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Influência do exercício físico sobre a massa e o metabolismo ósseo de indivíduos com lesão medular cervical / Influence of physical exercise on bone mass and metabolism in spinal cord injuryAmina Chain Costa 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio. / Individuals who stay long time in a wheelchair have significant bone loss, especially in lower limbs that may be aggravated by low calcium intake and inadequate vitamin D status. Physical exercise contributes to maintain or increase bone mass in different populations and may be useful in reducing bone loss in spinal cord injured individuals. The aim of this study was to evaluate the influence of regular physical exercise on bone mass adequacy, biochemical markers of bone metabolism and vitamin D status in individuals with cervical spinal cord injury. Twenty five male adults (19-56 years) with cervical spinal cord injury for at least one year, were recruited and divided into physically active (n=15) and sedentary (n=10) groups. Fasting blood samples were collected and serum samples were stored at -20oC until analysis of calcium, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcin and NTx. Bone mineral content and density (BMD), lean mass and fat mass were evaluated by DXA. Skin pigmentation (constitutive and facultative) was evaluated by reflectance colorimetry in order to investigate its influence on vitamin D status. Habitual calcium intake was recorded using a food frequency questionnaire directed to calcium food sources. Comparisons between groups were performed using Students t test except for bone variables that were performed after adjustments for total body mass, duration of injury and calcium intake by analysis of covariance. Associations between variables were evaluated using Pearson's correlation analysis. P values <0.05 were considered significant. There were no significant differences between groups for bone measurements except for lumbar spine Z-score, that was significantly higher in the sedentary group (0.9 1.7 vs -0.7 0.8; p< 0.05). However, in the active group, it was observed that subjects who initiated the practice of physical exercise with less time after injury had higher BMD at the femur (r=-0.60; p<0.05). In active subjects, exercise frequency was negatively associated with serum i-PTH (r = -0.50, p = 0.05) and positively associated with serum 25(OH)D (r= 0.58; p <0.05). After adjustments for total body mass and duration of injury daily calcium intake was positively associated with lumbar spine Z-score (r = 0.73 and p < 0.01) and with radius BMD (r = 0.56 and p <0.05). The results of this study suggest a beneficial effect of regular exercise practice on bone mass and bone-related hormonal profile. The earlier initiation of regular physical exercise after the injury appears to contribute to attenuate the loss of bone mass in lower limbs. Moreover, our results suggest that the osteogenic effect of exercise may be potentiated when combined with an adequate calcium intake.
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Avaliação dos efeitos dos inibidores tirosino-quinase no metabolismo dos hormônios tireoidianosKrause, Carla Daiana Demkio Volasco January 2017 (has links)
Introdução: Os inibidores tirosino-quinase (ITQs) constituem uma nova terapia molecular para o carcinoma medular da tireoide (CMT). O vandetanibe, um ITQ que atua contra os receptores VEGFR, EGFR e RET, inibe a transformação e o crescimento do tumor no CMT. No entanto, os ITQs têm importantes efeitos adversos, incluindo o hipotireoidismo. O aumento da expressão da iodotironina desiodase do tipo 3 (D3/DIO3), uma enzima chave na inativação dos hormônios da tireoide, pode ser um possível mecanismo de indução do hipotireoidismo por estas drogas. Objetivo: Investigar os efeitos dos inibidores tirosino-quinase na expressão da D3 em células derivadas do CMT. Métodos: Estudo experimental in vitro, utilizando linhagem de células humanas oriundas de CMT (células TT). As células foram cultivadas em meio específico e tratadas com diferentes doses do ITQ vandetanibe (0,25; 0,5 e 1μM) ou com DMSO. A proliferação celular foi determinada por contagem em câmara de Neubauer. A expressão do mRNA foi avaliada por meio de PCR em tempo real, a expressão proteica por meio de Western Blot e a atividade da D3 foi avaliada por meio da técnica de cromatografia em colunas de Sephadex LH-20. Resultados: A adição do vandetanibe ao meio de cultura causou diminuição do número de células e seu efeito foi tempo e dose dependente, apresentando uma redução máxima (77%) após 6 dias de tratamento na dose de 1μM. Como esperado, o tratamento com vandetanibe inibiu a fosforilação do ERK. Não foram observadas alterações significativas dos níveis de mRNA da DIO3 após 3 (0,02 vs. 0,02 vs. 0,01 vs. 0,01; P = 0,34) ou 6 dias (0,02 vs. 0,02 vs. 0,03 vs. 0,02; P = 0,33) de tratamento. Consequentemente, a expressão proteica da D3 não aumentou nos grupos tratados. No entanto, observou-se um aumento de 2 a 5 vezes na atividade da D3 após 3 dias de tratamento e um aumento de 1,5 a 2,15 vezes em 6 dias de