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Dissecting the signaling and mechanical functions of the dystrophin-glycoprotein complex in skeletal muscle /Judge, Luke Milburn. January 2006 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Washington, 2006. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 121-147).
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Efeitos crônicos do método de pré-exaustão versus treinamento de força tradicional sobre a composição corporal e hipertrofia muscular / Chronic effects of pre-exhaustion versus traditional strength training on body composition and muscle hypertrophyTrindade, Thiago Barbosa 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / Pré-exaustão é uma estratégia de treinamento de força em que dois ou mais exercícios são
executados sucessivamente, com o objetivo de maximizar ganhos de força e hipertrofia do
músculo alvo. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de dois programas de treinamento
de força – tradicional versus pré-exaustão – sobre composição corporal, força e hipertrofia
muscular em homens jovens. Trinta e cinco sujeitos destreinados foram distribuídos
aleatoriamente em três grupos: Tradicional (n= 12; 31,42 ± 5,53 anos; 81,68 ± 13,83 Kg; 174,43
± 7,41 cm), Pré-exaustão (n= 12; 31,33 ± 7,30 anos; 79,81 ± 13,79 Kg; 174,46 ± 4,22 cm) e
controle (n= 11; 30,75 ± 8,04 anos; 84,85 ± 13,98 Kg; 176,55 ± 4,57 cm). Todos realizaram
testes de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios leg press e cadeira extensora;
ultrassonografia nos músculos do quadríceps e glúteo máximo; e absorciometria de feixe duplo,
antes e após um programa de treinamento de força para membros inferiores, com 9 semanas de
duração: 2 dias por semana; 3 séries no Leg Press 45°, com 75% de 1RM, até a falha muscular
momentânea; 1 minuto de repouso entre as séries. Imediatamente antes (≤ 10 segundos) de cada
sessão de treinamento, o grupo Pré-exaustão realizou uma série adicional de extensão isolada
de joelho, até a falha muscular momentânea, com 20% de 1RM. O volume total de treinamento
foi monitorado durante o programa. A análise estatística foi realizada de forma descritiva pela
apresentação de média, desvio padrão e Intervalo de confiança de 95%. Foram utilizados os testes ANOVA One Way e Two Way, além da análise do Tamanho do Efeito para verificar
diferenças entre as magnitudes de modificação de cada grupo. Adotou-se um nível significância
de p < 0,05. A Pré-exaustão resultou em um menor volume total de treinamento e um aumento
mais expressivo no teste de 1RM em cadeira extensora, sendo equivalentes os resultados
apresentados pelos grupos treinados para 1RM no leg press, hipertrofia de músculos de coxa e
massa livre de gordura. Somente o treinamento tradicional resultou na hipertrofia do glúteo
máximo e na perda do percentual de gordura. A Pré-exaustão é uma estratégia útil e eficaz para
ganhos de força e hipertrofia muscular, com menor volume de treino. / Pre-exhaustion is a strength training strategy where two or more exercises are performed in
succession, with the goal of maximizing strength and muscle hypertrophy. The aim of this study
was to compare the effects of two strength training programs – traditional vs. pre-exhaustion –
on body composition, strength and muscle hypertrophy in young males. . Thirty-five untrained
subjects were randomly allocated in two groups: traditional (n= 12; 31,42 ± 5,53 years; 81,68 ±
13,83 Kg; 174,43 ± 7,41 cm), pre-exhaustion (n= 12; 31,33 ± 7,30 years; 79,81 ± 13,79 Kg;
174,46 ± 4,22 cm) and control (n= 11; 30,75 ± 8,04 years; 84,85 ± 13,98 Kg; 176,55 ± 4,57 cm).
All subjects performed one-repetition maximum tests (1RM) in the leg press and seated knee
extension exercises, ultrasound scans in the quadriceps and gluteus maximus muscles, and
DEXA scans before and after a lower limb strength training program, which lasted for 9 weeks:
twice a week; 3 sets of 45° Leg Press at 75% of 1RM until momentary muscular failure; 1 minute
of rest between sets. The pre-exhaustion group performed one additional set of seated knee
extension at 20% of 1RM, until momentary muscular failure, immediately before (≤ 10 seconds)
each training session. Total training volume was monitored during the whole program.
Statistical analysis was performed descriptively through mean values, standard deviation and a
confidence interval of 95%. One and two-way analysis of variance tests (ANOVA) were used,
as well as an effect size analysis to verify differences between the magnitudes of change in each
group. Statistical significance was assumed for P values < 0,05 Pre-exhaustion resulted in a
lower total training volume and a more expressive increase in the 1RM seated knee extension tests, while the results were not different for both groups in the 1RM leg press test, as well as
for thigh and hip muscle hypertrophy and lean mass. Only traditional training resulted in gluteus
maximus hypertrophy and total body fat loss. Pre-exhaustion is a useful and efficient training
strategy for hypertrophy and strength gains, with a lower training volume.
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C. elegans models for the study of spinal muscular atrophyBriese, Michael January 2008 (has links)
No description available.
