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A preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo

Esteves, Carolina Marocco January 2009 (has links)
A preocupação materna primária é um estado psicológico muito especial da mãe, em que sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tal estado tem início ainda na gestação, sendo acentuado no seu final, estendendo-se até as primeiras semanas ou meses após o parto. O objetivo deste estudo foi o de investigar a preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo. Participaram do estudo quatro mães de bebês nascidos pré-termo, com idades entre 22 e 28 anos, todas casadas. Os bebês estavam internados na UTINeo de um hospital universitário público e tinham nascido entre 30 e 37 semanas e com peso médio de 1000g a 2500g. Os bebês não apresentavam complicações clínicas sérias. Como parte de seu estágio de mestrado, a autora integrou a equipe de Psicologia do hospital e realizou atendimentos psicológicos com as mães, quando elas foram então convidadas a participar do estudo. Foram então realizadas duas entrevistas, uma sobre a gestação e outra sobre a maternidade no contexto da prematuridade. Para fins deste estudo, foi utilizado um delineamento de estudo de caso coletivo que buscou investigar semelhanças e diferenças nas respostas maternas com base em três categorias: Preocupação materna primária na gestação, Preocupação materna primária e o nascimento pré-termo e Preocupação Materna Primária no Puerpério. Análise de conteúdo qualitativa revelou diversas semelhanças entre os casos mostrando que o contexto da prematuridade parece ter agregado mais angústia e inseguranças às mães que estavam em processo de desenvolvimento da preocupação materna primária. No entanto, a presença de diversos indicadores sugerem que a prematuridade do bebê não impediu que estas conseguissem ingressar na preocupação materna primária. Nesse sentido, é plausível se pensar que apesar de a prematuridade e suas intercorrências, terem afetado inicialmente a preocupação materna primária após o choque inicial, as mães do presente estudo relataram fortes indicadores da presença deste processo, o que, com certeza, contribuiu para a qualidade da relação e desenvolvimento do filho/a. / The primary maternal preoccupation is a special psychological state of the mother, when her sensitivity in relation to her baby becomes exacerbated. This state starts early in pregnancy but is marked on its end, extending through the first weeks or months after birth. The aim of this study was to investigate the primary maternal preoccupation in the mothers of preterm birth babies. Four mothers of preterm birth babies participated in the study. Their ages were between 22 and 28 years old and all of them were married. The babies were interned in the Neonatal Intensive Care Unit (UTINeo) of a public university hospital and were born with gestational age between 30 and 37 weeks, and with medium weight that varied from 1000g to 2500g. The babies did not present serious clinical complications. As part of the Master’s research, the author joined the Psychology’s Staff of the hospital and realized psychological treatment with the mothers, when they were invited to participate in the study. Two interviews were collected: one about gestation and another about motherhood in the prematurity context. Their answers were examined through content analysis. For this study, a collective case-study design was used to investigate the particularities and similarities of the answers, based on three categories: Primary maternal preoccupation in gestation, Primary maternal preoccupation and the preterm birth and Primary maternal preoccupation in the puerperium. Content analysis indicated similarities between the cases, showing that prematurity context brought more distress and insecurities to the mothers whom were in process of establishing primary maternal preoccupation. However, the presence of indicators suggests that the prematurity of the baby did not prevent the establishment of primary maternal preoccupation in the mothers. Accordingly, it’s plausible to think that, despite the prematurity and its intercurrences have affected the primary maternal preoccupation, after the initial shock, the mothers of the present study showed presence of the indicators of this process, which, of course, contributed to the quality of the relationship and development of the child.
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Fatores maternos e neonatais relacionados à prematuridade

Oliveira, Laura Leismann de January 2015 (has links)
Introdução: A prematuridade resulta de diferentes fatores inter-relacionados, que podem variar em diferentes culturas. Os avanços tecnológicos têm provido melhores condições de atendimento e sobrevida das crianças que nasceram prematuramente, porém, as causas desses nascimentos ainda são pouco conhecidas. Objetivo: Identificar fatores maternos e neonatais associados à prematuridade no município de Porto Alegre. Método: Estudo do tipo caso-controle de base populacional. Os casos foram recém-nascidos com menos de 37 semanas de gestação, e os controles foram os recém-nascidos com 37 semanas ou mais. Os dados provieram dos registros de nascimentos do município de Porto Alegre referentes ao ano de 2012 que constam no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria Municipal da Saúde. Foram alocados 767 casos e 1.534 controles, em um desenho de um caso para dois controles (1:2), mediante randomização simples. As variáveis estudadas foram alocadas em três blocos, representando