• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • Tagged with
  • 11
  • 11
  • 6
  • 6
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Avaliação da ingestão de cálcio em pacientes com urolitíase

Pizzato, Alessandra Campani January 2002 (has links)
A litíase renal é uma doença comum, com prevalência estimada em 5 a 10% da população. Sua etiopatogenia é multifatorial, com a participação de fatores genéticos, nutricionais, sócio-econômicos, ambientais, metabólicos, anatômicos e infecciosos. A dieta tem papel relevante na formação e crescimento de cálculos renais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil alimentar, principalmente a ingestão de cálcio, dos pacientes com litíase em atendimento ambulatorial. Foram avaliados 37 pacientes litiásicos (17M/20F, 46 ± 11 anos) e 45 controles (20M/25F, 44 ± 13 anos). Os litiásicos apresentaram média de Índice de massa corporal (IMC) maior que os controles (26 ± 4 vs 24 ± 3 kg/m2, P= 0,01). Foi utilizado o método de registro alimentar de quatro dias, incluindo três dias da semana e um domingo. Observou-se uma ingestão significativamente maior entre os controles quanto a calorias totais, kcal/kg de peso atual/dia, proteínas/kg de peso atual/dia, lipídios totais, percentual do valor calórico total em lipídios e cálcio (582±229 vs 949±480mg/dia). Desmembrando o registro alimentar de quatro dias, observou-se diferença significativa quanto a ingestão de cálcio tanto nos dias referentes à semana (608±289 vs 951±465mg/dia, P<0,001) quanto no domingo (556±276 vs 947±553mg/dia, P<0,001), entre casos e controles, respectivamente. Através da análise da regressão linear múltipla, corrigindo para IMC, renda, idade e sexo, observou-se maior ingestão de cálcio no grupo controle, nos registros alimentares estudados (P< 0,02). Em conclusão, os resultados do presente estudo mostram que, na amostra estudada, os pacientes litiásicos ingerem uma menor quantidade de cálcio que os indivíduos normais, tanto no registro alimentar de quatro dias, três dias e no domingo, podendo contribuir como mais um fator de risco para o desenvolvimento da urolitíase.
2

Avaliação da ingestão de cálcio em pacientes com urolitíase

Pizzato, Alessandra Campani January 2002 (has links)
A litíase renal é uma doença comum, com prevalência estimada em 5 a 10% da população. Sua etiopatogenia é multifatorial, com a participação de fatores genéticos, nutricionais, sócio-econômicos, ambientais, metabólicos, anatômicos e infecciosos. A dieta tem papel relevante na formação e crescimento de cálculos renais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil alimentar, principalmente a ingestão de cálcio, dos pacientes com litíase em atendimento ambulatorial. Foram avaliados 37 pacientes litiásicos (17M/20F, 46 ± 11 anos) e 45 controles (20M/25F, 44 ± 13 anos). Os litiásicos apresentaram média de Índice de massa corporal (IMC) maior que os controles (26 ± 4 vs 24 ± 3 kg/m2, P= 0,01). Foi utilizado o método de registro alimentar de quatro dias, incluindo três dias da semana e um domingo. Observou-se uma ingestão significativamente maior entre os controles quanto a calorias totais, kcal/kg de peso atual/dia, proteínas/kg de peso atual/dia, lipídios totais, percentual do valor calórico total em lipídios e cálcio (582±229 vs 949±480mg/dia). Desmembrando o registro alimentar de quatro dias, observou-se diferença significativa quanto a ingestão de cálcio tanto nos dias referentes à semana (608±289 vs 951±465mg/dia, P<0,001) quanto no domingo (556±276 vs 947±553mg/dia, P<0,001), entre casos e controles, respectivamente. Através da análise da regressão linear múltipla, corrigindo para IMC, renda, idade e sexo, observou-se maior ingestão de cálcio no grupo controle, nos registros alimentares estudados (P< 0,02). Em conclusão, os resultados do presente estudo mostram que, na amostra estudada, os pacientes litiásicos ingerem uma menor quantidade de cálcio que os indivíduos normais, tanto no registro alimentar de quatro dias, três dias e no domingo, podendo contribuir como mais um fator de risco para o desenvolvimento da urolitíase.
3

