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USE OF NMR-BASED METABONOMICS TO STUDY ANIMAL MODELS AND HUMAN DISEASERomick-Rosendale, Lindsey Elizabeth 23 November 2011 (has links)
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Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritisNascimento, Ana Patricia do 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
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Polimorfismo do receptor IgG FcyRIIa em pacientes com nefrite lúpica e glomerulopatias / Polymorphism of the FcgRIIa IgG receptor in lupus nephritis and glomerulopathy patientsGelmetti, Adriana Peixoto 07 December 2004 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela deposição de imunocomplexos nos tecidos. O clareamento de imunocomplexos está comprometido no LES, contribuindo para a patogênese da nefrite lúpica. Os receptores Fcg (FcgR) participam do clareamento dos imunocomplexos contendo IgG, pois se ligam à porção Fc desta molécula. O FcgRIIa é um receptor que tem dois alelos co-dominantemente expressos, o R131 e o H131, os quais diferem na sua eficiência em se ligar a subclasses de IgG. Células que expressam o homozigoto FcgRIIa-H/H131 são as únicas que se ligam eficientemente a imunocomplexos contendo IgG2, enquanto as que expressam FcgRIIa-R/R131 o fazem de forma menos eficaz. Este polimorfismo tem sido descrito como fator de risco para nefrite lúpica, embora ainda haja controvérsias. O propósito do nosso estudo foi o de analisar, em uma população de nefrite lúpica e em outra de glomerulopatias primárias, a associação entre o genótipo FcgRIIa-R/R131 e a gravidade da doença renal na sua instalação (definida pelo momento da biópsia renal) e ao final do seguimento, bem como possíveis relações com aspectos histológicos renais. A genotipagem do receptor FcgRIIa foi realizada em 76 pacientes com nefrite lúpica e 63 com glomerulopatias primárias através da extração do DNA genômico, seguido de reação de polimerização em cadeia (PCR) e nested PCR, utilizando-se primers específicos. Os pacientes foram avaliados por parâmetros clínicos e laboratoriais. Setenta e um pacientes com nefrite lúpica realizaram biópsia renal, enquanto 5 que já se encontravam em hemodiálise não a realizaram. Pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa, nefropatia da IgA e glomerulonefrite proliferativa mesangial foram agrupados como glomerulopatias proliferativas enquanto os com glomeruloesclerose segmentar e focal, glomerulopatia de lesões mínimas ou glomerulonefrite membranosa foram agrupados como glomerulopatias não proliferativas. O homozigoto FcgRIIa-R/R131 foi mais prevalente no grupo com nefrite lúpica (42,1% de R/R131 e 14,5% de H/H131) em relação ao grupo com glomerulopatias primárias (23,8% de R/R131 e 23,8% de H/H131), dado este estatisticamente significativo (p<0.05). Houve segregação do genótipo FcgRIIa- R/R131 nos pacientes com nefrite lúpica quando comparados aos com glomerulopatias não proliferativas, mas não quando comparados aos com glomerulopatias proliferativas (p<0.05). Não houve diferença na distribuição genotípica do receptor FcgRIIa em relação a classe histológica de nefrite lúpica, tampouco em relação aos que evoluíram ou não para insuficiência renal (Pcr = 1,4mg/dl ao final do seguimento). Um aumento na frequência do genótipo FcgRIIa- R/R131 foi encontrado nos pacientes com nefrite lúpica apresentando níveis mais elevados de FAN (FAN>1/100) e consumo de complemento C3 (p<0,05), mas não naqueles com presença de anticorpos anti-dsDNA ou anti-fosfolípide (p>0,05). Estes achados sugerem que uma distribuição anormal dos genótipos do receptor FcgRIIa com predomínio do homozigoto R/R131 é um fator importante que pode influenciar o desenvolvimento de nefrite lúpica e de glomerulopatias proliferativas. O genótipo FcgRIIa-R/R131 também está relacionado com maior atividade lúpica (FAN>1/100 e consumo de C3) em pacientes brasileiros. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by tissue deposition of immune complexes. Immune complex clearance is impaired in SLE, contributing to the pathogenesis of lupus nephritis. Fcg receptors (FcgR) participate in the clearance of the immune complexes containing immunoglobulin G, because they bind the Fc domain of this molecule. The FcgRIIa receptor has two co dominant alleles, R131 and H131. They differ in their efficiency to bind IgG subclasses. Cells expressing the homozygote FcgRIIa-H/H131 are the only ones, which bind efficiently immune complexes containing IgG2, whereas those expressing FcgRIIa-R/R131 do not. This polymorphism has been described as a risk factor for lupus nephritis. However, reports are still controversial. This study aims to establish the role of FcgRIIa polymorphism in the severity and prognosis of lupus nephritis compared to primary glomerulopathies, and whether it is related to histological findings or not. In 76 patients with lupus nephritis and 63 patients with primary glomerulopathies, genotyping of the FcgRIIa receptor was performed with standard PCR, followed by nested PCR using specific primers. The same patients were assessed according to clinical and laboratory patterns. Seventy-one patients with lupus nephritis underwent biopsy, while five did not since they were already under dialysis. Patients diagnosed as membranoproliferative glomerulonephritis, IgA glomerulonephritis and mesangial proliferative glomerulonephritis were grouped as proliferative glomerulopathies, while those with focal segmental glomerulosclerosis, membranous glomerulonephritis and minimal change disease were grouped as nonproliferative glomerulopathies. The homozygous FcgRIIa-R/R131 was more prevalent in lupus nephritis (42,1% being R/R131 and 14,5% H/H131) than in glomerulopathies (23,8% being R/R131 and 23,8% H/H131). These data were statistically significant (p<0.05). A segregation of the FcgRIIa-R/R131 genotype was found in patients with lupus nephritis compared to nonproliferative glomerulopathies, but not when compared to proliferative glomerulopathies (p<0.05). No relation was found between genotype distribution and histological class or renal insufficiency (end-study serum creatinine = 1.4 mg/dl). The genotype R/R131 was more prevalent in lupus nephritis patients presenting complement 3 (C3) consumption and higher antinuclear factor (ANF) titers, but not in those with antidouble- stranded DNA or antiphospholipid antibodies (p>0.05). We concluded that a skewed distribution of the FcgRIIa genotypes with R/R131 predominance may contribute to the development of lupus nephritis and proliferative glomerulopathy. In Brazilian patients, this polymorphism is also related to more intense lupus activity (ANF > 1/100 and C3 consumption).
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Papel da imunidade inata na doença renal crônica que se segue ao tratamento temporário com uma sobrecarga de adenina na dieta / The role of innate immunity in chronic kidney disease following the treatment with a temporary overload dietary adenineMoreira, Gizely Cristina da Silva 08 March 2017 (has links)
O excesso de adenina na dieta (ADE) promove precipitação intrabular de cristais, levando a uma nefrite intersticial progressiva com perda de função renal. Estudo recente demonstrou que esse processo requer ativação do sistema NF-kB. No presente estudo investigamos o possível envolvimento de outros componentes da imunidade inata, além do NF-kB. Verificamos também a hipótese de que a nefropatia associada aos cristais continua a progredir mesmo depois de cessada a sobrecarga de adenina. Foram estudados ratos Munich-Wistar machos e adultos sem tratamento (C) ou recebendo 0.5% de ADE na dieta. Após 1 semana, a ADE foi removida da dieta e os animais foram seguidos por 4 ou 24 semanas. A administração de ADE por 1 semana promoveu uma inflamação intersticial aguda, com perda de função renal, alteração da pressão caudal, sem alterações glomerulares. Os mediadores da imunidade inata, como TLR2, TLR4, inflamassoma NLRP3, IL1beta e IL-6, apresentaram-se ativados sem, no entanto, ativar o sistema NF-kB. Após cessada a sobrecarga de ADE, a inflamação persistiu, com infiltração por macrófagos, expressão elevada de AngII, deposição progressiva de colágeno e, na fase mais tardia, glomeruloesclerose, caracterizando um processo inflamatório crônico, autônomo, que não contou com a participação