Spelling suggestions: "subject:"modernist""
51 |
La prose moderniste péruvienne et la vision de la modernité chez Manuel González Prada, Clemente Palma et Ventura García Calderón / Peruvian modernista prose and the vision of modernity in Manuel González Prada, Clemente Palma and Ventura García CalderónSumalavia, Ricardo 08 July 2014 (has links)
La thèse propose l’analyse d’un ensemble d’œuvres péruviennes écrites pendant l’époque moderniste que nous situons de 1880 à 1920. Notre recherche est centrée sur la prose de Manuel Gonzalez Prada (1844-1918), Clemente Palma (1872-1946) et Ventura García Calderón (1886-1959). Nous nous efforçons de définir les modalités narratives propres au modernisme, les spécificités des formes brèves, les nouvelles, les essais et les chroniques littéraires, tous ces types de récit qui furent très répandus dans la presse péruvienne. Dans un premier temps, nous analysons la validité d’un discours de la modernité et ses liens avec le discours du modernisme en ce qui concerne la littérature péruvienne. Le corpus est varié aussi bien pour sa thématique que du point de vue formel. Nous nous interrogeons sur le rôle de la critique littéraire péruvienne qui a eu tendance à minimiser l’importance de la prose moderniste, en la considérant comme esthétisante et superficielle. Dans un deuxième temps, nous essayons de caractériser la prose brève : l’essai, la nouvelle et la chronique, comme dépendant étroitement du développement de la presse latino-américaine. La presse continentale a été le moyen de transférer les modèles de la modernité nés en Europe. Enfin, dans la troisième partie, nous analysons les textes de González Prada, de Palma et de García Calderón, en relevant les leitmotivs présents dans les nouvelles et les chroniques, les thèmes de la maladie, la ville et sa modernisation, la femme fatale, allégorie d’une modernité qui se distingue par ses paradoxes et insatisfactions. / This dissertation analyzes a corpus of texts from Peru written in the period of Modernism (1880-1920). This research examined the prose of authors Manuel González Prada (1844-1918), Clemente Palma (1872-1946), and Ventura García Calderón (1886-1959). It investigates the modalities particular to literary Modernism and how they adapted their vision to the shorter prose genres - the short story, the essay, and literary crónica - highly diffused through the Peruvian press. In this way, the first section of this work explores the necessity (appropriateness) of a modern discourse in this period and its relation to Peruvian modernista literature. Thus, this study will present the diversity of topics and the range of forms inherent to modernista prose, as well as bring into question the role of Peruvian literary criticism who tended to derogate it as aestheticizing and superficial. The second section is focused on the characteristics of the brief narratives: short stories, essays, and literary chronicle, as essential genres in the development of the Latin American press within a society preoccupied with incorporating the models of modernity arriving from Europe. The third and final section is dedicated to the analysis of works from González Prada, Palma, and García Calderón. It highlights the various leitmotifs employed, primarily in the short story, including disease, urban life and its modernization, and the femme fatale as an allegory for a modernity ripe with paradox and dissatisfaction.
|
52 |
The view from The Waste Land : how Modernist poetry in England survived the Great WarFletcher, Martin John January 2016 (has links)
O poema icônico de T. S. Eliot The Waste Land, publicado em 1922, é indiscutivelmente o texto principal de poesia moderna em inglês. Eliot residia em Londres no momento da sua composição, e embora o poema contenha numerosas citações literárias e culturais, The Waste Land não é considerado como tendo sido influenciado por nenhum dos poetas ingleses que foram contemporâneos de Eliot. Pelo contrário, o poema é tido como um afastamento radical e uma reação contra, a poesia inglesa escrita antes e durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste artigo, eu argumento que The Waste Land contém ecos da obra dos poetas ingleses Harold Monro e Herbert Read, ambos os quais conheciam Eliot bem. Olhando retrospectivamente a partir de 1922, tendo The Waste Land como meu texto modernista base e ponto de partida crítico, eu conduzo uma reavaliação da cena poética inglesa do período 1910- 1922, a partir dos Georgian Poets do pré-guerra até o aparecimento, no pós-guerra, da obraprima de Eliot. Ambos Monro e Read foram influenciados pelo movimento radical 'Imagism' de Ezra Pound, que formou um elemento central na cena da poesia progressiva de Londres nos anos que antecederam a guerra. Portanto, utilizo