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Prevalência das enteroparasitoses em pacientes HIV-Positivos atendidos no centro de saude do município de Cauaru / PE-2007

FIGUEIREDO, Maria Aparecida Soares January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:04:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8875_1.pdf: 3014628 bytes, checksum: b548487bdb3a38127e3b163eee41186c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Para avaliar a freqüência de parasitos intestinais em pacientes atendidos no Sistema de Atendimento Especializado do Centro de Referência Regional para Atendimento aos Portadores de HIV/AIDS do Centro de Saúde Amélia de Pontes, Caruaru, Pernambuco, foi realizado estudo retrospectivo, descritivo, de prevalência. Foram incluidas 202 amostras fecais de 105 portadores de HIV/AIDS, 59% do sexo masculino, com idade média 38,16±10,14 anos, procedentes de 78,1% dos municipios adscritos a 4ª. Gerência Regional da Secretaria de Saúde, atendidos entre Dezembro de 2006 e Junho de 2007. As amostras fecais, colhidas sobre formalina tamponada a 10% (pH=7,0), foram analisadas pelos métodos de Hoffman-Pons-Janer, Baermann-Moraes, Kato & Katz, centrífugoflotação de Sheater sob coloração por safranina e coloração tricrômica modificada para Microsporidium spp, nos Laboratórios Central do Estado de Pernambuco e de Analises Clinicas do Hospital Regional do Agreste. As variáveis foram: autoreferência de criação de animal na residência, opção sexual, auto-referência de uso de drogas ilícitas injetáveis, avaliação da imunodeficiência adquirida, por citometria de fluxo, e enteroparasitas diagnosticados. As prevalências foram: Giardia lamblia (1%), E. coli (2,8%), E. histolytica (12,4%), I. butschlii (1,9%), A. lumbricoides (1%), T. trichiura (1%), S. stercoralis (1%), Hymenolepis nana (2,8%) e Criptosporidium ssp (1,9%). Houve uma redução da prevalência de enteroparasitos oportunistas, que pode decorrer do uso da terapia anti-retroviral potente
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Micoses em imunodeprimidos, atividade proteásica e espectro de ação da iturina - A frente aos agentes etiológicos

Patrícia Cerqueira Macêdo, Danielle January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4610_1.pdf: 16316273 bytes, checksum: cdccee6ebd0be741750929d4ca90d8c2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pacientes imunodeprimidos são susceptíveis a infecções fúngicas. A patogênese e conseqüência das micoses oportunistas dependem dos fatores de virulência das espécies e da habilidade de sobrepor os sistemas de defesa do hospedeiro e danificar os tecidos. Atividade proteásica contribui para esta patogênese. Novos agentes antifúngicos precisam ser testados para o tratamento das micoses mais resistentes, tais como iturina-A, um peptidolipídio extraído do Bacillus subtilis. O objetivo desta pesquisa foi detectar micoses oportunistas em imunodeprimidos, determinar a atividade proteásica e o perfil antifúngico de iturina-A frente aos agentes etiológicos. Diferentes amostras clínicas foram investigadas incluindo escamas epidérmicas, esputo, fezes, urina, lavado broncoalveolar, sangue e fragmentos de tecidos. Soro de albumina bovina (BSA), caseína e gelatina foram os substratos testados para atividade proteásica. O teste de susceptibilidade foi desenvolvido utilizando-se iturina-A em três concentrações diferentes. Trinta e cinco isolados foram obtidos incluindo as espécies: Candida albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. guilliermondii, Trichosporon cutaneum; Paracoccidioides brasiliensis, Fusarium verticilioides, F. solani, Aspergillus fumigatus, Trichophyton rubrum, Microsporum gypseum e Engyodontium album (patógeno emergente). Produção de protease foi demonstrada em vinte e sete isolados com melhores resultados evidenciados em BSA, especialmente com as espécies de Candida. Os isolados de leveduras foram sensíveis a iturina-A apenas na concentração testada mais alta (7,7mg/mL) e o perfil de susceptibilidade dos fungos filamentosos variaram entre as espécies. P. brasiliensis apresentou os melhores resultados, sendo susceptível nas três concentrações testadas
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Candidose esofágica : distribuição de espécies e fatores de risco em hospital terciário de Porto Alegre

Kliemann, Dimas Alexandre January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: a incidência de esofagite fúngica tem se elevado nos últimos anos, com diversos casos sendo relatados em indivíduos sem qualquer fator de risco. Embora Candida albicans seja o principal agente etiológico da esofagite fúngica, outras espécies como C. tropicalis, C. krusei e C. stellatoidea têm sido implicadas como agentes etiológicos. OBJETIVO: descrever as espécies de fungos causadores de esofagite em nosso centro durante um período de 18 meses; avaliar os fatores de risco para candidose esofágica; comparar as condições predisponentes para diferentes espécies de Candida; analisar a suscetibilidade das espécies às drogas antifúngicas e avaliar a prevalência de outros gêneros fúngicos em pacientes com esofagite MÉTODOS: de janeiro de 2005 a julho de 2006, foram realizadas 21.248 endoscopias digestivas altas na Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, RS Brasil), sendo diagnosticada esofagite fúngica em 159 pacientes. Os espécimes clínicos obtidos através de biópsia ou escovado esofágico foram encaminhado para exame micológico direto e cultivo. A identificação das espécies foi realizada pela formação de tubo germinativo e através do sistema automatizado VITEK ID 32C (bioMérieux Marcy l’Etoile, França). Os testes de suscetibilidade ao fluconazol foram realizados utilizando ensaios de microdiluição, de acordo com a metodologia recomendada pelo CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute), documento M27-A. RESULTADOS: A prevalência de candidose esofágica foi de 0,74% (n=158). C. albicans foi a espécie causadora da maioria das infecções (96,2%), seguida por C. tropicalis (2,5%), C. lusitaniae (0,6%) e C. glabrata (0,6%). Houve apenas um caso (0,63%) de esofagite por outro gênero. Lesões orais compatíveis com candidose foram concomitantemente documentadas em 10,8% (n=17). Cerca de um quinto dos pacientes não teve qualquer fator de risco identificável para candidose esofágica. Exceto por um isolado de Candida, todos os demais foram considerados sensíveis ao fluconazol. Em função do pequeno número de pacientes infectados por espécies não-C. albicans, não foi possível determinar fatores de risco para estas infecções. CONCLUSÕES: C. albicans foi o principal agente etiológico de esofagite fúngica, sendo que esofagite causada por outros gêneros de fungos foram pouco freqüentes. Resistência aos antifúngicos imidazólicos não foi observada. / INTRODUTION: the incidence of fungal