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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - BrasilPalombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - BrasilPalombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - BrasilPalombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Formas organizativas no quadro da intervenção da ADRA : Sofrio e Caluva - Programa de Desenvolvimento Peri-Urbano do LubangoVIEGAS, Fernando da Cruz January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Esta dissertação trata do processo de emergência e empowerment de formas organizativas
locais nos bairros do Sofrio e da Caluva. As formas organizativas locais, aqui analisadas, são
representadas por Comissões, Grupos de Moradores e respectivas lideranças enquanto agentes
constituidores de mobilização e reivindicações sociais como forma de reconhecimento social.
Partindo da contextualização da realidade angolana, especificamente, da província da Huíla, são
analisados os diversos atores e fatores que se relacionam, interpenetram e jogam um papel decisivo
no surgimento desse tipo de organização social. A intervenção da ADRA, ONG angolana, nos
bairros do Sofrio e da Caluva no Lubango, capital da província da Huíla, foi o campo empírico que
estimulou este trabalho
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[en] NUISANCE GUESTS: RESEARCH ABOUT HOMELESS AT AN EMERGENCY HOSPITAL / [pt] HÓSPEDES INCÔMODOS: ESTUDO SOBRE MORADORES DE RUA NO HOSPITAL DE EMERGÊNCIAFABIANA DA GLORIA PINHEIRO NOGUEIRA 06 March 2009 (has links)
[pt] O hospital de emergência constitui-se para o morador de rua
o principal
meio de acesso ao sistema de saúde. Este estudo, propõe-se
a conhecer os
contornos que envolvem o atendimento nestas unidades de
saúde. A
problematização da questão foi delineada a partir da
análise das relações
desenvolvidas no âmbito institucional e da fragilização dos
vínculos sociais.
Retrata-se este encontro em trás momentos significativos:
admissão, permanência
e alta hospitalar. A fundamentação teórica deste trabalho
buscou situar os
moradores de rua em uma perspectiva histórica e não
circunstancial, objetivando
compreender a representação social que incorporam. As
principais categorias de
análise utilizadas para o estudo são a exclusão social e o
estigma, por serem
conceitos definidores e pertinentes à condição de morador
de rua que se configura
naquele outro que não queremos ver, sentir o cheiro ou
tocar. A partir de
entrevistas realizadas junto a moradores de rua
hospitalizados e a profissionais da
área da saúde, observamos que muitos são os conflitos que
permeiam seu percurso
em busca de atendimento. / [en] The hospital emergency is for the residents of the street
as the main means
of access to the health system, therefore, this study
proposes to know the contours
involving this service. The problematization of this issue
was outlined from the
analysis of the relationship developed under institutional
and weakening of social
ties. This research describe this meeting in three
significant moments: admission,
hospital stay and medical release. The theoretical
foundation of this study sought
to locate the residents street in a historical perspective
and not circumstantial, to
understand the social representation incorporating. The
main categories of
analysis used for this study are social exclusion and
stigma because they are
defining concepts and relate to the condition of living on
the streets. From
interviews with residents of the street hospitalised and
health care professionals,
the conclusion is that many are the conflicts that permeate
the journey made by
residents of the street in search of care. The resident of
the street set up in other
that we do not want to see, smell or feel the touch.
