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Inflamação, estresse oxidativo e atividade antioxidante em membranas fetais de gestações complicadas por parto pré-termo espontâneo / Inflammation, oxidative stress, and antioxidant activity in fetal membranes of pregnancies complicated by spontaneous preterm birth

Martin, Laura Fernandes [UNESP] 22 January 2018 (has links)
Submitted by Laura Fernandes Martin (laura_fmartin@outlook.com) on 2018-03-12T13:28:32Z No. of bitstreams: 1 Inflamação, estresse oxidativo e atividade antioxidante em membranas fetais de gestações complicadas por parto pré-termo espontâneo - Laura Fernandes Martin.pdf: 2704348 bytes, checksum: 55be368fbca64423d26c9556e2732dd4 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-03-13T18:31:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 martin_lf_dr_bot.pdf: 2704348 bytes, checksum: 55be368fbca64423d26c9556e2732dd4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-13T18:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 martin_lf_dr_bot.pdf: 2704348 bytes, checksum: 55be368fbca64423d26c9556e2732dd4 (MD5) Previous issue date: 2018-01-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / INTRODUÇÃO: O parto pré-termo é definido como o nascimento ocorrido anteriormente a 37ª semana de gestação completa, podendo ser induzido ou espontâneo. A etiologia do parto pré-termo é multifatorial e inclui fatores de riscos maternos, paternos e genéticos. Apesar dessa multifatoriedade, estudos demonstram que a infecção intra-amniótica acomete de 25% a 40% das gestações pré-termo, com chance dessa porcentagem ser subestimada devido a ausência de sinais clínicos e sintomas de infecção na maioria dos casos. À microscopia, a evidência de infiltrado inflamatório polimorfonuclear nas membranas corioamnióticas caracteriza a corioamnionite histológica e sustenta a infecção intra-amniótica como uma das causas importantes do parto pré-termo. O principal mecanismo pelo qual a infecção intra-amniótica é causa direta de parto pré-termo é a indução de síntese de prostaglandinas, pela via da ciclooxigenase, responsável pelo início das contrações uterinas. Estudos recentes sugerem que uma quantidade substancial dos partos pré-termo estão associados a inflamação estéril na ausência de infecção intra-amniótica ou corioamnionite histológica, indicando uma fisiopatologia alternativa que pode levar a um processo inflamatório. O dano causado por estresse oxidativo e a inflamação induzida pelo estresse oxidativo foram também considerados importantes desencadeadores de resultados obstétricos adversos. Compreender a relação entre estresse oxidativo e mecanismos inflamatórios como componentes inseparáveis é extremamente relevante, uma vez que essa interação é capaz de desencadear o parto pré-termo na presença ou não de Rotura Prematura de Membranas. OBJETIVO: Avaliar o dano oxidativo às proteínas, a capacidade antioxidante, os níveis de IL-1β e IL-6 considerando o status de corioamnionite histológica em membranas corioamnióticas de gestações complicadas por Parto Pré-Termo e Rotura Prematura de Membranas Pré-Termo. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, composto por 84 gestantes atendidas no Serviço de Obstetrícia do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal de João Pessoa (UFPB), no período de Setembro de 2013 a Maio de 2015. Foram incluídas nesse estudo, 27 gestantes com Rotura Prematura de Membranas Pré-Termo (RPM-PT), 27 gestantes com Parto Pré-Termo e membranas íntegras (PP) e 30 gestantes em trabalho de parto a termo. No momento da resolução da gestação, logo após a dequitação, foram retirados fragmentos das membranas corioamnióticas e imediatamente congelados em nitrogênio líquido e estocados a -800 C até o momento do processamento. Outros fragmentos das membranas corioamnióticas foram fixados em formalina a 10%, emblocados em parafina e submetidas à análise histopatológica para avaliação da presença de corioamnionite histológica. Gestantes com doenças crônicas como hipertensão arterial, nefropatia, colagenoses, diabetes mellitus, assim como aquelas portadoras de diabetes mellitus gestacional, pré-eclâmpsia, incompetência istmocervical, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia, oligoâmnio, polidrâmnio, má formação congênita, HIV e óbito intrauterino não foram admitidas no estudo. O dano oxidativo foi mensurado pela análise dos níveis de 3-nitrotirosina (3-NT) e carbonil, através de ensaio enzimático (ELISA) e ensaio dinitrofenil-hidrazina modificado (DNPH), respectivamente. Os níveis da capacidade antioxidante total (TAC), IL-1β e IL-6 foram dosados por ELISA. Os níveis de 3-NT, carbonil e TAC foram comparados entre PP, RPM-PT e termo empregando-se o teste não paramétrico de Kruskall-Wallis e entre a presença e ausência de corioamnionite histológica pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. O software utilizado foi SigmaStat 3.1. A correlação de variáveis foi avaliada utilizando um modelo exploratório multivariante de análise de correspondência múltipla. As análises foram realizadas utilizando o software IBM SPSS 24 e o nível de significância adotado para todos os testes empregados foi de p≤ 0,05. RESULTADOS: ARTIGO I: O dano oxidativo proteico determinado pelos níveis de carbonil foi menor no grupo PP (64.2; 51.8 - 102.6) do que nos grupos RPM-PT (137.0; 98.1 - 214.3) e termo (114.9; 92.1 - 142.5) (p <0,001). O grupo TPP apresentou maior TAC (0.16; 0.09 - 0.23) em comparação com os grupos RPM-PT (0.01; 0.001 - 0.12) e termo (0.05; 0.001 - 0.14) (p = 0,002). Corioamnionite histológica esteve presente em 22,2% das membranas do grupo PP, 51,8% no grupo PPROM e 13,3% no grupo termo. Considerando a estratificação da intensidade do infiltrado inflamatório, 66% dos casos de corioamnionite moderada/intensa foi observado no grupo PP enquanto que no grupo RPM-PT foi de 21,0% e no grupo termo de 25%. A corioamnionite histológica não alterou os níveis do dano oxidativo proteico ou TAC, independentemente do resultado gestacional (p<0,05). ARTIGO II: A distância espacial observada entre os casos de PP, RPM-PT e termo dimensiona as peculiaridades de cada desfecho gestacionalObservou-se forte correlação entre corioamnionite histológica e os níveis elevados de IL-1βe IL-6 independente do desfecho gestacional. Ao grupo PP esteve associado os valores mais elevados de TAC enquanto que ao grupo RPM-PT, os maiores valores de carbonil. A maior proximidade espacial entre os níveis mais elevados de carbonil observados entre os grupos RPM-PT e termo reflete importante participação dos mecanismos oxidativos nesses resultados gestacionais comparado ao PP. CONCLUSÕES: Considerando o tamanho amostral incluído nesse estudo bem como as metodologias empregadas para atingir os objetivos propostos, podemos concluir o estresse oxidativo aumentado e capacidade oxidativa total reduzida são similares nas membranas corioamnióticas de gestações complicadas por RPM-PT e termo, reforçando a acelerada senescência nos casos de RPM-PT. Nesse mesmo cenário, a corioamnionite histológica não modula a resposta oxidativa e embora resultados gestacionais adversos que culminam em parto pré-termo espontâneo apresentem etiologias e mecanismos sobrepostos sugere-se que o PP e RPM-PT possuam assinatura inflamatória e oxidativa singular. / 142419/2013-3
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Citocinas séricas em gestantes no segundo trimestre e relação com partos pré-termo em coortes de duas cidades brasileiras / Serum cytokine levels in second trimester pregnancy and relation with preterm birth in a cohort in two brazilian cities

Turra, Suzana Eggers 08 September 2016 (has links)
Objetivo: avaliar a associação dos níveis séricos de citocinas em gestantes assintomáticas no segundo trimestre e nascimentos pré-termo (NPT). Pacientes e métodos: Estudo caso-controle aninhado a uma coorte de conveniência prospectiva. Foram incluídas gestantes de feto único entre 20 e 25 semanas e 6 dias de idade gestacional de 2 cidades brasileiras, as quais foram submetidas a entrevista e coleta de amostras de sangue venoso e avaliadas por entrevista no momento do nascimento. Dos NPT, 197 foram consideradas como grupo de casos e o grupo controle foi selecionado por sorteio, totalizando 426 pacientes no grupo controle. Foram avaliadas 41 citocinas séricas e comparadas entre os grupos. Resultados: Na primeira análise, as citocinas GRO, PDGF-BB e sCD40L mostraram níveis séricos diminuídos no grupo dos partos pré-termo (PPT) (p<0,05). Analisando apenas os PPT espontâneos, as citocinas GRO, sCD40L e MCP-1 apresentaram níveis diminuídos no grupo de casos (p<0,05). As citocinas que apresentaram níveis séricos com valores discrepantes foram submetidas a uma transformação logarítmica para posterior comparação entre os grupos de casos e controles. No grupo de casos incluindo apenas PPT espontâneos, verificou-se níveis aumentados de IL-2 (p<0,05). Foi significativo entre os grupos caso e controle a incidência de tabagismo materno e histórico de parto pré-termo anterior, sendo então essas características consideradas como fatores de risco nas análises multivariadas das citocinas dosadas. Apenas GRO demonstrou diferença em suas concentrações séricas entre grupos caso e controle na análise multivariada. Conclusão: Níveis séricos menores de GRO no segundo trimestre estão associados a maior risco de prematuridade, podendo refletir uma deficiência na resposta inflamatória materna. / Objective: To evaluate the association between second trimester serum cytokine levels in asymptomatic pregnant women and preterm births (PTB). Patientes and methods: Cohort-nested case-control study including singleton pregnant women between 20 and 25 weeks and 6 days of gestation in two Brazilian cities. The patients were interviewed and collection of venous blood samples was performed. They were again interviewed at time of birth. Among PTB, 197 were considered as case group. The control group was selected among term births (426 patients). Fourty-one cytokines were compared between groups. Results: Cytokines GRO, PDGF-BB and sCD40L showed decreased serum levels in PTB group (p<0.05). When analyzing only spontaneous PTB, GRO, sCD40L and MCP-1 levels showed decreased levels in the case group (p <0.05). A logarithmic transformation was performed among cytokines with discrepant serum levels in an attempt of verifying the outliers influency, and it has shown increased levels of IL-2 in the group of spontaneous preterm delivery (p <0.05). In both analyzes, the incidence of maternal smoking and history of previous preterm delivery was significantly different between case and control groups. In multivariate analysis, only GRO demonstrated different serum levels between case and control groups. Conclusion: Lower second trimester serum levels of GRO in assymptomatic women are associated with increased number of preterm births. This finding may reflect a deficiency in maternal inflammatory response.