do eixo NLR/IL1beta. Em contraste, o sistema NF-kB foi ativado, sendo um dos possíveis estímulos a produção intra-renal de AngII. Dois mecanismos patogênicos podem ser identificados neste estudo: 1) agudo, associado à ativação do eixo NLR-IL1beta; 2) crônico, associado à produção de AngII renal e à ativação do sistema NF-kB / Excess adenine in the diet (ADE) promotes intratubular crystal precipitation, leading to progressive interstitial nephritis and loss of renal function. A recent study has shown that this process requires activation of the NF-kB system. In the present study we investigated the possible involvement of other components of innate immunity, in addition to NF-kB, as well as whether nephropathy associated with excess adenine continues to progress even after dietary cessation. Male Munich-Wistar rats without treatment (C) or receiving 0.5% of ADE in the diet were studied. After 1 week, ADE was removed from the diet and the animals were followed for 4 or 24 weeks. Administration of ADE for 1 week promote acute interstitial inflammation, with loss of renal function, alteration of caudal pressure, without glomerular changes. Mediators of innate immunity, such as TLR2, TLR4, NLRP3 inflamassome, IL1beta and IL-6 , were shown to be activated, with no apparent activation of the NF-kB system. In the late phases of the model, the inflammation persisted, with significant infiltration by macrophages, high expression of AngII, progressive collagen deposition and glomerulosclerosis, characterizing a chronic, autonomic inflammatory process that did not involve the participation of the NLR/IL1beta axis. By contrast, the NF-kB system was activated, with intra-renal AngII production as a possible stimulus. Two mechanisms operated this study: 1) an acute one, associated with activation of the NLR-IL1beta axis; 2) a chronic one, associated with intrarenal AngII production and NF-kB activation
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Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspectsResende, Aline Lázara 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
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Patologias do sistema urinário de cães e gatos / Diseases of the urinary tract of cats and dogsSapin, Carolina da Fonseca 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Nesta dissertação, abordam-se as patologias do sistema urinário. Os dados referentes a estas enfermidades são relacionados aos casos diagnosticados na região sul do Rio Grande do Sul em um período de 36 anos. Com base nesses achados foram elaborados dois artigos científicos. No primeiro trabalho avaliaram-se todas as lesões do sistema urinário de cães, constantes nos protocolos de necropsia e exames histopatológicos do Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de
Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, no período de 1978 a 2014. Foram encontrados diagnósticos de afecções do sistema estudado em 363 cães, correspondente a 4,04% do total de 8980 diagnósticos realizados no período para a espécie. As lesões renais representaram 93,1%, sendo 309 primárias do rim; dentre as principais lesões estavam a nefrite túbulo-intersticial (142 casos), geralmente
associada à 47 casos de Leptospirose. O trato urinário inferior (TUI) representou 6,9% dos casos destacando-se a cistite aguda com 19 casos de um total de 60 lesões do TUI. Neste estudo a insuficiência renal, aguda ou crônica, representou importante causa mortis em cães. No segundo artigo descreve-se um diagnóstico anatomo-patológico de metaplasia disontogênica uretral em um felino fêmea, de um mês de idade e sem raça definida. Havia histórico de aumento de volume abdominal desde o nascimento. Ainda apresentava disúria, eliminando a urina apenas por cistocentese, sondagem vesical ou gotejamento. Foi eutanasiado e na necropsia observou-se bexiga aumentada e dilatada, rins diminuídos e ureteres dilatados e tortuosos. Histologicamente havia metaplasia disontogênica da uretra e displasia
