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Monitoramento terapêutico de mesilato de imatinibe: relação entre níveis séricos e alcance de resposta molecular maior na leucemia mielóide crônica / Therapeutic drug monitoring of imatinib mesylate: relationship between serum levels and the molecular outcome (as determined by major molecular response) in chronic myeloid leukemiaRezende, Vinicius Marcondes 26 March 2018 (has links)
Dentre os vários tipos de leucemia, destaca-se a Leucemia Mielóide Crônica (LMC), um distúrbio mieloproliferativo em que ocorre a translocação entre o gene BCR no cromossomo 22 e o gene ABL1 no cromossomo 9. Essa translocação cria um cromossomo conhecido como Philadelphia (t 9,22)(q34;q11), ou Ph+, e a consequente formação de um produto único de proteínas BCR-ABL1. Essa proteína tem atividade de quinase constitutiva e impulsiona a proliferação descontrolada de células tronco hematopoiéticas. O surgimento de uma nova classe farmacológica no início dos anos 2000 - os inibidores de tirosina quinases, revolucionou o tratamento e o prognóstico da LMC, permitindo que esse câncer fosse tratado praticamente como uma doença crônica, com farmacoterapia oral. A droga de estréia dessa classe, o Mesilato de Imatinib, foi desenvolvida através de modelagem molecular para ser alvo-específica, mas apesar do desenvolvimento exitoso, após o início da comercialização, foram observadas falhas na ação em determinados pacientes. Há evidências de que a avaliação da relação entre a dose de imatinibe (e seus níveis sanguíneos) e a eficácia do tratamento medida através das respostas Hematológica, Citogenética e Molecular, seja uma forma de realizar o ajuste da dose reduzindo efeitos colaterais e custo do tratamento. No presente estudo foram avaliadas as concentrações séricas de imatinib, Cmin e Cmax, em 51 pacientes com Leucemia Mielóide Crônica, dos quais 33 atingiram Resposta Molecular Maior em até 12 meses de tratamento, 11 levaram mais que 12 meses para antingir, e 7 não atingiram. As concentrações séricas obtidas desses pacientes indicaram que no grupo que atingiu RMM em até 12 meses, os valores de vale (Cmin) se apresentaram com mediana de 889.2 ng/mL (721.9 e 1202.4 para primeiro e terceiro quartis respectivamente), sendo que o grupo que levou mais de 12 meses para atingir RMM, a concentração mediana observada foi de 611.0 ng/mL (493.0 e 816.0 para primeiro e terceiro quartis respectivamente), sendo essa diferença estatisticamente significativa (p < 0.05). Dessa forma demonstrou-se a importância do monitoramento das concentrações séricas de imatinib para o ajuste da dose e para a gestão do tratamento na mudança para segunda geração de inibidores de tirosina quinase. Através da análise comparativa dos dados populacionais estudados, observou-se não haver correlação significativa entre as concentrações séricas e índice de massa corpórea (IMC), peso, idade ou sexo / Among the various types of leukemia, Chronic Myeloid Leukemia (CML) stands out as a myeloproliferative disorder in which translocation occurs between the BCR gene on chromosome 22 and the ABL1 gene on chromosome 9. This translocation creates a chromosome known as Philadelphia (t 9,22) (q34; q11), or Ph +, and the consequent formation of a unique BCR-ABL1 protein product. This protein has constitutive kinase activity and drives the uncontrolled proliferation of hematopoietic stem cells. The launch of a new pharmacological class in the early 2000s - the tyrosine kinases inhibitors, revolutionized the treatment and prognosis of CML, allowing that cancer to be treated virtually as a chronic disease with oral pharmacotherapy. The newbie drug of this class, Imatinib Mesylate, was developed through molecular modeling to be target-specific, but despite the successful development, after the beginning of marketing, certain patients presented some failures in the response. There is an evidence that an assessment of the relationship between a dose of Imatinib (and its blood levels) and the efficacy of treatment from its Hematologic, Cytogenetic and Molecular Responses, is a really effective way to perform dose adjustment reducing side effects and cost of treatment. In the present study, the serum concentrations of Imatinib, Cmin and Cmax were evaluated in 51 patients with chronic myeloid leukemia, of which 33 reached major molecular response in up to 12 months of treatment, 10 took more than 12 months to achieve it, and 7 did not reach that. The serum concentrations obtained from those patients indicated that in the group that reached Major Molecular Response (MMR) within 12 months, the trough level (Cmin) presented a median of 889.2 ng / mL (721.9 and 1202.4 for first and third quartiles, respectively), and the group which took more than 12 months to reach MMR, the median concentration observed was 611.0 ng / mL (493.0 and 816.0 for the first and third quartiles respectively), and this difference was statistically significant (p < 0.05). Thus, the importance of monitoring serum imatinib concentrations for dose adjustment and treatment management in switching to second-generation tyrosine kinase inhibitors has been demonstrated. Through the comparative analysis of the population data, there was no significant correlation between serum concentrations and body mass index (BMI), weight, age or gender
