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Preparação e estudo da reatividade de oxirano e aziridino acetatos visando a síntese de y-lactamas funcionalizadasBisol, Tula Beck 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-graduação em Química, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:58:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290257.pdf: 3957996 bytes, checksum: 414ed38650f5e07f28471b7990743d84 (MD5) / Desenvolveu-se um método simples e eficiente para a síntese diastereodivergente de .- lactamas ß,.-difuncionalizadas com configuração anti ou sin a partir de oxirano e aziridino acetatos. A etapa inicial envolveu a preparação de anti .-azido-ß-hidróxi ésteres pela azidólise de alquil e aril oxirano acetatos. Utilizando uma abordagem diastereodivergente, sin .-azido-ß-hidróxi ésteres foram obtidos pela bromólise dos oxirano acetatos seguida de substituição com azoteto. As condições reacionais foram otimizadas e os produtos de abertura foram obtidos com excelentes regio- e diastereosseletividades. A ciclização redutiva dos anti e sin .-azido-ß-hidróxi ésteres via hidrogenação catalítica sob condições brandas, levou às ß-hidróxi .-lactamas em ótimos rendimentos. Também se estudou o efeito de grupos volumosos ligados ao carbono C-ß sobre as reações de ciclização redutiva. Da mesma forma, a azidólise regio- e diastereosseletiva de anti e sin aziridino acetatos (preparados a partir dos .-azido-ß-hidróxi ésteres) seguida de ciclização redutiva dos anti e sin ß-amino-.-azido ésteres levou às ß-amino .-lactamas em ótimos rendimentos. Ampliou-se o método para a síntese assimétrica da (4R,5S)-5-fenil-4-hidroxipirrolidin-2-ona a partir do respectivo oxirano acetato quiral. As principais características deste método são o uso de reagentes simples, condições brandas e alta eficiência química.
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Identificação de melanina em cepas clínicas e ambientais de Burkholderia pseudomallei e atividade in vitro do farnesol como inibidor de β-lactamasesValente, Lívia Gurgel do Amaral January 2012 (has links)
VALENTE, Livia Gurgel do Amaral. Identificação de melanina em cepas clínicas e ambientes de Burkholderia pseudomallei e atividade in vitro do farnesol como inibidor de ß-lactamases. 2012. 81 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-08-12T16:03:59Z
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Previous issue date: 2012 / Burkholderia pseudomallei é um bacilo Gram-negativo causador da melioidose uma doença infecciosa severa e geralmente fatal, a qual pode ser adquirida através da inoculação, inalação e ingestão do microrganismo que se encontra distribuído no ambiente. No Brasil a melioidose é considerada uma doença emergente descrita pela primeira vez em 2003 no Nordeste brasileiro O presente estudo consistiu em identificar o gene hppD que codifica a produção de um precursor importante na síntese de melanina e avaliar fenotipicamente a produção do pigmento em cepas de B pseudomallei através de meios contendo substratos fenólicos. Aliado ao estudo foi realizada a comparação do perfil de sensibilidade e curva de morte entre cepas melanizadas e não melanizada ante ao imipenem além da avaliação da possível ação do sesquiterpeno farnesol como um inibidor de β-lactamases Os isolados utilizados no estudo pertencem ao Laboratório de Patógenos Reemergentes e Emergentes-LAPERE UFC Para o cumprimento da metodologia as cepas foram recuperadas do estoque realizado a extração de DNA e a identificação do gene hppD através de reação de PCR A expressão fenotípica de melanina foi avaliada através de subcultivos em meio Brain Heart infusion (BHI) acrescido de ácido caféico. O teste de sensibilidade com cepas melanizadas e não melanizadas foi realizado utilizando-se o teste de microdiluição em caldo padronizado pelo