oesophagitis has increased in the last years, with many cases occurring in patients without any identifiable risk factor. Although Candida albicans is the main cause of fungal oesophagitis, other species such as C. tropicalis, C. krusei and C. stellatoidea have also been implicated. OBJETIVE: to describe the fungal species causing oesophagitis in our medical centre over an 18-month period; to evaluate the risk factors for Candida oesophagitis; to describe predisposing conditions for oesophageal candidosis caused by different Candida species; to evaluate the prevalence of non-C. albicans species as the cause of fungal oesophagitis; and to analyse the susceptibility of Candida species to antifungal agents. METHODS: During January 2005 and July 2006, a total of 21,248 upper gastroscopies were performed in Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, Brazil). Fungal oesophagitis was diagnosed in 159 patients. Samples were sent in saline solution to the mycology laboratory. The germ tube test was used to differentiate C. albicans from other Candida species, which were identified at the species level with ID 32C kit (bioMérieux Marcy l’Etoile, France). Susceptibility testing to antifungal drugs was performed by microdiluition, according to the document M27-A (CLSI, Clinical and Laboratory Standards Institute). RESULTS: The prevalence of Candida oesophagitis was 0.74% (n=158). The vast majority of infections were caused by C. albicans (96.2%), followed by C. tropicalis (2.5%), C. lusitaniae (0.6%) and C. glabrata (0.6%). All but one case of fungal oesophagitis were caused by Candida species. There were 81 women (51.3%) and 77 men (48.7%). Oral candidosis was diagnosed in 10.8% of patients (n=17). Around one fifth of patients had no identifiable risk factors for oesophageal candidosis. All but one isolate were fluconazole-sensitive. Statistical analyses were hampered by the limited number of oesophagitis caused by non-C. albicans species. CONCLUSION: C. albicans was to be the main aetiology of fugal oesophagitis in our medical centre, with other fungi being uncommonly implicated. Resistance to triazolic antimicotic drugs was not observed.
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Incidência de tuberculose em indivíduos co-infectados HIV-Hanseníase

Coelho, Viviane de Oliveira January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-03-18T17:13:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 viviane_coelho_ipec_mest_2013.pdf: 683529 bytes, checksum: 6c459bdb57a78a28741d06bd408f7466 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Algumas doenças micobacterianas são mais comuns no curso da infecção pelo HIV, como a tuberculose (TB) e afecções pelo complexo Mycobacterium avium e outras menos evidentes como a hanseníase. Visto haver homologia entre a carga genética do M. tuberculosis e do M. leprae, supomos poder observar alguma interferência na incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseniase. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseníase acompanhados na FIOCRUZ, Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo retrospectivo de todos os casos de co-infecção HIV-hanseníase atendidos na FIOCRUZ, Rio de Janeiro, de janeiro/1990 a outubro/2007. Desenvolvemos um protocolo padrão para a coleta dos dados demográficos, clínicos, imunológicos e histopatológicos; enfatizando os períodos de tratamento com corticóides e a incidência de doenças oportunistas do diagnóstico da hanseníase ao término do tratamento com poliquimioterapia (PQT) específica. A incidência de TB foi calculada pelo número de caso por pessoa-tempo. Dos 41 pacientes selecionados, 78% tinham a forma paucibacilar da hanseníase. O diagnóstico de AIDS foi estabelecido em 90,2% dos casos no momento diagnóstico da hanseníase A maioria (66,7%) das reações hansênicas ocorreu antes do início da PQT e em 75% dos pacientes, durante o uso de terapia anti-retroviral. As reações hansênicas foram controladas com corticoterapia em 86,4% dos casos por tempo médio de 214 dias. Observamos a incidência de 02 pneumocistoses, 02 neurotoxoplasmoses, 01 isosporíase, 04 casos de tuberculose (01 pulmonar e 03 disseminadas) e 01 caso suspeito de tuberculose pulmonar que perdemos o seguimento. Apenas 01 caso de tuberculose disseminada e 01 de neurotoxoplasmose foram diagnosticados durante corticoterapia. Durante a PQT incidência de tuberculose foi de 13,8 casos (IC: 0,27 - 27,31) por 1.000 pessoas/ mês, no período pré-tratamento da hanseníase a incidência foi de 5,05 casos (IC: 0,62 - 9,48) por 1.000 pessoas/ mês e no pós-PQT a incidência foi de 0,5 casos (IC: 3,93 - 4,93) por 1.000 pessoas/ mês. A incidência de TB no período durante o a PQT (durante a tri-infecção) foi o dobro do período pré-hanseníase e 20 vezes maior que a incidência de TB no período pós-PQT. Apesar dos dados não serem estatisticamente significativos, consideramos esses dados importantes pelo alto valor da incidência. Este estudo não observou aumento da ocorrência de tuberculose ou outras infecções oportunistas durante o uso de corticoterapia em doses imunossupressivas / Some mycobacterial diseases are common in the course of HIV infection , like tuberculosis (TB), Mycobacterium avium c omplex (MAC) diseases and other less common li ke leprosy. We believe there are some homology between the genetic profiles of M. tuberculosis and M. leprae and therefore we could suppose to observe an interference in the incidence of TB in HIV - leprosy coinf ected patients. The aim of this study is to evaluate the incidence of TB in coinfected HIV - leprosy patients followed at FIOCRUZ, Rio de Janeiro. A retrospective assessment of all leprosy cases co - infected with HIV in FIOCRUZ/ RJ was preformed, from January /1990 to October/2007. A standardized questionnaire was used to record demographic, clinical, immunologic and histopathologic characteristics, highlightening periods of corticotherapy and the incidence of opportunistic diseases from the start to the end of leprosy treatment (PQT). Incidence of TB was calculated by the number of cases per person - time. From the 41 selected patients 78% were diagnosed with paucibacillary (PB) form of leprosy. AIDS diagnosis was established in 90.2% cases during leprosy diagnos is. The majority of leprosy reactions (LR) occurred before the initiation of PQT (66.7%) and during anti - retroviral therapy in 75%. LR were controlled with corticotherapy in 86.4% of cases with mean time of 214 days. We observed the incidence of 02 pneumoc ystosis, 02 neurotoxoplasmosis, 01 isosporidiasis, 04 TB confirmed (03 disseminated and 01 pulmonary form) and 01 suspected TB pulmonary case without follow - up. Only 01 case of disseminated tuberculosis and 01 of neurotoxoplasmosis were diagnosed during co rticotherapy. The incidence of TB during PQT was 13,8 cases (CI: 0,27 – 27,31) per 1.000 persons/month, before PQT the incidence was 5,05 cases (CI: 0,62 – 9,48) per 1.000 persons/month and after PQT the incidence was 0,5 cases (CI: 3,93 – 4,93) per 1.000 persons/month. TB incidence during PQT (during tri - infection) was bigger than twice the incidence of period before PQT and twenty times de period after PQT. Although these values were not statistically significant we considered important because of the h igh incidence value. This study did not observe a higher incidence of tuberculosis or other opportunistic infection during the use of immunossupressives doses of corticotherapy