tratamento. Conclusões: O tratamento com vandetanibe não foi associado com níveis aumentados de expressão do mRNA e da proteína da D3 em células derivadas de CMT, embora tenha sido observado um aumento na sua atividade enzimática. / Background: Tyrosine kinase inhibitors (TKIs) constitute a novel molecular therapy for medullary thyroid carcinoma (MTC). Vandetanib, a TKI that acts against the VEGFR, EGFR and RET receptors, inhibits tumor transformation and growth in MTC. However, TKIs have important adverse effects, including hypothyroidism. Increases in the expression of type 3 iodothyronine deiodinase (D3/DIO3), a key enzyme in the inactivation of thyroid hormones, may be a possible mechanism of induction of hypothyroidism by these drugs. Objective: To investigate the effects of vandetanib on D3 expression in MTC-derived cells. Methods: In vitro experimental study using human MTC cell line (TT cells). Cells were cultured in specific medium and treated with different doses of vandetanib (0.25, 0.5 and 1μM) or DMSO. Cell proliferation was determined by counting in Neubauer's chamber. Expression of mRNA was evaluated by real-time PCR, protein expression by Western Blot and D3 activity was evaluated by Sephadex LH-20 column chromatography. Results: The addition of vandetanib to the culture medium caused a time and dose-dependent decrease in the number of cells, with a maximum reduction (77%) after 6 days of treatment at 1μM dose. As expected, vandetanib treatment inhibited ERK phosphorylation. No significant changes in DIO3 mRNA levels were observed after 3 (0.02 vs. 0.02 vs. 0.01 vs. 0.01; P = 0.34) or 6 days (0.02 vs. 0.02 vs. 0.03 vs. 0.02; P = 0.33) of treatment. Accordingly, D3 protein expression did not increase in treated groups. However, we observed a 2 to 5-fold increase in D3 activity after 3 days of treatment and a 1.5 to 2.15-fold increase in 6 days of treatment. Conclusions: Treatment with vandetanib was not associated with increased DIO3 mRNA and D3 protein expression levels in MTC-derived cells, although an increase in enzyme activity has been observed.
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Influência do exercício físico sobre a massa e o metabolismo ósseo de indivíduos com lesão medular cervical / Influence of physical exercise on bone mass and metabolism in spinal cord injuryAmina Chain Costa 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio. / Individuals who stay long time in a wheelchair have significant bone loss, especially in lower limbs that may be aggravated by low calcium intake and inadequate vitamin D status. Physical exercise contributes to maintain or increase bone mass in different populations and may be useful in reducing bone loss in spinal cord injured individuals. The aim of this study was to evaluate the influence of regular physical exercise on bone mass adequacy, biochemical markers of bone metabolism and vitamin D status in individuals with cervical spinal cord injury. Twenty five male adults (19-56 years) with cervical spinal cord injury for at least one year, were recruited and divided into physically active (n=15) and sedentary (n=10) groups. Fasting blood samples were collected and serum samples were stored at -20oC until analysis of calcium, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcin and NTx. Bone mineral content and density (BMD), lean mass and fat mass were evaluated by DXA. Skin pigmentation (constitutive and facultative) was evaluated by reflectance colorimetry in order to investigate its influence on vitamin D status. Habitual calcium intake was recorded using a food frequency questionnaire directed to calcium food sources. Comparisons between groups were performed using Students t test except for bone variables that were performed after adjustments for total body mass, duration of injury and calcium intake by analysis of covariance. Associations between variables were evaluated using Pearson's correlation analysis. P values <0.05 were considered significant. There were no significant differences between groups for bone measurements except for lumbar spine Z-score, that was significantly higher in the sedentary group (0.9 1.7 vs -0.7 0.8; p< 0.05). However, in the active group, it was observed that subjects who initiated the practice of physical exercise with less time after injury had higher BMD at the femur (r=-0.60; p<0.05). In active subjects, exercise frequency was negatively associated with serum i-PTH (r = -0.50, p = 0.05) and positively associated with serum 25(OH)D (r= 0.58; p <0.05). After adjustments for total body mass and duration of injury daily calcium intake was positively associated with lumbar spine Z-score (r = 0.73 and p < 0.01) and with radius BMD (r = 0.56 and p <0.05). The results of this study suggest a beneficial effect of regular exercise practice on bone mass and bone-related hormonal profile. The earlier initiation of regular physical exercise after the injury appears to contribute to attenuate the loss of bone mass in lower limbs. Moreover, our results suggest that the osteogenic effect of exercise may be potentiated when combined with an adequate calcium intake.
