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Saúde é Tudo: As Representações Sociais de Saúde no Tratamento do Câncer no Sangue e nas Ínguas

COUTINHO, B. B. 30 August 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_467_.pdf: 495604 bytes, checksum: b4b08d4a69bd9faa454182d969109a3d (MD5) Previous issue date: 2005-08-30 / O trabalho verificou as representações sociais de saúde de indivíduos com leucemia e linfoma, e práticas sociais adotadas no tratamento. Foram entrevistados, individualmente, quatro homens e quatro mulheres, em tratamento quimioterápico (ambulatorial e internação hospitalar), ou em acompanhamento ambulatorial pós-tratamento. Utilizamos entrevista semi-estrutura, cujo roteiro abrangeu o conhecimento da doença/câncer, evolução do tratamento, mudanças de vida, convivência familiar/social, suporte religioso, expectativas, cura, cuidados de saúde e representações sociais de saúde. Os dados foram organizados em estruturas individualizadas, elaboradas a partir de unidades de significado extraídas da análise das entrevistas. A análise dessas estruturas foi realizada com base em três momentos: diagnóstico, tratamento e pós-tratamento. Verificamos que o diagnóstico de leucemia ou linfoma esteve associado à idéia de morte, o que levou à busca imediata pelo tratamento. O elemento predominante nas representações sociais de saúde foi ausência de doença para ser também retorno à vida considerada normal. A cura e o receio do retorno da doença foram as principais expectativas mencionadas e no pós-tratamento os participantes ficaram mais seguros em relação ao planejamento de suas vidas. Crenças alimentares em relação ao surgimento do câncer acarretaram adoção de hábitos alimentares considerados saudáveis. As variações encontradas nos elementos das representações sociais de saúde vêm mostrar a possibilidade da saúde ser pensada a partir de outros determinantes sociais, que não a ausência de doença.
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Butirato sódico potencia os efeitos citotóxicos de antineoplásicos sobre células T linfoblásticas humanas

Santos, Michel Pinheiro dos January 2009 (has links)
Butirato sódico (NaB), um potente inibidor da desacetilação de histonas, inibe o crescimento celular e induz apoptose em células neoplásicas. Investigou-se, in vitro, os efeitos na proliferação celular do tratamento combinado de NaB e fármacos comumente empregados no tratamento de leucemias. A linhagem de células T linfoblásticas, Jurkat, foi cultivada em meio RPMI suplementado com 10% de FBS. As células foram tratadas com bleomicina, citarabina, doxorubicina, etoposideo, metotrexato, vincristina e NaB. A proliferação e viabilidade celular foram avaliadas 48h após os tratamentos. Nossos resultados mostraram que NaB aumenta os efeitos citotóxicos de citarabina e etoposideo, mas não de bleomicina, doxorubicina, metotrexato ou vincristina. Estes dados sugerem que NaB é um promissor agente terapêutico adjuvante para o tratamento de leucemias linfoblásticas, e proporcionam uma base para futuras investigações neste campo.
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Perfil dos pacientes com leucemia linfocítica aguda e linfoma não-Hodgkin em um hospital público pediátrico do Ceará / Profile of patients with acute lymphocytic leukemia and non-Hodgkin lymphoma in a public hospital pediatric Ceara

Sousa, Socorro Maria Pedro de January 2007 (has links)
SOUSA, Socorro Maria Pedro de. Perfil dos pacientes com leucemia linfocítica aguda e linfoma não-Hodgkin em um hospital público pediátrico do Ceará. 2007. 125 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-07T12:36:10Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_smpsousa.pdf: 5640402 bytes, checksum: 7ac2b3d055c9124bf1af38854e41a087 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-01-23T11:39:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_smpsousa.pdf: 5640402 bytes, checksum: 7ac2b3d055c9124bf1af38854e41a087 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-23T11:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_smpsousa.pdf: 5640402 bytes, checksum: 7ac2b3d055c9124bf1af38854e41a087 (MD5) Previous issue date: 2007 / The Acute Lymphocytic Leukemia (ALL) and the Non-Hodgkin Lymphoma (NHL) are among the most frequent types of cancer in children. The prevention and control of the cancer must be prioritized, in view of its high prevalence and increasing relevance as cause of death in many countries, beyond the great sum of consumed financial resources. The Brazilian northeast is poor in epidemiological studies about cancer in the children. The objective of this paper was to set the profile of the patients with LLA and LNH admitted in the Hospital Infantil Albert Sabin between 2001 and 2005. Observational descriptive and retrospective study. 325 medical registers (254 cases of LLA and 71 of LNH) of patients among 0 and 18 years and 11 months had been revised. The data had been inserted in data bases of the programs SPSS 14.0, Epi 3.3.2 Info and Microsoft Excel 2007. A Z-score cut-off point of <-2 SD was used to classify the malnutrition. The Fisher’s Exact Test, Qui-square, Student (t), Mann-Whitney, Shapiro-Wilk, Levene, Log-rank, Cox regression and Kaplan Meier Survival Probability Estimates were used in the statistical analyses. The level of significance was p<0,05. The population of this study was predominantly male (63.4%), 02 to 06 years age-group (49.8%), non-white (62.5%), from the capital and metropolitan region (56.9%) and with prognostic of high risk (59.1%). 38.3% died. The main clinical manifestations had been fever, anaemia, loss of weight and fatigue in the LLA cases; and fever, anaemia, palpable tumor mass and abdominal pain in the LNH cases. The mean duration time of the complaints was 3.9 months. Children with 0 to 1 and 13 to 18 years had presented worse prognosis. The color of the skin, the prognosis, the treatment protocol and the initial clinical manifestations (fever, fatigue and vomit) had shown significant association in relation to the deaths. The therapeutical protocols more used were adapted of the LLA 93 and LNH 95. 