ambos The Waste Land e os experimentos 'Imagist' de Pound como modelos de prática modernista através dos quais comparar e contrastar a obra dos Georgian Poets (especificamente Wilfrid Gibson), a poesia produzida durante a Primeira Guerra Mundial, e a obra de Monro e Read. Os princípios orientadores da minha abordagem analítica são dois: em termos de prática poética, eu avalio o trabalho de Eliot e seus contemporâneos, comparando as suas abordagens quanto à forma, a fim de demonstrar como a forma poética não apenas define o conteúdo, mas também revela mudanças nos valores culturais. Em segundo lugar, minha abordagem teórica é baseada nos conceitos mutantes da função estética da poesia, buscando demonstrar como valores estéticos estão historicamente relacionados a, e determinam, a produção e a recepção da poesia, expondo como os experimentos modernistas de Eliot e Pound estão historicamente relacionados com princípios estéticos românticos. / T. S. Eliot’s iconic poem The Waste Land, published in 1922, is indisputably the key Modernist poetry text in English. Eliot was living in London at the time of its composition, and although the poem contains numerous literary references, The Waste Land is not thought to have been influenced by the poetry of Eliot’s English contemporaries. On the contrary, the poem is regarded as a radical departure from, and reaction against, the English poetry being written before and throughout the Great War (1914-1918). In this paper, I argue that The Waste Land contains echoes of the work of English poets Harold Monro and Herbert Read, both of whom knew Eliot well. Looking back retrospectively from 1922, with The Waste Land as my exemplary Modernist text and critical starting point, I carry out a reassessment of the English poetry scene from 1910 to 1922, from the pre-war Georgians to the post-war appearance of Eliot’s masterpiece. Both Monro and Read were influenced by Ezra Pound’s radical ‘Imagism’ movement, which formed a central plank in the progressive London poetry scene in the years leading up to the war. I therefore employ both The Waste Land and Pound’s ‘Imagist’ experiments as models of Modernist practice by which to compare and contrast the work of the Georgians (particularly Wilfrid Gibson), the poetry produced during the Great War, and the work of Monro and Read. The guiding principles of my analytical approach are twofold: firstly, in terms of poetic practice, I evaluate the work of Eliot and his contemporaries by comparing their approaches to form, assessing how poetic technique both defines content and offers insight into shifts in cultural values; secondly, my theoretical approach is based on changing concepts of the aesthetic function of poetry, revealing how aesthetic values are historically relative to, and determine, the production and reception of poetry, ultimately exposing how Eliot and Pound’s Modernist experiments are historically related to Romantic aesthetic principles.
|
53 |
The view from The Waste Land : how Modernist poetry in England survived the Great WarFletcher, Martin John January 2016 (has links)
O poema icônico de T. S. Eliot The Waste Land, publicado em 1922, é indiscutivelmente o texto principal de poesia moderna em inglês. Eliot residia em Londres no momento da sua composição, e embora o poema contenha numerosas citações literárias e culturais, The Waste Land não é considerado como tendo sido influenciado por nenhum dos poetas ingleses que foram contemporâneos de Eliot. Pelo contrário, o poema é tido como um afastamento radical e uma reação contra, a poesia inglesa escrita antes e durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste artigo, eu argumento que The Waste Land contém ecos da obra dos poetas ingleses Harold Monro e Herbert Read, ambos os quais conheciam Eliot bem. Olhando retrospectivamente a partir de 1922, tendo The Waste Land como meu texto modernista base e ponto de partida crítico, eu conduzo uma reavaliação da cena poética inglesa do período 1910- 1922, a partir dos Georgian Poets do pré-guerra até o aparecimento, no pós-guerra, da obraprima de Eliot. Ambos Monro e Read foram influenciados pelo movimento radical 'Imagism' de Ezra Pound, que formou um elemento central na cena da poesia progressiva de Londres nos anos que antecederam a guerra. Portanto, utilizo ambos The Waste Land e os experimentos 'Imagist' de Pound como modelos de prática modernista através dos quais comparar e contrastar a obra dos Georgian Poets (especificamente Wilfrid Gibson), a poesia produzida durante a Primeira Guerra Mundial, e a obra de Monro e Read. Os princípios orientadores da minha abordagem analítica são dois: em termos de prática poética, eu avalio o trabalho de Eliot e seus contemporâneos, comparando as suas abordagens quanto à forma, a