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Independência funcional de pacientes com AIDS acometidos por neuroinfecções atendidos na rede Sarah do Brasil / Functional independence of AIDS patients affected by neuroinfections seen in the Sarah do Brasil Network

Ferreira, Maryfranci Silva 21 July 2017 (has links)
FERREIRA, M.S. Independência funcional de pacientes com AIDS acometidos por neuroinfecções atendidos na rede Sarah do Brasil. 2017. 113 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-09-26T19:13:46Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_msferreira.pdf: 1626592 bytes, checksum: 52a40c07394ff2cae0b31ffffc185435 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-09-27T13:01:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_msferreira.pdf: 1626592 bytes, checksum: 52a40c07394ff2cae0b31ffffc185435 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-27T13:01:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_msferreira.pdf: 1626592 bytes, checksum: 52a40c07394ff2cae0b31ffffc185435 (MD5) Previous issue date: 2017-07-21 / Background: HIV / AIDS remains one of the greatest challenges facing health systems around the world. Among the major organic systems that can be affected by this virus, with repercussions on the quality of life of these individuals, the respiratory system, the gastrointestinal tract and the nervous system are highlighted, and the latter, leading to serious functional complications. In Brazil, sequelae related to opportunistic diseases of the CNS, such as neurotoxoplasmosis, tuberculous meningitis and neurocryptococcosis are important causes of cognitive and psychiatric damages. Evidence presents neurological complications as frequent conditions in the context of HIV / AIDS, where cerebral toxoplasmosis is the most prevalent etiology. However, there are few studies about the functional capacity of the patients affected by these pathologies. Objectives: To characterize the evolution of the functional independence of adult patients with HIV / AIDS affected by neuroinfections seen in a reference program in rehabilitation in Brazil. Method. Electronic records and the Functional Independence Measure (MIF) scale of neuroinfection patients with HIV / AIDS who completed hospitalization for rehabilitation from January 2006 to January 2016 at the SARAH Network of Brazilian Hospitals were reviewed. The variables with p <0.05 were considered significant. Results: Of 573 cases of neuroinfections, 81 had HIV / AIDS; Of these, 41 were included in the study. Males accounted for 51.22% of cases, mean age of neuroinfection was 35 years, and 29.27% had age equal to or less than 29 years. The diagnosis of HIV was made at the time of neuroinfection in 58.54% of the patients, and neurotoxoplasmosis was the most prevalent etiology in 75% of cases; 53.7% reported the occurrence of other associated opportunistic infections, of which 13.6% were pulmonary tuberculosis. The mean time from HIV diagnosis to admission was 48 months and the mean time between NI diagnosis and admission to rehabilitation was 37 months. At admission, 48.78% of the patients had dependency with up to 25% on the task, 31.15% had assisted dependence up to 50% in the task and 17.07% had complete independence on the MIF scale. Patients with multiple alterations in the neuroimaging tests (65.85%; n = 27) had a lower total MIF admission score (p <0.005). After discharge, cognitive, motor and total MIF scores were increased in both dependent and independent groups (p <0.005), despite the functional impairment presented at admission. Patients who spent more days in the rehabilitation program achieved greater gains in motor FIM (p = 0.04) and total FIM (p = 0.07), and those in a higher amount of medication had a higher gain in FIM scores Cognitive function (p = 0.02). Conclusions: The data presented evidences that NI in patients with HIV / AIDS can be responsible for significant functional impairment, reduces activity and restricts social participation. However, it was observed through the Functional Independence Measure (FIM) that the rehabilitation was able to produce motor and cognitive gains independent of the total score at admission and from the late period to the beginning of this intervention. The inclusion of disability surveillance and rehabilitation programs in public policies aimed at people living with HIV / AIDS is considered fundamental. / Introdução: HIV/aids permanece como um dos maiores desafios enfrentados pelos sistemas de saúde em todo o mundo. No Brasil, as sequelas relacionadas às doenças oportunistas do SNC, como neurotoxoplasmose, meningite tuberculosa e neurocriptococose são importantes causas de danos cognitivos e psiquiátricos. Evidências apresentam as complicações neurológicas como condições frequentes no quadro do HIV/aids, onde a toxoplasmose cerebral é a etiologia mais prevalente. No entanto, existem poucos estudos acerca da capacidade funcional dos pacientes acometidos por estas patologias. Objetivos: Caracterizar a evolução da independência funcional de pacientes adultos com HIV/aids acometidos por neuroinfecções(NI) atendidos em programa de referência em reabilitação no Brasil. Método. Estudo transversal, retrospectivo, com abordagem quantitativa, no qual foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais obtidos de prontuário eletrônico de pacientes com aids e NI admitidos para internação na Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação do Brasil, das unidades Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador e São Luis, no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2016. Foram incluídos maiores de 18 anos, com HIV e NI, de ambos os sexos, que tivessem concluído internação no programa de reabilitação no referido período. Foram excluídos, aqueles prontuários com outras comorbidades associadas como: traumatismo crânio encefálico, acidente vascular encefálico, tumor cerebral, como também aqueles que pontuarem escore 01 em todos os itens da escala de medida de independência funcional (MIF) de admissão. Considerou-se como significante as variáveis com p< 0,05. Resultados: De 573 casos de NI, 81 tinham HIV/aids; destes, 41 foram incluídos no estudo. O sexo