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Alterações neuromusculares de membro inferior e suas relações com a cinemática durante tarefas unipodais de decarga de peso na síndrome da dor patelofemoralRodrigues, Rodrigo January 2018 (has links)
A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é o diagnóstico mais comum em populações fisicamente ativas. A SDPF está relacionada com o mau alinhamento dos membros inferiores durante tarefas de descarga de peso, causando maior estresse e dor na articulação patelofemoral. Esse mau alinhamento está relacionado com um aumento da inclinação ipsilateral do tronco, adução do quadril, abdução do joelho e maior grau de rotação interna da tíbia durante atividades dinâmicas, como agachamento unipodal, corrida, salto e subir e descer escadas. Fatores anatômicos e biomecânicos estão relacionados a alterações ao redor da articulação femoropatelar, como menor força de extensão do joelho, atraso na ativação do vasto medial em relação ao vasto lateral e atrofia do músculo quadríceps. Recentemente, alterações do quadril (fatores proximais), tornozelo e pé (fatores distais) têm sido propostas como fatores contribuintes da SDPF. No entanto, as evidências sobre ativação e alteração da morfologia muscular dos membros inferiores, principalmente nos fatores proximais e distais, são escassas. Esta tese teve como objetivo verificar as alterações neuromusculares dos membros inferiores e determinar se algum parâmetro neuromuscular explicava a cinemática durante tarefas unipodais. Após a apresentação dos motivos para realização deste estudo (Capítulo I), no Capítulo II objetivamos verificar as alterações neuromusculares (ativação muscular e morfologia muscular) relacionadas aos fatores proximais e distais na SDPF por meio de uma revisão sistemática. As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase e ScienceDirect databases até abril de 2018 para estudos avaliando ativação muscular ou parâmetros de morfologia muscular das articulações do tronco, quadril e tornozelo/pé. Dois revisores independentes avaliaram cada trabalho para inclusão e qualidade. Dezenove estudos foram identificados (SDPF, n = 319; GC, n = 329). Três estudos investigaram os músculos ao redor das articulações do tronco e tornozelo/pé. Quinze estudos investigaram os músculos ao redor da articulação do quadril. As evidências foram inconclusivas sobre a ativação do transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) na SDPF durante atividades de alta velocidade. Os níveis de ativação, duração e atraso na ativação de Glúteo Médio (GMed), glúteo máximo (GMax), biceps femoral (BF) and semitendinoso (ST) foram inconclusivos nos estudos incluídos. Não foram observadas diferenças na ativação de gastrocnêmio lateral (GL), gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FIB). Apenas um estudo incluído avaliou parâmetros da morfologia muscular, sem alterações na espessura muscular e na intensidade do eco GMed e GMax. Com base na falta de evidências sobre alterações na ativação muscular em torno das articulações do quadril, tornozelo e pé durante tarefas dinâmicas, e no fato de que um único estudo avaliou os resultados da morfologia muscular (GMed e GMax) na SDPF, propusemos um artigo original (Capítulo III) que teve como objetivo comparar os parâmetros neuromusculares dos membros inferiores e a cinemática no plano frontal durante tarefas unipodais de descarga de peso em mulheres com SDPF e determinar se algum resultado neuromuscular explicava o índice dinâmico de valgo (IVD) durante as tarefas. As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase e ScienceDirect databases até abril de 2018 para estudos avaliando ativação muscular ou parâmetros de morfologia muscular das articulações do tronco, quadril e tornozelo/pé. Dois revisores independentes avaliaram cada trabalho para inclusão e qualidade. Dezenove estudos foram identificados (SDPF, n = 319; GC, n = 329). Três estudos investigaram os músculos ao redor das articulações do tronco e tornozelo/pé. Quinze estudos investigaram os músculos ao redor da articulação do quadril. As evidências foram inconclusivas sobre a ativação do transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) na SDPF durante atividades de alta velocidade. Os níveis de ativação, duração e atraso na ativação de Glúteo Médio (GMed), glúteo máximo (GMax), biceps femoral (BF) and semitendinoso (ST) foram inconclusivos nos estudos incluídos. Não foram observadas diferenças na ativação de gastrocnêmio lateral (GL), gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FIB). Apenas um estudo incluído avaliou parâmetros da morfologia muscular, sem alterações na espessura muscular e na intensidade do eco GMed e GMax. Com base na falta de evidências sobre alterações na ativação muscular em torno das articulações do quadril, tornozelo e pé durante tarefas dinâmicas, e no fato de que um único estudo avaliou os resultados da morfologia muscular (GMed e GMax) na SDPF, propusemos um artigo original (Capítulo III) que teve como objetivo comparar os parâmetros neuromusculares dos membros inferiores e a cinemática no plano frontal durante tarefas unipodais de descarga de peso em mulheres com SDPF e determinar se algum resultado neuromuscular explicava o índice dinâmico de valgo (IVD) durante as tarefas. Quinze mulheres com SDPF e quinze mulheres saudáveis pareadas por 5 idade (grupo controle - GC) foram comparadas com os seguintes testes: (1) questionário funcional; (2) espessura muscular ao redor do quadril (GMed e tensor da fáscia lata - TFL), joelho (VL e VM) e tornozelo/pé (TA e FIB); (3) IVD e ativação muscular durante agachamento e salto vertical unipodais; (4) torque isométrico máximo para abdução do quadril, extensão do joelho e eversão/ inversão do pé; e (5) ativação muscular durante testes isométricos e funcionais. Uma regressão linear múltipla (modelo Stepwise) foi usada para verificar se alguma variável neuromuscular explicava o IVD durante as tarefas unipodais. O tamanho de efeito (ES) foi usado para determiner a magnitude da diferença entre os grupos. Comparado ao GC, o grupo SDPF apresentou: (1) menor espessura do GMed (-10.02%; ES = -0.82) e maior espessura do TFL (+18.44%; ES = +0.92) e do FIB (+14.23%; ES = +0.87); (2) menor ativação do TA durante o agachamento unipodal (-59,38%; ES = -1.29); (3) menor ativação do GMed durante o salto vertical unipodal (-28.70%; ES = -1.35) e (4) maior ativação do GMed durante o teste isométrico de abdução de quadril (+34.40%; ES = +0.77). IVD durante o agachamento unipodal foi explicado pela ativação do VL durante a tarefa somente no GC, enquanto a espessura do TA no GC e o torque de eversores do pé no SDPF explicou o IVD durante o salto vertical unipodal. Com base em nossos resultados, as mulheres com SDPF apresentaram alterações neuromusculares significativas nas articulações do quadril e tornozelo/pé. No