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Ressecção abdominoperineal do reto após falha do tratamento radioquimioterápico do carcinoma anal / Abdominoperineal resection of the rectum after failure of chemoradiation therapy for anal carcinoma

José Humberto Simões Corrêa 11 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento padrão do Carcinoma Epidermoide do Ânus (CEDA) é a quimiorradioterapia ou radioterapia exclusiva. Os pacientes em que a terapêutica conservadora falha são tratados com Ressecção Abdominoperineal do Reto (RAP) de resgate. OBJETIVOS: Avaliar a sobrevivência com a RAP de resgate no CEDA, identificando os descritores favoráveis para sobrevivência maior e as características do agrupamento de variáveis relacionadas a descritores independentes de risco para mortalidade. MÉTODOS: Foram levantados dados através de 111 prontuários de portadores de CEDA, tratados inicialmente com quimiorradioterapia combinada ou radioterapia exclusiva e submetidos à RAP no período de outubro de 1982 a janeiro de 2011. RESULTADOS: A média de idade foi de 58 anos, 93 (83,8%) pacientes eram do sexo feminino e 80 (72,1%) da raça branca. O estadio cT3-4 compôs 66,7% e cN0 39,6% da casuística. A RAP foi indicada por persistência da doença (PD) em 61 (55%) pacientes e por recidiva (RD) em 50 (45%) pacientes. A ressecção cirúrgica sem resíduos tumorais (R0) foi realizada em 86 (77,5%) pacientes. O tempo médio de permanência hospitalar pós-operatório foi de 14 dias. A morbidade cirúrgica foi de 64,9%, sendo 78,3% dela devida às complicações da região perineal. Recidiva após RAP ocorreu em 68 (61,2%) pacientes, sendo 40 (58,8%) no primeiro ano do pós-operatório, a maioria locorregional (78%; 53/68). A mediana do seguimento foi de 16 meses (1,2-60 meses). Na análise multivariada, cirurgia R0 (p<0,001), invasão perineural vascular e/ou linfática negativa (p<0,0001) e linfonodo negativo na peça cirúrgica (p=0,03) foram estatisticamente associados à maior sobrevivência. CONCLUSÕES: A taxa de sobrevivência global estimada em cinco anos foi de 24,5%, com mediana de sobrevivência de 32 meses. O subgrupo de pacientes submetidos a cirurgias R0 em cujas peças cirúrgicas não foram encontrados invasão perineural vascular e/ou linfática nem linfonodos comprometidos apresentou taxa de sobrevivência estimada em três e cinco anos de 74,4% e 55,0%, respectivamente, com mediana de sobrevivência de 87 meses. Não houve diferença significativa entre pacientes que evoluíram com PD ou RD. Identificou-se a cirurgia R1-2, invasão perineural vascular e/ou linfática e linfonodo positivo na peça cirúrgica como fatores preditivos independentes de mortalidade / INTRODUCTION: The standard treatment for epidermoid carcinoma of the anus (ECA) is the association of chemotherapy (QT) and radiotherapy or exclusive radiotherapy (RT). When conservative treatment fails, patients are submitted to abdominoperineal resection of the rectum (APR). OBJECTIVES: To assess survival with salvage APR in ECA, identifying the most favorable independent descriptors for longer survival and the characteristics of the group of independent variables for mortality risk. METHODS: Data were collected from the medical records of 111 patients with ECA, initially treated with QT/RT or exclusive RT and later submitted to APR, from October 1982 to January 2011. RESULTS: Their mean age was 58 years, 93 (83.8%) patients were female, and 80 (72.1%) were Caucasian. The cT3-4 stage represented 66.7% of the case series and cN0, 39.6%. The APR was indicated due to persistence of disease (PD) in 61 (55%) patients and recurrence of disease (RD) in 50 (45%) patients. Surgical resection without residual tumor (R0) was performed in 86 (77.5%) patients. The mean postoperative hospital length of stay was 14 days. Surgical morbidity was 64.9%, of which, 78.3% related to perineal infection. Recurrence after APR was observed in 68 (61.2%) patients, 40 (58,8%; 40/68) of whom in the first postoperative year, mostly locoregional (78%; 53/68). The median follow-up was 16 months (1.2 - 60 months). On multivariate analysis, R0 surgery (p<0.001), absence of perineural and/or lymphovascular invasion (p<0.0001) and negative lymph node status in the surgical specimen (p=0.03) were associated with increased survival. CONCLUSION: Estimated overall survival rate in 5 years was 24.5%, with median survival of 32 months. There was no significant difference in survival after APR in patients who had PD or RD after conservative treatment. The subgroup of patients who underwent R0 and whose surgical specimen showed absence perineural and/or lymphovascular invasion and negative lymph nodes had an estimated survival rate at 3 and 5 years of 74,4% and 55,0%, respectively, with a median survival of 87 months. The following were identified as independent predictors of mortality: R1-2 surgery; presence perineural and/or lymphovascular invasion; and positive lymph node in the surgical specimen
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Expressão imunoistoquímica de CD117 no carcinoma epidermóide de esôfago / CD117 expression in squamous cell carcinoma of the esophagus

Maino, Marcelo Marafon January 2008 (has links)
Objetivo: Investigar a expressão imunoistoquímica de CD117 em um grupo de pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago Pacientes e Métodos: Vinte e sete pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago submetidos à ressecção cirúrgica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram avaliados para imunoreatividade do CD117. Como grupo controle, foram utilizadas biópsias de mucosa esofágica de dez indivíduos saudáveis. A avaliação imunoistoquímica dos tecidos foi realizada com anticorpo monoclonal anti-CD117 (DAKO). Resultados: Foram avaliados 21 (78%) homens e 6 (12%) mulheres com idade média de 58 anos (36 a 77). A maioria dos pacientes apresentava estadiamento TNM IIb ou III, e a sobrevida média foi de 21 meses (2 a 72). A reação imunoistoquímica em membrana produzida pelo anticorpo anti-CD117 foi considerada positiva em 4 dos 27 dos casos analisados (15%) . Conclusões: Esses achados sugerem que CD117 deve ser investigado como marcador para o carcinoma epidermóide de esôfago. Estudos adicionais são necessários em outras amostras populacionais, para melhor definir o papel do CD117 nesses tumores. / Aim: To investigate the CD117 expression in specimens of patients with squamous cell carcinoma of the esophagus (SCCE). Methods: A pilot study was performed for CD177 immunoreactivity, using a monoclonal antibody against CD117 (DAKO), on 27 esophageal squamous cell carcinoma specimens from patients who underwent surgical resection at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre University Hospital, Faculty of Medicine, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil. As a control group, specimens of esophageal mucosa obtained from 10 healthy subjects were also studied. Results: Twenty-one (78%) males and six (12%) females with median (sd) age of 58 (8) years, ranging from 36 to 77 years. Most of the patients were of TNM stage IIb or III and mean overall survival was 21 (2 to 72) months. Cytoplasmic membrane CD117 immunoreactivity was demonstrated in only 4 (15%) out of 27 tumors and in none of the controls (0%). Conclusions: These results suggest that the decreased expression of CD117 may be due to lack of control of the cell cycle in SCCE. Additional studies are needed to better define the role of the CD117 in such tumors.
