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Características da preensão manual de judocas de alto nível / Characteristics of the handgrip of the high level judokasGoethel, Márcio Fagundes 23 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this study was to analyze the characteristics of grip in Judo. The study included 08 athletes with a degree of black belt in Judo, male, over 18 years, competing at the international level and who seek to place the 2012 London Olympics. To characterize the types of grip that make up the judo technique to grab the opponent, there were shots of fighting athletes in training, was used a spreadsheet where identifies the type of grip on the judogi specific locations and also in relation to specific by hand. As for the quantification of the kind of grip on fighting, videos of international competitions were analyzed, was used a spreadsheet that quantifies the number of grips on each site judogi the opponent, so that later was made an indirect relationship with the spreadsheet data characterization and thus to obtain a quantification of the types of grip in international fights. For the measurement of handgrip dynamometers were used developed by Instrumentation Laboratory (LABIN/CEFID/UDESC). The handgrip strength was measured for 30 seconds, three times in the dominant hand and three times in the non dominant hand with measures interspersed in his hands, sitting, adapted from the American Society of Hand Therapists (ASHT). Was analyzed the following parameters of the Force vs. Time curve of the grip types identified, maximum force (FMAX), reaction time (TREACT), time to maximum force (TFMAX), growth rate of force (TXCRESC) and the Index fall of force (IQ). Among the results cited that were identified in all three ways to grip used by judokas: Full Palmar, digit-palmar and a third consisting of an association between Digit-palmar and lateral pinch. To check the difference in the use of forms of grip, between the dominant and non dominant hand was used Wilcoxon test where differences were found in the use of all forms of grip, in his hands. To see if there was a difference between the parameters of force-time curve of the ways to grip seen between the dominant and non dominant hand was used T test for paired data in the parametric data and Wilcoxon test for non-parametric, difference lying only in the Index fall of force of the Full palmar. To correlate the use of a way to grip with the behavior of their parameters from force-time curve was used Pearson's correlation test for parametric data and Spearman correlation test for non-parametric, and correlation was found in four cases. Two correlations were positive: use of Digit-palmar grip and the maximum force Full Palmar in the dominant hand and Full Palmar grip use and time to the maximum force in the non dominant hand. The other two correlations are presented as negative: Full Palmar grip use and maximum force Palmar grip in the dominant hand and the use of the association of Digit-palmar and lateral pinch and reaction time of lateral pinch grip on non dominant hand. The data obtained from the study demonstrate the difference function and use of the hands of judo, and how the usage is correlated with the parameters of force-time curve, explaining a specific conditioning. / O objetivo deste trabalho foi analisar as características da preensão manual no Judô. Participaram do estudo 08 praticantes de judô com graduação de faixa preta, do sexo masculino, maiores de 18 anos, que competem em nível internacional e que buscam vaga para a Olimpíada de Londres 2012. Para a caracterização dos tipos de preensão que compõem a pegada do Judô, foram realizadas filmagens dos atletas desempenhando pegadas no treinamento, utilizou-se uma planilha onde se identifica o tipo de preensão em locais específicos do judogui e com especificidade também em relação à mão. Já para a quantificação do tipo de preensão em lutas, vídeos de competições internacionais foram analisados, utilizou-se uma planilha que quantifica o número de pegas em cada local do judogui do adversário, para que posteriormente fosse realizada uma relação indireta com os dados da planilha de caracterização e assim obtivesse-se uma quantificação dos tipos de preensão em lutas internacionais. Para a mensuração da preensão manual foram utilizados dinamômetros desenvolvidos pelo Laboratório de Instrumentação (LABIN/CEFID/UDESC). A Força de preensão