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Avaliação da concentração sérica da lectina ligante de manose na degeneração macular relacionada a idadePradella, Fernando Morandini January 2014 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Iara José de Messias-Reason / Co-orientadores : Prof. Dr. Renato Mitsunori Nisihara e Prof. Dr. Mario Teruo Sato / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 27/08/2014 / Inclui referências : f. 58-64 / Resumo: Introdução: A Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI) é a principal causa de cegueira no ocidente em pessoas acima de 65 anos de idade. Nos EUA, estima-se que mais de 8 milhões de pacientes tenham DMRI. A idade é o principal fator de risco e com o aumento da expectativa de vida, espera-se maior número de casos nos próximos anos. A atividade inflamatória na fisiopatologia da DMRI tem sido cada vez mais estudada e cresce em importância a cada dia, com vários mecanismos propostos, com especial atenção ao sistema complemento. Objetivos: Avaliação do papel da lectina ligante de manose (MBL) do sistema complemento em pacientes com DMRI. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 136 indivíduos (60 homens e 76 mulheres), com idade acima de 55 anos. Dentre eles, 68 eram portadores de DMRI e 68 eram controles. Esses foram pareados com os pacientes de acordo com idade, sexo, características étnicas, socioeconômicas e origem geográfica. A concentração sérica de MBL foi avaliada através do método TRIFMA. O estudo foi realizado no Centro da Visão do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e compreendeu: consulta oftalmológica completa (exame oftalmológico, tomografia de coerência óptica com protocolo específico); coleta de sangue, análise laboratorial e estatística. Resultados: As concentrações de MBL não mostraram diferenças significantes quanto a etnia, idade, sexo, IMC ou tabagismo entre grupos de pacientes e controles. A mediana da MBL para os casos foi de 608 ng/mL (30 - 3415ng/mL) e controles 739 ng/mL (30 - 6039 ng/mL); p = 0,4770. Comparando-se DMRI exsudativa com a forma seca, observou-se menor concentração de MBL na forma exsudativa (476 ng/mL) em relação a forma seca (893 ng/mL). Entretanto, esses resultados não mostraram diferença estatisticamente significante (p = 0,1011). Houve discreta diminuição, não significativa, dos níveis de MBL com o avanço da idade nos controles. Conclusões: Os resultados obtidos não demonstraram associação entre a concentração sérica de MBL e a DMRI ou com suas formas clinicas exsudativa e seca. Palavras-chave: Degeneração macular relacionada a idade. Sistema complemento. MBL. Marcadores inflamatórios. / Abstract: Introduction: Age Macular Degeneration (AMD) is the leading cause of blindness in the Western population over 65 years. In the U.S., more than 8 million patients have some degree of AMD. The major risk factor for AMD is the age and due to the increase in the global life expectancy, a higher number of cases are expected. The inflammatory activity in the pathophysiology of the disease has been studied for years, gaining importance in the recent years. Several mechanisms have been proposed with special attention paid to the complement system. Objectives: To evaluate the role of mannose-binding lectin (MBL) of complement system in AMD patients. Patients and Methods: A total of 136 subjects with age over 55 years were evaluated (68 patients with AMD and 68 controls). All subjects were followed up at the Vision Centre of the Hospital de Clínicas - Federal University of Paraná in Curitiba - Brazil. For all individuals complete ophthalmologic exams and optical coherence tomography using a specific protocol were performed. Blood samples were collected for MBL measurement. Results: There was no difference regarding ethnicity, age, gender, BMI or smoking habits between patients and controls. The median MBL levels for AMD patients was 608 ng /mL (30-3415 ng/mL -) and for the controls 739 ng/mL (30-6039 ng/mL), with no statistically significant difference (p= 0,4770). There was no difference either when comparing exudative with dry AMD, with median MBL of 476 ng/mL in the exudative form and 893 ng/mL in the dry form (p=0,1011). There was no difference between men and women regarding MBL serum levels and a not significant decrease in MBL levels was observed with aging in controls. Conclusions: There was no association between MBL serum levels and AMD or with the exudative and dry clinical forms of AMD. Keywords: Age macular degeneration, complement system, MBL, inflammatory markers.
