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A expressão da isoforma de calpastatina responsiva à ractopamina altera a maciez da carne, com implicações na eficiência de crescimento de suínos / The expression of calpastatina isoform responsive of ractopamine modifies meat tenderness, with implications on efficiency of swine growthLeonardo, Eric Franchi 15 April 2008 (has links)
O mercado consumidor está cada vez mais exigente com relação à qualidade dos produtos cárneos. A ractopamina exerce influência pronunciada sobre as variáveis de desempenho, aumentando, principalmente, o percentual de carne magra, por meio da redução da espessura de toucinho e aumento da área de olho de lombo. Porém estas modificações são acompanhadas de redução na qualidade da carne, alterando cor e principalmente maciez, pois a ractopamina atua na expressão de isoformas da calpastatina, inibidor do processo de amaciamento da carne. Sessenta animais (30 machos castrados e 30 fêmeas), sendo 30 Large White (LW) e 30 Duroc (DU) foram divididos aleatoriamente em grupos que receberam diferentes doses de ractopamina (RAC): 0 (controle), 10 ppm e 20 ppm na dieta. O fornecimento de RAC iniciou-se quando os animais atingiram 85,0 kg±6.5 de peso vivo e terminou quatro semanas depois com os animais pesando 115,0 kg±11,0. Após o abate, as carcaças foram resfriadas por 24 horas e as medições de pH e temperatura foram feitas 0, 3, 6, 9 e 24 horas. O músculo L. dorsi da meia carcaça direita foi separado para medição da área de olho do lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EG) e cor 24 horas. Amostras do mesmo músculo foram separadas para quantificação da expressão gênica relativa das três isoformas (Calp1 - 1xa; Calp2 - 1xb; Calp 3 - 1u) do gene da calpastatina e relacionadas com índice de fragmentação miofibrilar, medido 0, 3 e 5 dias pós-abate, e força de cisalhamento 1 e 5 dias pós-abate. Houve melhora na conversão alimentar para os animais tratados com RAC. Os animais LW apresentaram maior AOL do que os animais DU. Fêmeas e machos apresentaram diferença na AOL. A EG apresentou interação entre raça e sexo e ainda apresentou diferenças entre as doses de RAC e também quando comparadas com o controle. A carne dos animais DU apresentou valores superiores para a* e b*, e menor valor de pH final comparada as amostras de LW, gerando carne com coloração vermelha mais clara. Os resultados confirmam a produção de carne mais magra quando adicionado ractopamina na dieta, entretanto nestas raças puras a adição de RAC não influenciou na AOL. Em relação às isoformas, a Calp 1 e 3 foram expressas em quantidades muito acima da isoforma Calp 2, esta ultima apresentando esperada baixa expressão. Os animais DU apresentaram, tanto no dia 1 como no dia 5, uma menor força de cisalhamento em relação aos animais Large White e isto pode ser explicado pelo aumento da expressão da isoforma Calp1 nesses últimos, o mesmo ocorrendo quando houve o fornecimento da ractopamina. Os animais tratados com 10 e 20 ppm apresentaram uma maior força de cisalhamento, que coincidiu com aumento da expressão da isoforma Calp 1. O índice de fragmentação miofibrilar foi inferior para todos os tempos pós-abate para 20 ppm de ractopamina e para ou 0 e 5 dias pós-abate em animais DU. Houve alta correlação positiva entre nível de expressão da Calp1 e força de cisalhamento. Portanto a raça e a dose influenciaram na expressão relativa das isoformas de calpastatina, o que alterou a maciez da carne suína. / The consumer market is each more demanding time with relation to the meat quality products. Ractopamine exerts sharp influence on performance variable, increasing, meanly, percentage of lean meat, by reduction of fat thickness and increase of rib eye area. However these modifications are associate with reduction in meat quality, as color and meanly tenderness, therefore the ractopamine acts in the isoforms expression of calpastatina, inhibitor of muscular proteolysis process. Sixty animals (30 barrows and 30 gilts) being 30 Large White (LW) and 30 Duroc (DU) were randomly assigned to different doses of ractopamine (RAC): 0 (control), 10 ppm and 20 ppm in the diet. The animals were fed with RAC after 10 weeks of their arrival and 85.0 kg±6.5 of live weight and ended up 4 weeks later with animals at 115.0 kg±11.0. After slaughter, carcasses were cooled for 24h and pH and temperature measurements were 0, 3, 6, 9 and 24h after slaughter. The L. dorsi muscle was collected 24h PM from the right carcass side for rib eye area (REA), fat thickness (FT) and color measurements Samples of the same muscle had been separate for quantification of relative gene expression of three isoformas (Calp1 - 1xa; Calp2 - 1xb; Calp 3 - 1u) of calpastatin gene and related with myofibrillar fragmentation index, measured 0, 3 and 5 days after slaughter, and shear force 1 and 5 days after slaughter. Reaching an improvement of feed conversion on animals with RAC. LW animals had greater REA than DU breed. Sex condition influenced REA. FT presented interaction between breeds and sex condition and were different between RAC doses and also compared to the control diet. The DU meat presented superior values for a* and b*, and also lower ultimate pH value compared to LW, generating meat with reddish pink color. The results confirmed the production on leaner carcasses when RAC is added to diet. However, in those pure breeds doses of RAC did not modify REA. In relation isoforms, Calp 1 and 3 were express in amounts very high of Calp2 isoform, this last presenting waited low expression. Animals DU presented, on day 1 and day 5, a low shear in relation to animals Large White and this can be explained by the increase of the Calp1 isoform expression in these last ones, the same occur when ractopamina was supplied. Treated animals with 10 and 20 ppm presented a higher shear force, that coincided with increase of Calp1 isoform expression. The myofibrillar fragmentation index was low for all times after slaughter for 20 ppm of ractopamina and for 0 and 5 days after slaughter on animals DU. High positive correlation between level of Calp1 expression and shear force was founded. Therefore breed and dose influenced on relative expression of calpastatina isoforms, that modified swine meat tenderness.
