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Desenvolvimento e uso de testes olfatórios em estudos com portadores de epilepsia / Development and use of olfactory testing in studies of patients with epilepsy

Natalicio, Maria Angelica, 1977- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Aparecida Azevedo Pereira da Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Natalicio_MariaAngelica_D.pdf: 1137447 bytes, checksum: bf1a6d401d0100649213c09ece37f7f9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Testes sensoriais para a avaliação da função olfatória de indivíduos têm sido validados e utilizados em diagnósticos da população em geral, e em portadores de desordens cerebrais e pesquisas em neurociência em particular. No Brasil, testes para serem utilizados com segurança e eficiência para a avaliação da capacidade de identificação e discriminação de odores de indivíduos ainda não foram adequadamente desenvolvidos e validados. Assim, os objetivos da presente pesquisa foram: i) desenvolver, testar e validar testes de identificação e discriminação de odores para avaliar a função olfatória de indivíduos brasileiros, ii) avaliar a potencialidade das metodologias desenvolvidas para uso em pré-diagnóstico clínico de indivíduos da terceira idade e pacientes portadores de epilepsia, iii) verificar o desempenho, em portadores de epilepsia, de uma metodologia já validada e utilizada mundialmente para avaliar a capacidade de identificação de odores de indivíduos e, iv) avaliar em portadores de epilepsia, funções que são processadas por substratos neurais comuns à função olfatória, neste caso, a capacidade de reconhecimento de emoção facial e vocal. Para o teste de identificação de odores, foi desenvolvido um instrumento intitulado &quot;Pastilhas de Odor¿ contendo em pastilhas individuais, 36 odores familiares aos brasileiros. Os odores foram caracterizados quanto à intensidade, aceitação, pungência, refrescância e familiaridade, sendo considerados adequados para comporem um teste de avaliação da função olfatória. A identificação dos odores de &quot;Pastilhas de Odor¿ foi realizada através de um teste de múltipla escolha contendo quatro alternativas, das quais apenas uma é a correta. Para o desenvolvimento do teste de discriminação de odores, 24 voláteis odoríferos puros (P.A.), associados a 6 diferentes categorias de odor - doce, verde, frutal, cítrico, floral e desagradável - foram selecionados e diluídos em propilenoglicol. Com essas amostras, 36 testes de comparação pareada foram construídos, onde em cada categoria de odor, uma amostra alvo foi selecionada para ser comparada com as demais da mesma categoria. O desempenho de cada indivíduo neste teste é analisado utilizando-se a teoria &quot;signaldetection¿, através dos seguintes parâmetros: taxa de acertos (HR), taxa de falsos alarmes (FR), poder discriminativo (d¿L) e vício de resposta (CL). Os dois testes desenvolvidos - &quot;Pastilhas de Odor¿ e teste de discriminação - foram validados com a participação de três grupos de indivíduos: grupo controle, grupo da terceira idade e grupo de indivíduos portadores de epilepsia do lobo temporal (ELT). A capacidade de identificação de odores, de pacientes norte-americanos portadores de ELT foi também avaliada, utilizando-se com esse fim, o teste já validado, denominado &quot;University of Pennsylvania Smell Identification Test¿ (UPSIT), o qual consiste em um teste de múltipla escolha, composto por 40 estímulos odoríferos microencapsulados. Adicionalmente, avaliou-se nesses pacientes, a capacidade de reconhecimento de emoção facial e vocal, utilizando-se uma nova ferramenta intitulada &quot;Comprehensive Affect Testing System¿ (CATS). Com relação à capacidade de identificação de odores dos indivíduos brasileiros, os resultados obtidos através do teste &quot;Pastilhas de Odor¿ revelaram significância estatística tanto para o efeito &quot;sexo¿ (p=0,0003), como para o efeito &quot;idade¿ (p<0,001). O teste também permitiu identificar que os portadores de ELT, sem cirurgia e após ressecção do lobo temporal, apresentavam menor capacidade de identificação de odores comparativamente ao grupo controle (p= 0,05); este mesmo resultado foi observado ao aplicar o UPSIT em portadores de ELT norte-americanos, antes e após os mesmos terem sido submetidos à mencionada cirurgia. O teste &quot;Pastilhas de Odor¿ mostrou ser de fácil manuseio e aplicação em indivíduos adultos, apresentou alto coeficiente de confiabilidade no teste-reteste (r=0,87, p<0,001) e suas pastilhas apresentaram boa estabilidade ao armazenamento durante 3 meses. Por sua vez, os dados obtidos através do teste de discriminação de odores identificaram que tanto o grupo da terceira idade como o dos portadores de ELT apresentaram poder discriminativo e taxa de acertos inferiores (p=0.05) aos indivíduos do grupo controle. Os resultados obtidos pela aplicação do teste CATS em indivíduos norte-americanos, revelaram que pacientes ELT tanto pré- como póscirúrgicos apresentaram menor reconhecimento de emoção facial e vocal quando comparados com o grupo controle, principalmente para as emoções negativas. O fato dos testes &quot;Pastilhas de Odor¿ e de discriminação de odores desenvolvidos na presente pesquisa terem detectado deficiência olfatória nos indivíduos brasileiros da terceira idade e portadores de epilepsia, constrói validade para a utilização dos mesmos em diagnósticos clínicos associados a essas populações / Abstract: Sensory tests to evaluate olfactory function have been validated and used in the diagnosis of subjects, mainly in brain disorders patients, and in the neuroscience research. In Brazil, reliable tests of odor discrimination and identification have not been appropriately developed and validated. The aims of the present study were: i) to develop, test and validate odor discrimination and identification tests to assess olfactory function of Brazilian population; ii) to evaluate the methodologies performance in the diagnosis of elderly subjects and epilepsy patients. For odor identification test, the developed instrument was entitled &quot;Odor Tablets¿, with 36 different odors familiar to Brazilians; to verify the performance in patients with epilepsy, a methodology previously validated and used worldwide to evaluate the ability to identify odors of individuals, and iv) to evaluate in patients with epilepsy, functions that are processed by common neural substrates for olfactory function, in this case, the ability of recognition of voice and facial emotion. Odors were rated as to their intensity, pleasantness, pungency, coolness and familiarity and they were considered suitable for composing a test to assess olfactory function. &quot;Odor Tablets¿ proceeded through multiple-choice test with four alternatives which only one was correct. For the development of odor discrimination test, 24 pure odorants, associated with six different odor categories ¿ sweet, green, fruity, citric, floral and unpleasant - were selected and diluted in propylene glycol. With these samples, 36 paired comparison tests were constructed, where in each odor category, a target sample was selected to be compared with the others in the same category. The participant¿s performance in the odor discrimination test was analyzed using the &quot;signal-detection" theory through the following parameters: hit rate (HR), false-alarm rate (FR), discrimination measurement (d 'L) and bias response (CL). Both tests, &quot;Odor Tablets¿ and odor discrimination test, were validated with three groups of subjects: control group, elderly group and temporal lobe epilepsy patients group (TLE). The ability to identify odors from North American TLE patients was also measured, using for this purpose, the validated test "University of Pennsylvania Smell Identification Test" (UPSIT), a multiple choice test consisting of 40 microencapsulated odor stimuli. In addition, the ability of recognition of voice and facial emotion of TLE patients were evaluated using a new tool entitled "Comprehensive Affect Testing System" (CATS). For the subject¿s ability to identify odors, there were significant differences for gender (p=0.0003) and age (p<0.001). Also, for this test, the results showed that pre- and postsurgery epilepsy patients presented lower performance than the control group (p= 0.05); This same result was observed when applying the UPSIT in American TLE patients before and after surgery. &quot;Odor Tablets¿ proved to be easy to administer in adult subjects, showed a high coefficient of the test-retest reliability (r = 0.87, p<0.001), and the tablets presented a storage stability for 3 months. The discrimination test results showed that elderly and epilepsy patient groups presented lower performance in the discrimination measurement and hit rate parameters than the control group. The results obtained using the CATS test in American TLE patients revealed that both pre-and post-surgery showed deficits in the facial and vocal emotions when compared with the control group, especially for negative emotions. The fact that the &quot;Odor Tablets¿ and the discrimination odor test developed in the present study had detected olfactory dysfunction in elderly subjects and epilepsy patients, provides their validity for use in the diagnoses of these population / Doutorado / Consumo e Qualidade de Alimentos / Doutor em Alimentos e Nutrição