manual foi avaliada durante 30 segundos, três vezes na mão dominante e três vezes na mão não dominante com mediadas intercaladas entre as mãos, na posição sentada, adaptada da Sociedade Americana de Terapeutas da Mão (ASHT). Foram analisados os seguintes parâmetros da curva de Força x Tempo dos tipos de pega identificados, Força máxima (FMAX), Tempo de reação (TREACT), o Tempo até a força máxima (TFMAX), Taxa de crescimento da força (TXCRESC) e o Índice de queda da força (IQ). Entre os resultados cita-se que foram identificadas no total três formas de pega utilizadas pelos judocas: Palmar Plena, Dígito-palmar e uma terceira que consiste em uma associação entre Dígito-palmar e Pinça Lateral. Para verificar a diferença no uso das formas de pega, entre a mão dominante e não dominante foi utilizado o Teste de Wilcoxon onde foi encontrada diferença no uso de todas as formas de pega, entre as mãos. Para verificar se existia diferença entre os parâmetros da curva força x tempo das formas de pega identificadas entre a mão dominante e não dominante foi utilizado Teste T para dados pareados nos dados paramétricos e Teste de Wilcoxon para os não paramétricos, encontrando diferença somente no Índice de queda da força de preensão Palmar Plena. Para correlacionar o uso de uma forma de pega e o comportamento de seus respectivos parâmetros da curva força x tempo foi utilizado o Teste de Correlação de Pearson para os dados paramétricos e o Teste de Correlação de Spearman para os não paramétricos, sendo que foi encontrada correlação em quatro casos. Duas correlações obtiveram resultado positivo: uso de preensão Dígito-palmar e a força máxima Palmar Plena na mão dominante e o uso da preensão Palmar Plena e o tempo até a força máxima na mão não dominante. As outras duas correlações se apresentaram como negativas: uso da preensão Palmar Plena e a força máxima de preensão Palmar na mão dominante e uso da associação Dígito-palmar e Pinça Lateral e o tempo de reação da preensão de Pinça Lateral na mão não dominante. Os dados obtidos com a pesquisa demonstram a diferença de função e de utilização das mãos dos judocas, bem como de que forma a utilização se correlaciona com parâmetros da curva de força x tempo, explicando um condicionamento específico.
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A força de preensão manual isométrica como indicador de funcionalidade na artrite reumatoide: um estudo preliminar / The isometric handgrip strength as an indicator of functionality in rheumatoid arthritis: a preliminary studyShiratori, Ana Paula 05 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica com características incapacitantes. Os pacientes apresentam fraqueza, fadiga e redução da capacidade funcional. Assim, a mensuração da função torna-se um parâmetro importante na avaliação do paciente. Nesse contexto, o presente estudo investigou as relações entre os parâmetros da curva de força de preensão manual isométrica máxima e as medidas de funcionalidade em mulheres com AR. Participaram do estudo 9 mulheres com diagnóstico médico de AR (GAR) e 10 mulheres sem a doença (GC), com idade de 57,78±10,79 e 56,00±11,42 anos, respectivamente. Os indivíduos foram avaliados quanto à funcionalidade global por meio de um questionário auto relatado (Health Assessment Questionnaire - HAQ) e quanto a funcionalidade de membros superiores por meio de um teste de desempenho (Test d Evaluation de la Performance des Membres Supérieurs dês Personnes Agées - TEMPA). Para a avaliação dos parâmetros da curva força vs tempo de preensão manual foi utilizado um dinamômetro digital (LABIN/UDESC), sendo que os parâmetros analisados foram: Força de preensão máxima (Fmax), tempo para atingir a força de preensão máxima (TFmax), pico da taxa de desenvolvimento da força em intervalos fixos de 100 e 10ms (PTDF-100ms e PTDF-10ms) e taxa de desenvolvimento da força a cada 10ms (In0-10ms, In10-20ms, In20-30ms, In30-40ms, In40-50ms, In50-60ms, In60-70ms, In70-80ms, In80-90ms e In90-100ms). Os indivíduos com AR apresentaram comprometimento da função, tanto global quanto específico de membros superiores. A partir da análise de correlação foi possível verificar que o PTDF-100ms é um bom parâmetro para indicar o comprometimento funcional dos pacientes com AR. Além disso, as demais taxas de desenvolvimento da força, nos diferentes intervalos de tempo, também forneceram valores associativos com a função global e a função de membros superiores.