masculino representou 51,22% dos casos; a média de idade de ocorrência da NI foi 35 anos, e 29,27% tiveram idade igual ou menor que 29 anos. O diagnóstico de HIV foi feito no momento da ocorrência da neuroinfecção em 58,54 % dos pacientes, e a neurotoxoplasmose foi a etiologia mais prevalente em 75% dos casos; 53,7% referiram ocorrência de outras infecções oportunistas associadas, das quais 13,6 % eram tuberculose pulmonar. O tempo médio de diagnóstico de HIV até a admissão foi de 48 meses e o tempo médio entre o diagnóstico de NI e a internação para reabilitação foi de 37 meses. À admissão, 48,78% dos casos tinham dependência com assistência de até 25% na tarefa, 31,15% apresentaram dependência com assistência até 50% na tarefa e 17,07% tiveram independência modificada a completa na escala MIF. Pacientes com múltiplas alterações nos exames de neuroimagem (65,85%; n= 27) apresentaram menor escore total da escala MIF de admissão (p<0,005). Após a alta, verificou-se aumento dos escores da MIF cognitivo, motor e total em ambos os grupos, dependentes e independentes (p<0,005), apesar do comprometimento funcional apresentado na admissão. Pacientes que ficaram mais dias internados no programa de reabilitação obtiveram maior ganho no MIF motor (p=0,04) e no MIF total (p=0,07) e aqueles em uso de maior quantidade de medicações apresentaram maior ganho nos escores do MIF cognitivo (p=0,02). Conclusão: Os dados apresentados evidenciam que a NI em pacientes com HIV/aids pode ser responsável por significativo comprometimento funcional, reduz a atividade e restringe a participação social. Porém foi observado através da Medida de Indepedência Funcional (MIF) que a reabilitação foi capaz de produzir ganhos motor e cognitivo, independente do escore total na admissão e do período tardio para o início desta intervenção. Considera-se assim, fundamental a inclusão da vigilância de incapacidades e de programas de reabilitação nas políticas públicas direcionadas às pessoas vivendo com HIV/aids.
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Candidose esofágica : distribuição de espécies e fatores de risco em hospital terciário de Porto Alegre

Kliemann, Dimas Alexandre January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: a incidência de esofagite fúngica tem se elevado nos últimos anos, com diversos casos sendo relatados em indivíduos sem qualquer fator de risco. Embora Candida albicans seja o principal agente etiológico da esofagite fúngica, outras espécies como C. tropicalis, C. krusei e C. stellatoidea têm sido implicadas como agentes etiológicos. OBJETIVO: descrever as espécies de fungos causadores de esofagite em nosso centro durante um período de 18 meses; avaliar os fatores de risco para candidose esofágica; comparar as condições predisponentes para diferentes espécies de Candida; analisar a suscetibilidade das espécies às drogas antifúngicas e avaliar a prevalência de outros gêneros fúngicos em pacientes com esofagite MÉTODOS: de janeiro de 2005 a julho de 2006, foram realizadas 21.248 endoscopias digestivas altas na Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, RS Brasil), sendo diagnosticada esofagite fúngica em 159 pacientes. Os espécimes clínicos obtidos através de biópsia ou escovado esofágico foram encaminhado para exame micológico direto e cultivo. A identificação das espécies foi realizada pela formação de tubo germinativo e através do sistema automatizado VITEK ID 32C (bioMérieux Marcy l’Etoile, França). Os testes de suscetibilidade ao fluconazol foram realizados utilizando ensaios de microdiluição, de acordo com a metodologia recomendada pelo CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute), documento M27-A. RESULTADOS: A prevalência de candidose esofágica foi de 0,74% (n=158). C. albicans foi a espécie causadora da maioria das infecções (96,2%), seguida por C. tropicalis (2,5%), C. lusitaniae (0,6%) e C. glabrata (0,6%). Houve apenas um caso (0,63%) de esofagite por outro gênero. Lesões orais compatíveis com candidose foram concomitantemente documentadas em 10,8% (n=17). Cerca de um quinto dos pacientes não teve qualquer fator de risco identificável para candidose esofágica. Exceto por um isolado de Candida, todos os demais foram considerados sensíveis ao fluconazol. Em função do pequeno número de pacientes infectados por espécies não-C. albicans, não foi possível determinar fatores de risco para estas infecções. CONCLUSÕES: C. albicans foi o principal agente etiológico de esofagite fúngica, sendo que esofagite causada por outros gêneros de fungos foram pouco freqüentes. Resistência aos antifúngicos imidazólicos não foi observada. / INTRODUTION: the incidence of fungal oesophagitis has increased in the last years, with many cases occurring in patients without any identifiable risk factor. Although Candida albicans is the main cause of fungal oesophagitis, other species such as C. tropicalis, C. krusei and C. stellatoidea have also been implicated. OBJETIVE: to describe the fungal species causing oesophagitis in our medical centre over an 18-month period; to evaluate the risk factors for Candida oesophagitis; to describe predisposing conditions for oesophageal candidosis caused by different Candida species; to evaluate the prevalence of non-C. albicans species as the cause of fungal oesophagitis; and to analyse the susceptibility of Candida species to antifungal agents. METHODS: During January 2005 and July 2006, a total of 21,248 upper gastroscopies were performed in Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, Brazil). Fungal oesophagitis was diagnosed in 159 patients. Samples were sent in saline solution to the mycology laboratory. The germ tube test was used to differentiate C. albicans from other Candida species, which were identified at the species level with ID 32C kit (bioMérieux Marcy l’Etoile, France). Susceptibility testing to antifungal drugs was performed by microdiluition, according to the document M27-A (CLSI, Clinical and Laboratory Standards Institute). RESULTS: The prevalence of Candida oesophagitis was 0.74% (n=158). The vast majority of infections were caused by C. albicans (96.2%), followed by C. tropicalis (2.5%), C. lusitaniae (0.6%) and C. glabrata (0.6%). All but one case of fungal oesophagitis were caused by Candida species. There were 81 women (51.3%) and 77 men (48.7%). Oral candidosis was diagnosed in 10.8% of patients (n=17). Around one fifth of patients had no identifiable risk factors for oesophageal candidosis. All but one isolate were fluconazole-sensitive. Statistical analyses were hampered by the limited number of oesophagitis caused by non-C. albicans species. CONCLUSION: C. albicans was to be the main aetiology of fugal oesophagitis in our medical centre, with other fungi being uncommonly implicated. Resistance to triazolic antimicotic drugs was not observed.