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Acometimento do epitélio olfatório pela doença de Alzheimer: um estudo de correlação clínico-patológica / Olfactory epithelium involvement in Alzheimer\'s disease: a clinicalpathological study

Maria Dantas Costa Lima Godoy 22 July 2015 (has links)
A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por declínio cognitivo e funcional progressivo e constitui-se como a forma mais prevalente de demência. O diagnóstico da DA é realizado atualmente, exclusivamente por meio de critérios clínicos. No entanto, a manifestação clínica da DA é precedida por um longo período assintomático, com depósito silencioso das proteínas tau e -amiloide no tecido cerebral. Evidências recentes demonstram que a mucosa olfatória, estrutura periférica e facilmente acessível também está acometida na DA, podendo representar um bom método de diagnóstico preciso e precoce desta moléstia. Os objetivos desse estudo consistem em correlacionar a prevalência das proteínas tau e -amiloide no epitélio olfatório (EO) com os estágios clínicos e neuropatológicos da doença e determinar a sensibilidade e especificidade dos achados no EO para o diagnóstico da DA em seus diferentes estágios de evolução. Para tal fim, é proposto estudo post-mortem, com avaliação de 92 tecidos cerebrais de indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos, provenientes do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da Universidade de São Paulo, com coleta dos blocos de mucosa olfatória no momento da autópsia. A avaliação cognitiva foi realizada por meio de entrevista com informante de convívio próximo com o falecido, aplicando as escalas CDR e IQCODE. A avaliação neuropatológica do encéfalo e do EO foi realizada por meio de técnicas de . Os casos foram classificados mediante critério neuropatológico do CERAD e do estadiamento de Braak e Braak para DA. A presença de proteína tau e -amiloide no EO foi correlacionada com os parâmetros clínicos e neuropatológicos obtidos. A análise do EO da concha superior permitiu identificar as proteínas tau e -amiloide com sensibilidade alta, quando comparada com o diagnóstico neuropatológico (>80%) e clínico ( > 90%). Desta forma, a análise para as proteínas tau e - amiloide do epitélio olfatório pode representar um possível biomarcador para diagnóstico da DA / Alzheimer\'s disease (AD) is characterized by a progressive functional and cognitive decline and is considered the most prevalent type of dementia. AD is diagnosed exclusively on the basis of clinical criteria. However, clinical symptoms of AD are preceded by a long asymptomatic period, with silent deposition of tau and amyloid proteins in brain tissue. Recent studies demonstrate the same findings in the olfactory epithelium, a ready accessible structure which could contribute to the precise and early diagnosis of AD. The objectives of the current study were to correlate the prevalence of tau and amyloid proteins distributed in several areas of the olfactory epithelium with clinical and neuropathological criteria used for the diagnosis of AD and to determine the sensitivity and specificity of the olfactory epithelium involvement for the diagnosis of AD. Ninety-two individuals, belonging to the Brazilian Brain Bank of the Aging Brain Study Group from University of São Paulo, whose blocks of olfactory mucosa were collected during autopsy, were tested. Cognitive data were gathered through an interview with a knowledgeable informant, using the CDR (Clinical Dementia Rating Scale) and the IQCODE (Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly) scales. Neuropathological examination was carried out on the basis of accepted criteria, using immunohistochemistry. Neuropathological classification of AD was performed in accordance with the CERAD criteria and Braak & Braak staging. The presence of tau and amyloid protein deposits in the olfactory epithelium was compared with clinical and neuropathological parameters. Immunostaining of olfactory epithelium from the superior turbinate was able to identify tau protein and amyloid-? with high sensitivity when compared with neuropathological scales ( > 80%) and clinical classification of CDR ( > 90%). Thus, immunohistochemistry for tau and amyloid proteins of the olfactory epithelium may represent a potential biomarker for early diagnosis of AD
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Acometimento do epitélio olfatório pela doença de Alzheimer: um estudo de correlação clínico-patológica / Olfactory epithelium involvement in Alzheimer\'s disease: a clinicalpathological study

Godoy, Maria Dantas Costa Lima 22 July 2015 (has links)
A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por declínio cognitivo e funcional progressivo e constitui-se como a forma mais prevalente de demência. O diagnóstico da DA é realizado atualmente, exclusivamente por meio de critérios clínicos. No entanto, a manifestação clínica da DA é precedida por um longo período assintomático, com depósito silencioso das proteínas tau e -amiloide no tecido cerebral. Evidências recentes demonstram que a mucosa olfatória, estrutura periférica e facilmente acessível também está acometida na DA, podendo representar um bom método de diagnóstico preciso e precoce desta moléstia. Os objetivos desse estudo consistem em correlacionar a prevalência das proteínas tau e -amiloide no epitélio olfatório (EO) com os estágios clínicos e neuropatológicos da doença e determinar a sensibilidade e especificidade dos achados no EO para o diagnóstico da DA em seus diferentes estágios de evolução. Para tal fim, é proposto estudo post-mortem, com avaliação de 92 tecidos cerebrais de indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos, provenientes do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da Universidade de São Paulo, com coleta dos blocos de mucosa olfatória no momento da autópsia. A avaliação cognitiva foi realizada por meio de entrevista com informante de convívio próximo com o falecido, aplicando as escalas CDR e IQCODE. A avaliação neuropatológica do encéfalo e do EO foi realizada por meio de técnicas de . Os casos foram classificados mediante critério neuropatológico do CERAD e do estadiamento de Braak e Braak para DA. A presença de proteína tau e -amiloide no EO foi correlacionada com os parâmetros clínicos e neuropatológicos obtidos. A análise do EO da concha superior permitiu identificar as proteínas tau e -amiloide com sensibilidade alta, quando comparada com o diagnóstico neuropatológico (>80%) e clínico ( > 90%). Desta forma, a análise para as proteínas tau e - amiloide do epitélio olfatório pode representar um possível biomarcador para diagnóstico da DA / Alzheimer\'s disease (AD) is characterized by a progressive functional and cognitive decline and is considered the most prevalent type of dementia. AD is diagnosed exclusively on the basis of clinical criteria. However, clinical symptoms of AD are preceded by a long asymptomatic period, with silent deposition of tau and amyloid proteins in brain tissue. Recent studies demonstrate the same