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Sobre a constituição do conceito de personalidade em psicologiaLucero, Nelson Antonio Alves 10 March 1982 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-04-24T14:33:06Z
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Previous issue date: 1982 / This study has as its object an attempt to stab1ish the historica1determinants re1ated to the emergence of the notion of persona1ity in psycho1ogy. In this way, in that which refers to methodology, we place ourselves in reference to an historical ana1ysis centred on the conditions of the emergence of knowing, or an ana1ysis of the socio-ideological determinants which act in the constitution of the psychology of personality. Thus our study can be de1imited as an attempt to articu1ate the re1ationships between products and p1aces of production. The work has been divided into basically two parts. The first comprises an anthropological treatment, which has as its main object the denatura1ization of questions relative to personality as innate human categories. In this perspective, the individuals conducts, in order to have its sense understood, ought to be placed within a network of symbolic relations, to a properly socio1ogical structure. The second part, the historical treatment, itself, concentrates on searching in western ideas and doctrines, the bases for the elaboration of the concept of personality, in the 19th century, re1ated to indiviaua1ity and interiorness. In resume, we can indicate our object as an attempt to demonstrate past articulation of a present historical rea1ity, showing the conditions of its production and its control effects, which necessarily will come to act upon the body of the integrated elements of society. / Este estudo, tem como objetivo, a tentativa de estabelecimento dos determinantes históricos relacionados à emergência da noção de personalidade em psicologia. Deste modo, no que se refere à metodologia, colocamo-nos em referência a uma analise histórica centrada nas condições de emergência do saber, ou seja, uma analise dos determinantes sócio-ideológicos atuantes na constituição da psicologia da personalidade. Assim, nosso estudo pode ser delimitado como a tentativa de articular as relações entre produtos e lugares de produção. O trabalho, foi dividido em, basicamente, duas partes. A primeira, corresponde a uma abordagem antropológica, que tem como objetivo central, a desnaturalização das questões relativas à personalidade como categorias humanas inatas. Nesta perspectiva, as condutas individuais, para terem seu sentido apreendido, devem ser remetidas a uma rede de relações simbólicas, a uma estrutura propriamente sociológica. A segunda parte, abordagem propriamente histórica objetiva buscar nas ideias e doutrinas ocidentais, as bases de elaboração do conceito de personalidade, no século XIX, relacionado à individualidade e à interioridade. Em suma, podemos indicar nosso objetivo como a tentativa de demonstração da articulação passada de uma realidade histórica atual, mostrando suas condições de produção e seus efeitos de controle, que necessariamente irão atuar sobre o corpo dos elementos integrantes da sociedade.
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A ciência da personalidade, de Jacques LacanVecchio, Fernando dos Santos Pereira 23 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2008. / Made available in DSpace on 2012-10-23T19:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
276027.pdf: 735807 bytes, checksum: b8a190f0e8381f09227bd3f0b2743a1d (MD5) / Dentre as grandes sistematizações teóricas da Psicanálise, a elaborada por J. Lacan destaca-se singularmente por seu rigor e vanguarda epistemológicos. Essa singularidade do sistema teórico de Lacan se deve, em grande parte, pela utilização do referencial estruturalista. Embora esta justificativa da singularidade teórica não esteja incorreta, ela pode, por vezes, conduzir a leituras parciais sobre a obra de Lacan. As leituras são parciais quando entendem que as primeiras teorias de Lacan não têm relevância epistemológica para o entendimento dos trabalhos lacanianos posteriores. A presente dissertação adota uma postura contrária a este tipo de leitura e, embora sem recusar a diferença epistemológica entre as etapas da obra lacaniana, entende que os trabalhos iniciais de Lacan estão envolvidos com a sua adesão posterior ao estruturalismo. Para fundamentar essa hipótese, esta dissertação confronta a articulação dos conceitos psicogenia e gênese social presentes no primeiro sistema teórico de Lacan, a Ciência da Personalidade, com a história do espaço epistemológico que culminou no estruturalismo, tal como é apresentada pela arqueologia das Ciências Humanas realizada por