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Operacionalização e resultados da aplicação do core set resumido de 0 a 18 anos da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para crianças e jovens com paralisia cerebral / Operation and results of common brief ICF core set for children and youth with cerebral palsy aged 0 to 18 yearsOliveira, Rafaela Pichini de 11 April 2017 (has links)
Objetivo: aplicação do core set resumido genérico da CIFCJ para crianças e jovens de 0 a 18 anos com paralisia cerebral em um grupo de pacientes, através de um instrumento baseado no próprio core set, que operacionalize a coleta de dados funcionais. Métodos: Para algumas categorias, foi possível traçar uma relação entre o que se desejava avaliar e instrumentos escolhidos através de revisão da literatura. Nestes casos, as alternativas de resposta desses instrumentos foram agrupadas de forma que satisfizessem os critérios dos qualificadores da CIFCJ. Nos casos em que isso não fosse possível criou-se uma tabela de correspondência para cada item. Todos os pacientes foram classificados de acordo com o sistema de classificação da função motora grossa (GMFCS). Foram avaliados 33 pacientes dos ambulatórios e do Centro de Reabilitação de neurologia infantil do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, divididos em 3 grupos, de acordo com sua faixa etária, e desenvolvidas tabelas para descrever os qualificadores de cada componente. Os dados do questionário do core set resumido de 0 a 18 anos da CIFCJ-PC foram inseridos em bancos de dados, digitados em planilha do Excel, e a análise descritiva simples deu-se através do programa estatístico SPSS. Resultados: Para cinco categorias foi possível utilizar escalas sem necessidade de perguntas auxiliares. A avaliação realizada apenas por perguntas objetivas, ocorreu em um item de funções do corpo, em três domínios de atividades e participação, e em todos os oito descritores do componente Fatores ambientais. A idade dos participantes variou entre 4 meses e 18 anos, com maior frequência (33%) de pacientes GMFCS III. A frequência de alguma forma de problema nas funções intelectuais foi de 75%, variando entre 63-81% nos três grupos etários. A Sensação de dor (b280) obteve a menor prevalência de deficiências de algum grau, existindo em maior número no grupo de 0 a 6 anos. Encontramos 91% das crianças e jovens avaliados apresentando limitação em algum grau para deslocar-se por diferentes locais (d460). Os principais facilitadores foram Família imediata (e310) (91%), Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária (e115) (85%) e Serviços, políticas e sistemas de saúde (e580) (82%). A maior barreira entre os fatores ambientais foram Produtos e tecnologias usados em projeto, arquitetura e construção de edifícios (e150). Conclusão: O core set resumido da CIFCJ para crianças e jovens com paralisia cerebral de 0 a 18 anos permite gerar um perfil funcional dos pacientes com esta condição de saúde e identifica as áreas a serem mais bem trabalhadas para cada indivíduo. Aponta ainda as influências, deficiências e barreiras comuns a maioria desses indivíduos, podendo ajudar a diagnosticar problemas na área de saúde, economia e serviço social. / Objective: To apply the common brief ICF-CY core set for children and youth with cerebral palsy in a group of patients, through instruments based on the core set itself, that operationalize the data collection in functioning. Methods: For some categories, it was possible to correlate the domains and an instrument selected through literature review. In these cases, the response alternatives were grouped to satisfy the criteria of the ICF-CY qualifiers. When this was not possible, we created a correlation for each item. All patients were classified according to GMFCS. Thirty-three patients from the outpatient clinics and the Children\'s Neurology Rehabilitation Center (CER) of the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) were divided into three groups, according to their age group. Tables were developed to describe the qualifiers of each component. Data from the ICF-CY common brief core set for children and youth with CP were entered into databases, typed in an Excel spreadsheet, and the simple descriptive analysis was done through the SPSS statistical program. Results: For five categories, it was possible to use scales without the need for auxiliary questions. The evaluation performed with only objective questions, occurred in an item of the component functions of the body, in three domains of activities and participation, and in all eight descriptors of the Environmental factors component. The participants aged from 4 months to 18 years, with a greater frequency (33%) of GMFCS III patients. The prevalence of some sort of problem in intellectual functions was 75%, varying between 63-81% in the three age groups. Sensation of pain (b280) obtained the lowest prevalence of deficiencies, existing in a greater number in the group of 0 to 6 years. We found 91% of the children and young people evaluated, showing some degree of limitation for Moving around different locations (d460). The main facilitators were Immediate family (e310) (91%), Products and technology for personal use in daily living (e115) (85%) and Health services, systems and policies (e580) (82%). The biggest barrier in environmental factors was Design, construction and building products and technology of buildings for public use (e150). Conclusion: common brief ICF-CY core set for children and youth with cerebral palsy is very useful to generate a functional profile for patients with CP, and to identify the areas to be better worked for each individual. This core set also points out influences, deficiencies and barriers that are common for most of these children, and should help on identifying problems in health, economy and social services.
