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Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolÃncia diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doenÃa pulmonar obstrutiva crÃnica com e sem apneia obstrutiva do sonoCristiane Baima Taleires Oliveira 30 September 2014 (has links)
A DoenÃa Pulmonar Obstrutiva CrÃnica (DPOC) à uma condiÃÃo frequente no adulto, definida por obstruÃÃo crÃnica ao fluxo aÃreo, nÃo totalmente reversÃvel, e ocorre secundariamente a uma resposta inflamatÃria anormal dos pulmÃes à inalaÃÃo de partÃculas e gases tÃxicos, os quais sÃo oriundos primariamente do tabagismo. AlÃm dos sintomas pulmonares, a DPOC pode acompanhar-se de significativas manifestaÃÃes sistÃmicas, dentre as quais se destacam as alteraÃÃes do sono, aspecto importante, porÃm frequentemente negligenciado, tanto na prÃtica clÃnica quanto em estudos do impacto da doenÃa sobre a qualidade de vida desses pacientes. A SÃndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), caracteriza-se por pausas respiratÃrias repetitivas e à secundÃria ao colapso completo da via aÃrea superior durante o sono. Sua prevalÃncia tambÃm à elevada, de modo que as duas condiÃÃes clÃnicas, tanto a DPOC como a SAOS, podem acometer de forma simultÃnea e comprometer grande nÃmero de indivÃduos. A combinaÃÃo dos dois processos mÃrbidos, comumente denominada sÃndrome mista, apresenta importantes implicaÃÃes diagnÃsticas, terapÃuticas e prognÃsticas, que ainda nÃo foram suficientemente investigadas. Com o objetivo de avaliar, de forma comparativa, a qualidade do sono, sonolÃncia diurna e fadiga em pacientes com DPOC com e sem apneia obstrutiva do sono foram estudados consecutivamente 39 pacientes (27 homens; entre 53 e 81 anos com idade mÃdia+DP = 67,9Â7, 24 anos; IMC entre 18,83 e 41,41 igual a (26,3Â4,97 Kg/mÂ.) com diagnÃstico prÃvio de DPOC, clinicamente estÃveis, regularmente acompanhados em hospital terciÃrio da rede pÃblica de saÃde de Fortaleza. Todos os participantes realizaram estudo de sono tipo III (StardustÂ, Respironics Inc., USA), que à um exame multiparametrico realizado em domicÃlio composto por quatro canais: fluxo aÃreo oronasal, movimento respiratÃrio, registro de frequÃncia cardÃaca e saturaÃÃo da oxihemoglobina. Os indivÃduos que apresentaram Ãndice de apneia e hipopneia (IAH) > 15 foram classificados como portadores de apneia. A funÃÃo pulmonar foi avaliada por espirometria; a capacidade funcional respiratÃria mensurada pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6M); o grau de dispneia pela escala do Medical Research Council (MRC); a qualidade de vida, pelo Saint Georgeâs Respiratory Questionnaire (SGRQ); a qualidade de sono, pelo Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); o grau de sonolÃncia diurna, pela Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE); a fadiga, pela Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e os sintomas depressivos pelo InventÃrio de DepressÃo de Beck (IDB). Mà qualidade do sono (IQSP>5) foi observada em 29 (74,4%); sonolÃncia excessiva diurna (ESE > 10) em 24(61,5%) e fadiga (EGF > 28) em 28 (71,8%). Sintomas depressivos foram observados em 20 (51,3%) pacientes; Dos 17 (43,6%) pacientes que apresentaram sÃndrome das pernas inquietas (SPI),11 (28,2%) foram moderados e 4 (10,3%) grave. O grupo com sÃndrome mista apresentou IMC, perimetria cervical e circunferÃncia abdominal mais elevados, pior qualidade do sono e mais sonolÃncia excessiva diurna e fadiga. Em conclusÃo nossos resultados indicam que a alta frequÃncia de sono de mà qualidade e sonolÃncia diurna nos pacientes com DPOC indicam a importÃncia da identificaÃÃo da SAOS para o tratamento da DPOC de forma a permitir uma abordagem mais adequada e eficiente dos portadores da sÃndrome mista.