CLSI segundo documento M07-A8 A curva de morte foi realizada a partir da incubação do inóculo com imipenem no intervalo de 0,125 µg/ mL a 0,5 µg/ mL por 1 e 2 horas, seguida da contagem das colônias A avaliação do farnesol como um possível inibidor de β-lactamases foi realizada através da combinação in vitro do farnesol com antibióticos β-lactâmicos (amoxicilina ampicilina oxacilina imipenem amoxicilina-ácido clavulânico utilizando-se o teste de microdiluição em caldo. O gene hppD foi detectado em todas as cepas de B pseudomallei testadas além da produção de pigmento em meios contendo substratos fenólicos Em relação ao perfil de sensibilidade as cepas não melanizadas e melanizadas apresentaram o mesmo valor de CIM porém as cepas melanizadas demonstraram maior capacidade de sobrevivência quando em contato com a droga do que as cepas não melanizadas. Em relação ao farnesol todas as cepas testadas foram inibidas por este composto com CIM variando de 75 a 150µM Dentre as combinações dos β-lactâmicos testadas com farnesol, todas as drogas apresentaram redução estatisticamente significativa: amoxicilina (p=0,0001) amoxicilina-ácido clavulânico (p=0,0005), ampicilina (p=0,0026), oxacilina (p=0,0001) e imipenem (p=0,0105). Por fim as combinações com amicacina e gentamicina não apresentaram redução estatisticamente significativa pois os aminoglicosídeos praticamente repetiram seus valores quando combinados com farnesol Esse estudo abre perspectivas acerca de um novo fator de virulência melanina ainda não descrita para B pseudomallei, além do sesquiterpeno farnesol como um possível inibidor de β-latamases nessa espécie.
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Adição de nucleofilos de carbono a ions N-aciliminio substituidosMaldaner, Adriano Otavio 26 July 2018 (has links)
Orientador: Ronaldo Aloise Pilli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-26T09:49:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Doutorado
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Análise química, microscópica e microbiológica de poli-éter-éter-cetona (PEEK) funcionalizado para incorporação de antibiofilmes orgânicosDumes Montero, Juan Felipe January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / (Poli-éter-éter-cetona) PEEK representa atualmente uma alternativa para implantes ortopédicos devido à sua biocompatibilidade e baixo módulo de elasticidade quando comparado ao titânio. PEEK tem mostrado ser muito atraente para a incorporação de compostos, graças ao processo de sulfonação que promove um balanço entre as propriedades mecânicas e estabilidade termo-oxidativa com uma alta probalidade para geração de novos materiais com excelentes propriedades químico-mecânicas. O objetivo deste trabalho foi de funcionalizar o PEEK, a fim de incorporar novos compostos anti-biofilme derivados de lactamas. Grânulos de PEEK foram funcionalizadas por tratamento com ácido sulfúrico e, em seguida, dissolvidos em solução de dimetilsulfóxido. Após a funcionalização, antibiofilme à base de lactama foi adicionado à solução de poli(éter-éter-cetona) sulfonado (SPEEK). Uma técnica de revestimento por imersão foi utilizada para sintetizar um filme fino sobre um substrato à base de vidro. O grau de sulfonação (DS) e a incorporação de lactama no SPEEK foram determinados por espectroscopia de infravermelho com transformada de fourier (FTIR), ressonância magnética nuclear (RMN), análise termogravimétrica (TGA), e microscopia electrônica de varredura (SEM-EDS). Em seguida, foi avaliada a eficácia do tratamento do antibiofilme incorporado ao polímero através da medida de formação de biofilmes pela bacteria Streptococcus mutans sobre os materiais funcionalizados. Foi determinado grau de sulfonação (DS) de 65%, enquanto que as curvas TGA e FTIR confirmaram a presença de SO3H e lactamas na estrutura de SPEEK. A densidade do biofilme na superfície de SPEEK contendo lactamas foi menor do que no SPEEK livre de lactama, indicando que a atividade desses compostos antibiofilme foi mantida após incorporação no SPEEK.