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Purificação, caracterização estrutural e funcional da lectina do veneno de Bothrops leucurus: Modulação de eventos citotóxicos após a irradiação gammados Santos Nunes, Erika 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imune cuja ligação reversível e específica a
carboidratos resulta em aglutinação celular. Bothrops leucurus, serpente da Família Viperidae,
representa um sério problema médico para a região Nordeste do Brasil. Uma lectina ligante de
galactosídeo (BlL) foi purificada do veneno da serpente Bothrops leucurus através da combinação
de cromatografia de afinidade e gel filtração. BlL aglutinou eritrócitos de coelho e humano, com
preferência para eritrócitos de coelho, sendo especificamente inibida por galactose, rafinose e
lactose, bem como por glicoproteinas. BlL é uma proteína ácida, com massa molecular de 30 kDa e
composta de duas subunidades de 15 kDa, exibiu dependência de cátions divalentes, foi
principalmente ativa em pH 4.0 a 7.0 e termoestável até 70°C. O espectro de emissão de
fluorescência mostrou resíduos de triptófano completamente encobertos na sua estrutura. Dicroísmo
Circular de BlL foi típico de uma proteína toda estrutural. BlL mostrou ser efetivo contra
bactérias gram-positivas (Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Bacillus subtilis). A
atividade antitumoral de BlL foi avaliada em relação ao seu potencial citotóxico em linhagem
tumoral (K562, Hep-2 e NCI-H292) e quanto à sua capacidade hemolítica. BlL apresentou uma
significante atividade citotóxica em todas as linhagens tumorais testadas e não exibiu atividade
hemolítica na máxima concentração testada (2000 μg/mL). Além disso, foi realizada em células
K562, a análise da externalização da fosfatidilserina e potencial de membrana mitocondrial,
utilizando microscópio de fluorescência. Tratamento com BlL induziu externalização da
fosfatidilserina e despolarização mitocondrial, indicando morte celular por apoptose. Após
irradiação gamma, BlL apresentou mudanças estruturais e teve sua atividade hemaglutinante
significante alterada. SDS-PAGE indicou que a irradiação causou fragmentação e com posterior
agregação da lectina. A análise em cromatografia de fase reversa revelou fragmentação estrutural. A
atividade citotóxica de BlL em linhagens tumorais (K562, Hep-2 e NCI-H292) foi abolida após
irradiação, indicando que a irradiação de BlL se mostrou uma eficiente estratégia para inativar sua
atividade citotóxica. Esses achados demonstram que o veneno de B.leucurus contem uma lectina
ligante de galactosídeo com potencial promissor para aplicação terapêutica e biotecnológica
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Desenvolvimento, purificação e caractrização de igG anti lectina de folha de Bauhinia monandraJohannes Haver, Nicolaas January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / A lectina de folhas de Bauhinia monandra (BmoLL) foi previamente purificada por
fracionamento com sulfato de amônio (F 0-60%) seguido por cromatografia de afinidade
com gel de Guar. Para o estudo da BmoLL foi desenvolvido um anticorpo policlonal em
coelho contra esta lectina; anti-BmoLL IgG foi purificada em coluna de Sepharose-Proteína
A. Em imunodifusão, anti-BmoLL IgG apresentou reações cruzadas com lectinas de
Bauhinia purpurea e Ulex europaeus I. Lectinas de Bandeiraea simplicilofia II e Triticum
vulgaris reagiram inespecificamente com substâncias presentes no antissoro mas ausentes
na preparação obtida de IgG. Precipitações de anti-BmoLL IgG com extratos de outros
tecidos de B. monandra, revelaram outras formas moleculares da lectina. Anti-BmoLL IgG
foi conjugada com peroxidase e aplicada em ELISA, confirmando os resultados de
imunodifusão. Para a sua aplicação no biossensor piezoelétrico, o rendimento do método de