entanto, apenas fatores distais explicaram o IVD no grupo SDPF. / Patellofemoral pain syndrome (PFPS) is the most common diagnoses in physically active populations. PFPS is related with lower limbs poor alignment during weight-bearing tasks, causing higher patellofemoral joint stress and pain. This poor alignment is related with an increase of ipsilateral trunk lean, hip adduction, knee abduction and greater tibial internal rotation during dynamic activities such as single-leg squat, running, jumping, and stepping tasks. Anatomical and biomechanical factors are related with unwanted changes around the patellofemoral joint, such as lower knee extension strength, delayed onset of vastus medialis activation relative to vastus lateralis and quadriceps muscle atrophy (knee joint muscles intrinsic changes). Recently, hip (proximal), ankle and foot (distal) changes have been proposed as PFPS contributing factors. However, the evidences about lower limb muscle activation and morphology changes, mainly in proximal and distal factors, are scarce. This thesis aimed to create clinical subgroups based in lower limb neuromuscular changes and determine if some neuromuscular outcome explained kinematics during single-leg tasks. After displaying the reasons to perform this study (Chapter I), in Chapter II we aimed to verify neuromuscular changes (muscle activation and muscle morphology) related to proximal and distal factors in PFPS through a systematic review. Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase and ScienceDirect databases were searched until April 2018 only for retrospective studies evaluating muscle activation or muscle morphology parameters of trunk, hip and ankle/foot joints. Two independent reviewers assessed each paper for inclusion and quality. Twenty retrospective studies were identified (PFPS, n=319; CG, n=329). Three studies investigated muscles around trunk and ankle/foot joints. Fifteen studies investigated muscles around the hip joint. Evidences were inconclusive about transversus abdominis/internal oblique (TrA/IO) activation in PFPS during high-speed activities. Gluteus medius (GMed), gluteus maximus (GMax), bíceps femoris (BF) and semitendinous (ST) activation level, activation duration and activation onset were inconclusive in the included studies. No differences were observed in gastrocnemius lateralis (GL), gastrocnemius medialis (GM), soleus (SOL), tibialis anterior (TA) and fibularis (FIB) muscle activation. Only one included study evaluated muscle morphology parameters, without changes in the GMed and GMax muscle thickness and echo intensity. Based in the lack of evidences about muscle activation changes in PFPS patients’ muscles around hip, ankle and foot joints during dynamic tasks, and in the fact that a single study evaluated muscle morphology outcomes (GMed), we proposed an original article (Chapter III) that aimed to compare lower limb neuromuscular parameters and frontal plane kinematics during single-leg tasks in women with PFPS, and determine if some neuromuscular outcome explained dynamic valgus index (DVI) during tasks. Fifteen PFPS women and fifteen healthy age-matched women (control group - CG) were compared with the following tests: (1) functional questionnaire; (2) hip (GMed and tensor fasciae latae - TFL), knee (VL and VM) and ankle/foot (TA and FIB) muscle thickness; (3) DVI and muscle activation during single-leg squat and vertical jump; (4) maximal isometric torque for hip abduction, knee extension and foot eversion/inversion; and (5) muscle activation during isometric and functional tests. A multiple- 7 stepwise regression analysis was used to test if neuromuscular outcomes explained DVI during single-leg tasks. Effect sizes (ES) were used to determine the magnitude of between-groups differences. Compared to the CG, PFPS showed: (1) smaller GMed (-10.02%; ES = -0.82) and greater TFL (+18.44%; ES = +0.92) and FIB muscle thickness (+14.23%; ES = +0.87); (2) lower TA muscle activation during single-leg squat (-59,38%; ES = -1.29); (3) lower GMed muscle activation during single-leg jump (-28.70%; ES = -1.35) and (4) greater GMed muscle activation during hip abduction isometric test (+34.40%; ES = +0.77). DVI during single-leg squat was explained by VL activation during this task only in CG, whereas lower TA muscle thickness in the CG and higher foot eversion torque in PFPS explained DVI during single-leg vertical jump. Based in our results, females with PFPS showed significant neuromuscular changes at the hip and ankle/foot joints. However, only distal factors explained DVI in the PFPS group.
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Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas / Effects of differents aquatic resistance training on neuromuscular response in older womenReichert, Thais January 2016 (has links)
O treinamento de força no meio aquático tem sido indicado para promover ganhos de força na população idosa, no entanto, nenhum estudo comparou diferentes estratégias de treinamento para identificar qual a mais eficiente. Dessa forma, o objetivo da presente dissertação foi comparar os efeitos de três treinamentos de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas. Trinta e seis mulheres foram randomizadas entre os três grupos de treinamento: grupo treinamento série simples de 30 segundos (1x30s, 66,41±1,36 anos, n=12), grupo treinamento séries múltiplas de 10 segundos (3x10s, 66,50±1,43 anos, n=11) e grupo treinamento série simples de 10 segundos (1x10s, 65,23±1,09 anos, n=13). Os treinamentos tiveram a duração de 12 semanas e frequência semanal de duas sessões. A força muscular dinâmica máxima de membros inferiores (extensão e flexão de joelhos) e superiores (flexão de cotovelos e supino) foi avaliada no teste de uma repetição máxima (1RM). A força resistente desses quatro exercícios também foi avaliada. No teste de contração voluntária máxima (CVM), foi avaliada a força isométrica máxima de extensão e flexão de joelho juntamente com a atividade neuromuscular máxima de reto femoral, vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A partir da CVM, calculou-se a taxa de produção de força máxima e em 50, 100 e 250 ms. Por fim, o número de repetições realizadas dos exercícios de hidroginástica flexão/extensão de joelho e cotovelo e flexão/extensão horizontal de ombros foi analisado por meio de uma filmagem subaquática. O teste ANOVA one-way foi utilizado para comparação das variáveis de caracterização da amostra entre os três grupos. Para comparação pré e pós-treinamento e entre os três grupos foi utilizado o teste Equações de Estimativas Generalizadas com teste complementar de Bonferroni (α=0,05). A força de 1RM de extensão de joelhos (1x30s: 37,99 ±9,62%; 3x10s: 14,72±4,93%; 1x10s: 27,23±4,63%), flexão de joelhos (1x30s: 20,79±3,86%; 3x10s: 21,00±7,11%; 1x10s: 18,12±4,73%%) e flexão de cotovelos (1x30s: 19,86±5,11%; 