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Anemia aplástica adquirida - avaliação da biópsia de medula óssea na identificação de prognóstico desfavorável, aferido pela evolução para SMD/LMA: um estudo comparativo em crianças e adultos / Acquired aplastic anemia - bone marrow histology complemented by immunohistochemistry in identifying unfavorable prognosis, defined by progression to MDS/AML: a comparison between children and adultsRaquel Ferrari Marchesi 21 February 2018 (has links)
Anemia aplástica adquirida (AAA) é doença rara e seu diagnóstico diferencial inclui a Síndrome mielodisplásica hipocelular (SMD-h). A evolução de AAA para SMD/LMA (Síndrome mielodisplásica/Leucemia mieloide aguda) ocorre em até 15% dos casos. Este estudo propõe-se a comparar parâmetros histológicos e imuno-histoquímicos de pacientes adultos e crianças com AAA que evoluíram e não para SMD/LMA. Seu objetivo é avaliar a ocorrência dos critérios morfológicos/imunofenotípicos nas biópsias de medula óssea do grupo pediátrico (<19 anos) com o grupo de adultos, comparar esses critérios associados à evolução para SMD/LMA nestes dois grupos e verificar se estes critérios superpõem-se àqueles descritos na literatura na SMD-hipocelular do adulto e, mais recentemente, na SMD pediátrica (Citopenia refratária da infância - CRI). Espera-se trazer uma contribuição para a discussão da intersecção entre essas entidades e a AAA, estudando essa \"zona cinzenta\" do ponto de vista dos pacientes com AAA, particularmente aqueles que progrediram para SMD/LMA. Foram analisadas, retrospectivamente, 118 biópsias de medula óssea ao diagnóstico de AAA, idiopática ou não, realizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 1993 e 2012. O diagnóstico de AAA foi estabelecido de acordo com critérios clássicos. A evolução de AAA para SMD ou LMA foi considerada na presença de: disgranulopoese ou dismegacariopoese acentuadas, mais de 15% de sideroblastos em anel, blastos em sangue periférico ou mais de 5% de blastos na medula óssea ao mielograma e/ou à biópsia de medula óssea ou na presença de estudo citogenético (FISH ou cariótipo) da medula óssea, apresentando monossomia ou deleção do braço longo do cromossomo 7. Todas as biópsias foram submetidas à análise morfológica e imuno-histoquímica (MPO, Glicoforina A, Fator VIII, CD34, CD117 e Ki-67) por dois hematopatologistas sem conhecimento prévio da evolução dos pacientes. As variáveis qualitativas nominais foram analisadas pelo teste exato de Fisher para verificar se houve desproporção significativa entre os grupos. As variáveis qualitativas ordinais foram analisadas para a diferença entre os grupos pelo teste de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi 5% (p=0,05). A correlação entre os valores de celularidade geral das amostras e seu índice proliferativo foi avaliada pelo teste não paramétrico Rô de Spearman. Setenta e um pacientes (60,2%) eram do gênero masculino com mediana de idade 24,4 anos (mínimo de 7 meses até 76 anos), 42 do grupo pediátrico e 76 adultos, e tempo de seguimento de 5,1 anos (de 1 mês a 22,1 anos). Doze (10,2%) (seis em cada grupo) pacientes evoluíram para SMD/LMA. Avaliação dos parâmetros morfológicos e imuno-histoquímicos mostrou distribuição irregular do tecido hematopoético em 59 (50%) casos, mediana de celularidade geral de 10% (de 1% a 40%), distúrbio de maturação da série granulocítica (critério 1) em três (2,5%) casos, localização anormal da eritropoiese em 13 (11%) casos, agregados de pelo menos 20 precursores eritroides (critério 2), em 54 (45,7%) casos, presença de formas jovens eritroides (proeritroblastos) (critério 3) em 32 (27,1%) casos, aumento do número de mitoses dos elementos eritroides (critério 4) em 24 (20,3%) casos, displasia de megacariócitos (micromegacariócitos, megacariócitos bi ou multinucleados e elementos hipo ou monolobados) (critério 5) em 15 (12,7%) casos, localização anormal de megacariócitos em quatro (3,3%) casos, megacariócitos CD34-positivos não foram identificados, blastos CD34-positivos em 11 (9,3%) casos, reticulogênese discretamente aumentada (grau 1) em três (2,5%) casos e índice proliferativo (Ki-67) com mediana de 30 (de 0% a 90%). Critérios descritos por Bennett e Orazi sugestivos de SMD-h (critérios 1 e/ou 5) foram detectados em 16 (13,6%) casos. Critérios descritos por Baumann et al. sugestivos de SMD da infância (critérios 2 + 3 com ou sem 4) foram observados em 30 (25,4%) casos. Não houve diferença estatística nos achados morfológicos/imuno-histoquímicos entre a população total, adultos e crianças que evoluíram e que não evoluíram para SMD/LMA, incluindo a presença de critérios Bennett e Orazi para SMD-h do adulto. Houve diferença quanto aos critérios de Baumann et al. para CRI, e o grupo que não evoluiu para SMD/LMA apresentou com mais frequência os critérios do que o que evoluiu (p=0,036), ao contrário do previamente suposto. No entanto, ao testar esta hipótese no grupo adulto separado do pediátrico, a diferença estatística não foi comprovada. Houve uma correlação estatisticamente significante entre os valores da celularidade geral das amostras e seu índice proliferativo (p < 0,001). Pacientes adultos e pediátricos com AAA, incluindo os que evoluíram para SMD/LMA, têm características morfológicas/imuno-histoquímicas