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Análise da força de preensão manual em idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos regulares / Analysis of the hand grip forces at elderly practicants and non-practicants of regular physical exercisesBelmonte, Luiz Augusto Oliveira 10 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The hand grip is a very usual task in daily life. To grab or hold any object with hands and manipulate it, a minimum force and dexterity are necessary. In elderly people, due to the natural aging process and loss of muscular force, the hand grip biomechanical parameters can be indicators of total body force, independence and quality of life. Objective: to verify if there is any influence of superior members dominance and from regular physical exercise practice on force (Fmáx, %F, Ffinal.) and time (ICM, Delta t) parameters obtained from force vs time curves of continuous hand grip movement. Materials and Methods: 36 individuals: 66,5 ± 4,8 year-old women and 68,8 ± 6,8 year-old men divided in regular exercise practicants and non-practicants participated of the study. Data were collected using a hand grip dynamometer developed at the Instrumentation Laboratory (UDESC) with adjustable handle position in a range 4.5 to 5.5 cm. The protocol was carried out by executing a continuous hand grip movement during 30 s. The beginning and end of each experiment were conducted following the visual commands of the dynamometer software. Each experiment was measured twice in each hand, with 3 minutes interval between them. Individuals were positioned according to Hand Therapy American Society protocol. Results: Regular physical exercise practice has a significant influence on Fmax, Ffinal and Icm parameters at the dominant hand of women. In men, it was observed that physical exercise practice has influence in Ffinal only at the non-dominant hand. Conclusion: In women the practice of physical exercises regularly can influence the variables of strength and time suggesting that exercise reduces the losses arising from the age and men in this study were not verified difference. / Introdução: A preensão manual é uma tarefa muito comum no dia-a-dia. Para agarrar ou segurar qualquer objeto com as mãos e manipulá-lo é necessário um mínimo de força e destreza. Em idosos, em decorrência do processo natural do envelhecimento e da perda da força muscular, parâmetros biomecânicos de preensão manual podem ser empregados como indicadores de força total do corpo, independência e qualidade de vida. Objetivo: verificar se existe influência da dominância de membros superiores e da prática de exercícios físicos regulares nos parâmetros de força (Fmáx, %F, Ffinal.) e tempo (ICM, Δt) obtidos de curvas de força vs tempo em movimento de preensão manual contínuo. Materiais e métodos: participaram do estudo 36 sujeitos divididos em praticantes e não-praticantes de exercício físico regular,com média de idade de 66,5 ± 4,8 anos entre as mulheres e de 68,8 ± 6,8 entre os homens. Para a coleta dos dados foi utilizado um dinamômetro de preensão manual digital desenvolvido pelo Laboratório de Instrumentação da UDESC, com empunhaduras podendo ser ajustadas entre 4,5 e 5,5 cm. O protocolo consistiu da realização de um movimento de preensão manual contínuo, com duração de 30s. Cada coleta foi efetuada duas vezes com cada mão, com intervalo de no mínimo 3 minutos entre as mesmas. O início e o término da coleta foram conduzidos de acordo com os comandos visuais dados pelo programa de preensão manual. O posicionamento dos sujeitos foi baseado no protocolo da Sociedade Americana de Terapia da mão. Resultados: Nas mulheres foi verificado que a prática de exercício físico regular tem influência estatisticamente significativa nas variáveis Fmáx, Ffinal e Icm na mão dominante e nos homens, na variável Ffinal somente na mão não dominante. Conclusão: Nas mulheres a prática de exercícios físicos regulares pode influenciar nas variáveis de força e tempo sugerindo que o exercício físico diminui as perdas decorrentes da idade e nos homens neste estudo não foi verificado diferença.