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A expressão da isoforma de calpastatina responsiva à ractopamina altera a maciez da carne, com implicações na eficiência de crescimento de suínos / The expression of calpastatina isoform responsive of ractopamine modifies meat tenderness, with implications on efficiency of swine growthEric Franchi Leonardo 15 April 2008 (has links)
O mercado consumidor está cada vez mais exigente com relação à qualidade dos produtos cárneos. A ractopamina exerce influência pronunciada sobre as variáveis de desempenho, aumentando, principalmente, o percentual de carne magra, por meio da redução da espessura de toucinho e aumento da área de olho de lombo. Porém estas modificações são acompanhadas de redução na qualidade da carne, alterando cor e principalmente maciez, pois a ractopamina atua na expressão de isoformas da calpastatina, inibidor do processo de amaciamento da carne. Sessenta animais (30 machos castrados e 30 fêmeas), sendo 30 Large White (LW) e 30 Duroc (DU) foram divididos aleatoriamente em grupos que receberam diferentes doses de ractopamina (RAC): 0 (controle), 10 ppm e 20 ppm na dieta. O fornecimento de RAC iniciou-se quando os animais atingiram 85,0 kg±6.5 de peso vivo e terminou quatro semanas depois com os animais pesando 115,0 kg±11,0. Após o abate, as carcaças foram resfriadas por 24 horas e as medições de pH e temperatura foram feitas 0, 3, 6, 9 e 24 horas. O músculo L. dorsi da meia carcaça direita foi separado para medição da área de olho do lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EG) e cor 24 horas. Amostras do mesmo músculo foram separadas para quantificação da expressão gênica relativa das três isoformas (Calp1 - 1xa; Calp2 - 1xb; Calp 3 - 1u) do gene da calpastatina e relacionadas com índice de fragmentação miofibrilar, medido 0, 3 e 5 dias pós-abate, e força de cisalhamento 1 e 5 dias pós-abate. Houve melhora na conversão alimentar para os animais tratados com RAC. Os animais LW apresentaram maior AOL do que os animais DU. Fêmeas e machos apresentaram diferença na AOL. A EG apresentou interação entre raça e sexo e ainda apresentou diferenças entre as doses de RAC e também quando comparadas com o controle. A carne dos animais DU apresentou valores superiores para a* e b*, e menor valor de pH final comparada as amostras de LW, gerando carne com coloração vermelha mais clara. Os resultados confirmam a produção de carne mais magra quando adicionado ractopamina na dieta, entretanto nestas raças puras a adição de RAC não influenciou na AOL. Em relação às isoformas, a Calp 1 e 3 foram expressas em quantidades muito acima da isoforma Calp 2, esta ultima apresentando esperada baixa expressão. Os animais DU apresentaram, tanto no dia 1 como no dia 5, uma menor força de cisalhamento em relação aos animais Large White e isto pode ser explicado pelo aumento da expressão da isoforma Calp1 nesses últimos, o mesmo ocorrendo quando houve o fornecimento da ractopamina. Os animais tratados com 10 e 20 ppm apresentaram uma maior força de cisalhamento, que coincidiu com aumento da expressão da isoforma Calp 1. O índice de fragmentação miofibrilar foi inferior para todos os tempos pós-abate para 20 ppm de ractopamina e para ou 0 e 5 dias pós-abate em animais DU. Houve alta correlação positiva entre nível de expressão da Calp1 e força de cisalhamento. Portanto a raça e a dose influenciaram na expressão relativa das isoformas de calpastatina, o que alterou a maciez da carne suína. / The consumer market is each more demanding time with relation to the meat quality products. Ractopamine exerts sharp influence on performance variable, increasing, meanly, percentage of lean meat, by reduction of fat thickness and increase of rib eye area. However these modifications are associate with reduction in meat quality, as color and meanly tenderness, therefore the ractopamine acts in the isoforms expression of calpastatina, inhibitor of muscular proteolysis process. Sixty animals (30 barrows and 30 gilts) being 30 Large White (LW) and 30 Duroc (DU) were randomly assigned to different doses of ractopamine (RAC): 0 (control), 10 ppm and 20 ppm in the diet. The animals were fed with RAC after 10 weeks of their arrival and 85.0 kg±6.5 of live weight and ended up 4 weeks later with animals at 115.0 