<br> / Abstract : PEEK is currently presented as an alternative for orthopedic implants due to its biocompatibility and low modulus compared to titanium. PEEK has been shown to be very attractive for incorporating compounds thanks to the sulphonation process, which promotes a balance between the mechanical properties and thermo-oxidative stability. The objective of this study was to functionalize the poly (ether-ether-ketone) (PEEK) in order to incorporate new anti-biofilm compounds, lactam derivatives. PEEK samples were functionalized by treatment with sulfuric acid and then dissolved in dimethylsulfoxide solution resulting in SPEEK. After functionalization, lactam-based antibiofilm compounds were added to the sulphonated poly (ether ether ketone) SPEEK to produce a thin film coating a glass-based substrate. The degree of sulphonation (DS) and the incorporation of anti-biofilm compounds (lactams) in SPEEK were determined by Infrared Fourier Transform Spectroscopy (FTIR), Nuclear Magnetic Resonance (NMR), Thermogravimetric Analysis (TGA) and Electron Microscopy Scanning (SEM-EDS). Then, the effectiveness of the treatment applied to antiobiofilm polymer was evaluated biofilm formation capacity of Streptococcus mutans on the SPEEK functionalized. The characterization indicated a high DS of 65%, while the TGA curves confirmed the presence of SO3H in SPEEK and lactam structure. The biofilm density on SPEEK containing lactam was lower than SPEEK without lactam, indicating that the activity of these compounds was maintained antibiofilm after incorporation into SPEEK.
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Lactamas e nanopartículas de prata como potenciais agentes antibiofilme e antimicrobianosPereira Neto, Armando Rodrigues Lopes January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:17:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / As doenças periodontal e peri-implantar são processos infecciosos, dependente da patogenicidade dos microrganimos responsáveis. A utilização de antibióticos tem sido frequente, associada terapias convencionais, para o combate dessas infecções, contudo seu uso indiscriminado tem gerado o aparecimento deresistência bacteriana. Como alternativa, compostos que inibem mecanismos regulatórios das bactérias veem sendo testados, tendo como alvo a inibição da virulência sem interferir com a viabilidade bacteriana.Dentro desta nova classe de antimicrobianos não convencionais destacam-se os compostos que atuam na inibição do biofilme bacteriano. Assim, o objetivo deste estudo é analisar a capacidade antibiofilme de três lactamas, derivadas de furanonas cuja a atividade contra o biofilme bacteriano e reconhecida, e de nanopartículas de prata, utilizadas em concentrações subinibitórias,na a formação de biofilmes deEnterococcus faecalissobre um material polimérico implantável. A atividade de três lactamas sintéticas, U 21-1, U 21-2 e U 27-2, foi avaliadasobre discos de PLGA-HA. e comparadas com as de concentrações subinibitórias de nanopartículas de prata (NpAg). Ensaios de inibição de aderência e formação de biofilme e observação ao MEV foram escolhidos para quantificar e qualificar a formação de biofilme de E.faecalis.A viabilidadede células cultivadas sobre o polímero foi acessada através de ensaios colorimétricos e confirmada pelo ensaio Live/Dead e a adesão das células foi caracterizada por microscopia confocal. Todos os compostos apresentaram taxas de redução de biofilme superiores à 99%, o que foi comprovado com as imagens obtidas pelo MEV. Nas CIM, os índices de viabilidade celular de todos os compostos foi superior ao preconizado para