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Levantamento de questões sobre a estruturação das narrativas infantis e o papel desempenhado pelo outro

OLIVEIRA, Juliana Galindo de January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8873_1.pdf: 3081000 bytes, checksum: e287ffe8a15047bbdd98881e449487d4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Tomando como base a proposta Sócio-interacionista Estrutural de De Lemos, este estudo teve como objetivo levantar questões sobre a estruturação de narrativas infantis, considerando o papel desempenhado pelo outro , enquanto participante desse processo. Participaram deste estudo 7 crianças, com idade variando entre 2 anos e 10 meses a 3 anos e 7 meses, que freqüentam uma creche pública, a própria investigadora e uma monitora que convive com as crianças. A fim de atender ao objetivo proposto, cada criança foi convidada a participar de atividades de contar histórias, ora com a investigadora, ora com a monitora, sendo o estudo, portanto, dividido em duas etapas. Essa atividade de contar histórias era dividida em dois momentos. No primeiro momento, o adulto fazia a leitura de dois livros infantis com histórias tradicionais. Após terminar as leituras, era permitido que a criança escolhesse uma das duas, ou mesmo as duas histórias a fim de contar para o adulto, sendo esse, portanto, o segundo momento da atividade. Com relação aos dados, a sua análise foi dividida em três passos. O primeiro passo consistiu numa análise acerca da postura assumida por cada um dos adultos diante da estruturação de narrativas pelas crianças, considerando os tipos de intervenções dominantes de cada um desses adultos. No segundo passo da análise, foram selecionados os momentos de reconto de cada história por cada uma das crianças, visando a analisar como ocorre esse processo de estruturação de narrativas, nessa situação específica. Portanto, cada reconto foi comparado com a história original, para que fossem localizados os pontos de ruptura com a história contada anteriormente pelo adulto. Após a localização destas rupturas, foi possível indicar como a criança rompe com o discurso do outro e sugerir em que consistem essas rupturas. Vale destacar que essa ruptura da fala da criança em relação à fala do adulto não foi aqui considerada como um não saber , mas como correspondente a uma forma particular de convocar e arrumar significantes durante a estruturação de narrativas, levando em conta que a fala da criança estaria subordinada ao próprio funcionamento da língua, ou seja, aos processos metafóricos e metonímicos. O terceiro passo da análise consistiu numa tentativa de articulação entre os dois primeiros, visto que se buscou identificar a existência de uma possível relação entre a postura do adulto e a forma como as crianças estruturam suas narrativas, considerando os limites da situação específica do presente trabalho. Para isso, foi feita uma seleção de alguns momentos de reconto de cada história, mais especificamente dos momentos em que a criança rompe com a história narrada pelo adulto, considerando a interpretação deste diante das rupturas. Nesse sentido, foi possível supor que quando a fala da criança, marcada por rupturas com o texto da história original, era anulada ou mesmo interditada pelo outro , havia uma mudança no movimento de estruturação de narrativas. Portanto, o estudo aponta para a suposição de que a postura do outro diante da fala da criança poderia, num certo sentido, permitir ou não que fluísse a singularidade nesta fala
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A posição assumida pelo outro e os possíveis efeitos na fala da criança durante a estruturação de diferentes narrativas

Pontes, Juliana Galindo de Oliveira 30 April 2014 (has links)
Submitted by Luiza Maria Pereira de Oliveira (luiza.oliveira@ufpe.br) on 2015-05-18T15:09:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Juliana Galindo de Oliveira Pontes.pdf: 3611056 bytes, checksum: 522aef0ab53b6f7429b90ca9712b6f12 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T15:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Juliana Galindo de Oliveira Pontes.pdf: 3611056 bytes, checksum: 522aef0ab53b6f7429b90ca9712b6f12 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / As questões investigadas neste estudo estão centradas nos efeitos produzidos pelas posições assumidas pelos outros que se encontraram em interação com as crianças – com idade média de 3 anos – durante a estruturação de narrativas por essas crianças. Considerando que o outro se encontra no foco da investigação, foram convidados a assumir tal posição as mães das crianças, a professora que convive com as crianças na escola, a própria