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Modulação da sobrevivência e proliferação de células de câncer : mecanismos relacionados ao estado da cromatina e ao nicho tumoral

Nor, Carolina January 2013 (has links)
Câncer é a principal causa de morte nos países desenvolvidos e a segunda causa de morte nos países em desenvolvimento. O trabalho de diversos grupos de pesquisa tem sugerido que os tumores estão organizados em uma hierarquia de células, na qual uma pequena fração apresenta propriedades de células-tronco. Essas células tem se mostrado resistentes à quimioterapia convencional, dependentes da sinalização do microambiente tumoral e responsivas à terapia diferenciativa. Aqui nós mostramos que butirato sódico (NaB), um inibidor de desacetilase de histonas, diminui a proliferação celular e a formação de colônias em linhagens celulares de meduoblastoma humano. Estes efeitos foram acompanhados de um aumento da expressão de RNAm Gria2, um marcador de diferenciação neuronal, em duas das três linhagens celulares testadas. A formação de neuroesferas também foi impedida com a exposição de uma linhagem crescida em meio de cultura apropriado para células-tronco e NaB. NaB se mostrou capaz de potencializar os efeitos do quimioterápico etoposídeo e do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) na inibição da viabilidade celular de meduloblastoma. Além disso, nós observamos que o tratamento com cisplatina aumenta a proporção de células-tronco tumorais (CTT), identificadas por ALDH+CD44+, em células de carcinoma de cabeça e pescoço, quando tratadas também com interleucina 6 (IL-6), uma citocina liberada pelo nicho perivascular. O mesmo tratamento promoveu a proliferação, sobrevivência e auto-renovação de CTTs in vitro ao aumentar o número de esferas em placas de baixa aderência e a expressão de Bmi-1 em western blots. A fosforilação do transdutor de sinal e ativador de transcrição 3 (STAT3), um indicativo de propriedades de CTTs, induzida por IL-6 não foi afetada pelo tratamento com cisplatina em células de HNSCC, enquanto que a indução de fosforilação de quinases reguladas por sinais extracelulares (ERK), indicativo de processo de diferenciação, por IL-6 foi parcialmente inibido por cisplatina. Células resistentes a baixas doses de cisplatina também expressaram mais Bmi-1 do que células nunca expostas ao quimioterápico. Experimentos in vivo corroboram os achados in vitro, uma vez que tumores humanos induzidos em camundongos imunocomprometidos apresentaram aumentada proporção de células ALDH+CD44+ após tratamento dos animais com cisplatina. O anticorpo contra o receptor de IL-6 foi capaz de reverter a indução de expressão de Bmi-1 por cisplatina e IL-6. Em conjunto, esses resultados sugerem que a modulação de mecanismos epigenéticos das células tumorais e de sinais provenientes do nicho tumoral são novos alvos promissores para o desenvolvimento de terapias adjuvantes contra o câncer. / Cancer is the leading cause of death in economically developed countries and the second cause of death in developing countries. Work from a number of laboratories strongly suggests that tumors are organized as a hierarchy based on a subset of cancer cells that have stem-cell properties. These cells have been shown to be resistant to conventional therapy, dependent on contextual signals within the tumor microenvironment and, to be responsive to differentiation therapy. Here we show that sodium butyrate (NaB), a histone deacetylase inhibitor, decreases cell proliferation and colony formation in human medulloblastoma cell lines. These effects were accompanied by an increased mRNA expression of Gria2, a neuronal differentiation marker, in two out of three cell lines tested. In addition, neurosphere formation was impaired by NaB exposure in a cell line submitted to stem cells proper media. NaB also may potentiate the effect of etoposide chemotherapy and BDNF (Brain-derived neurotrophic factor) on the inhibition of medulloblastoma cells viability. Moreover, we observed that cisplatin treatment increased the proportion of cancer stem cells (CSC), identified by ALDHhighCD44high cells, in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC), when treated together with recombinant human IL-6 (rhIL-6). The same regimen promoted proliferation, self-renewal and survival of CSC in vitro as seen by the increase in orosphere number formed in ultra-low attachment plates, and Bmi-1 expression induction in western blots. IL-6–induced signal transducer and activator of transcription 3 (STAT3) phosphorylation (indicative of stemness) was unaffected by treatment with cisplatin in HNSCC cells, whereas IL-6–induced extracellular signal-transducer kinases (ERK) phosphorylation (indicative of differentiation processes) was partially inhibited by cisplatin. Cells resistant to lower doses of cisplatin also expressed more Bmi-1. In vivo experiments corroborated in vitro findings by showing increased proportion of ALDH highCD44high cells in xenograft tumors of mice treated with cisplatin. An antibody against the receptor of IL-6 was able to revert the induction of Bmi-1 expression seen in cells treated with cisplatin plus IL-6. Taken together, these results suggest that the modulation of the epigenetic states of the cancer cell and modulation of signals provided by the niche are promising new molecular targets for the development of adjuvant therapy for cancer.