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Análise dos parâmetros da curva de força de preensão manual em judocas de diferentes categorias / Analysis of the grip strength parameters in judo athletes of different categoriesWentz, Marcelo Diederichs 02 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study was to evaluate the parameters of the isometric handgrip strength curves in highly trained judo athletes from different categories. 44 judo athletes who were participating of the VII Troféu Brasil, which took place in Porto Alegre, RS and 25 Physical Education students participated of this study. The handgrip strength was evaluated using a dynamometer built at LABIN, located on CEFID/UDESC. The evaluation of the judo athletes was performed during the championship weighing, in Porto Alegre, and the evaluation of the students was performed at LABIN. The handgrip strength was evaluated for 10 seconds, with one attempt on the dominant hand and one attempt on the non dominant hand, on the seated position adapted from the ASHT. The parameters evaluated were Maximum force (FMAX), Time to maximum force (T100), impulse to maximum force (imp100), rate of decrease (IQ) and impulse (imparea1). For the analysis regarding the athletes, the individuals were divided into three groups, according to their body mass (MC), into two groups according to their results and into two groups according to T100. To eliminate the influence of MC over the strength values recorded on both tests and allow the comparison between individuals of different categories and consequently of different body sizes, the allometric scaling was performed on the FMAX. After the statistical analysis was conducted, differences between the lighter and heavier categories in the handgrip strength curve parameters were found. In this case, the correction of the strength values by the corrected MC eliminated the influence of the MC for the categories. Concerning the result of the competition, relative values highlighted the differences between the groups. It is suggested that further studies are conducted, investigating the handgrip strength in judo athletes, for a better understanding of the differences between he categories and a closer investigation to the sport. / O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros das curvas de força de preensão manual isométrica em judocas de alto nível competitivo e de diferentes categorias. Participaram do estudo 44 judocas participantes do VII Troféu Brasil, realizado em Porto Alegre, RS. Para a mensuração da preensão manual foi utilizado um dinamômetro de preensão manual desenvolvido no Laboratório de Instrumentação (LABIN), do Centro de Ciências da Saúde e do esporte (CEFID) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A avaliação dos judocas foi realizada durante a pesagem da competição, em Porto Alegre, e a dos estudantes foi realizada no LABIN. A preensão manual foi avaliada durante 10 segundos, uma vez na mão dominante e uma vez na mão não-dominante, na posição sentada, adaptada da Sociedade Americana de Terapeutas da Mão (ASHT). Foram analisadas a Força máxima (FMAX), o Tempo até a força máxima (T100), impulso até a força máxima (imp100); Índice de queda (IQ) e o impulso total (imparea1). Para as análises, os judocas foram divididos em três grupos de acordo com a massa corporal (MC), em dois grupos de acordo com o resultado na competição e para a análise em função do T100 em dois grupos. No intuito de eliminar a influência da MC sobre os valores de força registrados em ambos os testes e possibilitar a comparação entre indivíduos de diferentes categorias e conseqüentemente de diferentes tamanhos corporais, foi realizado o ajuste alométrico na FMAX pela MC1, MC0,67 e MC0,393. Depois de realizada a análise estatística, foram encontradas diferenças entre as categorias mais leves e as mais pesadas de judocas em parâmetros da curva de preensão tanto sem quanto com ajuste alométrico. O ajuste alométrico da força pela MC0,393 pareceu eliminar a influência da MC na força para judocas de diferentes categorias. Considerando o resultado da competição o MC0,393 evidenciou a diferença de força entre os grupos em valores ajustados, sendo os melhores colocados mais fortes tanto absoluta quanto relativamente. Sugere-se que mais estudos sejam realizados investigando a força de preensão manual em judocas, buscando um maior entendimento das diferenças apontadas entre as diferentes categorias e uma maior aproximação da prática do esporte.