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Purificação e caracterização bioquímica de lectinas ligantes de galactose isoladas de invertebrados marinhos / Purification and biochemical characterization of galactose-binding lectins isolated from marine invertebratesCarneiro, Rômulo Farias January 2017 (has links)
CARNEIRO, Rômulo Farias. Purificação e caracterização bioquímica de lectinas ligantes de galactose isoladas de invertebrados marinhos. 2017. 72 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia de Recursos Naturais) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Coordenação PPGBiotec (ppgbiotec@ufc.br) on 2017-06-01T12:00:34Z
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Previous issue date: 2017 / Lectins, which are found in all living organisms, are sugar-binding proteins that differ from immunoglobulins and glycoenzymes because they are not produced as an adaptive immune response, and they contain no site for the enzymatic modification of their ligands. Lectins have been studied for more than a century because of their ability to decipher glycocode. Excepting Crustacea (Arthropoda) and Bivalvia (Mollusca), marine invertebrates have been poorly studied compared to the distribution and presence of lectins. This work aimed to isolate lectins from groups of invertebrates with poorly studied, biochemically characterize such
lectins and to evaluate its effect on the formation of bacterial biofilms. Lectins were isolated from the sponge Aplysina lactuca (ALL), the eggs gastropod Aplysia dactylomela (ADEL) and the sea urchin Echinometra lucunter (ELEL). ALL is a dimer formed by two identical 16 kDa subunits linked by disulfide bonds with affinity for lactulose, lactose and mucins. Its primary structure is similar to the Axinella polypoides lectin and its secondary structure is formed mainly by β-sheet. ADEL is a high mannose glycoprotein formed by two identical 27 kDa subunits linked by disulfide bonds. Its primary structure showed similarity with other lectins obtained from aplysid eggs. The secondary structure of ADEL is rich in β-sheet and sensitive to the
presence of carbohydrates. ADEL showed affinity for several galactosides, especially for galacturonic acid (Ka = 1,5 x 107 M-1). The three-dimensional ADEL model reveals a new carbohydrate recognition domain. ELEL is a rhamnose binding lectin formed by two 11 kDa subunits linked by disulfide bonds. ELEL showed affinity for carbohydrates containing the same orientation in the hydroxyls of C-2 and C-4 as galactose. Its primary structure was similar to lectins found in eggs of sea urchins and fish. The three-dimensional ELEL structure model suggests the predominance of β-sheets in a β-sandwich domain. Ab initio calculations suggest the interaction of ELEL with a common receptor in tumor cells, Gb3. In addition, the three
lectins showed ability to agglutinate bacteria and / or inhibitory effect of the growth of bacterial biofilms. In conclusion, this work reveals that invertebrates represent an excellent source of new galactose binding lectins and presenting inhibitory effect in the bacterial growth and/or antibiofilm, so these new lectins may be useful as biotechnological tools in the near future. / Lectinas animais podem ser definidas como proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos de maneira específica, mas não participam do metabolismo dos mesmos e não pertencem a qualquer uma das principais classes de imunoglobulinas. As lectinas têm sido estudadas por mais de um século devido sua capacidade de decifrar o glicocódigo. Com exceção dos grupos Crustacea (Arthropoda) e Bivalvia (Mollusca), os invertebrados marinhos têm sido pouco estudados quanto à distribuição e presença de lectinas. Este trabalho objetivou isolar lectinas de grupos de invertebrados pouco estudados, caracterizar bioquimicamente as lectinas e avaliar seu efeito sobre a formação de biofilmes bacterianos. Lectinas foram isoladas da esponja Aplysina lactuca (ALL), de ovos do gastrópode Aplysia dactylomela (ADEL) e do