Foucault. A dissertação pretende demonstrar que, diante dos impasses epistemológicos, a articulação entre dois conceitos - psicogenia e gênese social - realizada na Ciência da Personalidade está em conformidade antes com as orientações que levaram ao estruturalismo do que com as orientações que dele se distanciaram. Para demarcar mais concretamente a conformidade da Ciência da Personalidade com as perspectivas posteriores de Lacan, a dissertação utiliza a comparação entre Lacan e D. Lagache. Os comentadores consideram que os fundamentos epistemológicos de Lacan e Lagache só passam a se diferenciar decisivamente quando Lacan adere aos referenciais estruturalistas. A dissertação demonstra, utilizando como critério a relação das teorias dos dois autores com a arqueologia do estruturalismo apresentada por Foucault, que desde a Ciência da Personalidade seus sistemas teóricos divergem, e que a própria adesão (ou não) ao estruturalismo pode ser entendida a partir dessa diferença radical e inicial. / Within the great theoretical sistematics of psychoanalysis, the one elaborated by J. Lacan stand out due to its epistemological rigour and vanguard. This singularity of Lacan's theoretical system is due, greatly,to the use of the structural reference. Although this justification of theoretical singurality is not incorrect, it can at times conduct to partial readings about Lacan's work. The readings are partial when they interpret that the first theories of Lacando do not present epistemological relevance for an understanding of the later Lacanian work. The present dissertation adopts a contrary posture to this kind of reading and, although not refusing the epistemological difference between the phases of the the Lacanian work, it understands that the inicial works of Lacan are involved with its later adhesion to structuralism. In order to offer a basis for this hypothesis, this dissertation confronts the articulation of the concepts of psychogenesis and social Genesis present in Lacan's first theoretical system, the Science of Personality, with the history of epistemological space that culminated in structuralism, as presented by the arqueology of Human Sciences by Foucault. The dissertation intends to demonstrate that, in face of the epistemological impasses, the articulation between two concepts - psychogenesis and social Genesis - performed in the Science of Personality is first in agreement with the orientations that led to structuralism rather than with the orientations that distanced from it. To point out more concretely the conformity of the Science of Personality with Lacan's later perspectives,the dissertation used the comparison between Lacan and D. Lagache. The commentators consider that the epistemological fundamentals of Lacana and Lagache only start to differ decisively when Lacan adheres to structural references. Using as a criteria the relationship of the theories of both authors with the arqueology of structuralism presented by Foucault the dissertation demonstrates that since the Science of Personality their theoretical sistemas diverge and that the actual adhesion (or not) to strucuturalism may be understood parting from this initial and radical difference.
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Atualidade dos estados-limite : trauma e trabalho do negativoCarvalho, Márcia Teresa Portela de 08 1900 (has links)
Tese (doutorado)–Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-10-25T15:58:25Z
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2011_MarciaTeresaPorteladeCarvalho.pdf: 1784586 bytes, checksum: 51d5f86bd8cb77306c0bc88d7f5a80bf (MD5) / Nosso tema de estudo são os denominados pela literatura psicanalítica atual de casos-limite, estados-limite ou borderline. Esta literatura aponta para o fato de esses pacientes se recusarem a seguir as regras clássicas propostas pelo analista, convidando-os a reinventar a escuta. A atualidade dos casos-limite tem exigido um diálogo entre teorias psicanalíticas tradicionalmente diferenciadas e separadas: a teoria pulsional e a das relações de objeto. Nesses casos observa-se que a perversão como o negativo da neurose cede passagem para as questões que envolvem as loucuras privadas de analisandos e analistas. O foco na sexualidade infantil se amplia em prol das questões relacionadas à fragilidade do Eu e às questões do trauma relacionado ao desamparo. A fragilidade do Eu tem interferido diretamente na constituição do senso de realidade. Importante se faz saber como funciona e se organiza o arcaico em prol da constituição e sustentação do aparato psíquico, o que traz à cena a importância do objeto primário para além das questões edípicas. Objetiva-se compreender os casos-limite a partir da metapsicologia freudiana. Circunscrevendo