renal bilateral. Conclui-se nesta dissertação que as principais lesões renais foram a necrose tubular aguda, nefrite túbulo-intersticial, fibroplasia e glomeruloesclerose; e quanto ao TUI sobressaíram-se a cistite aguda, urolitíase, ruptura de bexiga e neoplasias primárias. / This thesis addresses the pathologies of the urinary system. The data concerning disorders of the urinary tract are related to cases diagnosed in southern Rio Grande do Sul in a period of 36 years. Based on these findings two papers were written. The first article assessed all the urinary tract lesions of canine, described in the necropsy reports and histopahtological tests from the Regional Laboratory of Diagnosis of the
College of Veterinary in the Federal University of Pelotas in the period from 1978 to 2014. From a total of 8980 diagnosis, 363 dogs were found to have affections of the urinary system, which represents 4,04% of diagnosis performed for that period and species. Renal injury accounted for 93.1% of the cases, with 309 being primary kidney lesions; from which the main lesions were the tubulointerstitial nephritis (142
cases) often associated with Leptospirosis (47). Injuries of the lower urinary tract (LUT) accounted for 6.9% of the cases where acute cystitis stands out with 19 cases of a total of 60 LUT injuries. In this study, renal failure, acute or chronic, represented an important cause of death in dogs. The second article describes an anatomopathological diagnosis of dysontogenic urethral metaplasia in a female, one monthold, mongrel cat. The animal had history of abdominal enlargement since birth and dysuria, eliminating urine only cystocentesis, urinary catheterization or drip. It was euthanized and in the necropsy was observed enlarged and distended bladder, reduced kidneys and dilated and tortuous ureters. Histologically, it had dysontogenic metaplasia of the urethra and bilateral renal dysplasia. It is concluded in this thesis that the main renal lesions were acute tubular necrosis, tubulointerstitial nephritis, fibroplasia and glomerulosclerosis; and when the LUT is concerned, acute cystitis, urolithiasis, bladder rupture and primary neoplasms stood out.
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Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritisAna Patricia do Nascimento 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
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Avaliação de fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of angiogenic and antiangiogenic factors in patients with systemic lupus erythematosusGuilherme Ribeiro Ramires de Jesús 26 June 2014 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune cuja fisiopatologia envolve mecanismos imunológicos, incluindo distúrbios nos processos de morte celular e nos mecanismos de eliminação de autoantígenos e de tolerância, acompanhados da formação de autoanticorpos patogênicos. Ele acomete principalmente mulheres jovens e a gestação nestas pacientes apresenta significativa morbimortalidade. Os achados clínicos e laboratoriais na nefrite lúpica são semelhantes àqueles encontrados em pacientes com pré-eclâmpsia (PE), especificamente hipertensão arterial, proteinúria e edema. Foi proposto o uso de fatores angiogênicos, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento placentário (PlGF), e antiangiogênicos, como o receptor Fms-like tirosina quinase 1 solúvel (sFlt-1), para o diagnóstico diferencial entre estas duas condições, no entanto os dados disponíveis na literatura sobre estas citocinas em pacientes não gestantes com LES são inconsistentes. Este estudo foi desenhado para avaliar se existe diferença entre os níveis séricos de VEGF, PlGF e sFlt-1 em pacientes com LES com e sem atividade sistêmica da doença e se existe diferença nesses fatores quando comparamos pacientes com LES e mulheres saudáveis. Foram incluídas 54 mulheres com diagnóstico de LES em acompanhamento no ambulatório de Reumatologia do HUPE-UERJ, sem outra doença autoimune diagnosticada, e divididas de acordo com a atividade da doença. 30 pacientes tinham doença inativa (SLEDAI médio: 0,7) e 24 tinham doença ativa (SLEDAI médio: 11,6). 