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Estresse, violência, depressão e baixo suporte social durante a gestação e sua associação com parto pré-termo: avaliação de coorte de pré-natal em Ribeirão Preto / Stress, violence, depression and low social support during pregnancy and its association with preterm delivery: evaluation of prenatal cohort in Ribeirão Preto

Brito, Lívia Muzzi Diniz 12 January 2018 (has links)
O parto pré-termo, definido como nascimento antes de 37 semanas de gestação, é causa importante de morbidade e mortalidade neonatais, além de possíveis sequelas a longo prazo. Este trabalho trata-se de uma coorte prospectiva cujo objetivo foi analisar quatro possíveis fatores etiológicos do parto pré-termo: estresse, depressão, violência e baixo suporte social, baseado nos dados do projeto temático original: \"Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras\". Um total de 1400 gestantes da cidade de Ribeirão Preto foram entrevistadas durante o pré- natal e logo após o parto, obtendo-se informações sobre história obstétrica e sócioeconômica, grau de estresse, depressão, apoio social e violência doméstica; dados do parto e do recém nascido. Foram identificados 133 (9,7%) partos prematuros, dentre estes 95 (6,9%) partos prematuros espontâneos, excluindo-se partos induzidos e cesarianas eletivas. Foram realizadas análises simples entre os possíveis fatores e também análises ajustadas a diversos itens da história social e obstétrica de cada gestante. O estresse e a depressão foram os dois únicos itens que mostraram associação com o desfecho prematuridade. O estresse foi o único fator que manteve a associação nos modelos ajustados de análise. Verificou-se um risco relativo bruto de 1,82 (IC 1,2 - 2,7) e de 1,60 a 1,75, nos modelos ajustados. O apoio social e histórico de violência física, sexual ou psicológica não mostraram interferência estatisticamente significativa no desfecho. Os resultados são consistentes com dados da literatura atual e apontam a importância de se observar certos sinais e sintomas durante o pré-natal, assim como discutir novas estratégias de acolhimento e tratamento, consequentemente prevenindo o parto pré-termo. / Preterm birth, defined as birth before 37 weeks of gestation, is an important cause of neonatal morbidity and mortality, as well as possible long-term sequelae. This work is a prospective cohort whose objective was to analyze four possible etiological factors of preterm birth: stress, depression, violence and low social support, based on data from the original thematic project: \"Etiologic factors of preterm birth and consequences of perinatal factors on child health: birth cohorts in two Brazilian cities \". A total of 1400 pregnant women from the city of Ribeirão Preto were interviewed during prenatal care and after delivery, obtaining information on obstetric and social history, stress level, depression, social support, domestic violence, birth data and type of delivery. A total of 133 (9.7%) preterm births were identified, of which 95 (6.9%) were spontaneous preterm births, excluding induced births and elective cesareans. Straight analyzes were performed with the possible etiological factors and also adjusted analyzes with several items of the social and obstetric history of each woman. Stress and depression were the only two items that demonstrated association with prematurity. Stress was the only factor that maintained the association in the adjusted models of analysis. There was a crude relative risk of 1.82 (CI 1.2-2.7) and 1.60-1.75 in the fitted models. The social support and history of physical, sexual or psychological violence did not show statistically significant interference in the outcome.The results are consistent with data from the current literature and point out the importance of observing certain signs and symptoms during prenatal care, as well as discussing new strategies for the diagnosis and treatment, consequently preventing preterm delivery
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Citocinas séricas em gestantes no segundo trimestre e relação com partos pré-termo em coortes de duas cidades brasileiras / Serum cytokine levels in second trimester pregnancy and relation with preterm birth in a cohort in two brazilian cities

Suzana Eggers Turra 08 September 2016 (has links)
Objetivo: avaliar a associação dos níveis séricos de citocinas em gestantes assintomáticas no segundo trimestre e nascimentos pré-termo (NPT). Pacientes e métodos: Estudo caso-controle aninhado a uma coorte de conveniência prospectiva. Foram incluídas gestantes de feto único entre 20 e 25 semanas e 6 dias de idade gestacional de 2 cidades brasileiras, as quais foram submetidas a entrevista e coleta de amostras de sangue venoso e avaliadas por entrevista no momento do nascimento. Dos NPT, 197 foram consideradas como grupo de casos e o grupo controle foi selecionado por sorteio, totalizando 426 pacientes no grupo controle. Foram avaliadas 41 citocinas séricas e comparadas entre os grupos. Resultados: Na primeira análise, as citocinas GRO, PDGF-BB e sCD40L mostraram níveis séricos diminuídos no grupo dos partos pré-termo (PPT) (p<0,05). Analisando apenas os PPT espontâneos, as citocinas GRO, sCD40L e MCP-1 apresentaram níveis diminuídos no grupo de casos (p<0,05). As citocinas que apresentaram níveis séricos com valores discrepantes foram submetidas a uma transformação logarítmica para posterior comparação entre os grupos de casos e controles. No grupo de casos incluindo apenas PPT espontâneos, verificou-se níveis aumentados de IL-2 (p<0,05). Foi significativo entre os grupos caso e controle a incidência de tabagismo materno e histórico de parto pré-termo anterior, sendo então essas características consideradas como fatores de risco nas análises multivariadas das citocinas dosadas. Apenas GRO demonstrou diferença em suas concentrações séricas entre grupos caso e controle na análise multivariada. Conclusão: Níveis séricos menores de GRO no segundo trimestre estão associados a maior risco de prematuridade, podendo refletir uma deficiência na resposta inflamatória materna. / Objective: To evaluate the association between second trimester serum cytokine levels in asymptomatic pregnant women and preterm births (PTB). Patientes and methods: Cohort-nested case-control study including singleton pregnant women between 20 and 25 weeks and 6 days of gestation in two Brazilian cities. The patients were interviewed and collection of venous blood samples was performed. They were again interviewed at time of birth. Among PTB, 197 were considered as case group. The control group was selected among term births (426 patients). Fourty-one cytokines were compared between groups. Results: Cytokines GRO, PDGF-BB and sCD40L showed decreased serum levels in PTB group (p<0.05). When analyzing only spontaneous PTB, GRO, sCD40L and MCP-1 levels showed decreased levels in the case group (p <0.05). A logarithmic transformation was performed among cytokines with discrepant serum levels in an attempt of verifying the outliers influency, and it has shown increased levels of IL-2 in the group of spontaneous preterm delivery (p <0.05). In both analyzes, the incidence of maternal smoking and history of previous preterm delivery was significantly different between case and control groups. In multivariate analysis, only GRO demonstrated different serum levels between case and control groups. Conclusion: Lower second trimester serum levels of GRO in assymptomatic women are associated with increased number of preterm births. This finding may reflect a deficiency in maternal inflammatory response.
