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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Joao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Ecologia de populações de Psychotria nuda (Rubiaceae) em Floresta Ombrófila Densa / Population ecology of Psychotria nuda, (Cham. & Schltdl.) Wawra (Rubiaceae) in dense-ombrophylous forest

Corrêa, Christiane Erondina 17 August 2018 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maës dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T22:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_ChristianeErondina_D.pdf: 5936327 bytes, checksum: 06835275c2d435b9e58c2c5894d02a54 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Os habitats variam entre si quanta às características abióticas como luminosidade e topografia. A variação altitudinal pode conter essas diferenças e influenciar variações em escala individual e populacional das espécies. 0 objetivo geral desse trabalho foi descrever as características da espécie em escala do indivíduo, o padrão espacial e a dinâmica populacional do arbusto Psychotria nuda (Rubiaceae). Adicionalmente, verifica se há variação dessas características populacionais entre altitudes e dentro de cada altitude, considerando variações da topografia e luminosidade. 0 estudo foi realizado em Floresta Ombrófila Densa, no Parque Estadual da Serra do Mar em diferentes altitudes (Floresta de Restinga, Terras Baixas, Sub-Montana e Montana). Foram identificadas duas formas de crescimento, ereta e prostrada. lndivíduos prostrados podem apresentar crescimento clonal, encontrado em mais de 70% dos casas. 0 comprimento, o diâmetro, a área de copa e o módulo de elasticidade dos indivíduos eretos foram maiores comparados aos prostrados. Mais de 80% dos indivíduos amostrados ocorreram nas parcelas Terras Baixas. 0 comprimento foi semelhante entre altitudes, mas o diâmetro e a área da copa foram maiores nos indivíduos da Sub-Montana. A variação dos indivíduos localizados na Sub-Montana foi menor comparado aos indivíduos nas Terras Baixas. 0 padrão espacial diferiu entre as altitudes. Na Sub-Montana e na Restinga a distribuição foi agregada à pequenas distâncias e na Terras Baixas foi aleatória. Para todas as altitudes não houve variação temporal do padrão espacial. Mesmo avaliando a distribuição dos indivíduos por tamanho ou forma de crescimento, as variações influenciadas pela altitude foram preponderantes. A distribuição da densidade dos indivíduos não esteve relacionada a variações da topografia e luminosidade. 0 crescimento individual variou pouco ao Iongo do tempo e entre altitudes. Não houve variação da taxa de crescimento decamétrico com as classes de diâmetro dos indivíduos. As taxas de crescimento decamétrico não estavam relacionadas as variáveis abióticas. A taxa de crescimento populacional foi positiva, próxima a 1, nas duas altitudes. As taxas de mortalidade e de recrutamento foram muito semelhantes entre altitudes e não variaram temporal ou espacialmente. Indivíduos menores são mais freqüentes nas populações estudadas e a probabilidade de reprodução esteve associada ao tamanho do indivíduo. A maior proporção indivíduos reprodutivos na população foi encontrada na Sub-Montana. A maioria dos indivíduos permaneceu na classe de diâmetro inicial. Houve casos de regressão em até duas classes de diâmetro que podem significar a diminuição de tamanho ou fragmentação de rametas. O ingresso por reprodução sexuada foi pequeno sendo a maior parte dos recrutas originados por propagação vegetativa (91,6%). As duas altitudes diferiram quanto as contribuições para as diferenças encontradas no ?a, indicando que diferentes transições são importantes em cada hábitat. Algumas características populacionais estudadas variaram mais fortemente com a altitude em comparação a outros. As diferenças destacam que as populações das duas altitudes mantiveram estabilidade, entretanto a partir de estratégias diferentes. Na altitude maior os indivíduos foram maiores e apenas indivíduos grandes foram reprodutivos. Na altitude menor os indivíduos iniciam a reprodução com tamanho menor e ocorre maior entrada de indivíduos por propagação vegetativa / Abstract: The habitats may differ among themselves by abiotic traits like light and slope. The altitudinal variation may include these differences and influence changes in species on both individual and populational scales. The goals of this work were to describe individual traits, spatial pattern and population dynamic of shrub Psychotria nuda. Besides verify if there were variations of these population traits between altitudes and in each altitude considering slope and canopy openness variations. We developed this work in Dense-Ombrophylous Forest of Serra do Mar State Park in distinct altitudes. Two growth forms were recognized, erect and prostrate. The prostrate growth form includes the plants derived from clonal growth which is present in more than 70% of recorded individuals. The length, diameter, crown area and elastic modulus of erect growth form were higher than the prostrate one. More than 80% of the individuals occurred in the Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. The length was similar between altitudes, but the diameter and crown area were higher in SM. Plants variations were smaller in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest plots than in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. In Submontane Secondary­ Dense-Ombrophylous Forest and Coastal Plain Forest the distribution were aggregate to small distances and in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest was random. There was no variation for all altitudes over time. Even evaluated the individuals distribution by size or growth form, the variations was mainly influenced by altitude. Individuals' density distribution was not related with slope and canopy openness variations. The individual growth of Psychotria nuda varies little over time and between altitudes. The diameter growth rate did not vary with individual's diameter class and with abiotic traits. Growth rate was positive and equals to one in both altitudes. Mortality and recruitment were similar between altitudes and did not vary in time and space. The smaller diameter classes were the most frequent ones and the reproduction probability was related with plant size. The proportion of reproductive plants was higher in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. Most plants remained in the original diameter class. There were some cases with regression of up to two diameter classes that may mean size reduction or ramets fragmentation. There was a little input of recruits from sexual reproduction. Almost all recruits came from vegetative propagation (91,6%). The contributions to variability in ? were different between altitudes due to distinct important transitions in each altitude. Some population traits varied more strongly with altitude than others. The differences highlight that two altitudes populations maintained stability, but from different strategies. At higher altitude, plants were larger than those on lower altitude and just the bigger ones were reproductive. At lower altitude plants start reproduction earlier than in higher altitude and had more input of recruits from vegetative propagation. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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Composição florística, similaridade e influência de variáveis ambientais de uma floresta de araucária na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil / Floristic composition, similarity and influence of environmental variables in the Araucaria Forest in the Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brazil

Santiago, Daniel Silva 28 March 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-11T14:10:18Z No. of bitstreams: 1 danielsilvasantiago.pdf: 1973450 bytes, checksum: 649b65ee91ba9b6f134c21d3f9fc8783 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:02:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 danielsilvasantiago.pdf: 1973450 bytes, checksum: 649b65ee91ba9b6f134c21d3f9fc8783 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T12:02:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danielsilvasantiago.pdf: 1973450 bytes, checksum: 649b65ee91ba9b6f134c21d3f9fc8783 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estado de Minas Gerais apresenta uma cobertura vegetal rica e diversa, especialmente nas áreas de elevadas altitudes, que apresentam um refúgio para a flora. O Parque Estadual da Serra do Papagaio (PESP), localizado na Serra da Mantiqueira, abriga um dos raros fragmentos de floresta mista lati-aciculifoliada (FML) do estado e está inserido em um mosaico vegetacional composto por campinas nebulares e florestas latifoliadas nebulares. Os objetivos deste trabalho foram analisar os aspectos florísticos, a similaridade e a influência das variáveis ambientais da FML do PESP. Foram realizadas coletas mensais (de Março de 2012 a Junho de 2013) de exemplares férteis (excluindo-se as epífitas) nas áreas de FML aluvial e de encosta do PESP, com altitudes entre 1.650 e 2.000 m. A partir do banco de dados TreeAtlan, foram obtidas informações de 51 localidades acima de 800 m de altitude na Serra da Mantiqueira, utilizadas para as Análises de Similaridade, e relação com as variáveis ambientais (Análise de Correspondência Canônica, CCA) do estrato arbustivo/arbóreo. Foram registradas 312 espécies distribuídas em 163 gêneros e 83 famílias de plantas vasculares, sendo 292 angiospermas, duas gimnospermas e 18 pteridófitas. As famílias com maior riqueza foram Asteraceae (49 spp.), Melastomataceae (33 spp.), Rubiaceae (16 spp.), Solanaceae (15 spp.) e Myrtaceae (13 spp.). Os gêneros mais ricos foram: Leandra (14 spp.), Solanum (11 spp.), Baccharis (9 spp.), Myrcia e Tibouchina (8 spp. cada). Foram encontradas duas espécies ameaçadas de extinção e seis novas ocorrências para o estado de Minas Gerais. Além das espécies características de clima temperado, observou-se a presença de espécies frequentes em florestas montanas e altomontanas da Região Sudeste do Brasil e nos Andes, destacando a altitude como fator determinante na composição florística. A CCA apontou maior correlação da