31% of the patients in use of LLA 93 and 49.2% in use of LNH 95 died. The largest percent of deaths were in the group of high risk (56.94%) and in the induction phase (36.11%) of protocol LLA 93. Between the patients of low risk, 39.28% died during the maintenance phase and 17.85% after the end of the protocol. 48.78% of the patients of high risk died during the induction phase. Among the 25 cases that used protocol LNH 95 and died, 4% corresponded to lymphoma of high risk deriving of the cells T and 96% of the cells B. 53.31% (n=15) of the patients with lymphoma of the cells B and intermediate risk to fallen died during the Cycle A of the treatment. Nine patients presented high risk for fallen and 33.34% died in the cytoreduction phase. The malnutrition indices to the LLA patients were of 8.3%, 6.0% and 5.6% and to LNH were 12.3%, 14.1% and 15.9% in relation the weight/height, weight/age and height/age, respectively. Patients with LLA had presented larger deficit in the index weight/height, indicative of a process of acute malnutrition. Larger deficit in the height/age index between the patients with LNH indicates a process of chronic malnutrition. The results about the frequency of these disease, age-group and gender were equivalents to those encountered in the majority of studies. The initial prognosis and the therapeutical protocol indicate an influence on the outcome of the treatment. Other studies are necessary to evaluate the influence of the chemotherapy, color of the skin, nutritional status and other factors on the survival time of the patient with cancer. The professionals of health and the laypeople need to know better and to be intent to the initial clinical manifestations of the neoplasm disease in order to facilitate the precocious diagnosis. / A Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) e o Linfoma não-Hodgkin (LNH) estão entre os mais frequentes tipos de neoplasias em crianças. A prevenção e controle do câncer devem ser priorizados, tendo em vista sua alta prevalência e crescente relevância como causa de morte em muitos países, além do grande volume de recursos financeiros consumidos. O nordeste brasileiro é pobre em estudos epidemiológicos sobre o câncer infantil. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil dos pacientes portadores de LLA e LNH admitidos no período de 2001 a 2005 no Hospital Infantil Albert Sabin. Estudo observacional, descritivo e retrospectivo. 325 prontuários (254 casos de LLA e 71 de LNH) de pacientes entre 0 e 18 anos e 11 meses foram revisados. Os dados foram inseridos em bancos de dados dos programas SPSS 14.0, Epi Info 3.3.2 e Microsoft Excel 2007. O ponto de corte para desnutrição foi o escore Z igual a -2 desvios-padrão. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher, Qui-quadrado, Student (t), Mann-Whitney, Shapiro-Wilk, Levene, Log-rank, modelo de regressão de Cox e método de Kaplan Meier para análise de sobrevida. O nível de significância foi p<0,05. A população deste estudo constituiu-se predominantemente por pacientes do sexo masculino (63,4%), faixa etária de 02 a 06 anos (49,8%), cor não-branca (62,5%); provenientes da capital e região metropolitana (56,9%) e com prognóstico de alto risco (59,1%). 38,3% evoluíram a óbito. As principais manifestações clínicas iniciais foram febre, anemia, emagrecimento e cansaço nos casos de LLA; e febre, massa tumoral palpável, anemia e dor abdominal nos casos de LNH. O tempo médio de duração das queixas foi de 3,9 meses. Crianças de 0-1 e de 13-18 anos apresentaram pior prognóstico. A cor da pele, o prognóstico, o protocolo de tratamento e os sintomas/sinais iniciais febre, cansaço e vômito mostraram associação significativa em relação aos óbitos. Os protocolos terapêuticos mais utilizados foram adaptados do LLA 93 e LNH 95. 31% dos pacientes em uso do LLA 93 e 49,2% em uso do LNH 95 evoluíram a óbito. Maior percentual de óbito ocorreu no grupo de alto risco (56,94%) e durante a fase de indução (36,11%) do protocolo LLA 93. Entre os pacientes de baixo risco, 39,28% faleceram durante a fase de manutenção e 17,85% após o fim do protocolo. 48,78% dos pacientes de alto risco faleceram durante a fase de indução. Entre os 25 casos que utilizavam o protocolo LNH 95 e faleceram, 4% correspondiam a Linfoma de alto risco oriundos de células T e 96% de células B. 53,31% (n=15) dos pacientes com Linfoma de células B e risco intermediário para recaída faleceram durante o Ciclo A do tratamento. Nove pacientes apresentavam alto risco para recaída e 33,34% faleceram na fase de Citorredução. O índice de desnutrição para os pacientes com LLA foi de 8,3%, 6,0% e 5,6% e para LNH foi 12,3%, 14,1% e 15,9% em relação a peso/estatura, peso/idade e estatura/idade, respectivamente. Pacientes com LLA apresentaram déficit maior no índice peso/estatura, indicativo de um processo de desnutrição aguda. Maior déficit no índice estatura/idade entre os pacientes com LNH indica um processo de desnutrição crônica. Os resultados acerca da frequência dessas patologias, faixa etária e sexo foram equivalentes aos encontrados na maioria dos estudos. O prognóstico inicial e o protocolo terapêutico indicam uma possível influência sobre o desfecho do tratamento. Estudos adicionais são necessários para avaliar a influência da quimioterapia, cor da pele, estado nutricional e outros fatores sobre o tempo de sobrevida do paciente com câncer. Os profissionais de saúde e a população leiga precisam conhecer melhor e estar atentos às manifestações clínicas iniciais das neoplasias a fim de facilitar o diagnóstico precoce.