investigadora e uma outra criança que também já conviva com a criança narradora. Dessa forma, as duas crianças narradoras participaram de quatro momentos de produção de narrativas, sendo sugerido, em cada momento, que as crianças produzissem três narrativa: história, relato e caso. O estudo teve como base teórica a abordagem interacionista de aquisição da linguagem, inaugurada e representada por Cláudia Lemos, a qual considera que o processo de aquisição da linguagem acontece a partir de mudanças de posição numa estrutura, onde estão relacionadas a fala da criança, a fala do outro e o próprio funcionamento da língua. Nessa perspectiva, a criança passaria de infans a sujeito falante a partir de mudanças de posição nessa estrutura. Essa mesma autora trata também do discurso narrativo, fazendo uma correspondência entre as mudanças de posição da criança na estrutura relacional e a trajetória da criança através da narrativa. Considerando que a ação narrativa está ligada à constituição da subjetividade, esse tipo de produção foi colocado em destaque, no presente estudo, também pelo fato de ser um lugar empírico privilegiado, no qual podemos visualizar os movimentos linguísticos durante a estruturação de narrativas pela criança. Esses movimentos permitem compreender a captura da criança pelo próprio funcionamento da língua. Quanto à análise dos dados, esta foi dividida em três partes. Primeiro foram analisadas as posições assumidas pelos outros diante das produções narrativas das crianças, observando se essa posição assumida sofria variações em função da narrativa. Em seguida, foram analisados os movimentos que caracterizaram a estruturação das narrativas infantis, considerando ainda se tais movimentos foram afetados pela narrativa. Relacionando esses dois momentos de análise, por fim, foram identificados os efeitos da posição assumida pelos outros em interação com as crianças sobre as produções verbais singulares destas crianças durante a estruturação de narrativas. A análise dos resultados foi realizada, considerando a seguinte proposta: já que o processo de aquisição da linguagem está diretamente ligado as posições assumidas na estrutura relacional (a fala do outro, a fala da criança e o funcionamento da língua), quando um desses pólos muda, é provável que a arrumação dentro da estrutura também se modifique. É a partir destas indagações que o estudo aponta para a especificidade do papel do outro, assim como para as diversas formas em que esse outro pode interferir durante o processo de aquisição da linguagem, neste caso, mais precisamente sobre a produção narrativa, podendo assumir desde uma função estruturante, até mesmo uma função de interdição da fala da criança na sua singularidade. Nesse sentido, abre-se uma possibilidade de diálogo entre a abordagem interacionista de aquisição da linguagem e as discussões mobilizadas pelo presente estudo.
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A expressÃo da futuridade em narrativos infantis: um estudo longitudinal

MÃnica de Souza Serafim 11 November 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Esta pesquisa investiga a evoluÃÃo na construÃÃo da futuridade em narrativas de crianÃas em fase de aprendizagem da lÃngua escrita. Seu principal objetivo à analisar a construÃÃo da futuridade em textos produzidos por crianÃas, ao longo de dois anos, o que dà à pesquisa um carÃter longitudinal. Observamos, portanto, o desenvolvimento da futuridade em estruturas lingÃÃsticas empregadas pelas mesmas crianÃas da alfabetizaÃÃo à primeira sÃrie. A fim de analisarmos a evoluÃÃo das formas que expressam a futuridade, utilizamos o corpus coletado pela professora do Departamento de Letras VernÃculas da Universidade Federal do CearÃ, Ana CÃlia Clementino Moura. Este material consiste na reescrita da histÃria Chapeuzinho Vermelho feita por crianÃas de uma escola particular de Fortaleza-CE. Nossa anÃlise revelou que inicialmente a crianÃa expressa a futuridade atravÃs das formas verbais simples, especialmente, aquelas com o imperativo e com a construÃÃo para + infinitivo. As formas perifrÃsticas, em sua maioria, aparecem apenas nos Ãltimos textos das crianÃas, e a forma mais utilizada à a construÃda com Ir + infinitivo. Constatamos tambÃm que as crianÃas nÃo utilizam freqÃentemente os advÃrbios temporais; o Ãnico encontrado foi o advÃrbio depois, que muitas vezes assume o papel de encadeador da narrativa. Por fim, o trabalho corrobora a idÃia de que desde cedo as crianÃas jà comeÃam a situar, de modo prospectivo, os eventos narrados, mas o uso de formas perifrÃsticas torna-se mais sofisticado em nÃmero e variedade à medida que vÃo amadurecendo e tÃm maior exposiÃÃo a textos escritos.