FML com a precipitação no inverno e com a altitude. A análise de similaridade apontou maior semelhança com as nanoflorestas latifoliadas da Serra Fina, Serra Negra (Minas Gerais) e Agulhas Negras (Rio de Janeiro), provavelmente associada ao compartilhamento de espécies de altitudes elevadas e a proximidade geográfica entre as áreas, indicando que a FML do PESP recebe influência da flora local e não apresenta o padrão florístico das outras FML da Serra da Mantiqueira. / Minas Gerais state has a rich and diverse plant cover, especially in high altitude locations which are like refuges for the regional flora. The Parque Estadual da Serra do Papagaio (PESP), located in the Mantiqueira hill range, houses one of the rare fragments of Mixed Needle-broadleaved Forest (MNF) of the state, and is inserted into a mosaic of high-altitude grasslands and dense forests. This study aims at analyzing the floristic composition, similarity and the influence of environmental variables in the MNF of PESP. Monthly expeditions were done (March 2012 to June 2013) and all fertile plants (excluding epiphytes) were collected in alluvial and slope MNF areas at altitudes ranging from 1650-2000 m. We obtained, from the TreeAtlan database, information on 51 areas located above 800 m altitude in Serra da Mantiqueira, which were used in Similarity Analysis and Canonical Correspondence Analysis (CCA) of shrub/tree components. A total of 312 species was recorded, distributed to163 genera and 83 families, 292 of which were angiosperms, two gymnosperms and 18 pteridophytes. The richest families were Asteraceae (49 spp.), Melastomataceae (33 spp.), Rubiaceae (16 spp.), Solanaceae (15 spp.) and Myrtaceae (13 spp.). The richest genera were Leandra (14 spp.), Solanum (11 spp.), Baccharis (9 spp.), Myrcia (8 spp.) and Tibouchina (8 spp.). We also found two threatened species and six new records for Minas Gerais state. We observed the presence of temperate climate species that are also frequent in others montane and upper montane forests in Southeastern Brazil and in the Andes, stressing altitude as an important factor in floristic composition. The CCA showed a higher correlation with the winter precipitation and with altitude. The similarity analysis showed a greater resemblance to Broadleaved dwarf-forest from Serra Fina, Serra Negra and Agulhas Negras, probably associated with shared high altitude species and geographical proximity among these areas, indicating that the MNF of PESP receives influences of the local flora and not presents the floristic pattern of other MNF in the Mantiqueira hill range.
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológica

Moreira, Breno 14 December 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-10T10:48:54Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: Favor corrigir: Membro da banca: Neto, Luiz Menini on 2018-01-23T11:36:50Z (GMT) / Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-23T13:02:02Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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Caracterização florística e classificação vegetacional de um fragmento florestal urbano do oeste do Paraná / Floristic characterization and vegetation classification of an urban forest fragment in the western Paraná, Brazil

Silva, Jéssica Patrícia Borges da 28 June 2016 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-03-05T19:21:33Z No. of bitstreams: 2 Jessisca_Silva2016.pdf: 903939 bytes, checksum: 89dd8a1a67f32769b1604964540b6065 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-05T19:21:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Jessisca_Silva2016.pdf: 903939 bytes, checksum: 89dd8a1a67f32769b1604964540b6065 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this work was to define the vegetation type of the urban fragment 4 Parque Ecológico Paulo Gorski (PEPG) and evaluate the influences of the climate and 5 altitudinal environmental variables on the floristic composition. The total of 1332 6 arboreal individuals of circumference at breast height equal or greater than 15 cm, 7 totalizing 71 species, were sampled. In addition, 401 species from 12 works developed 8 in the Rainforest (RF), Deciduous Forest (DF), Semideciduous Forest (SF) and 9 Araucaria Forest (AF) from southern and southeastern Brazil were used to build a 10 matrix of relative abundance for the floristic similarity. The environmental variables 11 from PEPG and other fragments were extracted from WorldClim. The floristic 12 similarity was evaluated through a group analysis using Simpson's Paradox, and the 13 significance was evaluated through the similarity analysis. The environmental variables 14 were compared between groups through the one-way ANOVA test. The characteristic 15 species from each group were evaluated by a similarity percentage analysis. Three 16 coincidental groups were formed, with the following vegetation types: RF with 20% of 17 similarity, DF/SF with 39% and AF with 32%. Although the PEPG environmental 18 variables have shown themselves as intermediate between AF and DF/FS, this fragment 19 has grouped with other areas from AF.
