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Prevalência de anticorpos irregulares em gestantes atendidas em serviços públicos da hemorrede de Santa Catarina / Prevalence of irregular antibodies in pregnant women attended by public services of hemorrede of Santa Catarina

Maranho, Caroline Klein 21 March 2017 (has links)
A doença hemolítica perinatal (DHPN) é caracterizada pela destruição das hemácias fetais por anticorpos da classe IgG presentes na circulação materna. Esses anticorpos, dirigidos contra antígenos eritrocitários presentes nas hemácias do feto, atravessam a barreira placentária e promovem a hemólise prematura dos eritrócitos, podendo levar à anemia fetal. O presente trabalho teve como objetivo principal determinar a prevalência dos anticorpos irregulares em gestantes atendidas em maternidades públicas da hemorrede de Santa Catarina por meio de um estudo observacional, com coorte retrospectiva, entre janeiro de 2012 a dezembro de 2015, englobando a análise de dados arquivados no laboratório de Imunohematologia do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina, situado na cidade de Florianópolis. As variáveis investigadas nas amostras de cordão e de recém nascido (RN) foram: Anticorpo(s) materno(s) identificado(s) no teste de eluato de amostras com teste de antiglobulina direto positivo; fenotipagem ABO/RhD da mãe do RN. No caso das amostras de gestantes com suspeita de aloimunização e mães dos RNs, avaliaram-se as seguintes variáveis: anticorpo(s) antieritrocitário(s) identificado (s); fenotipagem ABO/RhD da gestante. O número total de casos analisados ao longo dos 4 anos foi equivalente a 585, sendo que o número de casos de anticorpos irregulares maternos na população estudada foi equivalente a 45. A distribuição do total de anticorpos irregulares maternos (TAIM) para cada ano demonstrou forte tendência de crescimento linear (coeficiente de correlação linear igual a 0,9311). Os dados coletados apontaram as seguintes especificidades de anticorpos, citados de acordo com a ordem decrescente de distribuição de frequência : anti-D (57,8%); anti-D,-C (11,1%); anti-c (6,7%); anti-c,-E (4,4%); anti-D,-E (4,4%); anti-M (4,4%); anti-C (2,2%); anti-E (2,2%); anti-K (2,2%); anti-Fy(b) (2,2%); anti-Jk(a) (2,2%) com prevalência de 41% do anti-D sob as outras classes de anticorpos. A associação entre o fenótipo RhD da gestante e a realização do teste de Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) demonstrou que o fato do fenótipo RhD ser positivo ou negativo não influencia na execução do teste (p=0,1672; Coeficiente de Cramer equivalente a 0,1783), entretanto, foi possível observar uma predominância do número de casos de testes de PAI não realizados sob os realizados, em especial em gestantes RhD positivo. Os resultados encontrados contribuíram para a elaboração do material clínico na forma de cartilha intitulado: DHPN - DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL E TESTES IMUNOHEMATOLÓGICOS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL. A cartilha foi elaborada na forma de perguntas e respostas englobando principalmente esclarecimentos sobre os testes imunohematológicos que auxiliem no diagnóstico da DHPN. / Perinatal hemolytic disease is characterized by the destruction of fetal red blood cells by IgG antibodies present in the maternal circulation. These antibodies directed against erythrocyte antigens present in red blood cells of the fetus, cross the placental barrier and promote the premature haemolysis of red blood cells and can lead to fetal anemia. This study aimed to determine the prevalence of irregular antibodies in pregnant women in public hospitals in hemorrede of Santa Catarina through an observational study with retrospective cohort from January 2012 to December 2015, involving the analysis of archived data in Immunohematology laboratory of Center of Hematology and Hemoterapy of Santa Catarina, located in Florianópolis. The variables to be investigated in the cord samples and newborn (NB) were: maternal antibody identified in eluate test of samples with a positive direct antiglobulin test; phenotyping ABO / RhD of newborn`s mother. For samples of pregnant women with suspected alloimmunization and mothers of newborns, the following variables will be evaluated: Antierythrocyte(ies) antibody(ies) identified; phenotyping ABO / RhD of the pregnant woman. The total number of cases analyzed over the four years was equivalent to 585, and the number of cases of maternal irregular antibodies in the population studied was equivalent to 45. The distribution of total maternal irregular antibodies (TMIA) for each year showed strong linear growth trend (linear correlation coefficient of 0.9311). The data collected showed the following specific antibodies, cited according to the descending order of frequency distribution: Anti-D (57.8%); anti-D, -C (11,1%); anti-c (6.7%); anti-c E (4.4%); anti-D, E (4.4%); Anti-M (4.4%); Anti-C (2.2%); Anti-E (2.2%); anti-K (2.2%); anti-Fy (b) (2.2%); antiJk(a) (2.2%) with a prevalence of 41% of anti-D in relation to other antibody specificities. The association between RhD phenotype of pregnant women and the realization of Irregular antibody screening test (PAI) showed that the fact of the RhD phenotype be positive or negative does not influence the test execution (p = 0.1672; Cramer coefficient equivalent to 0.1783), however, it was possible to observe a predominance of the number of cases of PAI tests not performed under performed, especially in RhD positive pregnant women. The results contributed to the development of the clinical material in the form of spelling book entitled: DHPN - PERINATAL HEMOLYTIC DISEASE AND IMMUNOHEMATOLOGICAL TESTS FOR LABORATORY DIAGNOSTICS. The spelling book was prepared in the form of questions and answers covering mainly clarifications on immunohematological tests to assist in the diagnosis of DHPN.
