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Identificação endonasal do ápice orbitário / Endonasal orbital apex identificationMiguel Soares Tepedino 17 December 2014 (has links)
Introdução: As doenças que envolvem a órbita representam um complexo problema cirúrgico, principalmente as localizadas no ápice orbitário, por onde passam estruturas críticas e um espaço pequeno. O uso do endoscópio por via endonasal para abordagem cirúrgica das lesões do ápice orbitário é uma técnica recente, com poucas citações na literatura. É necessário o estudo de referências anatômicas objetivas que tornem a cirurgia mais segura. Objetivo: Descrever os parâmetros anatômicos utilizados na abordagem cirúrgica endonasal endoscópica, assim como avaliar a concordância entre os hemicrânios do mesmo cadáver e as diferenças conforme o gênero. Casuística e métodos: Estudo anatômico em 30 cadáveres adultos, ambas as fossas nasais foram dissecadas (n=60 hemicrânios). Sob visibilização endoscópica endonasal, realizou-se a dissecção do ápice orbitário. Mensuramos a distância entre a crista etmoidal e o arco coanal para o forame óptico e para a fissura orbitária superior. Os resultados foram registrados na ficha de protocolo do estudo. Resultados: Foram dissecados 30 cadáveres, 60 hemicrânios ou lados. O sexo masculino foi mais prevalente, representando 63,3% dos cadáveres (19/30), enquanto o sexo feminino representou 36,7% (11/30). 43,3% dos cadáveres eram da raça branca (13/30), 20%, pardos (6/30), e 36,7%, negros (11/30). A correlação entre os valores conforme o lado nas seguintes aferições foi observada: Crista etmoidal - Forame óptico, (r=0,748, p=0.0001); Crista etmoidal - Fissura Orbitária Superior (r=0.785, p=0.0001), Arco coanal - Forame óptico (r=0,835, p=0.0001); Arco coanal - Fissura orbitária superior (r=0.820, p=0.0001). Foi obtido um Kappa de 0,444 na avaliação da concordância entre os lados em relação ao posicionamento da artéria etmoidal anterior no forame óptico. Conclusões: A sistematização da abordagem do ápice orbitário facilita seu acesso cirúrgico e a compreensão da anatomia. A crista etmoidal e o arco coanal se mostraram estruturas relevantes e com medidas constantes nos cadáveres estudados. Os valores do coeficiente de correlação de Spearman (r) foram maiores que 0,7, o que revela uma boa correlação entre as medidas dos hemicrânios do mesmo indivíduo. Ao analisarmos a concordância do posicionamento da artéria oftálmica entre os hemicrânios de um mesmo cadáver, podemos observar que a concordância foi moderada, o que representa assimetria e variação de localização da artéria. Ao compararmos as medidas aferidas entre os lados, observou-se que os valores são semelhantes e não houve diferença estatística das distâncias em nenhuma das referências anatômicas propostas para o estudo / Introduction: Diseases that affect the orbit pose a complex surgical challenge, particularly those involving the orbital apex, a small space through which critically important structures course. Endoscopic endonasal approaches to the surgical treatment of orbital apex lesions are a recent technique, with few citations in the literature. Research is still needed into objective anatomic landmarks that can improve surgical safety. Objective: To describe the anatomic landmarks used in endoscopic endonasal surgical approaches and assess agreement between placement of these landmarks in midsagittal sections of cadaver skulls and potential gender differences. Materials and methods: In this anatomic study, the nasal fossae of 30 adult cadavers were dissected (n=60 half-skulls). The orbital apex was dissected under endoscopic endonasal visualization. The distances between the ethmoidal crest and choanal arch to the optic foramen and to the superior orbital fissure were measured and recorded. Results: Overall, 30 cadavers were dissected for a total of 60 half-skulls or sides. The sample was predominantly male (63.3%, 19/30 cadavers); females accounted for the remaining 36.7% (11/30). Regarding skin color, 43.3% of cadavers were white (13/30), 20% were brown (6/30), and 36.7% were black (11/30). The following correlations between measurements according to side were observed: ethmoidal crest to optic foramen, r=0.748 (p=0.0001); ethmoidal crest to superior orbital fissure, r=0.785 (p=0.0001); choanal arch to optic foramen, r=0.835 (p=0.0001); choanal arch to superior orbital