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A gradaÃÃo em narrativas infantis

Camila Stephane Cardoso Sousa 20 June 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho tem por objetivo analisar os diferentes usos da gradaÃÃo em dezenove narrativas orais produzidas por onze crianÃas entre 05 e 11 anos, sendo cinco do sexo feminino e seis do sexo masculino. Observamos, para isso, como as crianÃas manifestam a gradaÃÃo em seus diferentes textos e quais recursos lexicogramaticais elas utilizam para expressar cada subtipo de gradaÃÃo. A coleta dos relatos foi realizada durante 04 meses, de Fevereiro/2011 a Junho/2011, em um abrigo situado em Fortaleza-CE. Tomamos como base uma perspectiva funcional do processo de aquisiÃÃo da linguagem para mostrar como o desenvolvimento linguÃstico à pautado no uso que se faz da linguagem em um processo comunicativo. Embasamos nossa pesquisa nas concepÃÃes cognitivo-funcional de GivÃn e sistÃmico-funcional de Halliday para desenvolver a noÃÃo de protogramÃtica bem como para propiciar o arcabouÃo teÃrico que orientarà nossa anÃlise; na perspectiva da Teoria da Avaliatividade de Martin e White acerca do fenÃmeno da gradaÃÃo; e na orientaÃÃo das propostas acerca de AquisiÃÃo da Linguagem que tomam por base a concepÃÃo de que a aquisiÃÃo e o desenvolvimento da linguagem se dÃo mediante a inserÃÃo comunicativa da crianÃa em uma dada comunidade linguÃstica, orientando-se assim por fatores pragmÃticos e discursivos. Nossos resultados apontam que o uso da GradaÃÃo modifica, alÃm de categorias experienciais, elementos avaliativos, o que se manifesta prioritariamente pelo sistema de ForÃa. As crianÃas tambÃm utilizam a GradaÃÃo como forma de organizaÃÃo textual, acentuando ou atenuando determinadas informaÃÃes, conforme, dentre outros fatores, o Estatuto Informacional e o Grau de Empatia. Percebemos tambÃm que os diferentes tipos de GradaÃÃo ocorrem concomitantemente em grande parte dos casos e nÃo isoladamente. / This paper aims to analyze the different uses of Graduation in nineteen oral narratives produced by eleven children from 05 to 11 years, five females and six males. We observed how children manifest graduation in the different texts and which resources they use to express lexicogramatically each subtype of graduation. The collection of reports was performed during 04 months, from June/2011 to February/2011 in a shelter situated in Fortaleza. We have based this study in a functional perspective of the process of language acquisition to show how language development is grounded in the use made of language in a communicative process. We based our research in GivÃnâs cognitive and functional conceptions and Hallidayâs systemic-functional to develop the notion of protogrammatics well as to provide the theoretical framework to guide our analysis; from the perspective of Appraisal Theory of Martin and White on the phenomenon of Graduation; and orientation of the proposals about language Acquisition that are based on the idea that the acquisition and development of language are given by inserting child in a given speech community, guided so discursive and pragmatic factors. Our results indicate that the use of graduation changes, besides experiential categories, evaluative elements, which manifests primarily by system Force. Children also use the Graduation as a form of textual organization, accentuating or attenuating certain information as, among other factors, the Informational Statute and Degree of Empathy. We also realize that different types of gradation occur at the same time in most cases and not in isolation.
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Da educa??o infantil ao ensino fundamental: o que contam as crian?as sobre essa travessia na cultura de escola

Monteiro, I?da Licurgo Gurgel Fernandes 29 April 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-08-16T21:04:54Z No. of bitstreams: 1 IedaLicurgoGurgelFernandesMonteiro_DISSERT.pdf: 2706403 bytes, checksum: 67858444a0ff860a89d7d5025c68b7f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-08-19T22:47:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IedaLicurgoGurgelFernandesMonteiro_DISSERT.pdf: 2706403 bytes, checksum: 67858444a0ff860a89d7d5025c68b7f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T22:47:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IedaLicurgoGurgelFernandesMonteiro_DISSERT.pdf: 2706403 bytes, checksum: 67858444a0ff860a89d7d5025c68b7f0 (MD5) Previous issue date: 2015-04-29 / A partir de indaga??es sobre a crian?a como sujeito de direitos, este trabalho toma como objeto de estudo a percep??o de crian?as de 5 a 7 anos de idade sobre sua travessia da Educa??o Infantil para o Ensino Fundamental, na cultura de escola. O objetivo da pesquisa ? portanto investigar o que contam as crian?as em narrativas elaboradas numa roda de conversa sobre suas experi?ncias da vida escolar na Educa??o Infantil e no primeiro ano do Ensino Fundamental. Participaram da pesquisa 18 crian?as de uma escola p?blica da cidade do Natal (RN). Foram realizadas cinco rodas de conversa em que contaram a um pequeno alien?gena que desconhecia a cultura escolar, o que elas sabiam sobre a escola e o que nela faziam. A pesquisa est? vinculada ao Projeto ?Narrativas infantis. O que contam as crian?as sobre as escolas da inf?ncia?? (Passeggi et all, 2011) e adota princ?pios epistemol?gicos e m?todos da pesquisa (auto)biogr?fica em educa??o, tomando como hip?tese de trabalho a capacidade da crian?a de refletir sobre suas experi?ncias e compreender, do seu ponto de vista, o que lhes acontece. As an?lises foram organizadas com base no conceito de