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Estresse, violência, depressão e baixo suporte social durante a gestação e sua associação com parto pré-termo: avaliação de coorte de pré-natal em Ribeirão Preto / Stress, violence, depression and low social support during pregnancy and its association with preterm delivery: evaluation of prenatal cohort in Ribeirão Preto

Lívia Muzzi Diniz Brito 12 January 2018 (has links)
O parto pré-termo, definido como nascimento antes de 37 semanas de gestação, é causa importante de morbidade e mortalidade neonatais, além de possíveis sequelas a longo prazo. Este trabalho trata-se de uma coorte prospectiva cujo objetivo foi analisar quatro possíveis fatores etiológicos do parto pré-termo: estresse, depressão, violência e baixo suporte social, baseado nos dados do projeto temático original: \"Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras\". Um total de 1400 gestantes da cidade de Ribeirão Preto foram entrevistadas durante o pré- natal e logo após o parto, obtendo-se informações sobre história obstétrica e sócioeconômica, grau de estresse, depressão, apoio social e violência doméstica; dados do parto e do recém nascido. Foram identificados 133 (9,7%) partos prematuros, dentre estes 95 (6,9%) partos prematuros espontâneos, excluindo-se partos induzidos e cesarianas eletivas. Foram realizadas análises simples entre os possíveis fatores e também análises ajustadas a diversos itens da história social e obstétrica de cada gestante. O estresse e a depressão foram os dois únicos itens que mostraram associação com o desfecho prematuridade. O estresse foi o único fator que manteve a associação nos modelos ajustados de análise. Verificou-se um risco relativo bruto de 1,82 (IC 1,2 - 2,7) e de 1,60 a 1,75, nos modelos ajustados. O apoio social e histórico de violência física, sexual ou psicológica não mostraram interferência estatisticamente significativa no desfecho. Os resultados são consistentes com dados da literatura atual e apontam a importância de se observar certos sinais e sintomas durante o pré-natal, assim como discutir novas estratégias de acolhimento e tratamento, consequentemente prevenindo o parto pré-termo. / Preterm birth, defined as birth before 37 weeks of gestation, is an important cause of neonatal morbidity and mortality, as well as possible long-term sequelae. This work is a prospective cohort whose objective was to analyze four possible etiological factors of preterm birth: stress, depression, violence and low social support, based on data from the original thematic project: \"Etiologic factors of preterm birth and consequences of perinatal factors on child health: birth cohorts in two Brazilian cities \". A total of 1400 pregnant women from the city of Ribeirão Preto were interviewed during prenatal care and after delivery, obtaining information on obstetric and social history, stress level, depression, social support, domestic violence, birth data and type of delivery. A total of 133 (9.7%) preterm births were identified, of which 95 (6.9%) were spontaneous preterm births, excluding induced births and elective cesareans. Straight analyzes were performed with the possible etiological factors and also adjusted analyzes with several items of the social and obstetric history of each woman. Stress and depression were the only two items that demonstrated association with prematurity. Stress was the only factor that maintained the association in the adjusted models of analysis. There was a crude relative risk of 1.82 (CI 1.2-2.7) and 1.60-1.75 in the fitted models. The social support and history of physical, sexual or psychological violence did not show statistically significant interference in the outcome.The results are consistent with data from the current literature and point out the importance of observing certain signs and symptoms during prenatal care, as well as discussing new strategies for the diagnosis and treatment, consequently preventing preterm delivery
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Associação das infecções genito-urinárias com o comprimento do colo uterino entre 20 e 25 semanas de gestação e sua associação com nascimentos pré-termo em uma coorte de pré-natal / Association of genitourinary infections with cervical length between 20 and 25 weeks of gestation and their association with preterm birth in a cohort of prenatal

Bernardo, Flávia Magalhães Martins 04 November 2016 (has links)
Avaliar a associação entre as infecções genito-urinárias, o comprimento do colo uterino e a prematuridade é importante para determinar quais podem ser os fatores preditivos para o parto pré-termo. Foi realizado estudo tipo coorte de conveniência, prospectivo, avaliando 1370 gestantes na cidade de Ribeirão Preto, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas. Aplicou-se questionário sócio demográfico com história reprodutiva para a identificação do histórico obstétrico, idade materna, paridade, tabagismo e antecedente de parto pré-termo. Foi realizada ultrassonografia endovaginal para a avaliação do comprimento do colo uterino segundo as diretrizes da Fetal Medicine Foundation (FMF). Foram coletadas amostras de urina e conteúdo vaginal para avaliar a presença de infecção urinária e vaginose bacteriana respectivamente. A associação entre infecções, comprimento do colo uterino e parto pré-termo (PPT) foi realizada mediante teste não paramétrico e o cálculo do Risco Relativo das diferentes variáveis, por meio do ajuste de modelos log-binomiais. Das 1370 mulheres grávidas avaliadas, 132(9,63%) cursaram com parto pré-termo (<37 semanas), sendo que 19 (14,4%) dos partos pré-termo ocorreram em mulheres com colo <= 2,5 cm. O estudo microbiológico determinou que no grupo das mulheres que cursaram com parto pré-termo, 15 apresentaram ITU, 19 apresentaram vaginose bacteriana (VB) e uma apresentou ITU e VB. Avaliando as 75 pacientes com PPT espontâneos, 10 apresentaram ITU e 14, VB. Após a análise destes dados, foi possível concluir que o colo uterino curto entre 20 e 25 semanas de gestação está associado ao PPT e que ITU e VB rastreadas nesta idade não se associaram ao encurtamento do colo nem ao PPT. No entanto a ITU, mesmo assintomática apresentou relação com o PPT espontâneo. / To evaluate the association between the genito-urinary infections, cervical length and preterm birth is important to determine which can be predictive factors for preterm birth. It was conducted cohort study of convenience, prospective, evaluating 1370 pregnant women in the city of Ribeirão Preto, with gestational age between 20 and 25 weeks. Applied socio-demographic questionnaire with reproductive history to identify the obstetric history, maternal age, parity, smoking and preterm birth (PTB) history. Transvaginal ultrasonography was performed for evaluation of cervical length in the guidelines of the Fetal Medicine Foundation (FMF). Urine and vaginal discharge samples were collected to evaluate the presence of urinary tract infection (UTI) and bacterial vaginosis (BV) respectively. The association between infections, cervical length and preterm delivery was performed using non-parametric test and calculate the relative risk of different variables, by adjusting log-binomial model. Of the 1370 evaluated pregnant women, 132 (9.63%) presenting with preterm delivery (<37 weeks), and 19 (14.4%) of preterm deliveries occurred in women with cervix <=2.5 cm. The microbiological study found that the group of women presenting with preterm birth(PTB), 15 had UTI, 19 had BV and one presented UTI and VB. Evaluating 75 patients with spontaneous PTB, 10 had UTI and 14, BV. After the analysis of these data, it was concluded that the short cervix between 20 and 25 weeks of gestation is associated with the PTB and UTI and VB screened at this age not associated to the shortening of the cervix or the PTB. However, the UTI even asymptomatic were related to the spontaneous PTB.
