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Liberação controlada de substâncias ativas em tecidos de algodão por ação enzimática

Reis, Crisleine Zottis dos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnolôgico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:29:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Buscando atingir novos consumidores no setor têxtil, diversos processos vêm sendo estudados visando dar novas funcionalidades aos tecidos, como por exemplo, o encapsulamento de substâncias ativas. Este trabalho tem por objetivo avaliar a utilização da enzima papaína imobilizada em microcápsulas, de gelatina e goma arábica, aplicadas em tecido de algodão, para liberação controlada do óleo de hortelã ou óleo de jojoba. A imobilização da papaína nas microcápsulas possibilita a liberação do óleo, uma vez que, sob determinadas condições, a enzima é ativada e hidrolisa as microcápsulas liberando o encapsulado. As microcápsulas foram obtidas por coacervação complexa, sendo que na etapa de reticulação ocorreu a imobilização da enzima papaína. Foram avaliadas as aplicações das microcápsulas em tecido 100% algodão por impregnação utilizando o equipamento Foulard. Foi avaliada também a influência da temperatura de secagem do tecido tratado através da secagem em forno termofixador-rama e pela secagem natural. A liberação do óleo encapsulado foi avaliada por cromatografia gasosa por dez dias consecutivos. A ativação da enzima ocorre pelo contato com o suor humano a 37 °C e pH 5,5 ou 8,0, resultando na hidrólise da microcápsula e na liberação da substância ativa. As microcápsulas contendo óleo de hortelã mostraram-se resistentes a ambos os tipos de secagem, enquanto que não ocorreu o mesmo para as microcápsulas contendo óleo de jojoba, as quais não resistiram ao processo de aplicação e secagem do tecido. A liberação do óleo de hortelã ocorreu com uma taxa maior no período inicial tornando-se praticamente constante nos demais dias monitorados. O tempo de liberação do óleo de hortelã, microencapsulado, foi superior quando comparado a aplicação do mesmo na forma livre no tecido de algodão. Foi testada a ativação da enzima por onze vezes consecutivas, até que houvesse a perda da fragrância de 95 a 98%, durante o período avaliado. O princípio de liberação utilizando a enzima papaína mostrou-se efetivo para a liberação do óleo de hortelã encapsulado no sistema estudado / Seeking to reach new customers in the textile sector, several processes have been studied aiming to give new features to the fabrics, such as the encapsulation of active substances. This study aims to evaluate the use of the enzyme papain supported in microcapsules of gelatin and gum Arabic, applied to cotton fabric, to the controlled release of spearmint or jojoba oil. The immobilized papain in the microcapsules provides the release of oil, since under certain conditions, the enzyme is active and hydrolyzes the microcapsules and releasing the encapsulated. Microcapsules were obtained by complex coacervation, and in step of crosslinking occurred the immobilization of the enzyme papain. Different application methods have been tested, impregnation versus bath exhaustion. Was also evaluated the influence of drying temperature of the fabrics treated by drying in an oven term linker and natural drying. The release of the encapsulated oil was evaluated by gas chromatography for ten consecutive days. The activation of the enzyme occurs by contact with human sweat, ie at 37 °C and pH 5,5 or 8,0 resulting in the microcapsule hydrolysis and the release of active substance. Microcapsules containing spearmint oil were resistant to both types of drying, while the same did not occur for the microcapsules containing jojoba oil, which did not resist the drying process of the fabric. The release of peppermint oil occurred at a higher rate in the initial period became almost constant in the remaining days monitored. The release time of the microencapsulated peppermint oil was higher when compared to the application of free oil in the cotton fabric. The activation of the enzyme for eleven consecutive times, until there was loss of fragrance 95-98% was tested in the period of study
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Desenvolvimento de um novo sistema de microencapsulação de fármacos a partir da quitosana para uso oral