semelhantes. Algumas alterações descritas por Baumann et al. para SMD pediátrica são também encontradas em casos pediátricos e de adultos com AAA. Além disso, o índice proliferativo pode ser aumentado em casos de AAA, este dado não tem correlação com a evolução para SMD/LMA. Alterações morfológicas/imuno-histoquímicas em biópsias de medula óssea em AAA não identificaram um grupo com maior risco de progressão para SMD/LMA em nossa casuística / Acquired Aplastic Anemia (AAA) is a rare disease which progresses to MDS / AML in up to 15% of cases. When this happens, hematopathologists are asked whether the diagnosis of hypocellular Myelodisplastic Syndrome (h-MDS) would not have been confused morphologically with aplastic anemia. This study aims to identify morphological/immunophenotypical findings that could predict this adverse prognosis in adults and children ( < 19y) diagnosed as AAA and verify if those criteria match with the ones described in literature in adult h-MDS and, more recently, in pediatric MDS (Refractory cytopenia of childhood - RCC), contributing to the discussion of this \"grey zone\". We retrospectively analyzed 118 patients/bone marrow (BM) biopsies at the moment of AAA diagnosis at Clinical Hospital of São Paulo Medical School from 1993 to 2012. Diagnosis of AAA was carried out according to classical criteria. Evolution to MDS or AML was considered in the presence of at least one of the findings: significant dysgranulopoiesis or dysmegakaryocytopoiesis, more than 15% ring sideroblasts, blasts in peripheral blood or more than 5% blasts in bone marrow smear and/or biopsy, or in the presence of monosomy or deletion of the long arm of chromosome 7 by cytogenetic analysis (FISH or karyotype) of the BM. All biopsies were submitted to morphological and immunophenotypic (MPO, Glycophorin A, Factor VIII, CD34, CD117 and Ki67) evaluation by two hematopathologists without previous knowledge about the evolution of the patients. Nominal qualitative variables were analyzed by using Fisher\'s exact test to check significant disproportion between the groups. The ordinal qualitative variables were analyzed for differences between groups by Mann-Whitney test. The significance level was 5% (p = 0.05). The correlation between the overall cellularity values of the samples and their proliferative index was evaluated by nonparametric Spearman Rô test. Seventy-one (60,2%) were male, median age 24.4 years (7 months to 76 years old), 42 belongs to the pediatric group and 76 to the adults group. Median follow-up was 5.1y (range, 1 month to 22.1 years). Twelve patients (12%) (6 in each group) progressed to MDS/AML. Evaluation of morphological/immunohistochemical parameters showed irregular distribution of hematopoietic tissue in 59 (50%) cases, median BM overall cellularity of 10% (range, 1 to 40%), marrow dysgranulopoiesis (criteria 1) in 3 (2,5%) cases, abnormal localization of erythropoiesis in 13 (11%) cases, clusters of at least 20 erythroid precursors (criteria 2) in 54 (45.7%) cases, increased number of proerythroblasts (criteria 3) in 32 (27,1%) cases, increased number of mitoses of the erythroid elements (criteria 4) in 24 (20,3%) cases, marrow dysplasia of megakaryocytes (micromegakaryocytes , two or more separeted nuclei, small round nuclei) (criteria 5) in 15 (12,7%) cases, abnormal localization of megakaryocytes in 4 (3,3%) cases, CD34-positive megakaryocytes were not identified, CD34-positive blast cells (criteria 6) in 11 (9,3%) cases, increment in reticulin fibers in 3 (2,5%) cases, and median proliferative index (Ki-67) 30 (range, 0 to 90%). Criteria described by Bennett and Orazi suggestive of h-SMD (criteria 1 and/or 5) were detected in 16 (13,6%) cases. Criteria described by Baumann et al suggestive of childhood MDS (criteria 2 + 3 with or without 4) were observed in 30 (25.4%) cases. There was no statistical difference in morphological/immunohistochemical findings among total population, adults and children who developed and did not develop MDS/AML, including the presence of Bennett and Orazi criteria for h-MDS. Regarding Baumann et al criteria were more frequently identified in the group that did not progress to MDS/AML than the one that did (p=0,036), the opposite of what was expected. But when the criteria were tested in pediatric and adults\' groups separately, the statistical significance was no longer observed. There was a statistical significant correlation between the overall cellularity values of the samples and their proliferative index (p=0,001). Adult and pediatric patients with AAA, including those that progress to MDS/AML, have similar morphological/immunohistochemical characteristics. Some changes described by Baumann et al for pediatric MDS are also found in pediatric and adults\' cases with AAA. In addition, the proliferative index may be increased in cases of AAA and this finding has no correlation with progression to MDS/AML. Morphological/immunohistochemical changes in bone marrow biopsies in AAA have failed to identify a group at higher risk for progression to MDS/AML in our series
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Méthodologie pour l’analyse de données de criblage : application à l'étude de la leucémie myéloïde aiguëLabelle, Caroline 04 1900 (has links)
No description available.