cultura escolar (Barroso, 2012). Nas narrativas das crian?as, as tr?s dimens?es da cultura escolar: a funcionalista (finalidades e normas), a estruturalista (estrutura e organiza??o pedag?gica) e a interacionista (rela??o com o outro, com os espa?os e com o saber), se apresentam entrela?adas em suas percep??es da escola e sinalizam tens?es vivenciadas em um processo de ?convers?o? de crian?a em aluno(a). As crian?as demonstram perceber as singularidades de cada n?vel de ensino. Reconhecem como caracter?stica da Educa??o Infantil as atividades l?dicas e como injun??es do primeiro ano do Ensino Fundamental o ?estudar?, o ?aprender a ler e escrever? para ?ser inteligente?, para ?mudar?. A escolariza??o vai assim se constituindo, aos seus olhos, como um tempo e um espa?o em que a cultura infantil d? lugar a cultura escolar, e nessa travessia experienciam que o desejo de brincar e o dever/querer estudar atravessam as tr?s dimens?es da cultura de escola. No final da viagem, confirma-se o estatuto da crian?as como seres culturais e de direitos, cujas narrativas sobre a escola e sobre suas experi?ncias de ?convers?o? em aluno(a)s muito revelam sobre o poder de reflex?o sobre elas mesmas, a escola e a sociedade na qual vivem, legitimando o seu lugar na pesquisa educacional e nas pol?ticas de aten??o ? inf?ncia. / From inquiries concerning the child as an individual with rights, this work takes as its object of study the perception of 5-7 years old children on their journey from kindergarten to elementary school, in a school culture. The objective of the research is, therefore, to investigate what the children tell in narratives drawn into a conversation circle about their experiences of school life in kindergarten and the first grade of elementary school. The participants were 18 children from a public school in the city of Natal (RN). Five rounds of conversation were held in which the children told a little alien, who was unaware of the school culture, what they knew about school and what they did at it. The research is linked to the project "Children's Narratives. What the children tell about childhood schools?"(Passeggi et all, 2011) and adopts epistemological principles and research methods of (auto)biographical education, taking as a working hypothesis the child's ability to reflect on their experiences and understand from their point of view, what happens to them. Analyses were organized based on the concept of school culture (Barroso, 2012). In the narratives of children, the three dimensions of school culture: the functionalist (purpose and rules), structural (structure and pedagogical organization) and the interactional (relations with others, with the spaces and with knowledge) are considered intertwined in their school perceptions and signal experienced tensions in a process of "conversion" from child to student. Children seem to realize the uniqueness of each level of education. They recognize as a characteristic of early childhood education the recreational activities, and as injunctions of the first year of elementary school the "study", "learning to read and write" to "be smart" to "change." The schooling will thus, constitute, in their eyes, as a time and a place where the children's culture gives way to school culture, and in this journey they experience that the desire to play and the duty/want to study cross the three dimensions of school. At the end of the journey, the status of children as cultural beings with rights is confirmed, whose narratives about school and about their experiences of "conversion" in a student, reveal much about the power of reflection on themselves, the school and the society in which they live, legitimizing their place in educational research and in child care policies.
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No ch?o quilombola os rebentos narram suas percep??es acerca da escola de inf?ncia da comunidade Cajueiro I em Alc?ntara/MA

Carvalho, Herli de Sousa 29 July 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-08-10T11:51:09Z No. of bitstreams: 1 HerliDeSousaCarvalho_TESE.pdf: 4683904 bytes, checksum: ee0925877016feaf1a270b733472cfeb (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-08-11T11:37:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 HerliDeSousaCarvalho_TESE.pdf: 4683904 bytes, checksum: ee0925877016feaf1a270b733472cfeb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-11T11:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HerliDeSousaCarvalho_TESE.pdf: 4683904 bytes, checksum: ee0925877016feaf1a270b733472cfeb (MD5) Previous issue date: 2016-07-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Abordamos, a partir do t?tulo ?No ch?o quilombola, os rebentos narram suas percep??es acerca da escola de inf?ncia da Comunidade Cajueiro I em Alc?ntara - Maranh?o?, nosso objetivo de compreender as percep??es sobre a escola atribu?das por crian?as quilombolas, haja vista que partimos da problem?tica advinda de s?culos de escravid?o da popula??o negra e da nega??o, durante d?cadas, de forma??o escolar para essas crian?as sujeitos de direito. Como m?todo de organiza??o, analisamos a rela??o com a consci?ncia identit?ria de afrodescendente que somos, para dar conta do objeto que passa pela discuss?o central da escola que temos, na percep??o de crian?as quilombolas representando-a como um ?lugar aprendente? de reconhecimento do pertencimento ?s ra?zes de matriz africana, ressignificada na pr?tica educativa da cultura escolar. Apresentamos parte do embasamento te?rico conceitual advindo dos referenciais da Pesquisa (Auto)biogr?fica em Educa??o, bem como dos estudos tendo por base as