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Incidência de tuberculose em indivíduos co-infectados HIV-Hanseníase

Coelho, Viviane de Oliveira January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-11T12:37:20Z (GMT). No. of bitstreams: 4 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) viviane_coelho_ipec_mest_2013.pdf: 683529 bytes, checksum: 6c459bdb57a78a28741d06bd408f7466 (MD5) viviane_coelho_ipec_mest_2013.pdf.txt: 190650 bytes, checksum: 666ea1b830b4c89de775ee352ccf7685 (MD5) viviane_coelho_ipec_mest_2013.pdf.jpg: 1265 bytes, checksum: a30db9dd17f34e710a671542d5377dc7 (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Algumas doenças micobacterianas são mais comuns no curso da infecção pelo HIV, como a tuberculose (TB) e afecções pelo complexo Mycobacterium avium e outras menos evidentes como a hanseníase. Visto haver homologia entre a carga genética do M. tuberculosis e do M. leprae, supomos poder observar alguma interferência na incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseniase. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseníase acompanhados na FIOCRUZ, Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo retrospectivo de todos os casos de co-infecção HIV-hanseníase atendidos na FIOCRUZ, Rio de Janeiro, de janeiro/1990 a outubro/2007. Desenvolvemos um protocolo padrão para a coleta dos dados demográficos, clínicos, imunológicos e histopatológicos; enfatizando os períodos de tratamento com corticóides e a incidência de doenças oportunistas do diagnóstico da hanseníase ao término do tratamento com poliquimioterapia (PQT) específica. A incidência de TB foi calculada pelo número de caso por pessoa-tempo. Dos 41 pacientes selecionados, 78% tinham a forma paucibacilar da hanseníase. O diagnóstico de AIDS foi estabelecido em 90,2% dos casos no momento diagnóstico da hanseníase A maioria (66,7%) das reações hansênicas ocorreu antes do início da PQT e em 75% dos pacientes, durante o uso de terapia anti-retroviral. As reações hansênicas foram controladas com corticoterapia em 86,4% dos casos por tempo médio de 214 dias. Observamos a incidência de 02 pneumocistoses, 02 neurotoxoplasmoses, 01 isosporíase, 04 casos de tuberculose (01 pulmonar e 03 disseminadas) e 01 caso suspeito de tuberculose pulmonar que perdemos o seguimento. Apenas 01 caso de tuberculose disseminada e 01 de neurotoxoplasmose foram diagnosticados durante corticoterapia. Durante a PQT incidência de tuberculose foi de 13,8 casos (IC: 0,27 - 27,31) por 1.000 pessoas/ mês, no período pré-tratamento da hanseníase a incidência foi de 5,05 casos (IC: 0,62 - 9,48) por 1.000 pessoas/ mês e no pós-PQT a incidência foi de 0,5 casos (IC: 3,93 - 4,93) por 1.000 pessoas/ mês. A incidência de TB no período durante o a PQT (durante a tri-infecção) foi o dobro do período pré-hanseníase e 20 vezes maior que a incidência de TB no período pós-PQT. Apesar dos dados não serem estatisticamente significativos, consideramos esses dados importantes pelo alto valor da incidência. Este estudo não observou aumento da ocorrência de tuberculose ou outras infecções oportunistas durante o uso de corticoterapia em doses imunossupressivas / Some mycobacterial diseases are common in the course of HIV infection , like tuberculosis (TB), Mycobacterium avium c omplex (MAC) diseases and other less common li ke leprosy. We believe there are some homology between the genetic profiles of M. tuberculosis and M. leprae and therefore we could suppose to observe an interference in the incidence of TB in HIV - leprosy coinf ected patients. The aim of this study is to evaluate the incidence of TB in coinfected HIV - leprosy patients followed at FIOCRUZ, Rio de Janeiro. A retrospective assessment of all leprosy cases co - infected with HIV in FIOCRUZ/ RJ was preformed, from January /1990 to October/2007. A standardized questionnaire was used to record demographic, clinical, immunologic and histopathologic characteristics, highlightening periods of corticotherapy and the incidence of opportunistic diseases from the start to the end of leprosy treatment (PQT). Incidence of TB was calculated by the number of cases per person - time. From the 41 selected patients 78% were diagnosed with paucibacillary (PB) form of leprosy. AIDS diagnosis was established in 90.2% cases during leprosy diagnos is. The majority of leprosy reactions (LR) occurred before the initiation of PQT (66.7%) and during anti - retroviral therapy in 75%. LR were controlled with corticotherapy in 86.4% of cases with mean time of 214 days. We observed the incidence of 02 pneumoc ystosis, 02 neurotoxoplasmosis, 01 isosporidiasis, 04 TB confirmed (03 disseminated and 01 pulmonary form) and 01 suspected TB pulmonary case without follow - up. Only 01 case of disseminated tuberculosis and 01 of neurotoxoplasmosis were diagnosed during co rticotherapy. The incidence of TB during PQT was 13,8 cases (CI: 0,27 – 27,31) per 1.000 persons/month, before PQT the incidence was 5,05 cases (CI: 0,62 – 9,48) per 1.000 persons/month and after PQT the incidence was 0,5 cases (CI: 3,93 – 4,93) per 1.000 persons/month. TB incidence during PQT (during tri - infection) was bigger than twice the incidence of period before PQT and twenty times de period after PQT. Although these values were not statistically significant we considered important because of the h igh incidence value. This study did not observe a higher incidence of tuberculosis or other opportunistic infection during the use of immunossupressives doses of corticotherapy