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Ciblage de la cellule souche leucémique exprimant la protéine lL-1RAP : Approche d'immunothérapie anti-tumorale utilisant des lymphocytes T génétiquement modifiés pour exprimer un récepteur chimérique à l’antigène(CAR) / Targeting Leukemic Stem Cell Expressing IL-1RAP Protein (Interleukin-1 receptor accessory Protein) : Anti-tumor immunotherapy approach using genetically modified T cells (CAR)Warda, Walid 24 January 2018 (has links)
Nous avons produit des CART-cells et des LT-mock ont été produits ex-vivo. L'efficacité de transduction est mesuré par l'expression CD3+/CD19+ (82% en moyenne, n=S), en cytométrie en flux. L'expression protéique de CAR a été vérifiée par western blot et en cytométrie en flux attestant de son expression membranaire. Nous avons testé la fonctionnalité de la cassette suicide iCaspase9/ AP1903 sur CART-cells après 48h de traitement à I' AP1903. Nous avons montré que plus de 90% des CART-cells entrent en apoptose (Marquage 7-AAD en cytométrie en flux). Nous avons ensuite réalisé des tests fonctionnels in-vitro des CART-cells contre des lignées LMC exprimant naturellement IL-lRAP ou contre des lignées transfectées pour exprimer la forme membranaire d'IL-lRAP. Après coculture des CART-cells en présence des cellules cibles IL-lRAP+ nous avons montré qu'ils prolifèrent (test CFSE), qu'ils sécrètent de l'interféron y et des cytokines inflammatoires. Enfin, par marquage 7-AAD, nous avons démontré la cytotoxicité des CART-cells contre les cellules ILl-RAP+. Finalement, nous avons montré l'efficacité des CART-cells in vivo, dans un modèle de xénogreffe tumorales dans des souris immunodéficiences NSG greffées par la lignée K562-IL1RAP+ / Luciférase +. On constate une diminution de la masse tumorale 4 jours après injection des CART-cells, jusqu'à disparition totale. Cette preuve de concept laisse entrevoir des perspectives thérapeutiques alternatives dans le traitement de la LMC ou LAM, qui devront être optimiser dans des modèles murins (séquence et nombres d'injection, nombres de cellules, associations avec ITKS ou autres chimiothérapies) afin de conduire un essai clinique de phase I, pour démontrer la faisabilité et la sécurité de l'approche pour envisager une démonstration d'efficacité chez l'homme. La sécurisation par la cassette suicide permet d'envisager l'utilisation des CART-cells en situation autologue ou allogénique (Donor Lymphocytes infusion, DU) / Chronic myeloid leukemia (CML) is a myeloproliferative disorder and is characterized by the presence of a Philadelphia chromosome (Phl) encoding the BCR-ABL fusion protein with constitutive tyrosine kinase activity. The treatment by Tyrosine Kinase lnhibitors (ITK) is not curative. The problem today is ta target leukemic stem cells (HSCs) to prevent relapse of patients after stopping treatment with TKI and permanently eradicate the disease. Studies have identified the interleukin-1 accessory protein receptor (IL-lRAP) as a potential target for killing CSL (BCR-ABL1 positive) in CML or in acute myeloid leukemia (AML). We therefore propose to develop a cell therapy approach targeting IL-lRAP, using T cells (LT) redirected by a CAR (Chimeric Antigen Receptor) in the treatment of CML and AML. We produced a specific anti-lL-1RAP murine monoclonal antibody (mAb) called # A3C3. We tested the specificity of the antibody # A3C3 in flow cytometry, in Western blot, by immunohistochemistry or confocal microcopy, on positive human cell lines IL-1RAP (KU812) or IL-1RAP negative (Raji). Moreover, by using this antibody, we have demonstrated by immunohistochemistry, on 20 different normal tissues that our antibody does not recognize or very few non-specific (off-target) targets. Finally, we demonstrated that this antibody is able to detect positive IL-1RAP CSLs in primary bone marrow or peripheral blood samples of LMC patients at diagnosis or after ITK treatment. By molecular biology, we have sequenced and identified rearrangements of the heavy (lgH) and light {lgL) chains coding region for hypervariable regions of# A3C3. The coding sequence for the "single chain variable fragment" (scFv), lin king the 2 lgH and lgl chains, was cloned into a 3rd generation lentiviral skeleton securised by a suicide gene, inducible caspase 9 (iCASP9). We produced CART-cells and LT-mock ex-vivo. The transduction efficiency is measured by CD3 + / CD19 + expression (82% on average, n = 5), in flow cytometry. The functionality of the suicide cassette iCaspase9/AP1903 on CART-cells after 48h treatment with AP1903 was tested. We have shown the death of more than 90% of CART-cells (7-AAD labeling in flow cytometry). We then performed in-vitro functional tests of CART-cells against LMC lines naturally expressing IL-1RAP or against transfected lines to express the membrane form of IL-1RAP. After co-culture of CART-cells in the presence of IL-1RAP + target cells, we have shown that they proliferate (CFSE test), that they secrete interferon y and inflammatory cytokines (intracellular labeling and Cytokines Bead Array assay). They are able to degranulate (CD107a & b labeling). Finally, by 7 AAD labeling, we demonstrated the cytotoxicity of CART-cells against IL1-RAP + cells. Finally, we showed the effectiveness of CART-cells in vivo, in a tumor xenograft model in NSG immunodeficiency mice engrafted by the K562-IL1RAP+/Luciferase+ line. There is a decrease in the tumor load 4 days after injection of CART-cells, until complete disappearance.This proof of concept suggests alternative therapeutic perspectives in the treatment of CML or AML, which should be optimized in murine models (sequence and injection numbers, cell numbers, associations with ITKS or other chemotherapies) in order to Phase I clinical trial, to demonstrate the feasibility and safety of the approach to consider a demonstration of efficacy in human. Securing by the suicide cassette makes it possible to consider the use of CART-cells in an autologous or allogeneic situation (Donor Lymphocytes infusion, DU)
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Experimental studies on multidrug resistance in human leukaemia : role of cellular heterogeneity for daunorubicin kinetics /Knaust, Eva, January 2005 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Linköpings universitet, 2005. / Härtill 4 uppsatser. På omsl. felaktigt " ... daunorobicin ..."