Avaliação da ingestão de cálcio em pacientes com urolitíase

Pizzato, Alessandra Campani January 2002 (has links)
A litíase renal é uma doença comum, com prevalência estimada em 5 a 10% da população. Sua etiopatogenia é multifatorial, com a participação de fatores genéticos, nutricionais, sócio-econômicos, ambientais, metabólicos, anatômicos e infecciosos. A dieta tem papel relevante na formação e crescimento de cálculos renais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil alimentar, principalmente a ingestão de cálcio, dos pacientes com litíase em atendimento ambulatorial. Foram avaliados 37 pacientes litiásicos (17M/20F, 46 ± 11 anos) e 45 controles (20M/25F, 44 ± 13 anos). Os litiásicos apresentaram média de Índice de massa corporal (IMC) maior que os controles (26 ± 4 vs 24 ± 3 kg/m2, P= 0,01). Foi utilizado o método de registro alimentar de quatro dias, incluindo três dias da semana e um domingo. Observou-se uma ingestão significativamente maior entre os controles quanto a calorias totais, kcal/kg de peso atual/dia, proteínas/kg de peso atual/dia, lipídios totais, percentual do valor calórico total em lipídios e cálcio (582±229 vs 949±480mg/dia). Desmembrando o registro alimentar de quatro dias, observou-se diferença significativa quanto a ingestão de cálcio tanto nos dias referentes à semana (608±289 vs 951±465mg/dia, P<0,001) quanto no domingo (556±276 vs 947±553mg/dia, P<0,001), entre casos e controles, respectivamente. Através da análise da regressão linear múltipla, corrigindo para IMC, renda, idade e sexo, observou-se maior ingestão de cálcio no grupo controle, nos registros alimentares estudados (P< 0,02). Em conclusão, os resultados do presente estudo mostram que, na amostra estudada, os pacientes litiásicos ingerem uma menor quantidade de cálcio que os indivíduos normais, tanto no registro alimentar de quatro dias, três dias e no domingo, podendo contribuir como mais um fator de risco para o desenvolvimento da urolitíase.
4

Análise termobarométrica aplicada à decomposição do oxalato de cálcio hidratado.

CEVOLANI, M. B. 10 April 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:59:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10940_Dissertação Messias Bicalho Cevolani.pdf: 9606488 bytes, checksum: d3a905de90140d93166c7de9e1064c85 (MD5) Previous issue date: 2017-04-10 / Este trabalho trata da caracterização da técnica de Análise Termobarométrica e aplicação à decomposição do Oxalato de Cálcio Monohidratado (CaC2O4.H2O), que é realizada em três etapas com produtos gasosos distintos. Com esta técnica é possível obter simultaneamente medidas diretas de temperatura e pressão durante o processo de tratamento térmico, que é realizado a volume constante dentro de uma ampola de quartzo. Consequentemente, a partir das medidas de pressão e temperatura foi possível identificar parâmetros termodinâmicos relacionados à transição de fase e conservação de energia como entalpia, entropia e energia livre de Gibbs. As amostras foram decompostas variando-se sistematicamente os parâmetros experimentais iniciais como a massa, taxa de aquecimento, temperatura final do tratamento térmico e pressão inicial. Os resultados obtidos permitiram a identificação e descrição de vários fenômenos físicos relacionados ao processo de decomposição do composto em questão. Foi possível identificar que o aumento da pressão deslocou a temperatura de transição da primeira e da terceira etapas para níveis mais elevados. Na segunda etapa de transição, o aumento da pressão fez a temperatura de transição deslocar-se para níveis mais baixos. Foi identificado que o aumento da pressão para cada etapa de transição é proporcional ao aumento da massa. Desta forma a variação da massa também desloca as temperaturas de transição das três etapas de decomposição. Através da análise das pressões iniciais de cada experimento foi possível identificar pequenas quantidades de H2O em forma de umidade nas amostras e no recipiente dedicado ao processo. A quantidade de H2O relativa a esta umidade é exponencial em relação à pressão inicial utilizada para fechamento das próprias ampolas. Neste trabalho também foi explorado algumas limitações da técnica de Análise Termobarométrica quando aplicada à decomposição do CaC2O4.H2O. Nesse sentido, a faixa de temperatura limitada a 800°C foi identificada como a mais adequada para a realização desse tipo de experimento.
5

Estudo do teor de ácido oxálico em hortaliças e frutos, seu potencial de cristalização in vitro e caracterização morfológica de cristais de oxalato de cálcio / The study of oxalic acid content in vegetables and fruits, its in vitro crystallization potential and morphological characterization of calcium oxalate crystals