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Candidose esofágica : distribuição de espécies e fatores de risco em hospital terciário de Porto Alegre

Kliemann, Dimas Alexandre January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: a incidência de esofagite fúngica tem se elevado nos últimos anos, com diversos casos sendo relatados em indivíduos sem qualquer fator de risco. Embora Candida albicans seja o principal agente etiológico da esofagite fúngica, outras espécies como C. tropicalis, C. krusei e C. stellatoidea têm sido implicadas como agentes etiológicos. OBJETIVO: descrever as espécies de fungos causadores de esofagite em nosso centro durante um período de 18 meses; avaliar os fatores de risco para candidose esofágica; comparar as condições predisponentes para diferentes espécies de Candida; analisar a suscetibilidade das espécies às drogas antifúngicas e avaliar a prevalência de outros gêneros fúngicos em pacientes com esofagite MÉTODOS: de janeiro de 2005 a julho de 2006, foram realizadas 21.248 endoscopias digestivas altas na Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, RS Brasil), sendo diagnosticada esofagite fúngica em 159 pacientes. Os espécimes clínicos obtidos através de biópsia ou escovado esofágico foram encaminhado para exame micológico direto e cultivo. A identificação das espécies foi realizada pela formação de tubo germinativo e através do sistema automatizado VITEK ID 32C (bioMérieux Marcy l’Etoile, França). Os testes de suscetibilidade ao fluconazol foram realizados utilizando ensaios de microdiluição, de acordo com a metodologia recomendada pelo CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute), documento M27-A. RESULTADOS: A prevalência de candidose esofágica foi de 0,74% (n=158). C. albicans foi a espécie causadora da maioria das infecções (96,2%), seguida por C. tropicalis (2,5%), C. lusitaniae (0,6%) e C. glabrata (0,6%). Houve apenas um caso (0,63%) de esofagite por outro gênero. Lesões orais compatíveis com candidose foram concomitantemente documentadas em 10,8% (n=17). Cerca de um quinto dos pacientes não teve qualquer fator de risco identificável para candidose esofágica. Exceto por um isolado de Candida, todos os demais foram considerados sensíveis ao fluconazol. Em função do pequeno número de pacientes infectados por espécies não-C. albicans, não foi possível determinar fatores de risco para estas infecções. CONCLUSÕES: C. albicans foi o principal agente etiológico de esofagite fúngica, sendo que esofagite causada por outros gêneros de fungos foram pouco freqüentes. Resistência aos antifúngicos imidazólicos não foi observada. / INTRODUTION: the incidence of fungal oesophagitis has increased in the last years, with many cases occurring in patients without any identifiable risk factor. Although Candida albicans is the main cause of fungal oesophagitis, other species such as C. tropicalis, C. krusei and C. stellatoidea have also been implicated. OBJETIVE: to describe the fungal species causing oesophagitis in our medical centre over an 18-month period; to evaluate the risk factors for Candida oesophagitis; to describe predisposing conditions for oesophageal candidosis caused by different Candida species; to evaluate the prevalence of non-C. albicans species as the cause of fungal oesophagitis; and to analyse the susceptibility of Candida species to antifungal agents. METHODS: During January 2005 and July 2006, a total of 21,248 upper gastroscopies were performed in Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, Brazil). Fungal oesophagitis was diagnosed in 159 patients. Samples were sent in saline solution to the mycology laboratory. The germ tube test was used to differentiate C. albicans from other Candida species, which were identified at the species level with ID 32C kit (bioMérieux Marcy l’Etoile, France). Susceptibility testing to antifungal drugs was performed by microdiluition, according to the document M27-A (CLSI, Clinical and Laboratory Standards Institute). RESULTS: The prevalence of Candida oesophagitis was 0.74% (n=158). The vast majority of infections were caused by C. albicans (96.2%), followed by C. tropicalis (2.5%), C. lusitaniae (0.6%) and C. glabrata (0.6%). All but one case of fungal oesophagitis were caused by Candida species. There were 81 women (51.3%) and 77 men (48.7%). Oral candidosis was diagnosed in 10.8% of patients (n=17). Around one fifth of patients had no identifiable risk factors for oesophageal candidosis. All but one isolate were fluconazole-sensitive. Statistical analyses were hampered by the limited number of oesophagitis caused by non-C. albicans species. CONCLUSION: C. albicans was to be the main aetiology of fugal oesophagitis in our medical centre, with other fungi being uncommonly implicated. Resistance to triazolic antimicotic drugs was not observed.