kg±11.0. After slaughter, carcasses were cooled for 24h and pH and temperature measurements were 0, 3, 6, 9 and 24h after slaughter. The L. dorsi muscle was collected 24h PM from the right carcass side for rib eye area (REA), fat thickness (FT) and color measurements Samples of the same muscle had been separate for quantification of relative gene expression of three isoformas (Calp1 - 1xa; Calp2 - 1xb; Calp 3 - 1u) of calpastatin gene and related with myofibrillar fragmentation index, measured 0, 3 and 5 days after slaughter, and shear force 1 and 5 days after slaughter. Reaching an improvement of feed conversion on animals with RAC. LW animals had greater REA than DU breed. Sex condition influenced REA. FT presented interaction between breeds and sex condition and were different between RAC doses and also compared to the control diet. The DU meat presented superior values for a* and b*, and also lower ultimate pH value compared to LW, generating meat with reddish pink color. The results confirmed the production on leaner carcasses when RAC is added to diet. However, in those pure breeds doses of RAC did not modify REA. In relation isoforms, Calp 1 and 3 were express in amounts very high of Calp2 isoform, this last presenting waited low expression. Animals DU presented, on day 1 and day 5, a low shear in relation to animals Large White and this can be explained by the increase of the Calp1 isoform expression in these last ones, the same occur when ractopamina was supplied. Treated animals with 10 and 20 ppm presented a higher shear force, that coincided with increase of Calp1 isoform expression. The myofibrillar fragmentation index was low for all times after slaughter for 20 ppm of ractopamina and for 0 and 5 days after slaughter on animals DU. High positive correlation between level of Calp1 expression and shear force was founded. Therefore breed and dose influenced on relative expression of calpastatina isoforms, that modified swine meat tenderness.
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Avaliação genética de características reprodutivas em suínos / Genetic evaluation in swine reproductive traitsPires, Aldrin Vieira 26 February 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Dados de suínos Duroc, Landrace e Large White foram utilizados para estimar componentes de (co)variância para tamanho de leitegada ao nascimento e ao desmame, peso de leitegada ao nascimento e aos 21 dias de idade e mortalidade do nascimento ao desmame, pelo método da máxima verossimilhança restrita (REML). O teste da razão de verossimilhança foi aplicado para se verificar qual o modelo mais adequado na avaliação genética animal: o modelo1, que continha o efeito genético direto; o 2, que continha os efeitos genéticos direto e materno; o 3, que continha o efeito direto e permanente de meio; e o 4, que incluía os efeitos direto, materno e permanente de meio. As estimativas de tendências genéticas dos efeitos genéticos direto e materno foram obtidas por meio da regressão das médias dos valores genéticos das características em função do ano de nascimento da porca. As herdabilidades direta e total apresentaram valores baixos a médios: 0,00 a 0,30 e 0,00 a 0,22, respectivamente, destacando a importância da seleção com base nas informações de parentes para o melhoramento genético destas características. A herdabilidade materna foi geralmente baixa: 0,00 a 0,17; e as correlações entre os efeitos genéticos aditivos direto e materno foram, de modo geral, altas e negativas, evidenciando antagonismo entre estes efeitos. As correlações genéticas entre as características de peso e tamanho de leitegada foram positivas. Já as correlações genéticas entre essas características e taxa de mortalidade tenderam a ser negativas. Esses resultados indicam que devem ser utilizados procedimentos multivariados para que tais correlações não sejam desprezadas. Constatou-se que a inclusão do efeito materno, efeito permanente de meio ou de ambos, tendeu a obter valores maiores de loge L. O teste da razão de verossimilhança indicou diferentes modelos para diferentes características e raças, sendo o modelo 4 o mais adequado para a maioria das características. As estimativas de tendência genética dos efeitos diretos mostraram que pouco ou praticamente nenhum progresso ocorreu nas