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Avaliação do sono em pacientes adultos com fibrose císticaPerin, Christiano January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com fibrose cística (FC) comumente apresentam pronunciadas alterações em vias aéreas inferiores, obstrução crônica de vias aéreas superiores, tosse noturna e uso de múltiplas medicações. Desta maneira, estão predispostos a apresentar diminuição da qualidade do sono e distúrbios respiratórios durante o sono. Embora a hipoxemia noturna seja considerada comum e sua identificação relevante no manejo da FC, atualmente ainda restam dúvidas sobre os preditores de dessaturação durante o sono nesta população. Objetivos: 1) Avaliar os distúrbios do sono em uma amostra de pacientes adultos com FC comparando-os com controles saudáveis e 2) Determinar os melhores preditores de dessaturação no sono em pacientes com FC e uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília ≥90%. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, onde foram avaliados pacientes adultos com FC estáveis clinicamente e controles saudáveis pareados por idade e sexo. Todos os indivíduos realizaram uma polissonografia de noite inteira e preencheram a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Os pacientes com FC realizaram função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e ecocardiografia. Estes dados foram correlacionados com os achados polissonográficos. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes com FC (idade média de 25,1 ± 6,7 anos e volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 - médio de 57,7 ± 24,7% do previsto) e 25 controles saudáveis. Latências para o início do sono e para o sono REM, eficiência do sono e percentual de estágios do sono não diferiram significativamente entre os grupos. Contudo, pacientes com FC apresentaram maior índice de microdespertares durante o sono (12,1 vs. 8,9; p=0,02) e escores mais elevados na ESE (8,2 vs. 5,6; p=0,002) e no PSQI (6,0 vs. 2,7; p<0,001) em relação aos controles. O índice de apneia-hipopnéia (IAH) foi semelhante entre pacientes com FC e controles e apenas dois pacientes com FC (3,9%) apresentaram critérios polissonográficos para apneia obstrutiva do sono. A dessaturação da oxihemoglobina durante o sono foi significativamente mais frequente nos pacientes com FC comparado aos controles (29,4% vs. 0%; p<0,001). Os pacientes com FC que apresentaram dessaturação no sono tiveram valores mais baixos de SpO2 em vigília e ao final do TC6M, pior função pulmonar e valores mais elevados de pressão sistólica de artéria pulmonar. Em um modelo de regressão logística, identificou-se a SpO2 em vigília como o melhor preditor independente de dessaturação no sono nos pacientes com FC (p<0,001). A SpO2 em vigília <94% apresentou uma sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para dessaturação no sono de, respectivamente, 93,3%, 100%, 100% e 97,3%. Conclusões: Pacientes adultos com FC apresentam diminuição subjetiva da qualidade do sono a despeito de uma arquitetura do sono pouco alterada. A dessaturação no sono é comum nos pacientes com FC a despeito de apresentarem uma SpO2 em vigília preservada; não está associada a apneia obstrutiva do sono e pode ser predita acuradamente por uma SpO2 em vigília <94%. / Introduction: Cystic fibrosis (CF) patients may be predisposed to poor sleep quality and sleep disordered breathing due to upper and lower airway abnormalities, chronic cough and use of multiple medications. Though nocturnal hypoxia is considered to be common and its identification relevant for the management of CF, nowadays questions remain about the predictors for sleep desaturation in this population. Objectives: To evaluate sleep parameters in a sample of adult CF patients comparing them with healthy controls and to determine the best predictors of sleep desaturation in CF patients with awake resting peripheral oxygen saturation (SpO2) ≥90%. Methods: In a cross-sectional study, with data collected prospectively, clinically stable adult CF patients and age-matched healthy controls underwent an overnight polysomnography and answered the Epworth sleepiness scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). CF patients had their pulmonary function, six-minute walk test (6MWT) and echocardiography assessed and correlated with polysomnographic findings. Results: Fifty-one CF patients (mean age 25.1 ± 6.7 years; mean FEV1 57.7 ± 24.7% of predicted) and 25 age-matched controls were assessed. CF patients and control subjects had similar sleep latencies, sleep efficiency and percentage of sleep stages. However, CF patients had a higher arousal index during sleep (12.1 vs. 8.9; p=0.02) and had higher ESS (8.2 vs. 5.6; p=0.002) and PSQI (6.0 vs. 2.7; p<0.001) scores than controls. The apnea-hypopnea index was similar in both groups and only two CF patients (3.9%) fulfilled criteria to obstructive sleep apnea. Sleep desaturation was significantly more common in CF patients (29.4% vs 0%; p<0.001). The CF patients who presented sleep desaturation had lower values of awake SpO2 at rest and at the end of 6MWT, worse pulmonary function status and higher pulmonary arterial systolic pressure. In a logistic regression model, we observed that awake resting SpO2 was the single best variable associated with sleep desaturation in CF population (p<0.001). The awake SpO2<94% had a sensitivity, specificity, positive and negative predictive value to sleep desaturation of, respectively, 93.3%, 100%, 100% and 97.3%. Conclusions: CF patients had a worse subjective sleep quality despite small changes in sleep architecture in comparison with age-matched healthy controls. In nonhypoxic, adult CF patients, sleep desaturation is common, is not associated with obstructive sleep apnea and can be accurately predict by awake resting SpO2 <94%.