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Lágrimas no berço: luto familiar por natimorto

Carneiro, Sarah Vieira 30 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarah Vieira Carneiro.pdf: 2394145 bytes, checksum: 3301f0a8931ae5bc3500804df8da7b1f (MD5) Previous issue date: 2006-03-30 / The present study is about the familiar grief process for stillbirth. Vast is the literatura about physical, psychological and social aspects of pregnancy, but insufficient is the reference to cases where the pregnancy goes well, but the baby bourns dead. The World Health Organization defines a stillbirth as a "pregnancy product with more than 500g that doesn't show life signs". According to IBGE, in 2003, 16.909 was the number of stillbirths in Brazil. Beyond the analysis of the construction of death and childhood concept, of the pregnancy process, familiar grief and perinatal grief, we pursue the following objectives: recognize the existence of a grief process after a stillbirth and its impact under the familiar system; identify ways of reaction and adaptation of the family; and identify ways to help the family in your grief for stillbirth. The data were collected in Boa Viagem - CE. Through the study af four cases and based on Systemic Family Approach, we arrive to the following points: the impact of a stillbirth in the family is undeniable e its consequences reach ali members. The four families made reference to the difference between fulfillment at the pregnancy versus the emptiness after the loss. In respect to the marital relation, it seems that, instead to dissolve (as the literatura sometimes suggests) the way they use to be gets more intensa. The extrema importance of the social support became manifest. Two things were very frequent: the distress caused by the lack of evidence of the baby's existence and the guilt, sometimes self inflicted, sometimes direct to the doctor or to health staff. Give patients sedative were a very common practice in theses cases, considered negativa by the families. In opposition to the literatura, nona of the families wanted a subsequent pregnancy. However, only longitudinal researches e and with a largar sample could give more consistency to our conclusions / o presente trabalho trata do processo de luto familiar por um natimorto. Vasta literatura é dedicada aos aspectos físicos, psicológicos e sociais da gravidez, mas escassa é a referência aos casos onde a gravidez segue seu curso normal, mas não tem êxito, ou seja, em que a criança nasce morta. A OMS define o natimorto como sendo o "produto de gestação com mais de 500g que não apresente sinais de vida ao nascer'. Segundo dados do IBGE, em 2003, o número de natimortos no Brasil chegou a 16.909. Através da análise da construção do conceito de morte e de infância, do processo de gravidez, luto familiar e luto perinatal, perseguimos os seguintes objetivos: reconhecer a existência de um processo de luto subseqüente á ocorrência de natimorto e seu impacto sobre o sistema familiar como um todo; identificar padrões de reação e adaptação ante a tal ocorrência por parte da família; e identificar maneiras de auxiliar a família em seu processo de luto por natimorto. A coleta de dados se deu no município de Boa Viagem - CE. Por meio do estudo de quatro casos e baseados na Abordagem Familiar Sistêmica, chegamos aos seguintes pontos: o impacto de um natimorto na família é inegável e suas conseqüências chegam a atingir todos os membros. As quatro famílias fizeram referência à disparidade do sentimento de completude experimentado na gravidez e do vazio depois da morte. Quanto à relação conjugal, nos parece que, ao invés de se dissolver (como às vezes sugere a literatura) há uma intensificação do padrão anterior. A rede de apoio revelou-se de extrema importância. Dois fenômenos foram muito freqüentes: o desconforto causado pela falta de provas da existência do bebê e a culpa, ora auto dirigida, ora dirigida ao médico ou à equipe hospitalar. Ministrar calmantes às pacientes foi prática comum nesses casos, tendo sido vista como negativa pelas famílias. Contrariando a tendência da literatura, nenhuma família desejava uma gravidez subseqüente. No entanto, apenas pesquisas longitudinais e com maior número de casos poderá tornar nossas conclusões mais consistentes
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Impacto da estratégia de regionalização da assistência ao parto no âmbito do Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade infantil no estado do Rio Grande do Sul

Walcher, Eleonora Gehlen January 2017 (has links)
O parto e o nascimento são eventos de grande relevância. O atendimento especializado à mulher por ocasião do parto é fundamental para a redução da mortalidade materna e neonatal, porém muitas mulheres em países de baixa e média renda são assistidas fora das unidades de saúde, sem ajuda especializada. Nesta pesquisa, avaliamos o impacto da regionalização do acesso aos serviços de saúde responsáveis pela atenção ao parto e ao nascimento enquanto política pública instituída no Rio Grande do Sul em 2004. Identificamos os óbitos infantis evitáveis, relacionados a partos ocorridos em hospitais de pequeno porte, em especial aqueles com ocorrência de nascimentos inferior a 104 partos anuais e localizados em pequenos municípios. A realocação dos partos desses estabelecimentos para outros de maior ocorrência foi definida como uma das ações para a redução da mortalidade infantil. Os nascimentos e óbitos infantis registrados em 2004 foram selecionados por município de ocorrência hospitalar do nascimento e distribuídos em cinco estratos de parto anual: 1 a < 104; 104 a < 208; 208 a < 365; 365 e +; e zero. Analisamos os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia, infantil tardia e infantil por estrato de parto anual em 2004 e em 2013, 10 anos após a instituição da regionalização. Os municípios do menor estrato de ocorrência de nascimentos foram considerados prioritários nesse processo. Analisamos, também, diversas variáveis relacionadas à mãe, ao parto e nascimento, ao recém-nascido, ao nível de desenvolvimento municipal e sua relevância em relação à regionalização. Para cada óbito ocorrido no primeiro ano de vida em 2004 e em 2013, identificamos o município de ocorrência do nascimento da criança falecida e calculamos os coeficientes de mortalidade por município de ocorrência do nascimento para cada estrato de parto. O período 2004 a 2013 apresentou redução dos coeficientes de mortalidade infantil em todos os componentes por faixa etária de ocorrência do óbito e por estrato de parto. No nível estadual, o coeficiente de mortalidade neonatal precoce por município de residência da mãe caiu de 7,20 para 4,93, o de mortalidade neonatal tardia de 2,87 para 2,22, o de mortalidade infantil tardia de 5,09 para 3,46 e o de mortalidade infantil de 15,16 para 10,61. Houve uma redução estatisticamente significativa dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto dos 55 municípios regionalizados e dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade neonatal tardia, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto de 214 municípios referência de parto à gestante de