findings in the olfactory epithelium, a ready accessible structure which could contribute to the precise and early diagnosis of AD. The objectives of the current study were to correlate the prevalence of tau and amyloid proteins distributed in several areas of the olfactory epithelium with clinical and neuropathological criteria used for the diagnosis of AD and to determine the sensitivity and specificity of the olfactory epithelium involvement for the diagnosis of AD. Ninety-two individuals, belonging to the Brazilian Brain Bank of the Aging Brain Study Group from University of São Paulo, whose blocks of olfactory mucosa were collected during autopsy, were tested. Cognitive data were gathered through an interview with a knowledgeable informant, using the CDR (Clinical Dementia Rating Scale) and the IQCODE (Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly) scales. Neuropathological examination was carried out on the basis of accepted criteria, using immunohistochemistry. Neuropathological classification of AD was performed in accordance with the CERAD criteria and Braak & Braak staging. The presence of tau and amyloid protein deposits in the olfactory epithelium was compared with clinical and neuropathological parameters. Immunostaining of olfactory epithelium from the superior turbinate was able to identify tau protein and amyloid-? with high sensitivity when compared with neuropathological scales ( > 80%) and clinical classification of CDR ( > 90%). Thus, immunohistochemistry for tau and amyloid proteins of the olfactory epithelium may represent a potential biomarker for early diagnosis of AD
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Avaliação dos fatores comportamentais e neuroquimicos associados ao efeito da hesperidina em modelos da doença de Parkinson e de depressão em camundongos / Evaluation of behavioral and neurochemical factors associated with the effect of hesperidin in models of Parkinson's disease and depression in mice

Antunes, Michelle da Silva January 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-12-03T17:13:22Z No. of bitstreams: 1 MICHELLE ANTUNES.pdf: 2333470 bytes, checksum: 8ad88d537e1a1c446e2d18440cf12514 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-12-03T17:13:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MICHELLE ANTUNES.pdf: 2333470 bytes, checksum: 8ad88d537e1a1c446e2d18440cf12514 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-03T17:13:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MICHELLE ANTUNES.pdf: 2333470 bytes, checksum: 8ad88d537e1a1c446e2d18440cf12514 (MD5) Previous issue date: 2017 / A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente na população idosa, tendo como principal característica neuropatológica a depleção de dopamina (DA) estriatal, condição esta, que conduz ao aparecimento dos sintomas motores da doença. Além de sintomas motores, os pacientes acometidos com essa doença apresentam ainda sintomas não motores e neuropsiquiátricos onde destaca-se a depressão. Atualmente, nenhuma das drogas utilizadas é totalmente eficaz para a DP, nesse contexto, terapias promissoras ainda precisam ser exploradas. Alguns estudos demonstraram que o consumo de flavonoides podem diminuir a incidência e os sintomas de doenças neurodegenerativas e de transtornos depressivos. Nosso estudo anterior já constatou que o flavonoide hesperidina (4'-methoxy-7-O-rutinosyl-3',5-dihydroxyflavanone), intervém na DP e no comportamento tipo depressivo via estresse oxidativo, em um modelo induzido por 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em camundongos. Baseando-se nas evidências, se torna interessante investigar o efeito da hesperidina em outros parâmetros da DP no modelo da 6-OHDA, além de seu efeito antidepressivo no modelo da bulbectomia olfatória (BO). Para avaliar a DP, a hesperidina ou o veículo (50 mg/kg) foram administrados via oral (gavagem) durante 28 dias. Após este período, os camundongos foram submetidos a testes comportamentais. Para avaliar a depressão no modelo OB, a hesperidina ou o veículo (50 mg/kg) foram administrados via oral (gavagem) durante 13 dias. Após este período, os camundongos foram submetidos aos testes comportamentais e neuroquímicos. No modelo induzido pela 6-OHDA, o tratamento com a hesperidina protegeu contra a inibição das enzimas mitocondriais dos complexos I, II, IV e V, da enzima Na+/K+ ATPase, diminuição do potencial de membrana mitocondrial, e aumento das atividades das caspases 3 e 9 e níveis de marcadores de inflamação. Além disso, a administração do flavonoide culminou na restauração dos níveis de fatores neurotroficos, assim como dos neurônios positivos para tirosina hidroxilase (TH), e níveis de DA e seus metabolitos no estriado. O tratamento com hesperidina também atenuou as alterações comportamentais de rotação, ansiedade, anedonia, memória e nos danos olfatórios induzidos pela 6-OHDA. No modelo de depressão induzido pela OB, o tratamento oral com hesperidina foi efetivo em reverter o declínio dos fatores neurotróficos, o aumento das citocinas pro-inflamatórias e da atividade da enzima acetilcolinesterase (AchE) no hipocampo, bem como o aumento da atividade locomotora, os prejuízos na memória, o comportamento tipo depressivo e a anedonia decorrentes da remoção dos bulbos. No modelo de DP induzido pela 6-OHDA pode-se propor que a hesperidina atua na restauração dos neurônios dopaminérgicos através do restabelecimento dos fatores neurotróficos, controle das citocinas, e modulação da atividade mitocondrial e apoptótica no estriado, o que reflete na recuperação dos prejuízos comportamentais. No modelo da depressão, indica-se que a reparação hipocampal sobre os fatores neurotróficos e marcadores inflamatórios são responsáveis pelo reestabelecimento comportamental no tratamento com hesperidina. Estes resultados certificam o efeito potencial da hesperidina no tratamento da DP e dos distúrbios depressivos, indicando que esse flavonoide pode atuar como terapia multialvo, associando DP e os transtornos mentais. Isso se deve à 4 regulação de fatores neurotróficos, inflamatórios e apoptóticos, atividades enzimáticas (AchE e Na+/K+ ATPase), disfunção mitocondrial e recuperação neuronal dopaminérgica. / Parkinson's disease (PD) is the second most prevalent neurodegenerative disease in the elderly population. Its main neuropathological characteristic is the striatal dopamine (DA) depletion, which leads to the appearance of the motor symptoms of the disease. In addition to motor symptoms, the patients with this disease also present non-motor and neuropsychiatric symptoms where depression stands out. Currently, none of the drugs used is fully effective for PD, in this context, promising therapies still need to be explored. Some studies have shown that consumption of flavonoids may decrease the incidence and symptoms of neurodegenerative diseases and depressive disorders. Our previous study has found that the flavonoid hesperidin (4'-methoxy-7-O-rutinosyl-3 ', 5-dihydroxyflavanone) plays a role in PD and in the depressive behavior via oxidative stress in mice induced by 6-hydroxydopamine (6 -OHDA). Based on the evidence, is interesting to investigate the effect of hesperidin in other parameters of PD in the 6-OHDA model, besides the its antidepressant effect in olfactory bulbulometric (BO) model. To evaluate the PD, hesperidin or vehicle (50 mg / kg) were administered orally (gavage) for 28 days. After this period, the mice were submitted to behavioral tests. To assess depression in the OB model, hesperidin or vehicle (50 mg / kg) were administered orally (gavage) for 13 days. After this period, the mice were submitted to behavioral and neurochemical tests. In the 6-OHDA-induced model, treatment with hesperidin protected against inhibition of mitochondrial enzymes of complexes I, II, IV and V, Na + / K + ATPase enzyme, against the decrease in mitochondrial membrane potential, and against the increase of caspases 3 and 9 activities and inflammatory markers levels. In addition, flavonoid administration culminated in restoration of neurotrophic factors levels, as well as tyrosine hydroxylase (TH) positive neurons, DA and its metabolites levels in the striatum. The treatment with hesperidin