a questão dos casos-limite foi priorizado como eixo organizador do trabalho dois construtos teóricos: o trauma e o trabalho do negativo. Partimos do pressuposto de que mudanças estruturais acontecidas nestes últimos quarenta anos, naquilo que se refere à vida político-econômico-social de nossa sociedade, atuam de modo traumático sobre a constituição subjetiva dos sujeitos, incidindo diretamente sobre o que foi um dia recalcado e cindido, exigindo (re)nascimento psíquico; e que o trabalho do negativo diz do trabalho dos mecanismos de defesa e das pulsões primárias, especialmente a pulsão de morte, discutida em termos da função desobjetalizante e do narcisismo negativo. Concluímos que para além do princípio de prazer, o trauma é considerado constitutivo do psiquismo e tanto está relacionado a acontecimentos externos quanto a um excesso de excitação pulsional acumulada, desligada e impossibilitada de trânsito psíquico. A falha no trabalho do negativo diz da impossibilidade da perda do objeto primário, causando uma dependência excessiva deste, que não pode ser perdido nem reencontrado. Como consequência há, em diferentes escalas, a ação do masoquismo e da função desobjetalizante sobre o psiquismo e sobre os objetos internos e externos, além de um prejuízo no desenvolvimento da função de simbolização. Se o objeto não pode ser perdido, a função autoerótica também se estabelece mal e o objeto primário fica como que entalado: a criança nem está dele acompanhada nem pode largá-lo. Este trabalho é realizado por meio de pesquisa bibliográfico-analítica dos textos de Freud, de trabalhos publicados em livros de autores psicanalíticos, além de artigos publicados nas revistas indexadas no campo da Psicanálise. É feito uso também de publicações de autores da Sociologia para a descrição na atualidade cultural. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper discusses what current psychoanalytic literature calls borderline (in Portuguese, caso-limite or estado-limite). Literature shows that patients with borderline disorder refuse to follow the classic rules proposed by their analysts, making them reinvent the psychoanalytical interviews. Current borderline cases have demanded a correlative work with two traditionally different, separate psychoanalytical theories: Freud’s drive theory and the object relations theory. In both cases, it is observed that perversion as a negative of neurosis results in issues involving the patients and their analysts’ private madness. The focus on child sexuality has increased on behalf of fragility-related issues of the Self and abandonment trauma-related issues. The fragility of the Self has directly interfered in the establishment of the sense of reality. It is important to know how the archaic works and is organized on behalf of the establishment and preservation of the psychic apparatus, thus unfolding the importance of the primary object beyond the oedipical issues. This paper aims at the understanding of borderline cases from the perspective of the Freudian metapsychology, focusing on the trauma and the work of the negative, as called by André Green. It is assumed, in this paper, that the structural changes of our society’s social, political and economic life in the last forth years have had a traumatic effect on the subjects’ subjective constitution, affecting directly what was once repressed and cut, causing a psychic (re)birth. It is also assumed here that the work of the negative says of the work of the defense mechanisms and the primary drives, especially the death drive, in terms of the disobjectalization and the negative narcissism. As a conclusion, beyond the pleasure principle, trauma is considered part of the psyche, and it is related to both external events and the excess of accumulated, turned-off drive excitement, unable of psychic transfer. The flaw in the work of the negative in borderline cases is about the impossibility of the loss of the primary object, causing an excessive dependence that cannot be lost nor found again. As a consequence, there is a process, in different scales, of disobjectalization of the psyche and of both internal and external objects. The development of the symbolization is also negatively affected. If the object cannot be lost, the development of the self-erotic function is also negatively affected; the primary object gets stuck: the child is not accompanied by it, but also cannot release it. This study was carried out with a bibliographical-analytical research of Freud's texts, with works published in psychoanalytic books, and articles published in Psychoanalysis magazines. Descriptions of the current cultural scenario included in this paper were made based on articles by Sociology-related authors.