características de leitegada, e houve até mesmo tendências genéticas negativas, evidenciando a dificuldade de se obter ganhos genéticos expressivos nas características reprodutivas, concordando com as baixas herdabilidades apresentadas pelas mesmas. As estimativas de tendência genética dos efeitos genéticos materno apresentaram-se, em geral, negativas, possivelmente em função das correlações genéticas negativas entre os efeitos genéticos aditivos direto e materno. / Data of Duroc, Landrace and Large White breeds were used to estimate (co)variance components for birth litter size and at weaning, birth litter weight and at 21 days of age and mortality, from birth to weaning, using restricted maximum likelihood methodology. The likelihood ratio test was applied to verify, for each breed and trait, which model was more adapted, the model 1, that contains the direct genetic effect, the model 2, that contains the direct and maternal genetic effects, the model 3, that contains the direct and permanent environmental effect, and the model 4, that includes the effects direct, maternal and permanent environmental. Genetic direct and maternal trends estimates were obtained by regressing genetic values averages on dam birth year. The direct and total heritabilities had small to medium values, .00 to .30 and .00 to .22, respectively, highlighting the importance of relatives information in the selection program for improving these traits. The maternal heritability was generally low, .00 to .17; and the correlations among the additive direct and maternal genetic effects were, in general, high and negative, evidencing antagonism among these effects. The genetic correlations among litter weigh and size traits were positive. The genetic correlations between those traits and mortality rate tended to be negative. These results indicate that should be used multivariate methodologies that do not despise such correlations. The inclusion of the genetic maternal effect, permanent environmental effect or both effects, tended to obtain larger values of ln L. The likelihood ratio test indicated different models for different traits and breeds, and the model 4 was more adapted for most of the traits. Genetic direct trends estimates showed no progress or very small progress for litter traits, and in some cases there were even negatives, indicating the difficulty to get high genetic gain in reproductive traits, in agreement with small heritabilities presented by them. Genetic maternal trends estimates were, in general, negatives, possibly in function of negatives genetics correlations among direct and maternal genetic additive effect.
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Cholesterolio kiekis skirtingų veislių kiaulių mėsoje / Cholesterol amount in the meat of different pig breedsPuskunigytė, Jolanta 13 May 2005 (has links)
The aim of work – to determine the amount of cholesterol in the meat of different pig breeds. The task of research: 1. To analyse the literature about the effect of cholesterol on the human organism and also the peculiarity of concentration in the humans and animals. 2. To determine the amount of cholesterol in the Lithuanian White, Large White, Landrace and Yorkshire meat. Methodology. The samples were used from four different pig breeds: Lithuanian White, Large White, Landrace and Yorkshire of boars (castrates) and gilts. 20 samples were taken from each breed: 10 samples of bears and 10 samples of gilts. Pigs were fattened up at the State Pig Breeding Station in Baisiogala. The amount of cholesterol in pork was determined by using R–Biopharm GmbH company’s „Cholesterin–Testkontroll–Lösung“cholesterol assay control solution made in Germany and in spectrophometrical way, also. Conclusions: 1. The biggest amount of cholesterol was determined in the meat of Yorkshire pigs – 54.3 mg/100g P<0.01 and the smallest amount of cholesterol was found in the meat of Large White pigs–51.0 mg/100 g P<0.01. 2. Almost in all pig breeds the bigger amount of cholesterol was found in the meat of boars 0.1 – 3.7 mg/100 g or 0.2-7 % P>0.05, except Landrace pig breed. 3. According to the data of dispersive analysis breed had more influence P<0.05 than sex P>0.05 on the amount of cholesterol, but however it was dependent on the individual features of animal most.