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Capacidade antioxidante e a prática de atividade física em indivíduos com lesão medular cervical / Antioxidant capacity and physical activity in individuals with cervical spinal cord injuryJuliana Esteves Borsatto 29 June 2011 (has links)
A lesão medular está associada a uma série de alterações bioquímicas e decomposição corporal. O aumento da gordura corporal e seu acúmulo na regiãoabdominal aliados a processos infecciosos decorrentes da lesão medular podemacarretar o incremento da concentração plasmática da proteína c-reativa (PCR).Tanto a gordura corporal quanto a elevada concentração da PCR estimulam aprodução de espécies reativas de oxigênio, favorecendo o desequilíbrio oxidativo e odesencadeamento de doenças. É possível que a prática de atividade física regularpossa atuar de modo benéfico através da melhor distribuição da gordura corporal eadaptação dos sistemas antioxidantes nesses indivíduos. Considerando aimportância deste tema e a escassos estudos sobre o assunto, o objetivo desteestudo foi comparar, em indivíduos com lesão medular cervical a composiçãocorporal e indicadores bioquímicos de estado antioxidante em indivíduos fisicamenteativos e não ativos. Participaram do estudo 24 tetraplégicos do gênero masculino(3210 anos de idade e 108 anos de tempo de lesão), divididos em dois grupos,fisicamente ativos (n=15, com pratica de atividade física há pelo menos 3 meses, 3vezes/semana ou mais, totalizando tempo mínimo de 150 minutos/semana) e nãoativos (n=9). A composição corporal foi determinada por absorciometria de duplaemissão de raio-X. Amostras de sangue foram coletadas após jejum de 12 horaspara determinação dos indicadores bioquímicos: de capacidade antioxidante, ácidoúrico, bilirrubina, albumina, alfa-tocoferol, malondialdeído e PCR no plasma eatividade da superóxido dismutase em eritrócitos. O grupo não ativo apresentoumaior IMC (=0,003), gordura total (%) e de tronco (%) (=<0,001) do que o grupoppfisicamente ativo. Foi encontrada relação entre a PCR e a porcentagem de gorduratotal (r=0,72, p=<0,001), de tronco (r=0,70, p=<0,001), massa gorda total (r=0,73,p=<0,001) e de tronco (r=0,67, p=0,001). Não houve diferença significativa entre osindicadores bioquímicos de estado antioxidante, exceto a concentração da PCR quefoi maior no grupo não ativo (p=0,034). Considerando todos indivíduos, 50% apresentavam deficiência de alfa-tocoferol (concentração plasmática <11,6 mol/L).Foi observada relação negativa entre a concentração plasmática de alfa-tocoferol e aPCR (r=-0,18, =0,038).No grupo ativo houve correlação positiva entre a razãoptempo de atividade física:tempo de lesão e concentração plasmática demalondialdeido (r=0,38, =0,014). Nossos resultados, analisados em conjunto,psugerem que prática contínua de atividade física após a lesão atua auxiliando a umamelhor composição corporal e, possivelmente, a uma menor concentraçãoplasmática de PCR. O estado nutricional inadequado em alfa-tocoferol podecomprometer capacidade antioxidante, sendo necessárias medidas de apoionutricional para adequar a ingestão de alfa-tocoferol para este grupo. / Spinal cord injury is associated with body composition and biochemical changes. In addition an increase of body fat and the accumulation in the trunk together the infectious process due to spinal injury can cause the increase in plasma concentration of C-reactive protein (CRP). Fat mass and the high concentration of CRP can stimulate the production of reactive oxygen species, favoring the oxidative imbalance and the onset of disease. It is possible that the practice of regular physical activity can act beneficially by contributing to a better body fat distribution and adaptation of antioxidant systems in these subjects. Considering the importance of this theme and few studies about this topic, the aim of this study was to compare body composition and biochemical markers of antioxidant status, in subjects with cervical spinal cord injury, physically active and not active. The study included 24tetraplegic male (32 10 y and 10 8 y of injury time), divided in two groups, physically active (n = 15, with practice of physical activity for at least 3 months, 3times / week or more, totaling a minimum period of 150 minutes / week) and non-active (n = 9). Body composition was determined by dual energy X-ray absorptiometry. Blood samples were collected after overnight fasting (12 hours) for determination of biochemical parameters: antioxidant capacity, uric acid, bilirubin, albumin, alpha-tocopherol, malondialdehyde and CRP in plasma, and activity of superoxide dismutase in erythrocytes. The active group showed no higher BMI (p =0.003), total fat (%) and trunk (%) (p = <0.001) than the physically active group. Relationship was found between CRP and percentagem of total fat (r=0,72,p=<0,001), trunk (r=0,70, p=<0,001), total fat mass (r=0,73, p=<0,001) and trunk(r=0,67, p=0,001).There was no significant difference between the biochemical indicators of antioxidant status, except by the concentration of CRP that was higherin the non-active group (p = 0.034). Considering the all subjects, 50% had deficiency of alpha-tocopherol (plasma concentration <11.6 mmol / L). Negative relationship was found between plasma alpha-tocopherol and CRP (r=-0.18, p=0.038). In theactive group was a positive relationship between the ratio time physical activity: time of injury and plasma malondialdehyde (r=0.38; p= 0.014). Our results, taken together, suggest that continued practice of physical activity after injury acts helping to better body composition and, possibly, a lower plasma concentration of CRP. The inadequate nutritional status in alpha-tocopherol can affect the antioxidant capacity, so actions are necessary to adjust the nutritional status of alpha-tocopherol for this group.