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PLAGL2 Cooperates in Leukemia Development by Upregulating MPL Expression: A DissertationLandrette, Sean F. 22 June 2006 (has links)
Chromosomal alterations involving the RUNXI or CBFB genes are specifically and recurrently associated with human acute myeloid leukemia (AML). One such chromosomal alteration, a pericentric inversion of chromosome 16, is present in the majority of cases of the AML subtype M4Eo. This inversion joins CBFB with the smooth muscle myosin gene MYH11 creating the fusion CBFB-MYH11. Knock-in studies in the mouse have demonstrated that expression of the protein product of the Cbfb-MYH11fusion, Cbfβ-SMMHC, predisposes mice to AML and that chemical mutagenesis both accelerates and increases the penetrance of the disease (Castilla et al., 1999). However, the mechanism of transformation and the associated collaborating genetic events remain to be resolved.
As detailed in Chapter 2, we used retroviral insertional mutagenesis (RIM) to identify mutations in Cbfb-MYH11 chimeric mice that contribute to AML. The genetic screen identified 54 independent candidate cooperating genes including 6 common insertion sites: Plag1, Plagl2, Runx2, H2T23, Pstpip2, and Dok1. Focusing on the 2 members of the Plag family of transcription factors, Chapter 3 presents experiments demonstrating that Plag1 and Plagl2 independently cooperate with Cbfβ-SMMHC in vivo to efficiently trigger leukemia with short latency in the mouse. In addition, Plag1 and PLAGL2 increased proliferation and in vitro cell renewal in Cbfβ-SMMHC hematopoietic progenitors. Furthemore, PLAG1 and PLAGL2 expression was increased in 20% of human AML samples suggesting that PLAG1 and PLAGL2 may also contribute to human AML. Interestingly, PLAGL2was preferentially increased in samples with chromosome 16 inversion, t(8;21), and t(15;17).
To define the mechanism by which PLAGL2 contributes to leukemogenesis, Chapter 4 presents studies assessing the role of the Mp1 signaling cascade as a Plagl2 downstream pathway in leukemia development. Using microarray analysis we discovered that PLAGL2 induces the expression of Mp1 transcript in primary bone marrow cells that express Cbfβ-SMMHC and that this induction is maintained in leukemogenesis. We have also performed luciferase assays to confirm that the Mp1 proximal promoter can be directly bound and activated by PLAGL2. Furthermore, we demonstrate increased Mp1 expression leads to hypersensitivity to the Mp1 ligand thrombopoietin (TPO) in PLAGL2/Cbfβ-SMMHC leukemic cells. To test the functional relevance in leukemia formation, we performed a bone-marrow transplantation assay and demonstrate that overexpression of Mp1 is indeed sufficient to cooperate with Cbfβ-SMMHC in leukemia induction. This data reveals that PLAGL2 cooperates with Cbfβ-SMMHC at least in part by inducing the expression of the cytokine receptor Mp1. Thus, we have identified the Mp1 signal transduction pathway as a novel target for therapeutic intervention in AML.
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Monitoramento terapêutico de mesilato de imatinibe: relação entre níveis séricos e alcance de resposta molecular maior na leucemia mielóide crônica / Therapeutic drug monitoring of imatinib mesylate: relationship between serum levels and the molecular outcome (as determined by major molecular response) in chronic myeloid leukemiaVinicius Marcondes Rezende 26 March 2018 (has links)
Dentre os vários tipos de leucemia, destaca-se a Leucemia Mielóide Crônica (LMC), um distúrbio mieloproliferativo em que ocorre a translocação entre o gene BCR no cromossomo 22 e o gene ABL1 no cromossomo 9. Essa translocação cria um cromossomo conhecido como Philadelphia (t 9,22)(q34;q11), ou Ph+, e a consequente formação de um produto único de proteínas BCR-ABL1. Essa proteína tem atividade de quinase constitutiva e impulsiona a proliferação descontrolada de células tronco hematopoiéticas. O surgimento de uma nova classe farmacológica no início dos anos 2000 - os inibidores de tirosina quinases, revolucionou o tratamento e o prognóstico da LMC, permitindo que esse câncer fosse tratado praticamente como uma doença crônica, com farmacoterapia oral. A droga de estréia dessa classe, o Mesilato de Imatinib, foi desenvolvida através de modelagem molecular para ser alvo-específica, mas apesar do desenvolvimento exitoso, após o início da comercialização, foram observadas falhas na ação em determinados pacientes. Há evidências de que a avaliação da relação entre a dose de imatinibe (e seus níveis sanguíneos) e a eficácia do tratamento medida através das respostas Hematológica, Citogenética e Molecular, seja uma forma de realizar o ajuste da dose reduzindo efeitos colaterais e custo do tratamento. No presente estudo foram avaliadas as concentrações séricas de imatinib, Cmin e Cmax, em 51 pacientes com Leucemia Mielóide Crônica, dos quais 33 atingiram Resposta Molecular Maior em até 12 meses de tratamento, 11 levaram mais que 12 meses para antingir, e 7 não atingiram. As concentrações