Sartarelli, Natália Cecília 03 July 2018 (has links)
Submitted by Natália Cecília Sartarelli (natalia_sartarelli@yahoo.com.br) on 2018-09-04T19:59:14Z No. of bitstreams: 1 Defesa Mestrado Natália C. Sartarelli - PPG Alimentos e Nutrição.pdf: 1871672 bytes, checksum: 8f9bb6f688029216469fbd2871954f16 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Irani Coito null (irani@fcfar.unesp.br) on 2018-09-04T22:53:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sartarelli_nc_me_arafcf_par.pdf: 704578 bytes, checksum: ff79c882ecba32f7207c61c8873bc82f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T22:53:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sartarelli_nc_me_arafcf_par.pdf: 704578 bytes, checksum: ff79c882ecba32f7207c61c8873bc82f (MD5) Previous issue date: 2018-07-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Analisar quali e quantitativamente algumas hortaliças e frutos, quanto ao teor de ácido oxálico e avaliar o comportamento químico do ácido oxálico frente a agentes indutores e inibidores de cristalização in vitro. Métodos: A análise qualitativa morfológica de cristais de oxalato de cálcio foi feita sob microscopia ótica de luz polarizada e, quantitativamente foram determinados por método espectrofotométrico, os teores de ácido oxálico após extração com água e ácido clorídrico. Foram realizados também ensaios de indução de cristalização com cloreto de cálcio e inibição com sulfato de magnésio e citrato de sódio, respectivamente. Resultados: Foram identificados cristais de oxalato de cálcio do tipo drusas na alface; ráfides no cará e kiwi e, na rúcula e laranja não foi possível identificar o tipo morfológico do cristal presente. No estudo quantitativo observou-se diferença significativa entre as médias obtidas nas extrações aquosa e ácida somente para o cará, sendo superior na extração ácida. Observou-se ainda significância somente para a couve no ensaio quantitativo de cristalização; o acréscimo de sulfato de magnésio como agente inibidor da cristalização não foi significativo para todas as amostras avaliadas no estudo, no entanto, com o acréscimo de citrato de sódio houve aumento do conteúdo de ácido oxálico para o cará, inhame, laranja e kiwi. No estudo qualitativo dos ensaios de cristalização com cloreto de cálcio em microscopia ótica de luz polarizada observou-se presença de arranjos cristalinos; no ensaio com sulfato de magnésio observou-se presença de cristais poliédricos no kiwi, couve e laranja e, com o acréscimo de citrato de sódio observou-se presença de cristais menores somente em alface, cará, couve e inhame. Conclusão: Neste contexto, os teores de oxalato nas hortaliças e frutos estudados apresentam variações próprias conforme a matriz constitucional e, podem ser modificados com o acréscimo de cálcio e citrato. / Objectives: Analyze qualitatively and quantitatively some vegetables and fruits, regarding in the content of oxalic acid and evaluate the chemical behavior of the oxalic acid against inducers and inhibitors agents of the in vitro crystallization. Methods: The qualitative morphological analysis of calcium oxalate crystals was done under optical microscopy of polarized light and, quantitatively, the values of oxalic acid after extraction with water and hydrochloric acid were determined by spectrophotometric method. Tests inducting the crystallization with calcium chloride and inhibitioning with magnesium sulphate and sodium citrate, respectively, were also performed. Results: Druses calcium oxalate crystals were identified in lettuce; raphides in yam and kiwifruit; and in the arugula and orange it was not possible to identify the morphological type of the present crystal. In the quantitative study a significant difference was observed between the averages obtained in the aqueous and acid extractions only for the yam, being superior in the acid extraction. It was also observed a significance only for the wild cabbage in quantitative crystallization test. The addition of magnesium sulphate as a crystallization inhibitor was not significant for all the samples evaluated in the study. However, with the addition of sodium citrate there was an increase in the content of oxalic acid for yam, taro, orange and kiwifruit. Crystalline arrangements were observed in the qualitative study of crystallization tests with calcium chloride under optical microscopy of polarized light; in the test with magnesium sulphate it was noticed the presence of polyhedral crystals in kiwifruit, wild cabbage and orange and, with the addition of sodium citrate, small crystals were present only in lettuce, taro, wild cabbage and yam. Conclusion: In this context, oxalate contents in the vegetables and fruits that were studied have their own variations according to the constitutional matrix and, the oxalate content can be modified with the addition of calcium and citrate.
6

Oxalato de cálcio e nitrogênio na mobilização de reservatórios de cálcio no solo pelo eucalipto / Calcium oxalate and nitrogen on the mobilization of calcium reservoir in soil by eucalypt