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Estudo in vitro de infecção das membranas corioamnióticas com espécies bacterianas de difícil cultivo detectadas no trato genital inferior: modulação da resposta imune na interface materno-fetal / In vitro study of chorioamniotic membranes infected with bacterial species of difficult culture detected in the lower genital tract: modulation of the immune response at the maternal-fetal interface

Nicolau, Nathália Mayumi Noda [UNESP] 28 August 2017 (has links)
Submitted by Nathália Mayumi Noda Nicolau (nathaliamnicolau@gmail.com) on 2017-09-13T13:25:01Z No. of bitstreams: 1 Tese completa corrigida 13.09.17.pdf: 3318366 bytes, checksum: f767ed1c0946c7bf469c1036a88b2a8a (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-09-15T13:29:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nicolau_nmn_dr_bot.pdf: 3318366 bytes, checksum: f767ed1c0946c7bf469c1036a88b2a8a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T13:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nicolau_nmn_dr_bot.pdf: 3318366 bytes, checksum: f767ed1c0946c7bf469c1036a88b2a8a (MD5) Previous issue date: 2017-08-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A infecção da cavidade amniótica e inflamação são associadas com o parto pré-termo espontâneo. Em geral, essas infecções são polibacterianas e causadas principalmente pela ascensão bacteriana do trato genital inferior. Dessa forma, a invasão microbiana da cavidade amniótica e o risco do parto pré-termo estão frequentemente relacionados à colonização vaginal por diferentes espécies bacterianas, incluindo aquelas de difícil cultivo, como micoplasmas genitais. Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis são as principais bactérias isoladas no líquido amniótico de gestações complicadas por parto pré-termo com membranas íntegras ou na presença de rotura prematura de membranas pré-termo. Além dos micoplasmas genitais, Gardnerella vaginalis merece destaque por ser a principal bactéria do core patológico da vaginose bacteriana e por estar associada ao risco de parto pré-termo. Dessa forma, considerando que a infecção da cavidade amniótica é de natureza polibacteriana, mimetizar esse cenário em membranas fetais in vitro se torna ferramenta importante para melhor entendimento dos mecanismos envolvidos no parto pré-termo. Objetivo: Avaliar a modulação da resposta imune induzida pela interação entre micoplasmas genitais e G. vaginalis nas membranas corioamnióticas in vitro. Material e Métodos: Para a estimulação da cultura in vitro, foram coletadas 8 membranas corioamnióticas de gestantes que tiveram a resolução da gestação por cesárea eletiva de termo (≥ 37 semanas de gestação), na ausência de trabalho de parto e/ou rotura prematura de membranas. As culturas das membranas corioamnióticas foram estimuladas com 106 ou 103 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) de suspensão bacteriana, inativada pelo calor, diluída em meio de cultura de tecidos com U. urealyticum, M. hominis e G. vaginalis isolados ou em combinação. Amostras de membranas corioamnióticas, apenas com o meio de cultura, sem estímulo bacteriano foram usadas como controle negativo. Como controle positivo foi utilizado o lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli. Os sobrenadantes obtidos das culturas de membranas corioamnióticas, após 24 horas de estimulação bacteriana, foram avaliados pela tecnologia Luminex® xMAPTM utilizando um painel para as seguintes citocinas e receptores: IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-13, TNF-α, GM-CSF, sIL-1R1, sIL-1R2, sIL-6R, sTNF-R1, sTNF-R2. Além disso, pela técnica de ELISA foi avaliado o receptor solúvel sgp130, e por imunohistoquímica, a imunomarcação dos receptores de membrana mIL-6R e gp130 nas células coriônicas e no epitélio amniótico. A análise estatística para os dados de citocinas e receptores solúveis foi feita utilizando modelos de feitos mistos lineares usando a biblioteca Ime4 da linguagem de programação R. Os dados de imunohistoquímica foram avaliadas usando a análise de variância unidirecional (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey, em que, o valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significante. O software empregados nessas análises foi o GraphPad Prism (GraphPad Software Inc., San Diego, CA, EUA). Resultados: A estimulação das membranas por micoplasmas genitais não aumentou a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, IL-8, TNF-α, GM-CSF), exceto a estimulação com U. urealyticum que aumentou os níveis de IL-8. No entanto, a estimulação com U. urealyticum e M. hominis aumentaram significativamente os níveis de IL-10 e IL-13. A estimulação das membranas corioamnióticas por G. vaginalis isoladamente ou em combinação com micoplasmas genitais resultou em aumento de citocinas pró e anti-inflamatórias (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-13, TNF-α, GM-CSF). Quanto a produção de IL-6, todos os grupos aumentaram significativamente com relação ao controle não estimulado, com exceção ao estímulo com M. hominis isolado. Já os níveis de sIL-6R aumentaram significativamente somente com estímulo por U. urealyticum isolado ou em combinação com M. hominis. Além disso, o receptor solúvel sgp130 se apresentou em níveis elevados em todos os tratamentos, com exceção do tratamento com G. vaginalis isolada ou na combinação das três espécies bacterianas em cargas iguais. A análise imunohistoquímica mostrou maior imunorreatividade do receptor de membrana mIL-6R apenas nas células do âmnio na presença de LPS e G. vaginalis em comparação com o controle (p <0,0001), mas não para os grupos de M. hominis, U. urealitycum e estimulações polibacterianas. Além disso, o gp130 aumentou estatisticamente nas células do âmnio e cório estimuladas com LPS, G. vaginalis e todos os tratamento polibacterianos. Conclusões: Membranas corioamnióticas in vitro produzem perfil distinto de citocinas e receptores pró e anti-inflamatórios em resposta à estimulação por micoplasmas genitais e G. vaginalis isolados ou em combinação. G. vaginalis estimula resposta pró-inflamatória nas membranas fetais in vitro, que após 24 horas é regulada pela atividade anti-inflamatória da IL-6 através da via de sinalização clássica. Micoplasmas genitais induzem controle da resposta inflamatória pela produção de IL-13, IL-10 e sTNF-R2 favorecendo sua sobrevivência na cavidade amniótica. Além disso, o aumento de IL-6 por si só pode não ser indicativo de qualquer função, uma vez que a sua atividade é controlada por diferentes receptores de membrana e solúveis, sendo que sua produção pelas membranas fetais não deve ser mediador funcional das vias indutoras de trabalho de parto. A tentativa de correlacionar o risco de desfecho gestacional adverso baseado exclusivamente nos níveis de IL-6 em fluidos biológicos, sem considerar os receptores de IL-6, podem ser ineficazes. / Introduction: The intraamniotic infection and inflammation