séricas obtidas desses pacientes indicaram que no grupo que atingiu RMM em até 12 meses, os valores de vale (Cmin) se apresentaram com mediana de 889.2 ng/mL (721.9 e 1202.4 para primeiro e terceiro quartis respectivamente), sendo que o grupo que levou mais de 12 meses para atingir RMM, a concentração mediana observada foi de 611.0 ng/mL (493.0 e 816.0 para primeiro e terceiro quartis respectivamente), sendo essa diferença estatisticamente significativa (p < 0.05). Dessa forma demonstrou-se a importância do monitoramento das concentrações séricas de imatinib para o ajuste da dose e para a gestão do tratamento na mudança para segunda geração de inibidores de tirosina quinase. Através da análise comparativa dos dados populacionais estudados, observou-se não haver correlação significativa entre as concentrações séricas e índice de massa corpórea (IMC), peso, idade ou sexo / Among the various types of leukemia, Chronic Myeloid Leukemia (CML) stands out as a myeloproliferative disorder in which translocation occurs between the BCR gene on chromosome 22 and the ABL1 gene on chromosome 9. This translocation creates a chromosome known as Philadelphia (t 9,22) (q34; q11), or Ph +, and the consequent formation of a unique BCR-ABL1 protein product. This protein has constitutive kinase activity and drives the uncontrolled proliferation of hematopoietic stem cells. The launch of a new pharmacological class in the early 2000s - the tyrosine kinases inhibitors, revolutionized the treatment and prognosis of CML, allowing that cancer to be treated virtually as a chronic disease with oral pharmacotherapy. The newbie drug of this class, Imatinib Mesylate, was developed through molecular modeling to be target-specific, but despite the successful development, after the beginning of marketing, certain patients presented some failures in the response. There is an evidence that an assessment of the relationship between a dose of Imatinib (and its blood levels) and the efficacy of treatment from its Hematologic, Cytogenetic and Molecular Responses, is a really effective way to perform dose adjustment reducing side effects and cost of treatment. In the present study, the serum concentrations of Imatinib, Cmin and Cmax were evaluated in 51 patients with chronic myeloid leukemia, of which 33 reached major molecular response in up to 12 months of treatment, 10 took more than 12 months to achieve it, and 7 did not reach that. The serum concentrations obtained from those patients indicated that in the group that reached Major Molecular Response (MMR) within 12 months, the trough level (Cmin) presented a median of 889.2 ng / mL (721.9 and 1202.4 for first and third quartiles, respectively), and the group which took more than 12 months to reach MMR, the median concentration observed was 611.0 ng / mL (493.0 and 816.0 for the first and third quartiles respectively), and this difference was statistically significant (p < 0.05). Thus, the importance of monitoring serum imatinib concentrations for dose adjustment and treatment management in switching to second-generation tyrosine kinase inhibitors has been demonstrated. Through the comparative analysis of the population data, there was no significant correlation between serum concentrations and body mass index (BMI), weight, age or gender
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Avaliação dos efeitos anticancerígenos dos 1,2,3-triazóis derivados do núcleo 1,4-naftoquinona em linhagens leucêmicas humanas / Evaluation of anticancer effects of 1,2,3-triazoles derivates to the nucleus 1,4-naphthoquinone in human leukemic cell lines.Coulidiati, Tangbadioa Herve 18 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The triazole nucleus and its derivatives have attracted considerable
attention in recent decades for their chemotherapeutic potentials. Specifically,
the interest in molecules containing the 1,2,3-triazole as chemotherapeutic
agents for various diseases has increased, because they are known to exhibit a
wide range of biological activities, such as anti-proliferative and anti-neoplastic.
The aim of this study was to evaluate the potencial anti-cancer effect of new
triazole derivatives from 1,4-naphthoquinone, elucidating their cytotoxicity and
cell death mechanisms involved. From five cancer cell lines tested, leukemic
cells (HL-60 and K562) were the most sensitive, and between the eight triazole
compounds tested (called C1 to C8), compounds C2 and C3 showed the best
IC50 of 14 μM and 41 μM for HL-60 cells and 24 μM and 81 μM for K562 cells,
respectively. However, these two compounds showed very little cytotoxic effect
towards PBMC normal cells with IC50 superior to 80 μM. Investigating the type
of cell death induced by compounds C2 and C3, it was showed that compounds
induced apoptosis in HL-60 cells and cell cycle arrest in the S-phase, and
necrosis in K562 ones. Cell cycle arrest in S phase was related to the
expression of the p21 gene in K562. Results revealed a reduced expression of
Bcl-2 protein and an increased expression of BAX protein in HL-60 cells.