aprovação para uso clínico, tendo as lactamas apresentado resultados superiores aos das NpAg. Os resultados aqui apresentados indicam que lactamas e nanopartículas de prata apresentam excelente potencial para utilização no tratamento da doença periodontal e se associados ao PLGA-HA podem ser utilizadas na prevenção de peri-implantites. <br> / Abstract : Periodontal and peri-implant diseases are infection pathologies related to the pathogenicity of the microrganisms involved. The use of antibiotics has been frequently associated with conventional therapies for the combat these infections, however the widespread use of these antimicrobial compounds has led to the emergence of bacterial resistance. Alternatively, compounds that inhibit bacterial regulatory mechanismscontrolling virulence,havebeentested in the view of developing a new generation of antimicrobial drugstargeting inhibition of virulence without interfering with bacterial viability.Within this new class of antimicrobials some of the most promising are those interfering with bacterial biofilms.Here we analysed the effects of three novel synthetic lactams, derived from furanones whose antibiofilm activities are recognized, and of subinibitory concentrations of silver nanoparticles (AgNPs), on biofilms of Enterococcus faecalisformed over an Implantable polymeric material. The behavior of human cells cultured over this biomaterial in the presence of those compounds was also accessed, in view of developing functionalized implantable devices. Inhibition assays of adhesion and biofilm formation and SEM observation were used to quantify and qualify the biofilm formation of E. faecalis. Viability of cells cultured on the surface of this polymer was accessed via colorimetric assays and cell adhesion was characterized by confocal microscopy. All compounds showed biofilm inhibition rates higher than 99%, as acessed by CFU contings and in agreement with images obtained by SEM. At the CIM, human cells viability indexes of all compounds were higher than those recommended for approval in clinical use, with lactams showing better results than AgNPs. Results presented here indicate that lactams and silver nanoparticles have excellent potential for use in the treatment of periodontal disease and inassociation with PLGA-HA can be used in the prevention of peri-implantitis.
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Estudio teórico de la estructura electrónica y de los mecanismos de tautomería lactama-lactima en bilinas de fitocromoMatute Morales, Ricardo January 2010 (has links)
No description available.
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Distribuição dos SCCmec tipos I, II, III e IV em Staphylococcus aureus meticilina-resistente isolados de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto AlegreReiter, Keli Cristine January 2009 (has links)
Staphylococcus aureus resistente a meticilina (methicillin-resistant Staphylococcus aureus - MRSA) é um patógeno frequentemente hospitalar encontrado em diversos locais do mundo, e vem sendo encarado como uma nova ameaça que parte da comunidade. O fenótipo clássico do MRSA é devido à produção de uma proteína ligante de penicilina modificada (PBP-2a), codificada pelo gene mecA. Esse gene, por sua vez, é carreado em um elemento genético móvel chamado staphylococcal cassette chromosome (SCCmec). Além da resistência aos antibióticos β-lactâmicos, esse elemento contém outros determinantes de resistência que contribuem para caracterizar diferentes tipos de SCCmec. Outras características para a classificação do elemento SCCmec em seus diferentes tipos são seus dois complexos essenciais, mec e ccr, o que resulta na identificação de sete SCCmec distintos: I a VII, cada tipo com suas peculiaridades. Recentemente um novo tipo está sendo proposto (tipo VIII), que surgiu a partir