fissure, r=0.820 (p=0.0001). Analysis of the agreement of ophthalmic artery location within the optic foramen between skull halves revealed a kappa of 0.444. Conclusions: The approach systematization to the orbital apex will facilitate surgical access and improve understanding of the anatomy. In the cadavers studied in this sample, the ethmoidal crest and choanal arch were relevant structures and exhibited consistent measurements. Spearman correlation coefficients (r) were greater than 0.7, which is indicative of good correlation between measurements obtained in the skull halves of each cadaver. Analysis of the position of the ophthalmic artery in each skull half of the same cadaver revealed moderate agreement, which indicates asymmetry and variation in the location of this artery. Comparison of the measurements obtained in different sides showed similar values, with no statistically significant differences in the distances between any of the proposed anatomic landmarks
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PATOLOGIA OCULAR EM ANIMAIS DOMÉSTICOS / OCULAR PATHOLOGY IN DOMESTIC ANIMALSMartins, Tessie Beck 19 January 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This doctoral thesis involved the study of ocular and periocular diseases affecting
domestic animals, and included one manuscript about lesions of surgical pathology and one
manuscript about hyphema in dogs and cats submitted to necropsy. In the first part, 33,075
reports of hystopathological exams performed in a veterinary pathology diagnostic laboratory
in the Central Region of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, over 50 years. From the total
amount, 540 (1.6%) concerned ocular and periocular lesions. For various reasons ninety
specimens were excluded from the study, 450 remaining. More than half of all cases consisted
of samples from dogs (53.5%), followed by cattle (28.2%), cats (11.1%), horses (5.1%) sheep
(1.3%), rabbits (0.4%), and pig (0.2%). The eyelids were the most prevalent (248/450) site of
lesions in each of the species studied, followed by third eyelid (73/450), and conjunctiva
(27/450). In dogs lesions in sebaceous glands were the most common findings (75/241),
followed by melanocytic tumors and nonspecific conjunctivitis. In cattle, anatomical sites
affected by ocular and periocular lesions, in decreasing order of frequency, were eyelid, cornea
and third eyelid. Squamous cell carcinoma (SCC) alone accounted for 80.3% of all lesions
diagnosed in cattle. Neoplasia accounted for most of the lesions diagnosed in cats (39/50 cases);
all of these were malignant, and SCC, hemangiosarcoma and fibrosarcoma were the most
common types diagnosed. In horses, 19 out of 23 submissions were neoplasms and most were
sarcoid (8/23) and SCC (8/23). In sheep, all samples represented SCC of the eyelids (5) and
third eyelid (1). For the second manuscript, cases of hyphema in dogs and cats submitted to
necropsy were examined. Twenty cases, 14 dogs and six cats of several ages and breeds and of
both sexes were included in the study. Hyphema presented as a unilateral (14 cases out of 20)
or bilateral (6/20) disorder in dogs and cats and extension of hemorrhage varied from minimal
to diffuse. Hyphema was secondary to systemic disease (15/20) or occurred as a primary ocular
lesion (5/20) in four dogs and one cat. Primary hyphema was always unilateral. In four of these
cases, the cause of hyphema was trauma and remaining case was caused by phacoclastic uveitis
in a dog with bilateral hypermature cataract. Various causes of bleeding disorders were found
related to secondary hyphema: in decreasing order of frequency, they included vasculitis (8/15),
systemic hypertension (5/15), and acquired coagulopathies (2/15). / Esta tese envolveu o estudo de doenças oculares e perioculares de animais domésticos,
e incluiu um artigo sobre lesões de patologia cirúrgica e um artigo sobre hifema em cães e gatos
submetidos à necropsia. Para o primeiro trabalho, foram examinados 33.075 laudos de exames
histopatológicos realizados num laboratório de diagnóstico de patologia veterinária na Região
Central do Rio Grande do Sul durante 50 anos. Destes, 540 (1,6%) eram de lesões oculares e
perioculares. Por várias razões, 90 espécimes foram excluídos do estudo, restando 450. Mais
da metade dos casos correspondiam a espécimes de cães (53,5%), seguidos por bovinos