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A sobrecarga na família de crianças com paralisia cerebral / Overload on the families of children with cerebral palsy.Santos Rosset, Manuela Oliveira 18 September 2009 (has links)
A Paralisia Cerebral (PC) é uma alteração da postura e do movimento, permanente, mas não imutável, resultante de um distúrbio no cérebro, não progressivo, devido a fatores hereditários, eventos ocorridos durante a gravidez, parto, período neonatal ou durante os primeiros dois anos de vida, causando limitações nas atividades motoras, freqüentemente acompanhadas de distúrbios de sensação, cognição, comunicação, percepção e comportamento. O nascimento de uma criança com esta condição causa um profundo impacto na família, que se depara com uma situação nova e frequentemente inesperada, fazendo sobressair a figura do cuidador, que em geral, é representado por um familiar, que assume um papel fundamental na melhora da qualidade de vida da criança. O objetivo deste trabalho foi identificar e descrever a sobrecarga que a criança com PC provoca na família e verificar se existe alguma relação entre a sobrecarga, o grau de dependência da criança e o nível socioeconômico da família. Fizeram parte do estudo 150 familiares de crianças com PC que fazem seguimento no Ambulatório de Neurologia Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Os dados foram obtidos, antes ou após a consulta médica, utilizando-se um formulário de entrevista contendo informações a cerca da criança, dados sócio-demográficos da família, informações sobre a sobrecarga que a criança acarreta na família, através da Burden Interview Scale, traduzida e validada para o português da versão original inglesa, e por questões abertas relacionadas ao tratamento fisioterapêutico. Os resultados permitiram observar que a maioria das crianças encontrava-se na faixa etária de um a dez anos, com PC do tipo tetraplegia/paresia espástica, geralmente dependentes de cuidados de higiene, alimentação e deambulação. A análise dos dados dos familiares demonstrou a figura da mãe como o familiar cuidador principal, de classe social menos favorecida, com gestação de nove meses, sendo a cesária o tipo mais comum de parto. Foi observado que a sobrecarga referida pelos familiares cuidadores foi de intensidade baixa a moderada, ainda que tenham sido verbalizadas diferentes preocupações referentes à dependência e futuro da criança, bem como a baixa condição financeira e o sentido que deveria estar fazendo mais pela criança. As respostas obtidas das questões abertas evidenciaram o enfrentamento de diversas dificuldades em relação ao comportamento das crianças, periodicidade das sessões de fisioterapia e as enfrentadas na realização dos exercícios propostos pelos profissionais, em domicílio. O estudo possibilitou não apenas caracterizar e compreender os obstáculos atribuídos pelos familiares das crianças em relação à sobrecarga e aos aspectos relacionados ao tratamento fisioterapêutico, mas encerrou em si a visão e a discussão acerca da figura do cuidador familiar que assume a responsabilidade pelo cuidado e que merece o reconhecimento do seu papel, tanto na esfera familiar, como na social, através da implementação de políticas públicas que possam amenizar as dificuldades e problemas advindos desta função. / Cerebral Palsy (CP) is an alteration to ones posture and movement. It is permanent, but not unchangeable, and results from an unprogressive brain disorder, which can be genetic or due to events occurred during pregnancy, delivery, in the neonatal period, or during the first two years of life. This condition causes impairment to ones motor activities, usually accompanied by disorders to the persons sensations, cognition, communication, perception, and behavior. When a child is born with these conditions, the family is deeply affected, since they have to face a new, and often unexpected, situation. In addition, it puts emphasis on the caregiver, who, in general, is one of the family members that takes on a fundamental role in improving the childs quality of life. The purpose of this study was to identify and describe the overload that a child with CP brings on his or her family, and verify if there is any relationship between the overload, the childs degree of dependence, and the familys socioeconomic level. Participants were 150 family members of children with CP following treatment at the University of São Paulo Child Neurology Outpatient Clinic at the Hospital das Clinicas of the Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Data were collected before or after the consultation with the physician, using an interview form containing information about the child, the familys socioeconomic data, information about the overload that the child brings on the family, obtained with the Burden Interview Scale, translated and validated for the Portuguese language, and through open questions that address the physiotherapy treatment. The results showed that most children were between one and ten years old, their type of CP was quadriplegia/spastic diplegia, and were usually dependent on others for hygiene care, feeding, and walking. The data analysis for family members showed that the caregiver was usually the childs mother, and that most had a low socioeconomic level, with nine-month pregnancy, with cesarean as the most common type of delivery. The caregivers reported an overload of low to moderate intensity, though stating different concerns regarding the childs dependence and future, as well as the financial difficulties and the feeling that they could be doing more for their child. The answers to the open questions showed the family members had to deal with several difficulties regarding the childrens behavior, the frequency of the physiotherapy sessions, and the difficulty of performing the exercises proposed by the professionals at home. The study made it possible to describe and understand the challenges reported by the childrens family members regarding the overload and the physiotherapy treatment, and to understand and discuss the role of the family member who is the caregiver and deserves to be acknowledged by the family and the society as well, through the implementation of public policies that would reduce the difficulties and problems brought on by this role.
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Discriminação cromática em crianças com paralisia cerebral do tipo espástica / Evaluation of chromatic discrimination in children with spastic cerebral palsyPereira, Jaelsa da Cunha 20 April 2012 (has links)
Entre os nossos sentidos, a visão é um dos canais pelo qual recém-nascidos interagem com o meio ambiente, o qual exerce fundamental influência sobre o desenvolvimento de nossas funções cognitivas, habilidades motoras e comunicação social (Milner & Goodale, 2008). Assim, a visão é expressivamente requisitada na criança em fase escolar. Nas crianças com paralisia cerebral além do comprometimento motor apresentado, outras alterações sensoriais podem estar presentes, principalmente aquelas relacionadas à visão. Nosso trabalho teve como principal objetivo avaliar a discriminação cromática em crianças com paralisia cerebral espástica em idade escolar (média=10,13; DP=2,89), pois dentre tantas funções visuais importantes esta tem sido muito pouco estudada nesta população. Avaliamos a visão de cores de 43 sujeitos com paralisia cerebral espástica (5 tetraplégicos, 22 diplégicos e 16 hemiplégicos). Divididos em dois grupos: um grupo de (n=31) possui AV (média=1,13 decimal de snellen; DP=0,25) outro grupo (n=12) possui AV (média=0,39 decimal de snellen; DP=0,13) Um grupo de crianças (n=53) formou o grupo controle. As crianças dos três grupos estavam equiparadas por idade e foram submetidas aos mesmos testes. Além