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Correlação entre os achados da fibronasolaringoscopia e da polissonografia em pacientes com mucopolissacaridose Tipo VIPereira, Denise Rotta Ruttkay January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As mucopolissacaridoses (MPSs) formam um grupo raro de doenças congênitas lisossômicas de depósito, relacionadas a desordens do metabolismo dos glicosaminoglicanos (GAG). Os GAG, parcialmente degradados, acumulam-se nos diversos tecidos do organismo, principalmente das vias aéreas superiores, levando a apneia obstrutiva do sono nesses pacientes. OBJETIVO: Descrever os achados em vias aéreas de pacientes com mucopolissacaridose tipo VI, identificados pela fibronasolaringoscopia (FNL), e compará-los com as alterações na polissonografia (PSG). DELINEAMENTO: Estudo transversal. MÉTODOS: Incluíram-se todos os pacientes com MPS tipo VI, com idade entre 14 e 24 anos, que fazem acompanhamento no Serviço de Genética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Coletaram-se informações clinico-epidemiológicas dos pais ou responsáveis por meio de entrevista. Realizou-se PSG de noite inteira, classificada em normal, leve, moderada ou gravemente alterada. FNL foi efetuada em consultório, sem sedação, entre 7 dias antes e 7 dias após a PSG. As fibronasolaringoscopias foram gravadas em DVD e analisadas com cegamento para os achados na PSG. A FNL foi classificada em 1- sem obstrução, 2- obstrução leve, 3 - obstrução moderada ou 4 - obstrução grave de vias aéreas, de acordo com o maior escore obtido nas diferentes regiões. RESULTADOS: Avaliaram-se 11 pacientes com MPS tipo VI, sendo 7 (63,6%) do sexo masculino. Na FNL, oito (72,7%) apresentaram obstrução grave, dois (18,2%) obstrução moderada e um (9,1%), obstrução leve de vias aéreas. Na PSG, nove pacientes (81,8%) apresentaram síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Destes, cinco (45,5%) apresentaram SAOS leve, três (27,2%) SAOS moderada e um (9,1%) SAOS grave. Encontrou-se hipertrofia moderada a grave das conchas nasais em 81,8% dos sujeitos e 64% apresentaram obstrução grave em região supraglótica. Não houve associação entre os achados da FNL e da PSG (p=0,454; kappa = - 0,09; IC 95%: - 0,34 a 0,17), demonstrando que não há concordância entre os métodos de avaliação. CONCLUSÃO: A apneia apresenta alta prevalência na amostra e não se correlaciona com o grau de obstrução da via aérea superior. / INTRODUCTION: Mucopolysaccharidosis (MPS) is a lysosomal storage disease that affects an enzyme responsible for the degradation of glycosaminoglycans (GAGs). Partially degraded GAGs accumulate in several tissues, such as the upper airways, which leads to the development of obstructive sleep apnea (OSA) in these patients. OBJECTIVE: To describe airway findings in mucopolysaccharidosis type VI patients, identified with flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL), and compare it with polysomnography (PSG) abnormalities. STUDY DESIGN: Cross-sectional study. METHODS: All MPS VI diagnosed patients, age ranging from 14 to 24 years, followed at the Genetic Division of Hospital de Clinicas de Porto Alegre were included. Clinical and epidemiological data were obtained by an interview with parents. Overnight PSG was performed, and results were classified as normal or mildly, moderately or severely abnormal. FFL was performed at the outpatient clinics, without sedation, between 7 days prior and seven days after PSG. Flexible fiberoptic laryngoscopies were recorded in DVD and analyzed by a blind researcher. FFL was classified as 1 - no obstruction, 2 - mild obstruction, 3 - moderate obstruction or 4 - severe obstruction of the airways, using the highest score obtained in all the regions. RESULTS: Eleven patients with MPS VI were included, and seven (63.6%) were males. Eight (72.7%) had severe obstruction of the airways, two (18.2%) had moderate obstruction, and one (9.1%) had mild obstruction at FFL. At PSG, nine (81.8%) patients had obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Of these, five (45.5%) were mild, three (27.2%) moderate, and one (9.1%) severe OSAS. Moderate to severe hypertrophy of the nasal turbinates was found in 81.8% of the patients, and 64% had severe infiltration of the supraglotic area. There was no association between FFL and PSG findings (p=0.454; kappa= -0.09; CI= -0.34 to 0.17), demonstrating no agreement between the two methods. CONCLUSIONS: In the present study, all patients with MPS showed some degree of airway obstruction. As there was no correlation between FFL and PSG findings, we suggest performing PSG in all subjects with MPS in order to determine disease severity.