3x10s: 15,85±4,48%; 1x10s: 17,04±5,69%) aumentou significativamente em todos os grupos, sem diferença entre eles. No entanto, somente os grupos 1x30s e 1x10s apresentaram um incremento no 1RM de supino (32,70±6,95 e 11,27±4,67%, respectivamente). Houve um aumento significativo em todos os grupos da força resistente de extensão (1x30s 42,31±20,78%; 3x10s: 27,69±26,78%; 1x10s: 57,29±13,59%), flexão de joelhos (1x30s 96,57±39,12%; 3x10s: 101,06±67,48%; 1x10s: 40,69±14,49%) e flexão de cotovelos (1x30s 64,90±22,98%; 3x10s: 93,18±49,78%; 1x10s: 53,95±16,95%). No entanto, somente os grupos 1x30s e 3x10s aumentaram a força resistente no supino (1x30s 87,55±41,34%; 3x10s: 46,23±27,07%). A força isométrica máxima de extensão de joelho apresentou um aumento significativo somente no grupo 1x10s (34,06±13,37%) e atividade neuromuscular máxima do reto femoral aumentou de forma semelhante em todos os grupos (1x30s: 8,25±8,76%; 3x10s: 17,41±17,21%; 1x10s: 29,26±13,53%). A força isométrica máxima de flexão de joelho não apresentou alteração significativa após o treinamento, assim como a atividade neuromuscular máxima do vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A taxa de produção de força de extensão de joelho apresentou uma melhora significativa após todos os treinamentos em 50 (1x30s: 1809,66±1664,15%; 3x10s: 946,41±662,25%; 1x10s: 228,35±120,41%), 100 (1x30s: 505,41±386,47%; 3x10s: 402,13±158,13%; 1x10s: 220,18±143,02%) e 250 ms (1x30s: 54,57±27,90%; 3x10s: 68,72±38,08%; 1x10s: 31,83±13,93%). Já a taxa de produção de força máxima de flexão de joelho (1x30s: 299,43±236,11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103,95±58,28%) aumentou significativamente, bem como nos janelamentos de 50 (1x30s: 406,91±303,23%; 3x10s: 113,55±78,43%; 1x10s: 980,11±833,62%), 100 (1x30s: 92,14±45,66%; 3x10s: 82,71±53,76%; 1x10s: %146,25±65,10) e 250 ms (1x30s: 162,01±105,90%; 3x10s: 65,20±18,87%; 1x10s: 83,76±47,92%). Por fim, o número de repetições realizadas nos exercícios flexão/extensão de cotovelo (1x30s: 8,24±8,07%; 3x10s: 17,29±9,36%; 1x10s: 20,17±4,87%) e de joelho (1x30s: 8,29±12,08%; 3x10s: 35,70±9,84%; 1x10s: 22,53±10,44%) apresentou um incremento significativo em todos os grupos. O número de repetições do exercício flexão/extensão horizontal de ombros apresentou um incremento significativo no grupo 1x10s e na primeira série realizada pelo grupo 3x10s. O número de repetições do exercício flexão/extensão de cotovelo foi superior no grupo 3x10s em relação aos demais grupos. Conclui-se que os três treinamentos de força no meio aquático promoveram ganhos na força máxima, força resistente e força rápida, o que representa uma melhor capacidade das mulheres idosas de realizar as suas atividades de vida diária. / The aim of this study was to compare the effects of three aquatic resistance trainings on neuromuscular responses in older women. Thirty-six women were randomly placed into three groups: 30 seconds single set training group (1x30s, 66,41±1,36 years, n=12), 10 seconds multiple set training group (3x10s, 66,50±1,43 years, n=11) and 10 seconds single set training group (1x10s, 65,23±1,09 years, n=13). Trainings lasted 12 weeks, with two sessions a week. Maximal dinamic muscle strength of upper (elbow flexion and chest press) and lower body (knee extension and flexion) was evaluated by one maximum repetition test (1RM). The muscular endurance was also evaluated in these four exercises. In maximal voluntary contraction test (MVC) was assessed the knee extension and flexion maximum isometric strength with the neuromuscular activity of the rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. From the MVC the maximal rate of force development (RFD) and at 50, 100 and 250 ms RFD was calculated. Finally, the number of repetitions of knee and elbow flexion/extension and shoulders flexion/extension horizontal water based exercises was analyzed by underwater shooting. One-way ANOVA was used to compare sample characterization variables among the three groups. For comparison before and after training and between the three groups was used Generalized Estimating Equations with post hoc of Bonferroni (α=0.05). The strength of knees extension 1RM (1x30s: 37.99±9.62%; 3x10s: 14.72±4.93%; 1x10s: 27.23±4.63%), knees flexion (1x30s: 20,79±3.86%; 3x10s: 21.00±7.11%; 1x10s: 18.12±4.73 %%) and elbows flexion (1x30s: 19.86±5.11%; 3x10s: 15.85±4.48%; 1x10s: 17.04±5.69%) increased significantly in all groups with no difference between them. However, only 3x10s and 1x10s groups showed an increase in 1RM chest press (32.0±6.95 and 11.27±4.67%, respectively). There was a significant increase in all groups of muscular endurance knees extension (1x30s 42.31±20.78%; 3x10s: 27.69±26.78%; 1x10s: 57.29±13.59%), knees flexion (1x30s 96.57±39.12%; 3x10s: 101.06±67.48%; 1x10s: 40.69±14.49%) and elbows flexion (1x30s 64.90±22.98%; 3x10s: 93.18±49.78%; 1x10s: 53,95±16.95%). However, only 1x30s and 3x10s groups incresed muscular endurance on chest press (1x30s 87.55±41.34%; 3x10s: 46,23±27.07%). The maximum isometric strength of knee extension showed increse only in 1x10s group (34,06±13,37%) and the neuromuscular activity of the rectus femoris increased similarly in all groups (1x30s: 8.25±8.76%; 3x10s: 17.41±17.21%; 1x10s: 29.26±13.53%). The maximum isometric strength of knee flexion showed no significant change after training, as well as the neuromuscular activity of the vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. Knee extension RFD showed a significant improvement after all trainings in 50 (1x30s: 1809.66±1664.15%; 3x10s: 946.41±662.25%; 1x10s: 228.35±120.41%), 100 (1x30s: 505.41±386.47%; 3x10s: 402.13±158.13%; 1x10s: 220.18±143.02%) and 250 ms (1x30s: 54.57±27.90%; 3x10s: 68.72±38.08%; 1x10s: 31.83±13.93%). Maximum knee flexion RFD (1x30s: 299.43±236.11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103.95±58.28%) significantly increased and in 50 (1x30s: 406.91±303.23%; 3x10s: 113.55±78.43%; 1x10s: 980.11±833.62%), 100 (1x30s: 92.14±45.66%; 3x10s: 82.71±53.76%; 1x10s: 146.25±65.10%) and 250 ms (1x30s: 162.01±105.90%; 3x10s: 65.20±18.87%; 1x10s: 83.76±47.92%). Finally, the number of repetitions of elbow flexion/extension (1x30s: 8.24±8.07%; 3x10s: 17.29±9.36%; 1x10s: 20.17±4.87%) and knee flexion/extension (1x30s: 8.29±12.08%; 3x10s: 35.70±9.84%; 1x10s: 22.53±10.44%) showed a significant increase in all groups. Number of repetitions of shoulder flexion/extension horizontal showed a increase in 1x10s group and in first set performed by 3x10s group. The number of repetitions of elbow flexion/extension was higher in the 3x10s group compared to the other groups. We conclude that the three resistance training in the aquatic environment promoted gains in maximum strength, endurance strength and fast strength, what represents an improved in ability of older women to perform their activities of daily living.