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Dor neuropática: implicações na qualidade de vida de pessoas com lesão medular / Central neuropathic pain: implications of spinal cord lesion for the quality of lifeRita Lacerda Aquarone 16 December 2013 (has links)
A dor é uma das consequências da lesão medular, somada às disfunções miccional e intestinal, à manutenção da integridade da pele, alterações na sexualidade e na reprodução, às questões sociais e familiares. Conhecer a dor e a interferência na qualidade de vida faz com que o profissional que assiste ao paciente, consiga seguir o caminho mais adequado e conjugar modalidades para o controle da dor neuropática. Neste estudo objetivou-se conhecer as implicações da dor neuropática na qualidade de vida de indivíduos com lesão medular traumática. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, do tipo transversal, exploratória, descritiva e comparativa. Os dados foram coletados pela propria pesquisadora. A coleta incluiu entrevista com os pacientes, aplicando Escala de Avaliação da Dor de McGill, uma escala analógica de avaliação da intensidade da dor e a Escala WHOQOL-brief, versão abreviada do WHOQOL-100. Os pacientes participantes da pesquisa foram em sua maioria do sexo masculino, com idade entre 30 e 49 anos, casados, aposentados, com ensino médio, lesao medular causada por queda, paraplegicos com lesao incompleta, entre um e cinco anos de lesao. As implicações dos pacientes com dor neuropática e qualidade de vida mostram que pacientes que referiram maior intensidade de dor, têm um pior resultado em relação à qualidade de vida, no fator social, que aborda relações pessoais, vida sexual e apoio que recebe dos amigos. Verificou-se que a qualidade de vida é melhor em pacientes com diagnóstico de lesão medular completa, do que em pacientes com lesão medular incompleta. E é melhor também em pacientes que tiveram o ferimento por arma de fogo como causa da lesão medular. Os pacientes com incontinência fecal referiram pior qualidade de vida no aspecto físico, assim como na questão que afirma que a dor atrapalha sua vida. Em relação a sexo, idade, estado civil, tipo de lesão, escolaridade, tempo de lesão, espasticidade, incontinência urinaria e úlcera por pressão, os resultados mostram que essas variáveis não aumentam ou diminuem a ação da dor na qualidade de vida. Nao se pode ignorar a dificuldade na discussao dos dados desta pesquisa, visto que a maior delas esteve relacionada a impossibilidade de comparar os dados encontrados com resultados previos, porque a literatura e muito restrita em relaçao a dor e qualidade de vida apos lesao medular / Pain is one of the consequences of spinal cord lesion, besides in addition to bladder and bowel dysfunction, maintenance of skin integrity, changes on sexuality and reproduction, and social and family issues. Knowing the pain and how it interferes on the quality of life enables the health professional assisting the patient to identify the best treatment and how to combine methods to control neuropathic pain. This study aimed at learning the implications of neuropathic pain for the quality of life of individuals with traumatic spinal cord injuries. Its approach is quantitative, cross-sectional, exploratory, descriptive, and comparative. The data was collected by the researches herself. Collection of data included interviews with the patients by applying McGills Pain Questionnaire, an analogic pain intensity assessment scale, and the WHOQOL-Brief Scale which is an abridged version of WHOQOL-100. The majority of the studied subjects is male, ages 30 to 49, married, retired, high school graduates, paraplegic with incomplete lesions, and whose injury to the spinal cord occurred between one to five years and has been caused by fall. The study of the implications for patients with neuropathic pain shows that the patients who report a more intense pain have the lowest quality of life in relation to social matters, which encompass personal relations, sexual life, and support from friends. It has been identified that patients with complete spinal cord lesion have better quality of life than those with incomplete lesion; also, patients whose injury was caused by gunshot have been proved to have better quality of life. Patients with fecal incontinence have reported worse quality of life from a physical perspective, being those who report more frequently that the pain interferes with their lives. In regards to sex, age, marital status, type of lesion, education level, age of lesion, spasticity, urinary incontinence, and pressure ulcer, results indicate that those variables do not increase or decrease the influence of pain in the quality of life. It is worth highlighting the difficulty to discuss the data gathered by this study, especially the impossibility to compare the collected data with previous results due to the scarceness of literature on pain and quality of life after spinal cord injury
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Avalia??o da estimula??o da medula espinhal como modelo de tratamento da doen?a de parkinson no primata Callithrix jacchusSantana, Maxwell Barbosa de 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A doen?a de Parkinson (DP) ? uma das chamadas desordens do movimento e ?