Santos, Mateus Alves dos 31 March 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-01-03T10:49:20Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 871656 bytes, checksum: bb4ec3c30a9ecfc97095075db91b96ac (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-03T10:49:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 871656 bytes, checksum: bb4ec3c30a9ecfc97095075db91b96ac (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No Brasil, as áreas plantadas com eucalipto apresentam topografia diversa, solos de reação ácida e concentrações limitantes de nutrientes como o Ca e o N. No entanto, os plantios de eucalipto apresentam elevada aquisição desses elementos, em especial do Ca, em função do rápido crescimento. O oxalato de cálcio (CaOx) pode desempenhar papel importante nos ecossistemas florestais, mas a sua contribuição para a mobilização de compartimentos de Ca no solo é mal compreendida. O presente trabalho teve como objetivo estudar as interações entre doses de CaOx e de N-NH4+ na nutrição do eucalipto cultivado em solo com teor não detectável de Ca trocável. Para tanto, mudas de eucalipto (clone AEC 144) foram cultivadas em casa de vegetação em vasos com 3,0 dm3 de solo e com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 5 x 5, com cinco doses de Ca (0; 0,10; 0,20; 0,40 e 0,80 cmolc dm-3, na forma de CaOx) e cinco doses de N (0; 25; 50; 100 e 200 mg dm-3, na forma de cloreto de amônio). Outros dois experimentos foram conduzidos em paralelo para avaliar a estabilidade no solo e a solubilidade em diferentes faixas de pH do CaOx. A produção de matéria seca e os conteúdos de Ca e N foram altamente dependentes do N-NH4+ aplicado. A maior eficiência de utilização de Ca ocorreu no tratamento sem aplicação de Ca e na maior dose de N. O cálcio proveniente da porção de Ca não-trocável do solo foi transferido para a planta de eucalipto e essa transferência aumentou com o fornecimento crescente de N-NH4+, estabilizando-se na maior dose aplicada. O acúmulo de cálcio em plantas de eucalipto é dependente da absorção de nitrogênio. A solubilização de CaOx variou de 62 a 94 % para diferentes doses do composto após 60 dias de incubação do solo. A liberação de Ca a partir do CaOx do solo não variou em função do pH. A fertilização nitrogenada (N-NH4+) promove a mobilização de reservatórios de Ca não-trocáveis pelo eucalipto cultivado em solo que não apresenta teor detectável do elemento. / In Brazil, the areas used for eucalypt cultivation present diverse topography, acidic soils, and limiting concentrations of nutrients, such as Ca and N. However, eucalypt stands present high requirements for these elements, especially Ca, due to rapid plant growth. Calcium oxalate (CaOx) can play key roles in forest ecosystems, but its contribution to the mobilization of Ca compartments in the soil is still poorly understood. The objective of this work was to study the interactions between CaOx and N-NH4+ doses on eucalypt nutrition in a soil with undetectable concentrations of exchangeable Ca. For that, eucalypt clones (AEC 144) were grown in a greenhouse in pots with 3.0 dm3 of soil and subjected to treatments arranged in a 5 x 5 factorial design corresponding to five Ca (0; 0.10; 0.20; 0.40 and 0.80 cmolc dm-3 as CaOx base) and five N (0; 25; 50; 100 and 200 mg dm-3 as ammonium chloride) doses. Two additional experiments were conducted simultaneously to evaluate the stability of CaOx in the soil and its solubility at different pH ranges. The dry matter production and the Ca and N contents were highly dependent on the N-NH4+ applied. The higher efficiency of Ca use was observed for the treatment with no Ca application and highest N doses. The calcium from non-exchangeable fraction was transferred to the eucalypt plants and this transference increased with increasing N-NH4+ supply, stabilizing at the highest N dose applied. Calcium accumulation in eucalypt plants was shown to be dependent on nitrogen uptake. CaOx solubilization varied from 62 to 94 % for the different CaOx doses at 60 days of incubation. Ca release from CaOx did not vary within the pH range tested. Nitrogen fertilization (N-NH4+) mobilizes non- exchangeable Ca reservoirs by eucalypt cultivated in soils with no detectable content of exchangeable Ca.
7

Síntese, atividade antiurolítica, e estudos de biotransformação de ácidos galoilquínicos de espécies de Copaifera por fungos filamentosos / Synthesis, antiurolithic activity, and biotransformation studies of galloylquinic acids from Copaifera species by filamentous fungi