also attenuated the behavioral changes of rotation, anxiety, anhedonia, memory and olfactory damage induced by 6-OHDA. In addition, in depression model OB-induced, oral hesperidin treatment was effective in reversing the decline of neurotrophic factors, increase of proinflammatory cytokines levels and acetylcholinesterase (AchE) activity in the hippocampus, as well as increase of locomotor activity, memory impairment, depressive behavior and anhedonia due to removal of bulbs. In DP model induced by 6-OHDA it can be proposed that hesperidin acts in the restoration of dopaminergic neurons through the reestablishment of neurotrophic factors, cytokine control, and modulation of mitochondrial and apoptotic activity in striatum, which reflects in the recovery of damages behavioral. In depression model, it is indicated that hippocampal repair on neurotrophic factors and inflammatory markers are responsible for behavioral reestablishment by hesperidin treatment. These results confirm the potential effect of hesperidin in the treatment of PD and depressive disorders, indicating that this flavonoid can act as a multi-target therapy, associating PD and mental disorders. This is due to the regulation of neurotrophic, inflammatory and apoptotic factors, enzymatic activities (AchE and Na+/K+ ATPase), mitochondrial dysfunction and dopaminergic neuronal recovery.
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Mecanismos subjacentes ao efeito da manipulação neonatal sobre o vínculo mãe/filhote

Reis, Adolfo Rodrigues January 2014 (has links)
Ao nascerem, os mamíferos não estão com o sistema nervoso plenamente desenvolvido e os primeiros dias de vida representam uma fase crítica para o desenvolvimento desse sistema. De fato, nesta fase o encéfalo está passando por diversos processos fundamentais como organização funcional das redes neurais, proliferação neuronal, migração, diferenciação, além de gliogênese e mielinização. Em ratos, um procedimento simples, como “manipular” os filhotes por alguns minutos durante a primeira semana de vida, pode marcar decisivamente o desenvolvimento do indivíduo. Assim, a manipulação neonatal tem sido muito utilizada para se examinar os mecanismos pelos quais variações ambientais podem afetar o desenvolvimento do filhote. A manipulação neonatal promove uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas que se caracterizam basicamente por uma diminuição do medo e da resposta ao estresse no adulto. Embora muitos autores até caracterizem a manipulação como uma intervenção positiva ela também pode provocar graves déficits em comportamentos sociais e reprodutivos para a prole aparecendo desde o inicio do desenvolvimento e persistindo até a vida adulta. Além de seu efeito sobre os filhotes, estudos tem demostrado que intervenções na prole no período neonatal também afetam de forma duradoura a resposta ao estresse das genitoras, mas este tema ainda é muito pouco explorado pela literatura Portanto, na primeira parte desta tese, iremos estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a formação do vínculo mãe-filhote, tentando associar mudanças no comportamento da mãe ao longo dos 10 primeiros dias pós-parto com a preferencia pelo odor do ninho em filhotes testados no labirinto em Y. Na segunda parte desta tese iremos abordar os efeitos da manipulação sobre a resposta ao estresse agudo e crônico em ratas que tiveram seus filhotes manipulados no período neonatal, para isso submetemos genitoras dos grupos controle e manipulado após o desmame a um dos dois protocolos descritos a seguir: com estresse (estresse por contenção de movimentos 1h/dia por 7 dias) ou sem estresse (nenhuma intervenção após o desmame) e testamos os animais através do teste de nado forçado para observar mudanças na resposta emocional. Também medimos os níveis de BDNF e corticosterona no plasma após o teste e medimos o peso das adrenais para verificar o efeito da manipulação na resposta ao estresse das genitoras Os resultados dessa tese mostram que a manipulação neonatal afeta a estrutura do comportamento maternal, mudando a sequencia e a sincronia do comportamento da mãe com o filhote, o que poderia ser em parte a causa da alteração no comportamento de preferencia pelo odor do ninho observado em animais manipulados, principalmente nas fêmeas. Além disso, observamos que a manipulação afeta de forma duradoura a resposta ao estresse (agudo e crônico) das genitoras, podendo alterar a resposta emocional desses animais e predispor a sintomas do tipo depressivo em resposta ao estresse agudo Esses resultados reforçam a ideia de que o estudo dos efeitos duradouros da manipulação não só nos filhotes, mas também no organismo materno, podem servir como uma importante ferramenta para elaboração de projetos clínicos, visando a exploração da existência de comportamentos similares em humanos. Isso ajudará na elaboração de politicas de saúde publica que visem minimizar os efeitos de eventos adversos acontecidos no inicio da vida sobre a saúde física e mental tanto da mãe quanto da criança. / Mammals are not born with fully developed nervous system, and the first days of life represent a critical stage in the development of this system. In fact, at this stage, the brain is undergoing many fundamental processes such as functional organization of neural networks, neuronal proliferation, migration, differentiation, gliogenesis and myelination. In rats, a simple procedure such as "handling" the pups for a few minutes during the first week of life can decisively mark the development of the individual. Thus, neonatal handling has been widely used to examine the mechanisms by which environmental adversity can affect the development of the pups. Neonatal handling promotes a series of behavioral and neuroendocrine changes that are characterized primarily by a decrease of fear and stress responses in the adult. Although many authors characterize the handling procedure as a positive intervention, it is also associated with severe deficits in social and reproductive behaviors of the offspring that appear early during development and persist into adulthood. Apart from its effect on the pups, studies have shown that interventions in the offspring during the neonatal period can also induce long lasting effects in the maternal stress response, but this subject is still little explored in the literature Therefore, in the first part of this thesis, we will study the effects of neonatal handling on the mother-pups’ bond formation, trying to associate changes in maternal behavior over the first 10 days postpartum with the preference for the odor of the nest in pups tested the Y maze. The second part of this thesis will address the effects of neonatal handling on the acute and chronic stress response in dams that had their pups handled. For this purpose, we submitted mothers of control and manipulated groups after weaning to: stress (restraint 1h/day for 7 days) or no stress (no intervention after weaning) and tested the animals using the forced swim test to observe changes in emotional response. We also measured plasma BDNF and corticosterone levels after the test and the adrenals’ weight to verify the effect of handling on the dam’s stress response. The results of this thesis show that neonatal handling affects the structure of maternal behavior, changing the behavioral sequence and synchrony of the mother with her pups, which could be in part the cause of the altered social behaviors observed in handled pups, especially in females. Moreover, we observed that handling affects the dam´s response to stress (acute and chronic), and may alter the emotional response of the dams increasing the susceptibility to developing psychiatric disorders such as depression at least in response to acute stress These results reinforce the idea that investigating the long lasting effects of handling not only in the young, but also in the dam’s physiology becomes an important tool for the development of clinical studies, aiming at exploring the existence of similar effects in humans. The final goal will be the elaboration of public health policy to minimize the effects of early life adverse events on physical and mental health of both mothers and their children.