imobilização foi testado imobilizando anti-BmoLL IgG em placas de ouro (4 x 4 x 0.5
mm3) em quantidades de 0, 110 e 220 mg em 100 ml utilizando dextrana tratado com
bromocianeto. As concentrações de IgG não imobilizada foram medidas pela quantificação
de proteína após a imobilização e lavagens com PBS. As quantidades de 110 e 220 mg de
anti-BmoLL IgG apresentaram respectivamente, rendimentos de imobilização de 46% e
33%. Anti-BmoLL IgG (110 mg/ml) foi imobilizada na superfície de ouro de Microbalança
de Cristal de Quartzo (do inglês Quartz Crystal Microbalance, QCM). Na execução de
ensaio de piezoelétrico, a QCM foi incubada com solução de BmoLL (91 mg/ml) seguido
de uma redução de freqüência com 5 kHz, mostrando um grande reconhecimento da lectina
pela IgG imobilizada. No potenciometro e no medidor de turbidez, anti-BmoLL IgG não
provocou nenhuma alteração na ligação de galactose por BmoLL, indicando que a IgG
purificada não tem afinidade pelos sítios de ligação de carboidrato de BmoLL
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Lipossomas convencionais e síntioespecíficos (lectina-conjugada) contendo antineoplásicosMaria Lins Rolim Santos, Hercília January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Lipossomas são vesículas aquosas formadas por bicamadas de fosfolipídios e
constituem excelentesformas farmacêuticas de liberação controlada de fármacos devido à sua
flexibilidade estrutural em termos de tamanho, composição, fluidez da bicamada lipídica e
capacidade para incorporar tanto compostos hidrofílicos quanto lipofílicos. As lectinas,
proteínas de reconhecimento a carboidratos com capacidade para ligar-se a glicoconjugados
de membranas biológicas, podem ser utilizadas como moléculas sinalizadoras na superfície de
lipossomas tornando-os sítio-específicos (lipossomas lectina-conjugada). O objetivo desta tese
foi desenvolver lipossomas lectina-conjugada e lipossomas convencionais para o
direcionamento de fármacos anticancerígenos à células antitumorais. A doxorrubicina (DOX)
e o ácido úsnico (AU), um antitumoral de origem liquênica, foram utilizados como fármacos
modelos a serem nanoencapsulados em lipossomas. A lectina Concanavalina A (Con A) foi
conjugada a lipossomas contendo DOX (Con A-lipossomas) para liberação sítio-específica do
fármaco. Adicionalmente, o AU foi encapsulado em lipossomas convencionais. Con Alipossomas
foram preparados por incubação da lectina modificada (SATA-Con A) com DOXlipossomas
(DPPE-MBS lipossomas) previamente preparados. A atividade biológica da
lectina foi monitorada antes e após conjugação aos lipossomas por ensaio de hemaglutinação.
Lipossomas contendo AU foram preparados pelo método de hidratação do filme lipídico
seguido de sonicação. As propriedades físico-químicas e a estabilidade dos lipossomas foram
avaliadas. A citotoxicidade de DOX encapsulada em Con A-lipossomas e do AU lipossomal
foi avaliada em termos de inibição da proliferação celular em linhagens humanas NCI-H292 e
HEp-2 utilizando o método do MTT. A citotoxicidade dos fármacos encapsulados foi
comparada com aquela dos fármacos nas suas formas livres em solução. Lipossomas sítioespecíficos
contendo DOX (1 mg/ml), com superfície modificada pela Con A, foram obtidoscom tamanho de partículas de 172,6 ± 12,7 nm e com atividade hemaglutinante parcialmente
preservada. A encapsulação de DOX em Con A-lipossomas promoveu uma inibição de
aproximadamente 70% da proliferação das células HEp-2 nas concentrações testadas (0,63-5
mg/ml). Uma inibição de 50% da proliferação das células NCI-H292 foi observada para a
concentração de 1,25 mg/ml (CI50), enquanto que a DOX livre apresentou uma CI50 de 5
mg/ml. DOX em solução foi capaz de inibir apenas 20% da proliferação das células HEp-2.
