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O genero Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) : revisão taxonomica das especies ocorrentes no Brasil e filogenia / The genus Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae : taxonomic revision of the species that occur in Brasil and phylogenyFortuna-Perez, Ana Paula 22 November 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-11-22T11:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Zornia J.F. Gmel. possui distribuição pantropical e contém 75 espécies, das quais 36 ocorrem no Brasil. Para o gênero, têm sido reconhecidos dois subgêneros: Zornia subg. Myriadena (Desv.) Mohlenbr. e Zornia subg. Zornia; o último está dividido em três seções: Zornia sect. Zornia, Zornia sect. Isophylla Mohlenbr. e Zornia sect. Anisophylla Mohlenbr. Há problemas nesta classificação infragenérica, pois muito dos caracteres diagnósticos utilizados são subjetivos e nem sempre se mostram descontínuos. Zornia, que está incluído no clado Adesmia, junto com mais cinco gêneros ocorrentes na América do Sul, Adesmia DC., Poiretia Vent., Amicia Kunth, Chaetocalyx DC. e Nissolia Jacq., é caracterizado principalmente pelas flores dispostas em inflorescências espiciformes com bractéolas peltadas, aos pares, protegendo cada flor. Considerando a expressiva diversidade de táxons de Zornia existente no Brasil, a pouca descontinuidade entre os caracteres diagnósticos infragenéricos e a escassez de revisões taxonômicas recentes deste gênero, este estudo teve por objetivos: a) realizar a revisão taxonômica das espécies de Zornia ocorrentes no Brasil; b) estudar a filogenia de Zornia no intuito de verificar as relações infragenéricas e determinar padrões de evolução morfológica; c) determinar tempo de diversificação e padrões biogeográficos do gênero. A revisão taxonômica foi realizada através de análise morfológica de exsicatas e observações de populações em campo. As matrizes dos estudos moleculares foram analisadas sobs os critério de parcimônia e de bayesiana. Foram reconhecidas e descritas até o momento 36 espécies de Zornia para o Brasil, incluindo duas novas. Descrições com comentários sobre relações taxonômicas e morfológicas e distribuição geográfica para as espécies são fornecidas. Os estudos filogenéticos morfológicos e moleculares feitos neste estudo sugerem que Zornia seja monofilético, ao mesmo tempo em que revela que os subgêneros e seções atualmente reconhecidos para o gênero mostraram-se para ou polifiléticos. A datação molecular mostrou que ocorreu um único evento migratório de Zornia da América para África ou Austrália há 4,61 milhões de anos, e esta disjunção se deve provavelmente à dispersão a longa distância. / Abstract: Zornia J.F. Gmel. has a pantropical distribution and consists of 75 species. Thirty six of theses species occur in Brazil. For this genus, two subgenera have been recognized: Zornia subg. Myriadena (Desv.) Mohlenbr. and Zornia subg. Zornia; the latter is divided into three sections: Zornia sect. Zornia, Zornia sect. Isophylla Mohlenbr. and Zornia sect. Anisophylla Mohlenbr. This infrageneric classification is problematic, because most of the diagnostic characters used are subjective and they are not always discontinuous. Zornia is included in the Adesmia clade together with five more genera that occur in South America (Adesmia DC., Poiretia Vent., Amicia Kunth, Chaetocalyx DC. and Nissolia Jacq.). The genus Zornia is characterized mainly by flowers arranged in spiciform inflorescences, with paired peltade bracteoles protecting each flowers. Considering the expressive diversity of Zornia taxons in Brazil, the little morphological discontinuity between the infrageneric diagnostic characters, and the lack of recent taxonomic revisions of this genus, this study aimed at: a) carrying out a taxonomic revision of Zornia species that occur in Brazil; b) studying Zornia phylogeny in order to verify the infrageneric relationships; c) determining divergence time and biogeography patterns for the genus. The taxonomic revision was done by morphological analysis of herbarium materials and by observing field populations. The matrices of molecular studies were analyzed by Parsimony and Bayesian analyses. So far thirty six species of Zornia have been described for Brazil, including two new species. Descriptions with comments on taxonomic and morphological relationships, and on geographic distribution of the species have been provided. The phylogenetic studies in this work suggest that Zornia is monophyletic. At the same time this study shows that the subgenera and the sections currently acknowledged for the genus are paraphyletic or polyphyletic. The molecular dating shows that only one migratory event of Zornia occurred 4.61 Ma ago from America to Africa or Australia, and this disjunction is probably due to long distance dispersal. / Universidade Estadual de Campi / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Sistematica filogenetica e biologia floral de Pogoniinae sul-americanas, e revisão taxonomica e analise das ceras epicuticulares do genero Cleistes Rich. ex Lindl. (Orchidaceae) / Phylogeny and floral biology of South American Pogoniinae, and taxonomic revision and analysis of the epicuticular waxes of the genus Cleistes Rich. ex Lindl. (Orchidaceae)Pansarin, Emerson Ricardo 28 June 2005 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T22:48:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Neste trabalho foi realizada a revisão taxonômica, o estudo químico e micromorfológico das ceras epicuticulares, bem como estudados os processos de polinização e os polinizadores de representantes sul-americanos do gênero Cleistes. Foi, também, elaborada uma hipótese filogenética da subtribo Pogoniinae com base em caracteres morfológicos e moleculares, através do seqüenciamento das regiões ITS (nrDNA), e rps16 e trnL-F (cpDNA). O gênero Cleistes apresenta 17 espécies distribuídas entre as Américas Central e do Sul, ocorrendo principalmente em regiões de cerrado do Brasil central. Três dessas espécies foram descritas durante a elaboração do presente trabalho e estão aqui apresentadas. Através do estudo da hipótese filogenética de Pogoniinae foi verificado que essa subtribo apresenta dois clados bem sustentados. Um clado é norte-americano-asiático, e inclui os gêneros Pogonia, Isotria e as espécies norte-americanas de Cleistes. O outro é centro-sul-americano e inclui as espécies de Cleistes distribuídas entre as Américas Central e do Sul. Com o desenvolvimento do presente estudo, incluindo a maioria das espécies de Cleistes nas análises, pode ser demonstrado que esse gênero é parafilético, concordando com os dados publicados por Cameron & Chase (1999). As espécies norte-americanas de Cleistes estão mais relacionadas com os gêneros norte-americano-asiáticos