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Avaliação comparativa de testes de suscetibilidade a antifungicos pelos metodos NCCLS e EUCAST de leveduras do genero Candida

Alves, Patricia Conceição 02 March 2005 (has links)
Orientador: Angelica Zaninelli Schreiber / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alves_PatriciaConceicao_M.pdf: 5237202 bytes, checksum: 7eddb31b7f4d22513ad78a658f396585 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Levando em consideração as características terciárias do Hospital das Clínicas da UNICAMP, com uma grande população de pacientes imunossuprimidos, conhecer a epidemiologia e o perfil de suscetibilidade dos principais patógenos rungicos isolados, seria de grande valia. De janeiro de 1999 a dezembro de 2003, 3.926 cepas de Candida spp, foram isoladas de 3.297 pacientes. C.albicans foi a espécie mais freqüente com 64,4% dos isolados, seguida por C. tropicalis (11,8%), C.glabrata (10,8%) e C.parapsilosis (6,5%). Cepas de C. albicans foram mais isoladas de escarro (34,8%), urina (20,5%), lavado brônquico (11,6%) e swab perineal (8,3%). C. parapsilosis foi mais relacionada a cateteres (10,0%) e hemoculturas (24,1%), enquanto C.tropicalis (35,0%) e C.glabrata (50,00,10) foram mais fteqüentes em urina. Estes dados revelam as espécies mais prevalentes e a necessidade do conhecimento de sua suscetibilidade aos antifúngicos em uso, se não para nortear a terapia, ao menos como guia para terapêutica empírica. No presente estudo, 175 cepas de Candida isoladas a partir de culturas de sangue, cateter e urina: foram submetidas ao teste de suscetibilidade ftente a anfotericina B, fluconazol, cetoconazol e itraconazol pelas técnicas NCCLS e EUCAST, para comparação estatística das CIMs obtidas. Tornando-se a concordância exata entre as 2 metodologias, os melhores resultados foram obtidos para C. parapsilosis frente a itraconazol (88,57%) e cetoconazol (85,71%). Com diferenças de até 1 diluição, resultados acima de 90% de concordância, foram obtidos para C.krusei frente a anfotericina B (97,14%) e fluconazol (94,2%), C.glabrata frente a itraconazol (97,14%) e C.parapsilosis frente a itraconazol (100,0%) e cetoconazol (91,4%). Com até 2 diluições de diferença 100% de concordância foi obtida frente a anfotericina B para todas as espécies avaliadas; para itraconazol frente a C.glabrata, C.krusei e C.tropicalis; para cetoconazol, frente a C.parapsilosis e C.krusei e para fluconazol frente a C.glabrata, C.krusei e C.tropicalis.. Pôde-se observar que, para a maioria das drogas avaliadas, as CIMs mais altas foram obtidas com a metodologia NCCLS e que os testes realizados com as cepas de C.parapsilosis foram os que apresentaram mais resultados homogêneos entre as metodologias. De acordo com o documento NCCLS M27 A2, as cepas avaliadas foram classificadas quanto à sua suscetibilidade, para as duas metodologias empregadas. Frente ao fluconazol, os resultados foram bastante concordantes, exceto para C. krusei, onde a metodologia NCCLS apontou cepas mais resistentes. Para itraconazol, de modo geral, a metodologia NCCLS apontou cepas mais resistentes. Frente a anfotericina B as cepas menos sensíveis foram observadas pela metodologia NCCLS, com exceção da C.albicans. Assim, em nossa instituição, no período avaliado, o índice de resistência das cepas isoladas frente ao fluconazol foi de 6,8%,para metodologia NCCLS e de 5,1% para EUCAST; frente ao itraconazol foi de 32,6% para metodologia NCCLS e de 31,4% para o EUCAST e frente a anfotericina B foi de 23,4% para NCCLS e de 9,1% para EUCAST. De modo geral, os dados de sensibilidade e resistência são compatíveis com os relatados na literatura consultada. Finalmente, um procedimento mais adequado à rotina de um laboratório de microbiologia, utilizaria leitura espectrofotométrica, após 24 e 48 h de incubação, em placas de fundo chato, de testes realizados pela metodologia NCCLS / Abstract: Considering the tertiary characteristics of the Clinical Hospital of the State University of Campinas, with a large number of immunocompromised patients, it would be very important to know the susceptibility pattem from the fungal pathogens. From anuary 1999 to December 2003,3926 Candida strains were isolated from3297 patients. C.albicans was the most frequent species with 64, 4%, followed by C. tropicalis (11, 8%), C.glabrata (10, 8%) and C.parapsilosis (6,5%). C. albicans strains were mosdy isolated Itomsputum (34,8%), urine (20,5%), bronchoalveolar lavage (11,6%) and perinea swab (8,3%). C. parapsilosis was more related to catheters (10,0%) and blood cultures (24,1%), while C.tropicalis (35,0%) and C.glabrata (50,0%) were frequent in urine. This data showed the most prevalent species and the necessity to know their susceptibility pattem to current in use antifungal drugs. In this work, 175 Candida strains isolated from blood, catheter and urine were submitted to antifungal susceptibility tests to amphotericin B, fluconazole, ketoconazole and itraconazole by NCCLS and EUCAST methodologies, for statistical comparison of MICs. Exact agreement of the two methodologies was obtained for 88,57% of C. parapsilosis strains when testing itraconazole and ketoconazole (85,71%). Until 1 dilution and results over 90% of agreement were obtained for C.krusei when testing amphotericin B (97,14%) and fluconazole (94,2%), C.glabrata tested with itraconazole (97,14%) and C.parapsilosis with itraconazole (100,0%) and ketoconazole (91,4%). With until 2 dilutions difference 100% agreement was obtained for all evaluated strains with amphotericin B, C.glabrata, C.krusei and C.tropicalis with itraconzole, C.parapsilosis and C.krusei with ketoconazole; C.tropicalis, C.krusei and C.glabrata for fluconazole For the most drugs evaluated, higher MICs were observed with NCCLS methodology. C.parapsilosis strains showed, in general the best results. According to the NCCLS M27 A2 document all strains, testes by the two methodologies, were classified by their susceptibility. Results shoed good agreement for fluconazole, except for C.krusei strains, pointed as more resistant by NCCLS. The same happened with all strains when testing itraconazole. Also for amphotericin B less sensible strains were pointed by NCCLS with exception to C.albicans. So, in our institution, in the evaluated period, the resistance tax for fluconazole was 6,8% by NCCLS and 5,1% by EUCAST; for itraconazole was 32,6% by NCCLS and 31,4% by EUCAST and for amphotericin B 23,4% by NCCLS and 9,1% by EUCAST. In general, this data of susceptibility are compatible with literature relates. And finally, a routine performing test would be very good if utilize spectrophotometric lectures after 24 and 48h incubation, in flat microtitulation plates of NCCLS methodology tests / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Micobacteriose disseminada em pacientes infectados pelo HIV: características clínicas de apresentação e análise de mortalidade

Santos, Rodrigo Pires dos January 2008 (has links)