Con A-lipossomas não carregados com fármaco não apresentaram citotoxicidade em nenhuma
das células testadas. Lipossomas (42 μmol/10μl) contendo 1,5 mg/ml de AU foram obtidos e
a formulação mais resistente permaneceu estável por mais de 100 dias em suspensão. A
citotoxicidade do AU livre e encapsulado em células HEp-2 foi de 20 e 5 μg/ml,
respectivamente, e de 20 μg/ml para ambas as formas livre e encapsulada testadas em células
NCI-H292. A encapsulação de DOX em Con A-lipossomas levou a um melhoramento na
penetração do fármaco nas células, e como conseqüência ao aumento da citotoxicidade,
especialmente em células HEp-2. A nanoencapsulação de fármacos anticancerígenos em
lipossomas convencionais ou sítio-específico promove um aumento na eficácia do fármaco
constituindo, portanto, uma forma potencial de administração de tais fármacos
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Papel da BjcuL, uma lectina isolada do veneno da serpente Bothrops jararacussu, na resposta imunológica mediada por linfócitos TPires, Weverson Luciano, 69-99917-3886 05 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-05 / FAPERO - Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia / BjcuL is a type C lectin that depends on calcium ions to develop its biological activities. This
protein is composed of two identical subunits that constitute the homodimer molecular
structure. BjcuL has specificity for carbohydrate binding through its CDR region and exhibits
hemagglutinating activity, inhibits proliferation of tumor cells, as well as the formation of
bacterial biofilms. The purpose of this study was to investigate the effect of BjcuL under the
human T lymphocyte mediated immune response and its different subpopulations. Results
showed that BjcuL is not toxic to PBMCs and also does not exert mitogenic activity on these
cells at concentrations of 5 and 10 μg/mL which can be regulated by the reactive oxygen
species (ROS). The data evidenced that T lymphocytes are the cells responsible for ROS
production induced by BjcuL, which contributes to the non-mitogenic activity for this lectin.
BjcuL-FITC interacted with monocytes, B lymphocytes, Natural Killer cells and with
subpopulations of T lymphocytes. The result of this interaction was the cellular activation that
induced the production of pro-inflammatory cytokines such as IL-6 and TNF-α, and antiinflammatory
cytokine such as IL-10. In addition, the data showed that the cells responsible
for TNF-α production are mainly Natural Killer cells and monocytes, whereas IL-10 is
produced by CD4+ T cells and Treg lymphocytes when stimulated by BjcuL. The cytokine
profile produced by the cells when stimulated by this lectin allows us to confirm that BjcuL
develops immunomodulatory activity. The results obtained may serve as a basis for the
development of new drugs of clinical interest and as tools for biotechnological prospecting. / A BjcuL é uma lectina do tipo C que depende de íons cálcio para desenvolver suas atividades
biológicas. Essa proteína é composta por duas subunidades idênticas que constituem a
estrutura molecular de homodímero. A BjcuL tem especificidade para ligação a carboidratos
por meio de sua região CDR, apresenta atividade hemaglutinante, inibe a proliferação de
células tumorais, e a formação de biofilmes bacterianos. O objetivo deste estudo foi investigar
os efeitos da BjcuL sob a resposta imunológica mediada por linfócitos T humanos e suas
diferentes subpopulações. Os resultados mostraram que a BjcuL não é tóxica para os PBMCs
e também não exerce atividade mitogênica sobre essas células, nas concentrações de 5 e 10
μg/mL, os quais podem ser regulados pela produção de espécies reativas do oxigênio (EROS).
Os dados evidenciaram que os linfócitos T são as células responsáveis pela produção de
EROS induzidas por BjcuL, contribuindo para a atividade não mitogênica dessa lectina. A
BjcuL acoplada ao FITC interagiu com monócitos, linfócitos B, células Natural Killer e
também com subpopulações de linfócitos T. O resultado dessa interação foi a ativação celular
que induziu a produção de citocinas pró-inflamatórias como IL-6 e TNF-α, e antiinflamatórias
como IL-10. Além disso, os dados mostraram que as células responsáveis pela
produção de TNF-α são as células Natural Killer e os monócitos. A IL-10 é produzida pelas
células T CD4+ e pelos linfócitos Treg, quando estimuladas pela BjcuL. O perfil de citocinas
produzidas pelas células quando estimuladas por essa lectina permite afirmar que a BjcuL
desenvolve atividade imunomoduladora. Os resultados obtidos poderão servir de base para o
desenvolvimento de novos farmacos com interesse clínico e como ferramentas de prospecção
biotecnológica.