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Comprimento telomérico no sistema nervoso central de um modelo de doença de Alzheimer tratado com lí­tio / Telomere length in the central nervous system of a model for Alzheimer\'s disease treated with lithium

Cardillo, Giancarlo de Mattos 02 April 2018 (has links)
Telômeros são complexos DNA-proteína presentes nas extremidades dos cromossomos. Os telômeros se encurtam a cada divisão celular, sendo o comprimento telomérico, portanto, considerado um biomarcador do envelhecimento celular. Esse encurtamento é vinculado a diversas doenças relacionadas à idade avançada. Na doença de Alzheimer (DA), têm sido associados com diversas vias fisiopatológicas, como a neuroinflamação e o estresse oxidativo, porém seus mecanismos ainda são pouco conhecidos. A maioria dos estudos sobre comprimento telomérico na DA é realizada em DNA leucocitário, pouco se sabendo sobre seu estado no sistema nervoso central. O lítio é um importante estabilizador de humor, com efeitos neuroprotetores amplamente evidenciados, mas pouco se sabe sobre seu efeito na manutenção do comprimento telomérico. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do tratamento crônico com lítio no comprimento telomérico em diferentes regiões cerebrais (córtex parietal, hipocampo e epitélio olfatório) de camundongos triplo transgênicos para DA (3xTg-AD) e selvagens. Dezoito animais transgênicos e 22 selvagens foram tratados por oito meses com ração contendo 1,0 g (Li1) ou 2,0 g (Li2) de carbonato de lítio/kg, ou ração padrão (Li0). O comprimento telomérico do DNA extraído destes tecidos foi quantificado por PCR em tempo real. O tratamento crônico com lítio foi associado a telômeros mais longos no córtex parietal (Li1, p=0,04) e hipocampo (Li2, p=0,02) dos camundongos 3xTg-AD comparados com os respectivos selvagens. Nossos achados sugerem que o tratamento crônico com lítio afeta a manutenção do comprimento telomérico, mas que a magnitude desse efeito depende da concentração de lítio ministrada e das características do tecido envolvido. Esse efeito foi apenas observado quando comparando os animais triplo transgênicos com os selvagens, indicando que a presença da patologia, no caso a DA, se faz necessária para a modulação do comprimento telomérico promovida pelo lítio / Telomeres are DNA-protein complexes present in the extremities of chromosomes. Telomeres shorten at each cell division, being the telomere length, therefore, considered a cell aging biomarker. This telomere shortening is associated to several age-related diseases. In Alzheimer\'s disease (AD), telomere length has been linked to several pathophysiological pathways, such as neuroinflammation and oxidative stress, though its mechanism are still poorly understood. Majority of studies regarding telomere length in AD are based in leucocyte DNA, with little information about its status in the central nervous system. Lithium is an important mood stabilizer, with neuroprotective effects widely evidenced, but little is known about its effects in telomere length maintenance. The objective of this present study was to evaluate the effect of chronical lithium treatment on telomere length in different brain regions (parietal cortex, hippocampus and olfactory epithelium) of wild type and triple transgenic mice model for AD (3xTg-AD). Eighteen transgenic and 22 wild type male mice were treated for eight months with chow containing 1.0g (Li1) or 2.0g (Li2) of lithium carbonate/kg, or standard chow (Li0). Telomere length of extracted DNA from theses tissues was quantified by real-time PCR. Chronic lithium treatment was associated with longer telomeres in the parietal cortex (Li1, p=0.04) and in the hippocampus (Li2, p=0.02)of 3xTg-AD compared with the respective wild type.Our findings suggest that chronic lithium treatment does affect telomere maintenance, but the magnitude of this effect depends on the working concentrations of lithium and characteristics of the involved tissue. This effect was only observed when comparing triple transgenic with wild type mice, suggesting that the presence of AD pathology was required for the lithium modulation of telomere length
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Distribuição do neuroepitélio olfatório em concha média e superior em cadáveres humanos / Distribution of olfactory neuroepithelium in the middle and superior turbinate of human cadavers

Pinna, Fabio de Rezende 03 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A biópsia do neuroepitélio olfatório (NeuO) oferece perspectivas para aplicações terapêuticas tanto em doenças do olfato como doenças neurodegenerativas. Uma coleta bem sucedida desse tecido in vivo ainda não é rotina, devido á carência de estudos sobre a distribuição do NeuO em conchas superior (CS) e média (CM). Neste trabalho, descrevemos a distribuição do NeuO na CS e CM em cadáveres a partir da retirada integral dessas estruturas e posterior análise histológica por coloração de hematoxilina e eosina (HE) e imunoistoquímica. Além disso, também analisamos a influência do sexo, idade e lateralidade no grau de presença do NeuO nas CS e CM. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo anatômico prospectivo realizado de março de 2006 a janeiro de 2008. A CS e a CM foram endoscopicamente retiradas de um total de 25 cadáveres frescos com menos de 12 horas de óbito. Cada concha foi seccionada na metade de seu comprimento ântero-posterior. Assim, cada um dos 25 cadáveres deu origem a oito fragmentos de mucosa de regiões anatômicas distintas, totalizando 200 lâminas para análise tanto por coloração de HE como por reação de imunoistoquímica. Nas lâminas coradas por HE, classificamos a distribuição do NeuO em graus 0, 1, 2, 3, 4, sendo que a análise foi realizada por 3 patologistas de forma cega. Para imunoistoquímica, só obtivemos positividade com a proteína S-100. A concordância entre os três patologistas foi avaliada aos pares utilizando-se o coeficiente de Kappa. A distribuição do NeuO foi analisada de acordo com a idade, sexo, tempo de óbito, simetria entre as fossas nasais e acurácia da imunoistoquímica. RESULTADOS: Pela HE na CS, o NeuO esteve presente em 82,9% das vezes e, na CM, em 17,1%. Na CS, o NeuO foi detectado em 82,9 % das lâminas, 4,9 vezes a prevalência na CM, que foi de 17,1 % das lâminas (p < 0,001). Pela imunoistoquímica, foi possível encontrar NeuO em um total de 15 fragmentos. Desses, 10 (20%) eram da metade posterior da CS e cinco (7,6%) da metade anterior da CS. Pelo cálculo da razão de prevalência, temos que a chance de encontrar NeuO é 4,9 vezes maior na CS do que na CM (IC95%: 3,3 7,4). Dos 15 fragmentos com marcação positiva para proteína S-100, sete corresponderam aos que tinham uma distribuição grau 3 (>50% e 75%) pela HE e outros sete aos que tinham uma distribuição grau 4 (acima de 75%). Somente um fragmento teve marcação positiva para imunoistoquímica no grupo 2 (entre 26 e 50%) na HE. A proteína S-100 apresentou uma sensibilidade de 13,5% e especificidade de 100% para detecção de NeuO. Não houve diferença estatisticamente significante na prevalência de NeuO quando os fragmentos foram divididos de acordo com o sexo, idade de óbito e lado da fossa nasal. No entanto, ao analisarmos a presença de NeuO