Abdelsalam, Mohamed Ahmed Mohamed Hamed 31 August 2018 (has links)
Calculo renal, também conhecido como urolitíase, é comum com uma taxa de prevalência estimada global recente de 14,8%, a qual parece estar aumentando, com uma taxa de recorrência em cinco anos de até 50%. As várias atividades biológcas promissoras de extratos de plantas ricas em ácidos galolquínicos, como as folhas das espécies de Copaifera, levaram nosso interesse em sintetizar o éster metílico do ácido 3,4,5-tri-O-galoilquinico trissubstituído (TGAME), com o objetivo de desenvolver um composto com potencial para prevenção de cálculos renais. A síntese total incluiu seis etapas a partir dos ácidos quínico e gálico disponíveis comercialmente. O passo-chave na via sintética foi a esterificação de Steglich viável do quinato de metila com ácido 3,4,5-tribenziloxibenzóico usando diciclo-hexilcarbodiimida e N, N-(dimetilamino)piridina como reagentes de acoplamento. As estruturas químicas do composto final e seus intermediários sintéticos foram elucidados por métodos espectroscópicos, espectrométricos e espectrofotométricos de análises. O efeito potencial do composto sobre a ligação de cristal monoidratado de oxalato de cálcio (COM) à superfície de células de rim caninas tipo I de Madin-Darby (MDCKI) e o crescimento de cristais em modelo de túbulos Malpighi de Drosophila melanogaster foi investigado. As quantidades de membrana, citosólica e total de Annexina A1 (ANXA1), Alfa-enolase e HSP90 foram examinadas por análise de transferência de Western após fracionamento subcelular, as quais foram confirmadas por coloração por imunofluorescência de células cultivadas. O pré-tratamento de células MDCKI com TGAME por até 6 h diminuiu significativamente a ligação de cristal COM de uma maneira dependente da concentração. O TGAME (50 ?M) inibiu significativamente a expressão superficial de ANXA1 por microscopia de imunofluorescência, enquanto o ANXA1 intracelular aumentou. A análise de Western Blot confirmou alterações de expressão de ANXA1 na membrana e frações citosólicas de células tratadas com os compostos, enquanto a ANXA1 de células inteiras permaneceu inalterada. O TGAME também diminuiu significativamente o tamanho, o número e o crescimento de cristais de COM induzidos em um modelo de túbulos Malpighi de Drosophila melanogaster, o qual apresentou também potente atividade antioxidante em um ensaio de DPPH. Adicionalmente, realizamos estudos de biotransformação de derivados do ácido galoilquínico, utilizando fungos filamentosos, para prever seus comportamentos farmacocinéticos. Os resultados mostraram que os ácidos galoilquínicos das folhas de Copaifera lucens (fração n-butanólica, BF) foram transformados por Aspergillus alliaceus em um metabólito majoritário, o ácido 3-O-metil gálico (M1), que é um dos metabolitos conhecidos do ácido gálico estudado em humanos. O produto biotransformado foi identificado por UPLC-MS/MS. O pré-tratamento de células MDCKI com BF e seu produto transformado por 3 h diminuiu significativamente a ligação de cristal COM a estas células em concentrações de 50 ?g/mL e 5 ?M, respectivamente. Os compostos reduziram significativamente a expressão superficial das ANXA1 e HSP90 (proteínas de ligação COM) como evidenciado por microscopia de imunofluorescência, enquanto o nível intracelular aumentou. A análise por Western blot confirmou estas alterações nas frações de membrana e citosol das células tratadas com estes compostos, enquanto as células inteiras permaneceram inalteradas. M1 também apresentou atividade antioxidante promissora no ensaio DPPH. / Renal stone disease, also known as urolithiasis, is common with a recent overall estimated prevalence rate of 14.8% that appears to be rising, with a five-year recurrence rate of up to 50%. The promising diverse bioactivities of plant extracts rich in galloylquinic acids such as Copaifera species leaves prompted our interest to synthesize the tri-substituted 3,4,5-tri-O-galloylquinic acid methyl ester (TGAME), with the goal of developing a lead compound for kidney stone prevention. The total synthesis included six steps starting from commercially available quinic and gallic acids. The key step in the synthetic pathway was through Steglich esterification of methyl quinate with 3,4,5-tribenzyloxybenzoic acid using dicyclohexylcarbodiimide and N,N-(dimethylamino) pyridine as the coupling reagents. The chemical structures of the final compound and its synthetic intermediates were elucidated by spectroscopic, spectrometric and spectrophotometric methods of analyses. The potential effect of the compound on calcium oxalate monohydrate (COM) crystal binding to the surface of Madin-Darby Canine Kidney Cells type I (MDCKI) and crystal growth in a Drosophila melanogaster Malpighian tubule model were investigated. Membrane, cytosolic and total Annexin A1 (ANXA1), ?-enolase and HSP90 amounts were examined by Western blot analysis after subcellular fractionation, then confirmed by immunofluorescence staining of cultured cells. Pretreatment of MDCKI cells with TGAME for up to 6 h significantly diminished COM crystal-binding in a concentration-dependent manner. TGAME (50 ?M) significantly inhibited ANXA1 surface expression as evident by immunofluorescence microscopy, whereas intracellular ANXA1 increased. Western blot analysis confirmed ANXA1 expression changes in the membrane and cytosolic fractions of compound-treated cells, whereas the whole cell ANXA1 remained unchanged. TGAME also significantly decreased the size, number, and growth of COM crystals induced in a Drosophila melanogaster Malpighian tubule model, and possessed a potent antioxidant activity in a DPPH assay. We also have performed a biotransformation study of galloylquinic acid compounds using filamentous fungi to predict their pharmacokinetic behaviors. The results showed that galloylquinic acids from Copaifera lucens leaves (n-butanolic fraction, BF) were transformed by Aspergillus alliaceus into one major metabolite 3-O-methyl gallic acid (M1), which is one of the known metabolites of gallic acid studied in humans. The biotransformed product was identified by UPLC-DAD-MS/MS and 1H NMR. Pretreatment of MDCKI cells with BF (50 ?g/mL) and its transformed product M1 (5 ?M) for 3 h significantly diminished COM crystal-binding to these cells. The compounds significantly reduced surface expression of ANXA1 and HSP90 (COM-binding proteins) as evidence by immunofluorescence microscopy, whereas the intracellular level increased. Western blot analysis confirmed these changes in membrane and cytosolic fractions of compound-treated cells, whereas whole cells remained unchanged. M1 also showed a promising antioxidant activity in DPPH assay.
8

Espectroscopia Raman aplicada ao estudo de pigmentos em bens culturais: I - pinturas rupestres / Raman spectroscopy applied to the study of pigments in cultural goods: I - rupestrian paintings