diferentes níveis de hierarquia: variáveis sociodemográficas, história reprodutiva e fatores gestacionais e de nascimento. A análise de Regressão Logística Hierárquica multivariada foi utilizada. Resultados: No modelo final, foi encontrada associação estatisticamente significante ao nascimento prematuro para as seguintes variáveis: no Bloco 1, idade materna menor que 19 anos (OR=1,32; IC 95%: 1,02 – 1,71) e >34 anos (OR=1,39; IC 95%: 1,12 – 1,72) e escolaridade materna inadequada para a idade (OR=2,11; IC 95%: 1,22 – 3,65); no Bloco 2, nenhuma variável permaneceu associada à prematuridade; no Bloco 3, gravidez múltipla (OR=1,14; IC 95%: 1,01 – 1,29), cesariana (OR=1,15; IC 95%: 1,03 – 1,29), peso ao nascer menor a 2.500g (OR=4,04; IC 95%: 3,64 – 4,49), Índice de Apgar no 5° minuto de zero a três (OR=1,47; IC 95%: 1,12 – 1,91) e pré-natal inadequado (OR=1,18; IC 95%: 1,02 – 1,36). Conclusão: O aumento da prevalência da prematuridade é um evento que preocupa gestores de saúde em todo o país. Em razão da grande pluralidade da população brasileira, acredita-se que seja necessário o desenvolvimento de estudos populacionais regionalizados. Lembrando o importante papel da prematuridade na mortalidade infantil, é imprescindível que continuem as pesquisas com esta temática para elucidar as causas da prematuridade, a fim de auxiliar no planejamento de ações preventivas e no seu combate, assim diminuindo a mortalidade infantil. / Introduction: Premature birth results from different inter-related factors, which may vary in different cultures. Technological advances have provided better conditions of assistance to and survival of prematurely born children, but the causes of premature births are still little known. Objective: To identify maternal and neonatal factors associated with premature births in Porto Alegre. Method: population-based, case-control study. The cases involved children born before 37 weeks of pregnancy, and the group of controls consisted of children born at 37 weeks of pregnancy or later. Data were obtained from 2012 birth certificates of the city of Porto Alegre found in the Live Birth Registration System of the Department of Health. The study comprised 767 cases and 1534 controls in a one-to-two design through simple randomization. The studied variables were divided into three blocks standing for different hierarchical levels: social-demographic variables; reproduction-related data; and pregnancy and birth factors. Hierarchical Multiple Logistic Regression analysis was performed. Results: In the final model, there was statistically significant association between premature birth and the following variables: in Block 1, mother younger than 19 years (OR=1.32; IC 95%: 1.02 – 1.71) and older than 34 (OR=1.39; IC 95%: 1.12 – 1.72), and mother’s educational level lower than expected for age (OR=2.11; IC 95%: 1.22 – 3.65); in Block 2, no variable was associated with premature birth; in Block 3, multiple pregnancy (OR=1,14; IC 95%: 1.01 – 1.29), Caesarean operation (OR=1.15; IC 95%: 1.03 – 1.29), birth weight lower than 2500g (OR=4.04; IC 95%: 3.64 – 4.49), Apgar scores of 0-3 at five minutes (OR=1.47; IC 95%: 1.12 – 1.91) and inadequate prenatal care (OR=1.18; IC 95%: 1.02 – 1.36). Conclusion: Health managers from all over the country are concerned with the increased prevalence of premature births. The great plurality of Brazilian population may require the development of regionalized population studies. Considering the important role played by premature birth in child mortality, researches into this subject are fundamental to explain the causes of premature birth, thus contributing to both the planning of prevention actions and the fight for reduction of child mortality.
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Associação entre prematuridade e diagnóstico de transtorno do neurodesenvolvimento: um estudo caso-controle / Association between prematurity and diagnosis of neurodevelopment disorder: a case-control study

Soncini, Thaise Cristina Brancher January 2018 (has links)
Introduction: Most psychiatric disorders have their age of onset at an early stage of life, during childhood, adolescence, or early adulthood, a fact that may contribute to the high prevalence and burden evidenced in the literature. Among the psychiatric disorders commonly diagnosed in childhood and adolescence, so-called neurodevelopmental disorders, including autism spectrum disorders (ASD) and attention deficit / hyperactivity disorder (ADHD), present, in addition to the early age at onset, significant impairment functional and family overload. Objective: To investigate the association between prematurity and diagnosis of neurodevelopmental disorders in children / adolescents. Methods: Case-control study based on medical records data from a specialized outpatient clinic. In addition to prematurity, socio-demographic, gestational and perinatal data were included as independent variables. Multiple logistic regression was performed to investigate the association between the independent variables and the outcome. Results: Prematurity and psychiatric history in one of the parents were associated with a greater chance of neurodevelopmental disorders (adjusted odds ratio) OR= 3.46 (CI 95% 1.15;7.92) OR: 6.43 (CI95% 3.09 ;13.40, respectively including stratified analyzes for ADHD and ASD. Conclusion: Efforts to modify risk factors such as prematurity, as well as increasingly effective care for premature infants can have an impact on the reduction of disorders diagnosed in childhood and adolescence