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Política e território: etnografia das práticas políticas dos membros de uma associação de moradores no Grajaú / Politics and territory: ethnography of the political practices of a Homeowners Association in GrajaúSilveira, Laís 28 November 2014 (has links)
Esta dissertação de mestrado realizou uma etnografia com membros de uma Associação de Moradores localizada em um bairro de ocupação irregular chamado Parque Recanto Cocaia. O referido bairro se situa no distrito do Grajaú, Zona Sul da cidade de São Paulo. Parte do distrito pertence à área de proteção ambiental, pois se assenta em um manancial urbano, característica que confere especificidades com relação às problemáticas das ocupações urbanas irregulares. O ponto de partida da pesquisa foi investigar os processos de construção de demandas para o bairro, bem como as estratégias para dar visibilidade às mesmas junto ao Estado, tornando-as, assim, reivindicações. A problemática de fundo desta pesquisa visou por em pauta a manutenção e reprodução de um espaço em que a ocupação urbana é restrita, pois se trata de área de manancial. O aprofundamento etnográfico na Associação de Moradores revelou que o processo de construção de reivindicações leva seus membros a participar de múltiplas esferas de atuação política. Eles atuam em movimentos sociais, em Conselhos Gestores Municipais de Saúde e são lideranças comunitárias em seu bairro. Assim, argumento que a produção de vínculos com atores políticos de outros bairros do Grajaú, de alguns distritos próximos e com gestores públicos dos Conselhos Gestores, leva ao fortalecimento de suas atuações políticas. Isso ocorre porque tais vínculos decorrem de uma prática cuja ênfase está nas relações desenvolvidas nas esferas de atuação política. / This masters degree dissertation develops an ethnography with the members of a Homeowners association located in an irregular occupation neighborhood called Parque Recanto Cocaia. The referred neighborhood is situated in the district of Grajaú, in the South zone of the city of São Paulo. Part of the district belongs to the environmental protection area, since it is located on an urban fountainhead, a characteristic that confers specificities regarding the problematics of irregular urban occupations. The starting point for the research was to investigate the demand construction processes for the neighborhood, as well as the strategies to provide visibility of these alongside the State, thus turning them into claims. The backdrop problematic of this research sought to bring to the agenda the maintenance and reproduction of a space where urban occupation is restricted, since it is a fountainhead area. The ethnographic deepening into the Homeowners Association revealed that the claim elaboration process leads its members to participate in several spheres of political action. They take part in social movements, Municipal Health Management Boards and are community leaders in their neighborhood. Thus, I argument that the production of bonds with public actors from other neighborhoods in Grajaú, from some close districts and with public managers from Managing Boards, leads to the strengthening of their political actions. This occurs because such bonds result from a practice whose emphasis is in the relationships developed in the spheres of political action.
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Dando uma moral\' Moralidades, prazeres e poderes no caminho da adesão ao tratamento e da cura da tuberculose na população em situação de rua do município de São Paulo / Dando uma moral. Moralidades, Prazeres e Poderes no Caminho da Cura da Tuberculose na População em Situação de Rua do Município de São Paulo.Liandro da Cruz Lindner 02 May 2016 (has links)
A tuberculose entre pessoas em situação de rua é um grave problema de saúde pública, que carece de entendimentos e respostas melhor construídas. Questões envolvendo a dimensão coletiva do controle da doença, a dimensão individual do tratamento e o caminho para cura desta população são trazidos neste trabalho que tem como objetivo investigar os aspectos relacionados ao processo de gestão dos tratamentos e busca da cura nesta população. Para isto foram realizados estudos etnográficos junto as equipes de Consultório na Rua da cidade de São Paulo e no Hospital Leonor de Barros, em Campos do Jordão (SP), referência para internação deste grupo. A presença do uso de drogas, as co-infecções com o HIV, DSTs e as Hepatites Virais e o passado de tráfico e criminalidade são elementos presentes na história de vida dos internados, muitos dos quais já com passagem em presídios e alguns com problemas de saúde mental. Mesmo se sujeitando as regras do local em busca de um alento a seu estado de saúde, os pacientes buscam no uso de drogas escondido e no sexo discreto e não comentado, uma alternativa mediadora para suportarem as limitações a que estão expostos. A situação ainda revela uma dificuldade das instituições de internação no lidar com o tema a prática da estratégia de Redução de Danos ao uso de álcool e outras drogas, notando-se uma tendência a destacar práticas proibicionistas em qualquer ação desenvolvida. O entendimento do paciente frente à realidade encarada, revela-se principalmente pelas formas de resistência que eles desenvolvem para o período de reclusão que estarão submetidos durante o tratamento. Ao final se conclui que as diferenças sociais, oriundas de acessos dificultados, preconceitos, segregações e outros atos discriminatórios tem forte influência no processo de adesão do tratamento e cura. Além disto, percebeu-se a existência de vários enfoques de moralidades, envolvendo principalmente os profissionais de saúde e pacientes que refletem na gestão da atenção e cuidado e ainda a presença de uma diferenciação entre o conceito de ficar doente e ficar bom entre estes atores, criando um distanciamento de entendimentos e práticas. / The TB among people living in streets is a serious public health problem, that lacks understanding and better built answers. Issues involving the collective dimension of disease control, the individual perspective and the way to the cure of this population are brought in this paper, that aims to investigate the aspects related to the