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Associação entre o papiloma vírus humano e o carcinoma epidermóide de orofaringe : um estudo de caso-controle

Schwartsmann, Carla Cuenca January 2013 (has links)
Introdução: A incidência do carcinoma epidermóide de orofaringe (CEO) aumentou em todo o mundo nos últimos 30 anos. Estudos identificaram o papiloma vírus humano (HPV) como um fator de risco para essa neoplasia. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência do HPV em pacientes com CEO e em pacientes sem neoplasia maligna e avaliar a existência de uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os dois grupos. O objetivo secundário foi estudar a correlação entre a infecção pelo HPV e a localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle com 59 pacientes com CEO e 54 pacientes sem neoplasia, no qual foram analisados os blocos de parafina contendo material tumoral e tecido não neoplásico. Foram analisadas respectivamente a frequência do HPV e sua atividade viral utilizando a técnica de hibridização in situ cromogênica (CISH) para HPV de baixo risco (BR) e alto risco (AR) e a expressão imunoistoquímica da proteína P16. Resultados: A frequência do HPV foi maior no grupo caso em comparação ao grupo controle quando utilizamos a expressão imunoistoquímica da proteína P16 como método de detecção isolado (OR=10,3; P<0,001) e quando utilizamos a CISH e a expressão imunoistoquímica da proteína P16 em conjunto (OR=21,4; P<0,001). A CISH isoladamente não mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os grupos estudados (P=0,572). A localização tumoral na orofaringe e o estadiamento clínico não mostraram correlação com a infecção pelo HPV em nenhum dos métodos utilizados, assim como o grau de diferenciação tumoral (P>0,20). Conclusão: Utilizando-se a técnica de imunoistoquímica para P16 isolada ou combinada com a técnica de CISH, observou-se uma maior positividade para o HPV no grupo de pacientes com CEO. A localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral não tiveram correlação com a positividade para o HPV. / Introduction: The incidence of oropharyngeal squamous cell carcinoma (OSCC) has increased worldwide over the last 30 years. Studies have identified human papillomavirus (HPV) infection as a risk factor for OSCC. Objectives: To compare the frequency of HPV infection in patients with OSCC and patients with benign oral or oropharyngeal disease and ascertain whether a statistically significant difference in HPV frequency exists between these two groups. As a secondary objective, to assess potential correlations between HPV positivity, anatomic site of OSCC, tumor staging, and degree of tumor differentiation. Methods: Case-control study. The sample comprised 59 patients with OSCC and 54 non-OSCC controls who underwent surgery for benign oral or oropharyngeal conditions. Paraffin-embedded specimens from cases and controls were tested for HPV positivity by chromogenic in situ hybridization (CISH) for low-risk (LR) and high-risk (HR) HPV, and HPV activity was assessed by P16 immunohistochemistry (IHC). Results: The frequency of HPV positivity was higher in the case group than in the control group when assessed by P16 IHC alone (OR=10.3, P<0.001) or by CISH and P16 IHC in combination (OR=21.4, P<0.001). CISH alone did not detect any significant between-group difference in HPV frequency (P=0.572). Tumor site, staging, and differentiation did not correlate with HPV positivity with any of the methods employed (P>0.20). Conclusion: Using a P16 IHC assay alone or combined with CISH, the authors showed a higher rate of HPV positivity among patients with OSCC, as compared with patients with benign disease. Tumor site within the oropharynx, tumor stage, and degree of differentiation did not correlate with HPV positivity.
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Estudo da expressão da enzima desubiquitinante USP2a e de sua interação com a proteina clatrina em celulas derivadas de carcinomas espinocelulares bucais e de prostata humanos / Expression of USP2a and study of its interaction with clathrin in human oral squamous carcinoma and prostate cancer cells

Agostini, Michelle 28 February 2007 (has links)
Orientador: Edgard Graner / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-09T14:11:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agostini_Michelle_D.pdf: 6485719 bytes, checksum: f82ba343c6049746e2b63420116af03c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O sistema ubiquitina-proteossomo degrada proteínas marcadas com etiquetas de Ub. A ubiquitinação é um processo reversível e moléculas de Ub podem ser desconjugadas pelas enzimas desubiquitinantes (DUBs), que evitam a degradação e aumentam a meia vida de seus substratos. A DUB USP2a foi identificada na próstata humana, é regulada por andrógenos e tem sua expressão aumentada em adenocarcinomas. USP2a protege a enzima ácido graxo sintase (FAS) da degradação, a qual é superexpressa em vários tipos de tumores, inclusive nos carcinomas espinocelulares (CECs) bucais. O objetivo deste trabalho foi estudar a expressão desta DUB e seu papel biológico em células derivadas de CECs bucais humanos. Foram detectados RNAs mensageiros para USP2a nas quatro linhagens celulares estudadas, principalmente nas linhagens SCC-4 e -15. Os níveis protéicos de USP2a foram semelhantes nas quatro linhagens, sendo ligeiramente maiores na SCC-9 e -25. Portanto, não foi encontrada uma correlação entre a quantidade de RNAs mensageiros e dos produtos protéicos de USP2a. Através de experimentos de imunofluorescência, demonstramos USP2a no citoplasma das células SCC-9, havendo uma concentração na região perinuclear em algumas células. A expressão forçada de USP2a nas células SCC- 9 não conferiu vantagem proliferativa, no entanto, a superexpressão de um duplomutante parece ter diminuído a proliferação. Ao contrário do que ocorre nas células LNCaP, a inibição da expressão de USP2a através de RNAi nas células SCC-9 causou discreta indução de apoptose. O tratamento das células SCC-9 com diferentes concentrações do fator de crescimento epidérmico (EGF) foi capaz de modular a expressão de USP2a, interferindo na quantidade de formas ubiquitinadas de FAS. Também foi investigada neste trabalho a possível interação entre USP2a e a proteína clatrina. De acordo com resultados prévios de experimentos realizados