ouriço do mar Echinometra lucunter (ELEL). ALL é um dímero formado por duas subunidades idênticas de 16 kDa unidas por pontes dissulfeto com afinidade por lactulose, lactose e mucinas. Sua estrutura primária é semelhante à da lectina da esponja Axinella polypoides e sua estrutura secundária é formada principalmente de folhas β. ADEL é uma glicoproteína do tipo high mannose composta por duas subunidades idênticas de 27 kDa unidas por pontes dissulfeto. A estrutura primária apresentou similaridade com outras lectinas de ovos de aplisídeos. A estrutura secundária de ADEL é rica em folhas β e sensível a presença de carboidratos. ADEL apresentou afinidade para diversos galactosídeos, em especial para ácido galacturônico (Ka = 1,5 x 107 M-1). O modelo tridimensional de ADEL revela um novo domínio de reconhecimento
a carboidratos. ELEL é uma lectina ligante de ramnose formada por duas subunidades de 11kDa unidas por pontes dissulfeto, exibindo afinidade por carboidratos contendo a mesma orientação nas hidroxilas de C-2 e C-4 que a galactose. Sua estrutura primária foi semelhante a outras lectinas encontradas em ovos de ouriço e peixes. O modelo de estrutura tridimensional de ELEL sugere a predominância de folhas β em um domínio do tipo sanduíche β. Cálculos ab initio sugerem a interação de ELEL com um receptor comum em células tumorais, o Gb3. Ademais, as três lectinas apresentaram capacidade de aglutinar bactérias e/ou efeito inibitório do crescimento de biofilmes bacterianos. Em conclusão, este trabalho revela que invertebrados
marinhos representam excelente fonte de novas lectinas ligantes de galactose e com efeito antibiofilme, sendo assim estas novas lectinas podem ser ferramentas biotecnológicas úteis em um futuro próximo.
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Purificação, caracterização físico-química e biológica de SLA: uma nova lectina extraída de sementes de Swartzia laevicarpa Amshoff / Purification, physico-chemical and biological characterization of SLA: a new lectin extracted from seeds of Swartzia laevicarpa AmshoffSimões, Rafael da Conceição January 2013 (has links)
SIMÕES, R. C. Purificação, caracterização físico-química e biológica de SLA: uma nova lectina extraída de sementes de Swartzia laevicarpa Amshoff. 2013. 115 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-20T17:39:45Z
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Previous issue date: 2013 / Lectins are proteins of non-immune origin that have at least one specific and reversible carbohydrate binding domain without enzymatic action. These proteins are widely distributed in nature. Lectins isolated from legume seeds are among the most studied, have homology and are important markers of evolution within this plant family. There is little information about the lectins of the basal tribes of the subfamily Papilionoideae and new information is important to solidify your knowledge of the lectins of these tribes. This study aimed to purify a new lectin from Swartzia laevicarpa, to characterize its physical-chemical and mass spectrometry proprieties and test as its ability to cause inflammation and pain and their toxicity against Artemia sp. The lectin was purified by ammonium sulfate fractionation followed by ion exchange chromatography and molecular exclusion. Named SLA, the lectin shows the electrophoretic profile of a chain of 30 kDa and, unlike SLL presents subunits around 13 and 17 kDa. Has affinity for GalNAc and Gal derivatives, and presents thermodynamic binds characteristics of different for Gal and GalNAc. SLA caused inflammation in a model of paw edema of mice and hypernociception linked to inflammation. SLA also showed toxicity against stage II nauplii of Artemia sp. The lectin isolated and characterized in this work proves to be an interesting tool and corroborate the taxonomic placement of Swartzeae. SLA also demonstrate the biotechnological potential in the study of models from inflammation and pain. By mass spectrometry we found that SLA has at least two isoforms and provides glycoforms. It has approximately 250 amino