Isotria e Pogonia do que com as espécies centro-sul-americanas de Cleistes. A subtribo Pogoniinae também é parafilética. O saprofítico gênero Pogoniopsis está mais relacionado com representantes dos gêneros Galeola e Cyrtosia (Galeolinae) do que com os demais gêneros pertencentes à subtribo Pogoniinae. Duckeella, um gênero endêmico da Amazônia e irmão das Pogoniinae, não apresenta os caracteres sinapomórficos que define essa subtribo, devendo ser transferido para a subtribo Duckeellinae. Espécies de Cleistes apresentam micromorfologia das ceras epicuticulares existentes nas folhas variando desde lisas, com grânulos, ou até formando placas. As ceras epicuticulares de Cleistes são constituídas principalmente por álcoois, ácidos e ésteres. A composição química das ceras epicuticulares das folhas de espécies de Cleistes é muito variável entre espécies, podendo ser usada na delimitação específica dentro do gênero. Espécies de Cleistes, assim como as demais Pogoniinae, são polinizadas principalmente por abelhas, embora C. libonii apresente beija-flores do gênero Phaethornis como co-polinizadores. Espécies sul-americanas de Cleistes apresentam picos de floração, em que todos os botões maduros de cada planta abrem simultaneamente no mesmo dia. As flores das espécies estudadas são pouco duráveis (geralmente um dia), e oferecem néctar aos polinizadores. O néctar é produzido em nectários glandulares da base do labelo das flores. Para os gêneros norte-americano-asiáticos esses nectários estão ausentes e as abelhas são atraídas às flores por engano. Esse estudo sustenta a hipótese de evolução de flores de engano para flores de néctar / Abstract: The taxonomic revision, the micromorphological and chemical study of the epicuticular waxes, as well as the pollination processes and pollinators of the genus Cleistes were reported. A phylogenetic inference within Cleistes and among genera of subtribe Pogoniinae was also established, based on morphology and nrDNA (ITS) and cpDNA (trnL-F and rps16) sequence data, and using maximum parsimony. The genus Cleistes includes 17 species distributed among Central and South America, occurring mainly in ¿cerrado¿ areas of Central Brazil. Three of these species are new and were described in the present study. The phylogenetic study of Pogoniinae showed that this subtribe presents two well-supported clades. One clade is North-American-Asiatic and includes the genera Isotria, Pogonia and the North-American species of Cleistes. The other clade is Central-South-American and includes the species of Cleistes occurring in Central and South America. The genus Cleistes, in agreement to Cameron & Chase (1999), is paraphyletic. The North American species of Cleistes are more related to the North American-Asiatic genera Isotria and Pogonia than to the remaining species of Cleistes. The subtribe Pogoniinae is also paraphyletic. The saprophytic genus Pogoniopsis is more related with Galeola and Cyrtosia (Galeolinae) than to the remaining genera currently recognized within subtribe Pogoniinae. The Amazonian genus Duckeella, sister of all remainder of Pogoniinae, lacks the synapomorphic characters that define this subtribe, and should be transferred to the subtribe Duckeellinae. Species of the genus Cleistes present micromorphology of the epicuticular waxes of the leaves varying from a singular film to forming granules or platelets. The epicuticular waxes in Cleistes are constituted mainly by alcohols, acids and esters. The chemical compounds of epicuticular waxes of Cleistes were very variable among species, and may be used for specific delimitation within the genus. Species of Cleistes, as for remaining Pogoniinae, are pollinated mainly by bees, although C. libonii is co-pollinated by hermit hummingbirds. The South American species of Cleistes presents flowering peaks, in which all mature buds of each plant flowering simultaneously on the same day. The studied species produced short-lived flowers (generally one day), which offer nectar as reward produced by two nectariferous glands on the basis of the lip. For the North American-Asiatic genera these nectariferous glands are absent and the floral visitors are attracted by deceit. This study supports the evolution of deceptive flowers to nectar flowers / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudos evolutivos em Myrtaceae : aspectos citotaxonomicos e filogeneticos em Myrteae, enfatizando Psidium e generos relacionadosCosta, Itayguara Ribeiro 13 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos (<2mm), porém é observado certo grau de assimetria nos cariótipos de espécies com de frutos carnosos quando comparadas com as de frutos secos, nas quais os cariótipos são altamente simétricos. Do ponto de vista molecular, a variação no número de sítios DNAr 45S forneceu subsídios para a diferenciação de espécies em alguns complexos de Psidium, bem como indicou a possível origem alopoliplóide em um par de citótipos de P. cattleianum, sendo este o primeiro trabalho desta natureza em Myrtaceae. O tamanho do genoma em Myrteae é pequeno e correspondeu diretamente ao nível de ploidia das espécies. Em Psidium, esta variação foi da ordem de 9x e os resultados obtidos para espécies do complexo P. grandifolium podem ser utilizados em discussões taxonômicas, além de fornecer indícios adicionais sobre a evolução alopoliplóide entre algumas populações de P. cattleianum. Estas abordagens são inéditas para representantes de Myrteae. A análise filogenética (94 espécies de 38 gêneros) confirmou o monofiletismo de Myrteae, bem como do gênero Psidium e suas relações de parentesco dentro do grupo Pimenta. O gênero-irmão de Psidium é Myrrhinium. São reconhecidos sete grupos informais: grupo Eugenia, grupo Myrceugenia, grupo Myrcia, grupo Myrteola, grupo Pimenta, grupo Plinia e grupo Australasiano. Futuramente, serão explorados os caracteres macromorfológicos e biogeográficos que sustentem uma nova proposta de classificação para os gêneros de Myrteae. / Abstract: Myrtaceae is one of the most diverse families in Neotropical region; principally belong to Mata Atlântica and Cerrado, reaching 10 to 15% of biodiversity of these biomes. Myrteae is the most generically tribe (73 genera and 2375 species) in this family. Generally, South-American taxa are considered a complex group and biosystematic studies are necessary to understand the taxonomic delimitation of their species. Probably, the identification difficulties of Brazilian Myrtaceae would be due to speciation by hybridization and polyploidy, appearing species with intermediate characters between parental taxa and the genetic flow blocked by chromosomal differentiation, principally by chromosome duplication. This work aims to contribute to Cytotaxonomical/Cytogenetical knowledge in Myrtaceae and to update the Myrteae