Base teórica: A prevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em 2007 foi de 32 milhões de pacientes infectados. Das infecções oportunistas as micobactérias estão entre as principais causas de febre em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), apesar de que o uso da terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) tenha diminuído a incidência de infecções oportunistas em pacientes com HIV. Em 2007, cerca de 700.000 pacientes apresentavam a co-infecção HIV e tuberculose (TB). Em países desenvolvidos as infecções pelo Mycobacterium avium complex (MAC) são a principal causa de infecção bacteriana em pacientes com SIDA. A apresentação clínica, laboratorial e radiológica das infecções por micobactéria é inespecífica. Alguns estudos têm identificado as características que podem sugerir a infecção por TB ou MOTT (Mycobacteria Other Than Tuberculosis). Ainda, o diagnóstico definitivo é demorado, pois depende do crescimento em cultura de um microorganismo de crescimento lento. O prognóstico destas infecções mesmo que tratadas adequadamente, é ruim. O tratamento é difícil e a mortalidade alta. Apesar da diminuição das infecções oportunistas em pacientes com SIDA, estas continuam a ocorrer, principalmente em países em que os pacientes não têm acesso ao HAART. Justificativa: estudos comparando a apresentação clínica de infecções por TB e MAC incluíram um número pequeno de pacientes e as conclusões foram diversas. A mortalidade das infecções por TB e MOTT em pacientes com SIDA é elevada. Para pacientes com TB disseminada fatores preditores de mortalidade não foram determinados. Objetivos: Determinar e comparar os aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos em pacientes com infecção disseminada por TB e pelo MOTT, e a mortalidade hospitalar relacionada a essas infecções, identificando preditores clínicos de mortalidade. Métodos: Através de um estudo retrospectivo de coorte revisaram-se os prontuários de todos pacientes com SIDA e micobacteriose disseminada (TB e MOTT) que internaram no HCPA entre 1996 e 2008. Resultados: na linha de base desta coorte foram incluídos 96 pacientes para a comparação entre a apresentação clínica dos pacientes com TB (N=65) e MOTT (N=31). Pacientes com MOTT apresentavam contagem de CD4 inferiores (mediana de 12 células/mm3 vs 42 células/mm3 para TB; P=0,002). Os pacientes com TB apresentavam mais baciloscopia positiva (48,0% vs 13,6%, P=0,01). Não houve diferença estatisticamente significativa na apresentação clínica entre as duas doenças. Os pacientes com TB apresentaram níveis medianos de lactato desidrogenase - LDH - (725,0 UI/l vs 569,0 UI/l, P=0,03) e aspartato aminotransferase - AST- (69,0 UI/l vs 45,0 UI/l, P=0,02) mais elevados que os pacientes com MOTT. Com relação à apresentação radiológica, infiltrado miliar ao Raio-X de tórax foi visto somente em pacientes com TB (28,1% vs 0,0%. P=0,01); derrame pleural foi mais comum em pacientes com TB (45,6% vs 13,0%; P=0,003). Adenopatia abdominal (73,1% vs 33,3%; P=0,003) e hipodensidades esplênicas (38,5% vs 0,0%; P=0,002) ocorreram com mais freqüência em pacientes com TB. A mortalidade foi estudada em 118 pacientes, 82 com TB e 35 com MOTT. A mortalidade hospitalar foi de 37,4%. Na análise multivariada os fatores associados à mortalidade hospitalar e TB foram: baixos níveis de albumina (P=0,01) e internação em unidade de terapia intensiva (P=0,04). Para os pacientes com MOTT, a não utilização de terapia específica foi associada com maior mortalidade hospitalar (P=0,03). Conclusão: Níveis mais elevados de AST e LDH, infiltrado miliar e derrame pleural ao Raio-X de tórax, adenomegalias abdominais e hipodensidades esplênicas associaram-se com o diagnóstico de TB. A infecção disseminada por micobactérias está associada com uma alta mortalidade hospitalar. A não utilização de terapia especifica para pacientes com MOTT e a hipoalbuminemia em pacientes com TB foram fatores preditores de maior mortalidade. / Background: The prevalence of infection with human immunodeficiency virus (HIV), in 2007, was 32 million of people infected. Mycobacterial infections are the main causes of fever of unknown origin in patients with AIDS. In the era of highly active antiretroviral therapy (HAART) the incidence of opportunistic infections had a dramatic decline. In 2007, 700,000 people were co-infected with HIV and tuberculosis (TB). In developed countries Mycobacterium avium complex (MAC) infection is the leading cause of bacterial infections in patients with AIDS. The clinical, laboratory and radiological presentation of mycobacteria infections are nonspecific, because of that, the diagnosis is sometimes neglected. Treatment of these infections requires the use of drugs for long periods of time and despite of that, mortality is high. Studies comparing the clinical presentation of TB and MAC infections included a small number of patients and conclusions were diverse. The mortality rate for TB infections and MAC in patients with AIDS is high. For patients with disseminated TB, predictors of in-hospital death were not determined. Objectives: Determine and compare clinical, laboratory and radiological features of patients with disseminated TB and MOTT (Mycobacteria Other Than Tuberculosis). Determine in-hospital mortality rate related to these infections, and identify predictors of death. Methods: A retrospective cohort study was conducted. From 1996 to 2008 all patients with the diagnosis of HIV infection and disseminated mycobacterial disease were included. Results: Ninety six patients were included for clinical comparison between TB (N = 65) and MOTT (N = 31). Patients with NTM had lower CD4 T cells counts (median 13.0 cells/mm3 vs 42.0 cells/mm3, P=0.002). Patients with TB had: significantly more positive acid-fast smears (48.0% vs 13.6%, P=0.01); greater median levels of aspartate aminotranspherase – AST - (69.0 vs 45.0, P=0.02) and lactate dehydrogenase – LDH - (725.0 vs 569.0, P=0.03). On chest X-ray, miliary infiltrate was only seen in patients with TB (28.1% vs 0.0%, P=0.01). Pleural effusion was more common in patients with TB (45.6% vs 13.0%, P=0.01). Abdominal adenopathy (73.1% vs 33.3%, P=0.003) and splenic hypoechoic nodules (38.5% vs 0.0%, P=0.002) were more common in patients with TB. Mortality was studied in 118 patients (82 with TB and 35 with MOTT). The overall mortality rate was 37.4%. In multivariate analysis the factors associated with mortality and TB were: low levels of albumin (P=0.01) and hospitalization in intensive care unit (P=0.04). For patients with MOTT, the lack of specific therapy was associated with in-hospital death (P = 0.03). Conclusion: Levels of AST and LDH, miliary infiltrate and pleural effusion in chest X-ray, abdominal adenopathy and splenic hypoechoic nodules were associated with the diagnosis of TB. Lack of specific therapy for patients with MOTT and hypoalbuminemia in patients with TB were identified as predictors of death.

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