Moreover, it was found cytochrome c release, suggesting involvement of the
intrinsic pathway in apoptosis induction in these cells. Activation of this pathway
may be through inhibition of ERK phosphorylation. Our results also showed that
pre-treatment of HL-60 cells with N-acetyl cysteine (1 mM) for 1 hour reduced
the cytotoxic effect of compounds C2 and C3 for 30,83% and 26,47%
respectively; indicating that the induction of apoptosis in HL-60 is mediated by
increased production of intracellular ROS. Thus, it can be concluded that C2
and C3 compounds showed cytotoxic effects on HL-60 and K562 cells, so, can
be considered as prototype anti-leukemic molecules. / O núcleo triazol e seus derivados têm atraído uma atenção considerável
nessas últimas décadas devido ao seu potencial quimioterápico. Mais
especificamente, tem se verificado o interesse em moléculas que contêm o
grupo 1,2,3-triazol, isto porque esta classe de heterocíclicos é conhecida por
exibir uma vasta gama de atividades biológicas, tais como, anti-proliferativo e
anti-neoplásico. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar o potencial
anticancerígeno de novos triazóis derivados do 1,4-naftoquinona, elucidando as
suas citotoxicidades e o mecanismo de morte envolvido. Os resultados obtidos
revelaram que, das cinco linhagens cancerígenas testadas, as linhagens
leucêmicas HL-60 e K562 foram as mais sensíveis, e dentre os oito compostos
(denominados C1 a C8) testados, C2 e C3 foram os mais citotóxicos,
apresentando CI50 de 14 μM e 41 μM, em HL-60 e de 24 μM e 81 μM em K562,
respectivamente. Entretanto, os compostos foram menos citotóxicos nas
células normais do sangue periférico humano com CI50 acima 80 μM.
Investigando o tipo de morte induzido pelos compostos nas duas linhagens, foi
demonstrado que os compostos C2 e C3 induziram apoptose em HL-60. Já nas
células K562, este dois derivados provocaram a parada do ciclo celular na fase
S e necrose. A parada do ciclo celular na fase S em K562 foi relacionada com a
expressão do gene p21. Foi revelado a diminuição da expressão da proteína
Bcl-2 e o aumento da expressão da proteína BAX nas células HL-60, e ainda
verificou-se a liberação do citocromo c sugerindo a participação da via
intrínseca na indução da apoptose em HL-60. A ativação dessa via pode ser via
inibição da fosforilação da proteína ERK. Os resultados mostraram também
que durante uma hora de pré-tratamento das células HL-60 com o N-acetil
cisteina (1 mM), houve a redução da citotoxicidade dos compostos C2 e C3 de
30,83% e 26,47% respectivamente; indicando que a indução da apoptose em
HL-60 é mediada pelo aumento da produção das espécies reativas de oxigênio
intracelulares. Dessa forma, pode-se concluir que os compostos C2 e C3
apresentaram efeitos citotóxicos frente às linhagens HL-60 e K562, então,
podem ser considerados como protótipo de moléculas anti-leucêmicas.
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Intervenção educativa pró-adesão farmacológica em pacientes com leucemia mielóide crônica tratados com mesilato de imatinibe em Goiânia Goiás / Pro-adhesion educational intervention in chronic myeloid leukemia patients treated with imatinib mesyalate in Goiânia-GoiásBarbosa, Adriana do Prado 10 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The treatment of chronic myeloid leukemia (CML) has changed dramatically with the
advent of imatinib mesylate (IM). Besides the convenience of oral use, other benefits
were achieved with the new drug, with faster therapeutic responses and increased
survival, giving the CML similar characteristics as chronic diseases. In this scenario,
there was another challenge, drug compliance, since a significant proportion of patients
fail to ingest all the prescribed doses of imatinib. The concern was to optimize the
adherence of CML patients, the hematology ambulatory at the Clinical Hospital of the
Federal University of Goias (HC-UFG), led the authoress to create a film cartoon, as a
pro-adhesion educational intervention model. To investigate the effectiveness of this new
educational material, we used in 65 patients three adherence measures, two indirect
(Morisky Test and Molecular Response [MR]) and direct (plasma dosage of IM), before
and after the screening of film. In univariate analysis, from the Morisky Test, the film
was striking, with increased adherent patients, which increased from 15 (23.1%) to 43
(66.1%). The results of MR showed an improvement trend after the movie, because the
positive molecular response (major MR or complete MR) increased from 81.5% to
86.1%. Regarding the serum levels of IM, with daily doses of 400-800 mg IM, the premovie
samples showed higher average than the post-movie (2473.16 ± 1049.55 ng/ml
versus 1414.72 ± 715 73 ng/ml), with a variation coefficients interpatients of 43.4% and
50.6%, respectively. This high dispersion index found has been reported by other
authors. By multivariate analysis, patients were divided into three groups. The first
brought together compliant patients before and after the film with a good therapeutic
response (major MR) after the intervention. It was: patients over 53 years old, females,
with associated diseases before and after the treatment of CML that use more than two
drugs in addition to imatinib. The second group was marked by the change of not
adherence pre to adherence post-film. Its features were younger than or equal to 53, the
absence of other disease before the CML, the use of less than two drugs and complete
molecular response after the film. In the third group, we observed patients without
molecular response before and after the educational intervention and no medication
adherence after the film. They had in common their age (less than or equal to 53 years),
and drug discontinuation due to adverse reactions. The last represents the set of patients
resistant to the educational film, drawing attention to the fact that only one pro-adhesion