usually related to an important individual, family and social burden. / Submitted by Thaise Cristina Brancher Soncini (thaise.soncini@unisul.br) on 2018-11-21T09:51:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Dissertação Thaise riuni 2 - cópia.pdf: 694320 bytes, checksum: 815cc817222ceae6b1ca568ec83f4448 (MD5) / Rejected by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br), reason: A Folha de Aprovação assinada faz parte dos elementos pré-textuais. Nesse caso, efetuar a substituição (folha 04 do trabalho). on 2018-11-21T10:36:00Z (GMT) / Submitted by Thaise Cristina Brancher Soncini (thaise.soncini@unisul.br) on 2018-11-21T16:04:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Dissertação Thaise riuni 2 - cópia.pdf: 1100976 bytes, checksum: 229851cd8e0c9e193428a14e7b00106b (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2018-11-21T16:13:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Dissertação Thaise riuni 2 - cópia.pdf: 1100976 bytes, checksum: 229851cd8e0c9e193428a14e7b00106b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-21T16:13:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Dissertação Thaise riuni 2 - cópia.pdf: 1100976 bytes, checksum: 229851cd8e0c9e193428a14e7b00106b (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução: Grande parte dos transtornos psiquiátricos tem sua idade de início em um estágio precoce da vida do indivíduo, durante a infância, adolescência, ou início da vida adulta, fato que pode contribuir para a alta prevalência e carga evidenciadas na literatura. Dentre os transtornos psiquiátricos diagnosticados geralmente na infância e adolescência, os chamados transtornos do neurodesenvolvimento, incluem os transtornos do espectro autista (TEA) e o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e apresentam, significativo prejuízo funcional e sobrecarga familiar. Objetivo: Investigar a associação entre prematuridade e a ocorrência de transtornos do neurodesenvolvimento em crianças/adolescentes. Métodos: Estudo caso-controle a partir de dados de prontuários médicos de um ambulatório especializado. Além da prematuridade, dados sócio-demográficos, gestacionais e perinatais foram incluídos como variáveis independentes. Regressão logística múltipla foi realizada para investigar a associação entre as variáveis independentes e o desfecho. Resultados: Prematuridade e história psiquiátrica em algum dos pais se mantiveram associadas a maior chance de transtornos do neurodesenvolvimento odds ratio ajustado 3,46 (IC95% 1,15;7,92) e OR= 6,43 (IC 95% 3,09;13,40) respectivamente, inclusive nas análises estratificadas para TDAH e TEA. Conclusão: Esforços no sentido de modificarem fatores de risco como prematuridade, assim como uma assistência cada vez mais efetiva às crianças prematuras pode ter um impacto na redução de transtornos diagnosticados na infância e adolescência geralmente relacionados a uma importante sobrecarga individual, familiar e carga social.
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Paternidade no contexto da prematuridade : da interação do bebê ao 3º mês após a alta hospitalar

Medeiros, Fernanda Borges de January 2012 (has links)
O presente estudo buscou compreender os percursos singulares rumo à paternidade no contexto da reprodução assistida, desde a gestação até o primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Foi realizado um estudo de caso coletivo longitudinal. Participaram três homens que se submeteram, junto com as esposas, à fertilização in vitro, sendo a causa da infertilidade masculina ou mista. Os pais responderam entrevistas semiestruturadas em três momentos: a) terceiro trimestre de gestação; b) terceiro mês de vida do(s) bebê(s); e c) final do primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Os percursos singulares foram relatados e analisados a partir da metodologia do relato clínico. Buscou-se, a partir daí, (re)construir esses três percursos, com seus desafios singulares de elaboração e integração da experiência da paternidade, bem como os desafios no percurso da pesquisadora. Pode-se perceber a solidão dos homens que passaram pela experiência da infertilidade e do tratamento, especialmente por eles terem referido que cuidaram mais do que se sentiram cuidados. Destaca-se a importância de se oferecer um espaço de escuta para esses homens, não só em uma situação de pesquisa, mas também na prática do profissional de saúde mental que trabalha nesse contexto. / This study investigated the unique pathways toward fatherhood in the context of assisted reproduction, from pregnancy to the first year of the babies’ lives. A collective longitudinal case study was conducted. Participants were three men who had undergone, along with their wives, in vitro fertilization. The cause of their infertility was male or mixed. Fathers answered semi-structured interviews in three moments: a) third trimester of pregnancy; b) their babies’ third month of life; c) their babies’ first year of life. The unique pathways have been reported and analyzed based on the clinical report methodology. These three pathways were (re)constructed, with their unique challenges concerning elaboration and integration of fatherhood experience, as well as the researcher’s challenges. Loneliness could be felt in the reports of men who have experienced infertility and treatment. They said they cared more than were cared for. The importance of providing a space for listening to these men is emphasized, not only in a research situation, but also in the practice of mental health professionals who work in this context.