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Distrofia Muscular de Duchenne: análise eletrocardiográfica de 131 casos / Duchenne Muscular Dystrophy: electrocardiographic analysis of 131 patientsSantos, Maria Auxiliadora Bonfim [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
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Publico-12588b.pdf: 1611234 bytes, checksum: 5bb4cedebc746bef2f551f891a283a74 (MD5) / Fundamento: É conhecido o envolvimento cardíaco em pacientes com distrofia muscular de Duchenne (DMD). O eletrocardiograma (ECG) apresenta algumas alterações típicas na DMD, fato que o torna um exame útil no diagnóstico da lesão cardíaca nessa patologia. Objetivo: Avaliar as alterações eletrocardiográficas em pacientes portadores de DMD, correlacionando-as com a idade da população estudada. Métodos: Foram analisados os ECG de 131 pacientes com diagnóstico do DMD. Avaliaram-se diversas variáveis eletrocardiográficas, sendo os pacientes separados em dois grupos: aqueles com e sem alterações, por variável estudada. Fezse a correlação desses dois grupos com a idade dos pacientes. Foram utilizados os critérios de Garson para estabelecer os parâmetros eletrocardiográficos de normalidade. Resultados: O ECG estava anormal em 78,6% dos pacientes. Todos apresentavam ritmo sinusal. Foram os seguintes os percentuais encontrados para as principais variáveis estudadas: PR curto= 18,3%, ondas R anormais em V1 = 29,7%, onda Q anormais em V6 = 21,3%, alterações da repolarização ventricular = 54,9%, ondas QS anormais em paredes inferior e/ou lateral alta = 37,4%, distúrbios de condução pelo ramo direito = 55,7%, intervalo QTc prolongado = 35,8% e alargamento do QRS = 23,6%. O teste t, não pareado, foi utilizado para se estabelecer a correlação da idade com as variáveis eletrocardiográficas estudadas nos dois grupos e, apenas a variável alteração da repolarização mostrou diferença estatisticamente significante. Conclusão: As alterações eletrocardiográficas na DMD são frequentes, revelando comprometimento cardíaco precoce. Apenas a variável alteração da repolarização ventricular foi mais frequente, porém em faixa etária menor (p<0,05). / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito do treinamento resistido sobre o ganho de força muscular e a diminuição da perda de urina em mulheres com incontinência urinária de esforço / The effect of the resistense training on the gain of muscular force and a reduction in the quantify of lost urine in women with stress urinary incontinenceMartines, Guilherme Augusto [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida pela International Continence Society (ICS) como “queixa de qualquer perda involuntária de urina”. Possui alta prevalência e acomete principalmente as mulheres. Os fatores desencadeadores da IU são múltiplos e os sintomas favorecem ao isolamento social, perda de independência, ansiedade e consequentemente a diminuição na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento de força, composto por 5 exercícios resistidos específicos para membros inferiores sobre à queixa de IU. Material e Métodos: Em uma amostra composta por 30 mulheres na faixa etária entre 50 a 70 anos de idade da cidade de Jaú-SP, utilizou-se de um Estudo de Intervenção com comparação da situação Antes e Depois, caracterizado por 2 fases: a 1ª fase caracterizou-se como a amostra fazendo parte do grupo controle e a 2ª fase quando a amostra passou a ser classificada como sendo o grupo intervenção. Cada fase teve um período de duração de 12 semanas. Durante o período de intervenção, as mulheres exercitavam-se 2X por semana. Utilizou-se de uma tabela específica preditora do 1-RM (Baechle) para individualização das cargas de treinamento (70% do 1-RM), assim como de uma anamnese, “Pad Test” – teste específico para quantificar a perda urinária, assim como do “ICIQ-SF” – questionário padronizado que avalia à qualidade de vida dos portadores de IU. Resultados: Ao final do estudo foi observado aumento estatisticamente significante de força muscular nos membros inferiores, e consequentemente, redução da perda urinária, apontada por meio do “Pad test” no grupo intervenção comparado ao grupo controle. O escore do ICIQ-SF também apresentou uma redução estatisticamente significante no grupo intervenção sobre o grupo controle, sugerindo, uma melhora no quadro clínico da doença, assim como na qualidade de vida das mulheres constituintes da amostra. Conclusão: O protocolo de exercícios resistidos ocasionou um aumento significativo de força muscular nos membros inferiores, assim como uma diminuição na quantidade de perda urinária. / Introduction: Urinary Incontinence (IU) is defined by the International Continence Society as “complaint of any involuntary loss of urine”. It has a high prevalence and principally affecting women. The factors that trigger off IU are multiple and the symptoms favour the socially isolated, lost independence, anxiety and consequently there is a diminishing of the quality of life. Objective: To assess the effects of a protocol of force training, composed of 5 specific exercises for the inferior members under the complaint of IU. Material and Methods: In a sample composed of 30 women between 50 and 70 years old, from the city of Jaú-SP, it utilized a clinic test called “self controlled” characterized by two phases: the first phase was characterized as the sample forming, part of the control group and the second phase when the sample became to be classified as being the intervention group. Each phase had a period of duration of 12 weeks. During the period of intervention the women exercised themselves twice a week. It utilized a specific chart of 1-RM (Baechle) for individualization of training weights (70% of 1-RM), as well as anamnese. “Pad Test” – a specific test to quantify the loss of urine, as well as “ICIQ-SF” – a standard questionnaire that assess the quality of life of the suffers of IU. Results: At the end of the study, it was observed that there was a significant statistical increase of muscular force in the inferior members, and consequently a reduction of the loss of urine, as shown by the “Pad Test” in the intervention group, compared to the control group. The score of the ICIQ-SF also showed a significant statistical reduction in the intervention group, over the control group, suggesting an improvement of the clinical symptoms of the illness, as well as an improvement in the quality of life of the women, whom participated in the sample. Conclusion: The protocol of the force training caused a significant increase of muscular force of the inferior members, as well as a reduction in the quantify of lost urine. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito da ordem dos exercícios do treinamento concorrente nas adaptações neuromusculares, cardiovasculares e funcionais de homens idososWilhelm Neto, Eurico Nestor January 2013 (has links)