acid residues and in this work were determined 179 of them. SLA showed similarity with lectins from other basal tribes as VML and SJA, corroborating the classification as Swartzieae Papilionoideae tribe and demonstrating the use of lectins as a taxonomic tool. / Lectinas são proteínas de origem não imune que possuem pelo menos um domínio de ligação específica e reversível a carboidratos, sem ação enzimática. Estas proteínas são amplamente distribuídas na natureza. As lectinas isoladas de sementes de leguminosas estão entre as mais estudadas e possuem homologia, sendo importantes marcadores moleculares da evolução dentro desta família vegetal. Existem poucas informações sobre as lectinas das tribos da base da subfamília Papilionoideae e novas informações são importantes para solidificar os conhecimentos sobre as lectinas dessas tribos. Este trabalho teve como objetivo purificar uma nova lectina de sementes de Swartzia laevicarpa, caracteriza-la físicoquimicamente e por espectrometria de massas e testa-la quanto a sua capacidade de causar inflamação e dor e quanto a sua toxidade contra náuplios de Artemia sp. A lectina foi purificada por fracionamento por sulfato de amônio seguido de cromatografia de troca iônica e exclusão molecular. Denominada de SLA, a lectina apresenta o perfil eletroforético de uma cadeia de 30 kDa e, diferente de SLL, apresenta subunidades por volta de 13 e 17 kDa. Possui afinidade por GalNAc e derivados de galactose, e apresenta características termodinâmicas de ligação diferente para Gal e GalNAc. A lectina em estudo causou inflamação em modelo de edema de pata de camundongos e hipernocicepção ligada a inflamação. SLA também apresentou toxicidade contra náuplios de fase II de Artemia sp. A lectina isolada e caracterizada nesse trabalho demonstra ser uma ferramenta taxonômica interessante para corroborar o posicionamento de Swartzeae além de demonstrar também um potencial biotecnológico no estudo de modelos de inflamação e dor. Através da espectrometria de massas foi possível verificar que SLA apresenta pelo menos duas isoformas e apresenta glicoformas. Possui aproximadamente 250 resíduos de aminoácidos e nesse trabalho foram determinados 179 deles. SLA apresentou similaridade com lectinas de outras tribos basais como VML e SJA, corroborando com a classificação de Swartzieae como tribo de Papilionoideae e demonstrando a utilização de lectinas como ferramenta taxonômica.
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Caracterização estrutural e atividade anti-inflamatória da lectina da alga marinha vermelha Bryothamnion triquetrum / Structural characterization and anti-inflammatory activity of the lectin from the red seaweed triquetrum BryothamnionFontenelle, Thais Pontes Carvalho January 2012 (has links)
FONTENELLE, T. P. C. Caracterização estrutural e atividade anti-inflamatória da lectina da alga marinha vermelha Bryothamnion triquetrum. 2012. 78 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T18:06:19Z
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Previous issue date: 2012 / The great biodiversity of seaweeds and their occurrence in almost all environments on the planet demonstrate the importance of such beings to ecosystems. One example is the extraction of potentially active biomolecules such as lectins, which are proteins that have been subject of research worldwide. This is due to its impressive ability to bind specifically to carbohydrates or substances containing them, providing an immense field of biological application. This work purpose was to produce lectin from the red seaweed Bryothamnion triquetrum (Lec), evaluate its secondary structure using spectroscopic techniques, and investigate their anti-inflammatory properties in mice. Initially, the lectin was purified by precipitation with ammonium sulfate (0-60) and ion exchange chromatography, and obtained the first peak (PI). This peak was selected by hemagglutination activity thus obtaining pure lectin from Bryothamnion triquetrum, verified by SDS-PAGE. The secondary structure of lectin was