risco habitual. Em conclusão, a estratégia foi eficiente para a redução da mortalidade infantil em nível estadual, tanto nos 55 municípios com parto regionalizado quanto nos 58 municípios que receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado, assim como nos demais 156 municípios referência de parto à gestante de risco habitual que não receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado. / Delivery and childbirth are very important events. However, many women in low- and middle-income countries receive care outside health facilities, without specialized assistance. In this study, we evaluated the impact of regionalization of access to health services involving delivery and birth care as a public policy implemented in Rio Grande do Sul in 2004. We identified preventable neonatal deaths related to births occurring in small hospitals, especially those with a rate of less than 104 births per year and located in small municipalities. Relocation of deliveries from these hospitals to other facilities with higher birth rates was defined as an action to reduce infant mortality. All births and infant deaths recorded in 2004 were selected according to the municipality where the hospital birth occurred and distributed in five strata of annual childbirth: 1 to < 104; 104 to < 208; 208 to < 365; 365 and +; and zero. We analyzed early neonatal, late neonatal, late infant and infant mortality rates by annual childbirth stratum in 2004 and in 2013, 10 years after the implementation of regionalization. Municipalities within the lowest stratum of hospital births were considered a priority in the regionalization process. We also analyzed several variables related to the mother, the birth, the neonate, the level of municipal development, and its relevance in relation to regionalization. For each death in the first year of life occurring in 2004 and in 2013, we identified the municipality where the deceased child was born and calculated mortality rates by municipality of hospital birth for each childbirth stratum. The 2004-2013 period showed a reduction in mortality rates in all components per age at death and per childbirth stratum. At the state level, early neonatal mortality rate per mother’s place of residence dropped from 7.20 to 4.93, late neonatal mortality rate from 2.87 to 2,22, late infant mortality rate from 5.09 to 3.46, and infant mortality rate from 15.16 to 10.61. There was a statistically significant reduction in early neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 55 regionalized municipalities and in early neonatal mortality, late neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 214 municipalities serving as referral centers for normal-risk delivery. In conclusion, the strategy was effective in reducing infant mortality at the state level, both in the 55 municipalities with regionalized delivery care and in the 58 municipalities that received pregnant women from these municipalities, as well as in the remaining 156 municipalities identified as referral centers for normal-risk deliveries that did not receive pregnant women from the municipalities with regionalized delivery care.
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Morbidade materna grave : explorando o papel das demoras no cuidado obstétrico / Severe maternal morbidity : exploring the role of delays

Pacagnella, Rodolfo de Carvalho, 1974- 11 April 2011 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese ( doutorado ) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-09T15:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pacagnella_RodolfodeCarvalho_D.pdf: 10638117 bytes, checksum: 8f100a09c4f1f7363e14fe20dcfe772e (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Embora a maioria das causas das mortes maternas seja evitável, não podem ser previstas, mesmo nos melhores contextos, mesmo onde haja pré-natal adequado, educação adequada e bom suporte nutricional. Contudo, embora as complicações no parto e puerpério não sejam previsíveis e nem preveníveis, os indicadores de mortalidade materna são extremamente sensíveis à instituição de cuidados obstétricos adequados e o tempo na obtenção de cuidados adequados é o fator mais importante relacionado às mortes maternas. A partir dessa observação um modelo "three delays" que avalia as demoras na assistência obstétrica tem sido amplamente utilizado como referencial teórico para a pesquisa sobre mortalidade materna. Seu uso tem sido intensificado a partir da utilização do conceito de near-miss materno, uma alternativa à mortalidade materna. Objetivos: Avaliar a associação entre demoras na obtenção de cuidados obstétricos adequados e diferentes desfechos maternos segundo o modelo "three delays". Método: foi realizada ampla revisão bibliográfica e elaboração de um ensaio abordando o marco conceitual sobre o tema e um estudo de corte transversal multicêntrico para vigilância prospectiva e coleta de dados para a identificação dos casos com morbidade materna grave (MMG) e condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) segundo critérios previamente definidos pela OMS. Dados sobre as demora foram colhidos dos prontuários médicos e por informações com a equipe assistente. Resultados: Os dados da literatura permitiram inferir que o uso da análise de demoras na assistência obstétrica com o modelo "three delays" pode ser extremamente útil na avaliação dos determinantes da mortalidade materna, especialmente se associada à investigação do near-miss materno. Os dados obtidos no estudo transversal permitiram a comparação entre diferentes desfechos maternos e com isso observou-se uma associação crescente entre a identificação de alguma demora no atendimento obstétrico e desfechos maternos adversos extremos (near-miss materno e óbito). Observou-se 54% de demoras em geral, 52% de demoras nas mulheres apenas com condições potencialmente ameaçadoras da vida, 68,4% no grupo de near-miss materno e 84,1% no grupo de com óbito materno. Conclusão: O modelo "Three delays" é um importante referencial teórico para o estudo dos casos de near-miss materno. A freqüência de demoras na assistência obstétrica está diretamente relacionada ao pior desfecho materno / Abstract: Introduction: Although the majority of causes of maternal deaths are preventable they cannot be predicted, even in the best settings, where there is adequate antenatal care, education and good nutritional support. However, maternal mortality indicators are extremely sensitive to the adequate obstetric care and time in getting appropriate care is the most important factor related to maternal deaths. Considering this, the "three delays model", which evaluates the delays in obstetric care, has been widely used as a theoretical framework for research on maternal mortality. Its use has been intensified since the use of the concept of maternal near-miss, a proxy of maternal mortality. Objectives: To evaluate the association between delays in obtaining adequate obstetric care and different maternal outcomes according to the "three delays model". Methods: We performed an extensive literature review and preparation of an essay addressing the conceptual framework on the issue and a