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CaracterizaÃÃo bioquÃmica e estrutural de uma lectina recombinante de sementes de Platypodium elegans Vogel / CaractÃrisation biochimique et structurale dâune lectine de graines de Platypodium elegans VogelRaquel GuimarÃes Benevides 06 December 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Lectin activity with specificity for mannose and glucose has been detected in the seed of Platypodium elegans, a legume from the Dalbergiae tribe. The gene of the lectin PELa has been
cloned and the resulting 261 amino acid protein belongs to the legume lectin family with
similarity with Pterocarpus angolensis agglutinin (PAL) from the same tribe. The recombinant lectin has been expressed in
E. coli and refolded from inclusion bodies. Analysis of specificity by Glycan Array evidenced a very unusual preference for complex type N-glycans with asymmetrical branches. A short branch consisting of one mannose residue is preferred on the 6-
arm of the N-glycan, while extension by GlcNAc, Gal and NeuAc are favorabl
e on the 3-arm.
Affinities have been obtained by microcalorimetry using symmetrical and asymmetrical Asn-
linked heptasaccharide prepared by semi-enzymatic method. Strong affinity of 5 μM was
obtained for both ligands. Crystal structures of PELa complexed with branched trimannose and
symmetrical complex type Asn-linked heptasaccharide have been solved at 2.1 and 1.65 Ã
resolution respectively. The lectin adopts the canonical dimeric organization of legume lectins.
The trimannose bridges the binding sites of two neighbouring dimers,
resulting in the formation
of infinite chains in the crystal. The Asn-linked heptasaccharide binds with the 6-arm in the
primary binding site and extensive additional contacts on both arms. The GlcNAc on the 3
-arm is bound in a constrained conformation that may rationalize the higher affinity that is observed on chips for oligosaccharide with shorter 3-arm that do not present this monosaccharide. / Lectinas vegetais sÃo excelentes modelos para se estudar as bases moleculares do reconhecimento proteÃna-aÃÃcar.Uma atividade lectÃnica com especificidade para manose e glicose foi detectada em sementes de Platypodium elegans, uma leguminosa da subtribo Dalbergiae. O gene da lectina PELa foi clonado, resultante em uma proteÃna de 261 resÃduos de aminoÃcidos pertencente à famÃlia de lectinas de leguminosas, com similaridade com a lectina de Pterocarpus angolensis (PAL). A lectina recombinante foi expressa em cÃlulas de E. coli e refoldada à partir de corpos de inclusÃo. Uma anÃlise da especificidade por Glycan array evidenciou uma preferÃncia bastante nÃo-usual para N-glicanos do tipo complexos com ramificaÃÃes assimÃtricas. Um braÃo curto consistindo em um resÃduo de manose à preferido no braÃo 1-6 do N-glicano, enquanto uma extensÃo por GlcNAc, Gal e NeuAc sÃo favorÃveis no braÃo 1-3. Valores de afinidade foram obtidos por microcalorimetria usando heptassacarÃdeos simÃtricos e assimÃtricos ligados a Asn preparados por mÃtodo semi-enzimÃtico. Uma alta afinidade de 5 ÂM foi obtida para ambos os ligantes. Duas estruturas cristalinas de PELa, uma em complexo com um trimanose ramificado e outra com um heptassacarÃdeo complexo simÃtrico ligado a Asn foram resolvidas a resoluÃÃes de 2,1 e 1,65 Ã, respectivamente. A lectina mostrou adotar uma organizaÃÃo dimÃrica canÃnica tÃpica de lectinas de leguminsas. O trimanose faz uma ponte entre os sÃtios de ligaÃÃo a carboidrato de dÃmeros vizinhos, resultando na formaÃÃo de cadeias infinitas no cristal. O heptassacarÃdeo liga-se com o braÃo 1-6 no sÃtio primÃrio de ligaÃÃo e com contatos extensivos adicionais em ambos os braÃos. O GlcNAc do braÃo 1-3 està ligado em uma conformaÃÃo restrita que pode justificar a alta afinidade que à observada em chips para oligossacarÃdeos com braÃo 1-3 curto que nÃo apresentam esse monossacarÃdeos.