method may be insufficient for all individuals. It is concluded that medication adherence
was higher among patients older than 53 years, the educational film is an effective proadhesion
assistance and continuing education, if combined with another method, it could
help maintain or enhance the benefits achieved in this work. / O tratamento da leucemia mielóide crônica (LMC) mudou radicalmente com o advento
do mesilato de imatinibe (MI). Além da comodidade do uso oral, outros benefícios foram
alcançados com o novo fármaco, como respostas terapêuticas mais rápidas e aumento da
sobrevida, dando `a LMC características semelhantes `as de doenças crônicas. Neste
cenário, surgiu outro desafio, a adesão medicamentosa, pois uma proporção significativa
de pacientes deixa de ingerir a dose prescrita de imatinibe. A preocupação em otimizar a
adesão dos pacientes com LMC, do Ambulatório de Hematologia do Hospital das
Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), motivou a autora a criar um filme
em desenho animado, como modelo de intervenção educativa pró-adesão. Para investigar
a eficácia deste novo material educativo, empregou-se, em 65 pacientes, três medidas de
adesão, duas indiretas (Teste de Morisky e Resposta Molecular [RM]) e uma direta
(dosagem plasmática do MI), antes e depois da exibição do filme. Em análise univariada,
pelo teste de Morisky, o filme foi impactante, com aumento dos pacientes aderentes, que
passaram de 15 (23,1%) para 43 (66,1%). Os resultados da RM indicaram uma tendência
de melhora após o filme, pois a resposta molecular positiva (RM maior ou RM completa)
passou de 81,5% para 86,1%. Em relação `a dosagem sérica do MI, com doses diárias
entre 400-800 mg de MI, as amostras pré-filme apresentaram média superior `as do pósfilme
(2.473,16 ± 1.049,55 ng/ml versus 1.414,72 ± 715,73 ng/ml), com coeficientes de
variação interpaciente de 43,4% e 50,6%, respectivamente. Este elevado índice de
dispersão encontrado tem sido relatado por outros autores. Pela análise multivariada, os
pacientes foram separados em três grupos. O primeiro, reuniu os pacientes aderentes
antes e após o filme e com boa resposta terapêutica (RM maior) após a intervenção.
Foram eles: os doentes com mais de 53 anos, do gênero feminino, com doenças
associadas antes e após o tratamento da LMC e que usam mais de dois medicamentos
além do imatinibe. O segundo grupo foi marcado pela mudança de não adesão pré para
adesão pós-filme. Suas características foram idade menor ou igual a 53, ausência de outra
doença antes da LMC, uso de menos de dois medicamentos e resposta molecular
completa pós-filme. No terceiro grupo, observou-se pacientes sem resposta molecular
antes e depois da intervenção educativa, bem como não adesão medicamentosa após o
filme. Eles tinham em comum a idade, menor ou igual a 53 anos, e suspensão do
medicamento por reação adversa. Estes últimos representam o conjunto de pacientes
resistentes ao filme educacional, chamando atenção para o fato de que somente um
método pró-adesão pode ser insuficiente para todos os indivíduos. Conclui-se que a
adesão medicamentosa foi maior entre os pacientes maiores de 53 anos, que o filme
educativo é uma intervenção pró-adesão eficaz e que a educação continuada, aliada a
outro método, poderia ajudar a manter ou ampliar os benefícios conquistados neste
trabalho.
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Regulação da expressão de SH3BGRL2, D53, PRAME, DAP12 e calcineurina A beta por BCR-ABL e consequências biológicas dessa regulação na LMC. / BCR-ABL-mediated regulation of SH3BGRL2, D53, PRAME, DAP12 e Calcineurin A beta and biological consequences of this regulation on CML.Daniel Diniz de Carvalho 23 November 2009 (has links)
Sabe-se que TRAIL é capaz de matar células tumorais de forma seletiva e que TRAIL tem sua expressão reduzida em diversos tumores, porém pouco se sabe sobre os mecanismos responsáveis pela sua inibição. Tendo em vista que a expressão de TRAIL pode ser regulada pelo Ácido Retinóico; que PRAME é capaz de inibir a via do ácido retinóico através da proteína EZH2 e que nós observamos anteriormente que a expressão de TRAIL esta diminuída em pacientes com LMC, nós decidimos investigar a associação entre PRAME, EZH2 e TRAIL na LMC. Nós demonstramos que PRAME, mas não EZH2, tem sua expressão aumentada em células BCR-ABL+ e sua expressão está associada com a progressão da LMC. Alem disto, existe uma correlação positiva entre PRAME e BCR-ABL e negativa entre PRAME e TRAIL nestes pacientes. A inibição da expressão de PRAME ou EZH2 por RNAi induziu um aumento da expressão de TRAIL. Estes dados revelam um novo mecanismo de regulação responsável por diminuir a expressão de TRAIL, e geram novos possíveis alvos para a terapia da LMC e, possivelmente, também para outros tumores. / TRAIL was shown to selectively kill tumor cells. Not surprisingly, TRAIL is down-regulated in a variety of tumor cells, but the mechanism responsible for TRAIL inhibition remains elusive. Because TRAIL can be regulate by retinoic acid; PRAME was shown to inhibit transcription of retinoic acid receptor target genes through the polycomb protein EZH2; and we have found that TRAIL is inversely correlated with BCR-ABL in CML patients, we decided to investigate the association of PRAME, EZH2 and TRAIL in BCR-ABL-positive leukemia. Here, we demonstrate that PRAME, but not EZH2, is up-regulated in BCR-ABL cells and is associated with the progression of disease in CML patients. In addition, PRAME expression is positively correlated with BCR-ABL and negatively with TRAIL in these patients. Importantly, knocking down of PRAME or EZH2 by RNA interference restores TRAIL expression. Our data reveal a novel regulatory mechanism responsible for lowering TRAIL expression and provide the basis of alternative targets for combined therapeutic strategies for CML.
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