da comparação entre os limiares de discriminação cromática, buscamos associações e correlações entre acuidade visual, sexo, idade, prematuridade, nível de comprometimento motor dado pela escala do GMFCS e etiologia. Estendemos também a avaliação cromática para um grupo de sujeitos adultos (n=41), com idades variando de 18 a 69 anos (média=42,58; DP=14,21). A avaliação da discriminação de cores foi realizada usando o teste psicofísico computadorizado, versão adaptada por Goulart et al. (2008) do original (Cambridge Color Test). Este teste utiliza a versão curta trivector, que mede limiares de discriminação cromática em três eixos de confusão: protan, deutan e tritan. Além disso, o teste apresenta duas posições de localização do estímulo (direita ou esquerda) o que garante condições favoráveis para avaliar crianças com paralisia cerebral. Os resultados apresentaram diferenças significativas nos eixos protan e deutan (p<0,05) no grupo de sujeitos com paralisia cerebral e acuidade visual próxima em relação ao grupo controle. Porém, o mesmo não aconteceu para o eixo tritan, contrariando os achados dos poucos estudos encontrados na literatura. O grupo de sujeitos PCs com acuidade visual reduzida apresentou piores limiares cromáticos para todos os eixos e foram estatisticamente significantes (p<0,05), tanto quando comparados com os PCs com acuidade visual normal ou quando comparados com o grupo de sujeitos controle. Entretanto, subgrupos de PCs (diplégicos e hemiplégicos) apresentaram valores semelhantes de limiares cromáticos entre si, atestados pela não diferença estatística, porém os sujeitos tetraplégicos mostraram-se significativamente diferentes dos diplégicos e hemiplégicos (p<0,05). Considerando-se os níveis de GMFCS observamos uma correlação positiva e significativa para o eixo protan e deutan, mas não para o eixo tritan, bem como também para as demais variáveis testadas / Among our senses, vision is one of the channels by which infants interact with the environment, which exerts a fundamental influence on the development of our cognitive functions, motor skills and social communication (Milner & Goodale, 2008). Thus, vision is significantly required in school age child. In addition, children with cerebral palsy who present motor impairment, can also present other sensory changes, especially those related to vision. Our study aimed to evaluate chromatic discrimination in children at school age who have spastic cerebral palsy (mean= 10,13; SD=2,89), for among many important visual functions, few studies have extensively been done in this population. We evaluated the color vision of 43 subjects with spastic cerebral palsy (5 quadriplegic, 22 diplegic and 16 hemiplegic). Divided into two groups: one group (n=31) had visual acuity (mean=1,13 decimal snellen; SD=0,25) another group (n=12) had visual acuity (mean=0,39 decimal snellen; SD=0,13) A group of children (n=53) formed the control group. Children from the three groups were matched by age and underwent the same tests. Besides comparing the chromatic discrimination thresholds, we seek associations and correlations between visual acuity, sex, age, prematurity, level of motor impairment given by scale in the GMFCS and etiology. We also extended the chromatic evaluation to a group of adult subjects (n=41), with ages ranging from 18 to 69 years (mean=42,58; SD=14,21). Evaluation of color discrimination was performed using computerized psychophysical test, version adapted by Goulart et al.(2008) original (Cambridge Color Test). This test uses the short version trivector that measures chromatic discrimination thresholds in three areas of confusion: protan, deutan and tritan. In addition, the test has two positions of the stimulus location (left or right) which ensures favorable conditions for assessing children with cerebral palsy. The results showed significant differences in protan and deutan axes (p<0,05) in the group of subjects with cerebral palsy, and short visual acuity in the control group. However, it did not happen for the tritan axis, contradicting the findings of the few studies in the literature. The group of cerebral palsy subjects that had reduced visual acuity presented worse chromatic thresholds for all axes and were statistically significant (p<0,05), this is when compared to spastic cerebral palsy with normal visual acuity or when compared to the group of controls. However, subgroups of spastic cerebral palsy (diplegic and hemiplegic) had similar values of chromatic thresholds among them, certified by non-statistical difference. On the other hand, tetraplegic subjects were significantly different from the diplegic and hemiplegic (p<0,05). Considering the levels of GMFCS, we observed a positive and significant correlation for the protan and deutan axis, but not for the tritan axis and neither for the other tested variables
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Um estudo sobre o domínio de conceitos básicos por crianças com paralisia cerebral e por crianças pré-escolares em função da forma de avaliação / A study on mastery of basic concepts by children with cerebral palsy and by preschool children according to the form of evaluationCazeiro, Ana Paula Martins 08 August 2013 (has links)
Conceitos básicos, tais como \"perto\" e \"longe\", são desenvolvidos pelas crianças em suas atividades diárias e constituem uma base para a aprendizagem de conceitos mais complexos. Assim sendo, um déficit na formação de conceitos básicos pode gerar dificuldades para futuras aprendizagens. Disso decorre a importância da identificação dos conceitos não dominados pelas crianças. Todavia, são escassas as pesquisas que comparam diferentes formas de avaliação conceitual, não sendo possível afirmar se os poucos instrumentos existentes são os mais adequados, principalmente para as crianças com deficiência, tais como aquelas com paralisia cerebral. Tendo em mente essa limitação, o objetivo deste estudo foi comparar os resultados de testes psicoeducacionais de conceitos básicos e de avaliações desenvolvidas em formato de histórias infantis. Participaram como sujeitos 102 crianças, 52 meninas e 50 meninos, divididas em dois grupos: Grupo A, constituído por 61 crianças com desenvolvimento típico, com quatro anos de idade; Grupo B, composto por 41 crianças com paralisia cerebral, com idades entre quatro anos e 13 anos e nove meses. O domínio de conceitos foi avaliado em dois momentos, com um intervalo de um mês entre eles. Os testes psicoeducacionais eram compostos por itens referentes a oito conceitos básicos, retirados de dois testes norte-americanos: Boehm Test of Basic Concepts - Third Edition - Preschool e Bracken Basic Concept Scale - Third Edition - Receptive. As histórias infantis foram elaboradas pela pesquisadora e incluíram os mesmos oito conceitos. A história Feliz Aniversário foi desenvolvida em conformidade com algumas características do teste de Boehm, enquanto que a história A Casa dos Bichos seguiu algumas características do teste de Bracken, sendo elas: tamanho do caderno de figuras, disposição das alternativas e domínio conceitual no qual cada conceito foi aplicado (quantidade, tempo ou espaço). Os resultados totais indicaram que os melhores desempenhos foram obtidos no teste de Bracken e na história A Casa dos Bichos, enquanto que os piores ocorreram na história Feliz Aniversário e no teste de Boehm. Para as crianças com paralisia cerebral, os resultados do teste de Boehm permaneceram inferiores, mas a história Feliz Aniversário apresentou um resultado compatível com o dos outros dois instrumentos, sugerindo que a história exerceu mais influência sobre esse grupo. De maneira geral, um mesmo padrão ocorreu em diferentes comparações: os resultados do teste de Bracken se aproximaram daqueles da história A Casa dos