causada pela degenera??o dos neur?nios dopamin?rgicos das vias nigro-striatais. A maior
parte dos casos de parkinsonismo ? idiop?tica e acomete com mais frequ?ncia pessoas de
idade avan?ada. Seus sinais cl?nicos caracter?sticos s?o o tremor de repouso, rigidez muscular,
bradicinesia e dist?rbios do equil?brio. Estas altera??es s?o acompanhadas pela presen?a de
inclus?es citoplasm?ticas (corpos de Lewy), com o avan?o da idade. Atualmente, os
principais tratamentos dispon?veis para a DP s?o a farmacoterapia com levodopa e a
estimula??o cerebral profunda. Essas terapias, entretanto, ou causam m?ltiplos efeitos
colaterais e sua efic?cia diminui com o tempo (levodopa) ou apresentam restri??es quanto ?
elegibilidade dos pacientes devido ao seu alto grau de invasividade (estimula??o cerebral
profunda). Este projeto de tese de doutorado tem como objetivo o estudo da estimula??o
el?trica das colunas dorsais na medula espinhal (ECD) como terapia para o tratamento dos
dist?rbios motores da DP. A grande vantagem da ECD ? o seu grau de invasividade m?nimo,
quando comparado com outras t?cnicas baseadas na estimula??o el?trica do sistema
nervoso. Esta metodologia foi proposta para o tratamento sintom?tico da DP baseado em
estudos em roedores e em relatos de casos cl?nicos. A ideia deste estudo pr?-cl?nico ? testar a
efic?cia da ECD utilizando avalia??es comportamentais em um modelo de parkinsonismo em
primatas (Callithrix jacchus, o sagui comum). Adicionalmente, o registro eletrofisiol?gico
simult?neo de diversas estruturas cerebrais envolvidas com o controle motor, uma realiza??o
feita pela primeira vez em estes primatas, permitiu estudar os mecanismos neuronais
subjacentes ao efeito terap?utico da estimula??o da medula espinal
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Capacidade antioxidante e a prática de atividade física em indivíduos com lesão medular cervical / Antioxidant capacity and physical activity in individuals with cervical spinal cord injuryJuliana Esteves Borsatto 29 June 2011 (has links)
A lesão medular está associada a uma série de alterações bioquímicas e decomposição corporal. O aumento da gordura corporal e seu acúmulo na regiãoabdominal aliados a processos infecciosos decorrentes da lesão medular podemacarretar o incremento da concentração plasmática da proteína c-reativa (PCR).Tanto a gordura corporal quanto a elevada concentração da PCR estimulam aprodução de espécies reativas de oxigênio, favorecendo o desequilíbrio oxidativo e odesencadeamento de doenças. É possível que a prática de atividade física regularpossa atuar de modo benéfico através da melhor distribuição da gordura corporal eadaptação dos sistemas antioxidantes nesses indivíduos. Considerando aimportância deste tema e a escassos estudos sobre o assunto, o objetivo desteestudo foi comparar, em indivíduos com lesão medular cervical a composiçãocorporal e indicadores bioquímicos de estado antioxidante em indivíduos fisicamenteativos e não ativos. Participaram do estudo 24 tetraplégicos do gênero masculino(3210 anos de idade e 108 anos de tempo de lesão), divididos em dois grupos,fisicamente ativos (n=15, com pratica de atividade física há pelo menos 3 meses, 3vezes/semana ou mais, totalizando tempo mínimo de 150 minutos/semana) e nãoativos (n=9). A composição corporal foi determinada por absorciometria de duplaemissão de raio-X. Amostras de sangue foram coletadas após jejum de 12 horaspara determinação dos indicadores bioquímicos: de capacidade antioxidante, ácidoúrico, bilirrubina, albumina, alfa-tocoferol, malondialdeído e PCR no plasma eatividade da superóxido dismutase em eritrócitos. O grupo não ativo apresentoumaior IMC (=0,003), gordura total (%) e de tronco (%) (=<0,001) do que o grupoppfisicamente ativo. Foi encontrada relação entre a PCR e a porcentagem de gorduratotal (r=0,72, p=<0,001), de tronco (r=0,70, p=<0,001), massa gorda total (r=0,73,p=<0,001) e de tronco (r=0,67, p=0,001). Não houve diferença significativa entre osindicadores bioquímicos de estado antioxidante, exceto a concentração da PCR quefoi maior no grupo não ativo (p=0,034). Considerando todos indivíduos, 50% apresentavam deficiência de alfa-tocoferol (concentração plasmática <11,6 mol/L).Foi observada relação negativa entre a concentração plasmática de alfa-tocoferol e aPCR (r=-0,18, =0,038).No grupo ativo houve correlação positiva entre a razãoptempo de atividade física:tempo de lesão e concentração plasmática demalondialdeido (r=0,38, =0,014). Nossos resultados, analisados em conjunto,psugerem que prática contínua de atividade física após a lesão atua auxiliando a umamelhor composição corporal e, possivelmente, a uma menor concentraçãoplasmática de PCR. O estado nutricional inadequado em alfa-tocoferol podecomprometer capacidade antioxidante, sendo necessárias medidas de apoionutricional para adequar a ingestão de alfa-tocoferol para este grupo. / Spinal cord injury is associated with body composition and biochemical changes. In addition an increase of body fat and the accumulation in the trunk together the infectious process due to spinal injury can cause the increase in plasma concentration of C-reactive protein (CRP). Fat mass and the high concentration of CRP can stimulate the production of reactive oxygen species, favoring the oxidative imbalance and the onset of disease. It is possible that the practice of regular physical activity can act beneficially by