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Analyse des facteurs limitant les performances de reproduction des truies élevées sous un milieu tropical humideGourdine, Jean-Luc Bertrand 04 1900 (has links) (PDF)
Les régions tropicales sont caractérisées par des contraintes climatiques importantes pour la production porcine pouvant induire une diminution des performances des animaux et du revenu de l'éleveur. Lorsque la température dépasse 22°C, la truie allaitante se trouve en situation de stress thermique. Elle réduit alors son ingestion d'aliment, ce qui généralement a des conséquences négatives sur ses performances de lactation et ses performances ultérieures de reproduction. Cependant, la plupart des travaux disponibles ont été réalisés en milieu tempéré avec des conditions difficilement transposables à celles rencontrées en milieu tropical humide. Les objectifs du travail de thèse sont de déterminer et de caractériser les facteurs qui affectent les performances de lactation et de reproduction des truies élevées sous un climat tropical humide. Une attention particulière a été portée sur les effets du rang de portée, du type génétique et de leurs interactions respectives avec la saison. A partir des données climatiques mesurées à proximité de l'élevage, deux saisons ont été déterminées: une saison fraîche et une saison chaude. L'hygrométrie moyenne étant comparable (i.e., environ 83%) d'une saison à l'autre, les deux saisons sont discriminées principalement par le niveau de température ambiante (23,7°C en saison fraîche et 26,0°C en saison chaude). Dans notre étude, les performances des truies ont été mesurées pendant 5 années sur deux races "extrêmes", une race dite "conventionnelle", la truie Large White (LW), et la race locale caribéenne, la truie Créole (CR). A partir de la base de données constituée, nous avons dans un premier temps étudié les effets de la saison et du rang de portée sur les performances de lactation de 106 truies LW (301 lactations). Une 2ème expérience nous a permis de prendre en considération les effets du type génétique de la truie (30 CR et 41 LW sur un total de 179 lactations) sur les performances et le comportement alimentaire en lactation. Dans une 3ème expérience, les effets du climat tropical sur les performances de reproduction ont été étudié sur 255 truies LW (1 181 saillies). Enfin, une 4ème étude a porté sur les facteurs affectant la température rectale (TR) des truies en lactation (222 lactations de 43 CR et 42 LW). Les performances des truies en lactation sont plus faibles en saison chaude qu'en saison fraîche: la consommation d'aliment des truies et la croissance de la portée sont fortement réduites et le niveau de réserves corporelles mobilisées augmente en saison chaude. La TR des truies allaitantes est plus élevée en saison chaude qu'en saison fraîche (38,9 vs. 38,6°C) et plus faible chez les multipares que chez les primipares (38,7 vs. 38,9°C). La truie CR se caractérise par un plus faible poids et une plus grande adiposité (-70 kg et + 20 mm d'épaisseur de lard à la mise bas) que la LW. Elle consomme moins d'aliment que la LW (3,4 vs. 4,8 kg/j) en relation à sa faible vitesse d'ingestion (80 vs 150 g/min). Cela se traduit par une réduction de la taille des repas des CR (390 vs. 550 g/repas), alors que le nombre de repas est semblable entre types génétiques (9,0 repas/j). La baisse d'appétit en saison chaude est plus prononcée chez les truies LW multipares que chez les primipares (-1,0 vs. -0,4 kg/j) et chez les truies LW que chez les CR (-1,0 vs. -0,5 kg/j). Les performances de reproduction mesurées après le sevrage des truies sont plus faibles en saison chaude, en particulier chez les primipares. L'intervalle sevrage-oestrus et l'intervalle sevrage saillie fécondante des truies augmentent en saison chaude, et le taux de conception est réduit pendant cette période de l'année. Les performances de reproduction des truies CR sont moins affectées par la saison, ce qui indique qu'elles pourraient mieux tolérer la chaleur. Ce résultat est conforté par une moindre augmentation de la TR en saison chaude chez les CR que les LW (+ 0,2 vs. +0,4°C). En conclusion, nos résultats contribuent de manière significative à la caractérisation des performances des truies élevées en milieu tropical humide. Dans nos conditions expérimentales, il existe une forte variabilité interindividuelle de la réponse des truies au stress thermique, dont une partie non négligeable semble être d'origine génétique (résultats préliminaires). Il semble y avoir beaucoup à espérer de programmes de sélection intégrant des critères d'adaptation aux températures élevées pour l'amélioration de la production porcine en régions tropicales humides