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A preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo

Esteves, Carolina Marocco January 2009 (has links)
A preocupação materna primária é um estado psicológico muito especial da mãe, em que sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tal estado tem início ainda na gestação, sendo acentuado no seu final, estendendo-se até as primeiras semanas ou meses após o parto. O objetivo deste estudo foi o de investigar a preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo. Participaram do estudo quatro mães de bebês nascidos pré-termo, com idades entre 22 e 28 anos, todas casadas. Os bebês estavam internados na UTINeo de um hospital universitário público e tinham nascido entre 30 e 37 semanas e com peso médio de 1000g a 2500g. Os bebês não apresentavam complicações clínicas sérias. Como parte de seu estágio de mestrado, a autora integrou a equipe de Psicologia do hospital e realizou atendimentos psicológicos com as mães, quando elas foram então convidadas a participar do estudo. Foram então realizadas duas entrevistas, uma sobre a gestação e outra sobre a maternidade no contexto da prematuridade. Para fins deste estudo, foi utilizado um delineamento de estudo de caso coletivo que buscou investigar semelhanças e diferenças nas respostas maternas com base em três categorias: Preocupação materna primária na gestação, Preocupação materna primária e o nascimento pré-termo e Preocupação Materna Primária no Puerpério. Análise de conteúdo qualitativa revelou diversas semelhanças entre os casos mostrando que o contexto da prematuridade parece ter agregado mais angústia e inseguranças às mães que estavam em processo de desenvolvimento da preocupação materna primária. No entanto, a presença de diversos indicadores sugerem que a prematuridade do bebê não impediu que estas conseguissem ingressar na preocupação materna primária. Nesse sentido, é plausível se pensar que apesar de a prematuridade e suas intercorrências, terem afetado inicialmente a preocupação materna primária após o choque inicial, as mães do presente estudo relataram fortes indicadores da presença deste processo, o que, com certeza, contribuiu para a qualidade da relação e desenvolvimento do filho/a. / The primary maternal preoccupation is a special psychological state of the mother, when her sensitivity in relation to her baby becomes exacerbated. This state starts early in pregnancy but is marked on its end, extending through the first weeks or months after birth. The aim of this study was to investigate the primary maternal preoccupation in the mothers of preterm birth babies. Four mothers of preterm birth babies participated in the study. Their ages were between 22 and 28 years old and all of them were married. The babies were interned in the Neonatal Intensive Care Unit (UTINeo) of a public university hospital and were born with gestational age between 30 and 37 weeks, and with medium weight that varied from 1000g to 2500g. The babies did not present serious clinical complications. As part of the Master’s research, the author joined the Psychology’s Staff of the hospital and realized psychological treatment with the mothers, when they were invited to participate in the study. Two interviews were collected: one about gestation and another about motherhood in the prematurity context. Their answers were examined through content analysis. For this study, a collective case-study design was used to investigate the particularities and similarities of the answers, based on three categories: Primary maternal preoccupation in gestation, Primary maternal preoccupation and the preterm birth and Primary maternal preoccupation in the puerperium. Content analysis indicated similarities between the cases, showing that prematurity context brought more distress and insecurities to the mothers whom were in process of establishing primary maternal preoccupation. However, the presence of indicators suggests that the prematurity of the baby did not prevent the establishment of primary maternal preoccupation in the mothers. Accordingly, it’s plausible to think that, despite the prematurity and its intercurrences have affected the primary maternal preoccupation, after the initial shock, the mothers of the present study showed presence of the indicators of this process, which, of course, contributed to the quality of the relationship and development of the child.
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Gesta??o: uma perspectiva sobre sexualidade e desfechos obst?tricos desfavor?veis relacionados a vulvovaginites

Monteiro, Michelly N?brega 19 August 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-11-01T21:08:44Z No. of bitstreams: 1 MichellyNobregaMonteiro_DISSERT.pdf: 1837082 bytes, checksum: c97ddf8e7cc05cebab2f4ff050a93a61 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-11-07T00:07:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MichellyNobregaMonteiro_DISSERT.pdf: 1837082 bytes, checksum: c97ddf8e7cc05cebab2f4ff050a93a61 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T00:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MichellyNobregaMonteiro_DISSERT.pdf: 1837082 bytes, checksum: c97ddf8e7cc05cebab2f4ff050a93a61 (MD5) Previous issue date: 2016-08-19 / O Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias da Sa?de da Universidade Federal do Rio Grande do Norte constitui uma proposta multidisciplinar onde temos a oportunidade de trocar ideias, e conhecer experi?ncias e receber contribui??es de diversos profissionais da ?rea, incluindo disciplinas que ampliam o nosso campo de vis?o. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o comportamento sexual e a preval?ncia de vulvovaginites na gesta??o, efic?cia dos m?todos diagn?sticos dispon?veis e risco de complica??es perinatais. Um estudo observacional prospectivo realizado entre outubro de 2014 e julho de 2015, com material vaginal coletado de 225 mulheres entre 26 e 34 semanas de gesta??o foi, e nestas amostras, feitos exames microbiol?gico a fresco e corado pelo Gram, Papanicolau, cultura, teste das aminas e mensura??o do pH vaginal. Nestas pacientes foi aplicado o question?rio FSFI (Female Sexual Function Index) para avalia??o da resposta sexual feminina. Inicialmente, a an?lise uni variada da amostra foi feita. Vari?veis quantitativas e categ?ricas absolutas e relativas foram descritas. As m?dias dos dom?nios de acordo com o risco de disfun??o sexual (FSFI?26,5) foram comparadas pelo teste T para amostras independentes. A magnitude da associa??o entre disfun??o sexual e todas as vari?veis sociodemogr?ficas, cl?nicas e comportamentais foram mensuradas pelo teste do qui-quadrado (?2) e exato de Fisher. Foram aferidos os Riscos Relativos e seus respectivos intervalos de confian?a para a an?lise bivariada. Foram considerados significativos os valores de p inferiores a 0,05. Como resultados, aproximadamente dois ter?os das gestantes estudadas (66,7%) apresentaram risco de disfun??o sexual (FSFI?26,5). Analisando o desfecho disfun??o sexual em fun??o dos dom?nios, o FSFI?26,5 (ou seja, indicador de disfun??o sexual) foi estatisticamente significativo (p<0,001) em todos os componentes (desejo, excita??o, lubrifica??o, orgasmo, satisfa??o, e dor). Em rela??o aos dom?nios do FSFI, constatou-se que as m?dias mais baixas observadas foram em desejo (2,67), satisfa??o (2,71) e excita??o (2,78). A presen?a de Vaginose Bacteriana (p=0,001; RR 3,542) e Tricomon?ase (p=0,010; RR 2,577) foi associada a trabalho de parto pr?-tremo (p=0,001; RR 2,897) e peso fetal ao nascer inferior a 2.500g (p valor=0,001; RR 2,175). Vaginose Bacteriana e Tricomon?ase parece ter tido rela??o com desfecho obst?trico desfavor?vel (parto prematuro e fetos com baixo peso ao nascer). / The Postgraduate Program in Health Sciences of the Federal University of Rio Grande do Norte is a multidisciplinary proposal where we have the opportunity to exchange ideas, and to know experiences and receive contributions from several professionals of the area, including disciplines that expand our field of vision. The objectives of this study were to evaluate the sexual behavior and the prevalence of vulvovaginitis during pregnancy, the efficacy of the available diagnostic methods and the risk of perinatal complications. A prospective observational study conducted between October 2014 and July 2015, with vaginal material collected from 225 women between 26 and 34 weeks' gestation, and in these samples, the samples were microbiologically fresh and stained by Gram, Papanicolau, culture, amine test and vaginal pH measurement. In these patients, the FSFI (Female Sexual Function Index) questionnaire was applied to assess the female sexual response. Initially, the univariate analysis of the sample was done. Absolute and relative quantitative and categorical variables were described. The domains averages according to the risk of sexual dysfunction (FSFI ?26.5) were compared by the T test for independent samples. The magnitude of the association between sexual dysfunction and all sociodemographic, clinical, and behavioral variables was measured by the chi-square test (?2) and Fisher's exact test. From this perspective, the Relative Risks and their respective confidence intervals were evaluated for the bivariate analysis. Values of p less than 0.05 were considered significant. As a result, approximately two-thirds of the pregnant women studied (66.7%) presented a risk of sexual dysfunction (FSFI?26.5). FSFI ?26.5 (i.e., indicator of sexual dysfunction) was statistically significant (p <0.001) in all components (desire, excitation, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain). In relation to the areas of the FSFI, it was found that the lowest means observed were desire (2.67), satisfaction (2.71) and excitation (2.78). The presence of Bacterial Vaginosis (p = 0.001, RR 3,542) and Trichomoniasis (p = 0.010; RR 2,577) was associated with preterm labor (p = 0.001; RR 2,897) and fetal birth weight below 2,500g p value = 0.001, RR 2,175). Bacterial Vaginosis and Trichomoniasis appears to have had an adverse fetal outcome (preterm delivery and fetal low birth weight).
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Fatores maternos e neonatais relacionados à prematuridade

Oliveira, Laura Leismann de January 2015 (has links)
Introdução: A prematuridade resulta de diferentes fatores inter-relacionados, que podem variar em diferentes culturas. Os avanços tecnológicos têm provido melhores condições de atendimento e sobrevida das crianças que nasceram prematuramente, porém, as causas desses nascimentos ainda são pouco conhecidas. Objetivo: Identificar fatores maternos e neonatais associados à prematuridade no município de Porto Alegre. Método: Estudo do tipo caso-controle de base populacional. Os casos foram recém-nascidos com menos de 37 semanas de gestação, e os controles foram os recém-nascidos com 37 semanas ou mais. Os dados provieram dos registros de nascimentos do município de Porto Alegre referentes ao ano de 2012 que constam no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria Municipal da Saúde. Foram alocados 767 casos e 1.534 controles, em um desenho de um caso para dois controles (1:2), mediante randomização simples. As variáveis estudadas foram alocadas em três blocos, representando diferentes níveis de hierarquia: variáveis sociodemográficas, história reprodutiva e fatores gestacionais e de nascimento. A análise de Regressão Logística Hierárquica multivariada foi utilizada. Resultados: No modelo final, foi encontrada associação estatisticamente significante ao nascimento prematuro para as seguintes variáveis: no Bloco 1, idade materna menor que 19 anos (OR=1,32; IC 95%: 1,02 – 1,71) e >34 anos (OR=1,39; IC 95%: 1,12 – 1,72) e