contributing to a better body fat distribution and adaptation of antioxidant systems in these subjects. Considering the importance of this theme and few studies about this topic, the aim of this study was to compare body composition and biochemical markers of antioxidant status, in subjects with cervical spinal cord injury, physically active and not active. The study included 24tetraplegic male (32 10 y and 10 8 y of injury time), divided in two groups, physically active (n = 15, with practice of physical activity for at least 3 months, 3times / week or more, totaling a minimum period of 150 minutes / week) and non-active (n = 9). Body composition was determined by dual energy X-ray absorptiometry. Blood samples were collected after overnight fasting (12 hours) for determination of biochemical parameters: antioxidant capacity, uric acid, bilirubin, albumin, alpha-tocopherol, malondialdehyde and CRP in plasma, and activity of superoxide dismutase in erythrocytes. The active group showed no higher BMI (p =0.003), total fat (%) and trunk (%) (p = <0.001) than the physically active group. Relationship was found between CRP and percentagem of total fat (r=0,72,p=<0,001), trunk (r=0,70, p=<0,001), total fat mass (r=0,73, p=<0,001) and trunk(r=0,67, p=0,001).There was no significant difference between the biochemical indicators of antioxidant status, except by the concentration of CRP that was higherin the non-active group (p = 0.034). Considering the all subjects, 50% had deficiency of alpha-tocopherol (plasma concentration <11.6 mmol / L). Negative relationship was found between plasma alpha-tocopherol and CRP (r=-0.18, p=0.038). In theactive group was a positive relationship between the ratio time physical activity: time of injury and plasma malondialdehyde (r=0.38; p= 0.014). Our results, taken together, suggest that continued practice of physical activity after injury acts helping to better body composition and, possibly, a lower plasma concentration of CRP. The inadequate nutritional status in alpha-tocopherol can affect the antioxidant capacity, so actions are necessary to adjust the nutritional status of alpha-tocopherol for this group.
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Avaliação dos efeitos dos inibidores tirosino-quinase no metabolismo dos hormônios tireoidianosKrause, Carla Daiana Demkio Volasco January 2017 (has links)
Introdução: Os inibidores tirosino-quinase (ITQs) constituem uma nova terapia molecular para o carcinoma medular da tireoide (CMT). O vandetanibe, um ITQ que atua contra os receptores VEGFR, EGFR e RET, inibe a transformação e o crescimento do tumor no CMT. No entanto, os ITQs têm importantes efeitos adversos, incluindo o hipotireoidismo. O aumento da expressão da iodotironina desiodase do tipo 3 (D3/DIO3), uma enzima chave na inativação dos hormônios da tireoide, pode ser um possível mecanismo de indução do hipotireoidismo por estas drogas. Objetivo: Investigar os efeitos dos inibidores tirosino-quinase na expressão da D3 em células derivadas do CMT. Métodos: Estudo experimental in vitro, utilizando linhagem de células humanas oriundas de CMT (células TT). As células foram cultivadas em meio específico e tratadas com diferentes doses do ITQ vandetanibe (0,25; 0,5 e 1μM) ou com DMSO. A proliferação celular foi determinada por contagem em câmara de Neubauer. A expressão do mRNA foi avaliada por meio de PCR em tempo real, a expressão proteica por meio de Western Blot e a atividade da D3 foi avaliada por meio da técnica de cromatografia em colunas de Sephadex LH-20. Resultados: A adição do vandetanibe ao meio de cultura causou diminuição do número de células e seu efeito foi tempo e dose dependente, apresentando uma redução máxima (77%) após 6 dias de tratamento na dose de 1μM. Como esperado, o tratamento com vandetanibe inibiu a fosforilação do ERK. Não foram observadas alterações significativas dos níveis de mRNA da DIO3 após 3 (0,02 vs. 0,02 vs. 0,01 vs. 0,01; P = 0,34) ou 6 dias (0,02 vs. 0,02 vs. 0,03 vs. 0,02; P = 0,33) de tratamento. Consequentemente, a expressão proteica da D3 não aumentou nos grupos tratados. No entanto, observou-se um aumento de 2 a 5 vezes na atividade da D3 após 3 dias de tratamento e um aumento de 1,5 a 2,15 vezes em 6 dias de tratamento. Conclusões: O tratamento com vandetanibe não foi associado com níveis aumentados de expressão do mRNA e da proteína da D3 em células derivadas de CMT, embora tenha sido observado um aumento na sua atividade enzimática. / Background: Tyrosine kinase inhibitors (TKIs) constitute a novel molecular therapy for medullary thyroid carcinoma (MTC). Vandetanib, a TKI that acts against the VEGFR, EGFR and RET receptors, inhibits tumor transformation and growth in MTC. However, TKIs have important adverse effects, including hypothyroidism. Increases in the expression of type 3 iodothyronine deiodinase (D3/DIO3), a key enzyme in the inactivation of thyroid hormones, may be a possible mechanism of induction of hypothyroidism by these drugs. Objective: To investigate the effects of vandetanib on D3 expression in MTC-derived cells. Methods: In vitro experimental study using human MTC cell line (TT cells). Cells were cultured in specific medium and treated with different doses of vandetanib (0.25, 0.5 and 1μM) or DMSO. Cell proliferation was determined by counting in Neubauer's chamber. Expression of mRNA was evaluated by real-time