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Efeito do desenvolvimento corporal da primeira inseminação até o primeiro desmame, no desempenho e descarte até o terceiro parto de fêmeas suínas Landace X large White / Effect of live weight development from first ai to first weaning on performance and culling until third farrowing of landrace x large white sowsLesskiu, Paulo Emílio January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a associação do desenvolvimento de peso corporal da 1º inseminação até o 1º desmame com o desempenho reprodutivo, produção de leitões e taxa de descartes até o 3º parto, em 196 primíparas Landrace x Large White, usando modelos de regressão logística. O peso corporal (PC) foi medido na inseminação artificial (IA), 24h após o 1º parto e no dia do desmame. Na 1º IA, primeiro parto e desmame o PC foram em média 140.4 kg, 170.8 kg e 163.7 kg, respectivamente. O intervalo desmame-estro (IDE), o número de leitões nascidos totais no primeiro, segundo e após três partos, e a taxa de descarte até terceiro parto foram, em média 5.7 dias, 12.5, 11.8 e 36.7 leitões nascidos, e 10.2%, respectivamente. O aumento de 10 kg no ganho de peso na primeira prenhes (OR = 0.63), no peso ao 1º parto (OR = 0.63), peso ao 1º desmame (OR = 0.69) e ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0,67) diminuiu a percentagem de primíparas com longo IDE. Os aumentos da duração da lactação e do número de leitões desmamados foram responsáveis pela, respectivamente, diminuição (OR = 0.79 por dia de lactação) e aumento (OR = 1.45 por leitão desmamado) do percentual de fêmeas com IDE longo. Primíparas com PC <159.5 kg a desmama apresentaram maior taxa de não-parto (TNP) em comparação com porcas com PC >170 kg (OR = 4.73). Porcas com <17.5 kg de ganho entre a 1º IA e o 1º desmame tiveram maior chance (OR = 4,88) de TNP do que fêmeas > 30 kg. Cada dia adicional de lactação diminuiu a TNP (OR = 0.77). As fêmeas com PC <139 kg na 1º IA apresentaram maior porcentagem de leitegadas pequenas no segundo parto (NT2P, OR = 2.00) e após três parições (OR = 3.28) em comparação com aquelas pesando ≥139 kg. Porcas com ganho de peso <25 kg durante a primeira prenhes apresentaram maior chance de NT2P (OR = 3.01), em comparação com porcas ganhando acima de 35 kg. A cada 10 kg de aumento no peso ao primeiro desmame e no ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0.71 e 0.73, respectivamente) diminuiu a taxa de descarte total, e por razões reprodutivas (OR = 0.57 e 0.61, respectivamente). A taxa de descarte até o 3º parto aumentou em porcas com menores leitegadas a primeira parição. Os resultados mostram que atingir um peso mínimo à 1º IA é importante, mas também deve ser considerado o ganho de peso corporal adequado até o primeiro desmame para melhor desempenho reprodutivo, produtividade, e retenção de matrizes no rebanho. / The aim of this study was to verify the association of sow body weight development until 1st weaning with the reproductive performance, piglet production and culling rate until 3rd farrowing in 196 Landrace x Large White primiparous sows using logistic regression models. Body weight (BW) was measured at artificial insemination (AI), 24h after farrowing and on the weaning day. At 1st AI, 1st farrowing and 1st weaning the BW was on average 140.4 kg, 170.8 kg and 163.7 kg, respectively. The weaning-to-estrus interval (WEI), the number of piglets born at 1st, 2nd and over three parities, and culling rate until 3rd farrowing were on average 5.7 days, 12.5, 11.8 and 36.7 piglets born, and 10.2%, respectively. Each 10kg increase in weight gain in 1st pregnancy (OR= 0.63), weight at 1st farrowing (OR= 0.63), weight at 1st weaning (OR= 0.69) or weight gain from 1st AI to 1st weaning (OR= 0.67) decreased the percentage of primiparous sows with long WEI. Increasing lactation length and increasing the number of weaned piglets were responsible for respectively decreasing (OR=0.79 per day of lactation) and increasing (OR= 1.45 per piglet weaned) the percentage of sows with long WEI. Sows with <159.5 kg at weaning had higher non-farrowing rate (NFR) compared to sows with >170 kg (OR = 4.73). Sows with <17.5 kg of gain from 1st AI to 1st weaning had higher odds (OR= 4.88) of NFR than sows gaining >30 kg. Each additional lactation day decreased the NFR (OR = 0.77). Females weighing < 139 kg at 1st AI had higher percentages of small number of total born in second parity (STB2, OR= 2.00) and over three parities (OR = 3.28) compared to those weighing ≥139 kg. Sows with weight gain at 1st pregnancy <25 kg had higher odds of STB2 (OR= 3.01) compared to sows gaining >35 kg. Each 10 kg of increase in weight at 1st weaning or in weight gain from 1st AI to 1st weaning decreased the total culling rate (OR= 0.71 and 0.73, respectively) and culling by reproductive reasons (OR= 0.57 and 0.61, respectively). Culling rate until 3rd farrowing was also increased in sows with smaller first litter size. The results show that not only to reach a minimum weight at 1st AI but also to have an adequate body weight gain until 1st weaning is important for the reproductive performance, productivity and retention of sows in the herd.