phylogeny, where the relationships between some genera are unclear, emphasizing Psidium and related genera (Pimenta group). Polyploidy evolves independently belong to diverse lineages belong Myrtaceae, reaching 16% of species that the chromosome numbers are know, besides is observed a drastic reduction of chromosome numbers in relation to x = 11, reaching to x = 5 or x = 6 in the Chamelaucieae tribe, this tribe concentrates half of polyploid records in Myrtaceae. In Myrteae, the occurrence of chromosome number x = 11 is practically constant, exception to 26% of polyploid species. Eugenia and Psidium are two of the principal Neotropical genera of Myrteae and Decaspermum, an Australasian genus, presents the majority of polyploidy variations in Myrteae, that would explicate the widespread distribution and the new habitat colonization in relation to the others genera in Myrteae. The chromosome length are small (<2mm), wherever was observed asymmetric karyotypes in fleshy-fruited taxa against dry-fruited taxa whit higher symmetric karyotypes. The variation of DNAr 45S loci supplied additional parameters to species differentiation in some Psidium complexes and supplied indications about the possible allopolyploid origin in cytotypes of P. cattleianum, being this the first approach with molecular cytogenetic in Myrtaceae. The species of Myrteae presents a very small genome, and was observed a positive correlation with ploidy levels. In Psidium, the variation of genome size was 9x and the obtained results for P. grandifolium complex would be useful in taxonomic discussions besides supply additional characters about the allopolyploid origin in some populations of P. cattleainum. This approach also represents new records in Myrteae. The phylogenetic study (94 species and 38 genera) confirm that the tribe Myrteae and the genus Psidium are monophyletic. The sister group of Psidium is Myrrhinium. Seven informal clades are recognized: Eugenia group, Myrceugenia group, Myrcia group, Myrteola group, Pimenta group, Plinia group e Australasian group. In the future, we will to explore morphological and biogeographical characters that would be support a new classification of Myrteae. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Revisão taxonomica e analise cladistica do genero Dichorisandra J.C. Mikan (Commelinaceae) / Taxonomic revision and cladistic analysis of DichorisandraAona, Lidyanne Yuriko Saleme 31 January 2008 (has links)
Orientador: Maria do Carmo Estanislau do Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T18:13:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Dichorisandra é o maior gênero da subtribo Dichorisandrinae, essencialmente neotropical e caracterizado pelas anteras de deiscência poricida ou rimosa e funcionalmente poricida e sementes ariladas. São ervas perenes, eretas ou escandentes, às vezes com folhas em rosetas próximas ao solo, ocupando, principalmente, o interior de matas. A última revisão de Dichorisandra tem mais de 110 anos e o objetivo principal do presente trabalho foi elaborar a revisão taxonômica do gênero, avaliando novas coletas e espécies que foram descritas desde então. O estudo taxonômico foi realizado a partir de material depositado em herbários nacionais e internacionais e provenientes de coletas principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Os 63 binômios até então publicados foram reduzidos a 30 espécies. São propostas 24 sinonimizações novas e uma nova combinação. Também estão sendo propostas 24 espécies provenientes do Brasil (a maioria delas da Bahia), Panamá, Equador, Peru e Guiana Francesa. Além da revisão taxonômica, foi realizada a análise cladística do gênero Dichorisandra a partir de caracteres morfológicos e macromoleculares (trnL-F, rsp 16 e rpl 16) visando investigar as relações de parentesco entre as espécies e reavaliar o potencial de caracteres morfológicos na identificação de espécies. As matrizes foram analisadas sob o critério de parcimônia. Os clados não são fortemente sustentados na análise de 'bootstrap¿ e a extrema variação de caracteres morfológicos encontrada dentro do gênero demonstra a dificuldade na definição de grupos monofiléticos / Abstract: The neotropical genus Dichorisandra is the largest within the subtribe Dichorisandrinae, being characterized by its poricidal anthers (sometimes opening by slits but functionally poricidal) and its arillated seeds. The plants are perennial, herbaceous, sometimes with a leaf rosette close to the ground, and live mostly within forests. The last revision of the genus dates from over 110 years ago, and the present work aims to present an up-to-date revision for the genus, evaluating a large volume of new records, including the taxa described after fhe first revision was published. The taxonomic studies were based on material held in national and international herbaria and field work focussing the particularly species rich Brazilian states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo and Bahia. The 63 published names were reduced to 30 accepted species, and 24 synonymies and a new combination are proposed. Twenty four new species from Brasil (mostly from Bahia), Panama, Ecuador, Peru and French Guiana were discovered. Apart from the taxonomic revision, a cladistic analysis of the genus was performed with basis on morphologic and macromolecular characters (trnL-F intergenic spacer, rsp 16 and rpl 16 introns) aiming to investigate the species relationships and the re-evaluation of the morphological characters used to determine the species. The matrixes obtained were analyzed under the criterium of parcimony. The clades within the genus are not strongly supported in the 'bootstrap¿ analysis, as the extreme morphological variation found amongst and within species has made it very difficult to define monophyletic groups / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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O gênero Hippeastrum Herb. (Amaryllidaceae) no Brasil : evidência de evolução reticulada e análise de caracteres florais / The genus Hippeastrum Herb. (Amaryllidaceae) in Brazil : evidence of reticulate evolution and analysis of floral charactersOliveira, Renata Souza de, 1979- 21 August 2018 (has links)