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Controle de movimentos combinados em adultos jovens e idosos (caidores e não-caidores): a interação entre andar e pegar um objeto / Combined control of walking and grasping in young and older adults (fallers and non-fallers): the interaction between walking and grasping an objectNatalia Madalena Rinaldi 02 December 2015 (has links)
O movimento de alcançar e de pegar objetos é amplamente utilizado nas atividades diárias. Desta forma, diversos estudos têm analisado e descrito este padrão de movimento em função de diferentes aspectos que influenciam seu controle. Da mesma forma, o movimento de andar é uma habilidade fundamental nas atividades diárias e tem sido estudado e descrito amplamente na literatura. Entretanto, pouco se sabe sobre quais são as alterações que ocorrem nessas habilidades motoras quando elas são combinadas. A realização combinada de habilidades motoras (ex., andar e pegar um objeto) está muito presente no dia a dia das pessoas, mas o entendimento do controle desse tipo de tarefa combinada ainda não foi elucidado. Adicionalmente, ainda não está claro quais são as modificações que ocorrem nestes movimentos em função do processo de envelhecimento e do histórico de quedas recentes em idosos. Desta forma, três estudos foram conduzidos para investigar o desempenho motor de adultos jovens e idosos com e sem histórico de quedas na marcha combinada com o movimento de preensão em função do nível de dificuldade da tarefa manual. O primeiro estudo investigou o desempenho motor dos adultos jovens na marcha combinada com o movimento de preensão. O segundo estudo comparou o desempenho motor entre idosos com e sem histórico de quedas na marcha combinada com o movimento de preensão. Ainda, o terceiro estudo comparou o padrão de coordenação entre idosos (com e sem histórico de quedas) e adultos jovens na marcha combinada com o movimento de preensão. Participaram desta tese, 45 indivíduos distribuídos em três grupos (n=15): adultos jovens, idosos sem histórico de quedas e idosos com histórico de quedas. Os indivíduos foram convidados a alcançar e pegar um objeto em duas tarefas (manutenção da postura ereta e marcha) e para cada uma, seis condições experimentais foram realizadas com diferentes níveis de dificuldade. Para analisar o movimento de preensão, movimentos do corpo todo e os parâmetros espaço-temporais da marcha, um sistema tridimensional de análise de movimento foi utilizado. Modificações na marcha e no movimento de preensão foram identificados quando combinados, especialmente para as condições mais desafiadoras da tarefa manual. A adição da tarefa de pegar o objeto provocou uma adaptação na marcha, pois os participantes adotaram uma estratégia mais conservadora para aumentar a estabilidade dinâmica durante a fase de aproximação. Assim é possível sugerir que o movimento de preensão foi sobreposto ao da marcha, embora as adaptações no comportamento motor sejam globais, pois ambos os padrões motores (marcha e preensão) foram modificados para realizar com sucesso a tarefa em função dos diferentes níveis de dificuldade da tarefa manual. Os idosos com histórico de quedas apresentaram um desempenho motor inferior aos idosos sem histórico de quedas na marcha combinada com o movimento de preensão, como por exemplo, redução na velocidade do passo, aumento na duração do passo, redução na velocidade do punho e na abertura entre os dedos. Além disso, os idosos com histórico de quedas apresentaram maior redução na velocidade do COM AP em comparação com os idosos sem histórico de quedas. Assim, o paradigma de tarefas combinadas desenvolvido no presente estudo identificou mudanças nas estratégias de controle motor em idosos caidores, sendo que estas alterações foram ainda mais evidenciadas nas condições manuais mais difíceis. Ainda, a adição da tarefa de pegar o objeto na marcha modificou o padrão de coordenação entre membros superiores e inferiores para os movimentos de flexão/extensão e abdução/adução. Assim, para os movimentos de flexão e extensão, um padrão mais em fase e menos fora de fase foi identificado na condição de preensão comparado com a marcha livre quando o ombro direito foi analisado em relação ao ombro esquerdo e quadril direito. Para os movimentos de abdução e adução, quando o movimento de ombro direito foi analisado em relação ao ombro esquerdo e quadril direito, foi observado um padrão menos em fase. Além disso, um padrão menos fora de fase foi observado para os acoplamentos entre ombro direito-ombro esquerdo e ombro direito-quadril esquerdo. Entretanto, estas mudanças no padrão de coordenação não foram afetadas pelo nível de dificuldade manual. Este resultado sugere que as mudanças no padrão de coordenação são mais globais, enquanto mudanças específicas no movimento de membro superior são necessárias para acomodar as diferentes demandas da tarefa manual. Finalmente, idosos com histórico de quedas apresentaram um padrão diferente de coordenação quando comparados com os adultos jovens, como por exemplo, um padrão mais fora de fase para o acoplamento entre ombro direito e quadril direito e um padrão