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Morcegos (Chiroptera: Phyllostomidae) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais – Brasil: composição da assembléia e frugivoria

Mello, Rodrigo de Macêdo 26 February 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-05T15:49:37Z No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:49:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A ordem Chiroptera encontra sua maior diversidade nos trópicos, e no Brasil o número de espécies chega a 174, sendo que 60% do território permanece sem o registro de nenhuma espécie de morcego. Na Mata Atlântica, cujos remanescentes florestais ocupam somente cerca de 7% da área original, muitas áreas florestais se restringem a locais montanhosos, onde existem poucos estudos relacionados à ordem Chiroptera. O Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) está inserido nos domínios da Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, na Zona da Mata do estado de Minas Gerais (21º42’ S e 43º54’ W). Abrange os municípios de Lima Duarte ao sul e sudeste, Santa Rita de Ibitipoca ao norte e Bias Fortes a leste, o parque possui área de 1.488 hectares com altitudes variando entre 1.200 a 1.784 metros. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram verificar a riqueza e diversidade de morcegos Phyllostomidae bem como estudar os hábitos alimentares dos morcegos frugívoros no PEI. O estudo foi conduzido em duas formações de Floresta Ombrófila Densa, sendo estas a Mata de Grota e a Mata Grande. Foi realizada uma comparação entre as áreas com relação à riqueza, diversidade e consumo de frutos. Os morcegos foram capturados com 8 a 10 redes de neblina durante 14 meses (abril de 2011 a maio de 2012) e quatro noites por mês totalizando 62.171,25 m2h de esforço de captura. No campo, os morcegos foram triados e mantidos por uma hora em sacos de pano de algodão para a obtenção de sementes contidas nas fezes. Após a triagem os morcegos foram soltos no local de captura e as sementes contidas nas fezes foram levadas para o laboratório para triagem e identificação. No total, foram obtidas 400 capturas, sendo 98% (12 espécies) pertencentes à família Phyllostomidae. As espécies mais abundantes foram Sturnira lilium (59,9%), Platyrrhinus lineatus (11,3%), Artibeus lituratus (8,7%) e Carollia perspicillata (7,6%). As duas áreas amostradas apresentaram diferenças relacionadas à riqueza, diversidade e composição de espécies de morcegos, sendo esta diferença influenciada predominantemente por S. lilium. É provável que as diferenças observadas na assembléia de morcegos entre as duas áreas amostradas sejam resultado de variações na composição florística. O registro de A. lituratus e P. lineatus somente em poucos meses do ano e próximo a Ficus mexiae em frutificação, sugere que estas espécies de morcegos se desloquem para o PEI durante poucos períodos do ano em busca de recurso alimentar. Os resultados obtidos no PEI, assim como dados presentes na literatura, sugerem que locais montanhosos da Mata Atlântica na Região Sudeste abriguem uma composição de espécies de morcegos diferenciada de locais mais baixos. Com relação a dieta, foram obtidas 126 amostras fecais com sementes, distribuídas em 14 espécies de plantas. Dentre estas, as mais consumidas foram Solanum swartzianum (31,1%), Ficus mexiae (23,5%), Solanum pseudoquina (9,2%) e Dyssochroma viridiflorum (8,4%). Não houve diferença na riqueza de sementes entre a Mata de Grota e a Mata Grande, porém, houve elevada diferença entre as diversidades de sementes para essas áreas. Na Mata de Grota, o consumo de F. mexiae foi mais pronunciado, por outro lado, para a Mata Grande, S. swartzianum representou expressivo consumo em relação à outra área. Sturnira lilium apresentou 71,8% de Solanaceae em sua dieta. Esta família também predominou na dieta de C. perspicillata (53,8%). Ficus mexiae constituiu a espécie de planta consumida por mais espécies de morcegos, sendo item exclusivo na dieta de A. lituratus, A. fimbriatus e Platyrrhinus recifinus, e predominante na dieta de P. lineatus. A família Solanaceae foi a que ocorreu com maior frequência ao longo dos meses. O consumo de F. mexiae em grande quantidade durante poucos meses do ano sugere que algumas espécies se deslocam para o parque durante esses períodos. Tendo em vista o importante papel ecológico dos morcegos Phyllostomidae, a carência de estudos sobre a fauna de morcegos em áreas de altitudes elevadas dificulta o conhecimento sobre a estrutura da comunidade desse grupo nestes locais. Assim, somente o incremento de estudos sobre a fauna de morcegos em locais de maiores altitudes pode gerar informações que direcionem áreas prioritárias para a preservação da ordem Chiroptera. / The order Chiroptera has its higher diversity in tropics, with 174 species in Brazil, being 60% without any registered bat species. In Atlantic Rainforest whose remnants occupy about 7% of the original area, several Forest areas are restricted to mountainous places, were there is a lack of studies related to this order. The Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) is located at Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, of Zona da Mata in Minas Gerais State (21º42’ S e 43º54’ W). It comprises the municipalities of Lima Duarte in South and Southeast, Santa Rita de Ibitipoca in North and Bias Fortes in East, its area has 1488 hectares with altitude varying between 1200 to 1784 meters. This Study aimed to verify the richness and diversity of bats from the Phyllostomidae family, so as to study the feeding habits of frugivorous bats in PEI. The study was conduced in two areas of Ombrophilous Dense Forest named Mata de Grota and Mata Grande. Richness diversity and fruit consumption of both areas were compared. Bats were captured with 8 to 10 mist