Lopes, Francisco Nascimento 14 March 2005 (has links)
Neste estudo amostras coletadas de pinturas rupestres foram analisadas para identificação do material utilizado; análises da sua interação e de processos eventuais de degradação, além de atribuições quanto à sua origem, foram também feitas através da espectroscopia Raman. Pigmentos encontrados em pinturas rupestres em Minas Gerais foram identificados, junto a produtos de degradação microbiológica. A partir dos resultados, foi feita uma caracterização da transformação de desidratação do pigmento amarelo de goetita (&#945;-FeOOH) a hematita (&#945;-Fe2O3) por espectroscopia Raman na tentativa de contextualizá-la no problema da origem da hematita encontrada nas representações. Foram identificados os pigmentos calcita (CaCO3) para o branco, carvão vegetal para o preto, goetita (&#945;-FeOOH) para o amarelo e hematita (&#945;-Fe2O3) para o vermelho, que constituem basicamente a paleta de cores desse período. Produtos de degradação microbiológica foram identificados por espectroscopia Raman e no infravermelho por ATR como sendo whewellita (CaC2O4.H2O) e weddelita(CaC2O4.2H2O). A transformação topotática de goetita a hematita por aquecimento foi acompanhada por espectroscopia Raman in situ e ex-situ e infravermelho, na tentativa de caracterizar o processo quanto às fases formadas, possíveis marcadores, de maneira a complementar resultados da literatura que utilizaram outras técnicas, como difração de raio-X (XRD) e microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Esse estudo foi realizado na tentativa de determinar a existência de possível manipulação térmica desses materiais como sugerido em trabalhos anteriores. Em particular, nos espectros Raman, o comportamento diferenciado da banda em torno de 660 cm-1 e a maior largura das bandas de uma maneira geral, presentes na chamada hematita desordenada, perfil que as amostras naturais coletadas apresentam, são marcadores do efeito de temperatura, uma vez que parecem estar ligados mais estreitamente ao deslocamento catiônico dos íons Fe do que ao rearranjo da gaiola octaédrica de oxigênios ao redor destes, durante a transição a partir de goetita. Esse comportamento dos espectros Raman é confirmado pelos padrões dos difratogramas de raio-X. Concluiu-se que esse desordenamento, entretanto, não é causado somente pela temperatura e, dessa forma, não pode ser usado para atestar inequivocamente como sendo resultado de processamento dos materiais (goetita). / This dissertation reports the investigation carried out on samples collected from rupestrian paintings, aiming at the identification of materials used, their interaction and degradation. The technique of choice was Raman microscopy as it is a non-destructive tool, which provides the spatial resolution necessary for the study of heterogeneous samples. Pigments were identified together with products of microbiological degradation. Thermal convertion of goethite (yellow) to hematite (red) was followed by Raman spectroscopy in a tentative to address the issue of the provenance of red pigments (natural hematite or heated goethite) found in the paintings. White pigments were identified as calcite (CaCO3), whereas charcoal was used as black, goethite (&#945;-FeOOH) as yellow and hematite (&#945;-Fe2O3) as red. These pigments are usually found in rock art palletes. Degradation products from microbiological activity were identified by Raman microscopy and ATR infrared spectroscopy as being whewellite (CaC2O4.H2O) and weddelite (CaC2O4.2H2O). The topotatic transition from goethite to hematite was followed by in situ and ex-situ Raman and infrared spectroscopy, regarding the characterization of the phases formed, possible markers, aiming to complement the previous results reported in the literature using other techniques such as X-ray diffractometry (XRD) and transmission eletron microscopy (TEM). The main goal of the study of temperature effect on the Raman spectrum of goethite was to determine whether hematite was used as found in nature or was obtained by goethite heating as suggested in previous investigations. Particularly, the behavior of the 660 cm-1 band and a larger linewidth for bands in the spectrum, present in the disordered hematite and in the red pigments analysed, are markers of the thermal processing. These features seem to be related to the movement of iron ions and to the rearrangment of the octahedrical cage formed by oxygen atoms around them. Such conclusions are in agreement with X-ray data. Unfortunately, temperature is not the only factor to cause such structural disorder and, hence, it cannot be used as an unequivocal marker of thermal processing.
9

Caracterização de cristais em ectomicorrizas de eucalipto, acúmulo de cálcio e produção de ácidos orgânicos pelo micélio / Characterization of crystals in eucalypt ectomycorrhizas, calcium accumulation and organic acids production by the mycelium