menos fora de fase para o acoplamento entre ombro direito e quadril esquerdo na marcha combinada com o movimento de preensão. Desta forma, parece que os idosos com histórico de quedas desacoplam a tarefa da marcha combinada com o movimento de preensão, diferentes dos adultos jovens e idosos sem histórico de quedas. / Reaching-to-grasping an object is widely used in daily activities. Many studies have analyzed and described this movement pattern considering different aspects that influence how it is controlled. Likewise, walking is a fundamental skill in daily activities and has been studied and described widely in the literature. However, little is known about what are the changes that occur in these motor skills when they are combined. The combined performance of motor skills (e.g. walk and grasp an object) is very common in daily life activities, but the understanding of the control mechanisms of this type of task is lacking. In addition, it is not clear what are the changes that occur in these movements due to aging and changes in balance control as observed in older adults with history of falls. Thus, three studies were designed to investigate the motor performance of young adults and older adults with and without history of falls during walking combined with prehension. The first study investigated motor performance of young adults while performing the combined task of walk and prehension at different levels of difficulty of the manual task. The second study investigated the same combined task with different levels of manual task difficulty in older adults with and without history of falls. Yet, the third study investigated the interlimb coordination pattern in young and older adults with and without history of falls during the combined task of walking and prehension with different levels of manual task difficulty. Forty-five individuals, distributed in three groups (young adults; older adults without history of falls; older adults with history of falls), participated in this study. They performed the reach-to-grasp movement in two tasks (upright stance and gait) involving six experimental condition with different levels of manual difficulty. To analyze prehension, body movements and spatio-temporal gait parameters, a tridimensional movement analysis system was used. Modifications in gait and prehension were identified when they were combined, especially for the most difficult prehension conditions. The grasping task caused an adaptation in gait since participants preferred to adopt a more conservative strategy, increasing their dynamic stability during the approach phase and when grasping the dowel. Based on these results, it is possible to suggest that prehension was superimposed on gait, although the adaptations in motor behavior were global, since both motor patterns (i.e., walking and prehension) were changed to perform the task successfully with different levels of difficulty. It is possible to suggest that motor performance of fallers in the combined task of walking and grasping is more impaired than in no-fallers (for instance, decreased step velocity, increased step duration, decreased wrist velocity and peak grip aperture velocity). Moreover, older adults with history of falls presented a greater reduction in COM AP velocity when compared to older adults without history of falls. The combined task paradigm used in the present study showed some changes in motor control strategy of fallers older adults when performing walking and prehension combined. In addition, motor patterns (walking and grasping) of older adults (fallers and no-fallers) were modified in function of the level of manual task difficulty. The analysis of the relative motion allowed the quantification of the changes in the coordination pattern of the combined task involving walking and prehension for flexion/extension and abduction/adduction movements. For flexion/extension movements, a more in-phase and a less anti-phase pattern was identified in the grasping condition compared to walking through when right shoulder was analyzed relative to left shoulder and right hip. For adduction/abduction movements, when right shoulder was analyzed relative to left shoulder and right hip, it was observed less in phase pattern. In addition, we found a less anti-phase pattern for right shoulder-left shoulder and right shoulder-left hip couplings. However, the changes in motor coordination were not affected by the manual task difficulty for young adults and older adults with and without history of falls. This result suggests that changes in coordination are more general while specific changes in upper limb movement are necessary to deal with different task demands. Finally, older adults with history of falls presented a different pattern of coordination than young adults, such as, a more anti-phase pattern for right shoulder-right hip coupling and a less anti-phase pattern for right shoulder-left hip coupling during the combined task. Thus, it seems that older adults with history of falls decouple the walking and prehension tasks, differently of young adults and older adults without history of falls.