analyzed by circular dichroism spectroscopic techniques, against to pH extremes (4.0 to 11.0), and compared to the spectrum of its native structure, and fluorescence against different temperatures, ranging from 25° to 75°, each 10° interval. In biological activities assessment, groups of animals were subjected to pretreatment with the lectin (1.5 and 10mg/kg, ip) and indomethacin (10mg/kg) 30 min before the inflammatory stimulus. The anti-inflammatory activity in mice was evaluated through the assays of peritonitis induced by carrageenan - Cg (500 μg / cav) and paw edema induced by Cg (500 μg / paw), and dextran (500 μg / paw). Extremes of pH (4.0 and 11.0) did not alter the protein secondary structure. Fluorescence data (280nm and 295nm) also showed stability, and aromatic amino acids presence in their structure. Lectin inhibited cell migration in the induced peritonitis by Cg and induced paw edema by Cg and dextran. Thus, it is concluded that the lectin obtained from the Bryothamnion triquetrum DEAE PI shows stable structure related to pH and temperature variation. Regarding biological properties tested, the lectin showed anti-inflammatory effects in models used, and it can be considered a molecule with potential for further studies of inflammation. / A grande diversidade biológica das algas marinhas e sua ocorrência em praticamente todos os ambientes do planeta demonstram a importância desses seres para os ecossistemas. Um deles é a extração de biomoléculas potencialmente ativa como as lectinas, que são proteínas que têm sido alvo de pesquisas no mundo inteiro. Isso se deve à sua impressionante capacidade de ligar-se especificamente a carboidratos ou a substâncias que os contêm, propiciando um imenso campo de aplicação biológica. O objetivo deste trabalho foi produzir a lectina da alga marinha vermelha Bryothamnion triquetrum (Lec), avaliar sua estrutura secundária a partir de técnicas espectroscópicas e investigar as suas propriedades anti-inflamatórias em camundongos. Primeiramente a lectina foi purificada por precipitação com sulfato de amônio (0-60) e cromatografia de troca – iônica, sendo recolhido o primeiro pico (PI). Este pico foi selecionado através da atividade de hemaglutinação obtendo assim a lectina pura a partir de Bryothamnion triquetrum, verificada por SDS-PAGE. A lectina foi analisada quanto a sua estrutura secundária por técnicas espectroscópicas de dicroísmo circular, frente a extremos de pH (4,0 – 11,0) e comparada ao espectro da sua estrutura nativa, e fluorescência frente a diferentes temperaturas que variaram de 25° a 75° em intervalo de 10°. Na avaliação das atividades biológicas, grupos de animais foram submetidos ao pré-tratamento com a Lectina (1,5 e10mg/kg; i.p.) e indometacina (10mg/kg), 30 min antes do estímulo inflamatório. A atividade anti-inflamatória em camundongos foi avaliada através dos ensaios de peritonite induzida por carragenina - Cg (500 μg/cav) e de edema de pata induzidos por Cg (500 μg/pata); dextrano (500 μg/pata). Extremos do pH (4,0 e 11,0) não alterou a estrutura secundária da proteína. Os dados de fluorescência (280nm e 295nm), mostraram também uma estabilidade, além da presença de aminoácidos aromáticos na sua estrutura. A Lectina inibiu a migração celular na peritonite induzida por Cg e os edemas de pata induzidos por Cg e dextrano. Deste modo, conclui-se que a Lectina obtida do PI da DEAE de Bryothamnion triquetrum apresentou estrutura estável em relação a variação de pH e temperatura. Em relação às propriedades biológicas testadas, a Lectina apresentou efeitos anti-inflamatórios nos modelos empregados, podendo ser considerada uma molécula com potencial para estudos mais aprofundados de inflamação.
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Purificação e caracterização bioquímica e farmacológica das proteínas presentes no muco do zoantídeo Palythoa caribaeorum (Cnidaria, Anthozoa)Lucena de Vasconcelos, Taysa 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Palythoa caribaeorum é um cnidário colonial, abundante no litoral pernambucano.