PCR, protein expression by Western Blot and D3 activity was evaluated by Sephadex LH-20 column chromatography. Results: The addition of vandetanib to the culture medium caused a time and dose-dependent decrease in the number of cells, with a maximum reduction (77%) after 6 days of treatment at 1μM dose. As expected, vandetanib treatment inhibited ERK phosphorylation. No significant changes in DIO3 mRNA levels were observed after 3 (0.02 vs. 0.02 vs. 0.01 vs. 0.01; P = 0.34) or 6 days (0.02 vs. 0.02 vs. 0.03 vs. 0.02; P = 0.33) of treatment. Accordingly, D3 protein expression did not increase in treated groups. However, we observed a 2 to 5-fold increase in D3 activity after 3 days of treatment and a 1.5 to 2.15-fold increase in 6 days of treatment. Conclusions: Treatment with vandetanib was not associated with increased DIO3 mRNA and D3 protein expression levels in MTC-derived cells, although an increase in enzyme activity has been observed.
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A práxis do enfermeiro na assistência à pessoa com lesão medular e disfunção do trato urinário / The practice of nurses in the care of people with spinal cord injury and dysfunction of the urinary tractSousa, Ellen Thais Graiff de 24 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: spinal cord injury occurs when the structures contained in the spinal canal are affected, leading to changes, including the urinary tract dysfunction. The nurse plays a fundamental role in assisting the person with this disorder and care actions need to be part of this professional praxis. Objective: to analyse nursing practice in the care of people with spinal cord injury and dysfunction of the urinary tract during the clinical treatment. Methods: census, descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach, conducted with a sample of 19 nurses who assist persons with spinal cord injury in the clinical treatment phase in neurology and pediatrics sector of an emergency hospital and trauma of the State of Paraíba. Nurses were excluded who were on vacation or leave during the collection period and those that were not found in the performance of local search after three attempts on different shifts. Data collection took place from December 2014 to February 2015 and used a validated instrument, semi- structured and self-administered, built by researchers. Exploratory analysis were used (absolute and relative frequency, mean, mode, median and standard deviation), non-parametric statistical tests chi-square and Fisher exact to verify equal proportions (univariate) and independence (bivariate) respectively. Data entry was performed on a worksheet, then the processing, treatment and analysis occurred through the use of SAS software 9.1. For the analysis considered the significance level of p less than or equal to 0.05. The study was submitted to the Ethics Committee of the Paraíba State University and was approved under the Opinion and followed the ethical and legal guidelines contained in Resolution No. 466, of December 12 2012 of the National Health Council. Results: all nurses are unaware of the Person to Care Guidelines with Spinal Cord Injury and 63% had inadequate knowledge about the urinary tract dysfunction. Only the institution that professionals were trained joined the knowledge. Most nurses do not feel prepared and not able to provide assistance. Have another employment, the number of areas in which he worked in nursing and training to assist the person with spinal cord injury and urinary dysfunction presented relation to the preparation and nursing capacity. 15 (79%) nurses said they perform and document the systematization of nursing care. Associations between their implementation and documentation and the socio-demographic and professional information were found. Conclusions: these data reinforce the need to develop institutional policies that provide the in-depth knowledge nurses on urinary dysfunction in people with spinal cord injury, so that a quality nursing care is provided. The nurse or the institution should adopt motivational strategies, seeking the professional development of workers involved in the industry. Among these strategies is encouraging systematic assistance. / Introdução:a lesão medularocorre quando as estruturas contidas no canal medular são afetadas, podendo levar a alterações, entre elas a disfunção do trato urinário. O enfermeiro tem papel primordial na assistênciaà pessoa com essa disfunção e as ações de cuidado necessitam fazer parte da práxis desse profissional.Objetivo:analisara práxis do enfermeiro na assistência à pessoa com lesão medular e disfunção do trato urinário durante o tratamento clínico. Material e métodos:estudo censitário, descritivo,transversal, com abordagem quantitativa,realizadocom uma amostra de 19 enfermeiros que assistem pessoas com lesão medular na fase do tratamento clínico no setor de neurologia e pediatria de um hospital de emergência e trauma do Estado da Paraíba. Foram excluídos os enfermeiros que estavam de férias ou licença no período da coleta e aqueles que não foram encontrados nos locais de atuação após três tentativas de busca em plantões diferentes.A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015 sendo utilizado um instrumento validado, semiestruturado e autoaplicado, construído pelos pesquisadores. Foram utilizadas a análise exploratória (frequência absoluta e