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Atividade biolÃgica das lectinas de sementes de erythrina fusca e velutina, de algas marinhas hypnea musciformes, bryothamnion seaforthii e triquetrum e do produto natural diterpeno casbano, em culturas de pseudomonas aeruginosa / Biological activity of lectins from Erythrina velutina and fusca, seaweed Hypnea musciformes, bryothamnion seaforthii and triquetrum and casbano diterpene natural product, in cultures of Pseudomonas aeruginosaRicardo Hideo Togashi 24 February 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho avaliamos a atividade biolÃgica de lectinas de sementes de Erythrina
fusca e velutina, de algas marinhas Hypnea musciformes, Bryothamnion seaforthii e
triquetrum e do diterpeno casbano, um produto natural isolado de Croton nepetaefolius,
sobre Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145. Foi comparada a aÃÃo in vitro das 5
lectinas e do diterpeno casbano, sobre colÃnias de P. aeruginosa, em placas de
poliestireno. Investigada a aÃÃo das lectinas de alga marinha H.musciforme, de sementes
de Erythrina velutina, e do diterpeno casbano, no processo de formaÃÃo do biofilme
bacteriano de P.aeruginosa, em placas de poliestireno; e identificado entre as lectinas de
E.velutina, H.musciforme e diterpeno casbano, aquele com maior potencial de aplicaÃÃo
no controle do crescimento de colÃnias de P. aeruginosa. As lectinas testadas nÃo foram
capazes de inibir o crescimento e a formaÃÃo de biofilme de Pseudomonas aeruginosa
nas condiÃÃes experimentadas. Por outro lado, diterpeno casbano, na concentraÃÃo de
500 μg/mL em 18 horas, foi capaz de inibir o crescimento de P. aeruginosa em 40%,
comparado ao controle positivo. Esta inibiÃÃo foi observada atà uma concentraÃÃo de
125 μg/mL. Entretanto, nÃo foi observada inibiÃÃo da formaÃÃo do biofilme da P.
aeruginosa nas concentraÃÃes utilizadas neste estudo. / In this study the biological activity of seeds lectins from Erythrina velutina and fusca,
marine algae Hypnea musciformis, Bryothamnion seaforthii and triquetrum and the
diterpene casbane, a natural product isolated from Croton nepetaefolius was evaluated
upon Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145. We compared the in vitro effect of lectins
and diterpene casbane on colonies of P. aeruginosa in microtiter plates. Investigated the
action of lectins from marine algae H. musciforme of seeds of Erythrina velutina, and
diterpeno casbano in the process of formation of P. aeruginosa biofilm on polystyrene
plates, and identified among lectins: E. velutina, H. musciforme and diterpene casbane,
the one with greater potential for application in controlling the growth of colonies of
P. aeruginosa. The lectins tested were able to inhibit growth and biofilm formation of
P. aeruginosa in the studied conditions. Moreover, diterpene casbane at a concentration
of 500 mg/mL in 18 hours, was able to inhibit the growth of P. aeruginosa in 40%,
compared to positive control. This inhibition was observed until a concentration of 125
mg/mL. However, the inhibition of biofilm formation of P. aeruginosa there was no
observed at the concentrations used in this study.