pesquisas com crian?as. Abordamos como se processa a luta para conquistas de direitos ? educa??o da popula??o negra marginalizada nas v?rias di?sporas no Brasil, neste caso, com uma vis?o voltada ? Educa??o (Escolar) Quilombola na Comunidade Cajueiro I no Munic?pio de Alc?ntara - Maranh?o, bem como a pol?ticas p?blicas destinadas ? promo??o de a??es afirmativas ao povo negro, e nos aproximamos da Educa??o Quilombola e Educa??o Escolar Quilombola contemplando as singularidades em narrativas infantis representativas das rela??es das crian?as com os pares educativos. Trazemos os caminhos metodol?gicos apontando os dados recolhidos mediante uma pesquisa etnogr?fica, que se valeu de instrumentos de observa??o participante na Comunidade Cajueiro I e na Escola Quilombola, sendo registrados no di?rio de campo da pesquisadora. Os sujeitos s?o crian?as da faixa et?ria de 7 a 12 anos de idade, com as quais utilizamos dados de um question?rio aberto; o uso de narrativas infantis em duas rodas de conversa onde participaram dialogando com o pequeno alien?gena chamado Alien, como instrumento de provoca??o para narrativas sobre a escola p?blica de Educa??o Fundamental; e, por fim, uma produ??o textual com crian?as sobre a escola quilombola. Portanto, este trabalho procura compreender os pontos de vista das crian?as, considerando-as produtoras de conhecimento. Cabe esclarecer que, dos textos, extra?mos excertos que correspondem ao objeto de estudo, de modo a dar visibilidade ?s falas das crian?as sobre suas percep??es da escola. Para tratar os resultados, apresentamos as narrativas infantis organizando a escola quilombola nas perspectivas funcionalista, estruturalista e interacionista, conforme Barroso (2008), e tratamos de cada uma e de seus desdobramentos, a saber: funcionalista, institu?da quanto ?s finalidades e ?s normas; estruturalista, considerando a estrutura e a organiza??o pedag?gica da escola; e interacionista, na qual destacamos as rela??es com os outros, com o espa?o e com os saberes. Conclu?mos que as crian?as, alunos e alunas da escola, na Comunidade Cajueiro I, t?m saberes caracter?sticos do grupo de perten?a, narram sobre si e suas viv?ncias que perpassam a cultura escolar desvelada na escola quilombola e constatamos que essas crian?as privilegiam as rela??es entre os pares e as brincadeiras como parte da cultura escolar quilombola. / We approach, from the title ?No ch?o quilombola os rebentos narram suas percep??es acerca da escola de inf?ncia da Comunidade Cajueiro I em Alc?ntara - Maranh?o?, we aim to understand the perceptions about the school attributed by quilombolas children, considering that we start from the problematic arising for centuries of slavery the black population and the denial, during decades, of educational training for these children subjects of rights. As an organization method, we analyzed the relationship with the identity consciousness as African descendants that we are, to account the object that passes through the school central discussion that we have, in the quilombolas children perception representing it as a "learner place" of recognition of belonging the African matrix roots, resignified in educational school culture practice. We present part of conceptual and theoretical framework amanated of references of Research (Auto) Biographical in Education, as well as studies based on research with children. We approach how to process the battle for education rights achievements of the marginalized black population in various diasporas in Brazil, in this case with a vision to Quilomba Education (School) in the Cajueiro I Community in the municipality of Alc?ntara / MA, as well as public policies designed to promote affirmative action to black people, and, we approach the Quilomba Education and Quilomba School Education contemplating the singularities in representing children's narratives in the relations of children with educational pairs. We bring the methodological paths pointing to data collected by an ethnographic research, which made use of observation instruments participant in the Cajueiro I Community and Quilombola School, being recorded in the researcher's field diary. The subjects are children aged from 7 to 12 years old, which we use data from an open questionnaire; the use of children's narratives in two conversation circles where attended dialoguing with little alien called Alien, as a provocation instrument for narratives about public elementary school education; and, lastly, a textual production with children about quilombola school. Therefore, this research seeks to understand the views of children and considers them as knowledge producers. Is worth clarifying that of the texts excerpts extracted that correspond to the object of study in order to give visibility to children?s words about school perceptions. To treat the results, we present the children's narratives organizing quilombola school in functionalist perspectives, structuralist, and interactionist, as Barroso (2008) and deal with each of them and its consequences, namely: functionalist instituted as the purposes and norms, structuralist considering the structure and pedagogical organization of the school, and interactional highlighted the relationships with others, with the space and with knowledge. We conclude that school children students in the Cajueiro I Community have knowledge characteristic of the group belonging, narrate about themselves and their experiences that permeate the school culture unveiled in quilombola school and found that these children prioritize the relationships and games between their pairs as part of the quilombola school culture.