(28,2%), gatos (11,1%), cavalos (5,1%), ovelhas (1,3%), coelhos (0,4%), e porco (0,2%). As
pálpebras foram o local mais prevalente (248/450) de ocorrência das lesões em cada uma das
espécies, seguidas da terceira pálpebra (73/450) e conjuntiva (27/450). Em cães, as lesões nas
glândulas sebáceas consistiram nos achados mais comuns, seguidos dos tumores melanocíticos
e de conjuntivites inespecíficas. Em bovinos, os locais anatômicos afetados por lesões
perioculares e oculares, em ordem decrescente de frequência, foram pálpebra, córnea e terceira
pálpebra. Somente o carcinoma de células escamosas (CCE) perfez 80,3% de todas as lesões
diagnosticadas em bovinos. Em gatos, a maioria (39/50 casos) das lesões diagnosticadas era de
neoplasia maligna, e CCE hemangiossarcoma e fibrosarcoma foram os diagnósticos mais
frequentes. Em equinos 19 de 23 submissões eram neoplasmas e os mais comuns foram sarcoide
(8/23) e CCE (8/23). Em ovinos, todas as amostras correspondiam a casos de CCE de pálpebra
(5/6) ou terceira pálpebra (1/6). Para o segundo trabalho, casos de hifema em cães e gatos
submetidos à necropsia foram examinados. Vintes casos, 14 cães e seis gatos de várias idades
e raças e de ambos os sexos foram incluídos no estudo. O hifema teve uma apresentação
unilateral (14 casos dos 20) ou bilateral (6/20), e a extensão da hemorragia variou de mínima a
difusa. O hifema era secundário à doença sistêmica (15/20) ou ocorreu como lesão ocular
primária em cinco dos 20 casos (quatro cães e um gato). O hifema primário foi sempre
unilateral; a causa foi traumatismo em quatro desses casos, e o caso restante foi causado por
uveíte facoclástica em um cão com catarata hipermadura bilateral. Várias causas de distúrbios
hemorrágicos foram encontradas em relação ao hifema secundário: em ordem decrescente de
frequência foram: vasculite (8/15), hipertensão sistêmica (5/15) e coagulopatias adquiridas
(2/15).
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Avaliação da veia oftálmica superior por meio do Doppler colorido nas diferentes formas e estágios da orbitopatia de Graves / Evaluation of the superior ophthalmic vein by color Doppler in different forms and stages of Graves OrbitopathyAngotti Neto, Helio 28 January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune cujas manifestações clínicas ocorrem por infiltração tecidual inflamatória. Apresenta estágio ativo inicial e estágio sequelar posteriormente, podendo se manifestar nas formas clínicas miogênica ou lipogênica. A inflamação da órbita pode gerar importante congestão, agravando manifestações clínicas e comprometendo o sucesso da terapia específica em alguns pacientes. O objetivo deste trabalho é a avaliação da congestão orbitária feita pelo estudo das características do fluxo sanguíneo na veia oftálmica superior, por meio do Doppler colorido de órbitas, nos grupos de pacientes com orbitopatia de graves em fase ativa, em fase sequelar miogênica e em fase sequelar lipogênica, além do grupo controle. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo realizado entre maio de 2006 e abril de 2008 no Serviço de Órbita do HCFMUSP. Noventa órbitas de 46 pacientes com orbitopatia de Graves foram incluídas, assim como 38 órbitas de 20 pacientes do grupo controle. Foi feito exame oftalmológico completo e avaliação pelo DCO em todos os pacientes. Pacientes com orbitopatia de Graves foram divididos em grupos com doença em atividade e doença em estágio sequelar nas apresentações miogênicas ou lipogênicas. O sentido, as velocidades máxima e mínima do fluxo sanguíneo na veia oftálmica superior, e o intervalo entre as mesmas, foram aferidos. Os achados foram comparados entre os diferentes grupos e analisados também em relação à restrição muscular, exoftalmometria, escore de atividade clínica, idade, sexo, lado estudado, comorbidades e tabagismo. RESULTADOS: Foi encontrada diferença no sentido do fluxo sanguíneo da veia oftálmica superior (p<0,001), na velocidade máxima (p=0,001), na velocidade mínima (p=0,002) e no intervalo entre a velocidade máxima e a mínima do mesmo (p<0,001) entre os grupos de estudo. A velocidade máxima do fluxo sanguíneo apresentou correlação com a restrição muscular (p=0,003), o escore de atividade clínica (p<0,001) e a exoftalmometria (p=0,015), enquanto a velocidade mínima correlacionou-se com restrição muscular (p<0,001) e escore de atividade clínica (p=0,006). CONCLUSÕES: Há diferença mensurável