de recombinação homóloga e ainda está em estudo. Por mais de 40 anos após o início do seu reconhecimento, infecções por MRSA foram confinadas a pacientes que tiveram extensivo contato com o sistema hospitalar de saúde. Entretanto, a epidemiologia do S. aureus está mudando e infecções em pacientes que tiveram pouco ou nenhum contato com o sistema hospitalar de saúde nos últimos anos já foram intensamente descritas. Recentemente, estes organismos emergiram como a maior causa de infecções adquiridas da comunidade, gerando a classificação atualmente aceita para MRSA: MRSA adquirido no hospital (healthcare-acquired MRSA - HA-MRSA) e adquirido na comunidade (communityacquired MRSA - CA-MRSA). Além de diferenças circunstanciais, grandes diferenças genotípicas existem entre esses dois grupos de MRSA, o que tem determinado grande número de estudos relacionados com a epidemiologia de MRSA através da tipagem do SCCmec. Neste estudo, foi determinada a prevalência do gene mecA bem como a distribuição dos tipos de SCCmec mais comuns e extensivamente estudados (I, II, III e IV) em um total de 365 HAMRSA, durante 2007-2008. Os resultados foram interpretados em conjunto com o perfil de susceptibilidade a diversos antibióticos. O gene mecA foi encontrado em 148 (40,5%) isolados e 68,5% destes pertenciam ao SCCmec tipo III, 21,2% ao tipo I e 1,4% aos tipos I e III simultaneamente. Não foram encontrados SCCmec tipos II e IV neste estudo e em 8,9% dos isolados de MRSA a tipagem não foi possível (SCCmec atípico). Os isolados com SCCmec tipo III foram mais resistentes aos antibióticos não-β-lactâmicos quando comparado ao SCCmec tipo I, e esta diferença foi estatisticamente significativa para três antimicrobianos: sulfametoxazoltrimetoprim (p<0,001), doxiciclina (p<0,001) e rifampicina (p<0,001). Enfim, este estudo demonstrou que o tipo III, que é um cassete de multiresistência, é o tipo de SCCmec mais prevalente entre pacientes hospitalizados neste hospital e que é possível determinar a resistência esperada aos antimicrobianos de acordo com o tipo de SCCmec encontrado. O fato de que o tipo IV não foi encontrado no nosso estudo pode indicar a ausência de CA-MRSA em pacientes hospitalizados no nosso hospital.
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Caracterização molecular de Klebsiella pneumoniae multirresistentes produtoras de carbapenemase do tipo KPC isoladas em diferentes regiões do BrasilPereira, Polyana Silva January 2012 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-10-03T12:11:26Z
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Klebsiella pneumoniae é um patógeno Gram-negativo da família Enterobacteriaceae, frequentemente
associado às infecções. Isolados clínicos de K. pneumoniae usualmente apresentam resistência a classe
dos beta-lactâmicos, devido a produção de carbapenemase do tipo KPC. Além da resistência a todos
os beta-lactâmicos disponíveis, a KPC possui alta capacidade de disseminação, pois tem sido descrita
em plasmídios associados à transposons (Tn4401). Foi descrita inicialmente nos EUA, e atualmente se
tornou uma ameaça global. A sua primeira descrição no Brasil ocorreu em 2006 e desde então sua
incidência tem crescido significativamente. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar o
polimorfismo genético, determinar o perfil de resistência a antimicrobianos, identificar o plasmídio
carreador e a região flanqueadora do gene blaKPC de 165 amostras de K.pneumoniae produtoras de
KPC provenientes de doze estados Brasileiros (AL, AM, CE, DF, ES, GO, MG, MA, PE, PI, RJ e SC)
no período de 2006 a 2010. A confirmação da produção de KPC e identificação da variante alélica
foram realizadas por PCR e sequenciamento. A susceptibilidade aos antimicrobianos foi determinada
através de difusão em ágar (CLSI, 2011) e determinação da CIM por Etest® (ANVISA N°1/2010).