nets during 14 months (April 2011 to May 2012) four nights a month, totaling 62.171,25 m2h of capture effort. In field, the bats were screened and kept by one hour in cotton bags for obtaining the seeds contained in faeces. After this, bats were released in capture places and the seeds contained in faeces were screened and identified in laboratory. It was realized 400 captures, being 98% (12 species) from the Phyllostomidae family. The more abundant species were Sturnira lilium (59.9%), Platyrrhinus lineatus (11.3%), Artibeus lituratus (8.7%) and Carollia perspicillata (7.6%). Both sampled areas showed difference in richness, diversity and species composition of bats, being this difference predominantly influenced by S. lilium. The difference observed in bats assemblage between the two sampled areas is probably due to a variation in floristic composition. The presence of A. lituratus and P. lineatus only in a few months and next to fruiting Ficus mexiae, suggests that these bat species dislocate to PEI for food resource. These results suggest that the bats species composition from mountainous areas of Atlantic Rainforest in Southeast is different from that found in lower sites. With regarding to diet, it was obtained 126 fecal samples with seeds from 14 plant species. Among these, the most consumed were Solanum swartzianum (31.1%), Ficus mexiae (23.5%), Solanum pseudoquina (9.2%) and Dyssochroma viridiflorum (8.4%). There was no difference in seeds richness of both areas Mata de Grota and Mata Grande, although it was observed difference in seeds diversity in these areas. In Mata de Grota, the consumption of F. mexiae was more pronounced, on the other hand, in Mata Grande, S. swartzianum presented more expressive consumption in relation to the other area. Sturnira lilium presented 71.8% of Solanaceae in its diet. This family also predominated in the diet of C. perspicillata (53.8%). Ficus mexiae was the plant species consumed by a larger number of bat species, being an exclusive item in the diet of A. lituratus, A. fimbriatus and Platyrrhinus recifinus, and predominated in the diet of P. lineatus. The family Solanaceae was the more frequent over the months. The consumption of F. mexiae in large amounts in a few months along the year suggests that some species dislocate to the park during these periods. With a view to the ecological importance of Phyllostomidae bats, the lack of studies about bat fauna in high altitude areas makes difficult the knowledge of community structure in these areas. Thus, additional studies on bat fauna from high altitude areas can provide information in order to prioritize areas for the conservation of individuals from Chiroptera order.
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Capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais: composição, estrutura e heterogeneidade ambiental

Ribeiro, José Hugo Campos 20 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-14T15:28:34Z No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-06-27T14:28:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-27T14:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As florestas nebulares tropicais montanas ocorrem ao longo da região tropical do planeta, geralmente associadas a ambientes de montanhas. São caracterizadas principalmente pela imersão frequente em camadas de nuvens. Apresentam um conjunto de características que as distinguem das demais florestas tropicais úmidas, como menor altura do dossel, alta densidade e grande biomassa de epífitas. Os mecanismos responsáveis por essas características ainda não são totalmente conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a comunidade arbórea e sua relação com variáveis ambientais em dez capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais, Brasil. Em cada capão foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10m x 20m, onde foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com circunferência a altura do peito maior ou igual a 15,5cm. Em cada parcela foram coletadas amostras de solo para análise química e física. No total foram encontrados 4673 indivíduos, representando 89 espécies. Os capões mostraram uma composição florísica e estrutura relativamente homogêneas. Apesar de existir heterogeneidade ambiental entre os capões, essa variação não foi refletida em sua comunidade arbórea. Os capões de floresta nebular do Parque Estadual da Serra do Papagaio apresentam grande importância para a conservação da biodiversidade, por abrigarem importantes populações de espécies ameaçadas de extinção. / Tropical montane cloud forests occur along the tropical regions of the world, usually associated with mountainous areas. They are characterized principally by frequent cloud immersion. They show a group of characteristics that distinguish them from other tropical moist forests, like small canopy height, high density of stems and high epiphytic biomass. The drivers that cause these characteristics are still not entirely known. This work aims to characterize tree community and relations to environmental variables in ten cloud forests patches on Serra do Papagaio State Park, Minas Gerais, Brazil. In each patch, ten plots of 10m x 20m were random allocated, where all trees with circumference at breast height equal or greater then 15,5cm were sampled. In each plot, surface soil samples were collected to chemical and physical analysis. 4673 trees, representing 89 species, were sampled. The forest patches showed a fairly homogeneous composition and structure. Although there is environmental heterogeneity between forest patches, this variation was not related to their tree community. Cloud forest patches of Serra do Papagaio State Park have a great importance to biodiversity conservation for harbor important populations of endangered species.