na velocidade e no sentido do fluxo sanguíneo da veia oftálmica superior entre pacientes dos diferentes grupos de estudo / INTRODUCTION: Graves orbitopathy is an autoimmune disease whose clinical manifestations are secondary to inflammatory tissue infiltration. It presents an initial active stage and a later latent stage, and can manifest myogenic or lipogenic clinical forms. Inflammation of the orbit can generate significant congestion, worsening clinical manifestations and limiting the success of specific therapy in some patients. The objective of this study is to evaluate orbital congestion studying the characteristics of blood flow in the superior ophthalmic vein with the color Doppler in groups of patients with Graves Orbitopathy in active stage, lipogenic latent stage and myogenic latent stage, and patients from the control group. METHODS: Transversal study made between May 2006 and April 2008 in the Orbit Department of University of São Paulo Medical School. Ninety orbits from 46 patients with Graves orbitopathy and 38 orbits from 20 patients of the control group were included. All patients underwent complete ophthalmological exams including color Doppler of the orbits. Patients with Graves orbitopathy were divided in active stage, latent lipogenic stage and latent myogenic stage groups. The direction of venous blood flow in the superior ophthalmic vein and its maximum and minimum velocities - including the interval between them - were measured. The results were compared among the groups and analyzed also in relation to muscular restriction, exophthalmometry, clinical activity score, age, sex, studied orbit side, comorbidities and use of tobacco. RESULTS: There was difference in blood flow direction of the superior ophthalmic vein (p<0,001), blood flow maximum speed (p=0,001), blood flow minimum speed (p=0,002) and blood flow speed interval (p<0,001) among the groups of this study. Blood flow maximum speed presented correlation with muscle restriction (p=0,003), clinical activity score (p<0,001) and exophthalmometry (p=0,015). Blood flow minimum speed presented correlation with muscle restriction (p<0,001) and clinical activity score (p=0,006). CONCLUSIONS: There are measurable difference in speed and direction of blood flow in the superior ophthalmic vein among patients of the different groups of this study
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Avaliação da veia oftálmica superior por meio do Doppler colorido nas diferentes formas e estágios da orbitopatia de Graves / Evaluation of the superior ophthalmic vein by color Doppler in different forms and stages of Graves OrbitopathyHelio Angotti Neto 28 January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune cujas manifestações clínicas ocorrem por infiltração tecidual inflamatória. Apresenta estágio ativo inicial e estágio sequelar posteriormente, podendo se manifestar nas formas clínicas miogênica ou lipogênica. A inflamação da órbita pode gerar importante congestão, agravando manifestações clínicas e comprometendo o sucesso da terapia específica em alguns pacientes. O objetivo deste trabalho é a avaliação da congestão orbitária feita pelo estudo das características do fluxo sanguíneo na veia oftálmica superior, por meio do Doppler colorido de órbitas, nos grupos de pacientes com orbitopatia de graves em fase ativa, em fase sequelar miogênica e em fase sequelar lipogênica, além do grupo controle. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo realizado entre maio de 2006 e abril de 2008 no Serviço de Órbita do HCFMUSP. Noventa órbitas de 46 pacientes com orbitopatia de Graves foram incluídas, assim como 38 órbitas de 20 pacientes do grupo controle. Foi feito exame oftalmológico completo e avaliação pelo DCO em todos os pacientes. Pacientes com orbitopatia de Graves foram divididos em grupos com doença em atividade e doença em estágio sequelar nas apresentações miogênicas ou lipogênicas. O sentido, as velocidades máxima e mínima do fluxo sanguíneo na veia oftálmica superior, e o intervalo entre as mesmas, foram aferidos. Os achados foram comparados entre os diferentes grupos e analisados também em relação à restrição muscular, exoftalmometria, escore de atividade clínica, idade, sexo, lado estudado, comorbidades e tabagismo. RESULTADOS: Foi encontrada diferença no sentido do fluxo sanguíneo da veia oftálmica superior (p<0,001), na velocidade máxima (p=0,001), na velocidade mínima (p=0,002) e no intervalo entre a velocidade máxima e a mínima do mesmo (p<0,001) entre os grupos de estudo. A velocidade máxima do fluxo sanguíneo apresentou correlação com a restrição muscular (p=0,003), o escore de atividade clínica (p<0,001) e a exoftalmometria (p=0,015), enquanto a velocidade mínima correlacionou-se com restrição muscular (p<0,001) e escore de atividade clínica (p=0,006). CONCLUSÕES: Há diferença mensurável na velocidade e no sentido do fluxo sanguíneo da veia oftálmica superior entre pacientes dos diferentes grupos de estudo / INTRODUCTION: Graves orbitopathy is an autoimmune disease whose clinical manifestations are secondary to inflammatory tissue infiltration. It presents an initial active stage and a later latent stage, and can manifest myogenic or lipogenic clinical forms. Inflammation of the orbit can generate significant congestion, worsening clinical manifestations and limiting the success of specific therapy in some patients. The objective of this study is to evaluate orbital congestion studying the characteristics of blood flow in the superior ophthalmic vein with the color Doppler in groups of patients with Graves Orbitopathy in active stage, lipogenic latent stage and myogenic latent stage, and patients from the control group. METHODS: Transversal study made between May 2006 and April 2008 in the Orbit Department of University of São Paulo Medical School. Ninety orbits from 46 patients with Graves orbitopathy and 38 orbits from 20 patients of the control group were included. All patients underwent complete ophthalmological exams including color Doppler of the orbits. Patients with Graves orbitopathy were divided in active stage, latent lipogenic stage and latent myogenic stage groups. The direction of venous blood flow in the superior ophthalmic vein and its maximum and minimum velocities - including the interval between them - were measured. The results were compared among the groups and analyzed also in relation to muscular restriction, exophthalmometry, clinical activity score, age, sex, studied orbit side, comorbidities and use of tobacco. RESULTS: There was difference in blood flow direction of the superior ophthalmic vein (p<0,001), blood flow maximum speed (p=0,001), blood flow minimum speed (p=0,002) and blood flow speed interval (p<0,001) among the groups of this study. Blood flow maximum speed presented correlation with muscle restriction (p=0,003), clinical activity score (p<0,001) and exophthalmometry (p=0,015). Blood flow minimum speed presented correlation with muscle restriction (p<0,001) and clinical activity score (p=0,006). CONCLUSIONS: There are measurable difference in speed and direction of blood flow in the superior ophthalmic vein among patients of the different groups of this study
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Estudo da ação do tabaco na circulação cerebral por meio da análise Dopller das artérias cerebrais médias e oftálmicas em fumantes crônicoPaes, Maria Marta Bini Martins e 01 November 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as médias das velocidades e Índices Doppler das Artérias Cerebrais Médias (ACM) e Oftálmicas (AO) de tabagistas conforme o tempo de consumo do cigarro em função do sexo. Avaliar as relações entre a ACM e a AO. Métodos: Utilizou-se o método Doppler para a avaliação do Pico de Velocidade Sistólica (PSV), Velocidade Diastólica Final (VDF) e Velocidade Média (VM) na ACM e na AO. Foi realizada a coleta da VM na Artéria Carótida Interna (ICA) para a realização do Índice de Lindegaard (IL). Os Índices de Resistência (IR) e de Pulsatilidade (IP) também foram avaliados em ambos os vasos. O Segundo Pico de Velocidade Sistólica (P2) e a Relação P2/PVS (PR) foram avaliados na AO. As coletas foram realizadas com um intervalo mínimo de duas horas de abstinência ao cigarro (período tardio) e em até 10 minutos após fumar (período recente). Utilizaram-se os testes t de Student para medidas pareadas para avaliar as diferenças entre os períodos tardio e recentes de consumo (avaliação intragrupo) e o teste t de Student para a comparação entre os sexos (avaliação intergrupo). A diferença entre o período tardio e agudo foi expresso em porcentagens para a avaliação do efeito na AO e na ACM. A variação entre as velocidades intra arteriais da AO e da ACM foi estimada utilizando-se os testes ANOVA e Krukal-Walis.