Orientador: João Semir / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T09:13:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O gênero Hippeastrum Herb. pertence à família Amaryllidaceae, subfamília Amaryllidoideae. Compreende cerca de 50 espécies, distribuídas na América do Sul, sendo no Brasil representado por 27 espécies e 11 nomes duvidosos. Hippeastrum Herb. revelou-se como um grupo monofilético nos últimos trabalhos de filogenia com dados moleculares e caracteriza-se principalmente pelo número cromossômico básico x=11, folhas geralmente loriformes, inflorescência com brácteas espatais livres, flores zigomorfas, seis estames em quatro comprimentos diferentes e corona geralmente presente. O presente estudo apresenta revisão bibliográfica, com o levantamento das espécies de Hippeastrum ocorrentes no Brasil, chave de identificação, descrições e mapas de distribuição. Hippeastrum é tradicionalmente subdividido em cinco subgêneros caracterizados por atributos florais, muitos dos quais de delimitação controversa. Foram investigadas as relações entre as espécies brasileiras e testou-se o monofiletismo dos subgêneros com base em dados de sequência de DNA. Para isto, diversos marcadores de DNA plastidial foram testados; mesmo os mais polimórficos (trnH-psbA e trnK-matK) forneceram poucos dados e incongruentes com dados de rDNA (ITS e 5S-NTS). Dados de rDNA possibilitaram o reconhecimento e análise de indivíduos heterozigotos, com padrões condizentes com eventos de hibridização, que podem ser observados em populações de espécies simpátricas. As incongruências, recombinações e compartilhamento de haplótipos foram explorados por meio de "networks". Os subgêneros revelaram-se polifiléticos; os atributos morfológicos utilizados para seu reconhecimento, bem como para as diferentes espécies, estão associados as síndromes e biologia da polinização. Com auxílio da análise discriminante e reconstrução de estado ancestral, averiguou-se a correlação de atributos florais, principalmente morfométricos, com a delimitação de espécies e grupos revelados pelas inferências filogenéticas. As espécies são bem delimitadas por atributos florais, mas os clados testados não foram corroborados pela morfologia, reafirmando a hipótese de que os eventos evolutivos estão ligados à proximidades geográfica e que os estados de caracteres acompanham as pressões de polinização. A reconstrução do estados dos caracteres revelou que a corona em placas é uma sinapomorfia do clado formado por H. aulicum e H. calyptratum. Além disso detectou-se sobreposições morfológicas entre espécies de Hippeastrum e gêneros próximos, tornando difícil uma delimitação morfológica precisa dos grupos / Abstract: The genus Hippeastrum Herb. belongs to family Amaryllidaceae, subfamily Amaryllidoideae, and comprises about 50 species, distributed in South America; in Brazil is represented by 27 species and 11 doubtful names. Hippeastrum Herb. revealed as a monophyletic group in recent studies of phylogeny with molecular data; it is characterized by cromossomic basic number x=11, leaves usually loriform, free bracts in inflorescence, zygomorphic flowers, six stamens with four different lengths, and corona usually present. This work presents a bibliographic review, a inventory of Hippeastrum species that occur in Brazil, identification key, descriptions and distribution maps. Hippeastrum Herb. is typically divided into five subgenera, characterized by floral attributes, many with controversial delimitation. The relationship between Brazilian species and the monophyly of its subgenera based on DNA sequence data were investigated. Various plastid DNA markes were tested; even the most polymorphic ones (trnH-psbA and trnK-matK) provided little evidence and are incongruente whith rDNA (5S-NTS). The rDNA data allow the recognition and analysis of heterezygous individuals, with patterns consistente with hybridization events, which can be observed in populations of sympatric species. Incongruence, recombination, and sharing of haplotypes were explored with networks. Subgenera are polyphyletic; morphological attributes used for their recognition, as well as for different species, are associated with syndromes and pollination biology. With discriminant analysis and reconstruction of ancestral state, the correlation of floral traits, particularly morphometric, with the delimitation of species and groups revealed by phylogenetic inferences were investigated. The species are clearly discriminate by their floral traits, but the clades tested were not corroborated by the morphology, confirming the hypothesis that the evolutionary events related to geographic proximity and the characters arose from the pressures of pollination. The reconstruction of character states revealed that the corona in plaques is a synapomorphy of the clade formed by H. aulicum and H. calyptratum. In addition, morphological superposition between Hippeastrum species and correlated genera was found, making it difficult a accurate morphological delimitation of groups / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudo da expressão dos genes no processo de florescimento em laranjeira valência / Gene expression studies during flowering in sweet orange "Valencia¿Mafra, Valéria Siqueira, 1985- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Marcos Antonio Machado, Marcio Alves Ferreira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T12:49:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O desenvolvimento floral envolve uma rede complexa de genes que agem no meristema apical para especificar a identidade do meristema floral e, mais adiante, a identidade de órgãos florais. Outros genes controlando a simetria e polaridade dos órgãos, assim como a influência de giberelinas e auxinas, desempenham um papel importante no estabelecimento do tamanho final e arquitetura da flor. Este trabalho propôs avaliar as alterações no transcriptoma do meristema durante a indução e diferenciação floral e em diferentes fases do desenvolvimento do botão floral em laranja doce. Para isto, foi construído um chip de microarranjo de citros contendo cerca de 32 mil unigenes de laranja doce, presentes no banco de dados CitEST. Para se avaliar o perfil global de expresssão, foram coletadas gemas em dois estágios de desenvolvimento, quatro estágios de desenvolvimento do botão floral e flores abertas. As análises estatísticas foram feitas por meio da comparação 2x2, considerando um dado estágio em relação ao estágio anterior. Foram encontrados 3.590 unigenes nãoredundantes com diferença de expressão em pelo menos uma das comparações e a análise de enriquecimento de ontologias (GSEA) definiu os processos biológicos mais representativos. Foram identificados vários unigenes de citros envolvidos com a sinalização do florescimento, regulação e morfogênese de órgãos florais. A validação por PCR em tempo real (RT-qPCR) foi feita com 29 genes candidatos e o perfil de expressão mostrou a mesma tendência do microarranjo. Para normalizar o nível de expressão dos genes alvo no RT-qPCR, foram usados os normalizadores GAPC2 e SAND. Esses genes foram selecionados como bons genes de referência em uma avaliação sistemática comparando a estabilidade de expressão de 15 genes em diferentes condições experimentais . As discussões sobre o possível papel dos genes e vias na regulação do desenvolvimento floral em citros são