multicenter cross-sectional study for prospective surveillance and data collection of cases with maternal near-miss (MNM) and potentially life threatening conditions (PLTC) according to previously defined criteria by WHO. Data on delay were collected from medical records and interviews with the staff. Results: The literature data allowed inferring that the use of the analysis of delays in obstetric care using the "three delays model" can be extremely useful in assessing the determinants of maternal mortality, especially if associated with the investigation of maternal near-miss. The data provided by the crosssectional study allowed comparison between different maternal outcomes and it was observed that there was a growing association between the identification of some delay in obstetric care and extreme maternal adverse outcomes (nearmiss and maternal death). In general, there was a frequency of 54% delays, 52% of delays in women only with potentially life-threatening conditions, 68.4% in the maternal near-miss group and 84.1% in the group with maternal death. Conclusion: The "Three Delays model" is an important theoretical framework for the study of near-miss cases. The frequency of delays in obstetric care is directly related to worse maternal outcome / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Exposição perinatal de ratos ao glifosato (roundup®): efeitos sobre o comportamento materno e sobre o desenvolvimento físico e neurocomportamental da prole desde o nascimento até a idade adulta / Perinatal exposure of rats to glyphosate (Roundup ®): effects on maternal behavior and the physical and neurobehavioral development of the offspring from birth to adulthood

Esther Lopes Ricci Adari Camargo 30 June 2014 (has links)
O glifosato é um herbicida utilizado na agricultura para o controle de plantas daninhas. No Brasil o glifosato é comercializado com vários nomes, dentre eles Roundup®; esses produtos são acrescidos de ingredientes ditos inertes que permitem a penetração do glifosato através da membrana plasmática da planta, potencializando a sua ação, além de propiciar maior estabilidade e potencial de bioacumulação. Considerando que a presença de certas substâncias químicas em formulações comerciais de glifosato pode aumentar sua toxicidade e que há carência de estudos sobre a toxicologia do desenvolvimento com essas formulações, o presente estudo investigou os efeitos da exposição perinatal de ratos ao Roundup®, a fim de avaliar o comportamento e neuroquímica cerebral materna, bem como o desenvolvimento físico e neurocomportamental da prole, desde o nascimento até a idade adulta. Para tanto, ratas prenhes receberam 50, 100 e 150 mg/kg do 15° dia de gestação até o 7° dia da lactação. Os resultados mostraram que o glifosato- Roundup® não alterou o peso materno durante os períodos de exposição ao herbicida e tampouco o consumo de água e ração das ratas, sugerindo ausência de toxicidade materna. Por outro lado, observou-se que o número de filhotes vivos de todos os grupos de ratas expostas ao herbicida foi menor do que aquele das fêmeas do grupo controle. Nas ratas expostas ao glifosato-Roundup® observou-se redução de atividade geral no campo aberto na maior dose, prejuízo no comportamento materno (CM) e no comportamento materno agressivo (CMA), bem como no hipotálamo aumento da atividade do sistema dopaminérgico e redução da atividade do sistema serotoninérgico, enquanto no hipocampo e estriato houve diminuição da atividade do sistema dopaminérgico. Esses achados sugerem que o aumento da atividade do sistema dopaminérgico hipotalâmico, por reduzir a liberação de prolactina, um hormônio essencial para a expressão do CM, prejudicou a manifestação desse comportamento. No mesmo sentido, a serotonina e dopamina por modularem os efeitos da ocitocina, um peptídeo importante no controle e na eliciação do CM e CMA, podem ter contribuído para os presentes achados. Quanto ao estudo dos parâmetros de desenvolvimento físico e neurocomportamental da prole, não foram modificados pela administração do herbicida. No presente trabalho foi avaliada também a atividade geral da prole na infância e na idade adulta, mostrando que as alterações foram pontuais tanto na prole masculina como na feminina, não caracterizando alterações motoras ou emocionais. Quanto ao comportamento de brincar de luta, a administração do glifosato-Roundup® reduziu apenas o pinning tanto de ratos machos como de fêmeas, sem alterar outros parâmetros deste comportamento. A duração e frequência do pinning são consideradas como parâmetros que expressam o início do comportamento social do rato. Desta forma, nestes animais não foram estabelecidos os padrões de comportamento social durante o desenvolvimento, porém aqueles relacionados com o comportamento de luta e sexual foram preservados. Na idade adulta, não foram observadas alterações na interação social de ratos e ratas expostos ao herbicida, ou seja, não promoveu efeitos em longo prazo no comportamento social. Quanto aos achados de neuroquímica cerebral da prole adulta exposta ao herbicida, foram encontradas alterações nos diferentes sistemas de neurotransmissão, contudo a ausência de alterações relevantes na atividade geral e na interação social das proles masculina e feminina adultas, não foi possível especular sobre o envolvimento desses sistemas de neurotransmissão com esses comportamentos. Esses achados em conjunto, mostraram que a exposição perinatal a diferentes doses de glifosato- Roundup® promoveu prejuízo no comportamento materno, os quais foram associados aos sistemas de neurotrnasmissão cerebrais, e na prole, embora não tenham sido observados efeitos no desenvolvimento físico e neurocomportamental, ocorreram alterações comportamentais na infância que se estenderam até a idade adulta. / Glyphosate is a herbicide used in agriculture to control weeds. In Brazil glyphosate is marketed under several names, including Roundup ®. Ingredients considered inert are added to these products in order to allow the penetration of glyphosate across the plasma membrane of the plant, increasing its action, as well as providing greater stability and bioaccumulation potential. Considering that the presence of certain chemicals in commercial formulations of glyphosate may increase its toxicity and that there are insufficient data on the toxicology of development using these formulations, the present study investigated the effects of perinatal exposure of rats to Roundup®, to assess behavior and maternal brain neurochemistry, as well as physical and neurobehavioral development of the offspring from birth to adulthood. To this end, pregnant rats received 50, 100 and 150 mg/kg from the 15th gestation day to the 7th lactation day. The results showed that glyphosate-Roundup® did not alter maternal weight during neither periods of exposure to the herbicide nor the consumption of water and feed the rats, suggesting the absence of maternal toxicity. On the other hand, it was observed that the number of living offspring of all groups of rats exposed to herbicide was smaller than that of the female control group. In rats exposed to glyphosate-Roundup® it was possible to observe a