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Associação entre bruxismo do sono e dor miofascial: um estudo polissonográfico / Association Between Sleep Bruxism and Myofascial Pain: a Polysomnographic Study.Leylha Maria Nunes Rossetti 28 August 2006 (has links)
Objetivos: Verificar 1) a presença de associação entre bruxismo do sono (BS) e dor miofascial (DMF); 2) se há correlação entre atividade rítmica dos músculos mastigatórios (ARMM) e os valores de limiar de dor à pressão matinais (LDP-pósPSG); 3) se maiores níveis de dor ou sensibilidade à palpação correlacionam-se com menores índices de ARMM em bruxômanos e não bruxômanos com e sem DMF e 4) avaliar a confiabilidade do exame clínico de bruxismo (ECB) Material e Métodos: Realizaram-se exame PSG (2 noites consecutivas) e ECB em 30 pacientes com DMF e 30 indivíduos assintomáticos, correspondentes em sexo e em idade. Previamente à PSG (2a noite) verificou-se o LDP (pré- PSG) da origem, corpo, inserção e porção profunda do masseter e porções anterior, média e posterior do temporal. Na manhã seguinte, verificou-se o LDP pós-PSG nos mesmos sítios musculares. Resultados: Todos os pacientes com DMF apresentaram queixa de dor nos músculos mastigatórios (temporal e/ou masseter), 90% relataram dor leve ou moderada, com duração média de 34,67 ± 36,96 meses (2 a 120). Não houve diferenças entre os grupos quanto à macroestrutura do sono. Houve associação significativa entre BS e DMF [(Quiquadrado, p = 0,039); OR 3,45 (IC 95% 1,066 - 11,194); RR:1,83 e LR+: 1,9. Apenas entre os pacientes de DMF houve correlações negativas entre ARMM e LDP pós-PSG. As correlações foram mais fortes entre os pacientes não-bruxômanos do que nos pacientes bruxômanos. Apenas entre os bruxômanos assintomáticos houve correlações positivas entre LDP pré-PSG e ARMM. Conclusões: 1) O BS associou-se com DMF; 2) a DMF parece ser fator predisponente à maior sensibilidade matinal à palpação; 3) não bruxômanos com DMF parecem responder com maior sensibilidade matinal à palpação a aumentos na intensidade da ARMM do que bruxômanos com DMF; 4) apenas entre os bruxômanos assintomáticos encontrou-se suporte à ocorrência do mecanismo de adaptação à dor e 5) o ECB apresentou valores distintos de confiabilidade para a população com DMF e assintomática, apresentando valores mais altos na população com DMF, embora não tenha atingido os níveis adequados de sensibilidade (75%) e especificidade (90%). / Objectives: To test 1) the association between sleep bruxism (SB) and miofascial pain (MFP); 2) the correlation between rhythmic masticatory muscle activity (RMMA) and pressure pain threshold (PPT) at morning, 3) the influence of previous tenderness over RMMA in bruxers and non-bruxers with/without MFP, and 4) the validity of a clinical diagnostic criteria of sleep bruxism (DCSB). Materials and Methods: Polysomnographic recording (PSG) (two consecutive nights) were performed in 30 MFP patients, selected according to RDC/TMD and 30 asymptomatic controls age and gender-matched. Pre and post-PSG PPT values were verified for masseter (origin, body, insertion, and deep portion), as well as for temporal (anterior, medium, posterior) muscles. Results: All MFP patients reported pain complaints on masseter and/or temporal muscles. Most of MFP patients reported mild or moderate pain (46.67%, and 43.33%, respectively), and only 3 (10%) reported severe pain. Pain duration ranged from 2 to 120 months (mean of 34.67 ± 36.96 months). No differences in sleep architecture were observed in both groups. A significant association was observed between SB and MFP [Chi-Square=0.039, Odds Ratio=3.45 [CI 95% 1.066-11.194)]. Only in MFP patients negative correlations were seen between ARRM and morning-PPT ? indicating a dose-response gradient between ARRM and tenderness to palpation on morning. This gradient seemed more evident among MFP non-bruxers than on bruxers. There were positive correlations between pre-PSG PPT and RMMA only among asymptomatic bruxers. Conclusions: These findings indicate that: 1) Sleep bruxism is significantly associated with MFP; 2) MFP seems to be a predisposing factor that increases bruxism-related muscle sensitivity; 3) MFP non-bruxers seem to show more tenderness on palpation due to more intense RMMA than do MFP bruxers. 4) Only among asymptomatic bruxers was found some evidence of pain-adaptation model; and 5) The DCSB showed different confiability values for MFP and asymptomatic patients, presenting higher values for MFP patients, although not reaching adequate sensitivity (75%) and specificity (90%) levels.