are associated with spontaneous preterm birth (PTB). In general, such infections are polybacterial and caused mainly by ascending bacteria from the lower genital tract. Thus, the microbial invasion of the amniotic cavity (MIAC) and risk of preterm birth is often cervicovaginal colonizers such as genital mycoplasmas, in which Mycoplasma hominis (MH) and Ureaplasma urealyticum (UU) are the most commonly isolated bacteria in the amniotic fluid in both PTB with intact membranes and in preterm premature rupture of membranes (pPROM). In addition, Gardnerella vaginalis, the main microorganism of the pathological core of bacterial vaginosis is also closely associated with the risk of preterm birth. Thus, considering that the infection of the amniotic cavity is polybacterial, mimic this scenario in fetal membranes in vitro becomes an important tool for a better understanding of the mechanisms that trigger preterm delivery. Objective: To evaluate the modulation of the immune response induced by the interaction between genital mycoplasmas and G. vaginalis in chorioamniotic membranes in vitro. Material and methods: For the in vitro culture stimulation, 8 chorioamniotic membranes of pregnant women in term elective cesarean section (≥ 37 weeks gestation) were collected, in the absence of labor and/or premature rupture of membranes. Chorioamniotic membrane cultures were stimulated with 106 or 103UFC of heat inactivated bacterial suspension diluted in tissue culture medium with U. Urealyticum, M. hominis and G. vaginalis alone or in combination. Unstimulated samples were used as control in which was included only culture media without bacteria, and as positive control was used Lipopolysaccharide (LPS) from Escherichia coli. The supernatants obtained from the chorioamnionic membrane cultures after 24 hours were evaluated by Luminex xMAP technology using a panel for the following cytokines and receptors: IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-13, TNF-α, GM-CSF, sIL-1R1, sIL-1R2, sIL-6R, sTNF-R1, sTNF-R2. In addition, the soluble receptor sgp130 was evaluated by the ELISA technique, and by immunohistochemistry we identified membrane receptors, mIL-6R and gp130, in the amnion and chorion cells. Statistical analysis for cytokine and soluble receptors data were performed using linear mixed-effects models using the lme4 library of the R statistical language. Immunohistochemistry data were evaluated using one-way (ANOVA) followed by Tukey's test, in which the value of p <0.05 was considered statistically significant and the software used was GraphPad Prism (GraphPad Software Inc., San Diego, CA, EUA). Results: The stimulation of genital mycoplasmas did not increase the proinflammatory cytokines (IL-1β, IL-8, TNF-α, GM-CSF), except U. urealyticum that increased IL-8 levels. However, U. urealyticum and M. hominis significantly increased IL-10 and IL-13 levels. G. vaginalis alone or in combination with genital mycoplasmas showed an increased pro- and anti-inflammatory cytokines (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-13, TNF-α, GM-CSF). Considering the IL-6 production, all groups increased significantly compared to the control, except M. hominis isolated. Moreover, sIL-6R levels increased significantly only in the presence of U. urealyticum alone or in combination with M. hominis. In addition, the soluble sgp130 receptor was elevated in all treatments, except for the treatment with G. vaginalis alone or in combination of the three bacteria in equal loads. Immunohistochemistry analysis showed greater intensity of mIL-6R only in amnion cells in the presence of LPS and G. vaginalis compared to control (p <0.0001) but not for M. hominis, U. urealitycum and polybacterial treatments. In addition, gp130 increased statistically in amnion cells stimulated with LPS, GV and all polybacterial treatments. Conclusions: Chorioamniotic membranes in vitro produce a distinct cytokine and pro- and anti-inflammatory profile in response to stimulation by genital mycoplasmas and G. vaginalis alone or in combination. G. vaginalis sustain a proinflammatory response in the fetal membranes in vitro, in which after 24 hours is regulated by the anti-inflammatory activity of IL-6 through the classical signaling pathway. While genital mycoplasmas induce a control of the inflammatory response, by the production of anti-inflammatory cytokines (IL-13, IL-10, sTNF-R2), favoring their survival in the amniotic cavity. Furthermore, the increase of IL-6 alone may not be indicative of any function, since its activity is controlled by different membrane and soluble receptors, since its production by fetal membranes could not be a functional mediator of the labor-inducing pathways. In summary, the attempt to correlate the risk of adverse gestational outcome based exclusively on IL-6 levels in biological fluids without considering IL-6 receptors may be ineffective. / CNPq: 140857/2013-3
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Associação das infecções genito-urinárias com o comprimento do colo uterino entre 20 e 25 semanas de gestação e sua associação com nascimentos pré-termo em uma coorte de pré-natal / Association of genitourinary infections with cervical length between 20 and 25 weeks of gestation and their association with preterm birth in a cohort of prenatal

Flávia Magalhães Martins Bernardo 04 November 2016 (has links)
Avaliar a associação entre as infecções genito-urinárias, o comprimento do colo uterino e a prematuridade é importante para determinar quais podem ser os fatores preditivos para o parto pré-termo. Foi realizado estudo tipo coorte de conveniência, prospectivo, avaliando 1370 gestantes na cidade de Ribeirão Preto, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas. Aplicou-se questionário sócio demográfico com história reprodutiva para a identificação do histórico obstétrico, idade materna, paridade, tabagismo e antecedente de parto pré-termo. Foi realizada ultrassonografia endovaginal para a avaliação do comprimento do colo uterino segundo as diretrizes da Fetal Medicine Foundation (FMF). Foram coletadas amostras de urina e conteúdo vaginal para avaliar a presença de infecção urinária e vaginose bacteriana respectivamente. A associação entre infecções, comprimento do colo uterino e parto pré-termo (PPT) foi realizada mediante teste não paramétrico e o cálculo do Risco Relativo das diferentes variáveis, por meio do ajuste de modelos log-binomiais. Das 1370 mulheres grávidas avaliadas, 132(9,63%) cursaram com parto pré-termo (<37 semanas), sendo que 19 (14,4%) dos partos pré-termo ocorreram em mulheres com colo <= 2,5 cm. O estudo microbiológico determinou que no grupo das mulheres que cursaram com parto pré-termo, 15 apresentaram ITU, 19 apresentaram vaginose bacteriana (VB) e uma apresentou ITU e VB. Avaliando as 75 pacientes com PPT espontâneos, 10 apresentaram ITU e 14, VB. Após a análise destes dados, foi possível concluir que o colo uterino curto entre 20 e 