escolaridade materna inadequada para a idade (OR=2,11; IC 95%: 1,22 – 3,65); no Bloco 2, nenhuma variável permaneceu associada à prematuridade; no Bloco 3, gravidez múltipla (OR=1,14; IC 95%: 1,01 – 1,29), cesariana (OR=1,15; IC 95%: 1,03 – 1,29), peso ao nascer menor a 2.500g (OR=4,04; IC 95%: 3,64 – 4,49), Índice de Apgar no 5° minuto de zero a três (OR=1,47; IC 95%: 1,12 – 1,91) e pré-natal inadequado (OR=1,18; IC 95%: 1,02 – 1,36). Conclusão: O aumento da prevalência da prematuridade é um evento que preocupa gestores de saúde em todo o país. Em razão da grande pluralidade da população brasileira, acredita-se que seja necessário o desenvolvimento de estudos populacionais regionalizados. Lembrando o importante papel da prematuridade na mortalidade infantil, é imprescindível que continuem as pesquisas com esta temática para elucidar as causas da prematuridade, a fim de auxiliar no planejamento de ações preventivas e no seu combate, assim diminuindo a mortalidade infantil. / Introduction: Premature birth results from different inter-related factors, which may vary in different cultures. Technological advances have provided better conditions of assistance to and survival of prematurely born children, but the causes of premature births are still little known. Objective: To identify maternal and neonatal factors associated with premature births in Porto Alegre. Method: population-based, case-control study. The cases involved children born before 37 weeks of pregnancy, and the group of controls consisted of children born at 37 weeks of pregnancy or later. Data were obtained from 2012 birth certificates of the city of Porto Alegre found in the Live Birth Registration System of the Department of Health. The study comprised 767 cases and 1534 controls in a one-to-two design through simple randomization. The studied variables were divided into three blocks standing for different hierarchical levels: social-demographic variables; reproduction-related data; and pregnancy and birth factors. Hierarchical Multiple Logistic Regression analysis was performed. Results: In the final model, there was statistically significant association between premature birth and the following variables: in Block 1, mother younger than 19 years (OR=1.32; IC 95%: 1.02 – 1.71) and older than 34 (OR=1.39; IC 95%: 1.12 – 1.72), and mother’s educational level lower than expected for age (OR=2.11; IC 95%: 1.22 – 3.65); in Block 2, no variable was associated with premature birth; in Block 3, multiple pregnancy (OR=1,14; IC 95%: 1.01 – 1.29), Caesarean operation (OR=1.15; IC 95%: 1.03 – 1.29), birth weight lower than 2500g (OR=4.04; IC 95%: 3.64 – 4.49), Apgar scores of 0-3 at five minutes (OR=1.47; IC 95%: 1.12 – 1.91) and inadequate prenatal care (OR=1.18; IC 95%: 1.02 – 1.36). Conclusion: Health managers from all over the country are concerned with the increased prevalence of premature births. The great plurality of Brazilian population may require the development of regionalized population studies. Considering the important role played by premature birth in child mortality, researches into this subject are fundamental to explain the causes of premature birth, thus contributing to both the planning of prevention actions and the fight for reduction of child mortality.
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Paternidade no contexto da prematuridade : da interação do bebê ao 3º mês após a alta hospitalar

Medeiros, Fernanda Borges de January 2012 (has links)
O presente estudo buscou compreender os percursos singulares rumo à paternidade no contexto da reprodução assistida, desde a gestação até o primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Foi realizado um estudo de caso coletivo longitudinal. Participaram três homens que se submeteram, junto com as esposas, à fertilização in vitro, sendo a causa da infertilidade masculina ou mista. Os pais responderam entrevistas semiestruturadas em três momentos: a) terceiro trimestre de gestação; b) terceiro mês de vida do(s) bebê(s); e c) final do primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Os percursos singulares foram relatados e analisados a partir da metodologia do relato clínico. Buscou-se, a partir daí, (re)construir esses três percursos, com seus desafios singulares de elaboração e integração da experiência da paternidade, bem como os desafios no percurso da pesquisadora. Pode-se perceber a solidão dos homens que passaram pela experiência da infertilidade e do tratamento, especialmente por eles terem referido que cuidaram mais do que se sentiram cuidados. Destaca-se a importância de se oferecer um espaço de escuta para esses homens, não só em uma situação de pesquisa, mas também na prática do profissional de saúde mental que trabalha nesse contexto. / This study investigated the unique pathways toward fatherhood in the context of assisted reproduction, from pregnancy to the first year of the babies’ lives. A collective longitudinal case study was conducted. Participants were three men who had undergone, along with their wives, in vitro fertilization. The cause of their infertility was male or mixed. Fathers answered semi-structured interviews in three moments: a) third trimester of pregnancy; b) their babies’ third month of life; c) their babies’ first year of life. The unique pathways have been reported and analyzed based on the clinical report methodology. These three pathways were (re)constructed, with their unique challenges concerning elaboration and integration of fatherhood experience, as well as the researcher’s challenges. Loneliness could be felt in the reports of men who have experienced infertility and treatment. They said they cared more than were cared for. The importance of providing a space for listening to these men is emphasized, not only in a research situation, but also in the practice of mental health professionals who work in this context.