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Efeito do desenvolvimento corporal da primeira inseminação até o primeiro desmame, no desempenho e descarte até o terceiro parto de fêmeas suínas Landace X large White / Effect of live weight development from first ai to first weaning on performance and culling until third farrowing of landrace x large white sowsLesskiu, Paulo Emílio January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a associação do desenvolvimento de peso corporal da 1º inseminação até o 1º desmame com o desempenho reprodutivo, produção de leitões e taxa de descartes até o 3º parto, em 196 primíparas Landrace x Large White, usando modelos de regressão logística. O peso corporal (PC) foi medido na inseminação artificial (IA), 24h após o 1º parto e no dia do desmame. Na 1º IA, primeiro parto e desmame o PC foram em média 140.4 kg, 170.8 kg e 163.7 kg, respectivamente. O intervalo desmame-estro (IDE), o número de leitões nascidos totais no primeiro, segundo e após três partos, e a taxa de descarte até terceiro parto foram, em média 5.7 dias, 12.5, 11.8 e 36.7 leitões nascidos, e 10.2%, respectivamente. O aumento de 10 kg no ganho de peso na primeira prenhes (OR = 0.63), no peso ao 1º parto (OR = 0.63), peso ao 1º desmame (OR = 0.69) e ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0,67) diminuiu a percentagem de primíparas com longo IDE. Os aumentos da duração da lactação e do número de leitões desmamados foram responsáveis pela, respectivamente, diminuição (OR = 0.79 por dia de lactação) e aumento (OR = 1.45 por leitão desmamado) do percentual de fêmeas com IDE longo. Primíparas com PC <159.5 kg a desmama apresentaram maior taxa de não-parto (TNP) em comparação com porcas com PC >170 kg (OR = 4.73). Porcas com <17.5 kg de ganho entre a 1º IA e o 1º desmame tiveram maior chance (OR = 4,88) de TNP do que fêmeas > 30 kg. Cada dia adicional de lactação diminuiu a TNP (OR = 0.77). As fêmeas com PC <139 kg na 1º IA apresentaram maior porcentagem de leitegadas pequenas no segundo parto (NT2P, OR = 2.00) e após três parições (OR = 3.28) em comparação com aquelas pesando ≥139 kg. Porcas com ganho de peso <25 kg durante a primeira prenhes apresentaram maior chance de NT2P (OR = 3.01), em comparação com porcas ganhando acima de 35 kg. A cada 10 kg de aumento no peso ao primeiro desmame e no ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0.71 e 0.73, respectivamente) diminuiu a taxa de descarte total, e por razões reprodutivas (OR = 0.57 e 0.61, respectivamente). A taxa de descarte até o 3º parto aumentou em porcas com menores leitegadas a primeira parição. Os resultados mostram que atingir um peso mínimo à 1º IA é importante, mas também deve ser considerado o ganho de peso corporal adequado até o primeiro desmame para melhor desempenho reprodutivo, produtividade, e retenção de matrizes no rebanho. / The aim of this study was to verify the association of sow body weight development until 1st weaning with the reproductive performance, piglet production and culling rate until 3rd farrowing in 196 Landrace x Large White primiparous sows using logistic regression models. Body weight (BW) was measured at artificial insemination (AI), 24h after farrowing and on the weaning day. At 1st AI, 1st farrowing and 1st weaning the BW was on average 140.4 kg, 170.8 kg and 163.7 kg, respectively. The weaning-to-estrus interval (WEI), the number of piglets born at 1st, 2nd and over three parities, and culling rate until 3rd farrowing were on average 5.7 days, 12.5, 11.8 and 36.7 piglets born, and 10.2%, respectively. Each 10kg increase in weight gain in 1st pregnancy (OR= 0.63), weight at 1st farrowing (OR= 0.63), weight at 1st weaning (OR= 0.69) or weight gain from 1st AI to 1st weaning (OR= 0.67) decreased the percentage of primiparous sows with long WEI. Increasing lactation length and increasing the number of weaned piglets were responsible for respectively decreasing (OR=0.79 per day of lactation) and increasing (OR= 1.45 per piglet weaned) the percentage of sows with long WEI. Sows with <159.5 kg at weaning had higher non-farrowing rate (NFR) compared to sows with >170 kg (OR = 4.73). Sows with <17.5 kg of gain from 1st AI to 1st weaning had higher odds (OR= 4.88) of NFR than sows gaining >30 kg. Each additional lactation day decreased the NFR (OR = 0.77). Females weighing < 139 kg at 1st AI had higher percentages of small number of total born in second parity (STB2, OR= 2.00) and over three parities (OR = 3.28) compared to those weighing ≥139 kg. Sows with weight gain at 1st pregnancy <25 kg had higher odds of STB2 (OR= 3.01) compared to sows gaining >35 kg. Each 10 kg of increase in weight at 1st weaning or in weight gain from 1st AI to 1st weaning decreased the total culling rate (OR= 0.71 and 0.73, respectively) and culling by reproductive reasons (OR= 0.57 and 0.61, respectively). Culling rate until 3rd farrowing was also increased in sows with smaller first litter size. The results show that not only to reach a minimum weight at 1st AI but also to have an adequate body weight gain until 1st weaning is important for the reproductive performance, productivity and retention of sows in the herd.