Bichos, enquanto que os resultados do teste de Boehm se aproximaram dos obtidos pela história Feliz Aniversário. Desse modo, discute-se quais outras características dos instrumentos, além do formato de histórias, podem ter influenciado o desempenho das crianças. Conclui-se que, embora a condição de avaliação fornecida pelas histórias não se tenha mostrado um fator relevante em todas as comparações, as histórias são instrumentos tão adequados para a avaliação de conceitos básicos quanto os testes psicoeducacionais. A pesquisa corrobora a hipótese geral de que o desempenho das crianças varia em função da forma de avaliação, havendo a necessidade de se considerar esse aspecto no desenvolvimento de instrumentos de avaliação conceitual / Basic concepts, such as \"near\" and \"far\", are developed by children in daily activities and provide the foundations for learning more complex concepts. Therefore, a delay in the early concept formation process can lead to difficulties for future learning. For this reason, it\'s important to evaluate the conceptual knowledge of small children. However, there are few studies that compare different forms of conceptual evaluation, therefore it isn\'t possible to determine that the existing instruments are the most appropriate, especially for children with disabilities, such as cerebral palsy. Considering this, the aim of this research was to compare the results of psychoeducational assessments of basic concepts with assessments presented like storybooks. The participants were 102 children, 52 girls and 50 boys, organized into two groups: the group A was composed of 61 preschool children, aged 4 years; the group B included 41 children with cerebral palsy, ranging from 4 to 13 years of age. The conceptual knowledge was evaluated on two occasions, one month apart. The psychoeducational assessment was composed by eight basic concepts drawn from two american tests: Boehm Test of Basic Concepts - Third Edition - Preschool and Bracken Basic Concept Scale - Third Edition - Receptive. The stories were created by the researcher and included the same eight concepts. The \"Happy Birthday\" story was designed according with some features of Boehm test, while the \"Animals\' House\" story was designed according with some features of Bracken test, which were: the size of the picture book, the arrangement of the options, and the conceptual domain in which concepts were applied (quantity, space or time). The total scores showed that the best performances were obtained in Bracken test and in \"Animals\' House\", while the worst performances were obtained in \"Happy Birthday\" and in Boehm test. Although the Boehm test had remained with the lower results, for children with cerebral palsy the \"Happy Birthday\" story reached similar results to the other evaluation instruments, suggesting that the story influenced more this group than the other one. In general, different comparisons showed the same pattern: the results of Bracken test approached the results of \"Animals\' House\", while the results of Boehm test were similar to those of \"Happy Birthday\" story. Therefore, it was discussed which other features of the instruments, beyond the story format, influenced the children\'s performance. Although the story format hadn\'t been an important factor in all comparisons, the study showed that the stories are adequate instruments for evaluation of basic concepts such as the psychoeducational tests. The research supports the general hypothesis that children\'s performance varies according to the form of evaluation, becoming important to consider this aspect in the development of conceptual assessment instruments
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Projeto e desenvolvimento de um auxiliar deambulatório autotransferente para crianças com paralisia cerebral / Design and development of an ambulatory autotransfering support for children with cerebral palsyBotega, Renan 27 April 2010 (has links)
As progressivas inovações tecnológicas na área de engenharia mecânica contribuem para a adoção de novos procedimentos terapêuticos para programas de reabilitação. Este trabalho trata do projeto e desenvolvimento de um auxiliar deambulatório para ser utilizado como uma forma de dar continuidade à reabilitação clínica de pessoas com dificuldade ou incapacidade na marcha independente. Nesse sentido, procurou-se desenvolver um deambulador incorporando novas abordagens ao seu projeto mecânico básico, tais como novos materiais, fabricação e conformação da estrutura mecânica, bem como possíveis controles de mobilidade articulares. Nesse contexto, a relação peso-volume foi cuidadosamente explorada de forma a tornar um auxiliar eficiente na marcha de crianças e adultos com paralisia cerebral. Os deambuladores convencionais hodiernos são fundamentalmente caracterizados pelo nível de segurança proporcionada aos usuários em movimento, todavia não oferecem condições para o treino do autoequilíbrio, o que os torna dependentes de ferramentas de auxílio para a realização correta da marcha. Portanto, é importante desenvolver um deambulador autotransferente que satisfaça as restrições de projeto, com volume e peso mínimos, e que seja essencial para a reabilitação de pacientes com paralisia cerebral, sem torná-los dependentes pela ausência do autoequilíbrio. Esse equipamento promove a autotransferência e o treinamento do autoequilíbrio do usuário seja ele adulto ou criança. Neste projeto, o deambulador foi denominado de Auxiliar Deambulatório Autotransferente - ADA devido à ação recíproca da marcha que transfere o torque muscular do tronco inferior para a mobilização dos membros inferiores. Assim, o ADA poderá fornecer situações sinestésicas nas quais o autoequilíbrio do paciente será estimulado a se manifestar. Com isso, o paciente poderá estar apto para adquirir ou recuperar o autoequilíbrio e a confiança para efetuar o treino da marcha. / The progressive technological innovations in mechanical engineering contribute to the adoption of new therapeutic procedures for rehabilitation programs. This work addresses the design and development of an ambulatory aid to be used as a way to continue the clinic rehabilitation for people with difficulty or inability in walking independently. Accordingly, we sought to develop a deambulador incorporating new approaches to its basic mechanical design, such as new materials, manufacturing and conformation of the mechanical structure and possible controls of joint mobility. In this context, the volume-weight ratio has been carefully explored in order to make an assist in the efficient running of children and adults with cerebral palsy. The conventional modern-day ambulatory are fundamentally characterized by the level of security provided to users on the move, but do not offer conditions for the auto balance training, which makes them dependent on aid tools to achieve the correct gait. It is therefore important to develop an autotransfer deambulator satisfying the design constraints, with minimum volume and weight, and with the essential characteristic for the rehabilitation of patients with cerebral palsy, without making them dependent on the absence of auto balance. This apparatus that promotes autotransfer and training of auto balance for the user whether adult or child. In this project the deambulador was named Assistant Deambulator Autotransfer (Auxiliary Ambulation Autotransfer) - ADA due to the interplay of movement, which transfers the torque of the lower trunk muscles for the mobilization of the lower limbs. Thus, the ADA may provide situations in which the synaesthetic auto balance the patient will be encouraged to carry out. Thus, the patient may be able to acquire or retrieve the auto balance and confidence to make the training of the march.