Durante a maré baixa produz um muco que protege contra a dessecação. Embora
seja conhecida a composição básica deste muco, nenhuma proteína até hoje foi
isolada e caracterizada. Desta forma, este trabalho se propôs a desenvolver uma
metodologia de processamento e purificação que permitisse a obtenção de uma
amostra com relevante conteúdo protéico, baixa viscosidade e alta solubilidade, a
qual fosse possível a sua aplicação em colunas cromatográficas comerciais, além de
testar atividade farmacológica. Para isto, amostras foram coletadas nos meses de
Março/09, Janeiro e Maio/10 na praia de Porto de Galinhas-PE. Mar/09 e Jan/10
foram submetidas à homogeneização mecânica enquanto Mai/10 passou por uma
liquidificação. Após centrifugação, o sobrenadante de Jan/10 (Jan/10B) passou por
uma diluição nas proporções 1/6 e 1/12. Mai/10 foi submetido à diluição 1/3 logo
após liquidificação. Jan/10B e Jan/101/12 passaram ainda por tratamento químico
com uréia 6M e ácido acético 1%, e éter/etanol e clorofórmio/metanol,
respectivamente. Por último, alíquotas de Mar/09B, Jan/10B e Mai/101/3, foram
submetidas à precipitação protéica com sulfato de amônio. As frações obtidas em
todos os procedimentos foram dialisadas. Em seguida, foram realizadas dosagem
protéica, atividade hemaglutinante, eletroforeses, cromatografias, além de inibição
das atividades hemaglutinante e hemorrágica. Os resultados mostraram que a
metodologia mais eficaz na preparação da amostra foi a liquidificação seguida de
diluição 1/3 e precipitação protéica em faixas curtas de concentração de sal. A partir
da fração F3-Mai/101/3, obtida por esta metodologia, uma lectina de 34 KDa (PcmL-
1) foi parcialmente purificada, através de uma cromatografia de afinidade em coluna
Con A Sepharose 4B, seguida de cromatografia de troca aniônica em coluna
Resource Q. Além disso, o muco de P. caribaeorum mostrou ser uma fonte
importante de lectinas xilose e lactose-específicas, e possíveis inibidores de
proteases
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Efeito da lectina de Canavalia brasiliensis sobre a expressão e atividade de metaloproteinases extraídas de lesões cutâneas de camudongosVidal de Souza Araújo, Rosangela 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Neste trabalho são relatados os resultados obtidos na utilização da lectina obtida das sementes de Canavalia brasiliensis, sobre a expressão e atividade de metaloproteinases extraídas de lesões de pele experimentais. O efeito da lectina foi testado em quatro esquemas terapêuticos (2º, 7º e 12º dia após a cirurgia), em camundongos os quais foram divididos em quatro grupos: ConBr (10μg), NaCl (150mM), ConBr/manose (10μg preparadas em solução fisiológica com manose 0,1M) e manose (0,1M). O estudo prosseguiu com a coleta das lesões para as análises da área da lesão, histopatológica, atividade colagenolítica utilizando azocolágeno e PCR em tempo real com primers específicos para metaloproteinase 2 (MMP-2) e metaloproteinase 9 (MMP-9). O grupo tratado ConBr apresentou sinais inflamatórios macroscópicos menos intensos e uma maior evolução cicatricial quando comparado aos demais grupos. A atividade colagenolítica esteve presente nos quatro grupos estudados, porém o grupo ConBr apresentou a menor atividade no 2º dia após a cirurgia, já o grupo ConBr/manose obteve a maior atividade no tempo referido acima, este perfil de atividade manteve-se para o grupo ConBr/manose no 12º dia após a cirurgia. Este resultado da atividade pode está relacionado com os achados histopatológicos, os quais demonstraram um padrão semelhante na organização tecidual entre os grupos ConBr e ConBr/manose, porém este último apresentou uma melhor organização das fibras de colágeno. Observou-se quanto a área das lesões que houve uma diferença estatisticamente significativa entre o Grupo ConBr e o grupo controle NaCl no 7º e 12º dia após a cirurgia. A expressão dos genes de MMP-2 e MMP-9 foi observada em todos os tempos para os grupos ConBr, ConBr/manose e manose, com diferentes quantidades, porém no grupo NaCl não houve expressão no 2º dia de tratamento da MMP-2 e MMP-9 e no 12º dia para o gene de MMP-9. Apesar do grupo ConBr/manose ter apresentado uma melhor organização das fibras colágenas, o grupo ConBr favoreu positivamente o fechamento da ferida em relação aos demais grupos
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Histoquímica com lectinas empregando criptatos de lantanídeos conjugados à Con A como marcador luminescente de tecidos de próstata humanaKelly Guimarães Medeiros, Janielle January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Criptatos de lantanídeos são amplamente usados como marcadores luminescentes e lectinas têm sido utilizadas para investigar e caracterizar resíduos de carboidratos em glicoconjugados. Neste trabalho Con A foi conjugada ao criptato de Európio (crip(Eu)) para ser usado como marcador em histoquímica para a identificação de resíduos de glicose/manose em tecido prostático humano transformado (hiperplasia prostática benigna e carcinoma prostático). Os resultados indicaram que a Con A-crip(Eu) apresentou o mesmo padrão de marcação da Con A-FITC para o estroma e células epiteliais de glândulas prostáticas observadas por microscopia confocal de fluorescência. Os tecidos foram previamente incubados com solução de Azul de Evans para supressão da fluorescência intrínseca do tecido depois da incubação com a lectina advinda, confirmando que a fluorescência deve-se ao crip(Eu) ou FITC. A manutenção das propriedades luminescentes e o padrão de marcação da Con A-crip (Eu) quando comparada aos da Con A-FITC, indicaram que o crip(Eu) pode ser utilizado como um marcador histoquímico eficiente para tecido prostático
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Purificação, caracterização e aplicação biotecnológica da(s) lectina(s) presente(s) em Bauhinia membranacea BenthPinheiro Fernandes, Mariana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam
bioespecificamente a carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível.