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A formação dos limites no desenvolvimento do indivíduoAndrade, Thais Monteiro de Souza 04 January 1984 (has links)
Submitted by Nathanne_estagiaria Silva (nathanne.silva@fgv.br) on 2012-01-26T16:40:50Z
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000029016.pdf: 5149758 bytes, checksum: 712626720eb3232b791d9ac1e0ca957a (MD5) / Este trabalho foi realizado com base, principalmente, nas contribuições de autores psicanalíticos que, na abordagem do processo de formação da personalidade, enfatizam as primeiras relações que o indivíduo estabelece no seu ambiente imediato, especialmente, com a 'pessoa maternal'. Por outro lado, enfoques que podem ser considerados complementares, são também utilizados, na medida em que auxiliam a compreensão dos complexos fatores envolvidos na formação das fronteiras individuais. São, desse modo, focalizados, em duas etapas fundamentais (e principais), os processos que, no desenvolvimento normal, levam, a partir de um estado geral de indiferenciação, à distinção entre 'EU' e o 'OUTRO' e a um resultante sentimento de identidade pessoal. São, também, abordados os desenvolvimentos não satisfatórios e suas prováveis implicações nos distúrbios psicopatológicos posteriores. A importância da 'pessoa maternal' é destacada por sua ativa participação no progresso da criança 'rumo à independência'. Além de suprir 'suficientemente bem' as suas necessidades, ela deve, amorosamente, permitir à criança vivenciar a si mesma como um ser 'real', para que ela possa alcançar o sentimento do 'EU'. Os limites do indivíduo podem ser, finalmente, visualizados, não apenas em termos de uma dimensão espacial (limites físicos) e de uma dimensão temporal (continuidade de ser), mas, sobretudo, em termos de 'uma dimensão relacional. É neste campo que o indivíduo pode realizar urna diferenciação genuína, ou tornar-se um reflexo das diferenciações de outros. / This work was main1y obtained, based on contributions of psychoana1ytica1 authors, who on the approach of the process of personality formation, emphasize the first re1ations estab1ished between the individual and his immediate environment in specia1 the 'mothering person'. On the other side, approaches that can be considered as complementaries, are a1so used as an aid to understand the complex factors involved with the formation of individual boundaries. In this way, the processes that carry, by a normal development, from a general state of indifferentiation to the distinction between 'SELF' and 'THE OTHER', and as result, a personal fee1ing of identity, are focused upon in two fundamental (and principal) stages. Not satisfying developments are also brought about, and their probable imp1ications on psychopatologica1 disorders. The importance of the 'mothering person' is brought forward for her active participation in the child's progress, 'way to independence'. Besides the fac1: that she fu1fills· his needs 'good enough', she must lovingly allow the child to vivenciate himse1f as a 'real' being, 50 tha1: he can achieve the 'SELF' feeling. The boundaries of the individual can fina11y be visualized, not only in terms of a spatial dimension (physical limits) and a temporal dimension (continuity of being), but above all in terms of a relational dimension. In this field the individual can wether achieve a true differentiation, or turn himself into a reflex of the differentiation of others.