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Avaliação prognóstica de pacientes com plexopatia braquial obstétrica: comparação entre a avaliação clínica e o estudo da condução motora / Prognostic evaluation of patients with obstetric brachial plexopathy: value of motor nerve conduction studies compared to the clinical evaluation.Heise, Carlos Otto 22 August 2007 (has links)
O desenvolvimento de um método eficiente de avaliação prognóstica precoce seria de grande utilidade na seleção de lactentes com plexopatia braquial obstétrica para cirurgias de reconstrução do plexo braquial. Realizamos estudos de condução motora em 54 pacientes entre 10 e 60 dias de vida. Foram comparadas lado a lado as amplitudes dos potenciais de ação musculares compostos dos nervos axilar (músculo deltóde), musculocutâneo (músculo bíceps), radial proximal (músculo tríceps), radial distal (músculo extensor comum dos dedos), mediano (eminência tenar) e ulnar (eminência hipotenar). A relação entre a amplitude do potencial motor do lado lesado sobre o lado são foi chamada de Índice de Viabilidade Axonial (IVA), sendo este calculado tanto a partir da amplitude negativa como da amplitude pico-a-pico. Os pacientes foram seguidos clinicamente e classificados em três grupos: Grupo A, com recuperação total até os seis meses de vida; Grupo B, recuperação satisfatória até os doze meses de vida, e Grupo C, recuperação insatisfatória até os doze meses de vida. Analisamos a curva ROC (Receive Operator Characteristic Curve) de cada IVA para definir o melhor ponto de corte para detecção dos pacientes do Grupo C (mau prognóstico). Para o nervo axilar, o ponto de corte ideal foi IVA menor que 10%, com sensibilidade de 88,2% e especificidade de 89,2% ou 91,9%. Para o nervo musculocutâneo, o ponto de corte foi a ausência de potencial de ação motor, com sensibilidade de 88,2% e especificidade de 73,0%. Para o nervo radial proximal, o ponto de corte foi IVA menor que 20%, com sensibilidade de 82,4% ou 94,1% e especificidade de 97,3% ou 100%. Para o nervo radial distal, o ponto de corte foi IVA menor que 50%, com sensibilidade de 76,5% ou 82,4% e especificidade de 97,3%. Para o nervo ulnar, o ponto de corte foi IVA menor que 50%, com sensibilidade de 58,8% e especificidade de 97,3% ou 100%. O IVA do nervo mediano teve um desempenho ruim e seu uso não pode ser recomendado. Os IVAs dos nervos radial proximal, radial distal e ulnar apresentaram maior especificidade do que o critério clínico mais utilizado para a avaliação prognóstica, ou seja, ausência de função bicipital aos três meses de vida. A sensibilidade dos IVAs dos nervos axilar, musculocutâneo, radial proximal e radial distal foram equivalentes à do critério clínico. A utilização do estudo de condução motora entre 10 e 60 dias de vida forneceu uma avaliação prognóstica mais precoce e mais específica do que o critério clínico, podendo ser utilizada para indicação cirúrgica destes pacientes. / Early prognostic assessment of obstetric brachial plexopathies would be a major step for rational selection of infants for brachial plexus surgery. We performed nerve conduction studies in 54 patients from 10 to 60 days of life. We compared sideto-side the compound muscle action potentials amplitudes from the axillary (deltoid muscle), musculocutaneous (biceps), proximal radial (triceps), distal radial (extensor digitorum communis), median (thenar eminence) and ulnar nerves (hypothenar eminence). The ratio between the amplitude of the affected limb and that of the healthy side was called Viability Axonal Index (VAI), which was calculated using both the negative and the peak-to-peak amplitudes. The patients were followed-up and classified in three groups: Group A, with full recovery at six months of age; Group B, with satisfactory recovery at twelve months of age, and Group C, with poor recovery at twelve months of age. We analyzed the ROC (Receive Operator Characteristic) curve of each VAI to define the best cut-off point for detection of Group C patients (bad prognosis). The best cut-off point for the axillary nerve was a VAI of less than 10%, whith sensibility of 88.2% and specificity of 89.2% or 91.9%. For the musculocutaneous nerve, the cut-off point was an absent motor action potential, with sensibility of 88.2% and specificity of 73.0%. For the proximal radial nerve, the cut-off point was a VAI of less than 20%, with sensibility of 82.4% or 94.1% and specificity of 97.3% or 100%. For the distal radial nerve, the cut-off point was a VAI of less than 50%, with sensibility of 76.5% or 82.4% and specificity of 97.3%. For the ulnar nerve, the cut-off point was a VAI of less than 50%, which sensibility of 58.8% and specificity of 97.3% or 100%. The VAI from the median nerve had a poor performance and its use could not be recommended. The VAIs from proximal radial, distal radial and ulnar nerves had better specificities compared to the most used clinical criterion: absence of biceps function at three months of age. The VAIs sensitivities from axillary, musculocutaneous, proximal radial and distal radial nerves were equivalent to the clinical criterion. The use of motor conduction studies between 10 and 60 days of age yielded an earlier and more specific prognostic estimation than the clinical criterion, and could be used for indication of surgery in these patients.