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Narrativas infantis: estudo da agência da criança no contexto de uma creche universitária / Children´s narratives: a study of child´s agency in the context of a nursery school within a university.

Melo, Ceciana Fonseca Veloso de 05 August 2010 (has links)
Esta dissertação de mestrado tem por objeto de estudo as narrativas de crianças de 4 anos, de um agrupamento de creche universitária, com Projeto Político Pedagógico que se aproxima de propostas da chamada pedagogia da participação: reconhecendo na ação comunitária (que inclui a agência da criança) a força do processo educativo. Segundo as perspectivas de John Dewey, um dos pioneiros da educação nova ou progressiva, a Filosofia da Experiência é capaz de orientar as práticas pedagógicas não transmissivas, revisando e ressignificando os saberes constituídos. Desde Rousseau, no século XVIII, até os dias atuais, buscam-se novos caminhos para a educação de crianças, reconhecendo sua especificidade e seus direitos à participação em questões que lhes afetam. Para atingir os objetivos de uma educação de qualidade para a primeira infância, deve-se romper com as históricas tendências escolarizantes das propostas pedagógicas e considerar a cultura infantil em sua diversidade, tendo nas brincadeiras simbólicas seu eixo norteador. As teorizações do psicólogo contemporâneo Jerome Bruner, sobre a competência linguísticas das crianças e a capacidade de perceber e construir significados culturais fazem das narrativas infantis uma ferramenta para a pedagogia da participação. Adotou-se a investigação empírica para o registro de narrativas de crianças em instituição de educação infantil, que são analisadas e interpretadas a partir de três categorias: sequencialidade, experiências vividas e afastamentos do canônico. Desde cedo as crianças já possuem conhecimentos expressos por suas narrativas que podem orientar as práticas pedagógicas não apenas com o intuito de escutar as vozes das crianças, mas de entender, estimular e compartilhar conhecimentos, numa troca entre cultura de pares (criada pelas relações entre crianças) e cultura adulta (amparada pela criança), formando uma verdadeira comunidade aprendente. / This paper is an object of study of children narratives aged four years, a group of nursery education, with political-pedagogical project approaching proposals named pedagogy of participation: recognizing in communitys action (which includes the agency\'s child) the strength of the educational process. According to the perspectives of John Dewey, one of the pioneers of the \"new\" education or progressive philosophy of experience is able to steer non-transmissive teaching practices, reviewing and giving new meaning to the knowledge acquired. Since Rousseau, the eighteenth century to the present day, one seeks new ways to educate children, recognizing their specificity and their rights to participation in matters affecting them. To achieve the goals of quality education for early childhood, we must break with pedagogical proposals historical trends of schooling and consider the children\'s culture in its diversity, and in symbolic play its guiding lights. The contemporary theories of the psychologist Jerome Bruner, on the linguistic competence of children and the ability to perceive and construct cultural meanings of the narratives for children are a tool for pedagogy of participation. We adopted the empirical research to record narratives of children in early childhood education institution, which are analyzed and interpreted from three categories: sequential, factual indifference and removals of the canonical. From an early age children already have knowledge expressed in their narratives that can guide the pedagogical practices not just in order to hear the voices of children, but to understand, stimulate and share knowledge in a cultural exchange between pairs (created by the relationships between children ) and adult culture (aided by the child), forming a true learning community.
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Narrativas infantis: estudo da agência da criança no contexto de uma creche universitária / Children´s narratives: a study of child´s agency in the context of a nursery school within a university.