no laboratório do Dr. Massimo Loda, no Dana-Farber Cancer Institute, a cadeia pesada de clatrina é também substrato de USP2a. Clatrina é uma proteína que participa do processo de internalização e endocitose de proteínas localizadas na membrana plasmática. Demonstramos que USP2a e a cadeia pesada de clatrina estão co-localizadas no citoplasma de células AR-iPrEC e SCC-9 e que a produção de clatrina é regulada por andrógenos em células LNCaP. Houve uma maior produção de clatrina em células que superexpressam de forma estável USP2a. Um achado interessante foi que USP2a, além de presente no citoplasma, foi também encontrada na membrana plasmática de células LNCaP e o tratamento com EGF interferiu na localização sub-celular desta DUB, como ocorre com clatrina durante a endocitose. Estes resultados sugerem que USP2a participe do processo de endocitose mediada por clatrina / Abstract: The ubiquitin (Ub)-proteasome pathway controls cellular protein turnover by degrading targeted intracellular proteins tagged with poly-Ub chains. Ubiquitination is a reversible process and the deubiquitinating enzymes (DUBs) are proteases that specifically cleave off Ub from Ub-protein conjugates. They can act in a preproteasomal level removing the poly-Ub tag from specific substrates and preventing and modulating their degradation. The DUBs USP2a and USP2b were recently identified in the prostate of men and rats. USP2a is androgen-regulated, overexpressed in prostate cancer, and interacts with and stabilizes fatty acid synthase (FAS) and the protein murine double minute (Mdm2). FAS is overexpressed in several human malignancies, including oral squamous cell carcinoma, and is correlated with a poor prognosis for some tumors. Mdm2 is an Ub-protein ligase responsible for its own ubiquitination and ubiquitination of p53, that is degraded by the proteasome. When overexpressed in nontransformed cells USP2a exhibits oncogenic behavior both in vitro and in vivo and prevents apoptosis induced by chemotherapeutic agents. Considering that USP2a stabilizes FAS and Mdm2 and then protects tumoral cells from apoptosis, the purpose of the present study was to investigate the USP2a expression and its biological role in human oral squamous carcinoma cells. mRNAs for USP2a were detected in the four studied cell lines, mainly in SCC-4 and -15. The USP2a protein levels were similar in all cell lines, being slightly higher in SCC-9 and -25. By using immunofluorescence we showed that USP2a is located in the cytoplasm of SCC-9 cells and eventually concentrated around the nuclei. No significant differences were found in the proliferative rates of USP2a overexpressing SCC-9 cells, however, cells overexpressing mutant USP2a had lower proliferative potential. In contrast with LNCaP cells, USP2a silencing by siRNA slightly induced apoptosis. The treatment with different concentrations of EGF was able to modulate the USP2a expression in SCC-9 cells and change the amount of ubiquitinated forms of FAS. We also show in the present study experiments performed in the laboratory of Dr. Massimo Loda at the Dana-Farber Cancer Institute, in which the possible interaction between USP2a and clathrin was analyzed. Clathrin is involved in the internalization and endocytosis of proteins located in at the plasma membrane. Here we show that USP2a and clathrin heavy chain colocalize in the cytoplasm of AR-iPrEC and SCC-9 cells and that clathrin protein expression is regulated by androgens in LNCaP cells. We found higher amounts of clathrin in cells that stably express USP2a than in the controls. USP2a was found at the plasma membrane in LNCaP cells and after EGF stimulation a granular positivity for USP2a was observed in the cytoplasm. These results suggest that USP2a may have a role in the clathrin mediated endocytosis / Doutorado / Patologia
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Avaliação da expressão da granzima b e sua relação com o prognóstico do carcinoma espinocelular de boca / Evaluation of the expression of granzyme b and its relationship with the prognosis of carcinoma of the mouth

COSTA, Nádia do Lago 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO NADIA DO L COSTA.pdf: 215211 bytes, checksum: 98b2cf88b4766dae4e25cfa06b0970d4 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / The cytotoxic T lymphocytes (CTL) and natural killer (NK) cells are more effective in fighting cancer because these cells recognize tumor cells and release cytotoxic granules rich in perforin and granzyme B (GB). The perforin form pores in tumor cells allowing the influx of GB. When inside the cell, the GB promotes tumor cell death through apoptosis. In this context, high expression of GB into the microenvironment of different types of cancers has been considered a key event for effective antitumor immunity. Therefore, the objective of this study was to identify and quantify GB+ cells, peri- and intratumoral, and its relationship with clinical prognostic parameters (size of the primary lesion, location, metastasis and survival) and microscopic (microscopic grading and cell proliferation index and apoptosis of neoplastic cells) of squamous cell carcinoma (SCC) of the oral cavity. GB+ cells were identified by the technique of immunohistochemistry, a method of polymer, in 20 samples from patients with SCC of the oral cavity that had metastasized to cervical lymph nodes and in 35 samples from patients with SCC of the oral cavity without metastasis to cervical lymph nodes. Our results showed that the density of peritumoral GB+ cells was significantly higher in the non-metastatic SCC when compared with metastatic group (p=0.03). In addition, patients with high expression of peritumoral GB had a longer survival than those with low expression of this protease (Kaplan Meier, Log Rank p=0.02). We showed also that patients with high density of peritumoral GB+ cells showed a low percentage of neoplastic cells bcl2+ (antiapoptotic protein) (P=0.004) and high density of neoplastic cells Bax+ (apoptotic protein) (p=0.031) when compared to the group of low density of peritumoral GB+ cells. In agreement with these data, patients who had a high density of peritumoral GB+ cells showed high expression of Annexin V by neoplastic cells. Additionally, the density of GB+ cells intratumoral and peritumoral was significantly higher in the T1 and T2 (39.44±7.21 