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Esquemas cognitivos e crenças mal-adaptativos da personalidade : elaboração de um instrumento de avaliaçãoPeres, Alexandre José de Souza January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2008. / Submitted by Kelly Marques (pereira.kelly@gmail.com) on 2009-10-28T19:46:07Z
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Previous issue date: 2008 / A teoria cognitiva da psicopatologia postula que cada transtorno mental é caracterizado por um conjunto específico de esquemas mal-adaptativos. Este estudo levantou e testou a hipótese de que os esquemas idiossincráticos dos transtornos da personalidade também se distribuem em uma estrutura fatorial em amostras não-clínicas. Para tanto, foi construído um questionário de avaliação dos esquemas mal-adaptativos (QECP) teoricamente relacionados aos transtornos das personalidades dependente, obsessivo-compulsiva e histriônica. A estrutura fatorial encontrada se assemelha à teoria. Os índices de confiabilidade variaram entre 0,81 e 0,91. A análise de correlação de Pearson entre os componentes QECP e dos fatores do Inventário Fatorial da Personalidade, apresentaram evidências para validade convergente do questionário. Os resultados apontaram evidências de que os esquemas avaliados desempenham alguma função na personalidade dos indivíduos, independente de um diagnóstico de transtorno da personalidade. Novos estudos com amostras mais abrangentes e instrumentos que avaliem os esquemas relacionados a todos os transtornos da personalidade são necessários. Palavras-chave: personalidade; transtornos da personalidade; esquemas da personalidade; crenças da personalidade; terapia cognitiva. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The cognitive theory of psychopathology posits that each mental disorder is characterized by a specific set of maladaptive schemata. This study raised and tested the hypothesis that the personality disorders schemata can also be distributed in a factor structure in nonclinical samples. A questionnaire for assessing maladaptive schemata theoretically related to the dependent, obsessive-compulsive and histrionic personality disorders was elaborated. Component analysis supported the existence of tree hypothesized set of schemata, which were similar to the theory. Reliability indices ranged between 0.81 and 0.91. Analysis using Pearson correlations between QECP’s components and Inventário Fatorial da Personalidade (Personality Factorial Inventory) showed evidences of convergent validity of the questionnaire. Evidences that schemata assessed by QECP plays a role in the personality of subjects, regardless of a personality disorder diagnostic were found. Further studies with instruments that assess the schemata related to all of the personality disorders and more comprehensive samples and are necessary.
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A construção de um instrumento de medida para o fator neuroticismo/estabilidade emocional dentro do modelo de personalidade dos cinco grandes fatoresNunes, Carlos Henrique Sancineto da Silva January 2000 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo construir e validar uma escala para avaliação do fator neuroticismo/estabilidade emocional. Neuroticismo é uma dimensão da personalidade humana, no modelo dos cinco grandes fatores, que se refere ao nível crônico de ajustamento e instabilidade emocional. Um alto nível de neuroticismo identifica indivíduos propensos a sofrimento psicológico que podem apresentar altos níveis de ansiedade, depressão, hostilidade, vulnerabilidade, autocrítica, impulsividade, baixa auto-estima, idéias irreais, baixa tolerância a frustração e respostas de coping não adaptativas. No primeiro estudo deste projeto foram gerados os itens da escala e avaliadas as suas qualidades psicométricas e validade de construto. Os participantes foram 792 estudantes universitários de três estados brasileiros. O segundo estudo teve como objetivo verificar a validade concorrente do instrumento. Participaram 437 estudantes universitários. Os resultados mostraram que o instrumento e as quatro subescalas identificadas através da análise fatorial apresentam qualidades psicométricas adequadas. As correlações entre o instrumento e testes para avaliar ansiedade, depressão, bem estar subjetivo, auto estima e neuroticismo (EPQ) indicaram que a escala construída está avaliando adequadamente as diferentes facetas do construto neuroticismo.