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AvaliaÃÃo in vitro da interferÃncia de lectinas vegetais e do diterpeno casbano isolado de Croton nepataefolius sobre o crescimento de formas planctÃnicas e biofilmes de Pseudomonas aeruginosa / In vitro evaluation of the interference of plant lectins and the diterpene isolated from Croton casbano nepataefolius on the growth of planktonic forms and biofilms of Pseudomonas aeruginosaFabiano Fazanaro 26 February 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Este trabalho mostra as atividades biolÃgicas de lectinas isoladas de sementes de Vatairea macrocarpa e de Vatairea guianensis e do composto vegetal diterpeno casbano, isolado do Croton nepetaefolius, sobre o crescimento de Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027), causadora de otite externa. Comparou-se a aÃÃo in vitro das duas lectinas e do composto vegetal diterpeno casbano sobre culturas de P. aeruginosa em placas de poliestireno. As cÃlulas bacterianas foram testadas tanto em sua forma planctÃnica como na de biofilme. As lectinas testadas nÃo foram capazes de inibir o crescimento da forma planctÃnica e a formaÃÃo de biofilme da P. aeruginosa nas condiÃÃes experimentais. Por outro lado, o diterpeno casbano foi capaz de inibir o crescimento de P. aeruginosa na forma planctÃnica, nas concentraÃÃes de 500, 250 e 125 Âg/mL. Entretanto, nÃo foi observada inibiÃÃo da formaÃÃo do biofilme da P. aeruginosa nas concentraÃÃes utilizadas neste estudo. O diterpeno casbano isolado de Croton nepetaefolius poderà ser utilizado, apÃs a realizaÃÃo de outros estudos, como ferramenta biotecnolÃgica antimicrobiana sobre as formas planctÃnicas de P. aeruginosa / This work shows the biological activities of lectins isolated from Vatairea macrocarpa and Vatairea guianensis seeds and the vegetable compound diterpen casban, isolated from Croton nepetaefolius on the growth of Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027) that causes otites externa. The in vitro activity of the two lectins and vegetable compound casbane diterpene were compared on cultures of P. aeruginosa in polystyrene microplates. The bacterial cells were tested such in planktonic as in biofilm forms. The lectins tested were not capable to inhibit the growth and biofilm production of P. aeruginosa in the experimental conditions. On the other hand, the casbane diterpene was capable to inhibit the growth of planctonic forms of P. aeruginosa at the concentrations of 500, 250 and 125 Âg/mL. However, the inhibition of biofilm production was not observed at the same concentrations. The casbane diterpene isolated from Croton nepetaefolius can be used, after the realization of other studies, as an antibiotic biotechnological tool on planktonic forms of P. aeruginosa
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Dermatite atópica e imunidade inata: associação com o polimorfismo do gene da proteína ligadora de manose (MBL2)CARRÉRA, Matilde Campos 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A dermatite atópica apresenta elevada prevalência, principalmente nos países
desenvolvidos, o que tem resultado em um importante problema de saúde pública. Esta
tese consta de dois artigos. No primeiro, artigo de revisão sob título Lectina ligadora de
manose (MBL) e sua associação clínica com dermatite atópica, objetivou-se rever
algumas das características estruturais e funcionais da lectina ligadora de manose e sua
associação clínica com a dermatite atópica. Para tanto, procedeu-se à revisão
bibliográfica de trabalhos publicados entre 1980 e 2007, nas bases de dados Biblioteca
Nacional de Saúde, BIREME, Lilacs, Medline, sobre vias do sistema complemento,
lectina de ligação à manose, alergias e dermatite atópica, dos quais 48 foram utilizados.
Em síntese, os autores comprovaram que a lectina de ligação à manose é uma proteína
que se une aos carboidratos da superfície dos patógenos e facilita o processo de
fagocitose, participando na modulação da inflamação, tanto como uma terceira via do
sistema complemento quanto por sua relação com a apoptose da barreira epidérmica.
Identificou-se que, embora a literatura apresente evidência razoável da associação da
lectina de ligação à manose com doenças infecciosas e auto-imunes, sua relação com as
doenças alérgicas ainda suscita muitas dúvidas e precisa ser confirmada. No segundo
artigo, sob título Aspectos clínicos da dermatite atópica e variantes funcionais da proteína
ligadora de manose em crianças brasileiras (MBL-2), procedeu-se a estudo do tipo
exploratório, comparando 131 crianças com dermatite atópica (média de idade 3,5 ± 0,3
anos, variando de três meses a 12 anos) a 165 indivíduos que não apresentavam essa
doença (idade média de 10 anos, variando entre quatro e 18 anos), atendidos no Instituto
Materno Infantil Prof. Fernando Figueira, Recife, Pernambuco, Brasil, no período de
Agosto de 2006 a Julho de 2008. Após aprovação do comitê de ética e assinatura do