Ceciana Fonseca Veloso de Melo 05 August 2010 (has links)
Esta dissertação de mestrado tem por objeto de estudo as narrativas de crianças de 4 anos, de um agrupamento de creche universitária, com Projeto Político Pedagógico que se aproxima de propostas da chamada pedagogia da participação: reconhecendo na ação comunitária (que inclui a agência da criança) a força do processo educativo. Segundo as perspectivas de John Dewey, um dos pioneiros da educação nova ou progressiva, a Filosofia da Experiência é capaz de orientar as práticas pedagógicas não transmissivas, revisando e ressignificando os saberes constituídos. Desde Rousseau, no século XVIII, até os dias atuais, buscam-se novos caminhos para a educação de crianças, reconhecendo sua especificidade e seus direitos à participação em questões que lhes afetam. Para atingir os objetivos de uma educação de qualidade para a primeira infância, deve-se romper com as históricas tendências escolarizantes das propostas pedagógicas e considerar a cultura infantil em sua diversidade, tendo nas brincadeiras simbólicas seu eixo norteador. As teorizações do psicólogo contemporâneo Jerome Bruner, sobre a competência linguísticas das crianças e a capacidade de perceber e construir significados culturais fazem das narrativas infantis uma ferramenta para a pedagogia da participação. Adotou-se a investigação empírica para o registro de narrativas de crianças em instituição de educação infantil, que são analisadas e interpretadas a partir de três categorias: sequencialidade, experiências vividas e afastamentos do canônico. Desde cedo as crianças já possuem conhecimentos expressos por suas narrativas que podem orientar as práticas pedagógicas não apenas com o intuito de escutar as vozes das crianças, mas de entender, estimular e compartilhar conhecimentos, numa troca entre cultura de pares (criada pelas relações entre crianças) e cultura adulta (amparada pela criança), formando uma verdadeira comunidade aprendente. / This paper is an object of study of children narratives aged four years, a group of nursery education, with political-pedagogical project approaching proposals named pedagogy of participation: recognizing in communitys action (which includes the agency\'s child) the strength of the educational process. According to the perspectives of John Dewey, one of the pioneers of the \"new\" education or progressive philosophy of experience is able to steer non-transmissive teaching practices, reviewing and giving new meaning to the knowledge acquired. Since Rousseau, the eighteenth century to the present day, one seeks new ways to educate children, recognizing their specificity and their rights to participation in matters affecting them. To achieve the goals of quality education for early childhood, we must break with pedagogical proposals historical trends of schooling and consider the children\'s culture in its diversity, and in symbolic play its guiding lights. The contemporary theories of the psychologist Jerome Bruner, on the linguistic competence of children and the ability to perceive and construct cultural meanings of the narratives for children are a tool for pedagogy of participation. We adopted the empirical research to record narratives of children in early childhood education institution, which are analyzed and interpreted from three categories: sequential, factual indifference and removals of the canonical. From an early age children already have knowledge expressed in their narratives that can guide the pedagogical practices not just in order to hear the voices of children, but to understand, stimulate and share knowledge in a cultural exchange between pairs (created by the relationships between children ) and adult culture (aided by the child), forming a true learning community.
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Um olhar sobre o abrigamento: a importância das histórias infantis em contexto de abrigo / A glance at sheltering: the importance of stories for children in a shelter context

Carvalho, Cíntia 12 September 2008 (has links)
Comprehending the complex universe of the child that lives in the context of a shelter, upon the eyes of diverse social actors made up the goal of the present research. Semi structured interviews were performed with the technical staff of the institution who included the manager, social worker and secretary as well as four professionals responsible for the care of the children in the home houses known as social mothers and two employees who were responsible for substituting the social mothers when they did not come to work known as substitutes. Interviews furnished important subsidies for the comprehension of aspects that involved the reality of the sheltered child, as follows: concepts of the technical staff and workers upon the child in this context as well as aspects regarding the development and learning of the children; concepts on the family of origin and relevant aspects of bonding situations in the institutional context. Considering that the child is one of these social actors, potent and able to express him/herself, story workshops, that sought, through fairy tales, to bring out narratives in the sheltered children, were performed in three groups of children from 5 (five) to 7 (seven) years old. Seeking strategies to improve the research performed with the children, small groups were chosen as to provide a space for conversation and expression of subjectivity toward their classmates. Nine workshops were performed with group 1 (7 years), nine with group 2 (6 years), and seven with group 3 (5 years). Diverse scholars of fairy tales were used and in the context of constructed stories featured by children, Jerome Bruner, who believed that fairy tales were important for the construction of the narrative thinking, was priority. Initially children appeared to be distant to the universe of fairies, dreams, fantasies so adult like due to their experiences, however it was possible to perceive that besides contributing for the narrative construction, the fairy tales made possible the expressions of daily experiences and