management process of the treatments and the way to the recovery. For this, ethnographic studies were conducted with the teams of Office in the Street in the city of São Paulo and in the Leonor de Barros Hospital, in Campos do Jordão (SP), reference for hospitalization of this group. The presence of drug use, the co-infections with HIV, STD and Viral Hepatitis and the past of trafficking and crime are present elements in the life story of the hospitalized, many of whom with passages at prisons, and some with mental health problems. Even if subject to local rules in search of a breath to their health, the patients search in the hide drug use and in the discreet and not commented sex a mediating alternative to tolerate the limitations they are exposed. The situation reveals a difficult of the admission institutions to deal with the Harm Reduction in alcohol and drug use theme, noticing a trend to highlight prohibitionist practices in any developed action. The understanding of the patients face to the seen reality is revealed mainly by the resistance forms that they develop to the reclusion time to which they will be submitted during the treatment. At the end is concluded that social differences, coming from hampered access, prejudice, segregations and other discriminatory acts have strong influence on the treatment adhesion and cure process. Besides, the existence of various morality approaches was noticed, primarly involving health professionals and patients, reflecting on the attention and care management, and also the presence of a differentiation between the concepts of get sick and get well among these actors, creating a distance of understandings and practices.
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Dando uma moral\' Moralidades, prazeres e poderes no caminho da adesão ao tratamento e da cura da tuberculose na população em situação de rua do município de São Paulo / Dando uma moral. Moralidades, Prazeres e Poderes no Caminho da Cura da Tuberculose na População em Situação de Rua do Município de São Paulo.Lindner, Liandro da Cruz 02 May 2016 (has links)
A tuberculose entre pessoas em situação de rua é um grave problema de saúde pública, que carece de entendimentos e respostas melhor construídas. Questões envolvendo a dimensão coletiva do controle da doença, a dimensão individual do tratamento e o caminho para cura desta população são trazidos neste trabalho que tem como objetivo investigar os aspectos relacionados ao processo de gestão dos tratamentos e busca da cura nesta população. Para isto foram realizados estudos etnográficos junto as equipes de Consultório na Rua da cidade de São Paulo e no Hospital Leonor de Barros, em Campos do Jordão (SP), referência para internação deste grupo. A presença do uso de drogas, as co-infecções com o HIV, DSTs e as Hepatites Virais e o passado de tráfico e criminalidade são elementos presentes na história de vida dos internados, muitos dos quais já com passagem em presídios e alguns com problemas de saúde mental. Mesmo se sujeitando as regras do local em busca de um alento a seu estado de saúde, os pacientes buscam no uso de drogas escondido e no sexo discreto e não comentado, uma alternativa mediadora para suportarem as limitações a que estão expostos. A situação ainda revela uma dificuldade das instituições de internação no lidar com o tema a prática da estratégia de Redução de Danos ao uso de álcool e outras drogas, notando-se uma tendência a destacar práticas proibicionistas em qualquer ação desenvolvida. O entendimento do paciente frente à realidade encarada, revela-se principalmente pelas formas de resistência que eles desenvolvem para o período de reclusão que estarão submetidos durante o tratamento. Ao final se conclui que as diferenças sociais, oriundas de acessos dificultados, preconceitos, segregações e outros atos discriminatórios tem forte influência no processo de adesão do tratamento e cura. Além disto, percebeu-se a existência de vários enfoques de moralidades, envolvendo principalmente os profissionais de saúde e pacientes que refletem na gestão da atenção e cuidado e ainda a presença de uma diferenciação entre o conceito de ficar doente e ficar bom entre estes atores, criando um distanciamento de entendimentos e práticas. / The TB among people living in streets is a serious public health problem, that lacks understanding and better built answers. Issues involving the collective dimension of disease control, the individual perspective and the way to the cure of this population are brought in this paper, that aims to investigate the aspects related to the management process of the treatments and the way to the recovery. For this, ethnographic studies were conducted with the teams of Office in the Street in the city of São Paulo and in the Leonor de Barros Hospital, in Campos do Jordão (SP), reference for hospitalization of this group. The presence of drug use, the co-infections with HIV, STD and Viral Hepatitis and the past of trafficking and crime are present elements in the life story of the hospitalized, many of whom with passages at prisons, and some with mental health problems. Even if subject to local rules in search of a breath to their health, the patients search in the hide drug use and in the discreet and not commented sex a mediating alternative to tolerate the limitations they are exposed. The situation reveals a difficult of the admission institutions to deal with the Harm Reduction in alcohol and drug use theme, noticing a trend to highlight prohibitionist practices in any developed action. The understanding of the patients face to the seen reality is revealed mainly by the resistance forms that they develop to the reclusion time to which they will be submitted during the treatment. At the end is concluded that social differences, coming from hampered access, prejudice, segregations and other discriminatory acts have strong influence on the treatment adhesion and cure process. Besides, the existence of various morality approaches was noticed, primarly involving health professionals and patients, reflecting on the attention and care management, and also the presence of a differentiation between the concepts of get sick and get well among these actors, creating a distance of understandings and practices.