Pylro, Victor Satler 07 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:51:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1278229 bytes, checksum: eed1e8ad3234857f397ab4b1785eb2b1 (MD5) Previous issue date: 2010-07-07 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Ectomycorrhizal fungi associated with eucalypt roots may induce the storage of calcium in the form of calcium oxalate crystals in the root system of the host plant. Despite of the great demand for calcium by the plants of this genus and the low calcium availability in Brazilian soils, little is known about the calcium storage capacity and organic acids efflux displayed by ectomycorrhizal depending on the availability of this element. Thus, this study aimed to characterize calcium crystals in ectomycorrhizas of Eucalyptus sp., their distribution, morphology and chemical composition, and to assess the ability of ectomycorrhizal fungi to accumulate calcium and produce organic acids when grown under different concentrations of calcium in the growth medium. In ectomycorrhizas of Eucalyptus sp., the crystals were observed inside root cortical cells. Three different distribution patterns were observed and classified as regular, irregular or smooth. The scanning electron microscopy combined with energy dispersive X-ray microprobe analysis allowed to classify the morphologies of the predominant crystals as granules and concretions, although other morphological types have also been highlighted. Calcium, oxygen and carbon are the major constituents of these crystals, which were characterized as calcium oxalate crystals. In general, ectomycorrhizal fungi exhibited a pattern of calcium accumulation in mycelium responding positively to the increase of the element concentration in the growth medium. However, the concentration of calcium in the medium does not seem to influence the production of fungal biomass. Under conditions of lower calcium concentration in the medium, the isolates had higher calcium utilization efficiency. The acetic/gluconic, butyric, oxalic and citric acids were detected in the growth medium of ectomycorrhizal isolates evaluated. The concentration of calcium in the medium influenced exudation of acids acetic/gluconic, butyric and oxalic by the isolate Pisolithus sp. PT06, which also showed the highest production of these compounds in comparison to others. This, may be related to lower accumulation of fungal biomass exhibited by this isolate. The concentration of butyric acid in the growth medium of isolate Pisolithus tinctorius PTFRA was higher when the concentration of calcium was smaller, similar to isolate Pisolithus sp. PT06. This is the first report about the detailed morphology and chemical constitution of predominant crystals in ectomycorrhizal of eucalypts. Moreover, the results corroborate the role of ectomycorrhizal fungi in calcium acquisition from soil and suggest that different isolates may have different capacities of cycling calcium, either by biomass accumulation or efflux of organic acids. / Fungos ectomicorrízicos associados à raízes de eucalipto podem induzir o armazenamento de cálcio sob a forma de cristais de oxalato de cálcio no sistema radicular da planta hospedeira. Apesar da grande demanda por cálcio pelas plantas desse gênero e a baixa disponibilidade em solos brasileiros, pouco se sabe sobre as capacidades de armazenamento de cálcio e efluxo de ácidos orgânicos exibidas por fungos ectomicorrízicos em função da disponibilidade do elemento. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo caracterizar cristais de cálcio presentes em ectomicorrizas de Eucalyptus sp., quanto a sua distribuição, morfologia e composição química, além de avaliar a capacidade de fungos ectomicorrízicos em acumular cálcio e produzir ácidos orgânicos quando cultivados sob diferentes concentrações do elemento. Nas ectomicorrizas de Eucalyptus sp., os cristais foram evidenciados no interior de células corticais radiculares. Três diferentes padrões de distribuição foram observados e classificados como regular, irregular ou homogêneo. A Microscopia Eletrônica de Varredura associada a microssonda de análise de energia dispersiva de raios-X permitiu classificar as morfologias predominantes dos cristais como grânulos e concreções, embora outros tipos morfológicos também tenham sido evidenciados. Cálcio, oxigênio e carbono são os principais elementos constituintes desses cristais, que diante de todos os resultados obtidos foram seguramente caracterizados como cristais de oxalato de cálcio. De modo geral, fungos ectomicorrízicos exibiram um padrão de acúmulo de cálcio no micélio respondendo positivamente ao aumento da concentração do elemento no meio de cultivo. Contudo, a dose de cálcio no meio parece não influenciar a produção de biomassa fúngica. Sob condições de menor concentração de cálcio no meio, os isolados apresentaram maior eficiência de utilização de cálcio. Os ácidos acético/glucônico, butírico, oxálico e cítrico foram detectados no meio de cultivo dos isolados ectomicorrízicos avaliados. A dose de cálcio no meio de cultivo influenciou a exsudação dos ácidos acético/glucônico, butírico e oxálico pelo isolado Pisolithus sp. PT06, que também apresentou a maior produção desses compostos em comparação aos demais e isso pode estar relacionado ao menor acúmulo de biomassa fúngica exibido por esse isolado. A concentração do ácido butírico no meio do isolado Pisolithus tinctorius PTFRA foi influenciada pela dose de cálcio, sendo maior onde a concentração de cálcio era menor, padrão semelhante ao do isolado Pisolithus sp. PT06. Este é o primeiro relato sobre a morfologia detalhada e constituição química de cristais predominantes em ectomicorrizas de eucalipto. Além disso, os resultados apresentados corroboram o papel de fungos ectomicorrízicos na aquisição de cálcio do solo e sugerem que diferentes isolados podem apresentar capacidades distintas de atuação nos processos envolvendo a ciclagem do cálcio, seja pelo efluxo de ácidos orgânicos e/ou acúmulo na biomassa.
10

Acúmulo de ácido oxálico e cristais de cálcio em ectomicorrizas de eucalipto / Oxalic acid and calcium crystal accumulation in ectomycorrhizas of eucalypt