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Avaliação dos genes AURKA e AURKB em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfóide aguda / Evaluation of genes AURKA and AURKB in pediatric patients with acute lymphoblastic leukemia

Dutra, Luana Leticia Alves January 2015 (has links)
DUTRA, Luana Leticia Alves. Avaliação dos genes AURKA e AURKB em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfóide aguda. 2015. 71 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T13:04:41Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_lladutra.pdf: 2557352 bytes, checksum: e975042e7681efc6efceafbfb84d43f4 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T13:32:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_lladutra.pdf: 2557352 bytes, checksum: e975042e7681efc6efceafbfb84d43f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-19T13:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_lladutra.pdf: 2557352 bytes, checksum: e975042e7681efc6efceafbfb84d43f4 (MD5) Previous issue date: 2015 / Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common malignancy of childhood. It is a hematologic malignant neoplasm derived from undifferentiated young lymphoid lineage cells that accumulate and replace the normal population of blood cells. The Aurora kinase genes A, B and C are involved in cell cycle and encode proteins of great importance in the regulation of the mitosis process - separation of sister chromatids during metaphase / anaphase. The aim of this study was to evaluate the AURKA and AURKB genes in pediatric patients with ALL-B treated at Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). This was a cross-sectional, observational and analytical study and 30 patients were enrolled. The sex, age, and laboratory data profile were obtained from medical records of patients diagnosed at HIAS. The analysis of mutations in AURKA and AURKB genes was performed by the fluorescence in situ hybridization technique (FISH) using probes specific for each gene. Statistical analysis was performed using GraphPad Prism 5 and used 5% significance level for all tests. Of all children 53.33% were male and 46.67% female, with age ranging from 1 to 16, and average of 7.1 years. Using the FAB classification, 86.67% of patients had ALL-L1 and 13.33% had ALL-L2. According to the EGIL classification, 33.33% were pre-B ALL and 66.67% were common ALL. The mean hemoglobin levels, hematocrit, white blood cells and platelet counts were, respectively, 7.50 g/dL, 22.80%, 69.494/mm3 and 56.439,64/mm3. 73.33% of the children studied had some type of numerical or structural karyotipic abnormality. Regarding the risk classification, 26.67% were favorable, 40% intermediate and 33.33% unfavorable risk. Patients with unfavorable karyotype had a higher white blood cell count (p = 0.0025), and the analysis of other parameters was not significant. Monosomy and polysomy of AURKA gene and polysomy of AURKB gene were observed. Some kind karyotypic change was observed in approximately 50% of cases, the more frequent change was in AURKB. Most patients with abnormal AURKB gene presented a favorable karyotype, and white blood cell and platelet counts less altered. The study of AURKA and AURKB genes showed that these genes may be markers of genomic instability and that AURKB seems more involved in the pathogenesis of childhood ALL, being also a good prognostic factor. / A leucemia linfóide aguda (LLA) é a neoplasia mais frequente na infância. É uma neoplasia hematológica maligna derivada de células linfocitárias indiferenciadas com acúmulo de células jovens e substituição da população normal de células sanguíneas. Os genes Aurora quinase A, B e C estão envolvidos no ciclo celular e codificam proteínas de grande importância na regulação do processo de mitose - separação das cromátides irmãs durante a metáfase/anáfase. O objetivo desse estudo foi avaliar os genes AURKA e AURKB em pacientes pediátricos portadores de LLA-B tratados no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). Tratou-se de um estudo transversal, observacional e analítico. A amostra utilizada no estudo foi de 30 pacientes. O perfil de sexo, idade e dados laboratoriais foi obtido em prontuários dos pacientes e no serviço de diagnóstico do HIAS. A análise de mutações nos genes AURKA e AURKB foi pela técnica de Fluorescência por Hibridização in Situ (FISH), com o uso de sondas específicas para cada gene. A análises estatística foi realizada no GraphPad Prism 5 e teve nível de significância de 5% para todos os testes. Do total de crianças 53,33% foram do sexo masculino e 46,67% do sexo feminino, com faixa de idade variando de 1 a 16 anos, e média de 7,1 anos. Quanto a classificação FAB, 86,67% dos pacientes eram portadores de LLA-L1 e 13,33% de LLA-L2. Na classificação EGIL, 33,33% eram LLA pré-B e 66,67% eram LLA-comum. Os valores médios de hemoglobina, hematócrito, leucócitos e plaquetas foram, respectivamente, 7,50 g/dL, 22,80%, 69.494/mm3 e 56.439,64/mm3. O cariótipo de 73,33% das crianças estudadas apresentou algum tipo de alteração numérica ou estrutural. Em relação à classificação de risco, 26,67% foram favoráveis, 40% intermediários e 33,33% desfavoráveis. Na relação entre parâmetros hematológicos e classificação de risco, pacientes com cariótipo desfavorável apresentaram leucometria mais elevada (p=0,0025), as análises com os outros parâmetros não foram significantes. No estudo de AURKA e AURKB foi possível observar monossomia e polissomia do gene AURKA e polissomia do gene AURKB. Dos pacientes com algum tipo de alteração no cariótipo, foi observada alteração em algum dos genes em aproximadamente 50% dos casos, sendo a alteração no AURKB mais frequente. A maioria dos pacientes com alteração no gene AURKB apresentou cariótipo favorável, assim como leucometria e contagem de plaquetas menos alteradas. O estudo dos genes AURKA e AURKB mostrou que esses genes podem ser iniciadores no processo de instabilidade genômica das células leucêmicas e que a AURKB parece estar mais envolvida na patogênese da LLA infantil, assim como fator de bom prognóstico.