reduction in general activity in the open field at the highest dose, impairment in maternal behavior (CM) and maternal aggressive behavior (CMA), as well as in the hypothalamus there was an increase in the dopaminergic system activity and a reduction of the serotonergic system activity, whereas the hippocampus and striatum showed decreased activity of the dopaminergic system. These findings suggest that the increased activity of the hypothalamic dopaminergic system by reducing the release of prolactin, an essential hormone for the expression of CM, damaged the manifestation of this behavior. Similarly, serotonin and dopamine, which modulate the effects of oxytocin, an important peptide in the control and elicitation of the CM and CMA, may have contributed to the present findings. Regarding the study of the parameters of physical and neurobehavioral offsprings development, no modification was caused by the administration of the herbicide. The present study also evaluated the overall activity of the offspring in childhood and adulthood, showing that the changes were punctual in both male and female offspring in not characterizing motor or emotional changes. Regarding the behavior of play fighting, the presence of glyphosate-Roundup® reduced only the pinning from both male and female rats, without changing other parameters of this behavior. The duration and frequency of pinning are considered parameters which express the beginning of the social behavior of the rats. Thus, during the development of these animals, the patterns of social behavior have not been established, but those related to fighting and sex behavior were preserved. In adulthood, no changes were observed in the social interaction of male and female rats exposed to the herbicide, i. e., it did not promote long-term effects on social behavior. In the present study, considering the findings of brain neurochemistry of adult offspring exposed to the herbicide, it was possible to observe in the hypothalamus an increase in dopamine turnover in both male and female adult offspring and an increased turnover of serotonin only in male offspring. In the hippocampus, the most relevant findings were increased turnover of serotonin in males and in females the opposite effect. In the striatum an increased turnover of serotonin was found in both males and females, and dopamine only in females. Taking these data together and considering the absence of material changes in general activity measured in the open field and social interaction of male and female adult offspring, it is not possible to speculate about the relation of these neurotransmitter systems with these behaviors.
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Parâmetros inflamatórios, imunológicos e histopatológicos da administração prolongada da Ipomoea carnea em ratos: 1. Avaliação em animais adultos 2. Estudo perinatal / Inflammatory, immunological and histopathological parameters of prolonged administration of Ipomoea carnea in rats: 1. Evaluation of adult animals 2. Perinatal study

Isis Machado Hueza 10 November 2006 (has links)
O presente estudo visou avaliar efeitos da I. carnea e de seus princípios ativos sobre a imunidade natural de ratos e, os efeitos de sua administração durante a gestação ou lactação às mães e os possíveis efeitos imunotóxicos sobre os filhotes quando adultos. Nas o resíduo da planta (RAF) foi diluído na água de bebida nas doses-alvo de 3,0 e 15,0g/kg de folhas secas da planta, durante 14 e 21 dias e por via oral, por gavage, na dose de 15,0g/kg, durante 14 dias, para avaliação da atividade de macrófagos (MO) peritoneais e das inflamações crônica e aguda, induzidas pelo BCG e pela carragenina, respectivamente. Os princípios ativos (suainsonina e calisteginas B1, B2, B3 e C1) foram administrados isoladamente em ratas, nas mesmas concentrações presentes em 15,0g/kg do RAF, durante 14 dias, para então avaliar a atividade macrofágica. Em ratas prenhes ou lactantes empregaram-se as doses de 1,0; 3,0; 7,0 e 15,0g/kg do RAF, por gavage. Ainda no estudo perinatal, foram realizados o cross-fostering para observação da passagem transplacentária da suainsonina, a amniocentese e a coleta de leite para quantificação deste alcalóide. As proles foram avaliadas até os 70 dias de vida, para avaliação da atividade macrofágica e das inflamações crônica e aguda. Foram realizados ensaios de imunotoxicidade, (peso relativo de órgãos linfóides, resposta imune humoral e celular), em ratos jovens e adultos, tratados durante 14 dias. No final da experimentação foram coletados diferentes órgãos para o estudo histopatológico. Em relação à imunidade das ratas adultas houve aumento da fagocitose e da produção de peróxido de hidrogênio de MO, maior processo inflamatório crônico e supressão da resposta inflamatória aguda, apenas nas ratas tratadas com baixas doses do RAF. Dos alcalóides da I.carnea, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. Em relação às ninhadas de mães tratadas durante a gestação ou lactação, verificou-se menor peso ao nascimento e menor peso ao desmame, respectivamente. O emprego do cross-fostering evidenciou a passagem da suainsonina pela placenta, confirmada pela quantificação deste alcalóide no líquido amniótico. A suainsonina também foi quantificada no leite. Em relação à imunidade natural da prole de ratas tratadas durante a gestação ou lactação, não se observou alterações nos parâmetros avaliados, porém filhotes de ratas tratadas com a planta durante a lactação e desafiados com o BCG quando adultos, desenvolveram artrite. Nos ensaios imunotóxicos, ratos jovens apresentaram involução tímica, os adultos esplenomegalia e menor celularidade de medula óssea, e em todos os animais, aumento no título de anticorpos. Dos órgãos coletados, apenas o SNC não apresentou as degenerações vacuolares características da toxicose por I.carnea. Concluindo, baixas doses do RAF promovem aumento da atividade de MO. Dos alcalóides da planta, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. A suainsonina passa a barreira placentária, ocasionando ninhadas menores e com menor peso e, também é excretada no leite, ocasionando lesões degenerativas vacuolares, bem como alterações no desenvolvimento tímico, o que possivelmente resultou em autoimunidade quando do desafio imune na idade adulta. Finalmente, em ratos, mesmo em altas doses, não ocorre lesão vacuolar no SNC. / The aim of this study was to evaluate the toxic effect of I. Carnea and its toxins on the immune system of rats, and to evaluate its effects on mothers and offspring when administered to dams during gestation or lactation. An alkaloid-rich plant extract (RAF) was added to drinking water to obtain doses equivalent to 3.0 and 15.0g/kg of dry leaves for 14 and 21 days, and a dose of 15.0 g/kg by gavage for 14 days. Macrophage activity (MO), and chronic and acute inflammation induced by BCG and carragenine, respectively, were evaluated. Each toxin in I. carnea (i.e., swainsonine and calystegines B1, B2, B3 and C1) was administered by gavage to female rats, in similar concentrations as contained in 15.0g/kg of RAF during 14 days to evaluate MO. The RAF was dosed by gavage in pregnant