de acordo com o grau de distribuição entre cada lado, não se percebe uma concordância. CONCLUSÕES: A quantidade total de NeuO foi simetricamente distribuída entre as fossas nasais, mas não houve uma concordância entre os lados quanto à maneira como o NeuO está distribuído. O NeuO apresenta maior probabilidade de ser encontrado na metade posterior de CS. A HE é um método eficaz para distinção entre NeuO e epitélio respiratório, devido a grande concordância entre três patologistas distintos. / INTRODUCTION: Olfactory neuroepithelium (ON) biopsy provides perspectives for several therapeutic applications, both in disorders of olfaction and in neurodegenerative diseases. Successful in vivo collection of ON is still not routine, due to a dearth of studies on ON distribution in the superior and middle turbinate (ST and MT respectively). This study describes the distribution of ON in cadaver ST and MT as determined by complete endoscopic removal of turbinates and histological analysis with hematoxylin and eosin (H&E) and immunohistochemical staining. We also analyzed the influence of gender, age, and naris side on the extent to which ON is present in the superior and middle turbinate. CASE SELECTION AND METHODS: We conducted a prospective anatomical study from March 2006 to January 2008. The superior and middle turbinates of 25 fresh cadavers (less than 12 hours post-mortem) were removed endoscopically. Each turbinate was halved into anterior and posterior fragments. Eight anatomically distinct fragments were therefore obtained from each of the 25 cadavers for a total of 200 specimens, which were analyzed through H&E staining and immunohistochemistry. Hematoxylin and eosin-stained slides were subjected to blind examination by three independent pathologists; ON distribution was graded on a fivepoint numeric scale (grade 0, 1, 2, 3, or 4). Immunohistochemistry was only positive through S-100 staining. Pairwise agreement between pathologists was assessed by means of the Kappa coefficient. The distribution of ON was analyzed regarding age, gender, time elapsed between death and specimen harvesting, symmetry between nares, and accuracy of immunohistochemistry results. RESULTS: In H&E-stained slides, olfactory neuroepithelium was present in 82.9% of ST and 17.1% of MT specimens; prevalence in the superior turbinate was therefore 4.9-fold greater (p < 0.001). Immunohistochemical analysis was able to identify ON in 15 fragments, 10 of which (20%) were from the posterior half of the superior turbinate; the remaining five specimens (7.6%) were from the anterior ST. According to prevalence ratio, the odds of finding ON are 4.9 times greater in superior turbinate than in the middle turbinate (CI, 95%; 3.37.4). Of the 15 immunohistochemistry-positive fragments, seven were assigned distribution grade 3 (>50% and 75% presence of ON) on H&E staining seven others were graded 4 (>75% presence of ON). A single immunohistochemistrypositive fragment was found to have grade 2 ON distribution (i.e., it contained 26% to 50% olfactory neuroepithelium) on H&E staining. S-100 staining showed a sensitivity of 13.5% and specificity of 100% for ON detection. There was no statistically significant difference in ON prevalence when fragments were compared according to gender, age at time of death, and naris side. However, when we analyzed ON presence according to the degree of ON distribution in each side, we found no concordance. CONCLUSIONS: Total ON was distributed symmetrically between nares, but we found no concordance between sides in the manner in which ON is distributed. ON is most likely to be found in the posterior half of the superior turbinate. Hematoxylin and eosin (H&E) staining is an effective method for distinguishing ON from respiratory epithelium, as shown by high inter-rater agreement among three independent pathologists
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Mecanismos subjacentes ao efeito da manipulação neonatal sobre o vínculo mãe/filhote

Reis, Adolfo Rodrigues January 2014 (has links)
Ao nascerem, os mamíferos não estão com o sistema nervoso plenamente desenvolvido e os primeiros dias de vida representam uma fase crítica para o desenvolvimento desse sistema. De fato, nesta fase o encéfalo está passando por diversos processos fundamentais como organização funcional das redes neurais, proliferação neuronal, migração, diferenciação, além de gliogênese e mielinização. Em ratos, um procedimento simples, como “manipular” os filhotes por alguns minutos durante a primeira semana de vida, pode marcar decisivamente o desenvolvimento do indivíduo. Assim, a manipulação neonatal tem sido muito utilizada para se examinar os mecanismos pelos quais variações ambientais podem afetar o desenvolvimento do filhote. A manipulação neonatal promove uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas que se caracterizam basicamente por uma diminuição do medo e da resposta ao estresse no adulto. Embora muitos autores até caracterizem a manipulação como uma intervenção positiva ela também pode provocar graves déficits em comportamentos sociais e reprodutivos para a prole aparecendo desde o inicio do desenvolvimento e persistindo até a vida adulta. Além de seu efeito sobre os filhotes, estudos tem demostrado que intervenções na prole no período neonatal também afetam de forma duradoura a resposta ao estresse das genitoras, mas este tema ainda é muito pouco explorado pela literatura Portanto, na primeira parte desta tese, iremos estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a formação do vínculo mãe-filhote, tentando associar mudanças no comportamento da mãe ao longo dos 10 primeiros dias pós-parto com a preferencia pelo odor do ninho em filhotes testados no labirinto em Y. Na segunda parte desta tese iremos abordar os efeitos da manipulação sobre a resposta ao estresse agudo e crônico em ratas que tiveram seus filhotes manipulados no período neonatal, para isso submetemos genitoras dos grupos controle e manipulado após o desmame a um dos dois protocolos descritos a seguir: com estresse (estresse por contenção de movimentos 1h/dia por 7 dias) ou sem estresse (nenhuma intervenção após o desmame) e testamos os animais através do teste de nado forçado para observar mudanças na resposta emocional. Também medimos os níveis de BDNF e corticosterona no plasma após o teste e medimos o peso das adrenais para verificar o efeito da manipulação na resposta ao estresse das genitoras Os resultados dessa tese mostram que a manipulação neonatal afeta a estrutura do comportamento maternal, mudando a sequencia e a sincronia do comportamento da mãe com o filhote, o que poderia ser em parte a causa da alteração no comportamento de preferencia pelo odor do ninho observado em animais manipulados, principalmente nas fêmeas. Além disso, observamos que a manipulação afeta de forma duradoura a resposta ao estresse (agudo e crônico) das genitoras, podendo alterar a resposta emocional desses animais e predispor a sintomas do tipo depressivo em resposta ao estresse agudo Esses resultados reforçam a ideia de que o estudo dos efeitos duradouros da manipulação não só nos filhotes, mas também no organismo materno, podem servir como uma importante ferramenta para elaboração de projetos clínicos, visando