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Expressão da L-Selectina e do CD44 nas leucemias linfóides agudas em crianças e adolescentes / Expression of adhesion molecules L-selectin and CD44 in childhood acute lymphoblastic leukemia

Sousa, Daniel Willian Lustosa de January 2009 (has links)
SOUSA, Daniel Willian Lustosa de. Expressão da L-selectina e do CD44 nas leucemias linfóides agudas em crianças e adolescentes. 2009. 118 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T12:41:12Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_dwlsousa.pdf: 2111442 bytes, checksum: 1ddc01feade951f9f82cbb760935f58d (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T12:42:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_dwlsousa.pdf: 2111442 bytes, checksum: 1ddc01feade951f9f82cbb760935f58d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-03T12:42:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_dwlsousa.pdf: 2111442 bytes, checksum: 1ddc01feade951f9f82cbb760935f58d (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction – Altered expression or function of adhesion molecules on leukemic blasts may contribute to the evolution of acute leukemia and its biological behavior. The elevated expression of adhesion molecules in ALL might be correlated with the extramedullary dissemination of blast cells, CNS involvement and leukemia tumor burden. Purpose – To analyze the expression of L-selectin and CD44 in ALL in children and adolescents. As well as to evaluate the prognostic factors (age, gender, initial leukocyte count, immunophenotype, FAB and EGIL classification, DNA index and early response to treatment) and the extramedullary presentation of ALL, to finally correlate the prognostic factors with these adhesion molecules. Patients and Methods – From November 2007 to November 2008, 76 patients with newly diagnosed ALL started on Brazilian GBTLI-ALL Protocol. The diagnosis was based on cytological, immunophenotypic, and cytogenetic methods. The mean fluorescence intensity (MFI) and the percentage of the adhesion molecules blasts cells was measured by flow cytometry using triple staining with McAb directly conjugated. CD45-PerCP positive cells were gated for blasts analysis. Anti-CD44-PE (Clone HP2/9 - Immunostep®) and CD62L-FITC (Clone HI62L - Immunostep®) were used to mark the adhesion molecules. The Cell Quest program was used for data acquisition and analysis. Statistical analysis was done by SPSS 16.0 Software. The association of features, prognosis and response to treatment was assessed by Chi-square, Fisher exact and Mann-Whitney tests. Overall survival curves were constructed by the Kaplan-Meier method and the log-rank test. Multivariate Cox regression analysis showed independent prognostic factors. Results – The mean age at diagnosis was 6.3±0.5 years (range 9mo to 17yr) and 65% of them were boys. Clinical findings were hepatomegaly (63%), splenomegaly (58%), lymphadenopathy (44%). CNS involvement was detected in 6.6% of cases and mediastinal mass appeared in 11.8% of them. Patients were classified into low risk (54%) and high risk (46%). FAB classification identified 83% as L1 and 17% as L2. Immunophenotypically, 89.5% of patients were classified as B-lineage ALL and 10.5% as T-lineage ALL. The most frequent EGIL subtype was B common and pre-B-ALL (51.5% and 45.5%, respectively). DNA index greater than 1.16 was found in 19% of the patients and was associated with favorable prognosis. On the D8 evaluation, 95% of the patients had blast count lower than 1.000/mm3 and leukocyte count lower than 5.000/mm3. The remission induction rate was 95% and there was a rate of 2.6% of death during induction therapy. CD44 had greater expression to the rate of 87.5% in T-cell ALL (MFI=150.44±20.29) with no statistical correlation. A significant positive correlation was demonstrated between 84% of CD44 expression and Leukemia burden tumor cases (p=0.01; OR=4.8). There was statistical correlation between L-selectin expression (87.5%/MFI=272.33±52.72) and T-cell ALL (p=0,004). No significant correlation was detected between L-selectin and CD44 expression and other prognostic factors. Multivariate statistical analysis (adjusted for overall survival) indicated that initial leukocyte count, gender, T immunophenotype and L-selectin were independent factors. Conclusion – L-selectin and CD44 expressions were elevated in ALL studied, mainly in T-cell ALL. The research demonstrated that there is an association between CD44 expression and leukemia tumor burden, which might be involved in the dissemination of leukemic cells and the progression of the disease. / Introdução – Alterações na expressão ou função das moléculas de adesão (MA) nas células leucêmicas podem contribuir para a evolução e no comportamento biológico das leucemias agudas. A expressão aumentada nas LLAs parece relacionar-se aos mecanismos de disseminação extramedular dos linfoblastos, infiltração do SNC e formação de massas tumorais. Objetivos – Analisar a expressão da L-selectina e do CD44 nas LLAs em crianças e adolescentes. Avaliar os fatores prognósticos (idade, sexo, leucometria ao