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Fatores de risco para nascimentos pré-termo no município de Londrina, PR / Risk factors for births preterm in Londrina, Paraná (PR/Brazil)

Ana Maria Rigo Silva 28 May 2008 (has links)
Introdução: Nascimento de pré-termo é o que ocorre com menos de 37 semanas completas de gestação, e é tido como um dos principais fatores de risco de morbimortalidade neonatal. Sua etiologia é complexa e envolve inúmeros fatores. Objetivo: Identificar os fatores de risco associados aos nascimentos pré-termo. Método: Estudo populacional tipo caso-controle. Foram estudados nascidos vivos hospitalares de mães residentes em Londrina (PR) entre junho de 2006 e março de 2007. Os casos foram 328 nascimentos com idade gestacional inferior a 37 semanas (pré-termo) e os controles uma amostra (369) representativa de nascimentos com 37 semanas ou mais de idade gestacional. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com as mães no hospital e dos prontuários da mãe e do recém nascido. As variáveis estudadas foram agrupadas em cinco blocos, representando diferentes níveis de hierarquia: características socioeconômicas; características pré-concepcionais e historia reprodutiva materna; condições da gestação; agravos maternos na gestação e características fetais. Foi realizada análise de regressão logística múltipla hierarquizada. Resultados: No modelo final foi identificada associação estatisticamente significante (P<0,05) ao nascimento pré-termo para as seguintes categorias de variáveis: no bloco 1 o local de moradia em favela (OR=1,80; IC 95%:1,02-3,19) e a baixa idade (16 a 29 anos) do chefe da família(1,57; 1,15-2,13); no bloco 2 as mães com IMC<19kg/m2-magras (2,12; 1,40-3,21) ou IMC >= 30 kg/m2 - obesas (1,96; 1,04-3,70), com nascimento anterior pré-termo (3,04; 1,83-5,05) e que realizaram tratamento para engravidar (8,28; 2,70-25,41); no bloco 3 as mães com companheiro há menos de 2 anos (1,44; 1,03-2,00), que relataram preocupações na gestação (1,52; 1,05-2,21), que consumiram bebida alcoólica semanalmente (2,52; 1,19-5,36) e que receberam assistência pré-natal inadequada (3,57; 1,48-8,58), praticar caminhada na gestação foi um fator protetor (0,48; 0,33-0,70); no bloco 4 as mães que apresentaram sangramento (5,19; 2,54-10,60), infecção do trato genital (2,96; 1,09-7,99), alteração do volume amniótico (5,82; 2,32-14,56), hipertensão arterial com eclampsia (8,67; 4,09-18,37) e sem eclampsia (1,9; 1,01-3,61) e internação na gestação (5,55; 2,86-10,77); no bloco 5 apenas gestação gemelar foi fortemente identificada como risco (20,10; 4,44-90,99). Conclusão: Condições socioeconômicas desfavoráveis juntamente com características biológicas maternas, intercorrências da gestação e condições psicossociais adversas constituem-se em risco para nascimentos pré-termo. O aprimoramento da qualidade da atenção pré-natal, incluindo a identificação destes fatores na gestação pode reduzir a prematuridade. / Introduction: Pre-term birth happens when the fetus is born before 37 weeks of pregnancy and is considered one of the main risk factors of neonatal morbidity and mortality. It has a complex etiology and a wide scope. Objective: Identify the risk factors associated with pre-term birth. Method: Population-based case-control study. Children born alive in Londrina hospitals from June 2006 to March 2007 were studied. Cases were analyzed from 328 births with pregnancy length below 37 weeks (pre-term) and checks were studied from a birth representative sample (369) with pregnancy length above 37 weeks or more. Data were obtained from interviews carried out with mothers at the hospital and mothers and newborns medical reports. Variables studied were grouped in five groups, representing different hierarchical levels: socioeconomic characteristics; pre-conceptive characteristics and reproduction history; pregnancy conditions; pregnancy problems and fetus characteristics. A multiple hierarchical logistics regression analysis was carried out. Results: There was a significant relation (P<0.05) between pre-term birth and the following variables: group 1 - place - shanty towns(OR=1.80; CI 95% 1.02,3.19); and head of the family aged between16 and 29 years old (OR=1.57; CI 95% 1.15,2.13); group 2 - mothers presenting a BMI < 19 kg/m2 - thin mothers (OR=2.12; CI 95% 1.40,3.21) or BMI >=30 kg/m2 - obese mothers (OR=1.96; CI 95% 1.04,3.70), history of a pre-term birth (OR=3.04; CI 95% 1.83,5.05) and among women undertaking fertility treatment (OR=8.28; CI 95% 2.70,25.41); group 3 - mothers who have been in a relationship with the same partner for less than two years (OR=1.44; CI 95% 1.03,2.00) , stressed mothers (OR=1.52; CI 95% 1.05,2.21), mothers who consumed alcoholic beverages weekly (OR=2.52; CI 95% 1.19,5.36) and mothers who had not taken appropriate prenatal care (OR=3.57; 1.48-8.58), regular walks during pregnancy was a protector factor (OR=0.48; CI 95% 0.33-0.70); group 4 - mothers with bleeding onset (OR=5.19; CI 95% 2.54,10.60); genital tract infection (OR=2.96; CI 95% 1.09,7.99), amniotic volume alterations (OR=5.82; CI 95% 2.32,14.56), high blood pressure with (OR=8.67; CI 95% 4.09,18.37) and without eclampsia (OR=1.91;CI 95% 1.01,3.61) and hospital admission (OR=5.55; CI 95% 2.86,10.77); group 5 - twin pregnancy was strongly associated with risk (OR=20.10; CI 95% 4.44,90.99). Conclusion: An unfavorable socio-economic condition added to some maternal biological characteristics, pregnancy-related health problems and psychosocial conditions constitute a high risk for pre-term births. An improvement of the pre-natal quality service and the identification of the factors listed above during pregnancy may reduce premature birth.