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Classificação da função motora grossa e habilidade manual de crianças com paralisia cerebral: diferentes perspectivas entre pais e terapeutas / Classification of gross motor function and manual ability of children with cerebral palsy: different perspectives between parents and therapistsSilva, Daniela Baleroni Rodrigues 04 March 2013 (has links)
O Gross Motor Function System Expanded and Revised (GMFCS E & R) e o Manual Ability Classification System (MACS) têm sido amplamente utilizados na pesquisa e na prática clínica como complemento ao diagnóstico da paralisia cerebral (PC). Ambos consistem em cinco níveis, sendo que o nível V indica maior limitação funcional. O objetivo deste estudo foi realizar o processo de tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R e MACS, avaliar a confiabilidade inter-avaliadores (entre terapeutas e entre terapeutas e pais) e intra-avaliadores (terapeutas) acerca dos sistemas de classificação (GMFCS E & R e MACS) e verificar a influência de fatores relacionados à criança (tipo de PC) e aos pais (escolaridade, renda, ocupação e idade) na confiabilidade entre terapeutas e pais. Participaram 100 crianças com PC, que eram acompanhadas pelo serviço de neurologia ou de reabilitação de um hospital terciário no interior paulista na faixa etária entre 4 a 18 anos, e seus pais. Para a aplicação dos sistemas de classificação realização da tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R, seguiram-se seis estágios: tradução, síntese das traduções, retrotradução para língua de origem, comitê de análise, submissão aos autores e pré-teste. A coleta de dados foi feita por dois terapeutas com diferentes níveis de experiência na área de neuropediatria. Os terapeutas classificaram a função motora grossa da criança (GMFCS E & R) através da observação direta (controle de cabeça, tronco, transferências, mobilidade) e os pais responderam ao GMFCS Family Report Questionnaire, onde deveriam selecionar uma opção, dentre cinco, correspondente ao nível motor da criança. Quanto à habilidade manual (MACS), os terapeutas observaram a criança manipulando objetos (brinquedos, alimentação, vestuário) e obtiveram informações dos pais. Os pais realizaram a classificação da habilidade manual da criança com base na leitura do folheto explicativo do MACS. Foram realizadas filmagens das observações das crianças para avaliação da confiabilidade intra-avaliadores (terapeutas), após um mês da avaliação inicial. Utilizou-se o coeficiente Kappa (k) para avaliação da confiabilidade inter-avaliadores (entre terapeutas e entre terapeutas e pais) e intra-avaliadores (terapeutas) acerca do GMFCS E & R e MACS e o teste do qui-quadrado (x2) para verificar a associação entre os fatores relacionados à criança e aos pais. Após realizados os seis estágios referentes à tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R e MACS, as versões em português foram aprovadas pelos autores. Em relação à confiabilidade inter-avaliadores (AV1 e AV2), obteve-se concordância quase perfeita para o GMFCS E & R e MACS (K = 0,902 e 0,90 respectivamente), assim como intra-avaliadores, obtendo-se concordância quase perfeita para ambos avaliadores acerca do GMFCS E & R (k=1,00) e MACS (K= 0,958 para AV1 e K= 0,833 para AV2). Em relação à confiabilidade entre terapeutas e pais, esta foi substancial para GMFCS E & R (K = 0,716) e considerável para MACS (K =0, 368). Em relação ao GMFCS E & R, verificou-se que o porcentual de discordâncias no grupo de pais que não trabalha fora é significativamente superior ao porcentual de discordância de quem trabalha fora (x 2 =4,79; p= 0,03), quando comparada à classificação do terapeuta. Maior freqüência de pais classificaram as crianças como severamente limitada, comparada à classificação do terapeuta (x 2 =4,26; p= 0,04). Em relação ao MACS, verificou-se que as discordâncias entre terapeutas e pais foram significativamente superiores nas crianças de 4 a 6 e 6 a 12 anos do que em relação às crianças de 12 a 18 anos (p=0,05), assim como pais na faixa etária de 20 a 30 anos discordaram significativamente mais do terapeuta (p=0,04). É importante considerar a influência de fatores ambientais no desempenho típico da criança com PC em relação à função motora grossa e habilidade manual. Portanto, embora terapeutas e pais apresentem diferentes perspectivas em relação a tais aspectos, por julgarem diferentes contextos como referência (pais consideram o desempenho em casa, escola, ambientes externos; o terapeuta, o ambiente clínico), os dois pontos de vista necessitam ser apreciados conjuntamente. Conclui-se que as versões traduzidas para o português Brasil do GMFCS E & R, GMFCS Family Report Questionnaire são confiáveis para classificar crianças com PC por pais e terapeutas. / The Gross Motor Function System Expanded and Revised (GMFCS E & R) and Manual Ability Classification System (MACS) has been widely used in research and clinical practice to complement the diagnosis of cerebral palsy (CP). Both consist of five levels where the level V indicates greater functional limitation. The aim of this study was to carry out the process of translation and cultural adaptation of the GMFCS E & R and MACS, evaluate the inter-rater reliability (between therapists and between therapists and parents) and intra-rater (therapists) about rating systems and verify the influence of factors related to the child (type PC) and parents (education, income, occupation and age) in reliability between therapists and parents. Participants 100 children with CP who were accompanied by the department of neurology and rehabilitation of a tertiary hospital in São Paulo aged 4-18 years and their parents. To perform the translation and cultural adaptation of the GMFCS E & MACS, followed by six stages: translation, synthesis of translations, back translation for source language, analysis committee, submission to the authors and pretest. Data collection was done by two therapists with different levels of experience in neuropediatric.Therapists rated the child\'s gross motor function (GMFCS & E) through direct observation (head control, trunk, transfers, mobility) and parents responded to GMFCS Family Report Questionnaire, which should select an option Among five, corresponding to the child\'s motor. As for manual ability (MACS), therapists observed the child handling objects (toys, food and clothing) and obtained information from parents. Parents held the classification of manual ability of the child based on reading the brochure MACS. Were filmed observations of children to assess intra-rater reliability (therapists), one month after the initial evaluations. To assess the reliability used the kappa coefficient (k) and the chi-square (x2) to determine the association between factors related to the child and parents, the reliability between therapists and parents. Performed after the six stages related to translation and cultural adaptation of the GMFCS E & R and MACS, the Portuguese versions were approved by the authors. Regarding inter-rater reliability (AV1 and AV2), we obtained almost perfect agreement for the GMFCS E & R and MACS (K = 0.902 and 0.90 respectively) as well as intra-rater, yielding almost perfect agreement for both evaluators about the GMFCS E & R(k = 1.00) and MACS (K = 0.958 for AV1 and AV2 for K = 0.833). Regarding reliability between therapists and parents, this was substantial for GMFCS E & R (K = 0.716) and to considerable MACS (K = 0, 368). Regarding the GMFCS E & R, it was found that the percentage of disagreements in the group of parents who do not work out is significantly higher than the percentage of those working outside of disagreement (x 2 = 4.79, p = 0.03), compared to ratings of therapist. Parents classify children as more severely limited than therapists (x 2 = 4.26, p = 0.04). It is important to consider the influence of environmental factors on the performance of children with PC in relation to gross motor function and manual ability. Therefore, parents and therapists have different perspectives regarding such aspects, judging by different contexts as reference (parents consider performance at home, school, outdoors, therapist, the clinical setting), the two points of view need to be assessed together. We conclude that the translated versions for Portuguese - Brazil\'s GMFCS E & R, GMFCS Family Report Questionnaire are reliable to classify children with CP by parents and therapists.