Gonzalez, Jhon Alexander Zambrano 04 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:52:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 01 - capa_abstract.pdf: 368389 bytes, checksum: 8d0c846bf65c6ee5345758d74d1a07f8 (MD5) Previous issue date: 2007-04-04 / This work aimed at evaluating the role of the ectomycorrhizal fungi in the uptake and storage of calcium in Eucalyptus sp., grown for 2.5 years, in a mountainous area in the region of Viçosa, MG. Abundant accumulation of oxalate crystals as grains or druses was observed in 73.7 % of the ectomycorrhizas and fine lateral roots studied. The conspicuous presence of CaOx was observed in 56.2% of the ectomycorrhizae and in 17.5% of the nonmycorrhizal lateral fine roots, evidencing the role of the ectomycorrhizal association in the storage of calcium in the roots of Eucalyptus sp. The highest mycorrhizal colonization was observed in the Slope area that presented limited availability of nutrients and high Al saturation. Oxalic acid concentrations decreased in the following order, in mg Kg -1: leaves, 162.3 > ectomycorrhizas, 118.2 > non-mycorrhizal fine lateral roots, 116.0. Oxalic acid concentrations in the soil were higher in ectomycorhizospheric soil with 91.8 mg Kg-1, followed by the rhizospheric soil, with 67.2 mg Kg-1, and, finally, by the non-rhizospheric soil with 38 mg Kg-1. In the ectomycorrhizas collected in the Top area, the higher concentrations of oxalic acid and P, 173.3 mg Kg-1 and 6.35 mg Kg-1, respectively, probably resulted from nutrient solubilization by the ectomycorrhizal fungi associated with the host plants. The larger fraction of the litter layer corresponded to that showing the most advanced level of decomposition, being composed of dark fragments of leaves and branches in direct contact with the soil. Generally, nutrient content in the forest litter, in ka ha-1, decreased as follows: Ca (32.4) > Mg (5.4) > K (4.2) > P (1.7). Ca content in the litter and its low concentration in the soil shows the importance of the litter layer as a Ca reservoir for eucalypts. The highest concentrations and contents of P in the litter were verified in the Top position, however, the activity of acid phosphatases of ectomycorrhizas did not differ among the topographical positions evaluated. Fruit bodies of Laccaria, Pisolithus, Scleroderma, and of an unidentified fungus were observed in the area under study. The examination of the most decomposed litter layer and of the interface soil-litter showed an intense colonization by eucalypt roots, with eight distinct ectomycorrhizal morphotypes, hyphae, rhizomorphs, and basidiomes This work demonstrate that ectomycorrhizal fungi participate in the cycling of the eucalypt forest litter and in the storage of Ca when associated to eucalypt roots. / Este trabalho teve como objetivo determinar o papel dos fungos ectomicorrízicos na absorção e armazenamento de Ca por plantas de Eucalyptus sp., cultivado por 2,5 anos em área com topografia típica em meia laranja de vertente côncavo-convexa da região de Viçosa, MG. Em 73,7 % das ectomicorrizas e raízes observadas, observou-se abundante acúmulo de cristais de oxalato de cálcio (CaOx) nas células do córtex radicular, na forma de drusas e grânulos. A presença conspícua de CaOx foi observada em 56,2% das ectomicorrizas e em 17,5% das raízes laterais finas não-colonizadas, evidenciando o papel das micorrízas no acúmulo de cálcio em Eucalyptus sp. As maiores percentagens de colonização micorrízica foram observadas na área de Encosta, que apresenta limitada disponibilidade de nutrientes e alta saturação por Al. As concentrações de ácidos orgânicos foram quantificadas em diversas frações, a saber, em mg kg-1: folhas (162,3) > ectomicorrizas (118,2) > raízes laterais finas não-colonizadas (116). Os teores de ácido oxálico foram maiores no solo ectomicorrizosférico (91,8 mg kg-1), seguido pelo solo rizosférico (67,2 mg kg-1) e, finalmente, pelo não-rizosférico (38 mg kg-1). Nas ectomicorrizas da área Topo, os teores mais elevados (p<0,05) de ácido oxálico e P, 173,3 e 6,35 mg kg-1, respectivamente, possivelmente resultaram da solubilização de nutrientes pelos fungos ectomicorrízicos associados. A fração que mais contribuiu para a massa de serapilheira foi a em avançado grau de decomposição, sendo constituída de fragmentos de folhas e galhos escuros em contato com o solo. Em geral, a ordem de acúmulo de nutrientes na serapilheira correspondeu a, em kg ha-1: Ca (32,4) > Mg (5,4) > K (4,2) > P (1,7). O conteúdo de Ca na serapilheira e a baixa concentração do elemento no solo revelam a importância da manta orgânica como reservatório de Ca para o eucalipto. A maior concentração e conteúdo de P na serapilheira foram verificados na posição Topo, no entanto, a atividade das fosfatases ácidas nas ectomicorrizas não diferiu entre as amostras das posições topográficas avaliadas. Observaram-se basidiocarpos de Laccaria, Pisolithus, Scleroderma e de fungo ectomicorrízico não-identificado. A existência de densa camada de raízes de eucalipto na fração mais decomposta da serapilheira e na interface desta com o solo revelou intensa colonização da manta orgânica por raízes de eucalipto, com a presença de oito morfotipos distintos de ectomicorrizas, além de hifas, rizomorfos e basidiocarpos. O trabalho demonstra que os fungos ectomicorrízicos participam na ciclagem da serapilheira e no armazenamento de cálcio quando associados a raízes de eucalipto.

Page generated in 0.0848 seconds