PFGE e MLST foram utilizados para a análise epidemiológica. Avaliação da região flanqueadora do
gene blaKPC foi realizada através de PCR para detecção do Tn4401. A identificação do plasmídio
carreador do gene blaKPC foi realizada através de extração plasmidial (Kado e Liu, 1981) e
hibridização (Sambrook e Russel, 2001). As amostras foram recuperadas principalmente a partir de
sangue (39%) e urina (37%), e todas as cepas produziram KPC-2. Foi observada resistência a
ciprofloxacina (95,7%), sulfametoxazol/trimetoprima (84,2%), amicacina (34%) e gentamicina (57%),
fosfomicina (7,8%), polimixina B (11%) e tigeciclina (38%). A maioria das cepas se mostrou
multirresistente, sendo três resistentes a todas as classes de antimicrobianos testadas. Através de
PFGE, encontramos 28 grupos clonais, sendo três mais prevalentes: grupo A (40,6%- ES, RJ, SC e
CE); grupo C (23% - CE, DF, MG, GO, PE e RJ); grupo Q (9,7%- AL, ES, DF e PI). Através de
MLST, também se observou 28 clones, mostrando boa correlação. Os grupos clonais A/KpRj, C e Q
foram designados por MLST como ST437, ST11 e ST340 respectivamente. Através de análise
filogenética, observamos três complexos clonais entre nossas amostras: CC11 (ST11, ST340, ST437,
ST757, ST855), CC16-17 e CC758-840. O CC11 apresenta grande importância epidemiológica, pois
inclui dois STs que têm desempenhado papel de destaque em relação à disseminação do gene blaKPC:
ST258 e ST11 (encontrado em nosso trabalho). O gene blaKPC-2 foi encontrado associado ao Tn4401,
isoforma “a” em todas as amostras, e associado à plasmídios em 95,3% das amostras. Desses
plasmídios, 92% eram de 40kb (IncN) e 8% de 55kb (IncL/M). Dessa forma, acreditamos que em
nosso país esteja ocorrendo a disseminação do gene blaKPC tanto devido a dispersão de um mesmo
plasmídio de aproximadamente 40kb do grupo de IncN entre cepas de diferentes STs, como também a
disseminação de um mesmo complexo clonal (CC11), onde os clones A-KpRJ/ST437 e C/ST11 tem
desempenhado importante. / Klebsiella pneumoniae is a Gram-negative pathogen belonging to Enterobacteriaceae family, often
associated with infections. Clinical isolates of K. pneumoniae usually show resistance to beta-lactams,
due to production of KPC-type carbapenemase. In addition to resistance to all beta-lactams available,
this carbapenamase has high capacity to spread, since it has been described in plasmids associated
with transposons (Tn4401). KPC was first described in the U.S., and nowadays is considered a global
threat. The first description of KPC in Brazil occurred in 2006 and since then its incidence has greatly
increased. Thus, the objective of this study was to analyze the genetic polymorphism, determine the
antimicrobial resistance profile, and identify the carrier plasmid and the flanking region of the blaKPC
gene of 165 KPC-producing K.pneumoniae from twelve Brazilian states (AL, AM, CE, DF, ES, GO,
MG, MA, PE, PI, RJ and SC) in the period of years 2006 to 2010. Confirmation of KPC production
and identification of the allele variant were performed by PCR and sequencing. The antimicrobial
susceptibility was determined by agar diffusion (CLSI, 2011) and MIC determination by Etest®
(ANVISA 1/ 2010). PFGE and MLST were used for epidemiological analysis. Evaluation of flanking
region surrounding the blaKPC gene was performed by PCR for the detection of Tn4401. The
identification of the plasmid carrying the blaKPC gene was performed by plasmid extraction (Kado and
Liu, 1981) and hybridization (Sambrook and Russell, 2001). The isolates were mainly recovered from
blood (39%) and urine (37%), and all strains produced KPC-2. Resistance was observed to
ciprofloxacin (95,7%), sulfamethoxazole/trimethoprim (84.2%), amikacin (34%), gentamicin
(57%), fosfomycin (7.8%), polymyxin B (11%) and tigecycline (38%). Most of the strains showed
multidrug resistant pattern, and three of them were resistant to all classes of antimicrobials tested. By
PFGE, we found 28 clonal groups, three being the most prevalent: group A (40.6% - ES, RJ, SC and
EC), group C (23% - CE, DF, MG, GO, RJ and EP); group Q (9.7% - AL, ES, DF and PI). By MLST,
we also found 28 profiles, showing good consistency between these two methodologies. The clonal
group A/KpRj, C and Q were designated by MLST as ST437, ST11 and ST340 respectively.