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Avaliação da dificuldade respiratória na sequência de Robin: estudo clínico e polissonográfico / Evaluation of respiratory difficulty in Robin Sequence: clinical and polysomnographic studyIsabel Cristina Drago Marquezini Salmen 07 August 2015 (has links)
Introdução:A sequência de Robin (SR) é uma anomalia congênita definida pela ocorrência de retromicrognatia e glossoptose, com ou sem fissura de palato. Caracteriza-se clinicamente por obstrução das vias aéreas superiores e dificuldades alimentares. As modalidades de tratamento para alívio da obstrução respiratóriana SR incluem: posição prona, intubação nasofaríngea (INF), glossopexia, traqueostomia e distração osteogênica mandibular. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) desenvolveu larga experiência com utilização da INF para o tratamento de crianças com SR, conseguindo importante redução dos procedimentos cirúrgicos na infância precoce. Indivíduos com SR têm risco aumentado para apresentar apneia obstrutiva do sono (AOS) e o exame padrão ouro para confirmar este diagnóstico é a polissonografia.O diagnóstico preciso da AOS é fundamental, para orientar o tratamento adequado e prevenir possíveis complicações. Objetivos: Estudar a dificuldade respiratória de recém-nascidos e lactentes com sequência de Robin isolada e a prevalência e gravidade da apneia obstrutiva do sono antes e após intervenção terapêutica com INF. Métodos: foram avaliados lactentes com SRI, menores de três meses, com obstrução respiratória tipo 1 ou 2 e sintomas respiratórios moderados ou graves, tratados com INF. Os indivíduos foram avaliados clinicamente e através de estudo polissonográfico. A polissonografia foi realizada 48 horas após a INF, sendo partedo exame realizado com INF e partesem INF e repetida no momento da decanulação, sem a INF. A gravidade da obstrução respiratória foi definida pelo índice de apneia-hipopneia (IAH): apneia leve se IAH maior ou igual a 1 e menor ou igual a 5 eventos/hora; moderada se IAH maior que 5 e menor ouigual a 10 eventos/hora e grave quando IAH foi maior que 10 eventos/hora.Resultados: foram avaliados 17 indivíduos com SRI, 9 (53%) do gênero feminino e 8 (47%) do gênero masculino, com idade média de 36 dias na primeira avaliação. Todos apresentavam sintomas respiratórios moderados e graves e foram tratados com INF. O tempo médio de uso da INF foi de 51 dias (variando de 23 a 172 dias). Todos apresentaram melhora clínica dos sintomas respiratórios com a INF, que passaram de graves e moderados para leves ou ausentes. Embora todos os indivíduos apresentassem dificuldades alimentares, 16 (94%) puderam se alimentar oralmente e apenas 1 (6%) foi submetido a gastrostomia. Os exames polissonográficos diagnosticaram apneia obstrutiva do sono (AOS) grave (IAH médio >10) em todas asavaliações. O IAH médio foi de 41,5 (variando de 0 a 104) no primeiro exame sem INF, 29,5 (variando de 5 a 80) no primeiro exame com a INF e de 29 (variando de 5 a 78) no segundo exame. Conclusão: A melhora clínica dos sintomas respiratórios dos indivíduos com SR, tratados com INF, não correspondeu à melhora da apneia obstrutiva do sono, diagnosticada por polissonografia, que identificou alta prevalência de AOS grave, antes e após intervenção terapêutica com INF / Introduction:Robin sequence (RS) is a congenital anomaly characterized by retromicrognatia and glossoptosis, with or without cleft palate. The main clinical problems in RS infants are upper airway obstruction and feeding difficulties. The airway interventions for patients with RS include: prone position, nasopharyngeal intubation (NPI), glossopexy, tracheostomy and mandibular distraction osteogenesis. The Hospital de Reabilitação de AnomaliasCraniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP) has gained a large experience with NPI for management of airway obstruction in RS,which has proven to be an effective method for improving breathing and preventing surgical procedures in early infancy. Individuals with RS have an increased risk for obstructive sleep apnea (OSA).The criterion standard for diagnosis is the polysomnography (PSG) which is an accurate diagnostic procedure, required not only to ensure proper treatment but also to prevent possible complications. Objectives: to study respiratory difficulty in neonates and infants with isolated Robin sequence; to evaluate the prevalence and severity of obstructive sleep apnea before and after therapeutic intervention with NPI, to assess the efficacy of NPI. Methods: Infants younger than 3 months of age with isolated Robin sequence, with type 1 ortype 2 respiratory obstruction,moderate or severe respiratory symptomsandmanaged with NPI were evaluated. The individuals were evaluated clinically and by a polysomnographic study. Polysomnography was performed 48 hours after NPI, part of it withNPI and part without NPI and performed again after definite removal of NPI. Standardresearch definitions for OSA severity were used based on the apnea-hipopnea index (AHI): mild OSA defined as 1 to <5 events per hour; moderate