a exploração da existência de comportamentos similares em humanos. Isso ajudará na elaboração de politicas de saúde publica que visem minimizar os efeitos de eventos adversos acontecidos no inicio da vida sobre a saúde física e mental tanto da mãe quanto da criança. / Mammals are not born with fully developed nervous system, and the first days of life represent a critical stage in the development of this system. In fact, at this stage, the brain is undergoing many fundamental processes such as functional organization of neural networks, neuronal proliferation, migration, differentiation, gliogenesis and myelination. In rats, a simple procedure such as "handling" the pups for a few minutes during the first week of life can decisively mark the development of the individual. Thus, neonatal handling has been widely used to examine the mechanisms by which environmental adversity can affect the development of the pups. Neonatal handling promotes a series of behavioral and neuroendocrine changes that are characterized primarily by a decrease of fear and stress responses in the adult. Although many authors characterize the handling procedure as a positive intervention, it is also associated with severe deficits in social and reproductive behaviors of the offspring that appear early during development and persist into adulthood. Apart from its effect on the pups, studies have shown that interventions in the offspring during the neonatal period can also induce long lasting effects in the maternal stress response, but this subject is still little explored in the literature Therefore, in the first part of this thesis, we will study the effects of neonatal handling on the mother-pups’ bond formation, trying to associate changes in maternal behavior over the first 10 days postpartum with the preference for the odor of the nest in pups tested the Y maze. The second part of this thesis will address the effects of neonatal handling on the acute and chronic stress response in dams that had their pups handled. For this purpose, we submitted mothers of control and manipulated groups after weaning to: stress (restraint 1h/day for 7 days) or no stress (no intervention after weaning) and tested the animals using the forced swim test to observe changes in emotional response. We also measured plasma BDNF and corticosterone levels after the test and the adrenals’ weight to verify the effect of handling on the dam’s stress response. The results of this thesis show that neonatal handling affects the structure of maternal behavior, changing the behavioral sequence and synchrony of the mother with her pups, which could be in part the cause of the altered social behaviors observed in handled pups, especially in females. Moreover, we observed that handling affects the dam´s response to stress (acute and chronic), and may alter the emotional response of the dams increasing the susceptibility to developing psychiatric disorders such as depression at least in response to acute stress These results reinforce the idea that investigating the long lasting effects of handling not only in the young, but also in the dam’s physiology becomes an important tool for the development of clinical studies, aiming at exploring the existence of similar effects in humans. The final goal will be the elaboration of public health policy to minimize the effects of early life adverse events on physical and mental health of both mothers and their children.
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Mecanismos subjacentes ao efeito da manipulação neonatal sobre o vínculo mãe/filhote

Reis, Adolfo Rodrigues January 2014 (has links)
Ao nascerem, os mamíferos não estão com o sistema nervoso plenamente desenvolvido e os primeiros dias de vida representam uma fase crítica para o desenvolvimento desse sistema. De fato, nesta fase o encéfalo está passando por diversos processos fundamentais como organização funcional das redes neurais, proliferação neuronal, migração, diferenciação, além de gliogênese e mielinização. Em ratos, um procedimento simples, como “manipular” os filhotes por alguns minutos durante a primeira semana de vida, pode marcar decisivamente o desenvolvimento do indivíduo. Assim, a manipulação neonatal tem sido muito utilizada para se examinar os mecanismos pelos quais variações ambientais podem afetar o desenvolvimento do filhote. A manipulação neonatal promove uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas que se caracterizam basicamente por uma diminuição do medo e da resposta ao estresse no adulto. Embora muitos autores até caracterizem a manipulação como uma intervenção positiva ela também pode provocar graves déficits em comportamentos sociais e reprodutivos para a prole aparecendo desde o inicio do desenvolvimento e persistindo até a vida adulta. Além de seu efeito sobre os filhotes, estudos tem demostrado que intervenções na prole no período neonatal também afetam de forma duradoura a resposta ao estresse das genitoras, mas este tema ainda é muito pouco explorado pela literatura Portanto, na primeira parte desta tese, iremos estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a formação do vínculo mãe-filhote, tentando associar mudanças no comportamento da mãe ao longo dos 10 primeiros dias pós-parto com a preferencia pelo odor do ninho em filhotes testados no labirinto em Y. Na segunda parte desta tese iremos abordar os efeitos da manipulação sobre a resposta ao estresse agudo e crônico em ratas que tiveram seus filhotes manipulados no período neonatal, para isso submetemos genitoras dos grupos controle e manipulado após o desmame a um dos dois protocolos descritos a seguir: com estresse (estresse por contenção de movimentos 1h/dia por 7 dias) ou sem estresse (nenhuma intervenção após o desmame) e testamos os animais através do teste de nado forçado para observar mudanças na resposta emocional. Também medimos os níveis de BDNF e corticosterona no plasma após o teste e medimos o peso das adrenais para verificar o efeito da manipulação na resposta ao estresse das genitoras Os resultados dessa tese mostram que a manipulação neonatal afeta a estrutura do comportamento maternal, mudando a sequencia e a sincronia do comportamento da mãe com o filhote, o que poderia ser em parte a causa da alteração no comportamento de preferencia pelo odor do ninho observado em animais manipulados, principalmente nas fêmeas. Além disso, observamos que a manipulação afeta de forma duradoura a resposta ao estresse (agudo e crônico) das genitoras, podendo alterar a resposta emocional desses animais e predispor a sintomas do tipo depressivo em resposta ao estresse agudo Esses resultados reforçam a ideia de que o estudo dos efeitos duradouros da manipulação não só nos filhotes, mas também no organismo materno, podem servir como uma importante ferramenta para elaboração de projetos clínicos, visando a exploração da existência de comportamentos similares em humanos. Isso ajudará na elaboração de politicas de saúde publica que visem minimizar os efeitos de eventos adversos acontecidos no inicio da vida sobre a saúde física e mental tanto da mãe quanto da criança. / Mammals are not born with fully developed nervous system, and the first days of life represent a critical stage in the development of this