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An?lise das condi??es e modos de vida de mulheres em situa??o de rua em Porto Alegre-RSRosario, Graziela Oliveira do 20 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-20 / The research presented here seeks to question the theme, the conditions
and ways of life of woman who lives in streets in Porto Alegre ? RS. It aims to
be a study of experiences and social conditions of female contingent, through a
gender approach. Sought to contribute to the production of knowledge in the
area of social work on the issue of the homeless population in gender
perspective. Guided by critical dialectical method, which it is a theoretical
framework that enables the approach to reality aggregating the historicity
categories, contradiction, totality and mediation in order to understand the
phenomenon, since these are categories inherent in the study. It is understood that little quantity existence of studies that address the
relationship genre / street show how this aspect is neglected, in spite of the
advances made in recent decades in the female approach in expanding public
policies to face the rualiza??o processes. It is important to note that the
discussion on gender does not include only the woman, but within the limits of a
master's research, with limited time for its development, it was decided to seek
to unveil the aspects that are transverse to the woman - street binomial,
especially the womans on the streets of Porto Alegre city. / A pesquisa aqui apresentada busca problematizar o tema proposto, as
condi??es e modos de vida de mulheres em situa??o de rua em Porto Alegre ?
RS. Tem como finalidade constituir um estudo das experi?ncias e
condicionantes sociais do contingente feminino, atrav?s do recorte de g?nero.
Busca contribuir para a produ??o de conhecimento na ?rea do Servi?o Social
sobre a tem?tica da popula??o em situa??o de rua na perspectiva de g?nero.
Pautada pelo m?todo dial?tico cr?tico, que trata-se de um referencial te?rico
que possibilita a aproxima??o com a realidade agregando as categorias
historicidade, contradi??o, totalidade e media??o, de modo a compreender o
fen?meno, pois se tratam de categorias inerentes ao estudo realizado.Entende-se que pouca exist?ncia de estudos que abordam a rela??o
g?nero/rua mostram o quanto este aspecto ? negligenciado, em que pesem os
avan?os conquistados nas ?ltimas d?cadas na abordagem do feminino quanto
na amplia??o de pol?ticas p?blicas para o enfrentamento dos processos de
rualiza??o. ? importante destacar que o debate sobre g?nero n?o inclu? apenas
a mulher, contudo nos limites de uma pesquisa de mestrado, com tempo
restrito para o seu desenvolvimento, optou-se por buscar desocultar os
aspectos que s?o transversais ao bin?mio mulher-rua, com destaque ?s
mulhres em situa??o de rua da cidade de Porto Alegre.