Josué, Atche January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-20T04:32:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:26:41Z : No. of bitstreams: 1 188606.pdf: 5676625 bytes, checksum: bca21bdd1aec202b7280a76c07e12135 (MD5) / As microesferas de quitosana desacetilada obtidas por inversão de fases e enxertadas com poli(ácido acrílico), foram aplicadas como sistemas de liberação controlada de fármacos. Os estudos de liberação in vitro de fármacos foram realizados usando a eosina como marcador. As microesferas de quitosana foram caracterizadas pela espectroscopia no infravermelho, porosidade, grau de intumescimento, análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura. Os ensaios de liberação in vitro de eosina ou de rifampicina foram realizados nos pH 1,2; 6,8 e 9. Os estudos cinéticos de liberação in vitro da eosina ou da rifampicina interpretados pela equação de RITGER e PEPPAS revelaram que as microesferas de quitosana atuariam possivelmente por mecanismo de difusão.Também os ensaios de liberação in vivo da rifampicina impregnada nas microesferas de quitosana modificada foram realizados.
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Piroxicam e cetoprofeno utilizados como fármacos modelo em micropartículas de PHB e PHB/quitosana

Bazzo, Giovana Carolina January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:00:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 257014.pdf: 10666429 bytes, checksum: 9b4d9474874a088931e1d21a2dca9f0e (MD5) / Microesferas de poli(3-hidroxibutirato) contendo piroxicam e cetoprofeno como fármacos modelo foram preparadas através da técnica de emulsão-evaporação do solvente. Utilizando um menor volume de solvente orgânico como fase interna da emulsão foi possível obter altos teores de fármaco encapsulado. No entanto, a presença de cristais aderidos à superfície externa das partículas levou à rápida liberação do piroxicam. A utilização de um maior volume de solvente orgânico conduziu à obtenção de micropartículas esféricas e com menor tamanho. A adição de isopropanol à fase externa aquosa foi fundamental para aumentar a eficiência de encapsulação do piroxicam e possibilitar um prolongamento da sua liberação. Microesferas contendo cetoprofeno apresentaram um pronunciado efeito burst seguido da rápida liberação do fármaco. Micropartículas compostas contendo microesferas de PHB revestidas ou inseridas em uma matriz de quitosana foram preparadas através da técnica de emulsão-evaporação do solvente S/A/O. A utilização de diferentes concentrações de quitosana na fase interna da emulsão influenciou as características morfológicas e o tamanho das micropartículas compostas. Uma diminuição significativa do efeito burst e um prolongamento da liberação dos fármacos foram observados especialmente quando maiores concentrações de quitosana e de reticulante (glutaraldeído) foram empregadas.
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Microesferas de quitosana contendo corante urucum preparadas pelas técnicas de coacervação, impregnação e spray drying

Parize, Alexandre Luis January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho teve por objetivo investigar o potencial da quitosana como agente encapsulante e adsorvente para o corante de urucum. A partir da quitosana obteve-se, pelo método de separação de fases (coacervação simples), microesferas de quitosana e através do carregamento das mesmas com o corante natural de urucum, pelos métodos de impregnação, coacervação, modificação química e spray drying, conseguiu-se os produtos da microencapsulação do corante. Através de análise de IV e DSC observou-se que as amostras impregnadas e coacervadas apresentam interações quitosana/corante de natureza física enquanto que a amostra modificada quimicamente apresenta interações de natureza química. Todos os produtos apresentaram-se sem poros e fissuras garantindo, as características do corante e estabilidade. Através da técnica de spray drying, observou-se por IV, que as amostras microencapsuladas, possuem interações iônicas, onde o grupo -COO- do ácido interage com o grupo -NH3+ da quitosana. Através da liberação do corante em meio ácido, observa-se que a amostra coacervada apresentou maior velocidade de liberação do corante. Observou-se neste trabalho, que o mecanismo de liberação é do tipo super caso II de transporte. Verificou-se, a influência da concentração do corante nas amostras, frente à liberação e a liberação à diferentes temperaturas. Nos estudos de adsorção do corante com microesferas de quitosana reticuladas o pH 2,0 foi o melhor pH de adsorção e para microesferas de quitosana não reticuladas o melhor pH é o pH 7,0. Foram também realizados estudos cinéticos de adsorção e de isotermas de adsorção para os pH ótimos de adsorção.
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Elaboração e caracterização de micropartículas de astaxantina com quitosana

Ozório, Renata Ávila January 2007 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias. Programa de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:10:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 243031.pdf: 3835106 bytes, checksum: 1d367a1456c77bc6372800513b8cec1b (MD5)
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Desenvolvimento de sistemas microestruturados a base de polihidroxialcanoatos para a liberação periodontal do naproxeno