Termo de Consentimento Livre Esclarecido, procedeu-se à avaliação clínica da criança e
da gravidade da dermatite atópica, pela conversão em pontos da extensão e da
severidade dos sinais e dos sintomas, empregando os critérios do SCORing Atopic
Dermatitis (SCORAD). As três variantes alélicas do éxon 1 da MBL2 (nas posições 52, 54
e 57) foram genotipadas, assim como as variantes alélicas das regiões promotoras H/L e
X/Y, empregando reação de cadeia de polimerase. As freqüências alélicas e genotípicas
foram calculadas pela contagem direta gênica e o teste de qui quadrado foi usado para
comparação pareada em tabelas de contingência 2x2 e 3x2, em nível de significância de
5%. No grupo de crianças com dermatite atópica, identificou-se freqüência
significantemente maior do alelo O, dos genótipos AO e OO e de produtores defeituosos
(baixos e deficientes), quando se consideraram os promotores H/L e X/Y. Concluiu-se
que crianças com dermatite atópica apresentaram mais freqüentemente o alelo O e
genótipos AO e OO, que se associaram aos níveis mais baixos de MBL, podendo ser
mais um fator da complexa etiologia da dermatite atópica
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Alterações do comportamento em uma série de pacientes com doença meningocócicade Barros Lima Filho, Alberto 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Secretaria de Saúde de Pernambuco / Racional: A doença meningocócica possui formas clínicas que podem variar desde portador assintomático do meningococo até apresentar quadros de septicemia fulminante, de evolução fatal em poucas horas. Algumas alterações no sistema imune do hospedeiro foram relacionadas como fatores predisponentes à doença meningocócica, tais como a deficiência do sistema complemento. Objetivo: Investigar a presença de deficiência de elementos do sistema complemento em pacientes com doença meningocócica pregressa. Métodos: Estudo do tipo série de casos com crianças de 5 meses a 15 anos realizado em hospital de referência para doença meningocócica na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. Foram avaliadas 40 crianças com diagnóstico pregresso confirmado de qualquer das formas de doença meningocócica nas quais for realizada a avaliação do sistema complemento através da dosagem de C3, C4 e CH50, além do estudo gênico da Lecitina Ligadora de Manose (MBL). Resultados: Do total, 11 (27,5%) pacientes apresentaram apenas diminuição da fração C4 do complemento, enquanto um paciente (2,5%) apresentou diminuição das frações C3, C4 e CH50. A genotipagem da MBL foi normal (AA) em 21 casos (55,3%), heterozigoto (AO) em 14 casos (36,8%) e homozigoto (OO) em 3 casos (7,9%). Conclusões: A deficiência de complemento e a variação gênica da MBL se apresentaram com uma freqüência considerável na série de pacientes com doença meningocócica , sendo a sua avaliação questionada para os acometidos por esta grave doença
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Susceptibilidade às micoses superficiais no diabetes mellitus associada aos polimorfismos no éxon 1 do gene mbl2MACARIO, Michele Chianca 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / CNPq / A lectina ligadora de manose (MBL) é uma proteína plasmática que participa do sistema de
defesa inato neutralizando microrganismos patogênicos. Polimorfismos no éxon 1 do gene
MBL2 estão associados a baixos níveis séricos da proteína funcional, com influência na
susceptibilidade a uma variedade de processos infecciosos. Indivíduos com diabetes mellitus
apresentam maior susceptibilidade às infecções, dentre elas as infecções fúngicas. Porém as
causas para esta condição ainda não estão completamente esclarecidas. O propósito desse
estudo foi correlacionar susceptibilidade às micoses superficiais no diabetes mellitus aos
polimorfismos no éxon 1 do gene MBL2. Foram incluídos no estudo 131 pacientes diabéticos
dos ambulatórios de três centros hospitalares localizados no estado de Pernambuco, Brasil.
Amostras sanguíneas foram coletadas destes pacientes para detecção dos polimorfismos
estruturais no gene MBL2, bem como amostras clínicas para diagnóstico micológico. Para
comparação estatística, foi utilizado um grupo controle sadio pertencente a um banco de
amostras. Dos pacientes avaliados, 31 apresentaram lesões clínicas de micose superficial com
prevalência de onicomicose (93,5%), maior acometimento das unhas dos pés (65,5%),
mulheres (64,5%) e idosos (80,6%). Entre os agentes etiológicos identificados, destacaram-se
as espécies do gênero Candida (64%). Observou-se maior frequência genotípica de
homozigotos O/O para o grupo com micose quando comparado ao controle (p=0,046). Não
houve diferença significante ao se comparar os outros grupos avaliados. Observamos que a
presença de polimorfismos estruturais no éxon 1 do gene MBL2 está associada à maior
susceptibilidade de pacientes diabéticos a infecções fúngicas superficiais.
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