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Estudo das características de personalidade e fatores de vulnerabilidade em pacientes adultos com transtorno do pânico e de suas relações com a resposta ao tratamento e com o curso da doençaKipper, Leticia da Cunha January 2007 (has links)
Introdução O Transtorno do Pânico (TP) é uma doença crônica e recorrente. A presença de Transtornos de Personalidade associada tem sido considerada um fator que pode contribuir na cronicidade e dificuldade em tratar alguns pacientes com TP. No entanto, a influência dos aspectos de personalidade no TP ainda não é clara, com estudos mostrando resultados controversos. Objetivos Avaliar os traços de personalidade de pacientes com TP, antes e depois de tratamento medicamentoso, comparados a um grupo controle, determinando suas implicações no tratamento agudo e em um seguimento naturalístico de 2 anos, bem como as de outros possíveis preditores de resposta (como estilo defensivo e história de trauma). Métodos Foi realizado um estudo longitudinal que consistiu de 2 fases, com uma amostra de pacientes com diagnóstico de TP, segundo o DSM-IV, provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ou selecionados diretamente para a pesquisa. Na primeira fase, 47 XIII pacientes foram incluídos em um ensaio aberto com sertralina por um período de 16 semanas. Os pacientes foram avaliados por meio do MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview – DSM IV), do CGI (Clinical Global Impression), do Inventário do Pânico e da Escala Hamilton-Ansiedade. O critério de remissão foi: CGI≤2 e ausência de ataques de pânico. O MMPI (Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade) e o PDQ - IV (Personality Diagnostic Questionnaire – IV) foram utilizados para avaliação da personalidade. Nesta primeira fase, também foram incluídos 40 controles, que não preenchiam critérios diagnósticos para transtornos psiquiátricos de Eixo I. Na segunda fase, em um seguimento naturalístico, os pacientes foram reavaliados 2 anos após terem participado do período de intervenção, por meio do CGI, do Inventário do Pânico e da Escala Hamilton-Ansiedade. Nesta fase, também foi aplicado o TCI (Inventário de Temperamento e Caráter). Resultados Após o período de intervenção de 4 meses, 26 pacientes (65%) alcançaram remissão. Na linha de base, os escores de personalidade do MMPI foram significativamente mais altos nos pacientes comparados aos controles (p<0,001). Comparando os 26 pacientes em remissão aos controles, as escalas hipocondria, depressão, histeria e psicastenia permaneceram com escores significativamente mais altos nos pacientes (p<0,05), sugerindo que mesmo em sua fase assintomática, um padrão de personalidade da linha neurótica e ansiosa se mantém. As escalas do MMPI apresentaram mudança significativa, mas de pequena magnitude, ao final do tratamento, enquanto nenhuma escala do PDQ –mudou significativamente.Foram preditores de pior resposta ao tratamento farmacológico agudo: idade de início do TP; gravidade; defesas imaturas; as escalas de personalidade paranóia, psicastenia e esquizofrenia do MMPI; e as escalas paranóide e obsessivo-compulsiva do PDQ. Após uma análise controlada, idade de início, CGI e defesas imaturas mantiveram-se preditoras no tratamento agudo. Na avaliação de 2 anos, verificou-se que todas as escalas sintomáticas indicaram uma manutenção dos escores alcançados após o tratamento de 4 meses. No entanto, 37% dos pacientes não mostravam remissão e 74% permaneciam em tratamento. O uso de defesas neuróticas e as escalas de temperamento de busca de novidades e evitação ao dano associaram-se com pior resultado aos 2 anos, enquanto a escala de caráter autodirecionamento foi mais alta nos pacientes que estavam em remissão. Conclusões Os padrões mais característicos da personalidade no TP (ansioso e neurótico), mesmo que influenciados (exacerbados) por sintomas, são mantidos quando o paciente está assintomático e podem ser pesquisados. O TP apresentou uma boa resposta ao tratamento agudo. No entanto, mesmo com os ganhos mantidos, mostrou uma alta taxa de cronicidade no seguimento de 2 anos. Os fatores associados à remissão dos sintomas parecem ser diferentes em curto e longo prazos. No tratamento agudo, os preditores principais são os mais relacionados com o estado de ansiedade e o funcionamento imaturo. Por outro lado, no seguimento de longo prazo existe influência das características mais persistentes dos pacientes, como os aspectos de personalidade, medidos através do temperamento e caráter, e o funcionamento neurótico. A pesquisa aponta para a importância dos estudos de personalidade, temperamento e caráter, e do funcionamento defensivo no TP para que estratégias mais efetivas de tratamento sejam testadas, visando a trabalhar também com esses fatores. / Introduction Panic Disorder (PD) is a recurrent and chronic disorder. The co-morbidity of personality disorders with PD has been considered a factor that might contribute to chronicity and the difficulty to treat some patients. However, the influence of the personality aspects in PD is still not clear and studies show controversial results. Objetive To evaluate personality traits in patients with PD, before and after pharmacological