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Análise fitossociológica do sub-bosque de florestas com araucária e sua relação fitogeográfica com outras formações da Floresta Atlântica s.l. / Understory phytosociological analysis of forests with araucaria and its phytogeographic relation with other phytogeographic of the s.l. Atlantic Forest formations

Polisel, Rodrigo Trassi, 1986- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Kikyo Yamamoto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:37:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Polisel_RodrigoTrassi_M.pdf: 6584515 bytes, checksum: 2fed8a2ee1f4e876bf20ab3234436559 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O foco desta dissertação é o sub-bosque da floresta com araucária. Estudos com o seu componente arbóreo têm mostrado que esta formação possui uma área core no sul do Brasil, com limite no sul do estado de São Paulo. Entretanto, ainda não se sabe se o componente de sub-bosque corrobora esta delimitação fitogeográfica. Esta dissertação pretende contribuir para o conhecimento do sub-bosque de floresta com araucária e a sua delimitação fitogeográfica perante as demais formações florestais da Floresta Atlântica. A uma matriz de dados de espécies de sub-bosque pré-existente, acrescentamos novos dados, inclusive dos inventários que realizamos em quatro trechos de floresta com araucária em São Paulo, dois na presumida área core, Barra do Chapéu ("BC?: 24º28?19??S e 49º01?48??W; 803 msm) e Itaberá ("IT?: 23º50?55??S e 49º08?27??W; 705 msm); e dois em áreas disjuntas, Bananal ("BA?: 22º45?34''S e 44º18'53''W; 1011 msm) e Campos do Jordão ("CJ?: 45º27'52''W e 22º41'30''S; 1500 msm). Em cada localidade, dentro de cada uma das 50 parcelas contíguas previamente instaladas de 10 x 20 m (1 ha) (exceto em Bananal: 43 parcelas, 0,86 ha), alocamos cinco subparcelas de 1 x 1 m nas quais registramos dados florísticos e estruturais dos componentes residentes do sub-bosque: bambusóides, ervas, subarbustos, arbustos, trepadeiras e pequenas árvores. Análises multivariadas aplicadas a dados florísticos das regiões sul e sudeste do Brasil não permitiram o claro reconhecimento de espécies peculiares ao sub-bosque residente de Floresta Ombrófila Mista (FOM). Aparentemente por razões climáticas, localidades ao sul de Torres (RS) (grupo sul-rio-grandense), exceto o nordeste do estado, se separaram das demais localidades ao norte na Serra do Mar. O clima estacional distinguiu um terceiro bloco. As florestas com araucária do sul do país se aproximaram do "grupo sul-rio-grandense?. Localidades de FOM do Paraná e Santa Catarina se agruparam na TWINSPAN, mas apenas parcialmente na UPGMA. Este agrupamento pode representar a região core de distribuição das espécies de sub-bosque da floresta com araucária, mas demanda confirmação, pois o número de estudos nestes locais ainda é baixo. As florestas com araucária de São Paulo apresentaram-se similares às florestas estacionais do entorno. Dentro do estado de São Paulo, as quatro localidades que descrevemos separaram-se como blocos florísticos distintos. Campos do Jordão apresentou a área mais homogênea. Itaberá apresentou a maior heterogeneidade entre parcelas, aparentemente relacionada à variação de luz proporcionada pela caducifolia das árvores do dossel. Análise da curva de rarefação mostrou que Bananal, Campos do Jordão e Barra do Chapéu possuem riqueza e diversidade semelhantes e maiores que em Itaberá. Ervas e arbustos apresentaram riqueza e abundância estatisticamente maiores em Campos do Jordão e Bananal, enquanto que Barra do Chapéu e, principalmente, Itaberá se destacaram pela abundância de trepadeiras. Não se observou relação entre riqueza de espécies ruderais e o estado aparente de conservação das áreas. Duas novas espécies registradas, uma em Bananal e outra em Campos do Jordão, evidenciaram o conhecimento ainda falho sobre o sub-bosque da Floresta Atlântica, o que dificulta a análise da delimitação fitogeográfica das suas fitofisionomias / Abstract: The focus of this dissertation is the understory of Araucaria forest. Studies with its tree component have shown that this formation has a core area in southern Brazil, with a limit in the southern São Paulo state. However, it is not yet known if the understory component supports this phytogeographic delimitation. This thesis aims to contribute to the knowledge of the understory of Araucaria forest and its phytogeographical delimitation regarding other Atlantic Forest formations. We added new data to a pre-existing data matrix of understory species, including those of floristic and phytosociological inventories we carried out in four patches of Araucaria forest in São Paulo, two in the presumed core area, Barra do Chapéu ('BC ': 24 ° S and 49 º 28'19' 01'48''W, 803 msm) and Itaberá (' IT ': 23 ° S and 49 º 50'55' 08'27''W, 705 msm) and two in disjunct areas, Bananal ('BA': 22 ° S and 44 º 45'34' 18'53''W; msm 1011) and Campos do Jordão ('CJ': 45 ° and 22 ° 27'52''W 41'30''S, 1500 msm). At each location, within each of the previously installed 50 plots of 10 x 20 m (1 ha) (except in Bananal: 43 plots, 0.86 ha), we allocated five subplots of 1 x 1 m. Within the subplots, we recorded floristic and