as 5 to<10 events per hour and severe apnea when AHI10 events per hour. Results:A total of 17 individuals with IRS were evaluated, 9 (53%) girls and 8 (47%) boys. The mean age at the first evaluation was 36 days. All of them presented moderate and severe respiratory symptoms and were treated with NPI. The mean duration of NPI use was 51 days (ranging from 23 to 172 days). Allinfants presented clinical improvement forrespiratory symptoms with NPI, going from severe and moderate to mild or to no symptoms. Although all individuals presented feeding difficulties, only one (6%) underwent gastrostomy and 16(94%) could be fed orally. Polysomnography diagnosed severe obstructive sleep apnea in all evaluations. The mean obstructive apnea-hipopnea index (AHI) was 41.5 (ranging from 0 to 104) in the first test without NPI, 29.5 (ranging from 5 to 80) in the first test with NPI and 29 (ranging from 5to 78) in the second test. Conclusion: the clinical improvement of respiratory symptoms of individuals with RS, treated with NPI, did not correspond to the improvement of obstructive apnea sleep diagnosed by polysomnography, which identified a high prevalence of severe AOS, before and after therapeutic intervention of NPI
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Desordens respiratórias do sono em adultos de meia-idade submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para tratamento de insuficiência velofaríngea: análise polissonográfica / Sleep-disordered breathing in middle-aged adults who underwent pharyngeal flap surgery for velopharyngeal insufficiency treatment: polysomnographic analysisLetícia Dominguez Campos 07 February 2013 (has links)
Objetivos: Investigar a ocorrência de apneia obstrutiva do sono (AOS), sua gravidade e sintomas relacionados, em adultos de meia-idade com fissura de palato operada (FPO) e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com FPO sem retalho e a dados normativos. Adicionalmente, verificar a relação entre a gravidade da AOS e a área seccional mínima da via aérea faríngea (ASF). Método: Estudo prospectivo em 42 indivíduos com FPO, não sindrômicos (22 com retalho- CR, 20 sem retalho-SR), 40-58 anos de idade. A prevalência de AOS foi estimada com base no índice de apneia e hipopneia (IAH) avaliado por polissonografia (sistema EMBLA-N7000). Os sintomas foram investigados pelos questionários de Pittsburgh, Epworth, e Berlin e pela Escala de Trindade. A ASF foi avaliada por rinomanometria anterior modificada em um subgrupo de pacientes dos grupos CR (n=14) e SR (n=10). Local de execução: Unidade de Estudos do Sono-Laboratório de Fisiologia-HRAC/USP. Resultados: No grupo CR, a prevalência de AOS correspondeu a 77%. Quando considerados os sintomas relacionados (SAHOS) foi de 64%. No grupo SR, os percentuais foram menores (60% e 45%, respectivamente), mas as diferenças não foram estatisticamente significantes. A prevalência de SAHOS do grupo CR foi comparativamente maior do que na população em geral. Os indicadores aferidos pelos questionários não diferiram entre os grupos. Não houve correlação entre IAH e ASF. Conclusão: Adultos de meia-idade com fissura palatina apresentam desordens respiratórias do sono em proporção clinicamente significativa, possivelmente relacionadas a alterações anatomo-funcionais das vias aéreas superiores, congênitas ou secundárias às palatoplastias, sendo o retalho um fator obstrutivo agravante. / Objectives: To investigate the occurrence and severity of obstructive sleep apnea (OSA) and related symptoms in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without flap and to normative data. In addition, to verify the relationship between OSA severity and minimal pharyngeal cross-sectional airway area (PCSA). Methods: Prospective study in 42 nonsyndromic individuals with repaired cleft palate (22 with flap- F group, 20 without flap- NF group), aged 40-58 years. Prevalence of OSA was estimated according to apnea-hipopnea index (AHI), measured by nocturnal polysomnography (EMBLA-N7000 system). Symptoms were investigated by the Pittsburgh, Epworth, and Berlin questionnaires and by the Trindade Scale. PCSA was evaluated by modified anterior rhinomanometry in a subgroup of patients from the F group (n=14) and the NF group (n=10). Setting: Sleep Studies Unit-Laboratory of Physiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, Brazil. Results: In the F group, the prevalence of OSA corresponded to 77% and when considering related symptoms (OSAHS), 64%. In the NF group, the percentages were lower (60% and 45%, respectively), but differences were not statistically significant. The prevalence of OSAHS in the F group was higher than in the general population. Questionnaire outcomes did not differ between groups. There was no correlation between AHI and PCSA. Conclusion: Middle-aged adults with cleft palate have clinically significant sleep-disordered breathing, possibly related to congenital anatomic or functional abnormalities of the upper airway, or to primary and secondary palatal surgeries, the flap being an aggravating obstructive factor.