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Protocolo de cooperação fonoaudiológica para nasofibrolaringoscopia funcional de pacientes com imobilidade de prega vogal pós-tireoidectomia (PNF) / Cooperation speech-language protocol for the functional fiberoptic laryngoscopy of the vocal folds immobility after thyroidectomy (PNF)Ciocchi, Priscila Esteves 06 August 2008 (has links)
Objetivo: O objetivo do estudo foi a proposição de um protocolo de cooperação fonoaudiológica para nasofibrolaringoscopia funcional de pacientes com imobilidade de prega vocal pós-tireoidectomia (PNF), visando a composição de um instrumento objetivo, preciso e consensual para avaliação. Métodos: A primeira versão do protocolo foi elaborada a partir de fundamentação bibliográfica; o protocolo foi julgado em duas instâncias pelo método de triangulação por seis juízes em três etapas; foi constituída uma versão piloto do protocolo e aplicada em 11 pacientes; houve novo julgamento de médicos e fonoaudiólogos; a partir da concordância dos juízes, após a aplicação do piloto foi construída a versão final do PNF. Resultados: O protocolo final foi composto por duas partes. A primeira parte, considerada o procedimento padrão, composta por 4 itens imprescindíveis que devem, necessariamente, ser avaliados são: inspiração normal; inspiração forçada; vogal /é/ isolada e sustentada e vogal /i/ aguda isolada e sustentada. A segunda parte, considerada de complementação fonoaudiológica é composta pelos itens que são entendidos como importantes para os fonoaudiólogos como fatores informativos ou preditivos para a eficácia da terapia. Esses itens são: vogal /é/ sustentada e fraca; vogal /é/ sustentada e aguda; vogal /é/ sustentada e grave; vogal /é/ curta com ataque vocal brusco. Conclusões: O PNF, em sua versão final, contribui para a sistematização dos procedimentos de avaliação fundamentados em evidências e concordâncias profissionais e resulta na descrição de itens a serem solicitados durante a avaliação médica e fonoaudiológica no exame de nasofibrolaringoscopia da alteração da mobilidade laríngea em doenças da tireóide / Purpose: The purpose of the study was to propose a cooperation speechlanguage protocol for the functional fiberoptic laryngoscopy of the vocal folds immobility after thyroidectomy (PNF), with the intention of having an objective, precise and consensual instrument for this assessment. Method: The first version of the protocol was elaborated based on data found in the literature; the protocol was judged in two instances, using the triangulation method, by six judges in three moments; a pilot version was presented and applied in 11 patients; it was then judged again by doctors and speech-language pathologists; based on the analysis of the judges and after the application of the pilot version, the final version of the PNF was proposed. Results: The final protocol was composed by two parts. The first part, considered a standard procedure, is composed by 4 essential items that necessarily should be evaluated: normal inspiration; forced inspiration; vowel /é/ isolated and sustained; and sharp vowel /i/, isolated and sustained. The second part, considered a speech-language complementation, is composed by items that should be understood as being important for speech-language pathologists as they are informative or predictive of the effectiveness of therapy: vowel /é/ sustained and weak; vowel /é/ sustained and sharp; vowel /é/ sustained and deep; vowel /é/ short with abrupt vocal onset. Conclusions: The PNF, in its final version, contributes for the systematization of the assessment procedures based on evidence and on the agreement of professionals it results in the description of items to be obtained during medical and speech-language assessment during the fiberopticlaryngoscopy evaluation of larynx mobility in thyroid illnesses.