or nursing rats at 1.0, 3.0, 7.0 and 15.0g/kg. Cross-fostering was used to evaluate placental passage of swainsonine; swainsonine concentration was determined in amniotic fluid and in milk. On postpartum day 70 the litters were evaluated for MO and chronic and acute inflammation. Immunotoxic responses were evaluated in young and adult rats treated with RAF for 14 days. Tissue samples were then harvested for histopathology. The immune function of adult rats was enhanced by lower doses of the RAF. Phagocytosis and hydrogen peroxide production were improved, and there was enhancement of chronic immunity, but suppression of acute inflammatory responses. Among the I.carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. The litters of dams treated with swainsonine during gestation or lactation showed a reduction in body weight at birth and after lactation, respectively. Swainsonine clearly passed through the placenta, and was found in amniotic fluid, and in milk. There were no effects on the immunity of litters from mothers treated during gestation or lactation. However, pups from mothers dosed with swainsonine during lactation had an increased occurrence of arthritis. Further, young rats showed thymus atrophy, whereas adults developed splenomegaly and reduced bone marrow cellularity. Finally, animals of all ages showed enhanced antibody titers. Only CNS tissue did not have the characteristic vacuolar degeneration typical of I. Carnea toxicosis. In conclusion, low doses of RAF enhanced MO activity. Among the I. Carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. Swainsonine passed the placental barrier, resulting in smaller litters with diminished birth weights. Swainsonine was also excreted in milk, resulting in vacuolar lesions in pups, as well as thymus atrophy, which could cause autoimmunity in adulthood. Finally, even with higher doses, CNS tissue in rats is resistant to the toxic effects of swainsonine.
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Saúde materna e saúde perinatal: relações entre variáveis orgânicas, socioeconômicas e institucionais / Maternal and perinatal health relations between organic, socioeconomic and institutional variables

Ana Cristina D\'Andretta Tanaka 12 March 1987 (has links)
Os trabalhos que visam estudar as relações entre a saúde materna e a saúde perinatal são de um modo geral parciais e também restritos à mortalidade perinatal. Visando conhecer melhor esta relação, o presente estudo se propôs a acompanhar 160 mulheres no ciclo gravídico-puerperal desde o parto até a criança completar 7 dias de vida. As principais variáveis foram idade materna, paridade, idade gestacional, estado nutricional e morbidade materna, peso ao nascer do recém-nascido, morbimortalidade do concepto, assistência pré-natal, trabalho de parto e parto. Após a análise dos dados pôde-se observar que a população estudada apresentou uma mortalidade perinatal de 67,9 por cento nascimentos, taxa bastante elevada, sugerindo, no caso, um alto risco de mortes no período. Em relação ao baixo peso ao nascer este foi de aproximadamente 11 por cento . Quanto à assistência pré-natal, 13,3 por cento das gestantes não fizeram este controle, tendo as crianças destas mulheres apresentado uma maior incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortes no período perinatal (eventos negativos) do que as que o controlaram. Das gestantes estudadas, 15,33 por cento tinham idade de 19 anos e menos e 10,22 por cento 35 anos e mais. As mulheres com 35 anos e mais apresentaram maior número de patologias durante a gestação; a paridade também foi elevada e suas crianças apresentaram mais eventos negativos que as demais. Além da alta mortalidade perinatal a morbidade neste período também foi elevada, uma vez que cerca de 73 por cento das crianças que sobreviveram apresentaram problemas na 1ª semana de vida, sendo que nestas 90 por cento dos problemas apareceram ainda durante a permanência do recém-nascido no hospital e nas 10 por cento restantes o problema surgiu no domicílio. As condições sócio-econômicas desta população mostraram uma importante variável de risco de morbimortalidade perinatal bem como de morbidade materna, pois observou-se uma estreita relação entre o status sócio-econômico e os problemas de saúde apresentados por esta população. O peso ao nascer do concepto também se associou a variáveis tanto orgânicas como sócio-econômicas, podendo ser indicado como um elemento importante no estudo do risco de saúde do recém-nascido. Finalmente a assistência ao trabalho de parto como ao parto se apresentou como sendo um determinante de traumatismo de nascimento que se somou às demais variáveis de risco, expondo o recém-nascido a um risco ainda mais elevado de morbimortalidade perinatal. / Researches which have studied the relationships between maternal and perinatal health are, as a rule, incomplete and restricted to questions of perinatal mortality. This present study sought to follow the pregnancy-infancy cycle of 160 women through from the delivery to the end of the first week of life. The principal variables studied were maternal age, parity, gestational age, maternal nutritional state and morbidity, birthweight, morbidity and mortality of the child, antenatal care, labour and delivery. After an analysis of the data it was discovered that the population studied presented the very high perinatal mortality rate of 61.9 per thousand births, which suggests a high level of risk in this period for this population. As for low birth-weigh, this was of the order of approximately 11 per cent . 13.3 per cent of the pregnant women did not receive antenatal care and their children presented a higher incidence of prematurity, low birth-weight and deaths in the perinatal period (negative events) than those who had received such care. Of the pregnant women studied 15.33 per cent were of 19 years of age or less and 10.22 per cent were of 35 or more. Those women of 35 or more presented a greater number of diseases during pregnancy, parity also was higher and their children presented more negative events than those born to the lower age groups. Beyond the high perinatal mortality the morbidity in this period was also high as 73 per cent of the surviving children presented problems in their first week of life, 90 per cent of these appearing while the child was still in hospital, the remaining 10 per cent arising later in the home. The socio-economic conditions of the population were seen to be an important variable for risk of perinatal morbidity and mortality, as also of maternal morbidity, because a close relationship between social strata and the health problems presented by this population was observed. The birthweight of the child (still or live-born) was also associated with both organic and socio-economic variables and was thus shown to be an important element in the study of the health-risks to the new-born. Finally, assistance during labour and at delivery was shown to be determinative of the incidence of traumatism at the birth which, added to the other high-risk variables, lead to the attribution of an even higher risk of perinatal morbidity and mortality to the new-born.