structural data of the understory components: bambuzoids, herbs, subshrubs, shrubs, vines and small trees. Multivariate analyses applied to floristic data from southern and southeastern Brazil did not allow a clear recognition of peculiar understory species of Araucaria forest (AF). Apparently due to climatic factors, locations south of Torres (RS) (gaucho group), excepting the northest state, separated from other northern locations in Serra do Mar. The seasonal climate distinguished a third group. The Araucaria forests in southern Brazil were more similar to the ' gaucho group?. Some AFs from Paraná and Santa Catarina were grouped by TWINSPAN, but not clearly by UPGMA. This group may represent the core distribution area of AF?s understory species, but it requires confirmation because the number of studies in these areas is still low. The AFs in São Paulo showed similarity with the surrounding seasonal forests. Within São Paulo state, the four locations we described behaved as four distinct floristic blocks. Campos do Jordão presented the most homogeneous area. Itaberá presented the greater heterogeneity among plots, apparently due to the variation of light provided by the shedding of canopy trees. Analysis of the rarefaction curve showed that Bananal, Campos do Jordão and Barra do Chapéu have similar richness and diversity, higher than in Itaberá. Herbs and shrubs had higher richness and abundance in Campos do Jordão and Bananal, while abundance of vines distinguished Barra do Chapéu and especially Itaberá. No relationship was found between richness of weed species and the apparent conservation status of the areas. The lack of knowledge about the understory of Atlantic Forest, that complicates the analysis of phytogeographical demarcation of its physiognomies, was demonstrated by two new species we found, one in Bananal and the other in Campos do Jordão / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Estrutura de comunidades de espécies lenhosas ao longo de um gradiente de altitude na floresta ombrófila densa atlântica do sudeste brasileiro : uma abordagem filogenética e funcional / Community structure of woody species along an altitudinal gradient on the atlantic ombrophilous dense forest in southeastern Brazil : a phylogenetic and functional approach

Cavalin, Pedro Ortman, 1980- 02 June 2012 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T14:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalin_PedroOrtman_D.pdf: 3253505 bytes, checksum: 2c0255c7d1c447ec6f4badb5c03b3993 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Um grande número de espécies co-ocorre em florestas tropicais. Diferenciação de nicho e processos estocásticos são invocados como mecanismos que possibilitam essa coexistência de espécies. Recentemente, métodos filogeneticamente explícitos ou com base em atributos funcionais (considerados bons indicadores de nicho de regeneração, história de vida e tolerância ambiental) vem sendo usados para analisar tais mecanismos. No presente trabalho, estudei comunidades de espécies lenhosas no sub-bosque ao longo de um gradiente de altitude na Floresta Ombrófila Densa (FOD) Atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP, tentando relacionar a estrutura de comunidades com variáveis ambientais, e se tais relações variam de acordo com a altitude. Analisamos a estrutura filogenética em três sítios localizados em diferentes cotas altitudinais (FOD de Terras Baixas, 70 m; FOD Submontana, 370 m; FOD Montana, 1070 m). Em nenhum dos sítios foi observada estruturação filogenética, tampouco relações da estrutura filogenética com variáveis ambientais. Em seguida, analisamos a estrutura de comunidade baseada em atributos funcionais. Apesar de haver correlações entre atributos funcionais e variáveis ambientais no nível das espécies, as comunidades não apresentaram estrutura significativamente diferente do esperado pelo acaso, embora o conjunto de espécies comuns tenha apresentado boa correlação entre atributos funcionais e variáveis ambientais. Por fim, analisamos como a estrutura de comunidades, baseada em atributos funcionais, em um sítio (FOD Submontana) varia entre coortes de plantas de diferentes tamanhos. Em geral, plantas de menor tamanho são mais similares entre si do que o esperado pelo acaso, enquanto que plantas de maior tamanho não diferem do esperado pelo acaso. Quando árvores de dossel são analisadas em separado, nenhuma das classes de tamanho difere do esperado pelo acaso. Mortalidade causada pela abundância de vizinhos, e independente de suas identidades, pode ser responsável pela ausência de mudança na estrutura da comunidade baseada em atributos ao longo das coortes. Discutimos a ausência de variação na estruturação das comunidades ao longo do gradiente de altitude na FOD Atlântica, levando em consideração as características do mesmo, e propomos estratégias para o melhor entendimento da dinâmica dessas comunidades / Abstract: A large number of species co-occur in tropical forests. Niche differentiation and stochastic processes are commonly invoked to explain species co-occurrence. Recently, phylogenetically explicit or traitbased (functional traits are considered to be good proxies for regeneration niche, life history, and