Domingos, Luiza Ferreira January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2013-03-04T17:53:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 305156.pdf: 2207376 bytes, checksum: 71e4b7e343149fe0ba20b5762323b232 (MD5) / Os polihidroxialcanoatos (PHAs) são polímeros amplamente utilizados na indústria farmacêutica por suas características de biodegradabilidade e biocompatibilidade. O poli(3-hidroxibutirato) (P(3HB)) e seu copolímero poli(3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato) (P(3HB-co-3HV)) são os mais comuns deste grupo e tem sido extensivamente estudados, visando diversas aplicações como carreadores de fármacos. Desta forma, os PHAs são materiais interessantes para aplicações na área da saúde e farmacêutica como constituinte de formas farmacêuticas de liberação controlada. Como estratégia para controlar a liberação, podem ser empregados diferentes materiais em uma formulação, os quais podem modificar e melhorar as suas propriedades físico-químicas. Neste contexto, o naproxeno (NPX) foi encapsulado em sistemas microestruturados, obtidos a partir de PHAs polihidroxialcanoatos, acetato de celulose e suas blendas, com o intuito de avaliar as propriedades físico-químicas das microesferas e obter um sistema de liberação prolongada para o tratamento da periodontite. Estas microesferas foram então dispersas em gel de poloxamer com o objetivo de para manter as partículas intrabolsa periodontal. A fim de observar o efeito no tamanho e eficiência de encapsulação, a massa molar do P(3HB) foi reduzida por síntese com borohidreto de sódio. O método de emulsão/evaporação do solvente foi empregado no preparo das microesferas de PHA e acetato de celulose nas proporções de 100:0, 50:50 e 0:100, usando clorofórmio e acetona como solventes. Os valores de eficiência de encapsulação e teor variaram de 33,21 - 99,11% e 3,14 - 9,91 mg NPX/100 mg formulação, respectivamente. Partículas esféricas foram obtidas apresentando diâmetro médio entre 6,145 e 16,266 µm. A redução da massa molar do P(3HB) e a adição do acetato de celulose provocaram a redução do diâmetro médio das partículas. As análises por calorimetria exploratória diferencial e difração de raios-X indicaram uma interação entre os componentes da formulação. Os estudos de liberação em fluido salivar simulado mostraram que o aumento da concentração de acetato de celulose nas microesferas levou a uma liberação mais acentuada do naproxeno. Os modelos matemáticos aplicados demonstraram ainda que o mecanismo de liberação do fármaco ocorre principalmente por difusão. / The polyhydroxyalkanoates (PHAs) are polymers widely used in the pharmaceutical industry for its characteristics of biodegradability and biocompatibility. Poly(3-hydroxybutyrate) (P(3HB)) and its copolymer Poly(3-hydroxybutyrate-co-3-hydroxyvalerate) (P(3HB-co-3HV)) are the most common of this group and have been extensively studied as drug carriers. In this way, PHAs are interesting materials for applications in both health and pharmaceutical industries as a constituent of controlled release dosage forms. As strategy to control the release, different materials can be used in a formulation which can modify and improve its physicochemical properties. In this context, Naproxen (NPX) was encapsulated in microstructured systems obtained from polyhydroxyalkanoates, cellulose acetate and their blends, in order to evaluate the physical and chemical properties of the microspheres and to obtain a prolonged-release system for the treatment of periodontitis. These microspheres were then dispersed in poloxamer gel in order to keep the particles of the periodontal pocket. In order to observe the effect on size and encapsulation efficiency, the molecular weight of P(3HB) was reduced by synthesis with sodium borohydride. The method of emulsion/solvent evaporation was used to prepare the microspheres of PHA and ethylcellulose in proportions of 100:0, 50:50 and 0:100 (w/w), using chloroform and acetone as solvent. The values of encapsulation efficiency and drug content ranged from 33.21 to 99.11% and 3.14 to 9.91 mg NPX/100 mg formulation, respectively. Spherical particles were obtained with average diameter between 6.145 and 16.266 micrometers. The reduction of the molecular weight of P(3HB) and addition of ethyl cellulose caused a reduction in average particle diameter. Analyses by differential scanning calorimetry and X-ray diffraction indicated an interaction between the components of the formulation. Studies of release in simulated saliva showed that the concentration of cellulose acetate on microspheres resulted in a pronounced release of naproxen. Moreover, mathematical models demonstrated that the mechanism of drug release is predominantly controlled by diffusion.
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Síntese e autoassociação de um copolímero antifílico em bloco inteiramente à base de açucar