Phylogenetic analysis showed three clonal complexes: CC11 (ST11, ST340, ST437, ST757, ST855),
CC16-17 and CC758-840. The CC11 has great epidemiological importance, because it includes two
STs that have been playing a prominent role in the spread of the blaKPC gene: ST258 and ST11 (found
in our work). The blaKPC-2 gene was found associated with Tn4401, isoform "a" in all samples, and
associated with plasmids in 95.3% of them. Of these plasmids, 92% had 40kb belonging to the IncN
group and 8% had 55kb (IncL/M). Thus, we believe that our country is experiencing the spread of the
gene blaKPC both associated with the dispersion of a single plasmid of approximately 40kb of the IncN
group among strains of different STs, but also by the spread of the same clonal complex (CC11),
where the clones A-KpRJ/ST437 and C/ST11 has played an important role.
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Distribuição dos SCCmec tipos I, II, III e IV em Staphylococcus aureus meticilina-resistente isolados de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto AlegreReiter, Keli Cristine January 2009 (has links)
Staphylococcus aureus resistente a meticilina (methicillin-resistant Staphylococcus aureus - MRSA) é um patógeno frequentemente hospitalar encontrado em diversos locais do mundo, e vem sendo encarado como uma nova ameaça que parte da comunidade. O fenótipo clássico do MRSA é devido à produção de uma proteína ligante de penicilina modificada (PBP-2a), codificada pelo gene mecA. Esse gene, por sua vez, é carreado em um elemento genético móvel chamado staphylococcal cassette chromosome (SCCmec). Além da resistência aos antibióticos β-lactâmicos, esse elemento contém outros determinantes de resistência que contribuem para caracterizar diferentes tipos de SCCmec. Outras características para a classificação do elemento SCCmec em seus diferentes tipos são seus dois complexos essenciais, mec e ccr, o que resulta na identificação de sete SCCmec distintos: I a VII, cada tipo com suas peculiaridades. Recentemente um novo tipo está sendo proposto (tipo VIII), que surgiu a partir de recombinação homóloga e ainda está em estudo. Por mais de 40 anos após o início do seu reconhecimento, infecções por MRSA foram confinadas a pacientes que tiveram extensivo contato com o sistema hospitalar de saúde. Entretanto, a epidemiologia do S. aureus está mudando e infecções em pacientes que tiveram pouco ou nenhum contato com o sistema hospitalar de saúde nos últimos anos já foram intensamente descritas. Recentemente, estes organismos emergiram como a maior causa de infecções adquiridas da comunidade, gerando a classificação atualmente aceita para MRSA: MRSA adquirido no hospital (healthcare-acquired MRSA - HA-MRSA) e adquirido na comunidade (communityacquired MRSA - CA-MRSA). Além de diferenças circunstanciais, grandes diferenças genotípicas existem entre esses dois grupos de MRSA, o que tem determinado grande número de estudos relacionados com a epidemiologia de MRSA através da tipagem do SCCmec. Neste estudo, foi determinada a prevalência do gene mecA bem como a distribuição dos tipos de SCCmec mais comuns e extensivamente estudados (I, II, III e IV) em um total de 365 HAMRSA, durante 2007-2008. Os resultados foram interpretados em conjunto com o perfil de susceptibilidade a diversos antibióticos. O gene mecA foi encontrado em 148 (40,5%) isolados e 68,5% destes pertenciam ao SCCmec tipo III, 21,2% ao tipo I e 1,4% aos tipos I e III simultaneamente. Não foram encontrados SCCmec tipos II e IV neste estudo e em 8,9% dos isolados de MRSA a tipagem não foi possível (SCCmec atípico). Os isolados com SCCmec tipo III foram mais resistentes aos antibióticos não-β-lactâmicos quando comparado ao SCCmec tipo I, e esta diferença foi estatisticamente significativa para três antimicrobianos: sulfametoxazoltrimetoprim (p<0,001), doxiciclina (p<0,001) e rifampicina (p<0,001). Enfim, este estudo demonstrou que o tipo III, que é um cassete de multiresistência, é o tipo de SCCmec mais prevalente entre pacientes hospitalizados neste hospital e que é possível determinar a resistência esperada aos antimicrobianos de acordo com o tipo de SCCmec encontrado. O fato de que o tipo IV não foi encontrado no nosso estudo pode indicar a ausência de CA-MRSA em pacientes hospitalizados no nosso hospital.