diagnóstico, imunofenótipo, classificação FAB, EGIL, índice de DNA e resposta ao tratamento de indução) e as apresentações extramedulares das LLAs e correlacioná-los com essas MA. Pacientes e Métodos – Foram avaliados 76 pacientes com LLA, tratados com o Protocolo GBTLI-LLA. O diagnóstico foi baseado em critérios FAB, imunofenotípicos (EGIL) e citogenéticos. A expressão das MA foi avaliada por citometria de fluxo, utilizando tripla marcação. O anticorpo monoclonal CD45-PerCP (Immunotech®) foi utlizado como marcador dos linfoblastos. O CD44-PE (Clone HP2/9 - Immunostep®) e o CD62L-FITC (Clone HI62L - Immunostep®) foram utilizados para a marcação das MA. Para a análise das amostras e o cálculo da intensidade média de fluorescência foi utilizado o programa Cell Quest. Na análise estatística utilizou-se o software SPSS 16.0. A associação entre as variáveis, os fatores prognósticos e resposta foi realizada com os testes de Qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney. Sobrevida global foi determinada por curvas Kaplan-Meier e teste log-rank. Análise multivariada por modelo proporcional de Cox foi utilizada para assegurar a independência dos fatores prognósticos. Resultados – A média de idade foi 6,3±0,5 anos (5m -17a) e predominou o sexo masculino (65%). Ao diagnóstico os achados clínicos foram: hepatomegalia (63%), esplenomegalia (58%) e linfadenomegalia (44%). A infiltração SNC ocorreu em 6,6% dos casos e o alargamento de mediastino em 11,8%. Quanto ao risco, 54% eram baixo risco e 46% alto risco. A classificação FAB determinou 83% como L1 e 17% L2. Diagnóstico de LLA-B foi mais frequente (89,5%) e o da LLA-T em 10,5% dos pacientes. O subtipo EGIL mais prevalente foi B II e B III, 51,5% e 45% respectivamente. O IDNA ≥ 1.16 foi encontrado em 19% dos pacientes e associou-se a bom prognóstico. Na avaliação do D8, 95% dos pacientes apresentaram contagem de blastos <1000/mm3 e leucócitos < 5.000/mm3. A taxa de remissão de indução foi de 95% e ocorreram 2,6% de óbitos na indução. Observou-se uma maior expressão do CD44 na LLA-T (87,5%/ IMF=150,44±20,29), porém sem significância estatística. LLAs com massa tumoral apresentaram 84% de expressão do CD44, quando comparada a 52% das LLAs sem massa tumoral (p=0.01; OR=4,8). Expressão aumentada da L-selectina na LLA-T (87,5%/IMF=272,33±52,72) foi estatisticamente significante (p=0,004), comparado a LLA-B (54,5%/ IMF= 115,90±12,75). Não houve correlação entre os outros fatores prognósticos e essas MA. Na análise multivariada as variáveis de maior impacto para a sobrevida foram: a leucometria ao diagnóstico, sexo, imunofenótipo T e a L-selectina. Conclusão – A expressão da L-selectina e do CD44 estão aumentadas nas LLAs estudadas, principalmente na LLA-T. O CD44 correlacionou-se com LLAs com massas tumorais e parece estar relacionado aos mecanismos de disseminação extramedular dos linfoblastos
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Butirato sódico potencia os efeitos citotóxicos de antineoplásicos sobre células T linfoblásticas humanas

Santos, Michel Pinheiro dos January 2009 (has links)
Butirato sódico (NaB), um potente inibidor da desacetilação de histonas, inibe o crescimento celular e induz apoptose em células neoplásicas. Investigou-se, in vitro, os efeitos na proliferação celular do tratamento combinado de NaB e fármacos comumente empregados no tratamento de leucemias. A linhagem de células T linfoblásticas, Jurkat, foi cultivada em meio RPMI suplementado com 10% de FBS. As células foram tratadas com bleomicina, citarabina, doxorubicina, etoposideo, metotrexato, vincristina e NaB. A proliferação e viabilidade celular foram avaliadas 48h após os tratamentos. Nossos resultados mostraram que NaB aumenta os efeitos citotóxicos de citarabina e etoposideo, mas não de bleomicina, doxorubicina, metotrexato ou vincristina. Estes dados sugerem que NaB é um promissor agente terapêutico adjuvante para o tratamento de leucemias linfoblásticas, e proporcionam uma base para futuras investigações neste campo.
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Butirato sódico potencia os efeitos citotóxicos de antineoplásicos sobre células T linfoblásticas humanas

Santos, Michel Pinheiro dos January 2009 (has links)
Butirato sódico (NaB), um potente inibidor da desacetilação de histonas, inibe o crescimento celular e induz apoptose em células neoplásicas. Investigou-se, in vitro, os efeitos na proliferação celular do tratamento combinado de NaB e fármacos comumente empregados no tratamento de leucemias. A linhagem de células T linfoblásticas, Jurkat, foi cultivada em meio RPMI suplementado com 10% de FBS. As células foram tratadas com bleomicina, citarabina, doxorubicina, etoposideo, metotrexato, vincristina e NaB. A proliferação e viabilidade celular foram avaliadas 48h após os tratamentos. Nossos resultados mostraram que NaB aumenta os efeitos citotóxicos de citarabina e etoposideo, mas não de bleomicina, doxorubicina, metotrexato ou vincristina. Estes dados sugerem que NaB é um promissor agente terapêutico adjuvante para o tratamento de leucemias linfoblásticas, e proporcionam uma base para futuras investigações neste campo.