and 14.61±3.60, respectively) when compared to T3 and T4 (31.03±3.76 and 11.90±1.88, respectively), however these results were not statistically significant (p>0.05). The association between the density of cells GB+ and other characteristics of SCC of the oral cavity, such as location, tumor proliferation and tumor grading was not observed. Our findings suggest that the increased of expression of GB in tumor microenvironment of SCC of the oral cavity may have beneficial effect against neoplastics cells, contributing to apoptosis of these cells, lower lymph node involvement and increased survival time of patients. / Os Linfócitos T Citotóxicos (LTC) e as células Natural Killer (NK) são as células mais efetivas no combate ao câncer, pois essas células reconhecem células tumorais e liberam grânulos citotóxicos ricos em perforina e granzima B (GB). A perforina forma poros nas células tumorais permitindo o influxo da GB. Quando no interior da célula, a GB promove a morte da célula tumoral através da apoptose. Neste contexto, a alta expressão de GB no microambiente de diferentes tipos de cânceres tem sido considerado um evento fundamental para uma efetiva imunidade antitumoral. Portanto, o objetivo do presente estudo foi identificar e quantificar células GB+, peri- e intratumoral, e sua relação com parâmetros de prognóstico clínicos (tamanho da lesão primária, localização, metástase e sobrevida) e microscópicos (gradação microscópica e índices de proliferação celular e de apoptose das células neoplásicas) do carcimoma espinocelular (CEC) de cavidade oral. As células GB+ foram identificadas pela técnica da imunoistoquímica, método do polímero, em 20 amostras de pacientes com CEC de cavidade oral que apresentaram metástase para linfonodos cervicais e em 35 amostras de pacientes com CEC de cavidade oral sem metástase para linfonodos cervicais. Nossos resultados demonstraram que a densidade de células GB+ peritumoral foi significativamente maior no grupo de CEC não metastático quando comparado com o metastático (p=0,03). Além disso, os pacientes com alta expressão de GB peritumoral apresentaram um maior tempo de sobrevida do que aqueles com baixa expressão dessa protease (Kaplan Meier, Log Rank p=0,02). Evidenciamos, também, que os pacientes com alta densidade de células GB+ peritumoral apresentaram baixa porcentagem de células neoplásicas bcl2+ (proteína anti-apoptótica) (P=0.004) e alta densidade de células neoplásicas Bax+ (proteína pró-apoptótica) (p=0,031) quando comparado ao grupo de baixa densidade de células GB+ peritumoral. Em concordância com esses dados, os pacientes que apresentaram alta densidade de células GB+ peritumoral apresentaram alta expressão de Anexina V por células neoplásicas. Adicionalmente, a densidade de células GB+ peritumoral e intratumoral foi significativamente maior no grupo T1 e T2 (39,44±7,21 e 14,61±3,60, respectivamente) quando comparado a T3 e T4 (31,03±3,76 e 11,90±1,88, respectivamente), no entanto esses resultados não foram estatisticamente significativo (p>0,05). A associação entre a densidade de células GB+ e outras características do CEC de cavidade oral, como localização, proliferação tumoral e gradação tumoral não foi observada. Nossos achados sugerem que a alta expressão da GB no microambiente do CEC de cavidade oral pode ter um efeito benéfico contra células neoplásicas, contribuindo para apoptose dessas células, baixa metástase linfonodal e maior tempo sobrevida desses pacientes
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Expressão das proteínas CD90 e HIF-1 alfa no microambiente tumoral do carcinoma espinocelular de boca / Protein expression of CD90 and HIFf-1 alpha in microenvironment tumor the squamous cell carcinoma

Ribeiro, Maisa 19 February 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-09T12:38:26Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Maisa Ribeiro - 2015.pdf: 1621645 bytes, checksum: 2b3a1e65f1e53b4a1264cf3febb2c630 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-09T12:41:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Maisa Ribeiro - 2015.pdf: 1621645 bytes, checksum: 2b3a1e65f1e53b4a1264cf3febb2c630 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-09T12:41:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Maisa Ribeiro - 2015.pdf: 1621645 bytes, checksum: 2b3a1e65f1e53b4a1264cf3febb2c630 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-02-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / In the lesions carcinomatous, low oxygen tension plays a crucial step in the self-renewal, metastatic potential, and therapy resistance of cancers. To adapt to the hypoxic microenvironment, neoplastic cells activate hypoxia-induced factor-1 alpha (HIF-1 alpha), which may mediates invasion and metastasis. In addition, the human THY-1 (CD90) cell surface protein mediates cell adhesion expressed in stem cells, and seens to drive tumor development in some malignant tumors. The present study investigates HIF-1 alpha (n=98) and CD90 (n=97) expression in oral squamous cell carcinoma (OSCC) and metastatic lymph nodes (n=24), the intratumoral region and the invasive front, by immunohistochemistry. Furthermore, clinicopathological data revised from the medical records. In superficial OSCCs, most tumor cells overexpressed HIF-1 alpha, whereas was restricted in the intratumoral region in invasive conventional SCCs. Interestingly, metastatic lymph nodes (91.7%, p=0.001), and intratumoral regions of its corresponding primary tumors (83.3%, p<0.001) were invaded by HIF-1 alpha-positive neoplastic cells. Overall survival was poor in patients with nodal involvement. CD90 was expressed mostly in microvessels and granulocyte cells similar to mast cells. These cells expressed CD90 mostly in the peritumoral region of invasive SCC (p<0.001). Microvessels CD90 positive were higher in the intratumoral region (p=0.032). Interesting, mast cell and microvessels positively correlated in OSCC (p=0.006; r²=0.077). In conclusion, hypoxic environment may facilitate regional metastasis and serve as a potential diagnostic and prognostic marker in OSCC primary tumors. Microvessels CD90 positive seems to promote tumor growth except in BSCC. Mast cell may occur via CD90 for tumor progression. / Nas lesões carcinomatosas a baixa tensão de oxigênio desempenha um passo crucial para a auto-renovação, potencial metastático, e