relativa, média, moda, mediana e desvio padrão), os testes estatísticos não-paramétricos Qui-quadrado e Exato de Fisher para verificar a igualdade de proporções (univariado) e para independência (bivariado), respectivamente. A entrada dos dados foi realizada numa planilha e, em seguida, o processamento, tratamento e análise ocorreu por meio da utilização do Software SAS 9.1. Para as análises considerou-se o nível de significância p menor ou igual a 0,05. O estudo foi submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba tendo sido aprovado e obedeceu às diretrizes éticas e legais contidas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde.Resultados: todos os enfermeiros desconhecem as Diretrizes de Atenção à Pessoa com Lesão Medular e 63% apresentaram conhecimento inadequado quanto à disfunção do trato urinário. Somente a instituição em que os profissionais foram formados associou-se ao conhecimento. A maioria dos enfermeiros não se sente preparada e nem capacitada para prestar assistência. Ter outro vínculo empregatício, número de áreas em que atuou na enfermagem e a capacitação para prestar assistência à pessoa com lesão medular e disfunção urinária apresentaram relação com o preparo e capacidade do enfermeiro. 15 (79%) enfermeiros afirmaram executar e documentar a sistematização da assistência de enfermagem. Não foram encontradas associações entre essa execução e documentação e as informações sociodemográficas e profissionais. Conclusões:Os dados revelam a necessidade da criação de políticas institucionais que forneçam aos enfermeiros conhecimento aprofundado sobre a disfunção urinária em pessoas com lesão medular, a fim de que seja prestada uma assistência de enfermagem de qualidade. O enfermeiro ou a instituição deve adotar estratégias motivadoras, buscando o aprimoramento profissional dos trabalhadores envolvidos no setor. Dentre essas estratégias, encontra-se o incentivo a assistência sistematizada.
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Re dimensionando limitações e possibilidades: a trajetória da pessoa com lesão medular traumática / Re defining limits and possibilities: the path followed by those with SCILeila Conceição Rosa dos Santos 03 October 2000 (has links)
O estudo foi realizado com pessoas do sexo masculino e que viveram a experiência de sofrer um trauma que acarretou a lesão da medula espinal. Teve como objetivos: - compreender os significados que a pessoa atribui a sua experiência de ser lesado medular; - compreender a maneira como a dimensão atribuída ao significado de ser lesado medular se manifesta nas ações da pessoa; - desenvolver um modelo teórico representativo da experiência da pessoa que sofreu uma lesão traumática na medula espinal. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico, a Teoria Fundamentada nos Dados. A estratégia para a obtenção dos dados foi a entrevista. Dos resultados emergiram dois fenômenos - Sobrevivendo ao Acidente e Vivendo uma Nova Realidade. Destes, identificou-se a categoria central - Re dimensionando limitações e possibilidades. A compreensão da experiência da pessoa que adquire uma lesão da medula espinal possibilitou reconhecer como as vivências, que ocorrem após a constatação da deficiência física, são percebidas por esses indivíduos, e como redimensionam os significados que vão atribuindo às situações diferentes que passam a vivenciar. O modelo teórico mostra que a experiência de ter se tornado um paraplégico ou um tetraplégico, é permeada pela vivência de limitações, e dependências, sentimentos e reações que vão sendo dimensionados e redimensionados à medida que vai re elaborando significados e valores, e desenvolvendo ações que lhe apontam possibilidades, as quais toma posse mediante as escolhas que faz para dar continuidade ou sentido à vida preservada, porém modificada / A study conducted with adult males who had undergone the experience of suffering trauma causing spinal cord injury (SCI). The aim was to: - understand the meaning patients gave to their experience of being an SCI bearer; - understand how the dimensions attributed to being a SCI bearer manifested itself in the person\'s behavior; - develop a theoretical model representative of the experience of the person who suffered SCI. The study used as a theoretical reference Symbolic Interactionism and used the Grounded Theory methodology. Data was collected through interviews. Two phenomena emerged from the findings: \"Surviving the Accident\" and \"Living a New Reality\". Of these the central category was identified as Re defining limits and possibilities. Understanding of the experience of SCI bearers made it possible to recognize how the events that occurred after the diagnosis of the physical deficiency is perceived by the persons and how they redefine the meaning attributed to the different situations they came to experience after suffering the acquired physical deficiency. The theoretical model reveals that the experience of having become a paraplegic or tetraplegic involved a lot of coping with limitations and dependency, emotions and reactions that go on being defined and redefined as the individual restructured values and developed actions that led to possibilities of overcoming, which were adopted through the choices made, so as to give continuity of meaning to the life that remained, although in its modified state
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