fim de demonstrar como a forma poética não apenas define o conteúdo, mas também revela mudanças nos valores culturais. Em segundo lugar, minha abordagem teórica é baseada nos conceitos mutantes da função estética da poesia, buscando demonstrar como valores estéticos estão historicamente relacionados a, e determinam, a produção e a recepção da poesia, expondo como os experimentos modernistas de Eliot e Pound estão historicamente relacionados com princípios estéticos românticos. / T. S. Eliot’s iconic poem The Waste Land, published in 1922, is indisputably the key Modernist poetry text in English. Eliot was living in London at the time of its composition, and although the poem contains numerous literary references, The Waste Land is not thought to have been influenced by the poetry of Eliot’s English contemporaries. On the contrary, the poem is regarded as a radical departure from, and reaction against, the English poetry being written before and throughout the Great War (1914-1918). In this paper, I argue that The Waste Land contains echoes of the work of English poets Harold Monro and Herbert Read, both of whom knew Eliot well. Looking back retrospectively from 1922, with The Waste Land as my exemplary Modernist text and critical starting point, I carry out a reassessment of the English poetry scene from 1910 to 1922, from the pre-war Georgians to the post-war appearance of Eliot’s masterpiece. Both Monro and Read were influenced by Ezra Pound’s radical ‘Imagism’ movement, which formed a central plank in the progressive London poetry scene in the years leading up to the war. I therefore employ both The Waste Land and Pound’s ‘Imagist’ experiments as models of Modernist practice by which to compare and contrast the work of the Georgians (particularly Wilfrid Gibson), the poetry produced during the Great War, and the work of Monro and Read. The guiding principles of my analytical approach are twofold: firstly, in terms of poetic practice, I evaluate the work of Eliot and his contemporaries by comparing their approaches to form, assessing how poetic technique both defines content and offers insight into shifts in cultural values; secondly, my theoretical approach is based on changing concepts of the aesthetic function of poetry, revealing how aesthetic values are historically relative to, and determine, the production and reception of poetry, ultimately exposing how Eliot and Pound’s Modernist experiments are historically related to Romantic aesthetic principles.
|
54 |
[en] OTHER NAMES FOR A ROSE: ZELDA SAYRE FITZGERALD IN TRANSLATION / [pt] OUTROS NOMES PARA UMA ROSA: ZELDA SAYRE FITZGERALD EM TRADUÇÃOMARCELA LANIUS 08 July 2021 (has links)
[pt] Outros nomes para uma rosa: Zelda Sayre Fitzgerald em tradução
toma como objeto de pesquisa a obra literária de Zelda Fitzgerald, colocando em
posição de destaque Scandalabra – a única peça teatral completa que sobrevive da
autora. Tradicionalmente considerada uma curiosidade literária escrita logo após a
tépida recepção crítica e o relativo fracasso comercial de Save Me the Waltz, ou
então como uma fonte de conflitos dentro de um período conturbado do
casamento dos Fitzgerald, Scandalabra permanece um texto que foi pouco
estudado e analisado pela crítica. Uma leitura mais atenta desse texto e sobretudo
de suas rubricas e indicações cênicas, no entanto, revela que ali se esconde um
exercício fascinante e mesmo inovador da escrita dramática. Além disso, uma
leitura mais contextualizada da peça também pode acenar para um esforço
concreto da própria autora em aperfeiçoar sua escrita, uma vez que é possível
verificar o desenvolvimento de temas e recursos técnicos e estilísticos que vinham
sendo exercitados desde os primeiros contos escritos no início da década de 1920.
Esta tese, portanto, parte das muitas identidades públicas e autorais construídas
por e para Zelda Sayre Fitzgerald para investigar a obra literária dessa mulher tão
famosa, tão presente no imaginário popular e, ainda assim, tão estigmatizada e
pouco estudada. Ao propor um recorte que considere como objeto de pesquisa os
doze contos, o romance Save Me the Waltz e Scandalabra, este estudo almeja uma
análise integrada desse conjunto de escritos já publicados em inglês e traduzidos
apenas parcialmente em português – uma análise que não é exaustiva e tampouco
total, mas que é inédita na medida em que compõe o primeiro estudo da obra de
Zelda Fitzgerald ancorado nos Estudos da Tradução. A tese apresenta também
uma tradução comentada de Scandalabra, texto até então inédito em português. / [en] Other Names for a Rose: Zelda Sayre Fitzgerald in Translation
foregrounds Zelda Sayre Fitzgerald s literary works, putting Scandalabra —the
only complete and surviving play the author wrote— at the center of its analysis.