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O acesso a assistência oncológica infantil no Brasil / Access to cancer care child in Brazil

Grabois, Marilia Fornaciari January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-22T13:15:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 966.pdf: 3406219 bytes, checksum: ad4f86d214c879cf6777034541d0d3d8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Essa tese é um estudo ecológico composto por dados agregados e georreferenciados por regional de saúde, referentes a crianças e adolescentes com câncer de todas as unidades federativas, no período de 2000 a 2007. Foi toda desenvolvida sobre dados secundários disponíveis na página do DATASUS. A construção do banco e análise de dados foi toda realizada em programas livres: TabWin, programa estatístico computacional R e sistema de informações geográficas TerraView.Está organizada na forma de três artigos. No primeiro deles, descrevemos as variações geográficas de acesso aos serviços de saúde das crianças com todos os tipos de cânceres, com base no mapeamento de óbitos, internações e modalidades de tratamento no Sistema Único de Saúde. Os mapas das taxas de mortalidade por câncer e indicadores de assistência mostraram desigualdade no acesso para residentes nas regiões mais carentes do país.O segundo artigo analisa o fluxo de deslocamento de crianças portadoras de neoplasias malignas entre local de residência e local de serviço de saúde, atendidas no Sistema Único de Saúde no Brasil, utilizando o Sistema de Informações Geográficas e metodologia de redes, segundo o tipo de tratamento recebido quimioterapia e radioterapia e internações. Os achados mostram que a maioria dos pacientes está contemplada pelas redes estruturadas, porém, cerca de 10% dos deslocamentos se dá fora da estrutura dominante, indicando a necessidade de regionalizações alternativas. O terceiro artigo aborda apenas os casos de leucemia linfoblástica aguda (LLA) câncer infantil mais frequente no mundo todo. Visando identificar as diferenças regionais no acesso aos serviços de saúde, foi estimado o efeito das condições socioeconômicas e assistenciais sobre o padrão espacial da detecção de casos e óbitos por LLA no Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando o Sistema de Informações Geográficas e Modelos Aditivos Generalizados (GAM) no mapeamento dessas condições. / No Brasil de hoje, ainda há desigualdade de acesso geográfico aos serviços de saúde. Crianças com câncer que moram em regionais de saúde em piores condições socioeconômicas apresentam dificuldade no acesso aos Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Reduzir as iniquidades garantindo o acesso aos centros especializados para o diagnóstico precoce e o tratamento de qualidade é crucial para a cura da doença.
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Níveis séricos de fator neurotrófico derivado do cérebro, citocinas e biomarcadores periféricos de estresse oxidativo e testes cognitivos em pacientes com leucemia linfoblástica aguda na infância e na adolescência

Alves, Marta Maria Osório January 2012 (has links)
Introdução: Doença arterial obstrutiva periférica é uma síndrome na qual placa aterosclerótica causa obstrução de artérias dos membros inferiores. Entre os fatores de risco estão tabagismo, dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial. Embora esta última seja certamente o fator de risco mais freqüente, prevalência de DAOP nessa população não foi adequadamente avaliada. Apenas cerca de 10% dos indivíduos acometidos são sintomáticos e, portanto, diagnóstico exige exame complementar; o índice tornozelo braquial (ITB) é obtido calculando a razão entre pressão arterial aferida na artéria pediosa ou na tibial posterior sobre a pressão na artéria braquial, e é considerado padrão ouro para diagnóstico não invasivo. Valores abaixo de 0,9 são considerados para o diagnóstico de DAOP. Há grande associação entre baixo ITB e incidência de eventos cardiovasculares. Buscando identificar indivíduos que obteriam maior benefício na prevenção de eventos, ITB foi proposto como possível re-estratificador para pacientes de risco cardiovascular intermediário. Decisão sobre inclusão de exame na rotina de avaliação de pacientes de uma população tão ampla deve considerar também aspecto econômico; foram publicadas análises sobre uso de estatina em prevenção primária, e também estudo considerando Proteína C Reativa de alta sensibilidade como exame para re-estratificação, porém todas em cenário internacional. Até o momento não há avaliação econômica sobre o ITB como re-estratificador de risco, em cenário internacional ou nacional. Para a revisão da literatura necessária optou-se por calcular sumário de efeitos utilizando software amplamente disponível, e evidenciou-se que um guia para tal análise não estava presente na literatura. Ainda, identificou-se dificuldade em visualizar graficamente dados descritivos de estudos observacionais. Métodos: Foi conduzido estudo transversal em ambulatório de referência em hipertensão. Uma amostra aleatória de pacientes teve ITB aferido por dois examinadores treinados. Dois métodos de cálculo do ITB foram utilizados, considerando-se a maior pressão e a menor pressão do tornozelo (respectivamente, HAP e LAP). Um subgrupo de participantes teve ITB aferido por dois examinadores para avaliar concordância. Para análise econômica, desenhou-se estudo de custo-utilidade da perspectiva do sistema público de saúde. Construiu-se um modelo de Markov seguindo uma coorte teórica de pacientes de risco cardiovascular intermediário, comparando as estratégias de cuidado usual (sem uso de estatinas e sem rastreio), rastreio por ITB (e conseqüente prescrição de estatinas para pacientes com ITB baixo), e estatinas para todos os pacientes (sem rastreio). Os custos foram baseados em estimativas do sistema público de saúde e outros parâmetros foram baseados em uma ampla revisão da literatura. Resultados: Orientação passo a passo para condução de meta-análise de estudos observacionais utilizando o Microsoft Excel foi descrita, e foi também desenvolvida metodologia para geração de gráficos Forest Plot nesse software. Planilhas com as fórmulas e modelo de gráfico foram disponibilizadas para download em periódico de acesso livre. No estudo transversal, 222 pacientes foram incluídos (85,6% da amostra inicial). A maioria dos participantes era do sexo feminino (71,7%), com idade média de 64 ± 11,2 anos. Prevalência de DAOP foi de 14,9% (10,81% - 18,99%), considerando HAP e 33,8% (28,31% - 39,29%), considerando LAP. Concordância entre examinadores foi satisfatória por todas as avaliações. Entre os pacientes (38%) que não recebiam estatinas, 8,2% teriam mudança de prescrição após aferição de ITB por HAP (3% da amostra inicial). No