O objetivo desse estudo foi determinar se a ordem de execução dos exercícios de força e aeróbio no treinamento concorrente (TC) afeta as adaptações neuromusculares, funcionais e cardiovasculares de idosos. Para isso, 24 homens idosos sedentários e saudáveis foram divididos em dois grupos de TC. O grupo aeróbio-força (n=11; 63,1±3,3 anos; 1,76±0,07 m; 84,0±12,2 kg) realizou o exercício aeróbio no início das sessões de TC; o grupo força-aeróbio (n=13, 67,0±6,0 anos; 1,77±0,05 m; 80,9±10,5 kg) executou os exercícios de força no começo das sessões de TC. Ambos os grupos treinaram duas vezes por semana durante 12 semanas. A força máxima dos sujeitos foi testada pelo testes de uma repetição máxima (1RM) e pela contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho. A taxa de produção de força (TPF) em 50, 100, 150 e 200 ms, a potência de extensão de joelho produzido com 60% de 1RM pré-treinamento e a altura do salto com contra movimento (SCM) foram utilizados como medida de produção de potência muscular. A ativação muscular máxima do vasto lateral (VL) e do reto femoral (RF) foi obtida por eletromiografia de superfície durante a CIVM e durante a extensão de joelho com a carga de 1RM, enquanto que a ativação muscular submáxima foi obtida no movimento de extensão de joelho com 60% de 1RM pré-treinamento e durante o movimento de levantar da cadeira. A ultrassonografia muscular foi realizada para a determinação da espessura muscular do quadríceps femoral e a echo intensity do RF. O teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos o teste get up and go foram realizados para avaliar as adaptações funcionais. A capacidade aeróbia máxima foi determinada pelo o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e a função endotelial foi avaliada pela dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial. A comparação entre valores pré e pós-treinamento foi realizada pela ANOVA para medidas repetidas de dois fatores (tempo vs grupo), com grupo como um fator intersujeitos e assumindo α≤0,05 como significante. Após o treinamento os dois grupos aumentaram os valores de 1RM, CIVM, potência de extensão de joelho e de TPF em 150 e 200 ms (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Entretanto, nenhum grupo aumentou a TPF em 50 e 100 ms e nem a altura do SCM (p>0,05). A ativação muscular do VL e do RF aumentou similarmente em ambos os grupos na CIVM e no 1RM (p≤0,05), e ativação submáxima reduziu nos dois grupos apenas na extensão de joelho com 60% de 1RM pré-treinamento, sem diferença entre eles (p>0,05). A espessura muscular quadríceps femoral aumentou de maneira similar nos dois grupos (p≤0,05) e a echo intensity do RF reduziu significativamente (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). O número de repetições no teste de sentar e levantar de 30 segundos aumentou após o TC (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nenhuma diferença foi encontrada no tempo do teste get up and go (p>0,05). O VO2pico não foi alterado após o treinamento (p>0,05), mas a DMF aumentou após as 12 semanas nos dois grupos (p≤0,05). Esses resultados demonstram que o TC é benéfico para idosos e a que a ordem dos exercícios de força e aeróbio do TC não tem influência as adaptações neuromusculares, cardiovasculares e funcionais dessa população. / The aim of this study was to determine whether the concurrent training (CT) endurance and strength exercise sequence affects the neuromuscular, functional and cardiovascular adaptations of elderly people. Twenty-four healthy sedentary elderly men were divided into two CT groups. The endurance-strength group (n=11; 63.1±3.3 years; 1.76±0.07 m; 84.0±12.2 kg) performed the endurance exercise in the beginning of the CT sessions; the strength-endurance group (n=13; 67.0±6.0 years; 1.77±0.05 m; 80.9±10.5 kg) performed the strength exercises in the beginning of the CT sessions. Both groups trained two times per week for 12 weeks. The maximal strength of the subjects was tested by the knee extension one repetition maximum test (1RM) and by the knee extension maximal isometric voluntary contraction (MIVC). The rate of force development (RFD) in 50, 100, 150 and 200 ms, the knee extension power with 60% of pre-training 1RM, and the countermovement jump (CMJ) height were used as a measure of muscular power. Maximal muscle activation of the vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) was obtained by surface electromyography during the MIVC and during the knee extension with the 1RM load, while the submaximal activation was obtained during the knee extension with 60% of pre-training 1RM and during the sit to stand movement. Muscular ultrassonography was performed to determine the muscle thickness of the quadriceps femoris, and the echo intensity of the RF. The 30-s chair stand test and the get up and go test were performed to evaluate the functional adaptations. The maximal aerobic capacity was determined by the peak oxygen uptake (VO2peak) and the endothelial function was evaluated by the brachial artery flow mediated dilation (FMD). Pre and post-training values were compared by the two way repeated measures ANOVA (time vs group), with group as inter-subject factor and accepting α≤0.05 as significant. After the training period both groups improved the values of 1RM, MIVC, knee extension power and RFD at 150 and 200 ms (p≤0.05), without difference between them. However, no improvement was observed in the RFD at 50 and 100 ms, and in the CMJ height (p>0.05). The VL and RF muscular activation increased similarly in both groups in the MIVC and in the 1RM (p≤0.05), and the submaximal activation was reduced in the two groups only in the knee extension performed with 60% of pretraining 1RM (p≤0.05), without differences between them (p>0.05). The muscle thickness quadriceps femoris increased similarly in the two groups (p≤0.05) and the RF echo intensity reduced significantly (p≤0.05), without difference between groups (p>0,05). The number of repetitions in the 30-s chair stand test increased after the CT (p≤0.05), without difference between groups (p>0.05). No difference was observed in the time to perform the get up and go test (p>0,05). The VO2peak did not change after the training (p>0,05), but the FMD enhanced after the 12 weeks in both groups (p≤0.05). These results demonstrated that CT is beneficial for elderly people and the endurance and strength exercise sequence in the CT do not affect the neuromuscular, cardiovascular and functional adaptations in this population.