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Distribuição dos SCCmec tipos I, II, III e IV em Staphylococcus aureus meticilina-resistente isolados de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto AlegreReiter, Keli Cristine January 2009 (has links)
Staphylococcus aureus resistente a meticilina (methicillin-resistant Staphylococcus aureus - MRSA) é um patógeno frequentemente hospitalar encontrado em diversos locais do mundo, e vem sendo encarado como uma nova ameaça que parte da comunidade. O fenótipo clássico do MRSA é devido à produção de uma proteína ligante de penicilina modificada (PBP-2a), codificada pelo gene mecA. Esse gene, por sua vez, é carreado em um elemento genético móvel chamado staphylococcal cassette chromosome (SCCmec). Além da resistência aos antibióticos β-lactâmicos, esse elemento contém outros determinantes de resistência que contribuem para caracterizar diferentes tipos de SCCmec. Outras características para a classificação do elemento SCCmec em seus diferentes tipos são seus dois complexos essenciais, mec e ccr, o que resulta na identificação de sete SCCmec distintos: I a VII, cada tipo com suas peculiaridades. Recentemente um novo tipo está sendo proposto (tipo VIII), que surgiu a partir de recombinação homóloga e ainda está em estudo. Por mais de 40 anos após o início do seu reconhecimento, infecções por MRSA foram confinadas a pacientes que tiveram extensivo contato com o sistema hospitalar de saúde. Entretanto, a epidemiologia do S. aureus está mudando e infecções em pacientes que tiveram pouco ou nenhum contato com o sistema hospitalar de saúde nos últimos anos já foram intensamente descritas. Recentemente, estes organismos emergiram como a maior causa de infecções adquiridas da comunidade, gerando a classificação atualmente aceita para MRSA: MRSA adquirido no hospital (healthcare-acquired MRSA - HA-MRSA) e adquirido na comunidade (communityacquired MRSA - CA-MRSA). Além de diferenças circunstanciais, grandes diferenças genotípicas existem entre esses dois grupos de MRSA, o que tem determinado grande número de estudos relacionados com a epidemiologia de MRSA através da tipagem do SCCmec. Neste estudo, foi determinada a prevalência do gene mecA bem como a distribuição dos tipos de SCCmec mais comuns e extensivamente estudados (I, II, III e IV) em um total de 365 HAMRSA, durante 2007-2008. Os resultados foram interpretados em conjunto com o perfil de susceptibilidade a diversos antibióticos. O gene mecA foi encontrado em 148 (40,5%) isolados e 68,5% destes pertenciam ao SCCmec tipo III, 21,2% ao tipo I e 1,4% aos tipos I e III simultaneamente. Não foram encontrados SCCmec tipos II e IV neste estudo e em 8,9% dos isolados de MRSA a tipagem não foi possível (SCCmec atípico). Os isolados com SCCmec tipo III foram mais resistentes aos antibióticos não-β-lactâmicos quando comparado ao SCCmec tipo I, e esta diferença foi estatisticamente significativa para três antimicrobianos: sulfametoxazoltrimetoprim (p<0,001), doxiciclina (p<0,001) e rifampicina (p<0,001). Enfim, este estudo demonstrou que o tipo III, que é um cassete de multiresistência, é o tipo de SCCmec mais prevalente entre pacientes hospitalizados neste hospital e que é possível determinar a resistência esperada aos antimicrobianos de acordo com o tipo de SCCmec encontrado. O fato de que o tipo IV não foi encontrado no nosso estudo pode indicar a ausência de CA-MRSA em pacientes hospitalizados no nosso hospital.
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