entanto, utilizando o método de LAP, até 31,8% dos que não utilizavam hipolipemiantes mudariam de prescrição (12% da amostra original). No modelo de custo-utilidade desenvolvido, a prescrição de estatinas para todos os pacientes de risco intermediário dominou as demais estratégias no caso base, retornando mais utilidades e menos custos. O modelo foi sensível aos efeitos adversos das estatinas, e um decréscimo de 1% na qualidade de vida dos pacientes em uso de estatinas anularia benefícios de redução de eventos. Em um cenário alternativo considerando os custos de compra privada de estatinas, cuidado usual seria a alternativa menos dispendiosa, e os ICERs para rastreio com ITB e para prescrição de estatinas para todos os pacientes seriam 72.317 e 83.325 R$ / QALY para os homens e 47.496 e 77.721 R$ / QALY para as mulheres. Conclusões Principais: Identificamos que DAOP é prevalente entre pacientes hipertensos, particularmente se considerado cálculo por menor pressão distal. Entre os principais achados da tese, vê-seque aferição de ITB como exame de rastreio nessa população pode acarretar mudança no tratamento farmacológico de contingente significativo de pacientes. Apesar disso, os resultados da análise econômica indicam que estratégia que prescreva estatinas para toda população de risco cardiovascular intermediário deve prover mais utilidades e menor custo, desde que seja considerada como medicamento com pouco impacto deletério na qualidade de vida dos pacientes e de muito baixo custo. Em cenários alternativos onde essas premissas não se mantenham, ITB como exame de rastreio poderia constituir alternativa com razão de custo-efetividade incremental dentro do aceitável para padrões brasileiros. / Thesis Title: Screening for Peripheral Arterial Disease: Impact on Pharmacological treatment of Hypertensive Patients and Cost-Effectiveness Analysis in Cardiovascular Risk Re-Stratification Introduction: Peripheral arterial disease (PAD) is a syndrome in which atherosclerotic plaque causes obstruction in the arteries of the lower limbs. Smoking, dyslipidemia, diabetes and hypertension are among the risk factors. While the latter is certainly the most frequent risk factor, the prevalence of PAD in this population has not been adequately evaluated. Only about 10% of affected individuals are symptomatic, and therefore diagnosis requires further examination. The ankle brachial index (ABI), which is the ratio of blood pressure measured in the dorsalis pedis or posterior tibial artey to the pressure measured on the brachial artery, is considered the gold standard for noninvasive diagnosis. Values below 0.9 are considered abnormal. There is a strong association between low ABI and incidence of cardiovascular events. In an effort to identify individuals who would more likely benefit from primary prevention, the ABI has been proposed as a tool for re-stratifying patients at intermediate cardiovascular risk. A decision regarding inclusion of this test in routine evaluation of such a large population must consider economic consequences; analyses of statin use on primary prevention have been published, and a study evaluating screening with high-sensitivity C-Reactive Protein has also been published, but only considering an international scenario. To date, no economic assessment regarding the ABI has been conducted, neither abroad nor at national level. During literature review, we identified that guides for meta-analyzing data using widely available software were not available. We also encountered difficulty in graphically displaying descriptive data from observational studies. Methods: We conducted a cross-sectional study in a reference hypertension outpatient clinic. A random sample of patients was selected and had ABI measured by two trained examiners. Two methods of calculating the ABI were used, considering the higher (HAP) and lower (LAP) ankle pressures. In a subset of patients the ABI was performed by both examiners to assess agreement. For the economic assessment, we conducted a cost-utility analysis from the public health system perspective. Markov model was designed to follow theoretical cohorts at intermediate-risk for cardiovascular events, comparing the strategies of usual care (no statins and no screening), ABI screening (and prescription of statins for patients with low ABI), and statins for all patients (without screening). Costs were based in public health system estimates and other parameters were based on a broad literature review. Results: A step by step description on performing a meta-analysis on Microsoft Excel was described, and a methodology for generating Forest Plots using this software was also developed. Spreadsheets with the formulas and a chart model was made available for download on an open access journal. On the cross-sectional study 222 patients were included (85.6% of the original sample). Most participants were females (71.7%), with a mean age of 64 ± 11.2. Prevalence of PAD was 14.9% (10.81% – 18.99%) considering the HAP and 33.8% (28.31% – 39.29%) considering LAP. Agreement between examiners was satisfactory by all assessments. Among the 38% of patients not receiving lipid therapy, 8.2% would change prescription after ABI screening by HAP (3% of the original sample). However, using the LAP method, up to 31.8% of those not using lipid lowering therapy would change prescription (12% of the original sample). On the cost-utility analysis, prescribing statins for all intermediate risk patients dominated the other strategies on the base case, yielding more utilities and fewer costs. The model was sensible to statin adverse effects, with a 1% decrement in quality of life negating statins benefits. In an alternative scenario considering costs for over the counter statins purchase, no screening would be the least costly alternative, and the ICERS for ABI screening and statins for all patients would be 72,317 and 83,325 R$/QALY for men and 47,496 and 77,721 R$/QALY for women. Main Conclusions: We identified that PAD is prevalent among hypertensive patients, particularly if the lower ankle pressure is considered. Among the main findings of this thesis, we conclude that measurement of ABI as a screening test in this population may lead to change in the pharmacological treatment of a significant number of patients. Nevertheless, the results of the economic analysis indicate that a strategy prescribing statins to all intermediate cardiovascular risk population would provide more utilities at a lower cost, once statins are considered a drug with little deleterious impact on quality of life and of a very low cost . In alternative scenarios where these assumptions may not hold, the incremental cost-effectiveness ratio of an ABI screening strategy could be within the acceptable standards for Brazil.