apresentadas. Uma vez que vários reguladores chave do florescimento são proteínas da família MADS-box, foi proposto identificar os genes MADS-box nos genomas de laranja doce e Clementina e avaliar o relacionamento filogenético entre o MADS-box de citros e Arabidopsis. As análises dos genomas de laranja doce e Clementina revelaram 83 e 92 genes MADS-box, respectivamente. Os MADS-box tipo II de citros foram distribuídos dentre as sub-famílias de MIKCc e MIKC*, enquanto que os genes do tipo I em geral não agruparam com os MADS-box de Arabidopsis. Este estudo espera obter uma maior compreensão sobre os eventos moleculares relacionados com o florescimento de citros e fornecer as bases para análises funcionais para descobrir o papel desses genes / Abstract: Flower development involves a complex gene network that acts in the shoot apical meristem to specify the floral meristem identity and, later, to determine the floral organ identity. Other genes controlling symmetry and polarity of floral organs, as well as the influence of gibberellins and auxins, play important roles in establishing the final size and architecture of the flower. This work aimed to evaluate changes in the meristem's transcriptome during floral induction and differentiation, and in different stages of flower bud development in sweet orange. For this purpose, we built a citrus microarray chip containing about 32,000 unique assemblies (unigenes) of sweet orange, present in the CitEST database. To assess the global expression profile, we collected buds at two developmental stages, bud flowers at four stages and open flowers. Statistical analyses were performed in a 2x2 comparison, taking into account a given developmental stage compared to the stage before. It was found 3,590 nonredundant unigenes that were differentially expressed at least one comparison and a Gene Set Enrichment Analysis defined the most representative biological processess. Several citrus unigenes differentially modulated involved with flowering signaling, regulation and floral organs morphogenesis were identified. Validation by real time PCR (RT-qPCR) was performed to 29 candidate genes and the expression profile showed the same tendency of microarray. To normalize the expression level of the target genes, we used GAPC2 and SAND reference genes. These genes were selected as good reference genes in a systematic evaluation comparing the expression stability of 15 genes in different experimental conditions. Discussions about the possible role of the genes and pathways in the regulation of citrus flower development are presented. Since several key regulators of flowering are proteins belonging the MADS-box family, we proposed to identify MADS-box genes in the sweet orange and Clementine genomes and to evaluate the phylogenetic relationship between citrus and Arabidopsis MADS-box genes. Analysis of the sweet orange and mandarin genomes revealed 76 and 91 MADS-box genes, respectively. Type II MADS-box genes of citrus were grouped into MIKCc and MIKC* sub-families whereas tipo I MADS-box genes of citrus and Arabidopsis were grouped in separated clades. This work will help in the understanding of the genetic events related to citrus flowering and provide the basis for functional analyses to uncover the role of these genes / Doutorado / Genetica Vegetal e Melhoramento / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Revisão taxonômica e estudos filogenéticos do gênero Neomarica s.l. (Iridaceae) / Taxonomic revision and phylogenetic studies of genus Neomarica s.l. (Iridaceae)Gil, André dos Santos Bragança, 1978- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Maria do Carmo Estanislau do Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T21:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O gênero Neomarica s.l. (Iridaceae) pertence à tribo Trimezieae, assim como os gêneros Trimezia Salisb. ex Herb., Pseudotrimezia Foster e Pseudiris Chukr & A. Gil. Os três últimos gêneros apresentam sistema subterrâneo do tipo cormo, envolto por catáfilos fibrosos, persistentes, de filotaxia espiralada (semelhante á túnica dos bulbos), enquanto que, na circunscrição proposta na presente revisão, Neomarica s.s. apresenta sistema subterrâneo do tipo rizoma, sem catáfilos. A última revisão do gênero (Capellari Jr., 2000) reconheceu 20 espécies. Após esta revisão muitos táxons novos, pertencentes à Neomarica s.l. foram criados (Ravenna 2000; Chukr & Giulietti 2001; Ravenna 2003; Capellari Jr. 2003) e alguns outros inéditos apareceram através de novas coletas e cultivo. Logo, fez-se necessário uma nova revisão para Neomarica s.l. objetivando, principalmente, complementar, quando necessário, a revisão taxonômica de Neomarica s.l. (Capellari Jr. 2000), acrescentando novos táxons e determinando quais nomes devem ser aceitos, qual a distribuição de suas espécies, quais caracteres são realmente importantes para discriminar suas espécies, e finalmente delimitar Neomarica s.l. dentro da tribo Trimezieae. Como sugerido por Capellari Jr. (2000), o presente estudo priorizou novas coletas e, principalmente, a observação das mesmas em cultivo. Após o estudo das coleções de herbário, das plantas na natureza, em cultivo, contagens cromossômicas, estudos preliminares filogenéticos moleculares e anatômicos (pedúnculo do ramo florífero), estão sendo apresentadas 24 espécies de Neomarica s.s., distribuídas, no Brasil, desde o estado do Ceará até o estado do Rio Grande do Sul, com uma única espécie também nativa na Argentina, Paraguai e Uruguai. Também estão sendo propostas para Neomarica s.s. seis sinônimos novos, uma nova combinação, e oito espécies novas e ainda, estão sendo propostas designações de nove lectotypi, quatro neotypi e um epitypus. Estão sendo sugeridos dois novos gêneros de Trimezieae (ainda não nomeados): "Gennov1" e "Gennov2". Para o "Gennov2" é sugerida a transferência de uma espécie de Neomarica s.l. e para o "Gennov1" sugere-se a transferência de duas espécies de Neomarica s.l., e ainda, estão sendo sugeridas para o "Gennov1" duas espécies novas, uma nova combinação, sete sinônimos novos e designados dois lectotypi e um neotypus. Uma espécie está sendo excluída de Neomarica s.l. e outras duas estão sendo tratadas como duvidosas. São apresentadas novas chaves de identificação, descrições, mapas de distribuição e ilustrações das espécies de Neomarica s.l. / Abstract: The genus Neomarica s.l. (Iridaceae) belongs to the tribe Trimezieae, as do the genera Trimezia Salisb. ex Herb., Pseudotrimezia Foster, Pseudiris Chukr & A. Gil. The last-named three genera present a corm as underground organ, surrounded by fibrous persistent cataphylls, with spiral phyllotaxy (similar to the tunica of bulbs), while in the circumscription proposed in the present revision, Neomarica s.s. presents a rhizome without cataphylls