environmental tolerance) methods have been used to assess these mechanisms. In the present study, We have surveyed understory woody species communities along an altitudinal gradient on the Atlantic Dense Ombrophilous Forest at the Serra do Mar State Park, São Paulo State, Brazil, analyzing the relationships between community structure and environmental variables, and how these relationships vary along the gradient. Community phylogenetic structure was assessed in three sites differing in altitude (Lowland, 70 m; Lower Montane, 370 m; Montane, 1070 m). No phylogenetic structure was found in any site, nor correlations between phylogenetic structure and environmental variables. We then analyzed trait-based community structure. We observed no community structure, even though there were significant correlations between functional traits and environmental variables at specieslevel on a set of frequent species. Finally, we assessed how trait-based community structure varied between plant cohorts of differing sizes. In general, smaller plants were functionally more similar to each other than expected by chance, while larger plants showed no significant structuring. When only canopy trees are separately analyzed, no size-class cohort differs from the random expectation. This lack of change in structuring among cohorts may be due to mortality caused by neighboring stem density, irrespective of species identity. We then discuss the absence of community phylogenetic and functional structuring of understory woody plants communities along the altitudinal gradient on the Atlantic Forest, taking into account its peculiarities, and propose strategies that could advance the understanding of these communities' dynamics / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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PRESENÇA DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS EXÓTICAS EM ÁREA DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM BLUMENAU/ SC: PLANTAS FORRAGEIRAS SOB O ENFOQUE DE PLANTAS INVASORAS

Klein, Sabrina Maria 15 September 2009 (has links)
Four forage grasses from botanic alien species - Tripsacum dactyloides, Axonopus scoparius, Panicum maximum and Melinis minutiflora - were found in a fragment of Forest Dense Ombrófila Submontana in process of recruitment, in an urban environment in Blumenau, Santa Catarina state, in the South of Brazil. The vegetation of this forest area was inventoried. The classification of the natural regeneration of secondary vegetation showed a predominance of medium sucessional stages. In initial sucessional stages, herbaceous plants were found among non-native forage grasses. The species Melinis minutiflora and Panicum maximum were found along the border of the fragment, close to highways, isolated and not forming large clumps. Both are recorded in the invasive alien species database managed by the Horus Institute for Environmental Conservation and Development (www.institutohorus.org.br), part of the I3N invasive alien species thematic network, a component of IABIN (Inter American Biodiversity Information Network). Tripsacum dactyloides and Axonopus scoparius don't appear in such a bank, which includes Brazil. Both species were assessed through the software developed by the I3N invasive alien species thematic network, the Risk Assessment Tool for the Establishment and Invasion by nonnative species. The data assessment on Tripsacum dactyloides shows that it poses a high risk for its potential in becoming an invasive species. There was no conclusive resulted about the species Axonopus scoparius due to the inadequacy of information available on the species. / Quatro gramíneas forrageiras exóticas: Tripsacum dactyloides, Axonopus scoparius, Panicum maximum e Melinis minutiflora foram encontradas num fragmento de Floresta Ombrófila Densa Submontana do bioma Mata Atlântica em processo de regeneração natural, em Blumenau, SC (ambiente urbano). Foi feita a caracterização da vegetação presente na área através de inventário florestal com a classificação dos estágios sucessionais de regeneração natural indicando a predominância de uma fitocenose em estágio sucessional médio, com presença de área em estágio sucessional inicial. Aí foram diagnosticadas plantas de porte herbáceo, entre as quais as gramíneas forrageiras tropicais exóticas. As espécies Melinis minutiflora e Panicum maximum ocorreram na borda do fragmento, próximo a rodovias, na forma de plantas isoladas. Ambas constam no banco de dados de plantas invasoras da rede temática para espécies exóticas invasoras (I3N) da Rede Interamericana de Informação sobre Biodiversidade (IABIN). Tripsacum dactyloides e Axonopus scoparius não constam em tal banco, que inclui o Brasil. Ambas as espécies foram submetidas ao Software desenvolvido pela rede I3N, a Ferramenta de Análise de Risco de Estabelecimento e Invasão, e segundo a análise desta ferramenta alimentada com os dados obtidos neste trabalho o risco associado à Tripsacum dactyloides de se transformar numa espécie invasora é considerado alto. Não houve resultado conclusivo sobre a espécie Axonopus scoparius devido à insuficiência de informações sobre a espécie.

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