Consideramos significância a um nível de α ≤ 0,05 e um intervalo de confiança de 95% para todos os testes. Resultados: O grupo de estudo foi composto por 71 fumantes crônicos (34 homens e 37 mulheres). O PSV, a VDF e a VM mostraram um aumento de velocidade na AO e na ACM em ambos os vasos e sexos depois de fumar. O IR e o IP apresentaram uma diminuição em ambas as artérias depois de fumar com efeito quase exclusivo nas mulheres. O PR não se alterou em função do consumo dos cigarros, mas foi maior nas mulheres em ambos os períodos de consumo. Não houve variação do IL. Conclusões: Houve aumento das velocidades de fluxo após o consumo do cigarro em ambos os vasos e sexos, com a mesma direção de efeito, compatíveis com alterações transitórias e funcionais no leito arterial. Contudo, os achados sugerem que as mulheres apresentam maior resposta hemodinâmica ao consumo de cigarros. / Objectives: To evaluate the mean of Doppler velocities and indices of the Middle Cerebral Arteries (MCA) and Ophthalmic Arteries (OA) in chronic smokers according to the time of cigarette consumption as a function of sex. To evaluate the relations between the Middle Cerebral Artery and the Ophthalmic Artery. Methods: We used the Doppler method for assessing the Peak of Velocity Systolic (PVS), End Diastolic
Velocity (EDV) and Mean Velocity (VM) in MCA and OA. MV was collected in the Internal Carotid Artery (ICA) to perform the Lindegaard Index (IL). Resistance Index (RI) and Pulsatility Index (IP) were performed in both arteries. Second Peak of Systolic Velocity (P2) and P2 / PVS (Peak Ratio _ PR) were evaluated only in the AO. The samples were collected with a minimum of two hours of cigarette withdrawal (late period) and up to 10 minutes after smoking (recent period). We used the paired t-test for the comparison between late and recent periods of cigarette consumption (intragroup assessment) and the unpaired t-test for the comparison between sexes (intergroup comparison). The difference between the late and recent period were expressed in percentages for the evaluation of the effect on the AO and the MCA were used. The variation between intra-arterial velocities in the AO and in the ACM was estimated using the ANOVA and Krukal-Walis tests. We considered significance at a level of α ≤ 0.05 and a 95% confidence interval for all tests. Results: The study
group was composed by 71 chronic smokers (34 men and 37 women). The PVS, EDV and VM showed a velocity increase in OA and MCA in both sexes after smoking. RI and PI presented a decrease in both Arteries after smoking, with effect almost exclusively in women. PR was not changed after consumption of cigarettes in both sexes, but it was higher in women in both periods of consumption. There was no variation of IL. Conclusions: There was an increase in flow velocities after cigarette consumption in both arteries and sexes, presenting the same direction of effect, compatible with transient and functional alterations in the arterial bed. However, the findings suggest that women have a greater hemodynamic response to cigarette
smoking. / Tese (Doutorado)
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