23 mulheres deste último grupo possuíam nefrite ativa, enquanto 20 das pacientes com doença em remissão já haviam apresentado nefrite ao longo da evolução do LES. O grupo controle foi formado por 34 mulheres hígidas atendidas no ambulatório de ginecologia da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ. Considerando as três citocinas estudadas, as pacientes com LES apresentaram valores séricos médios superiores às mulheres do grupo controle (VEGF: 319,0 + 226,0 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 42,2 + 54,1 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 107,9 + 49,2 x 70,2 + 95,0, p=0,01). O grupo de pacientes com doença ativa também apresentou média superior ao controle nos três fatores (VEGF: 331,0 + 216,8 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 41,2 + 47,3 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 120,5 + 42,4 x 70,2 + 95,0, p=0,02), enquanto não foi encontrada diferença estatística entre o grupo de LES inativo e o controle. A média do sFlt-1 sérico foi maior nas pacientes com LES ativo do que a média das pacientes com a doença em remissão (120,5 + 54,9 x 97,8 + 42,4, p=0,02), mas não houve diferença significativa da média do VEGF e PlGF séricos entre os dois grupos. O melhor entendimento dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com LES proporcionado por este estudo nos permite a análise dessas citocinas em gestantes com LES e, possivelmente, sua posterior aplicação como método diferencial entre nefrite lúpica e PE. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease which pathophysiology involves immunological mechanisms including disturbances in the processes of cell death and mechanisms of elimination of autoantigens and tolerance, accompanied by formation of pathogenic autoantibodies. It mainly affects young women and pregnancy in these patients have significant morbidity and mortality. Clinical and laboratory findings in lupus nephritis are similar to those found in patients with preeclampsia (PE), specifically hypertension, proteinuria and edema. It has been proposed the use of angiogenic factors, such as vascular endothelial growth factor (VEGF) and placental growth factor (PlGF), and antiangiogenic factors, as soluble Fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1), for the differential diagnosis between these two conditions, however available data in the literature about these cytokines in non-pregnant SLE patients are inconsistent. This study was designed to evaluate whether there are differences between serum levels of VEGF, PlGF and sFlt-1 in SLE patients with and without systemic disease activity and whether there are differences in these factors when comparing SLE patients with healthy women. 54 women with SLE followed at outpatient clinic of Rheumatology HUPE - UERJ were included. They had no other autoimmune disease diagnosed and were divided according to disease activity. 30 patients had inactive disease (mean SLEDAI: 0.7), and 24 had active disease (mean SLEDAI: 11.6). 23 women in this latter group had active nephritis, while 20 patients with inactive disease had history of lupus nephritis. The control group consisted of 34 healthy women who attended the Gynecology outpatient clinic at Policlínica Piquet Carneiro - UERJ. Considering the three studied cytokines, the SLE patients had higher mean serum levels than the control group (VEGF: 319.0 + 226.0 x 206.2 + 119.4, p=0.02; PlGF: 42.2 + 54.1 x 13.6 + 21.6, p=0.02; sFlt-1: 107.9 + 49.2 x 70.2 + 95.0, p=0.01). The group of patients with active disease also had higher mean levels of all three factors than controls (VEGF: 331.0 + 216.8 x 206.2 + 119.4, p=0.02; PlGF: 41.2 + 47.3 x 13.6 + 21.6, p=0.02; sFlt-1: 120.5 + 42.4 x 70.2 + 95.0, p=0.02), whereas no statistical difference was found between the group with inactive SLE and the control group. The mean sFlt-1 levels were higher in patients with active SLE than the mean levels of patients with inactive disease (120.5 + 54.9 x 97.8 + 42.4, p=0.02), but there was no significant difference in mean serum of VEGF and PlGF levels between these two groups. A better understanding of angiogenic and antiangiogenic factors in patients with SLE provided by this study allows the analysis of these cytokines in pregnant woman with SLE and possibly their subsequent application as differential method between PE and lupus nephritis.