Modolon, Samuel de Medeiros 05 December 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Fisicas e Matematicas, Programa de Pós-Graduação em Química, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:08:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319285.pdf: 2813660 bytes, checksum: 4d63c7cb6b8721f5877eaf488fb1544a (MD5) / Sistemas macromoleculares formados por copolímeros anfifílicos em bloco têm a capacidade de se autoassociar para formar objetos em nanoescala e morfologias em escala nanométrica. As propriedades de autoassociação desses copolímeros estão intrinsecamente ligados à sua arquitetura e sua composição. Essas características tornam estes compostos particularmente atraente para aplicações industriais como na indústria farmacêutica, especialmente no que se refere a capacidade de encapsular, transportar e liberar princípios ativos insolúveis em meio aquoso. Para isso, nanopartículas formadas pelos copolímeros anfifílicos em bloco devem ser biocompatíveis, biodegradáveis e de tamanhos entre 10 e 100 nm, ideal para a passagem intravenosa. Atualmente, a autoassociação de copolímeros anfifílicos em bloco com base em polissacarídeos é uma das mais promissoras abordagens. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento do primeiro cooligômero anfifílico em bloco linear constituído por maltoheptaose livre como bloco hidrofílico, e como bloco hidrofóbico maltoheptaose acetilada, ou seja, um copolímero constituido exclusivamente por unidades sacarídicas. Como prova do conceito, descreveu-se a sua preparação e os estudos das suas propriedades físico-químicas na autoassociação. Para isso, utilizou-se técnicas como espectroscopia de fluorescência, microscopia eletrônica de transmissão e espalhamento de luz estático e dinâmico. Os resultados mostraram que a autoassociação do cooligômero em água forma de micelas esféricas com tamanho médio de 30 nm de raio, ideal para a encapsulação de um princípio ativo. No mais, estudos de citotoxicidade, ensaios de encapsulação da curcumina e hidrólise enzimática apresentaram resultados satisfatórios <br>
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Microencapsulação e liberação controlada do fármaco rifampicina utilizando o sistema polimérico quitosana-pva /

Rodrigues, Blenda de Campos January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T00:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T02:17:16Z : No. of bitstreams: 1 138190.pdf: 2336556 bytes, checksum: 9d187923b0a811eaab00c420ca4a79c9 (MD5)
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Desenvolvimento de sistemas microparticulados e de filmes a base de quitosana e corante natural cúrcuma