25 semanas de gestação está associado ao PPT e que ITU e VB rastreadas nesta idade não se associaram ao encurtamento do colo nem ao PPT. No entanto a ITU, mesmo assintomática apresentou relação com o PPT espontâneo. / To evaluate the association between the genito-urinary infections, cervical length and preterm birth is important to determine which can be predictive factors for preterm birth. It was conducted cohort study of convenience, prospective, evaluating 1370 pregnant women in the city of Ribeirão Preto, with gestational age between 20 and 25 weeks. Applied socio-demographic questionnaire with reproductive history to identify the obstetric history, maternal age, parity, smoking and preterm birth (PTB) history. Transvaginal ultrasonography was performed for evaluation of cervical length in the guidelines of the Fetal Medicine Foundation (FMF). Urine and vaginal discharge samples were collected to evaluate the presence of urinary tract infection (UTI) and bacterial vaginosis (BV) respectively. The association between infections, cervical length and preterm delivery was performed using non-parametric test and calculate the relative risk of different variables, by adjusting log-binomial model. Of the 1370 evaluated pregnant women, 132 (9.63%) presenting with preterm delivery (<37 weeks), and 19 (14.4%) of preterm deliveries occurred in women with cervix <=2.5 cm. The microbiological study found that the group of women presenting with preterm birth(PTB), 15 had UTI, 19 had BV and one presented UTI and VB. Evaluating 75 patients with spontaneous PTB, 10 had UTI and 14, BV. After the analysis of these data, it was concluded that the short cervix between 20 and 25 weeks of gestation is associated with the PTB and UTI and VB screened at this age not associated to the shortening of the cervix or the PTB. However, the UTI even asymptomatic were related to the spontaneous PTB.
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Validação da calculadora de risco para parto pré-termo antes da 34ª semana de gestação disponibilizada pela Fetal Medicine Foundation: um estudo caso-controle em uma população de mulheres brasileiras / Risk calculator validation for preterm delivery before 34 weeks of pregnancy provided by the Fetal Medicine Foundation: a case-control study in a population of Brazilian women

Damaso, Ênio Luís 16 September 2016 (has links)
Introdução: Prematuridade é a principal causa de morbimortalidade perinatal. A aplicação de um instrumento que identifique o grupo de pacientes de risco para parto pré-termo (PPT) permitirá a aplicação de estratégias de prevenção e reduzirá essa complicação. Objetivos: validar a calculadora de risco para PPT espontâneo antes da 34ª semana de gestação, disponibilizada pela Fetal Medicine Foundation (FMF), em uma amostra de mulheres brasileiras. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional que analisou 1325 gestantes admitidas para seguimento pré-natal. Variáveis maternas de interesse foram coletadas por meio da análise de questionários, prontuários e contato telefônico. Em seguida, os dados foram inseridos na calculadora para cálculo do risco de PPT. As gestantes foram divididas em dois grupos de acordo com a ocorrência de PPT antes da 34ª semana (Grupo 1) ou parto após 37 semanas de gestação (Grupo 2). Análise de regressão múltipla foi efetuada para avaliar os efeitos das variáveis estudadas sobre a ocorrência de parto pré-termo antes da 34ª semana e para a construção de um modelo de discriminação, que foi avaliado pelo índice c. Curva ROC foi utilizada para os cálculos de sensibilidade e especificidade e, com base nesses valores, do valor de corte acima do qual o risco de PPT antes de 34 semanas foi significativamente maior em nossa amostra de pacientes. Resultados: A prevalência de PPT espontâneo antes da 34ª semana foi de 1.3%. As variáveis que apresentaram diferenças significativas entre os Grupos 1 e 2 foram: tabagismo (p=0,0002), antecedente de prematuridade de prematuridade repetitiva entre 16 - 30 semanas sem parto prévios a termo e de prematuridade eletiva (p<0,0001 e p=0,0271, respectivamente) e risco calculado de PPT antes de 34 semana (1.32% X 0.78%, p<0,01). A regressão múltipla confirmou que o tabagismo e os antecedentes de PPT aumentaram o risco de PPT espontâneo em nossa amostra. Na avaliação do desempenho do teste índice para detectar PPT antes de 34 semanas, observou-se área sob a curva significante de 0.64 e o ponto de corte acima do qual o risco de PPT aumenta significativamente foi 0.7%. Conclusões: a calculadora de risco de PPT antes da 34ª semana da FMF é um bom instrumento para rastrear gestantes em nossa amostra populacional e o valor de corte acima do qual esse risco aumenta é 0.7%. / Introduction: Prematurity is the leading cause of perinatal morbidity and mortality. The use of an instrument to identify the group of patients at risk for preterm birth (PTB) will allow the implementation of prevention strategies, therefore reducing this complication. Objectives: To validate the calculator for assessment of risk for spontaneous delivery before 34 weeks of pregnancy, provided by the Fetal Medicine Foundation (FMF) for a group of Brazilian women. Methods: This retrospective and observational cohort study comprised 1,325 women undergoing routine antenatal care. Maternal variables were collected through the analysis of questionnaires, medical records and telephone calls. Then the data were inserted in the software to calculate the risk of PTB. The patients were divided in two groups according to the occurrence of PTB before 34 weeks (Group 1) or birth after 37 weeks of pregnancy (Group 2). Multilevel regression analysis was used to determine the effects of maternal characteristics on the occurrence of PTB before 34 weeks and to build a discrimination model which was evaluated by the index c. ROC curve was used to determine sensitivity and specificity, and the cutoff value above which it the risk of PTB before 34 weeks was significantly higher in our patient sample. Results: The prevalence of spontaneous PTB before 34 weeks was 1.3%. Variables that showed significant differences between groups 1 and 2 were: smoking (p=0.0002), history of repetitive PTB between 16-30 weeks without prior term and elective PTB (p<0.0001 and p=0.0271, respectively), and the risk of PTB before 34 week (1.32% vs. 0.78%, p<0.01). Multilevel regression analysis confirmed that smoking and history of PTB increased the risk of spontaneous PTB in our patient sample. On the assessment of performance index test to detect PPT before 34 weeks there was a significant area under the curve of 0.64 and the cutoff above which it the risk of PTB before 34 weeks was significantly higher was 0.7 %. Conclusions: the calculator for assessment of risk for spontaneous delivery before 34 weeks of pregnancy is a good tool for screening pregnant women in our population sample and the cutoff value above which it the risk increases is 0.7%.