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A rela??o entre sujeitos em situa??o de rua e o poder local : protagonismo ou passividade?Nunes, Rodrigo dos Santos 20 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-20 / This study aims to investigate and deepen the debate about the homelessness process and discusses the protagonism of individuals who experience these processes. The user participation is expected in social policies after the 1988 Federal Constitution, in order to contribute to the strengthening of emancipatory social processes. This is a challenge to be consolidated to the extent that the history of Brazil was marked by long periods of slavery, colonialism and dictatorship that hindered the creation of a public space where the protagonism of the subjects could be exercised. This study was conducted in the city of Alvorada, in the state of Rio Grande do Sul, whose IBGE Census data (2010 ) shows that 3.1% of the population is living in extreme poverty, with household income below R$ 70.00. Nevertheless, according to the Ministry of Social Development and Fight against Hunger - MDS, the resources invested in Social Welfare Policies in the municipality reached only 1 % (one percent) of the total budget. The coping processes of homelessness by local authorities compose the goals of the Unified Social Assistance System - SUAS and aim to offer a coordinated set of initiatives to ensure social protection within each territory to families and individuals in situations of vulnerability and social risk. Given this reality, this study sought to uncover the historical-structural contradictions that underlie the homelessness process, mediating aspects of universality with local aspects. In this sense, the intention is to make the results available to the group of agents so that subsidies are provided for the improvement initiatives that follow an emancipatory perspective. The investigative cycle was marked by a critical and dialectical framework and characterized as being of the mixed type, once it articulated the use of quantitative and qualitative data in a complementary way, even if, at certain moments, one or the other was emphasized. In this research we focused on the use of triangulation of techniques, instruments and sources in order to better contemplate descriptions and explanations on the subject studied. This way, the study sought to give visibility to the tension between the viability of possible disruptions that favor the protagonism of the subjects versus material constraints that interdict it, in the perspective of overcoming the limits imposed, and reaffirmation of the need to assure and expand social rights, contributing data on the multiple determinations that constitute the homelessness process and possibilities of the
protagonism experienced by subjects in the streets. / Este estudo busca investigar e aprofundar o debate acerca do processo de rualiza??o e problematiza o protagonismo dos sujeitos que vivenciam esses processos. A participa??o dos usu?rios est? prevista nas pol?ticas sociais p?s Constitui??o Federal de 1988, com vistas a contribuir para o fortalecimento de processos sociais emancipat?rios. Este ? um desafio a ser consolidado, na medida em que a hist?ria do Brasil foi marcada por longos per?odos de escravismo, colonialismo e ditadura que dificultaram a constitui??o de um espa?o p?blico onde o protagonismo dos sujeitos pudesse ser exercitado. O presente estudo foi realizado no munic?pio de Alvorada, no estado do Rio Grande do Sul, cujos dados do Censo IBGE (2010) mostram que 3,1% da popula??o encontra-se em extrema pobreza, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Apesar disso, conforme dados do Minist?rio do Desenvolvimento Social e Combate ? Fome MDS, os recursos investidos na Pol?tica de Assist?ncia Social no munic?pio alcan?aram apenas 1% (um por cento) do or?amento total. O enfrentamento dos processos de rualiza??o pelo poder local comp?e os objetivos do Sistema ?nico de Assist?ncia Social SUAS e visa ofertar um conjunto articulado de iniciativas para garantir a prote??o social no ?mbito de cada territ?rio a fam?lias e sujeitos em situa??o de vulnerabilidade e risco social. Diante desta realidade, esta pesquisa buscou desvendar as contradi??es hist?rico-estruturais que perpassam o processo de rualiza??o, mediando os aspectos da universalidade com aspectos locais. Neste sentido, pretende-se disponibilizar os resultados para o conjunto dos agentes de modo que contribua com subs?dios para o aprimoramento de iniciativas que se orientem por uma perspectiva emancipat?ria. O ciclo investigativo foi pautado pelo referencial dial?tico cr?tico e caracterizado como do tipo misto, uma vez que articulou o uso de dados quantiqualitativos de modo complementar, mesmo que, em alguns momentos fossem enfatizados um ou outro. Nesta pesquisa privilegiou-se o uso da Triangula??o de t?cnicas, de instrumentos e de fontes no intuito de melhor contemplar descri??es e explica??es acerca do tema estudado. Desta forma, o estudo buscou dar visibilidade a tens?o entre a viabiliza??o de poss?veis rupturas que favore?am o protagonismo dos sujeitos versus condicionantes materiais que a interditam, na perspectiva de supera??o dos limites do institu?do, e reafirma??o da necessidade de garantia e amplia??o dos direitos sociais, aportando os dados sobre as m?ltiplas determina??es que conformam os processos de rualiza??o e as possibilidades de protagonismo vivenciado pelos sujeitos em situa??o de rua.
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