Folhas de plantas do gênero Bauhinia têm ampla utilização na medicina popular com
propriedades ditas hipoglicemiantes e diuréticas. Diversos extratos de folhas de Bauhinia
membranacea Benth demonstraram a presença de lectina, indicada pela atividade
hemaglutinante (AH). O objetivo deste trabalho foi a purificação da lectina de folhas de B.
membranacea (BmeLL) e sua imobilização em Sepharose CL-4B para isolar
glicoproteínas. Um extrato escolhido (10 %, p/v) foi preparado em tampão citrato fosfato
10 mM, pH 6,5, contendo cloreto de sódio 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC.
O extrato foi tratado com sulfato de amônio e a fração 0-80 % (F0-80%) foi selecionada
para realização dos experimentos de purificação devido à maior AH específica (AHE).
Cromatografia em coluna de gel de guar foi feita para purificar a lectina; a matriz foi
equilibrada com cloreto de sódio 0,15 M. Eluição da proteína foi feita com hidróxido de
sódio 0,02 M, pH 11. SDS-PAGE (8,5 %, p/v) revelou a pureza de BmeLL. A lectina
aglutinou a títulos altos eritrócitos de coelho e humanos e não foi estimulada em presença
de íons (Ca++, Mg++). BmeLL apresentou melhor AHE com tampão citrato fosfato 10 mM,
pH 6.0, contendo cloreto de sódio 0,15 M. Teste de temperatura revelou que BmeLL é uma
lectina termoestável. O perfil cromatográfico em gel filtração numa coluna de Sephacryl S-
300 mostrou um pico protéico principal. Caseína, fetuína, asocaseína, asialofetuína e
tiroglobulina aboliram a atividade da lectina. BmeLL imobilizada em Sepharose CL-4B foi
eficiente para ligar avidina e tiroglobulina como também, glicoproteínas da clara do ovo e
tireóide de porco. Preparações contendo BmeLL serão utilizadas em ensaios biológicos que
permitam avaliar seu papel como agente hipoglicemiante; BmeLL purificada será utilizada
para caracterizar superfícies celulares
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Avaliação da atividade cicatrizante da Lectina de Cratylia mollis em camundongos normais e imunodeprimidos experimentalmenteMoutinho Lagos de Melo, Cristiane January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Um organismo imunocomprometido tem dificuldade de restabelecimento após uma injúria. Sementes da lectina de Cratylia mollis, experimentalmente chamada Cramoll 1,4, foi usada no tratamento de feridas cutâneas em camundongos normais e imunodeprimidos, com o objetivo de desenvolver uma terapia que pudesse superar a condição imunodeprimida do organismo. A droga imunossupressora utilizada foi Metotrexato (0.8 mg/kg/semana). Feridas cirúrgicas (1 cm de diâmetro) foram produzidas em camundongos fêmeas normais e imunodeprimidas. As lesões foram tratadas com administração tópica (T) e intraperitoneal (Ip), como segue: grupos controle NaCl T; NaCl Ip; NaCl Immunod T e NaCl Immunod Ip (0,15 M NaCl) e grupos tratados Cramoll T; Cramoll Ip; Cramoll Immunod T e Cramoll Immunod Ip (10 μg,ml-1 Cramoll 1,4). Parâmetros como edema, hiperemia, crosta, tecidos de granulação e cicatricial como também a contração das feridas foi analisada por 12 dias. O edema foi pouco observado nos grupos Cramoll Ip e Cramoll Immunod Ip, a hiperemia se mostrou em