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Validação da calculadora de risco para parto pré-termo antes da 34ª semana de gestação disponibilizada pela Fetal Medicine Foundation: um estudo caso-controle em uma população de mulheres brasileiras / Risk calculator validation for preterm delivery before 34 weeks of pregnancy provided by the Fetal Medicine Foundation: a case-control study in a population of Brazilian women

Ênio Luís Damaso 16 September 2016 (has links)
Introdução: Prematuridade é a principal causa de morbimortalidade perinatal. A aplicação de um instrumento que identifique o grupo de pacientes de risco para parto pré-termo (PPT) permitirá a aplicação de estratégias de prevenção e reduzirá essa complicação. Objetivos: validar a calculadora de risco para PPT espontâneo antes da 34ª semana de gestação, disponibilizada pela Fetal Medicine Foundation (FMF), em uma amostra de mulheres brasileiras. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional que analisou 1325 gestantes admitidas para seguimento pré-natal. Variáveis maternas de interesse foram coletadas por meio da análise de questionários, prontuários e contato telefônico. Em seguida, os dados foram inseridos na calculadora para cálculo do risco de PPT. As gestantes foram divididas em dois grupos de acordo com a ocorrência de PPT antes da 34ª semana (Grupo 1) ou parto após 37 semanas de gestação (Grupo 2). Análise de regressão múltipla foi efetuada para avaliar os efeitos das variáveis estudadas sobre a ocorrência de parto pré-termo antes da 34ª semana e para a construção de um modelo de discriminação, que foi avaliado pelo índice c. Curva ROC foi utilizada para os cálculos de sensibilidade e especificidade e, com base nesses valores, do valor de corte acima do qual o risco de PPT antes de 34 semanas foi significativamente maior em nossa amostra de pacientes. Resultados: A prevalência de PPT espontâneo antes da 34ª semana foi de 1.3%. As variáveis que apresentaram diferenças significativas entre os Grupos 1 e 2 foram: tabagismo (p=0,0002), antecedente de prematuridade de prematuridade repetitiva entre 16 - 30 semanas sem parto prévios a termo e de prematuridade eletiva (p<0,0001 e p=0,0271, respectivamente) e risco calculado de PPT antes de 34 semana (1.32% X 0.78%, p<0,01). A regressão múltipla confirmou que o tabagismo e os antecedentes de PPT aumentaram o risco de PPT espontâneo em nossa amostra. Na avaliação do desempenho do teste índice para detectar PPT antes de 34 semanas, observou-se área sob a curva significante de 0.64 e o ponto de corte acima do qual o risco de PPT aumenta significativamente foi 0.7%. Conclusões: a calculadora de risco de PPT antes da 34ª semana da FMF é um bom instrumento para rastrear gestantes em nossa amostra populacional e o valor de corte acima do qual esse risco aumenta é 0.7%. / Introduction: Prematurity is the leading cause of perinatal morbidity and mortality. The use of an instrument to identify the group of patients at risk for preterm birth (PTB) will allow the implementation of prevention strategies, therefore reducing this complication. Objectives: To validate the calculator for assessment of risk for spontaneous delivery before 34 weeks of pregnancy, provided by the Fetal Medicine Foundation (FMF) for a group of Brazilian women. Methods: This retrospective and observational cohort study comprised 1,325 women undergoing routine antenatal care. Maternal variables were collected through the analysis of questionnaires, medical records and telephone calls. Then the data were inserted in the software to calculate the risk of PTB. The patients were divided in two groups according to the occurrence of PTB before 34 weeks (Group 1) or birth after 37 weeks of pregnancy (Group 2). Multilevel regression analysis was used to determine the effects of maternal characteristics on the occurrence of PTB before 34 weeks and to build a discrimination model which was evaluated by the index c. ROC curve was used to determine sensitivity and specificity, and the cutoff value above which it the risk of PTB before 34 weeks was significantly higher in our patient sample. Results: The prevalence of spontaneous PTB before 34 weeks was 1.3%. Variables that showed significant differences between groups 1 and 2 were: smoking (p=0.0002), history of repetitive PTB between 16-30 weeks without prior term and elective PTB (p<0.0001 and p=0.0271, respectively), and the risk of PTB before 34 week (1.32% vs. 0.78%, p<0.01). Multilevel regression analysis confirmed that smoking and history of PTB increased the risk of spontaneous PTB in our patient sample. On the assessment of performance index test to detect PPT before 34 weeks there was a significant area under the curve of 0.64 and the cutoff above which it the risk of PTB before 34 weeks was significantly higher was 0.7 %. Conclusions: the calculator for assessment of risk for spontaneous delivery before 34 weeks of pregnancy is a good tool for screening pregnant women in our population sample and the cutoff value above which it the risk increases is 0.7%.

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