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Influência da punção lombar traumática e da quimioterapia intratecal na sobrevida de pacientes pediátricos com leucemia linfocítica aguda

Rech, Ângela January 2005 (has links)
Introdução e Objetivos: O sistema nervoso central (SNC) é o um sítio freqüente de recaída na criança com leucemia linfocítica aguda (LLA). Existe evidência de que a punção lombar traumática (PLT) pode representar um risco adicional de recaída no SNC quando ocorre inoculação de blastos no liqüido céfalorraquidiano (LCR). Este estudo tem por objetivo determinar se a ocorrência da PLT ao diagnóstico afeta o prognóstico de pacientes com essa patologia. Material e Métodos: Setenta e sete pacientes com diagnóstico de LLA, tratados entre 1992 a 2002, foram incluídos na análise. Quimioterapia intratecal (QIT) foi instilada imediatamente após a PL inicial (precoce), ou na segunda PL (tardia), realizada no período de 24 a 48 horas após a realização da PL inicial. Foi feita análise da influência da PLT e do momento (precoce x tardia) de administração da QIT em relação a recaída no SNC. Resultados: Entre os 19 pacientes que apresentaram PLT ao diagnóstico e receberam QIT tardia, seis tiveram recaída isolada no SNC e dois recaída combinada em SNC e medula óssea (MO). Entre os nove pacientes que tiveram PLT e receberam QIT precoce, somente um apresentou recaída combinada em SNC e MO (P=0,20); não houve, portanto, influência estatisticamente significativa da PLT na sobrevida livre de eventos (SLE) (55% para QIT precoce x 49% para QIT tardia) (P=0,37). Entretanto, em análise estratificada, de acordo com grupos de risco, observamos que para pacientes de baixo ou médio risco o OR foi de 0,8 quando recebiam QIT tardia (P=0,99) e 0,17 quando recebiam QIT precoce (P=0,47). Por outro lado, entre pacientes de alto risco o OR para recaída foi de 21,0 para aqueles que recebiam QIT tardia (P=0,09) e 1,5 para o grupo que recebia Q IT precoce (P=0,99). Conclusão: Os resultados do presente estudo são sugestivos de que a ocorrência da PLT tem uma influência adversa no prognóstico de pacientes com LLA de alto risco de recaída. Como estes resultados são decorrentes de um estudo retrospectivo, recomenda-se que sejam confirmados em estudos prospectivos randomizados. / Introduction and Objectives: The Central Nervous System (CNS) is a frequent site of relapse in childhood acute lymphoblastic leukemia (ALL). Traumatic lumbar puncture (TLP) is thought to increase the risk of relapse in the CNS. This study sought to determine if TLP at the time of diagnosis affected the outcome of patients. Matherial and Methods: Seventy-seven newly diagnosed patients treated from 1992 to 2002 were included in the analysis. Intrathecal therapy (IT) was instilled either immediately after the diagnostic LP (early) or at a second LP (delayed) 24 to 48 hours following the diagnostic LP procedure. The authors carried out an analysis of the influence of TLP and the timing (early versus late) of administration of IT therapy on CNS relapse. Results: Among the 19 patients who had a TLP at diagnosis and received late IT therapy, six had isolated CNS relapse and two had combined CNS and bone marrow (BM) relapse. Among the nine patients who had TLP and received early IT therapy, only one had a combined CNS and BM relapse (P=0.20); the influence of TLP was not statistically significant on the event-free survival (EFS) (55% for early IT versus 49% for delayed IT) ( P =0.37). However, when we carried out a stratified analysis according to risk categories we found that for low and standard risk patients the odds ratio (OR) for relapse was 0.8 for delayed IT therapy (P=0.99) and 0.17 for early IT (P=0.47). On the other hand, among high risk (HR) patients the OR for relapse was 21.0 for delayed IT therapy (P=0.09) and 1.5 for early IT (P=0.99). Conclusion: The occurrence of TLP impacts adversely on prognosis of HR ALL patients. As these results are based in a retrospective study with a low number of patients, the authors recommend future trials using prospective randomized studies to confirm these findings.

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