resistência à terapia no câncer. Para se adaptar ao ambiente hipóxico, células neoplásicas ativam o fator induzido por hipóxia-1 alfa (HIF-1 alfa), que pode facilitar a invasão e metástase. Além disso, o THY-1 (CD90) humano, uma proteína de superfície celular expressa em células estaminais, medeia a adesão celular, e parece promover o desenvolvimento em alguns tumores malignos. O presente estudo analisou a expressão das proteínas HIF-1 alfa (n = 98) e CD90 (n = 97) no carcinoma espinocelular de boca (CEC de boca) e linfonodos metastáticos (n=24), na região intratumoral e no fronte de invasão, por meio de imunoistoquímica. Além disso os dados clinicopatológicos foram revisados a partir dos prontuários médicos e a sobrevida foi analisada. No CEC microinvasivo, a maioria das células tumorais apresentaram superexpressão do HIF-1 alfa, enquanto que no CEC invasivo a superexpressão foi restrita na região intratumoral. Verificou-se que em linfonodos metastáticos (91,7%, p = 0,001), e regiões intratumorais dos seus tumores primários correspondentes (83,3%, p <0,001) houve forte expressão do HIF-1 alfa em células neoplásicas. A sobrevida global foi pior em pacientes com metástase regional. A proteína CD90 foi expressa principalmente em microvasos e células de granulócitos semelhantes aos mastócitos. Estas células expressaram CD90 principalmente na região fronte de invasão do CEC invasivo (p<0,001). A média de microvasos CD90 positivo foi maior na região intratumoral (p=0,032). Interessantemente, mastócitos e microvasos foram positivamente correlacionados no CEC de boca (p=0,006; r²=0,077). Em conclusão, o ambiente hipóxico pode facilitar metástases regionais e funcionar como um potencial marcador de diagnóstico e prognóstico em tumores primários do CEC de boca. Os microvasos CD90 positivo parecem promover o crescimento do tumor, exceto no carcinoma escamoso basalóide (CEB). Os mastócitos ativados via CD90 podem contribuir com a progressão do tumor.
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Leucoplasia verrucosa proliferativa X leucoplasias oral: um estudo clínico comparativo e análise crítica dos critérios de diagnóstico / Proliferative verrucous leukoplakia X oral leukoplakia: a comparative clinical study and a critical analysis of diagnostic criteria

Viviana Lanel 14 December 2011 (has links)
A leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) é classificada como um subtipo da leucoplasia oral (LO), de rara incidência e alto potencial de malignização. Acomete com maior frequência pacientes do gênero feminino, acima da sétima década de vida e apresenta altos índices de recorrência após a realização de qualquer modalidade de tratamento. Seu aspecto clínico inicial é caracterizado pela presença de lesão branca, homogênea, aparentemente inócua, que desenvolve áreas eritematosas, superfície verrucosa, comportamento agressivo e envolvimento multifocal com o passar do tempo. A evolução clínica é geralmente lenta, levando anos para que ocorra transformação maligna. Existem divergências na literatura quanto aos critérios utilizados em seu diagnóstico. Alguns autores preconizam aqueles descritos em seu primeiro relato em 1985, que exigiam o acompanhamento das lesões desde sua fase inicial até o desenvolvimento de áreas verrucosas enquanto outros acreditam que o aguardo de fases avançadas apenas atrasa o diagnóstico e a instituição de tratamentos, aumentando as chances de malignização e piora do prognóstico dos pacientes. O objetivo desse estudo foi avaliar as características clínicas e demográficas dos indivíduos diagnosticados com LVP e compará-las a de pacientes diagnosticados com LO. Também foi realizada uma revisão e discussão dos critérios diagnósticos encontrados na literatura. Em nosso estudo analisamos retrospectivamente prontuários de pacientes diagnosticados na Disciplina de Estomatologia da FOUSP. Foram encontrados 9 pacientes diagnosticados com LVP, no período de 2007 a 2011, e 29 com LO, entre 1997 e 2011. Observamos que a LVP apresentou maior incidência em pacientes do gênero feminino, sem hábitos de tabagismo ou etilismo, com idade média de 73 anos. Já dentre os indivíduos com LO não encontramos diferença entre o envolvimento dos gêneros feminino e masculino, a idade média foi 57 anos e a maioria era tabagista ou etilista. O tempo médio de evolução da LVP foi de 5,4 anos enquanto da LO foi de 19,6 meses. Clinicamente, nenhum dos pacientes com LVP apresentou lesão homogênea inicial, sendo que todas eram multifocais, de comportamento agressivo e disseminado, com aspecto que variava desde placas brancas lisas até as nãohomogêneas, de superfície verrucosa, papilífera, com áreas eritematosas. Os pacientes com LO apresentavam lesões uni e multifocais localizadas, sendo que a maioria possuía placas brancas, de aspecto homogêneo. O grupo da LVP demonstrou taxas mais altas de recidiva em comparação as LO. A exigência de se acompanhar a lesão desde sua fase inicial e desconsiderar aquelas que apresentam aspecto multifocal na primeira consulta pode levar ao diagnóstico errôneo de uma verdadeira LVP, assim como aguardar o desenvolvimento de áreas verrucosas pode causar atraso considerável no diagnóstico, levando a tratamentos tardios e piorando o prognóstico do paciente. Sugerimos que dentre os critérios de diagnóstico da LVP devam ser considerados a presença de lesões brancas multifocais, lesões de comportamento agressivo, longo período de evolução, recorrência após qualquer forma de tratamento e não necessariamente apresentem aspecto verrucoso no momento do diagnóstico. / The proliferative verrucous leukoplakia (PVL) is a rare entity and was classified as a subtype of oral leukoplakia (OL). It affects more commonly elderly females and tends to recur after any type of treatment. Initially, it presents inconspicuous white lesions that progress to non-homogenous areas and develop verrucous surface, aggressive behavior and multifocal involvement over time. The lesions show a high tendency to transform into squamous cell carcinomas, usually taking years or decades to develop malignancy. There are controversies in the literature regarding the diagnostic criteria for PVL. Some authors follow those proposed on the first PVL report in 1985 which claimed continued follow-up since initial stages until the development of verrucous areas. Others believe that waiting for later stages