as underground organ. In the last revision of the genus, Capellari Jr. (2000) recognized 20 species. After this revision many new taxa, belonging to Neomarica s.l. were described (Ravenna 2000; Chukr & Giulietti 2001, Ravenna 2003; Capellari Jr. 2003) and some other unpublished ones appeared in new collections and in cultivation. Therefore, a new revision of Neomarica s.l. became necessary aiming principally in complementing, whenever necessary, the taxonomic revision of Neomarica s.l. by Capellari Jr. (2000). This by adding new taxa, determining which names should be accepted, which is the distribution of the species of the genus, which characters are really important to distinguish its species, and finally define Neomarica s.l. within the tribe Trimezieae. As suggested by Capellari Jr. (2000), this study gave emphasis to new collections, and especially observations of these in cultivation. After the study of herbarium specimens, plants in their native habitat and under cultivation, chromosome counts, preliminary molecular phylogenetic and anatomical (peduncle of the flowering branch) studies, 24 species for Neomarica s.s. are presented, with a distribution in Brazil from the state of Ceará to the state of Rio Grande do Sul, with a single species being also native in Argentina, Paraguay and Uruguay. For Neomarica s.s. six new synonyms, a new combination, and eight new species are presented and nine lectotypes, four neotypes, and one epitype are designated. The description of two new genera (not yet named) for Trimezieae is suggested: "Gennov1" and "Gennov2", because Neomarica s.l. is polyphyletic. The transfer of one species of Neomarica s.l. to genus "Gennov2" is proposed. Furthermore, the transfer of two species of Neomarica s.l. to "Gennov1", the description of two new species under this new genus and a new combination are suggested, as well as the designation of seven new synonyms, two lectotypes, and one neotype. One species is excluded from Neomarica s.l. and two others are being treated as doubtful. New identification keys, descriptions, distribution maps and illustrations of species of Neomarica s.l. are presented / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Padrões de diversidade da flora lenhosa dos cerrados do nordeste do Brasil / Diversity pattern of woody flora of cerrados of northeastern BrazilVieira, Leandro Tavares, 1982- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Fernando Roberto Martins, Antonio Alberto Jorge Farias Castro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T23:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O Cerrado é um domínio fitogeográfico que apresenta diversas fitofisionomias que vão do campestre (campo limpo), passando pelo savânico (campo sujo, campo cerrado e cerrado sensu stricto) até o florestal (cerradão). Cerrado com inicial maiúscula refere-se ao domínio fitogeográfico enquanto com inicial minúscula às diferentes fitofisionomias. O Cerrado é o segundo maior domínio fitogeográfico do Brasil e abrange vários estados em sua área central, além de diversas áreas disjuntas na Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica. Conhecido por sua grande biodiversidade e endemismo, o Cerrado é um dos 25 "hotspots" de biodiversidade com prioridade para conservação devido à sua baixa porcentagem de área protegida em unidades de conservação. Além disso, a destruição dos ecossistemas que constituem o Cerrado continua de forma muito acelerada, resultado da expansão econômica da região central do Brasil iniciada nos anos de 1970, restando hoje 51,54% de sua vegetação. A flora do Cerrado pode ser dividida em seis províncias fitogeográficas distintas. O Cerrado do nordeste, uma dessas províncias, faz fronteiras com outros domínios fitogeográficos: Caatinga a leste, Amazônia a oeste-noroeste, Mata Atlântica a sudeste e com cerrado central ao sul-sudoeste. A pressão antrópica por novas áreas de cultivos de grãos e oleaginosas em direção ao norte do Cerrado faz com que os cerrados nordestinos sejam foco de atenção conservacionista e pesquisa para que se garanta sua diversidade biológica e funcionalidade ecossistêmica em longo prazo. O primeiro capítulo desta tese introduz ao banco de dados FLORACENE (FLORA do CErrado do nordeste - NE), também utilizado nos demais capítulos, em que foram reunidos 160 levantamentos florísticos. Foram contabilizadas 936 espécies de plantas lenhosas em 376 gêneros e 84 famílias, mostrando que o cerrado nordestino é muito mais rico do que se pensava e diferente do cerrado central. Mostramos como a estrutura florística encontrada para o cerrado nordestino pode ser fruto da história evolutiva do Cerrado. No segundo capítulo, foi avaliado áreas de endemismo locais dentro dos cerrados do nordeste, que por sua vez, é uma área de endemismo regional dentro do domínio fitogeográfico Cerrado, também endêmico. Cinco áreas de endemismo foram determinadas: cerrados litorâneos, Chapada do Araripe, Chapada Diamantina, região norte do estado do Piauí e região sudoeste do cerrado nordestino (oeste da Bahia e sudoeste do Maranhão). A flora de cada uma das áreas de endemismo sofreu influências diferentes dos domínios fitogeográficos adjacentes. As características e semelhanças ambientais de cada área, além da história evolutiva, poderia ter causado tal padrão. No terceiro e último capítulo, foi testado se a severidade ambiental do nordeste poderia causar um agrupamento filogenético nas plantas do cerrado, ou se a competição por recursos limitados ou a influência dos domínios fitogeográficos adjacentes teriam causado uma dispersão filogenética. Através do índice de parentesco líquido (net relatedness index - NRI) e do índice do táxon mais próximo (nearest taxon index - NTI) verificou-se uma leve indicação para o agrupamento filogenético como um todo, e um padrão geral de que severidade climática e condições de solo relacionadas à seca podem agir como filtros abióticos / Abstract: The Cerrado is a phytogeographic domain which has many different physiognomies, ranging from pure grassland ("campo limpo"), through savanna ("campo sujo", "campo cerrado", "cerrado sensu stricto"), to pure forest ("cerradão"). The Cerrado is the second largest phytogeographic domain of Brazil, covering several states in the central area, as well as several disjunct areas in the Amazon, Caatinga and Atlantic Forest. Widely known for its high biodiversity and endemism, the Cerrado is one of 25 "hotspots" of biodiversity with priority for conservation due to its low percentage of protected area in conservation units. Furthermore, the destruction rate of the Cerrado's ecosystems remains high as a result of the economic expansion in central Brazil that started early 1970s. Today, there are 51.54% of the Cerrado vegetation remnants. The flora of the Cerrado can be divided into