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Avaliação de fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of angiogenic and antiangiogenic factors in patients with systemic lupus erythematosusGuilherme Ribeiro Ramires de Jesús 26 June 2014 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune cuja fisiopatologia envolve mecanismos imunológicos, incluindo distúrbios nos processos de morte celular e nos mecanismos de eliminação de autoantígenos e de tolerância, acompanhados da formação de autoanticorpos patogênicos. Ele acomete principalmente mulheres jovens e a gestação nestas pacientes apresenta significativa morbimortalidade. Os achados clínicos e laboratoriais na nefrite lúpica são semelhantes àqueles encontrados em pacientes com pré-eclâmpsia (PE), especificamente hipertensão arterial, proteinúria e edema. Foi proposto o uso de fatores angiogênicos, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento placentário (PlGF), e antiangiogênicos, como o receptor Fms-like tirosina quinase 1 solúvel (sFlt-1), para o diagnóstico diferencial entre estas duas condições, no entanto os dados disponíveis na literatura sobre estas citocinas em pacientes não gestantes com LES são inconsistentes. Este estudo foi desenhado para avaliar se existe diferença entre os níveis séricos de VEGF, PlGF e sFlt-1 em pacientes com LES com e sem atividade sistêmica da doença e se existe diferença nesses fatores quando comparamos pacientes com LES e mulheres saudáveis. Foram incluídas 54 mulheres com diagnóstico de LES em acompanhamento no ambulatório de Reumatologia do HUPE-UERJ, sem outra doença autoimune diagnosticada, e divididas de acordo com a atividade da doença. 30 pacientes tinham doença inativa (SLEDAI médio: 0,7) e 24 tinham doença ativa (SLEDAI médio: 11,6). 23 mulheres deste último grupo possuíam nefrite ativa, enquanto 20 das pacientes com doença em remissão já haviam apresentado nefrite ao longo da evolução do LES. O grupo controle foi formado por 34 mulheres hígidas atendidas no ambulatório de ginecologia da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ. Considerando as três citocinas estudadas, as pacientes com LES apresentaram valores séricos médios superiores às mulheres do grupo controle (VEGF: 319,0 + 226,0 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 42,2 + 54,1 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 107,9 + 49,2 x 70,2 + 95,0, p=0,01). O grupo de pacientes com doença ativa também apresentou média superior ao controle nos três fatores (VEGF: 331,0 + 216,8 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 41,2 + 47,3 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 120,5 + 42,4 x 70,2 + 95,0, p=0,02), enquanto não foi encontrada diferença estatística entre o grupo de LES inativo e o controle. A média do sFlt-1 sérico foi maior nas pacientes com LES ativo do que a média das pacientes com a doença em remissão (120,5 + 54,9 x 97,8 + 42,4, p=0,02), mas não houve diferença significativa da média do VEGF e PlGF séricos entre os dois grupos. O melhor entendimento dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com LES proporcionado por este estudo nos permite a análise dessas citocinas em gestantes com LES e, possivelmente, sua posterior aplicação como método diferencial entre nefrite lúpica e PE. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease which pathophysiology involves immunological mechanisms including disturbances in the processes of cell death and mechanisms of elimination of autoantigens and tolerance, accompanied by formation of pathogenic autoantibodies. It mainly affects young women and pregnancy in these patients have significant morbidity and mortality. Clinical and laboratory findings in lupus nephritis are similar to those found in patients with preeclampsia (PE), specifically hypertension, proteinuria and edema. It has been proposed the use of angiogenic factors, such as vascular endothelial growth factor (VEGF) and placental growth factor (PlGF), and antiangiogenic factors, as soluble Fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1), for the differential diagnosis between these two conditions, however available data in the literature about these cytokines in non-pregnant SLE patients are inconsistent. This study was designed to evaluate whether there are differences between serum levels of VEGF, PlGF and sFlt-1 in SLE patients with and without systemic disease activity and whether there are differences in these factors when comparing SLE patients with healthy women. 54 women with SLE followed at outpatient clinic of Rheumatology HUPE - UERJ were included. They had no other autoimmune disease diagnosed and were divided according to disease activity. 30 patients had inactive disease (mean SLEDAI: 0.7), and 24 had active disease (mean SLEDAI: 11.6). 23 women in this latter group had active nephritis, while 20 patients with inactive disease had history of lupus nephritis. The control group consisted of 34 healthy women who attended the Gynecology outpatient clinic at Policlínica Piquet Carneiro - UERJ. Considering the three studied cytokines, the SLE patients had higher mean serum levels than the control group (VEGF: 319.0 + 226.0 x 206.2 + 119.4, p=0.02; PlGF: 42.2 + 54.1 x 13.6 + 21.6, p=0.02; sFlt-1: 107.9 + 49.2 x 70.2 + 95.0, p=0.01). The group of patients with active disease also had higher mean levels of all three factors than controls (VEGF: 331.0 + 216.8 x 206.2 + 119.4, p=0.02; PlGF: 41.2 + 47.3 x 13.6 + 21.6, p=0.02; sFlt-1: 120.5 + 42.4 x 70.2 + 95.0, p=0.02), whereas no statistical difference was found between the group with inactive SLE and the control group. The mean sFlt-1 levels were higher in patients with active SLE than the mean levels of patients with inactive disease (120.5 + 54.9 x 97.8 + 42.4, p=0.02), but there was no significant difference in mean serum of VEGF and PlGF levels between these two groups. A better understanding of angiogenic and antiangiogenic factors in patients with SLE provided by this study allows the analysis of these cytokines in pregnant woman with SLE and possibly their subsequent application as differential method between PE and lupus nephritis.