system. In fact, at this stage, the brain is undergoing many fundamental processes such as functional organization of neural networks, neuronal proliferation, migration, differentiation, gliogenesis and myelination. In rats, a simple procedure such as "handling" the pups for a few minutes during the first week of life can decisively mark the development of the individual. Thus, neonatal handling has been widely used to examine the mechanisms by which environmental adversity can affect the development of the pups. Neonatal handling promotes a series of behavioral and neuroendocrine changes that are characterized primarily by a decrease of fear and stress responses in the adult. Although many authors characterize the handling procedure as a positive intervention, it is also associated with severe deficits in social and reproductive behaviors of the offspring that appear early during development and persist into adulthood. Apart from its effect on the pups, studies have shown that interventions in the offspring during the neonatal period can also induce long lasting effects in the maternal stress response, but this subject is still little explored in the literature Therefore, in the first part of this thesis, we will study the effects of neonatal handling on the mother-pups’ bond formation, trying to associate changes in maternal behavior over the first 10 days postpartum with the preference for the odor of the nest in pups tested the Y maze. The second part of this thesis will address the effects of neonatal handling on the acute and chronic stress response in dams that had their pups handled. For this purpose, we submitted mothers of control and manipulated groups after weaning to: stress (restraint 1h/day for 7 days) or no stress (no intervention after weaning) and tested the animals using the forced swim test to observe changes in emotional response. We also measured plasma BDNF and corticosterone levels after the test and the adrenals’ weight to verify the effect of handling on the dam’s stress response. The results of this thesis show that neonatal handling affects the structure of maternal behavior, changing the behavioral sequence and synchrony of the mother with her pups, which could be in part the cause of the altered social behaviors observed in handled pups, especially in females. Moreover, we observed that handling affects the dam´s response to stress (acute and chronic), and may alter the emotional response of the dams increasing the susceptibility to developing psychiatric disorders such as depression at least in response to acute stress These results reinforce the idea that investigating the long lasting effects of handling not only in the young, but also in the dam’s physiology becomes an important tool for the development of clinical studies, aiming at exploring the existence of similar effects in humans. The final goal will be the elaboration of public health policy to minimize the effects of early life adverse events on physical and mental health of both mothers and their children.
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Comprimento telomérico no sistema nervoso central de um modelo de doença de Alzheimer tratado com lí­tio / Telomere length in the central nervous system of a model for Alzheimer\'s disease treated with lithium

Giancarlo de Mattos Cardillo 02 April 2018 (has links)
Telômeros são complexos DNA-proteína presentes nas extremidades dos cromossomos. Os telômeros se encurtam a cada divisão celular, sendo o comprimento telomérico, portanto, considerado um biomarcador do envelhecimento celular. Esse encurtamento é vinculado a diversas doenças relacionadas à idade avançada. Na doença de Alzheimer (DA), têm sido associados com diversas vias fisiopatológicas, como a neuroinflamação e o estresse oxidativo, porém seus mecanismos ainda são pouco conhecidos. A maioria dos estudos sobre comprimento telomérico na DA é realizada em DNA leucocitário, pouco se sabendo sobre seu estado no sistema nervoso central. O lítio é um importante estabilizador de humor, com efeitos neuroprotetores amplamente evidenciados, mas pouco se sabe sobre seu efeito na manutenção do comprimento telomérico. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do tratamento crônico com lítio no comprimento telomérico em diferentes regiões cerebrais (córtex parietal, hipocampo e epitélio olfatório) de camundongos triplo transgênicos para DA (3xTg-AD) e selvagens. Dezoito animais transgênicos e 22 selvagens foram tratados por oito meses com ração contendo 1,0 g (Li1) ou 2,0 g (Li2) de carbonato de lítio/kg, ou ração padrão (Li0). O comprimento telomérico do DNA extraído destes tecidos foi quantificado por PCR em tempo real. O tratamento crônico com lítio foi associado a telômeros mais longos no córtex parietal (Li1, p=0,04) e hipocampo (Li2, p=0,02) dos camundongos 3xTg-AD comparados com os respectivos selvagens. Nossos achados sugerem que o tratamento crônico com lítio afeta a manutenção do comprimento telomérico, mas que a magnitude desse efeito depende da concentração de lítio ministrada e das características do tecido envolvido. Esse efeito foi apenas observado quando comparando os animais triplo transgênicos com os selvagens, indicando que a presença da patologia, no caso a DA, se faz necessária para a modulação do comprimento telomérico promovida pelo lítio / Telomeres are DNA-protein complexes present in the extremities of chromosomes. Telomeres shorten at each cell division, being the telomere length, therefore, considered a cell aging biomarker. This telomere shortening is associated to several age-related diseases. In Alzheimer\'s disease (AD), telomere length has been linked to several pathophysiological pathways, such as neuroinflammation and oxidative stress, though its mechanism are still poorly understood. Majority of studies regarding telomere length in AD are based in leucocyte DNA, with little information about its status in the central nervous system. Lithium is an important mood stabilizer, with neuroprotective effects widely evidenced, but little is known about its effects in telomere length maintenance. The objective of this present study was to evaluate the effect of chronical lithium treatment on telomere length in different brain regions (parietal cortex, hippocampus and olfactory epithelium) of wild type and triple transgenic mice model for AD (3xTg-AD). Eighteen transgenic and 22 wild type male mice were treated for eight months with chow containing 1.0g (Li1) or 2.0g (Li2) of lithium carbonate/kg, or standard chow (Li0). Telomere length of extracted DNA from theses tissues was quantified by real-time PCR. Chronic lithium treatment was associated with longer telomeres in the parietal cortex (Li1, p=0.04) and in the hippocampus (Li2, p=0.02)of 3xTg-AD compared with the respective wild type.Our findings suggest that chronic lithium treatment does affect telomere maintenance, but the magnitude of this effect depends on the working concentrations of lithium and characteristics of the involved tissue. This effect was only observed when comparing triple transgenic with wild type mice, suggesting that the presence of AD pathology was required for the lithium modulation of telomere length

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