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Correlação de medidas cefalométricas e antropométricas com a gravidade da apneia obstrutiva do sono = Correlation of cephalometric and anthropometric measures with obstructive sleep apnea severity / Correlation of cephalometric and anthropometric measures with obstructive sleep apnea severityBorges, Paulo de Tarso Moura, 1958- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Li Li Min / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T17:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Correlacionar medidas cefalométricas e antropométricas com a gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) pelo índice de apneia-hipopneia (IAH). Pacientes e Métodos: O estudo é apresentado em dois artigos: o primeiro consiste de um estudo retrospectivo de 93 pacientes portadores de SAOS, referente ao período de julho de 2010 a julho de 2012, com a idade variando de 19 a 80 anos; o segundo consiste também de um estudo retrospectivo de 102 pacientes portadores de SAOS, referente ao período de julho de 2010 a julho de 2013, com a idade variando de 20 a 70 anos, divididos em três faixas etárias (?20?40, ?40?60 e ?60 anos). Foram analisadas as seguintes medidas nos dois estudos: índice de massa corpórea (IMC), circunferência cervical (CC), circunferência abdominal (CA), circunferência pélvica (CP), ângulos formados pela base do crânio com a maxila (SNA) e com a mandíbula (SNB), diferença entre SNA e SNB (ANB), distância do plano mandibular ao osso hioide (MP-H), espaço entre a base da língua e a parede posterior da faringe (PAS) e distância entre a espinha nasal posterior e a ponta da úvula (PNS-P). Foram analisados a média, o desvio padrão e a correlação de Pearson. Resultados: No primeiro estudo, observou-se que o IAH mostrou uma correlação significante com: IMC (r=0,207, p=0,047), CC (r=0,365, p<0,001), CA (r=0,337, p=0,001), PNS-P (r=0,282, p=0,006) e MP-H (r=0,235, p=0,023). No segundo, não ocorreu correlação com o IMC e nos pacientes com idade de 20 a 40 anos e a partir de 60 anos não apresentaram correlações significantes das medidas cefalométricas e antropométricas com o IAH, mas as mesmas alterações encontradas na amostra completa foram observadas na faixa etária de 40 a 60 anos. Conclusões: As medidas antropométricas IMC, CC e CA e as cefalométricas MP-H e PNS-P podem ser utilizadas como fatores preditivos da gravidade da SAOS. A faixa etária de maior importância para analisar estas medidas, exceto IMC, foi de 40 a 60 anos / Abstract: Objective: To correlate the cephalometric and anthropometric measures with the severity of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) using the apnea-hypopnea index (AHI). Patients and Methods: The study is presented in two articles: the first is a retrospective study of 93 patients with OSAS, carried out between July 2010 and July 2012, patient age ranging from 19 to 80 years; the second was also a retrospective study of 102 patients with OSAS, carried out between from July 2010 and July 2013, patient age ranging from 20 to 70 years, divided into three age groups (?20?40, ?40?60 and ?60 years). The following measures were analyzed in both studies: body mass index (BMI), neck circumference (NC), abdominal circumference (AC), pelvic circumference (PC), angles formed between the base of the cranium and the maxilla (SNA) and the mandible (SNB), difference between SNA and SNB (ANB), distance between the mandibular plane and the hyoid bone (MP-H), space between the base of the tongue and the posterior pharyngeal wall (PAS) and distance between the posterior nasal spine and the tip of the uvula (PNS-P). The means, standard deviation and Pearson¿s correlation were analyzed. Results: In the first study, it was observed that the AHI showed a significant correlation with: BMI (r=0.207, p=0.047), NC (r=0.365, p<0.001), AC (r=0.337, p=0.001), PNS-P (r=0.282, p=0.006) and MP-H (r=0.235, p=0.023). In the second study, there was no correlation with BMI in patients aged 20 to 40 years old. In patients over 60 years of age, there was no significant correlation of cephalometric and anthropometric measures with AHI. However, the same alterations found in the entire sample were also observed in the 40 to 60 year age group. Conclusions: The anthropometric measures BMI, NC and AC and cephalometric measures MP-H and PNS-P may be used as indicators that are predictive of the severity of OSAS. Apart from BMI, the most important age group for the analysis of these measures was the 40 to 60 year age group / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Sleep, pain and daytime functioning in patients with fibromyalgia syndrome and osteoarthritis : a cross-sectional comparative studyYeung, Wai January 2016 (has links)