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Depress?o materna no per?odo perinatal e macroarquitetura do sono ao final do primeiro ano de vida

El Halal, Camila dos Santos 17 August 2018 (has links)
Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2018-12-04T18:22:09Z No. of bitstreams: 1 CAMILA_DOS_SANTOS_EL_HALAL.pdf: 6036562 bytes, checksum: 43db97c52dcd3d105fd3916ba1d0f0cd (MD5) / Approved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2018-12-06T10:22:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CAMILA_DOS_SANTOS_EL_HALAL.pdf: 6036562 bytes, checksum: 43db97c52dcd3d105fd3916ba1d0f0cd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-06T10:35:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAMILA_DOS_SANTOS_EL_HALAL.pdf: 6036562 bytes, checksum: 43db97c52dcd3d105fd3916ba1d0f0cd (MD5) Previous issue date: 2018-08-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The period extending from pregnancy to the months following delivery, although usually associated to positive feelings, represents a moment of great vulnerability to the development of major depressive disorders. Perinatal depression is a frequent pathology, and its consequences extend beyond the mother, potentially affecting the relationship with her partner and family functioning. Early exposure to maternal depression is associated to lower breastfeeding rates, impairment of mother-infant bonding, and consequences over child growth and development. Perinatal depression has been linked to infant sleep disturbances as early as in the neonatal period, with description of more night wakings, shorter sleep duration and more fragmented sleep. Sleep plays a fundamental role in child cognitive, social, and emotional development, and its disturbances, in a crucial moment of brain development, may facilitate significant and persistent dysfunctions. Studies associating maternal depression to child sleep disturbances show important heterogeneity in terms of design as in moment of sleep assessment. Sleep patterns go through important changes throughout the first twelve months of life, rendering impaired the association?s precise evaluation, as well as that of its potential long-term consequences. This study aimed to investigate the association between perinatal depression and altered infant sleep macrostructure at one year of life among participants in a birth cohort. In this population-based study, recruitment was carried out from pregnancy to soon after delivery, aiming to include all livebirths in the municipality of Pelotas throughout the year of 2015. Participants to one or both cohort-nested trials and those lacking information on maternal depression were excluded from these analyses. For the diagnosis of perinatal depression, the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) was completed during pregnancy and 3 months after delivery, having been considered perinatally depressed mothers who scored ?13 points in one or both follow-ups. Infant sleep was assessed at 3 months through the Brief Infant Sleep Questionnaire (BISQ) and, at 12 months, through the same subjective questionnaire added to objective data derived from continuous 24-hour actigraphy. Main sleep outcomes were number of night time wakings, night vigil time and total sleep duration in 24 hours. The sample consisted of 2222 mothers/infants, in which prevalence of perinatal depression was of 22.3% (CI 95% 20.5-24). Adjusted analyses using Poisson?s regression from BISQ-derived data showed greater risk of >3 night time wakings at 12 months among infants of depressed mothers (RR 1.52; CI 95% 1.06-2.18; p=0.02). Actigraphic data did not, however, confirm those findings (adjusted RR=1.24; CI 95% 0.85-1.81; p=0.26). No association was found between perinatal depression and the other investigated sleep variables. This study suggests a potential defining role of dysfunctional cognition among mothers with a history of perinatal depression on infant sleep characteristics at the end of the first year of life. / O per?odo que se estende da gesta??o at? os meses seguintes ao parto, apesar de normalmente associado a sentimentos positivos, representa um momento de grande vulnerabilidade ao desenvolvimento de quadros depressivos maiores. A depress?o perinatal ? um dist?rbio frequente, cujas consequ?ncias se estendem para al?m da mulher acometida, potencialmente exercendo efeito sobre a rela??o com o parceiro e o funcionamento familiar. Exposi??o precoce a depress?o materna associa-se a menores taxas de amamenta??o, preju?zo do v?nculo com o beb?, e consequentes efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento infantis. Evid?ncias associam a depress?o perinatal a dist?rbios do sono da crian?a desde o per?odo neonatal, sob a forma de maior n?mero de despertares noturnos, menor dura??o de sono e maior fragmenta??o. O sono, por sua vez, exerce papel primordial no desenvolvimento cognitivo, social e emocional da crian?a, e seus dist?rbios, em um per?odo crucial do desenvolvimento cerebral, podem favorecer disfun??es significativas e permanentes. Existe uma importante heterogeneidade em rela??o tanto ao delineamento dos estudos que associam depress?o materna a dist?rbios do sono na crian?a, quanto ao momento de avalia??o do sono, que sofre mudan?as significativas no decorrer dos primeiros doze meses de vida. Com isso, a avalia??o dessa poss?vel associa??o fica prejudicada, assim como a mensura??o de suas consequ?ncias a longo prazo. Este estudo objetivou investigar a presen?a de associa??o entre depress?o perinatal e altera??es da macroarquitetura do sono de lactentes com um ano de vida, participantes de uma coorte de nascimentos. Neste estudo de base populacional, o recrutamento ocorreu desde a gesta??o at? logo ap?s o parto, visando incluir todos os nascidos vivos na cidade de Pelotas no transcorrer de 2015. Participantes de uma das interven??es aninhadas ? coorte e aqueles sem informa??es referentes ? depress?o materna foram exclu?dos desta an?lise. Para diagn?stico de depress?o perinatal, foi aplicada a Escala de Depress?o P?s-natal de Edimburgo (EPDS) na gesta??o e 3 meses ap?s o parto, tendo sido consideradas deprimidas as m?es com pontua??o ?13 em um ou ambos os acompanhamentos. O sono dos lactentes foi avaliado aos 3 meses atrav?s do Brief Infant Sleep Questionnaire (BISQ) e, aos 12 meses, a partir dos mesmos dados subjetivos somados a informa??es objetivas obtidas a partir de 24 horas cont?nuas de actigrafia. Os principais desfechos de sono analisados foram o n?mero de despertares noturnos, dura??o da vig?lia noturna, e tempo total de sono em 24 horas. A amostra constituiu-se de 2.222 m?es e lactentes, na qual a preval?ncia de depress?o perinatal foi de 22,3% (IC95% 20,5-24). Pelo BISQ, as an?lises ajustadas atrav?s de regress?o de Poisson mostraram maior risco para >3 despertares noturnos aos 12 meses entre filhos de m?es deprimidas (RR 1,52; IC95% 1,06-2,18; p=0,02). No entanto, a avalia??o dos dados actigr?ficos n?o confirmou este achado (RR ajustado=1,24; IC95% 0,85-1,81; p=0,26). N?o houve associa??o entre depress?o perinatal e as demais vari?veis do sono. Este estudo sugere um potencial papel definidor da impress?o disfuncional entre m?es com hist?ria de depress?o perinatal sobre as caracter?sticas do sono dos lactentes ao final do primeiro ano de vida.