was capable of redeeming childhood fantasy if they had been experienced by the narrator as true and appropriated, which can be determined by the experience and situations that involved the children. / Compreender o complexo universo da criança que vive em contexto de abrigo, sob o olhar de diversos atores sociais, empreendeu o objetivo desta pesquisa. Foi realizado para este estudo, entrevistas semi-estruturadas com a equipe técnica da instituição, entre os quais, o gestor, a assistente social e o secretário, bem como, quatro profissionais responsáveis pelos cuidados às crianças nas casas lares, conhecidas como mães sociais e duas funcionárias responsáveis por fazer a cobertura de faltas das mães sociais, conhecidas como mães folguistas. As entrevistas ofereceram subsídios importantes para compreender aspectos que envolvem a realidade da criança abrigada, a saber: concepções da equipe técnica e dos funcionários acerca da criança neste contexto, bem como, aspectos referentes ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças; concepções acerca da família de origem e aspectos relevantes sobre situações de vínculos dentro do contexto institucional. Considerando a criança como um desses atores sociais, potente e capaz de se expressar, foi realizado com três grupos de crianças de 5 (cinco) a 7 (sete) anos de idade, oficinas de histórias infantis, que buscaram, através dos contos de fadas, suscitar as narrativas das crianças, inseridas nesse contexto. Buscando estratégias para melhorar a pesquisa realizada com crianças, priorizou-se trabalhar com grupos pequenos, a fim de que pudessem ter espaço para conversação e expressão da subjetividade diante dos seus pares. Foram realizadas nove oficinas com o grupo 1 (7 anos), nove com o grupo 2 (6 anos), e sete com o grupo 3 (5 anos). Foram utilizados diversos estudiosos sobre os contos de fadas, e no contexto das narrativas construídas, protagonizadas pelas crianças, priorizou-se Jerome Bruner, teórico que acredita nos contos de fadas como importantes na construção do pensamento narrativo. As crianças demonstraram inicialmente estarem muito distantes do universo das fadas, dos sonhos, das fantasias, tão adultificadas por suas vivências, mas foi possível perceber que, além dos contos de fadas contribuírem para construções narrativas das crianças, possibilitou expressões das vivências do cotidiano e se mostrou capaz de resgatar a fantasia infantil, se esses, forem vivenciados pelo narrador, com verdade e apropriação, determinando situações de envolvimento nas crianças. / Mestre em Psicologia Aplicada
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[pt] FICO IMAGINANDO QUANDO VOU SER LIVRE DE NOVO: A NARRATIVA DAS CRIANÇAS SOBRE O CONTEXTO DE PANDEMIA / [en] I WONDER WHEN I WILL BE FREE AGAIN: CHILDREN S NARRATIVE ABOUT THE PANDEMIC CONTEXTO

FRANCISCA VALERIA MARTINS CUNHA 15 June 2021 (has links)
[pt] A presente dissertação tem como objetivo conhecer o que dizem crianças de 7-10 anos sobre o contexto de pandemia do novo coronavírus. A COVID-19 que assolou o Brasil e o mundo no ano de 2020 exigiu um distanciamento social em busca da contenção do vírus, e a reinventar formas de estudar, brincar, experimentar o mundo e (sobre)viver. A partir dos desafios impostos, quais são as impressões das crianças sobre o distanciamento social? Seria possível realizar pesquisa com criança por meio de plataformas virtuais? Com a fundamentação teórica nos campos da etnografia virtual (Junior e Mercado) e de estudos da infância (Corsaro, Ferreira e Sarmento), foi construída uma metodologia de pesquisa com criança mediada por plataformas virtuais. A pesquisa contou com participação de oito crianças moradoras da cidade do Rio de Janeiro que produziram dados nos meses de junho e julho de 2020, período que o distanciamento social foi uma obrigatoriedade na cidade. Foram elaboradas sete atividades para aproximar-se das crianças, resultando em 30 fotografias da vida antes e durante a pandemia, 8 desenhos e 23 vídeogravações de vivências durante o distanciamento social. Com base nas narrativas infantis, em diálogo com o referencial teórico, foi constatado que é possível realizar pesquisa com criança mediada por tela. A partir da relação estabelecida, verificou-se a busca por compreender o vírus, a preocupação com o contexto pandêmico, as brincadeiras possíveis, assim como a falta de brincadeiras, e os relatos de saudade – de pessoas, lugares e da liberdade - como pontos mais destacados pelas crianças. / [en] The present dissertation seeks to find what children of 7-10 years old have to say about the present context of the new coronavirus. In order to contain the virus that plagued Brazil and the world in 2020, social distancing measures were demanded, as well as reinventing ways of studying, playing, experiencing the world and surviving. What are the children s impressions of social distancing? Would it be possible to conduct research with children using only virtual platforms? With a theoretical basis in the fields of virtual ethnography (Junior and Mercado) and childhood studies (Corsaro, Ferreira and Sarmento), a research methodology with children mediated by virtual platforms was built. The survey consisted of eight children living in the city of Rio de Janeiro, who produced data in the months of June and July 2020, a period in which social distancing was mandatory in the city. Seven activities were designed to raise awareness amongst children, resulting in 30 photographs of life before and during the pandemic, 8 drawings and 23 video recordings of experiences during social distancing. Based on the children s narratives, in dialogue with the theoretical framework, it was found that it is possible to conduct research with a child mediated by screen. From the established relationship, there was a search to understand the virus, the concerns about the context of a pandemic, possible games, as well as the lack of thereof, and reports of homesickness - of people, places and freedom - as points that were most highlighted by the children.

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