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Efeito do desenvolvimento corporal da primeira inseminação até o primeiro desmame, no desempenho e descarte até o terceiro parto de fêmeas suínas Landace X large White / Effect of live weight development from first ai to first weaning on performance and culling until third farrowing of landrace x large white sowsLesskiu, Paulo Emílio January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a associação do desenvolvimento de peso corporal da 1º inseminação até o 1º desmame com o desempenho reprodutivo, produção de leitões e taxa de descartes até o 3º parto, em 196 primíparas Landrace x Large White, usando modelos de regressão logística. O peso corporal (PC) foi medido na inseminação artificial (IA), 24h após o 1º parto e no dia do desmame. Na 1º IA, primeiro parto e desmame o PC foram em média 140.4 kg, 170.8 kg e 163.7 kg, respectivamente. O intervalo desmame-estro (IDE), o número de leitões nascidos totais no primeiro, segundo e após três partos, e a taxa de descarte até terceiro parto foram, em média 5.7 dias, 12.5, 11.8 e 36.7 leitões nascidos, e 10.2%, respectivamente. O aumento de 10 kg no ganho de peso na primeira prenhes (OR = 0.63), no peso ao 1º parto (OR = 0.63), peso ao 1º desmame (OR = 0.69) e ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0,67) diminuiu a percentagem de primíparas com longo IDE. Os aumentos da duração da lactação e do número de leitões desmamados foram responsáveis pela, respectivamente, diminuição (OR = 0.79 por dia de lactação) e aumento (OR = 1.45 por leitão desmamado) do percentual de fêmeas com IDE longo. Primíparas com PC <159.5 kg a desmama apresentaram maior taxa de não-parto (TNP) em comparação com porcas com PC >170 kg (OR = 4.73). Porcas com <17.5 kg de ganho entre a 1º IA e o 1º desmame tiveram maior chance (OR = 4,88) de TNP do que fêmeas > 30 kg. Cada dia adicional de lactação diminuiu a TNP (OR = 0.77). As fêmeas com PC <139 kg na 1º IA apresentaram maior porcentagem de leitegadas pequenas no segundo parto (NT2P, OR = 2.00) e após três parições (OR = 3.28) em comparação com aquelas pesando ≥139 kg. Porcas com ganho de peso <25 kg durante a primeira prenhes apresentaram maior chance de NT2P (OR = 3.01), em comparação com porcas ganhando acima de 35 kg. A cada 10 kg de aumento no peso ao primeiro desmame e no ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0.71 e 0.73, respectivamente) diminuiu a taxa de descarte total, e por razões reprodutivas (OR = 0.57 e 0.61, respectivamente). A taxa de descarte até o 3º parto aumentou em porcas com menores leitegadas a primeira parição. Os resultados mostram que atingir um peso mínimo à 1º IA é importante, mas também deve ser considerado o ganho de peso corporal adequado até o primeiro desmame para melhor desempenho reprodutivo, produtividade, e retenção de matrizes no rebanho. / The aim of this study was to verify the association of sow body weight development until 1st weaning with the reproductive performance, piglet production and culling rate until 3rd farrowing in 196 Landrace x Large White primiparous sows using logistic regression models. Body weight (BW) was measured at artificial insemination (AI), 24h after farrowing and on the weaning day. At 1st AI, 1st farrowing and 1st weaning the BW was on average 140.4 kg, 170.8 kg and 163.7 kg, respectively. The weaning-to-estrus interval (WEI), the number of piglets born at 1st, 2nd and over three parities, and culling rate until 3rd farrowing were on average 5.7 days, 12.5, 11.8 and 36.7 piglets born, and 10.2%, respectively. Each 10kg increase in weight gain in 1st pregnancy (OR= 0.63), weight at 1st farrowing (OR= 0.63), weight at 1st weaning (OR= 0.69) or weight gain from 1st AI to 1st weaning (OR= 0.67) decreased the percentage of primiparous sows with long WEI. Increasing lactation length and increasing the number of weaned piglets were responsible for respectively decreasing (OR=0.79 per day of lactation) and increasing (OR= 1.45 per piglet weaned) the percentage of sows with long WEI. Sows with <159.5 kg at weaning had higher non-farrowing rate (NFR) compared to sows with >170 kg (OR = 4.73). Sows with <17.5 kg of gain from 1st AI to 1st weaning had higher odds (OR= 4.88) of NFR than sows gaining >30 kg. Each additional lactation day decreased the NFR (OR = 0.77). Females weighing < 139 kg at 1st AI had higher percentages of small number of total born in second parity (STB2, OR= 2.00) and over three parities (OR = 3.28) compared to those weighing ≥139 kg. Sows with weight gain at 1st pregnancy <25 kg had higher odds of STB2 (OR= 3.01) compared to sows gaining >35 kg. Each 10 kg of increase in weight at 1st weaning or in weight gain from 1st AI to 1st weaning decreased the total culling rate (OR= 0.71 and 0.73, respectively) and culling by reproductive reasons (OR= 0.57 and 0.61, respectively). Culling rate until 3rd farrowing was also increased in sows with smaller first litter size. The results show that not only to reach a minimum weight at 1st AI but also to have an adequate body weight gain until 1st weaning is important for the reproductive performance, productivity and retention of sows in the herd.
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