treatment, as compared to a control group, determining their influence in acute treatment outcomes and in a 2 year naturalistic follow-up, as well as to verify other predictors of response (as the defense style and the history of trauma). Methods A longitudinal study that consisted of 2 phases was performed with a sample of patients that fulfilled diagnostic criteria for PD according to DSM-IV from the Anxiety Disorders Program (PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, or selected directly to the research. In the first phase, 47 patients were included in an open trial with sertraline for 16 weeks. Patients were evaluated through MINI (MiniInternational Neuropsychiatric Interview – DSM-IV), CGI (Clinical Global Impression), Panic Inventory and Hamilton-Anxiety Scale. CGI ≤ 2 and no panic attacks were considered remission. The MMPI (Minnesota Multiphasic Personality Inventory) and the PDQ-IV (Personality Diagnostic Questionnaire – IV) were used to evaluate personality. In this first phase, 40 controls without axis I disorders were also included. In the second phase, a naturalistic follow-up study, patients were reevaluated through CGI, Panic Inventory and Hamilton-Anxiety Scale, 2 years after have participated in the intervention period. In this phase temperament and character were assessed through the TCI (Temperament and Character Inventory). Results After the 4 months intervention period, 26 (65%) patients achieved remission. In the baseline, the MMPI personality scores were significantly higher in patients as compared to controls (p<0.001). Comparing the 26 remitted patients to controls, the scales hypochondriasis, depression, hysteria and psychasthenia remain with scores significantly higher in patients (p<0.05), suggesting that a neurotic and anxious personality pattern remains in the asymptomatic phase. The MMPI scales changed significantly, but with a small magnitude at the end of the treatment, while none of the PDQ-IV scale changed significantly. The predictors of acute worse response were: age of onset, severity, immature defenses, the personality scales paranoia, psychasthenia and schizophrenia in MMPI, and scales paranoid and obsessive-compulsive in PDQ. After a controlled analysis age of onset, severity and immature defenses remain as predictors of acute treatment.In the 2-year evaluation, all symptomatic scales keep the scores achieved after the 4-month treatment. However, 37% of patients didn’t show remission and 74% remain in treatment. The use of neurotic defenses and the temperament novelty seeking and harm avoidance were associated with worse outcome in the 2- year follow-up, while the character trait of self-directedness was higher in patients who remitted. Conclusions The more characteristics personality patterns in PD (anxious and neurotic) even though influenced (exacerbated) by symptoms, remain when patient is asymptomatic and might be investigated. PD presented a good response to acute treatment. However, even with the maintenance of gains, PD patients showed a high chronicity rate in the 2-year follow-up. The factors associated with outcome might be different in short-term and long-term follow-ups. In acute treatment, the main predictors were more related to the anxiety state and the immature functioning. On the other hand, there is an influence of more persistent patients’ characteristics, as personality aspects measured by temperament and character, and the neurotic functioning in the longer follow-up. This study suggest the importance of studying personality, temperament and character, and defensive functioning in PD patients, so that more effective treatment strategies might be tested in order to work also with these factors that might contribute to PD chronicity.
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Os tipos de personalidade de Holland e sua relação com os fatores de personalidade de CattellParamo Hernandez, Maria Ligia 04 1900 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-05-09T13:23:48Z
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Previous issue date: 1976 / The occupational psychology contributes to the scientific development of the society through its conception of man as a integral being. This investigation tries to find the relation between Holland's theory and Cattell's elements of the personality. Holland suggest six kinds of personality, realistic, intelectual, social, enterprising, conventional and artistic and their interaction with the environment. In consequence, we find significant result between the types of personality described by Holland and Cattell's traits or factors. / A psicologia das ocupações contribui para o desenvolvimento científico da sociedade através de seis conceitos sobre o homem corno um ser integral. Esta investigação tenta verificar a relação entre a teoria de Holland e os elementos da personalidade apontados por Cattell. Holland sugere seus tipos de personalidade: o realista, o intelectual, o social, o empregador, o convencional e o artístico e a interrelação desses tipos de personalidade com o ambiente. Consequentemente, encontramos resultados significantes entre os tipos de personalidade descritos por Holland e os traços e fatores de Cattell.