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Estudo das doenças glomerulares na Zona da Mata MineiraCarmo, Priscylla Aparecida Vieira do 15 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-15 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As glomerulopatias persistem entre as principais causas de doença renal crônica
dialítica em nosso país. Traçar um perfil destas doenças assume importância não só
como fonte para investigações clínicas e epidemiológicas, como também constitui-se
em importante passo para o conhecimento da história natural das doenças
glomerulares. O presente estudo avaliou o perfil das doenças glomerulares na Zona da
Mata Mineira, estabelecendo a distribuição e freqüência dos tipos histológicos das
glomerulopatias primárias e secundárias, relacionando-os com os achados clínico
laboratoriais. Foram realizadas 261 biópsias, sendo que 126 delas correspondiam a
rins nativos de adultos e foram consideradas para análise. A síndrome glomerular mais
freqüente foi a nefrótica (55,2%), seguida da síndrome de anormalidades urinárias
(28,8%). As glomerulopatias primárias e secundárias predominantes foram a
glomeruloesclerose segmentar e focal (40,8%) e a nefrite lúpica (80,7%),
respectivamente. Considerando-se toda a população, a GESF foi a glomerulopatia
predominante (n=31; 24,6%), seguida pela nefrite lúpica (n=21; 16,6%) e pela
nefropatia por IgA (n=16; 12,6%). Dentre as principais causas de síndrome nefrótica, a
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GESF foi a glomerulopatia mais freqüentemente encontrada (27,5%), seguida pela
nefrite lúpica (23,1%). Na síndrome de anormalidades urinárias, os diagnósticos mais
freqüentes foram o rim normal (27,7%) e a nefropatia por IgA (22,2%). A maioria dos
pacientes avaliados apresentavam algum grau de cronicidade à biópsia renal (56,3%),
que se relacionou com menores valores de filtração glomerular. Este estudo forneceu
informações importantes sobre as glomerulopatias na nossa região, contribuindo não só
para uma adequada documentação da distribuição destas doenças entre nós, mas
sobretudo para definição de melhores condutas visando terapêuticas cada vez mais
específicas para diferentes tipos histológicos. / Glomerulopathies are still among the main causes of chronic kidney diseases requiring
dialysis in our country. It is important to establish a profile of these diseases not only as
a source for clinical and epidemiological investigations, but also because this is an
important step for the knowledge of the natural history of glomerular diseases. This
study assessed the profile of glomerular diseases in the Zona da Mata region of Minas
Gerais, and established the distribution and frequency of the histological types of
primary and secondary glomerulopathies, comparing them to clinical-laboratorial results.
261 biopsies were carried out, 126 of which were native adult kidneys and which were
submitted to analysis. The most common glomerular syndrome was nephrotic syndrome
(55.2%), followed by urinary abnormality syndrome (28.8%). The predominant primary
and secondary glomerulopathies were focal segmental glomerulosclerosis (40.8%) and
lupus nephritis (80.7%), respectively. Considering the whole population, FSGS was the
predominant glomerulopathy (n=31; 24.6%), followed by lupus nephritis (n=21; 16.6%)
and IgA nephropathy (n=16; 12.6%). Among the main causes of nephrotic syndrome,
FSGS was the most frequently found glomerulopathy (27.5%), followed by lupus
nephritis (23.1%). In the urinary abnormality syndrome, the most common diagnoses
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were normal kidney (27.7%) and IgA nephropathy (22.2%). The majority of the patients
presented some degree of chronicity at the renal biopsy (56,3%), which correlated with
lower values of glomerular filtration rate. This study supplied important information about
glomerulopathies in our region, contributing not only to suitable documentation on the
distribution of these diseases among us, but particularly to a definition of more
appropriate conduct, aiming at therapies that are more and more specific for different
histological types.
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