Traditionally dismissed either as a minor literary curiosity that followed the
lukewarm critical and commercial reception of Fitzgerald s only published novel,
Save Me the Waltz, or as a source of domestic conflict during a turbulent,
contentious time in the Fitzgeralds marriage, Scandalabra has not yet been
subjected to proper study or commentary. A closer reading of it, however, reveals
that this forgotten piece offers a fascinating, and even innovative, exercise in
dramatic language, especially in its use of stage directions. Moreover,
contextualized reading of the play can also point to a conscious effort in Zelda
Fitzgerald s development as a writer, as it provides an assessment of the author s
development in her craft. This study first discusses the many public identities built
by and for Zelda Sayre Fitzgerald and then investigates Fitzgerald s literary
works, focusing specifically on her twelve short stories, Save Me the Waltz and
Scandalabra, to propose an integrated analysis of this set of writings, published
integrally in English and only partially translated into Portuguese. Although
neither exhaustive nor total, this study is unprecedented insofar as it composes the
first study of Zelda Fitzgerald s work that is anchored on the field of Translation
Studies. This thesis also presents an annotated translation of Scandalabra, which
had never been translated into Portuguese.
|
55 |
[en] CANNIBAL RACE: THE INGESTION OF EUGENICS BY THE ANTHROPOPHAGIC MOVEMENT / [pt] RAÇA CANIBAL: A DEGLUTIÇÃO DA EUGENIA PELO MOVIMENTO ANTROPÓFAGOTAINA CAVALIERI FARIA 14 November 2023 (has links)
[pt] Esta dissertação mapeia relações entre o movimento antropofágico e o
movimento eugenista no contexto entreguerras no Brasil. A eugenia, ciência do
aprimoramento da raça, predominava nos meios científicos mundiais e nacionais,
enquanto a Antropofagia representava, no campo cultural, uma ampliação e
amadurecimento ideológico do modernismo brasileiro. Assim como na geração de
1870, que buscou interpretar o Brasil através da aplicação de preceitos científicos
na crítica literária, na geração de 1920 as questões culturais e raciais retornaram
com mesmo léxico. A intelectualidade letrada e científica do país, impulsionada por
um surto de modernização do Estado (maximizado ao fim da primeira guerra),
ganhou um novo fôlego para reverter a imagem do Brasil como uma nação atrasada,
devido às alegações fatalistas sobre o clima, a miscigenação e a herança colonial.
Simultaneamente, pensava-se em resolver a falta de coesão entre os elementos
étnicos, intensificada após uma larga imigração europeia. Através da análise do
periódico paulista, Revista de Antropofagia, e de seus suplementos literários em
outros estados (pouco considerados pela crítica), é possível perceber que ambos os
grupos, com perspectivas heterogêneas e até divergentes internamente, encontraram
uma confluência ao debater a formação de uma raça brasileira essencialmente
mestiça, forte e original, dotada de uma unidade moral e espiritual. Tal aproximação
entre a Antropofagia e a eugenia colabora para a compreensão dos motivos pelos
quais a valorização da herança negra e ameríndia dentro da brasilidade modernista
(absorvida pelo Estado a partir de 1930), longe de ter rompido com os preconceitos
raciais, culminou na legitimação de um modelo peculiar de neutralização das
alteridades através da devoração. / [en] This dissertation maps the relations between the Antropophagy(Anthropophagic Movement) and the Eugenics Movement in Brazilian interwar context. Eugenics, is the science of racial improvement, predominated in bothglobal and national scientific circles, while Anthropophagy represented, in thecultural field, an expansion and ideological maturation of Brazilian Modernism s.Similar to the generation of the 1870s, which sought to interpret Brazil through the application of scientific principles in literary criticism, in the 1920s, cultural and racial concerns resurfaced with the same lexicon. The country s literary and scientific intelligentsia, driven by a modernizing surge from the State (which was maximized after the First World War), gained new impetus to reverse the image of Brazil as a backward nation due to fatalistic claims about the climate,miscegenation, and colonial heritage. Simultaneously, there was a desire to address the lack of cohesion among ethnic elements, intensified after a significant European immigration. Through the analysis of the São Paulo s literary journal Revista de Antropofagia and its literary supplements in other states (often overlooked bycritics), it is possible to perceive that both groups, with heterogeneous and eveninternally divergent perspectives, found a confluence when discussing the formation of a Brazilian race that is essentially strong, miscegenation-driven, and endowed with moral and spiritual unity. This convergence between Anthropophagy and eugenics contributes to the understanding of why the valorization of Black and Amerindian heritage within Modernism s Brazilianness (incorporated by the Statestarting from 1930) far from breaking with racial prejudices, culminating in the legitimation of a peculiar model of neutralizing otherness through devouring.
|
Page generated in 0.0765 seconds