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Preferência mastigatória em pacientes com paralisia facial periférica flácida de duração igual ou superior a seis meses: estudo clínico e eletromiográfico / Clinical and electromyographic study of lateral preference in mastication in patients with long-standing peripheral facial paralysisCarvalho, Adriana Rahal Rebouças de 18 February 2009 (has links)
Introdução: a paralisia facial periférica (PFP) é caracterizada por lesão geralmente unilateral do nervo facial em qualquer parte de seu trajeto. Na paralisia total há perda dos movimentos de todos os segmentos da hemiface ipsilateral à lesão. Clinicamente observa-se que a maioria dos pacientes com PFP em fase flácida apresenta dificuldade para mastigar do lado paralisado, pois a manutenção dos alimentos entre as arcadas dentárias está comprometida pela falta de participação do músculo bucinador. Aliada a isso pode ocorrer incompetência labial devido à flacidez da hemiface afetada em conseqüência à queda da comissura labial ipsilateral. Objetivo: verificar as conseqüências da PFP unilateral na fase flácida, com duração de pelo menos seis meses, na função mastigatória quanto a preferência clínica mastigatória e diferença eletromiográfica entre os masseteres.Casuística e Método: foram selecionados 27 indivíduos de ambos os gêneros, com PFP em fase flácida com pelo menos seis meses de paralisia, com idade entre 16 anos e 67 anos, com dentição natural permanente, selecionados por um protocolo específico, complementado com exame clínico miofuncional e avaliação eletromiográfica de superfície nos músculos masseteres nas provas de aperto dentário e mastigação habitual. Resultados: de acordo com as respostas da anamnese, 77,8% dos pacientes referiram mastigar preferencialmente do lado sadio. Clinicamente, 70% apresentaram preferência mastigatória. A atividade muscular dos bucinadores e orbicular da boca foi estatisticamente significante (p = 0,025) entre os lados sadio e paralisado. Apenas, 22,2% dos pacientes apresentou diminuição de massa do masseter do lado paralisado. Não houve diferença eletromiográfica estatisticamente significante entre os lados sadio e paralisado nos masseteres. Conclusão: no presente estudo, pacientes com PFP unilateral na fase flácida, com duração de pelo menos seis meses, apresentaram preferência clínica mastigatória pelo lado sadio. Não houve diferença clínica e eletromiográfica entre os lados paralisado e sadio nos músculos masseteres / Introduction: peripheral facial paralysis (PFP) usually affects the facial nerve in part or in whole on one side of the face. Most patients with PFP find it difficult to chew on the paralyzed side, especially due to compromised buccinator function. In addition, the sagging of the ipsilateral lip commissure tends to compromise lip competence. In spite of the importance of these associations, the literature on mastication difficulties in PFP patients is scarce, perhaps because the facial nerve has conventionally been considered to be responsible primarily for facial expression. Objective: to evaluate the impact of long-standing peripheral facial nerve paralysis upon mastication, regarding to clinical mastication preference besides clinical and electromyographic activity of the masseters. Method: the study included 27 male and female subjects aged 1669 years with permanent natural dentition and long-standing PFP. Patients answered questions on their mastication habits before and after onset of PFP and were submitted to clinical myofunctional examination and electromyographical tests of the masseters during clenching and habitual mastication. Results: according to the anamnesis, 77.8% claimed to prefer chewing on the unaffected side. Clinically, 70% presented a lateral preference in mastication. In the clinical evaluation, the buccinators and orbicularis oris activity differed significantly (p = 0.025) between the healthy and the paralyzed side. Only 22.2% of the patients presented increased thickness of the contralateral masseters. No statistical significant electromyographic difference was observed between the affected and unaffected masseters. Conclusion: in general, subjects with flaccid-stage PFP for 6 months or longer preferred to masticate on the unaffected side. No significant clinical or electromyographic differences were found between the affected and unaffected side masseter in this patient population
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Reanimação facial com retalho de músculo temporal: análise retrospectiva da técnica e resultados no tratamento da paralisia facial na Disciplina de Cirurgia Plástica do HCFMUSP / Facial reanimation with temporalis muscle flap: retrospective analysis of the procedure and results in the treatment of facial palsy in the Plastic Surgery Division of HCFMUSPCheroto Filho, Aylton 10 October 2007 (has links)
A paralisia facial é uma patologia de etiologia ampla, com prejuízos múltiplos e severos aos indivíduos afetados. Dentre os tratamentos cirúrgicos atualmente propostos a reanimação facial com retalho de músculo temporal se posiciona intermediariamente no espectro de complexidade. Neste estudo objetivou-se a identificação dos resultados com seu uso em nossa disciplina, pela revisão dos prontuários dos pacientes acometidos de tal patologia nos últimos 17 anos. Dos 152 prontuários avaliados, 93 se enquadravam nos critérios de inclusão. Destes, 36 casos com paralisia facial periférica completa foram passíveis de estudo, correspondendo a 39% dos casos de transposição. Os resultados foram uma predominância de pacientes do sexo feminino (26) em relação ao sexo masculino (10). A reanimação conjunta de pálpebra e boca com a transposição do músculo temporal correspondeu a 16 casos; pálpebra a 12 casos; e boca a 8 casos. Nos casos com transplante muscular microcirúrgico, o músculo grácil foi utilizado. A média de procedimentos ancilares das pacientes do sexo feminino foi superior a do sexo masculino. Alterações da técnica da transposição do músculo temporal foram observadas em casos a partir de 2001, com a neurotização muscular por enxerto transfacial de nervo sural em 9 casos. A técnica utilizada em nosso serviço se baseia no retalho de Gillies, mas com utilização da própria fáscia do temporal para seu alongamento, tanto para o tratamento das pálpebras como da boca. A neurotização do músculo temporal como descrita é inédita na literatura, e passível de futura comparação de resultados com as técnicas mais atuais. / Facial palsy is pathology with a great number of causes, with important deficits to the patients. Among the surgical treatments used, the facial reanimation with temporalis muscle flap is a medium complexity procedure. This study intended to identify the results gained with this procedure in our division, analyzing the data of the patients who underwent the temporalis muscle transposition in the last 17 years. One hundred fifty two cases were reviewed, with 93 fulfilling the inclusion criteria. From these, 36 cases of complete facial paralysis reviewed, corresponding to 39% of the whole. Results showed a higher incidence of women in the study, with 26 against 10 men. Motion reanimation of the eyelids and mouth together with the temporalis transposition corresponded to 16 cases, 12 cases were to reanimation of the eyelids only, and eight cases to the mouth. When free muscle transplant was used for facial reanimation, all the cases were done with the gracilis muscle flap. Women had a higher rate of surgeries compared to men. Modifications of the procedure were observed in recent cases, after 2001. Neurotization of the transposed temporalis muscle flap was achieved with a cross-face sural nerve graft in 9 cases. The temporalis transposition technique used I our division is based on the Gillies? one, but using the temporalis fascia to make the flap longer. The temporalis muscle neurotization used wasn?t find in the literature, promising good results in future controlled prospective comparisons.
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