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Alterações neuromusculares de membro inferior e suas relações com a cinemática durante tarefas unipodais de decarga de peso na síndrome da dor patelofemoralRodrigues, Rodrigo January 2018 (has links)
A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é o diagnóstico mais comum em populações fisicamente ativas. A SDPF está relacionada com o mau alinhamento dos membros inferiores durante tarefas de descarga de peso, causando maior estresse e dor na articulação patelofemoral. Esse mau alinhamento está relacionado com um aumento da inclinação ipsilateral do tronco, adução do quadril, abdução do joelho e maior grau de rotação interna da tíbia durante atividades dinâmicas, como agachamento unipodal, corrida, salto e subir e descer escadas. Fatores anatômicos e biomecânicos estão relacionados a alterações ao redor da articulação femoropatelar, como menor força de extensão do joelho, atraso na ativação do vasto medial em relação ao vasto lateral e atrofia do músculo quadríceps. Recentemente, alterações do quadril (fatores proximais), tornozelo e pé (fatores distais) têm sido propostas como fatores contribuintes da SDPF. No entanto, as evidências sobre ativação e alteração da morfologia muscular dos membros inferiores, principalmente nos fatores proximais e distais, são escassas. Esta tese teve como objetivo verificar as alterações neuromusculares dos membros inferiores e determinar se algum parâmetro neuromuscular explicava a cinemática durante tarefas unipodais. Após a apresentação dos motivos para realização deste estudo (Capítulo I), no Capítulo II objetivamos verificar as alterações neuromusculares (ativação muscular e morfologia muscular) relacionadas aos fatores proximais e distais na SDPF por meio de uma revisão sistemática. As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase e ScienceDirect databases até abril de 2018 para estudos avaliando ativação muscular ou parâmetros de morfologia muscular das articulações do tronco, quadril e tornozelo/pé. Dois revisores independentes avaliaram cada trabalho para inclusão e qualidade. Dezenove estudos foram identificados (SDPF, n = 319; GC, n = 329). Três estudos investigaram os músculos ao redor das articulações do tronco e tornozelo/pé. Quinze estudos investigaram os músculos ao redor da articulação do quadril. As evidências foram inconclusivas sobre a ativação do transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) na SDPF durante atividades de alta velocidade. Os níveis de ativação, duração e atraso na ativação de Glúteo Médio (GMed), glúteo máximo (GMax), biceps femoral (BF) and semitendinoso (ST) foram inconclusivos nos estudos incluídos. Não foram observadas diferenças na ativação de gastrocnêmio lateral (GL), gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FIB). Apenas um estudo incluído avaliou parâmetros da morfologia muscular, sem alterações na espessura muscular e na intensidade do eco GMed e GMax. Com base na falta de evidências sobre alterações na ativação muscular em torno das articulações do quadril, tornozelo e pé durante tarefas dinâmicas, e no fato de que um único estudo avaliou os resultados da morfologia muscular (GMed e GMax) na SDPF, propusemos um artigo original (Capítulo III) que teve como objetivo comparar os parâmetros neuromusculares dos membros inferiores e a cinemática no plano frontal durante tarefas unipodais de descarga de peso em mulheres com SDPF e determinar se algum resultado neuromuscular explicava o índice dinâmico de valgo (IVD) durante as tarefas. As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase e ScienceDirect databases até abril de 2018 para estudos avaliando ativação muscular ou parâmetros de morfologia muscular das articulações do tronco, quadril e tornozelo/pé. Dois revisores independentes avaliaram cada trabalho para inclusão e qualidade. Dezenove estudos foram identificados (SDPF, n = 319; GC, n = 329). Três estudos investigaram os músculos ao redor das articulações do tronco e tornozelo/pé. Quinze estudos investigaram os músculos ao redor da articulação do quadril. As evidências foram inconclusivas sobre a ativação do transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) na SDPF durante atividades de alta velocidade. Os níveis de ativação, duração e atraso na ativação de Glúteo Médio (GMed), glúteo máximo (GMax), biceps femoral (BF) and semitendinoso (ST) foram inconclusivos nos estudos incluídos. Não foram observadas diferenças na ativação de gastrocnêmio lateral (GL), gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FIB). Apenas um estudo incluído avaliou parâmetros da morfologia muscular, sem alterações na espessura muscular e na intensidade do eco GMed e GMax. Com base na falta de evidências sobre alterações na ativação muscular em torno das articulações do quadril, tornozelo e pé durante tarefas dinâmicas, e no fato de que um único estudo avaliou os resultados da morfologia muscular (GMed e GMax) na SDPF, propusemos um artigo original (Capítulo III) que teve como objetivo comparar os parâmetros neuromusculares dos membros inferiores e a cinemática no plano frontal durante tarefas unipodais de descarga de peso em mulheres com SDPF e determinar se algum resultado neuromuscular explicava o índice dinâmico de valgo (IVD) durante as tarefas. Quinze mulheres com SDPF e quinze mulheres saudáveis pareadas por 5 idade (grupo controle - GC) foram comparadas com os seguintes testes: (1) questionário funcional; (2) espessura muscular ao redor do quadril (GMed e tensor da fáscia lata - TFL), joelho (VL e VM) e tornozelo/pé (TA e FIB); (3) IVD e ativação muscular durante agachamento e salto vertical unipodais; (4) torque isométrico máximo para abdução do quadril, extensão do joelho e eversão/ inversão do pé; e (5) ativação muscular durante testes isométricos e funcionais. Uma regressão linear múltipla (modelo Stepwise) foi usada para verificar se alguma variável neuromuscular explicava o IVD durante as tarefas unipodais. O tamanho de efeito (ES) foi usado para determiner a magnitude da diferença entre os grupos. Comparado ao GC, o grupo SDPF apresentou: (1) menor espessura do GMed (-10.02%; ES = -0.82) e maior espessura do TFL (+18.44%; ES = +0.92) e do FIB (+14.23%; ES = +0.87); (2) menor ativação do TA durante o agachamento unipodal (-59,38%; ES = -1.29); (3) menor ativação do GMed durante o salto vertical unipodal (-28.70%; ES = -1.35) e (4) maior ativação do GMed durante o teste isométrico de abdução de quadril (+34.40%; ES = +0.77). IVD durante o agachamento unipodal foi explicado pela ativação do VL durante a tarefa somente no GC, enquanto a espessura do TA no GC e o torque de eversores do pé no SDPF explicou o IVD durante o salto vertical unipodal. Com base em nossos resultados, as mulheres com SDPF apresentaram alterações neuromusculares significativas nas articulações do quadril e tornozelo/pé. No entanto, apenas fatores distais explicaram o IVD no grupo SDPF. / Patellofemoral pain syndrome (PFPS) is the most common diagnoses in physically active populations. PFPS is related with lower limbs poor alignment during weight-bearing tasks, causing higher