Fibromyalgia syndrome (FMS) is a disorder characterised by chronic widespread pain, non-restorative sleep, fatigue and daytime dysfunction. Occurring in 2-5% of the population, the aetiology is largely unknown. Sleep dysfunction occurs in over 90% of FMS patients. While research has shown that both the macrostructure and microstructure of sleep may be altered, there remain inconsistencies in the polysomnographic (PSG) findings, and wide variations in methodological approaches. Few studies have controlled for symptom duration or the time elapsed between diagnosis and PSG sleep assessments. In addition, while psychometric analyses have suggested a distinctive FMS psychological profile (which includes higher levels of depressive symptoms, anxiety and fatigue) few studies have simultaneously, and thoroughly examined sleep and psychological status in the same participants. A frequently reported alteration found in the sleep microstructure of FMS patients is the alpha-delta sleep anomaly, characterised by an increase in alpha wave activity during slow wave sleep. Originally considered a possible neurological contribution to FMS, whether the alpha-delta sleep anomaly is fundamental to the development of fibromyalgia syndrome, or results mainly from the pain experience of FMS patients remains unknown. No previous study has directly compared the sleep of FMS and other (non-FMS) patients experiencing similar levels of chronic pain and sleep dysfunction. The present study was designed to examine sleep macrostructure and microstructure in FMS patients, and evaluate the role of the alpha-delta sleep anomaly as either a possible contributor to fibromyalgia syndrome, or a likely consequence of pain experience. In order to explore these relationships, detailed sleep, activity and psychological profiles were compared in 3 groups: 1) FMS patients (n = 19); 2) osteoarthritis patients with sleep disturbance (n = 17); and non-clinical (normal healthy) adults (n = 10). In order to standardise diagnostic reliability and symptom chronicity, the FMS group was recruited from a single rheumatology facility immediately following diagnosis. Guided by a series of formal research questions, analyses compared sleep macrostructure (using American Academy of Sleep Medicine criteria), sleep microstructure (using spectral analysis), and a range of psychological variables (including pain experience, sleepiness, fatigue, depression, anxiety, perceived social support, health locus of control, pain catastrophizing and personality). The results indicated that the alpha-delta sleep anomaly is not unique to FMS, but appears to be a feature found in the sleep of normal healthy adults and (to a greater extent) those with FMS and osteoarthritis. The incidence of the anomaly was statistically similar in both clinical (FMS and osteoarthritis) groups, a pattern consistent of its being a secondary feature of pain, rather than a primary abnormality of FMS. Overall, the psychometric assessments of state and trait anxiety and depression better discriminated between the three groups than did the sleep variables. Nevertheless, on measures of sleep, perceived social support, health locus of control, and pain catastrophizing, FMS and osteoarthritis patients were not significantly different, though both clinical groups differed on these variables from healthy controls.
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Klasifikace spánkových fázi za použití polysomnografických dat / Classification of sleep phases using polysomnographic dataKrálík, Martin January 2015 (has links)
Aim of this thesis is the classification of polysomnographic data. The first part of the thesis is a review of mentioned topic and also the statistical analysis of classification features calculated from real EEG, EOG and EMG for evaluating of the features suitability for sleep stages scoring. The second part is focused on the automatic classification of the data using artificial neural networks. All the results are presented and discussed.
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Vergleich von Polysomnographie und simultaner Aktometrie bei gesunden ProbandenSchulze, Linda-Kristin 27 September 2016 (has links)
Die vorliegende Promotionsschrift beschäftigt sich mit dem Vergleich der konventionellen EEG-basierten, Polysomnographie mit der hauptsächlich aktivitätsbasierten Aktigraphie mittels des SenseWear® Aktometers.
Eine gesunde Probandengruppe, bestehend aus 25 Personen, unterzog sich hierfür einer simultanen Untersuchung mit beiden Methoden im Schlaflabor der Universität Leipzig.
Eine korrelationsbasierte Analyse der gewonnen Daten erfasste vor allem die Paramater Gesamtschlafzeit, Schlaflatenz sowie Schlafeffizienz.
Im Ergebnis konnte die Arbeitshypothese beibehalten werden.
Als kosten- und zeitsparende Alternative ist ein Einsatz des SenseWear® Aktometers zur Erfassung des Schlafes eine verlässliche Alternative gemessen am Goldstandard der Polysomnographie.
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