Parize, Alexandre Luis 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-graduação em Química, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T20:46:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270319.pdf: 5452016 bytes, checksum: 49d90fd4827d5763b6d8f106ba297c2a (MD5) / Este estudo tem como objetivo desenvolver sistemas poliméricos microparticulados, bem como filmes a base de quitosana para a microencapsulação do corante natural cúrcuma. O corante foi incorporado em matriz polimérica de quitosana empregando as técnicas de impregnação e spray drying. Os filmes de quitosana foram desenvolvidos utilizando a técnica de casting. Os materiais resultantes foram caracterizados por IV, TGA, DSC e MEV, sendo que tais técnicas comprovaram a eficiência dos métodos empregados no preparo das amostras. A eficiência de encapsulação foi determinada variando de 44,80% ± 1,16 a 86,64% ± 2,44 para as microesferas impregnadas e de 50,36% ± 1,36 a 72,99% ± 1,37 para os materiais desenvolvidos por spray drying. Observa-se que a liberação do corante cúrcuma a partir das microesferas impregnadas variou de 50 a 160 min, sendo regida pelo mecanismo de liberação do tipo super caso II de transporte (n>1,0) de pH 1,0 a 5,0 e transporte não-Fickiano para o pH 6,0. Para o desenvolvimento das micropartículas de quitosana pelo método de spray drying, foram estudados os seguintes parâmetros: temperatura de secagem, fluxo de ar para a formação do spray e velocidade de atomização da amostra, obtendo-se os melhores parâmetros na secagem. As análises realizadas nas amostras obtidas por spray drying demonstraram que as amostras apresentam características de dispersões sólidas, onde o corante encontra-se disperso a nível molecular e com boa solubilidade em soluções ácidas. Tendo em vista a rápida liberação das amostras produzidas pela técnica de spray drying, pensando nas características farmacológicas do corante encapsulado, foram desenvolvidas amostras via spray drying contendo o reticulante iônico tripolifosfato de sódio, obtendo desta forma amostras onde a liberação do corante é mais lenta. Os filmes foram desenvolvidos variando-se o solvente utilizado na solubilização da quitosana, a fim de observar a influencia do mesmo nas propriedades dos filmes. Observou-se que os filmes desenvolvidos com ácido acético são rígidos, flexíveis, transparentes, sem características adesivas e com superfícies brilhante. Os filmes produzidos em ácido cítrico, não plastificados, apresentaram-se ligeiramente quebradiços, com coloração amarelada, flexíveis e não adesivos. A adição dos plastificantes em ambos os sistemas estudados, tornam os filmes mais flexíveis quando comparados aos materiais de origem. Observou-se que o corante foi eficientemente incorporado aos filmes. A liberação do corante a partir dos filmes produzidos em ácido acético foi lenta sendo observado uma liberação de 60% do corante 23 incorporado em 2880 min, porém a completa dissolução dos filmes não foi alcançada. Para os filmes produzidos em ácido cítrico observa-se a completa dissolução dos mesmos, sendo observada uma liberação rápida em pH 1,2 e mais lenta em pH 6,8. Para todas as amostras foi determinada a atividade antioxidante utilizando o radical DPPH. A partir deste método observou-se que as amostras impregnadas e os filmes apresentam baixa atividade. Para as amostras desenvolvidas a partir do método de spray drying, a atividade antioxidante é relacionada a concentração de corante presente na amostra, observando que as amostras produzidas nas concentrações quitosana/corante 50/50 e 30/70, são as que apresentam maior atividades antioxidante.
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Síntese de nanopartículas de Poli(Acetato de Vinila) via polimerização em miniemulsão

Steinmacher, Fernanda Regina 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:05:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277394.pdf: 3434968 bytes, checksum: 7619623bf18a1a98673c0f49b310f62b (MD5) / Nanopartículas poliméricas, tais como nanocápsulas e nanoesfe-ras, apresentam grande potencial de aplicação em diversas áreas, como por exemplo, na liberação controlada de fármacos. Para tanto, diversas técnicas para obtenção de nanopartículas poliméricas podem ser aplica-das. Entretanto, o processo de polimerização em miniemulsão apresenta diversas vantagens, entre elas, a encapsulação de compostos hidrofóbi-cos em apenas uma etapa. Dessa forma, este trabalho propõe o estudo da polimerização em miniemulsão de acetato de vinila a 70oC aplicando-se diferentes agentes hidrofóbicos para retardar a degradação difusional, tais como Miglyol 812, óleo de castanha do Pará e hexadecano. Para aumentar a estabilidade da miniemulsão contra coalescência, diferentes surfatantes e procedimentos de adição destes foram avaliados. Os surfa-tantes aplicados apresentam valores distintos de balanço hidrofílico-lipofílico, HLB, sendo a lecitina, surfatante hidrofóbico e Tween 80, hidrofílico. A combinação destes surfatantes apresenta resultados satis-fatórios na obtenção de nanopartículas estáveis. Adicionalmente, foi estudado o efeito de diferentes iniciadores, tais como 2,2'-azo-bis-isobutironitrila e peróxido de potássio. Os resultados obtidos evidenciam que a cinética da reação depende fortemente do tipo de iniciador aplica-do. O uso de um estabilizador polimérico também foi avaliado, diversos tipos de poli(álcool vinílico) com diferentes graus de hidrólise e massa molar foram aplicados. A concentração ótima de estabilizador poliméri-co foi encontrada, sendo que acima desta, observou-se a formação de agregados de poli(álcool vinílico). Análises por microscopia eletrônica corroboram tais resultados. Com objetivo de aumentar a resistência me-cânica do polímero, monômero trifuncional foi aplicado. Análises de teor de gel comprovaram que o mesmo reticula o poli(acetato de vinila) satisfatoriamente. Finalmente, a encapsulação de progesterona em nano-partículas poliméricas foi realizada adicionando-se o hormônio na for-mulação da miniemulsão. Os resultados obtidos revelam que a polimeri-zação de acetato de vinila em miniemulsão se apresentou versátil na encapsulação de componentes hidrofóbicos em apenas uma etapa.

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