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Poluição do ar e mortalidade perinatal na Região Sul do Município de São Paulo: um estudo caso-controle com dados georeferenciados / Air pollution and perinatal mortality in the Southern Region of the Municipality of São Paulo; a case-control study with georeferenced data

Medeiros, Andréa Paula Peneluppi de 02 September 2008 (has links)
O comprometimento da saúde da criança, em decorrência de sua exposição aos poluentes do ar, em especial ao advindo do tráfego veicular, tem sido investigado sob diversos aspectos, entre eles, o baixo peso ao nascer e o nascimento pré-termo, os quais são importantes determinantes dos óbitos perinatais. Este estudo busca analisar a associação entre poluição do ar e mortalidade perinatal a partir da exposição das gestantes e dos recémnascidos aos poluentes atmosféricos na Região Sul do Município de São Paulo, estimados indiretamente a partir do tráfego de veículos próximos à residência materna. Um estudo caso-controle sobre a mortalidade perinatal na Região Sul do Município de São Paulo foi realizado entre os anos de 2000 e 2001. Utilizou -se fontes de dados primários e secundários para obtenção de diversas variáveis relacionadas ao recém-nascido, à mãe, à gestação e ao parto. As residências maternas (endereço) foram localizadas numa base cartográfica digital e foi delimitado um raio de cerca de 200 m ao redor das mesmas. Todas as vias contidas nesse raio foram selecionadas e as distâncias residência-via foram calculadas mediante técnicas avançadas de geoprocessamento. A partir desse procedimento, e utilizando a contagem média do fluxo de veículos nessas vias, gerou-se um indicador da exposição ao tráfego veicular, a densidade do tráfego ponderada pela distância (DTPD), que se baseia na curva de distribuição normal para caracterizar a dispersão dos poluentes a partir do centro das ruas. Análises descritivas e regressão logística (univariada e multivariada) foram realizadas. Observa-se que há um aumento no risco de ocorrência de óbito neonatal precoce entre aquelas mães expostas aos maiores valores de DTPD (OR= 2,34; IC 95% 0,89 6,18), embora esse resultado não tenha alcançado os níveis tradicionais de significância estatística. Os resultados sugerem que o componente neonatal precoce dos óbitos perinatais pode estar associado a maior exposição materna à poluição do ar, relacionado ao tráfego veicular próximo as suas residências. Quanto ao componente fetal dos óbitos perinatais, há ainda menos evidências dessa associação / The compromising of the health of children due to their exposure to air pollution, especially that originating from vehicle traffic, has been investigated from several aspects, such as low birth weight and premature birth, which are important determiners of perinatal deaths. This study seeks to analyze the association between air pollution and perinatal mortality from the exposure of pregnant women and of newborn children to the atmospheric pollutants in the Southern Region of the Municipality of São Paulo, estimated indirectly from the traffic of vehicles near their residences. A case-control study concerning perinatal mortality in the Southern Region of the Municipality of São Paulo was carried out during 2000 and 2001. Primary and secondary data sources were utilized for the obtainment of several variables related to the newborn child, to the mother, to the pregnancy, and to the childbirth. The mothers´ residences (addresses) were located on a digital cartographic base and were limited to within a radius of about 200 meters around those residences. All the streets contained in this radius were selected and the residence-to-street distances were calculated through advanced geoprocessing techniques. From this procedure, and utilizing the average flow-count of vehicles on those routes, an indicator was generated for the exposure to vehicle traffic, the distance-weighted traffic density (DWTD), which is based on the normal distribution curve to characterize the dispersion of pollutants from the centers of the streets. Descriptive analyses and logistic (univariate and multivariate) regression were performed. It was observed that there is an increase in the risk of early neonatal mortality among those mothers exposed to the highest values of DWTD (OR= 2.34; IC 95% 0.89 6.18), even though this result has not reached the traditional levels of statistical significance. The results suggest that the early neonatal component of the perinatal deaths may be associated to a higher maternal exposure to the air pollution related to the vehicle traffic near their residences. Concerning the fetal component of the perinatal deaths, there is even less evidence of this association
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Mannens och kvinnans copingstrategier vid infertilitet : En systematisk litteraturstudie

Öhman, Eleonor, Anna-Lena, Lindstedt January 2009 (has links)
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