patellofemoral joint stress and pain. This poor alignment is related with an increase of ipsilateral trunk lean, hip adduction, knee abduction and greater tibial internal rotation during dynamic activities such as single-leg squat, running, jumping, and stepping tasks. Anatomical and biomechanical factors are related with unwanted changes around the patellofemoral joint, such as lower knee extension strength, delayed onset of vastus medialis activation relative to vastus lateralis and quadriceps muscle atrophy (knee joint muscles intrinsic changes). Recently, hip (proximal), ankle and foot (distal) changes have been proposed as PFPS contributing factors. However, the evidences about lower limb muscle activation and morphology changes, mainly in proximal and distal factors, are scarce. This thesis aimed to create clinical subgroups based in lower limb neuromuscular changes and determine if some neuromuscular outcome explained kinematics during single-leg tasks. After displaying the reasons to perform this study (Chapter I), in Chapter II we aimed to verify neuromuscular changes (muscle activation and muscle morphology) related to proximal and distal factors in PFPS through a systematic review. Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase and ScienceDirect databases were searched until April 2018 only for retrospective studies evaluating muscle activation or muscle morphology parameters of trunk, hip and ankle/foot joints. Two independent reviewers assessed each paper for inclusion and quality. Twenty retrospective studies were identified (PFPS, n=319; CG, n=329). Three studies investigated muscles around trunk and ankle/foot joints. Fifteen studies investigated muscles around the hip joint. Evidences were inconclusive about transversus abdominis/internal oblique (TrA/IO) activation in PFPS during high-speed activities. Gluteus medius (GMed), gluteus maximus (GMax), bíceps femoris (BF) and semitendinous (ST) activation level, activation duration and activation onset were inconclusive in the included studies. No differences were observed in gastrocnemius lateralis (GL), gastrocnemius medialis (GM), soleus (SOL), tibialis anterior (TA) and fibularis (FIB) muscle activation. Only one included study evaluated muscle morphology parameters, without changes in the GMed and GMax muscle thickness and echo intensity. Based in the lack of evidences about muscle activation changes in PFPS patients’ muscles around hip, ankle and foot joints during dynamic tasks, and in the fact that a single study evaluated muscle morphology outcomes (GMed), we proposed an original article (Chapter III) that aimed to compare lower limb neuromuscular parameters and frontal plane kinematics during single-leg tasks in women with PFPS, and determine if some neuromuscular outcome explained dynamic valgus index (DVI) during tasks. Fifteen PFPS women and fifteen healthy age-matched women (control group - CG) were compared with the following tests: (1) functional questionnaire; (2) hip (GMed and tensor fasciae latae - TFL), knee (VL and VM) and ankle/foot (TA and FIB) muscle thickness; (3) DVI and muscle activation during single-leg squat and vertical jump; (4) maximal isometric torque for hip abduction, knee extension and foot eversion/inversion; and (5) muscle activation during isometric and functional tests. A multiple- 7 stepwise regression analysis was used to test if neuromuscular outcomes explained DVI during single-leg tasks. Effect sizes (ES) were used to determine the magnitude of between-groups differences. Compared to the CG, PFPS showed: (1) smaller GMed (-10.02%; ES = -0.82) and greater TFL (+18.44%; ES = +0.92) and FIB muscle thickness (+14.23%; ES = +0.87); (2) lower TA muscle activation during single-leg squat (-59,38%; ES = -1.29); (3) lower GMed muscle activation during single-leg jump (-28.70%; ES = -1.35) and (4) greater GMed muscle activation during hip abduction isometric test (+34.40%; ES = +0.77). DVI during single-leg squat was explained by VL activation during this task only in CG, whereas lower TA muscle thickness in the CG and higher foot eversion torque in PFPS explained DVI during single-leg vertical jump. Based in our results, females with PFPS showed significant neuromuscular changes at the hip and ankle/foot joints. However, only distal factors explained DVI in the PFPS group.
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Avaliação clínica e da qualidade de vida de indivíduos com distrofia muscular progressivaRocha, Vera Lúcia dos Santos 15 December 2011 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2014-07-25T14:24:00Z
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tese_vera_versao_FINAL_karla.pdf: 2026265 bytes, checksum: fb3caeace2da6f925b573adef288e880 (MD5) / As distrofias musculares de Duchenne e Becker são as formas mais comuns de distrofia muscular progressiva, caracterizadas por uma grave, progressiva e irreversível degeneração da musculatura esquelética, sendo a forma Becker mais branda e de evolução mais tardia. Apresentam um padrão de herança autossômica recessiva ligada ao cromossomo X. As manifestações clínicas da forma Duchenne iniciam-se na infância, evoluem com perda da deambulação em torno dos doze anos de idade, com acometimento das funções cardíaca e pulmonar, ocorrendo o óbito geralmente após os vinte anos de idade. Objetivos – Analisar a qualidade de vida de pacientes com distrofia muscular progressiva através do questionário WHOQOL abreviado e descrever a situação clínica, diagnóstica e terapêutica de pacientes com distrofia muscular progressiva no estado da Bahia. Metodologia – Realizou-se uma busca ativa de prontuários dos pacientes atendidos em um centro de referência para pessoas com deficiência no estado da Bahia e da demanda espontânea de pacientes que chegaram ao serviço durante o estudo. Foram efetuadasavaliação clínica dos pacientes e aplicação do questionário de qualidade de vida WHOQOL abreviado. Resultados – Foram avaliados 21 pacientes com história clínica e exames indicativos de distrofia muscular progressiva. A idade dos indivíduos, no momento de inclusão no estudo, variou de 6 a 23 anos. A idade de diagnóstico variou de 0,1 a 13,3 anos. A perda da deambulação com consequente uso da cadeira de rodas foi observada em 9 pacientes (42,8%). Oito pacientes (38,1%) estavam em uso de corticoide. História familiar de distrofia muscular estava presente em 12 pacientes (57,1%). Em todos os domínios do questionário WHOQOL abreviado, houve associação inversa entre QV e idade de início dos sintomas, sendo mais evidente no domínio de relações sociais (r=-74,8). Conclusões – Verificou-se que, quanto mais tardio o início da doença, pior a qualidade de vida do paciente com distrofia muscular progressiva. A perda da marcha foi um fator consistente na piora da qualidade de vida em todos os domínios analisados. Observou-se uma demora no diagnóstico de pacientes com distrofia muscular progressiva dentre os indivíduos estudados. Nesse grupo de pacientes, observou-se que o diagnóstico foi predominantemente clínico, seguido da dosagem sérica de CPK.
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