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Introversão - extraversão e preferencias entre coresCosta, Maria Nazare Bento da 07 1900 (has links)
Submitted by Nathanne_estagiaria Silva (nathanne.silva@fgv.br) on 2012-01-10T16:33:03Z
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000016725.pdf: 15535616 bytes, checksum: e69b71a22031146b4b70999268b267cf (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-10T16:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000016725.pdf: 15535616 bytes, checksum: e69b71a22031146b4b70999268b267cf (MD5) / Neste trabalho, serão apresentados os resultados de uma pesquisa de campo, de tipo exploratório , em que serão verificadas, numa amostra de universitários , as relações entre três dimensões da personalidade e a preferência entre cores. As referidas dimensões são Introversão- extraversão e Neuroticisrno, na acepção de Eysenck, além do traço de Ansiedade , segundo o enfoque de Spielberger . Foi feita uma revisão bibliográfica da teoria de Eysenck e suas colocações básicas, a fim de que se tornem claros os seus pressupostos e os fundamentos de seu inventário de personalidade, utilizado aqui corno instrumento básico. Da mesma forma , o conceito de ansiedade de Splelberger foi também abordado, devido à utilização do inventário por ele construído para medida desta característica da personalidade. Por fim, foram abordadas as principais teorias com relação à percepção visual e especificamente , do fenômeno cromatico em termos fisiológicos, associadas ainda às conotações estéticas, simbólicas e o significado atribuído subjetivamente às cores percebidas. A pesquisa foi realizada com uma amostra de universitários de diversos cursos das áreas de Ciências Humanas e Exatas, de ambos os sexos , da faixa etária compreendida entre 18 e 40 anos. A hipótese formulada para a dimensão Neuroticisno, em relação à preferência pela cor violeta, foi confirmada para o grupo masculino. Quanto à Introversão- extraversão em sua relação com cores quentes ou frias, novas vinculações foram estabelecidas no decorrer da pesquisa, mediante as interações verificadas com as outras variáveis . Assim, novos estudos podem ser desenvolvidos, mediante uma metodologia diferente, ou mesmo, aprimorando determinados aspectos não previstos no planejamento deste trabalho. Adotando-se novos critérios e/ou procedimentos acredita-se na possibilidade de estabelecer conclusões mais efetivas.
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A construção de um instrumento de medida para o fator neuroticismo/estabilidade emocional dentro do modelo de personalidade dos cinco grandes fatoresNunes, Carlos Henrique Sancineto da Silva January 2000 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo construir e validar uma escala para avaliação do fator neuroticismo/estabilidade emocional. Neuroticismo é uma dimensão da personalidade humana, no modelo dos cinco grandes fatores, que se refere ao nível crônico de ajustamento e instabilidade emocional. Um alto nível de neuroticismo identifica indivíduos propensos a sofrimento psicológico que podem apresentar altos níveis de ansiedade, depressão, hostilidade, vulnerabilidade, autocrítica, impulsividade, baixa auto-estima, idéias irreais, baixa tolerância a frustração e respostas de coping não adaptativas. No primeiro estudo deste projeto foram gerados os itens da escala e avaliadas as suas qualidades psicométricas e validade de construto. Os participantes foram 792 estudantes universitários de três estados brasileiros. O segundo estudo teve como objetivo verificar a validade concorrente do instrumento. Participaram 437 estudantes universitários. Os resultados mostraram que o instrumento e as quatro subescalas identificadas através da análise fatorial apresentam qualidades psicométricas adequadas. As correlações entre o instrumento e testes para avaliar ansiedade, depressão, bem estar subjetivo, auto estima e neuroticismo (EPQ) indicaram que a escala construída está avaliando adequadamente as diferentes facetas do construto neuroticismo.
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