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Influência de polimorfismos funcionais nos genes lectina ligante de manose 2 (MBL2) esintase de oxido nitrico 3 (NOS3) sobre oparto prematuro espontâneo

Silva, Lícia Vasconcelos Carvalho da 31 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T14:25:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Licia pos defesa versão CAPA DURA.pdf: 3929159 bytes, checksum: a7d9bf9f6322d512a99d9de34a074857 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T14:25:02Z (GMT). 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Realizou-se um estudo clínico com um grupo de comparação composto por 189 díades puérpera-neonato, sendo 104 de parto pré-termo espontâneo e 85 de parto a termo, no período de junho de 2013 a agosto de 2014, nas maternidades do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e do Hospital Agamenon Magalhães. Os fatores de exclusão foram gestação múltipla, má-formação fetal e infecção congênita. Amostras de sangue periférico e do cordão umbilical foram coletadas para isolamento do DNA. Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) convencional, seguida de sequenciamento dos produtos da PCR, e PCR em Tempo Real foram realizadas para genotipagem do MBL2 e NOS3, respectivamente. A análise manual das sequências alélicas do MBL2 utilizou o programa CodonCode Aligner 5.0, enquanto os haplótipos foram verificados por meio do programa Haploview.Já a discriminação alélica do gene NOS3 utilizou o software SDS 2.3. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®) por meio de testes de associação bivariados e de regressão logística multivariada. Nas análises bivariadas, encontramos uma associação das variações nos códons 54 e 57 do gene MBL2 materno e das variações no rs7096206 (X/Y) e no códon 52 do neonato com o parto pré-termo espontâneo. O haplótipo LYA predominou na amostra total, sendo mais observadono grupo de parto prematuro, enquanto o haplótipo LYB foi mais frequente no grupode parto a termo. Além disso,as puérperas de parto prematuro apresentaram maior frequência de haplótipos que levam a uma produção alta da proteína MBL, enquanto nas de parto a termo prevaleceram aqueles que ocasionam uma baixa produção protéica. O polimorfismo genético do gene NOS3 materno demonstrou associação limítrofe com a ocorrência da prematuridade.Na análise multivariada, a variação no códon 54 do gene MBL2materno, a história prévia de partos prematuros, a ocorrência de rotura prematura de membranas, a presença de infecção do trato urinário no momento do parto e o baixo peso da gestante demonstraram associação com o desfecho. O resultadoconcorda com a etiologia multifatorialdo parto prematuro e sugere que níveis elevados de proteína MBL podemrepresentar risco para essa intercorrência. Esses dados devem ser interpretados com cautela em virtude do pequeno tamanho amostral, porém fornecem informações exploratórias relevantes sobre a influência dos genes MBL2 e NOS3na prematuridade.Além disso, reforçam a importância do acompanhamento pré-natal adequado para identificação de outros fatores de riscos maternos associados ao parto pré-termo espontâneo. / A maternal and fetal genetic susceptibility to spontaneous preterm birth has been the focus of scientific research to improve the understanding of the pathophysiology of prematurity. The MBL2 gene participates in the regulation of maternal and fetal inflammatory response, while the NOS3 gene is related to control of uterine contractility during pregnancy, it is possible that both are associated with preterm birth. Therefore, this study aimed to evaluate the influence of functional polymorphisms in these genes on spontaneous preterm birth, controlling for socioeconomic, demographic and gestational risks. We conducted a clinical study with a comparison group of 189 puerperal -newborn dyads, with 104 of spontaneous preterm delivery and 85 of delivery at term, from June 2013 to August 2014, at the Hospital das Clinicas, Federal University of Pernambuco and the Hospital Agamenon Magalhães in Recife.The exclusion criteria were multiple pregnancy, fetal malformation and congenital infection. Peripheral blood and of umbilical cord was collected for DNA isolation. Polymerase Chain Reaction (PCR) Conventional followed by sequencing of the PCR products, and Real Time PCR was performed for genotyping MBL2 and NOS3, respectively. The manual analysis of allelic sequences MBL2 used the CodonCode Aligner 5.0 program, while haplotypes were observed through Haploview program. The allelic discrimination of NOS3 gene used the SDS 2.3 software. Data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) through bivariate association tests and logistic regression. In the bivariate analysis, we found an association of changes in codons 54 and 57 of breast MBL2 gene and the variants rs7096206 (X / Y) and codon 52 of neonates with spontaneous preterm delivery. The haplotype LYA predominated in the total sample, more observed in the preterm group, while LYB haplotype was more frequent in the preterm delivery group. Additionally, the preterm mothers had a greater frequency of haplotypes that lead to high production of the MBL protein while in the term delivery prevailed ones that cause a low protein production. The genetic polymorphism of the gene NOS3 mother showed borderline association with the occurrence of prematurity.In multivariate analysis, the variation in codon 54 breast MBL2 gene, a history of preterm delivery, the occurrence of premature rupture of membranes, the presence of urinary tract infection at birth and low weight of pregnant women showed association with outcome. The result agrees with the multifactorial etiology of preterm birth and suggests that high levels of MBL protein may represent risk for this complication. These data should be interpreted with caution because of the small sample size, but provide relevant exploratory information about the influence of MBL2 and NOS3 genes in prematurity. In addition, they support the importance of prenatal care suitable for identifying other maternal risk factors associated with spontaneous preterm delivery.

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