six distinct phytogeographic provinces. The Northeast Cerrado, one of these provinces, is located in an area under influence from others phytogeographic domains: Caatinga at east, Amazonia at west-northwest, Atlantic Forest at southeast and Cerrado central at south-southwest. The anthropic pressure for new areas for grain and oilseed crops makes the northeastern cerrados a focus for conservation actions and scientific research to ensure that its biological diversity and ecosystem function be guaranteed in the long term. The first chapter of this thesis introduces the database FLORACENE (flora of the cerrado of northeast), also used in the other chapters, which 160 floristic surveys were gathered. We recorded 936 species of woody plants in 376 genera and 84 families, showing that the northeastern cerrado is much richer than previously thought and different from the core cerrado. The floristic structure found for northeastern cerrado may be an outcome of the evolutionary history of the Cerrado. In the second chapter, we evaluate local areas of endemism within northeastern cerrado, which, in its turn, is a regional area of endemism within the Cerrado phytogeographical domain, also endemic. We found five areas of endemism: coastal cerrados, Araripe plateau, Diamantina plateau, the northern state of Piauí and southwestern of northeast region (western Bahia and southwestern Maranhão). The flora of each area of endemism was differently influenced by its adjacent phytogeographic domains. We discuss the similarities and environmental characteristics of each area, and evolutionary history that could have produced such a pattern. In the third and last chapter, we tested whether the environmental severity of the northeast region could have produced a phylogenetic clustering, or if the competition for limited resources or the influences of adjacent phytogeographic domains have produced a phylogenetic overdispersion in the cerrado wood species analyzed. Using the net relatedness index (NRI) and nearest taxon index (NTI) there was a slight overall indication for the phylogenetic clustering, and a general pattern that harsh climate and soil conditions related to drought may act as abiotic filters, leading to phylogenetic clustering / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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Invasion of alien species on Robben Island : causes and impacts on phylogenetic diversity of native plant communitiesBezeng, Bezeng Simeon 14 August 2012 (has links)
M.Sc. / Invasive species are a considerable threat to ecosystems globally, especially on islands where species diversity can be relatively low. Understanding the drivers of invasion is the first step towards an adequate management plan. Although Darwin’s naturalisation hypothesis has fuelled our understanding in this regard, several studies provided mixed results, suggesting that invasion success might be context-dependent. The main objectives of this study are two-fold: (1) testing Darwin hypothesis on Robben Island, and (2) investigating the relative role of invasive alien plants on phylogenetic diversity (PD) loss in native community. I sampled extensively the flora of the island, and using a Bayesian analysis, I reconstructed its phylogeny based on two plastid DNA loci, rbcLa and matK. I also surveyed a total of 127 plots of 50 x 50 m (i.e. local communities) where species presence/absence was recorded. Analysing phylogenetic patterns of the native and invasive floras at both regional (phylogeny level) and smaller scales (plots level), I found that invasive species are, on average, more distantly related to the native communities, giving strong support to the hypothesis tested. Furthermore I found that native communities have accumulated lower PD than alien communities; and that local communities are more overdispersed than expected. These findings suggest that competitive interactions might be the major ecological forces shaping plant communities, with the possibility of alien being higher competitors than native, and therefore decreasing native plant diversity. The implications of these findings for the recovery of native plants are also discussed. Key words: Invasion biology - Darwin’s naturalisation hypothesis - Phylogenetic diversity - Community structure - Conservation - Robben Island, South Africa.
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Filogenia e biogeografia de Lonchocarpus s.l. e revisão taxonômica dos gêneros Muellera L.f. e Dahlstedtia Malme (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) / Phylogeny and biogeography of Lonchocarpus s.l. and taxonomic revision of the genera Muellera L.f. and Dahlstedtia Malme (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae)Silva, Marcos José da 16 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T00:59:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Lonchocarpus Kunth (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) é predominantemente neotropical e inclui cerca de 150 espécies. Estudos considerando a sistemática de Lonchocarpus são necessários, devido à sua classificação infragenérica que apresenta problemas nomenclaturais e taxonômicos, correlacionados com a alta diversidade morfológica de seus representantes. Há controvérsias referentes ao número, ao nome e à definição de suas séries, seções e subgêneros, bem como à sua própria circunscrição genérica. Entre as seções de Lonchocarpus, L. sect. Laxiflori (Benth.) Taub. e L. sect. Punctati (Benth.) Taub. são distintas morfologicamente das demais e têm distribuição geográfica quase que restrita à América do Sul, sendo a revisão taxonômica delas fundamental para a delimitação de Lonchocarpus. Ainda neste contexto, a precisa circunscrição do gênero só é possível com o entendimento das relações de Lonchocarpus com gêneros relacionados. Entre as poucas referências de estudos filogenéticos que incluem espécies de Lonchocarpus, uma apresenta Lonchocarpus s. str. como monofilético se as espécies sulamericanas da seção Punctati forem excluídas. Considerando os resultados apresentados nos estudos filogenéticos e os problemas relacionados à circunscrição e à classificação infragenérica de Lonchocarpus, esta tese teve como objetivos 1) estudar a filogenia de Lonchocarpus, com o intuito de precisar sua circunscrição, bem como sua origem, idade, diversificação geográfica, e de elucidar suas relações com alguns gêneros cotribais, e 2) revisar Lonchocarpus sect. Punctati e L. sect. Laxiflori. O estudo filogenético baseou-se em fragmentos seqüências de macromoléculas derivadas do DNA do cloroplasto (trnL-F e matK) e nuclear (ITS1+5.8S+ITS2), analisadas individualmente ou de maneira combinadas entre si e com dados morfológicos, através dos métodos de parcimônia e bayesiano, enquanto que os estudos taxonômicos