postpone the diagnosis, worsening the patient´s prognosis. The objective of this study was to evaluate clinical and demographic aspects of patients with PVL and to compare them to patients diagnosed with OL. The diagnostic criteria reported on the literature were also revised. A retrospective study was performed and we analyzed patient´s records of Stomatology Department at FOUSP. Nine files of patients with PVL, diagnosed between 2007 and 2011 and 29 files of individuals with OL between 1997 and 2011 were studied. PVL showed higher incidence among women with no smoking or drinking habits with an average age of 73 years old while OL affected smoking and drinking patients, with a median age of 57 years old, with no gender predilection. PLV lesions progressed over a 5.4-year period while OL lesions took 19.3 months. Clinically, none of the PVL patients presented unifocal homogenous white lesion at the time of diagnosis. All of them showed aggressive and multifocal lesions, varying from homogenous to non homogenous aspect with verrucous surface and erythematous areas. OL individuals showed uni or multifocal white lesions with more restricted behavior. PVL group presented higher recurrence rate when compared to OL group. It is believed that not taking into account patients with multifocal lesions on the first visit can misdiagnose real PVL cases and waiting for the development of verrucous areas postpones the diagnosis and worsens the prognosis. It is suggested that PVL diagnostic criteria should include the presence of multifocal white lesions with aggressive behavior, long-term evolution, recurrences after any type of treatment and excludes the obligation of verrucous aspect on the time of diagnosis.
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Contribuição da Citopatologia Esfoliativa no diagnóstico de lesões de cavidade oral

Abrahim, Naíza Menezes Medeiros, 92-99962-0222 19 September 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-04-23T13:30:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Naíza ABRAHIM dissertação.pdf: 2379113 bytes, checksum: 03d17ed0d8926251d43bd117d3a16c14 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-04-23T13:32:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Naíza ABRAHIM dissertação.pdf: 2379113 bytes, checksum: 03d17ed0d8926251d43bd117d3a16c14 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-23T13:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Naíza ABRAHIM dissertação.pdf: 2379113 bytes, checksum: 03d17ed0d8926251d43bd117d3a16c14 (MD5) Previous issue date: 2017-09-19 / . / JUSTIFICATION: Oral cancer is considered worldwide as a major public health problem, more common in developing countries. The evolution can be insidious, and often diagnosed only in advanced stages with mutilating surgeries, associated or not with adjuvant treatment. As in other cancers, early diagnosis is a priority activity to perform less aggressive treatments and improving survival. An activity that can contribute to the early diagnosis of lesions with or without evident clinical repercussion is exfoliative cytology; technique is not yet implemented for the diagnosis of oral lesions in the Amazonas´s state. OBJECTIVES: The aim of this study is to evaluate the efficacy of the use of exfoliative cytology for the diagnosis of oral cavity and oropharyngeal lesions, prior to its surgical removal. MATERIAL AND METHODS: Patients with an incisional or excisional biopsy of oral cavity lesions attended at the Dental North Specialty Center and the Oncology Control Center Foundation of the State of Amazonas, both in Manaus-AM, were selected. Before completing the biopsy, and after patient's consent, a form was filled out to obtain clinical data, followed by photodocumentation of the lesion and collection of cytological material for the preparation of conventional smears and in a liquid medium. These were fixed and then stained by the Papanicolaou technique. The results of the cytology techniques were compared with each other and with those obtained in the histopathological evaluation. RESULTS: The study sample was composed of 50 patients, 30 females and 20 males. In 70% of the cases, the lesions were histological interpreted as benign and 30% as malignant. Squamous cell carcinoma was the most prevalent lesions, with 15 cases, the benign lesions preferential site was lip and the malignant lesions were tongue, the profile´s patients diagnosed with malignancy was of male patients, smoker and alcohol use. When comparing the two methods of cytology we obtained 100% sensitivity, specificity 97%, accuracy 97%, Kappa 0.91. Regarding the accuracy of the cytological and histopathological diagnosis, sensitivity was 86.6%, specificity 100%, PPV 100%, NPV 94.5%, Kappa 0.958 and accuracy 96%. CONCLUSIONS Traditional and liquid based cytology methods were able to identify and classify cell changes with characteristics of malignancy and have high sensitivity and specificity, without significant differences between the two techniques tested. Cytology techniques have proven reproducible and, if well indicated, can be routinely used for the early detection of malignant lesions. / JUSTIFICATIVA: O câncer de boca é considerado em todo o mundo como um grave problema de saúde pública, sendo mais incidente em países em desenvolvimento. Sua evolução pode ser insidiosa, sendo na maioria das vezes diagnosticado apenas em estágios avançados, em que cirurgias mutiladoras são realizadas, associadas ou não a tratamento adjuvante. Como em outras neoplasias, a precocidade do diagnóstico é atividade prioritária para a realização de tratamentos menos agressivos e na melhoria da sobrevida. Uma atividade que pode contribuir para o diagnóstico precoce de lesões orais e de orofaringe, com ou sem repercussão clínica mais evidente, é a citologia esfoliativa, técnica ainda não implementada para avaliação das referidas lesões no Estado do Amazonas. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do uso da citopatologia esfoliativa para diagnóstico de lesões de cavidade oral antes de sua remoção cirúrgica. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com indicação de biópsia incisional ou excisional de lesões de cavidade oral e orofaringe, atendidos no Centro de Especialidade Odontológica Norte e na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas, ambos em Manaus-AM. Antes da realização da biópsia, e após anuência do paciente, foi realizado preenchimento de formulário para obtenção de dados clínicos, seguido de fotodocumentação da lesão e de coleta de material citológico para confecção de esfregaços convencional e em meio líquido. Estes foram fixados e então corados pela técnica de Papanicolau. Os resultados das técnicas de citologia foram comparados entre si e com aqueles obtidos na avaliação histopatológica. RESULTADOS: A amostra foi constituída de 50 pacientes, na qual 30 eram do sexo feminino e 20 do sexo masculino. E em 70% dos casos a lesão foi interpretada à histopatologia como de natureza benigna e em 30%, como maligna. A localização preferencial das lesões benignas foi em lábio e das lesões malignas, em língua, sendo que destas, a mais prevalente foi o carcinoma escamocelular, com 15 casos. O perfil dos pacientes com diagnóstico de malignidade foi de pacientes do sexo masculino, tabagistas e etilistas. Quando os dois métodos de citologia foram comparados entre si foram obtidos os seguintes resultados: sensibilidade 100%, especificidade 97%, acurácia 97%, Kappa 0,91. Com relação à acuidade do diagnóstico citológico com o histopatológico, a sensibilidade foi de 86,6%, a especificidade de 100%, o VPP 100%, o VPN 94,5%, Kappa 0,958 e acurácia 96%. CONCLUSÕES: Os métodos de citologia tradicional e em meio líquido foi capaz de identificar e classificar as alterações celulares características de malignidade e possuem alta sensibilidade e especificidade, sem que houvesse diferenças significativas entre as duas técnicas testadas. As técnicas de citologia se mostraram reprodutíveis e se bem indicadas podem ser utilizadas rotineiramente para detecção precoce de lesões malignas.
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Adesão de pacientes com câncer oral a um protocolo de preparo odontológico: impacto na interrupção da radioterapia e na sobrevida / Adhesion of patients with oral cancer to a dental care protocol: impact in the interruption and survival

Morais, Marilia Oliveira 23 August 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-19T14:31:23Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Marilia Oliveira Morais - 2013.pdf: 1820357 bytes, checksum: f5d19dc55daf286af2de46f79df8659f (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-19T14:32:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação Marilia Oliveira Morais - 2013.pdf: 1820357 bytes, checksum: f5d19dc55daf286af2de46f79df8659f (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-19T14:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Marilia Oliveira Morais - 2013.pdf: 1820357 bytes, checksum: f5d19dc55daf286af2de46f79df8659f (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-08-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Therapeutic modalities for the treatment of oral cancer result in local adverse effects that can cause interruptions of the radiotherapy and consequently to influence in the patient survival. For the reduction and control of the adverse effects, Dental Care Protocol is applied to patients with oral cancer by dental surgeon team before, during and after radiotherapy and chemotherapy. Objective: The aim of this study was to investigate the adhesion of patients with oral cancer to a Dental Care Protocol and its Impact in the interruption and survival. Patients and methods: In this study 133 cases of oral cancer undergoing radiotherapy were selected. The patients were classified according to the period of dental adhesion: no adhesion (group I), adhesion less than or equal to 6 months (group II) and adhesion higher than 6 months (group III). Clinic and pathological aspects, occurrence of interruption of radiotherapy, disease-free survival and overall survival were investigated. Results: The incidence of radiotherapy interruption due to symptoms was statistically significant in group III compared to group I (p = 0.01). The frequency and duration of interruption due to symptoms were not statistically significant between groups. The conclusion of radiotherapy rate was statistically significant in the group that exceeded 6 months of dental adhesion (p = 0.02). Patient’s survival was higher in group III (p = 0.01) when compared to the other groups. Conclusion: The adhesion to a dental care protocol did not have any impact on the radiotherapy interruption due to the occurrence of symptoms, however, patients who had higher adhesion to the Dental Care Protocol showed a higher rate of disease-free survival and overall survival. / Modalidades de tratamentos para o câncer de cavidade oral resultam em efeitos adversos locais que podem gerar interrupções da radioterapia e consequentemente influenciar na sobrevida do paciente. Para a redução e controle dos efeitos adversos, protocolos de preparo do paciente oncológico são estabelecidos por equipes odontológicas antes, durante e pós-tratamento radioterápico e quimioterápico. Objetivo: Verificar a adesão dos pacientes portadores de câncer de cavidade oral ao protocolo preventivo odontológico e seu impacto na interrupção da radioterapia e sobrevida do paciente. Pacientes e método: Neste estudo foram selecionados 133 casos de câncer de cavidade oral submetidos à radioterapia. Os pacientes foram classificados de acordo com o tempo de adesão odontológica: sem adesão (grupo I), adesão inferior ou igual a 6 meses (grupo II) e adesão superior a 6 meses (grupo III). Foram investigadas as características clínico-patológicas, ocorrência de interrupção da radioterapia, sobrevida livre de doença e sobrevida global. Resultados: A ocorrência de interrupção por sintomas foi estatisticamente significante no grupo III quando comparado ao grupo I (p=0,01). A frequência e a duração de interrupção por sintomas não foram estatisticamente significante entre os grupos. A conclusão da radioterapia foi estatisticamente significante no grupo com adesão superior a 6 meses (p=0,02). A sobrevida dos pacientes foi maior no grupo III (p=0,01) quando comparado aos demais grupos. Conclusão: A adesão ao protocolo não teve impacto sobre interrupção da radioterapia devido ocorrência da interrupção por sintomas, no entanto, pacientes que tiveram adesão ao protocolo preventivo odontológico apresentaram um melhor índice de sobrevida livre de doença e de sobrevida global.

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