grande parte pálida em todos os grupos. O infiltrado inflamatório, proliferação de fibroblastos e deposição de fibras colágenas foram observados com maior intensidade em todas as feridas tratadas com a Cramoll, especialmente o grupo Cramoll T. Estes últimos aspectos favoreceram um excelente fechamento e reparo das lesões tratadas com a Cramoll 1,4. Nos animais experimentais o fechamento de todas as lesões foi observado no dia 10 para o grupo Cramoll Immunod Ip e dia 11 para os grupos Cramoll T, Cramoll Ip e Cramoll Immunod T. Os grupos controle obtiveram fechamento das feridas no dia 12 para o grupo NaCl Immunod T e 90% dos grupos NaCl T, NaCl Ip e NaCl Immunod Ip. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que animais sadios ou imunocomprometidos tratados com Cramoll 1,4 têm suas lesões eficientemente reparadas e em menor tempo
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Síntese, caracterização e aplicação biotecnológica do Dimetil-2-(Acridin-9-metileno) malonatoALMEIDA, Sinara Mônica Vitalino de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve por objetivo sintetizar e caracterizar parcialmente as
propriedades luminescentes do derivado de acridina (LPSF/IP-81) e de seu conjugado
com a lectina Concanavalina A (Con A). A síntese do LPSF/IP-81 foi realizada a partir
de AC-2 e dimetilmalonato, por aquecimento à 110 °C por 24 h com rendimento de
33%. Avaliação por técnicas espectroscópicas das propriedades luminescentes do
LPSF/IP-81 mostrou que o mesmo é fotoluminescente por meio de excitação em 360
nm, e emissão por volta de 428 nm. No entanto o LPSF/IP-81 mostrou-se fracamente
quimiluminescente quando excitado a partir de reação química com peróxido de
hidrogênio. O rendimento quântico luminescente foi de 2%. LPSF/IP-81 foi conjugado
com a lectina Con A e o conjugado foi separado usando cromatografia de exclusão
molecular com Sephadex G-25. O conjugado Con A-IP-81 foi avaliado por meio da
atividade hemaglutinante, conteúdo protéico e luminescência (fluorescência ou
quimiluminescência). Análise por dicroísmo circular mostrou manutenção da estrutura
terciária da Con A após conjugação com LPSF/IP-81. Medidas de fluorescência do
conjugado Con A-IP-81 demonstraram manutenção das propriedades luminescentes do
LPSF/IP-81. Con A-IP-81 foi empregado como sonda histoquímica, onde o LPSF/IP-81
atuou como marcador luminescente, na avaliação do perfil sacarídico de superfície
celular de tumores humanos de pele e mama. A marcação dos tecidos foi avaliada em
luminômetro e microscópio de fluorescência. Os tumores de pele analisados
ceratoacantoma (1,992 ± 177 RLU), ceratose actínica (2,127 ± 332 RLU), carcinoma
epidermóide (2,920 ± 721 RLU) e carcinoma basocelular (2,934 ± 579 RLU) mostraram
uma maior expressão de resíduos de α-D-glicose/manose reconhecidos pelo conjugado
Con A-IP-81 comparado aos tecidos normais (579 ± 145 RLU). Da mesma forma que
os tecidos de mama e pele analisados pela microscopia de fluorescência mostraram
marcação positiva para o mesmo conjugado. Esses resultados indicam que o LPSF/IP-
81 pode ser usado como marcador em histoquímica
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