revisionais fundamentaram-se nos procedimentos taxonômicos tradicionais. No capítulo 1, que trata da filogenia e biogeografia de Lonchocarpus e afins, as análises cladísticas mostraram que Lonchocarpusconforme atualmente circunscrito é parafilético e que em Lonchocarpus sensu lato três grandes clados podem ser reconhecidos: clado Laxiflori, clado Dahlstedtia e clado Lonchocarpus s. str., sendo os dois primeiros predominantemente sulamericanos e o último principalmente mesoamericano. As espécies de Lonchocarpus sect. Punctati ficaram no clado Dahlstedtia, enquanto que no clado Laxiflori também foram incluídas as espécies de Bergeronia Micheli e Margaritolobium Harms. Com estes resultados, em adição à consistência da delimitação morfológica, houve a necessidade de se propor o reestabelecimento de Muellera L.f., gênero neotropical com apenas duas espécies antes de sua sinonimização com Lonchocarpus, para incluir as espécies do clado Laxiflori, e a ampliação da circunscrição de Dahlstedtia, para incluir as espécies até então subordinadas à
seção Punctati. Na recircunscrição e revisão do gênero Dahlstedtia Malme (capítulo 2) foram reconhecidas 16 espécies incluindo as duas anteriormente aceitas e as 3 novas para a ciência, e propostas 12 combinações novas e dois sinônimos novos. Dahlstedtia possui distribuição neotropical, com centro de diversidade na porção sudeste da América do Sul. O estudo visando o restabelecimento e revisão do gênero Muellera L.f. (capítulo 3) resultou na sinonimização de Lonchocarpus sect. Laxiflori e dos gêneros Bergeronia e Margaritolobium com Muellera, totalizando 26 espécies, das quais 10 novas. O gênero é sulamericano, com duas espécies atingindo a América Central. Estão sendo propostas seis lectotipificações, 10 sinonimizações e 17 combinações novas. Descrições, ilustrações, comentários taxonômicos, mapas de distribuição geográfica e chaves para identificação das espécies foram apresentadas. A análise de datação molecular revelou que Lonchocarpus s.s originou-se a cerca de 8,7±0,05Ma na América Central, diferentemente dos clados Dahlstedtia e Laxiflori que surgiram na América do Sul, em 6,3±0,05Ma e 8,0±0,09Ma, respectivamente, e que ocorreu pelo menos três eventos de migração deste gênero da América Central para a do Sul e um único para o continente africano. / Abstract: Lonchocarpus Kunth (Leguminosae, Papilionoidae, Millettiae) is predominantly neotropical and it includes around 150 species. It is necessary to make studies of the systematics of Lonchocarpus owing to its problematic nomenclatural and taxonomical infrageneric classification, which is related to the great morphological diversity of its representatives. There is a controversy over the number, the name, the definition of itsseries, sections and subgenus, as well its generic circumscription. Among the sections of Lonchocarpus, only L. sect. Laxiflori (Benth) Taub. and L. Sect. Punctati (Benth) Taub. Are morphologically distinct from the others. And their geographical distribution is mostly restricted to South America. Hence, it is extremely important to perform a taxonomical revision to delimit Lonchocarpus. Moreover, a precise circumscription of the genus is only possible if one has an understanding of the relationship between Lonchocarpus and related genera. Among the few references to phylogenetic studies which include species of Lonchocarpus, one refers to Lonchocarpus s. str. as monophyletic if the South American species of the section Punctati are excluded. Considering the resulted presents in the phylogenetic studies, the problems related to circumscription and the infrageneric classification of Lonchocarpus, this thesis aims at: 1) Studying the phylogeny of Lonchocarpus in order to determine its exact circumscription, its age and origin, and its geographic diversification, as well as elucidating its relationships with some cotribal genera, and 2) at revising Lonchocarpus sect Punctati and L. sect Laxiflori. The phylogenetic study was based on sequence fragments of macromolecules derived from the DNA of the chloroplast (trnL-F AND matk) AND of nuclear (ITS1 + 5.85 + ITS2), analyzed individually or combined among themselves (or with morphological data) using the parsimony and bayesian methods, while the revisional taxonomic studies were based on traditional taxonomic procedures. Chapter 1 deals with phylogeny and biogeography of Lonchocarpus and allies. In this chapter the cladistic analysis shows that according to the current circumscription Lonchocarpus is paraphyletic and that in Lonchocarpus sensu lato three great clade can be recognized: clade Laxiflori, clade Dahlstedia and clade Lochocarpus s. str., where the first two are predominantly southamerican and the last one ismainly mesoamerican. The species of Lonchocarpus sect. Punctati remained in the clade Dahlstedtia, while the species of Bergeronia Micheli and Margaritolobium Harms were also included in the clade Laxiflori. Based on these results which support the consistency of the morphological delimitation, it was necessary to propose the reestablishment of Muellera L.f., a neotropical genus with only two species before its synonymization with Lonchocarpus, in order to include the species of the clade Laxiflori. Furthermore, the circumscription of Dahlstedtia was extended to include the species which were still subordinated to the section Punctati. During the recircumscription and revision of the genus Dahlstedtia Malme (chapter 2), 16 species were recognized including the two species which were previously accepted and 3 unknown species to science. Also, 12 new combinations and 2 new synonyms were proposed. Dahlstedtia has a neotropical distribution, with its diversity center in the southern region of South America. The study intended for the reestablishment and revision of the genus Muellera L.f. (chapter 3) resulted in the synonymization of Lonchocarpus sect. Laxiflori and of the genera Bergeronia and Margaritolobium with Muellera, totalling 26 species (10 of them new). The genus is South American, with two species reaching Central America. Six lectotypifications, tem synonymizations and 17 new combinations are being proposed. Descriptions, illustrations, taxonomic commentaries, maps of the geographic distribution and species identification keys have been presented. The analysis of the molecular dating revealed that Lonchocarpus s. str. originated in Central America around 8.7± 0.05Ma. Unlike the clades Dahlstedia and Laxiflori that appeared in South America in 6.3± 0.05Ma and 8.0± 0.09Ma, respectively. The analysis also revealed that there have been at least three migrations of this genus from Central America to South America, and only one to Africa. / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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