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"Comparação entre a antropometria e o raio-x de dupla varredura para a avaliação da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 e sua associação com a força de preensão da mão" / "Comaparison between anthropometry and dual-energy x-ray absorptiometry to body composition evaluation of elderly diabetics type 2 women and this association with handgrip strength"Fett, Waléria Christiane Rezende 18 February 2005 (has links)
IMPORTÂNCIA: Mudanças significativas na composição corporal ocorrem com o envelhecimento, havendo aumento progressivo da massa gorda e redução da massa magra. Este quadro está associado à perda de força e mobilidade, ao aumento da morbidade e mortalidade. Nos indivíduos diabéticos tipo 2, esta condição é agravada pelas alterações metabólicas impostas pela doença. OBJETIVO: Comparar as medidas da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 pelo método antropométrico e raio-x de dupla varredura (DEXA), e correlacioná-las à força de preensão da mão. MÉTODOS: Cinqüenta e três voluntárias de 60 a 70 anos, com índice de massa corporal (IMC, kg/m2) de 19 a 44, do Ambulatório de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, foram avaliadas por: medidas antropométricas, raio-x de dupla varredura e força de preensão da mão. RESULTADOS: a) composição corporal antropometria x DEXA: não houve diferença estatística entre os métodos para as médias do peso, massa corporal magra, massa corporal gorda, porcentagem de gordura total e porcentagem de gordura do braço (P > 0,05). O peso, a massa corporal magra, a massa corporal gorda e o percentual de gordura total foram significativamente correlacionados pelos dois métodos. b) índices corporais x DEXA: o IMC, a circunferência do abdômen, a circunferência muscular do braço, a porcentagem de gordura do braço, a área muscular do braço, a área de gordura do braço, foram significativamente correlacionados, com os respectivos componentes do DEXA (P < 0,05); o índice abdômen/quadril não foi correlacionado ao DEXA. c) comparação entre diversos índices antropométricos: foram significativamente correlacionados (P < 0,05), o IMC e a circunferência do abdômen com a porcentagem de gordura total da antropometria; a circunferência muscular do braço com a massa corporal magra da antropometria. Não foram correlacionados o IAQ com o IMC e com a porcentagem de gordura total da antropometria. d) coeficiente de variação para medidas corporais do DEXA: variou de 0,3% a 9,6% entre os diferentes componentes corporais. e) teste de preensão de mão x variáveis associadas à massa muscular: foi correlacionado a variáveis antropométricas (P < 0,05), e não ao DEXA. CONCLUSÃO: Os dois métodos foram equivalentes para avaliação da composição corporal, sugerindo que a antropometria pode produzir um bom resultado de avaliação nestas idosas diabéticas. A força de preensão da mão teve correlação com a antropometria, mas não com as variáveis do DEXA. Portanto, estas medidas podem contribuir na avaliação do estado nutricional e de saúde em idosas diabéticas tipo 2 e ainda, acompanhar de maneira fácil e barata, a evolução de um tratamento. / IMPORTANCE: A significant change in corporal composition occurs with aging, with increase of fat mass and reduction lean mass. This situation is associated with loss of strength and mobility, and increase of morbidity and mortality. In diabetic type 2 individuals, this condition is aggravated by the metabolic alterations due to the illness. OBJECTIVE: To compare the measures of body composition of elderly women with diabetes type 2 through anthropometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DEXA), and correlate findings to handgrip strength. METHODS: Fifty-three volunteers with age ranging from 60 to 70 years old, body mass index (BMI, kg/m2) 19 to 44 selected from the Diabetes Ambulatory of the Clinical Hospital of the School of Medicine of Ribeirão Preto, University of São paulo, were evaluated by: anthropometry, DEXA and handgrip strength. RESULTS: a) anthropometry x DEXA in body composition analyses: there were no statistical differences between the average of the weight, lean body mass, fat body mass, percentage of body fatness and percentage of fatness of the arm (P > 0,05). The weight, lean body mass, body fat mass and percentage of body fatness were significantly correlated. b) body indices x DEXA: BMI, abdomen circumference, muscle arm circumference, percentage of fatness of the arm, muscular area of the arm and area of fatness of the arm were significantly correlated with the respective components of the DEXA (P < 0,05); the waist/hip ratio (WHR) was not correlated with DEXA (P < 0,05): c) comparison between athropometric indices: the following variables were significantly correlated (P < 0,05): BMI and circumference of the abdomen with the percentage of body fatness of the anthropometry; muscular circumference of the arm with the lean body mass of the anthropometry. The WHR was not correlated with the IMC and with the percentage of body fatness of the anthropometry. d) coefficient of variation for corporal measures of the DEXA: varied from 0,3% to 9,6%. Handgrip strength was correlated to anthropometrics variables (P <0,05), but not with DEXA. CONCLUSIONS: The two approaches were equivalent for the assessment of body composition, suggesting that anthropometry can produce a good result in the evaluation of this population. The handgrip strength was correlated with anthropometry, but not with the variables of DEXA. Therefore, these measures can contribute to the assessment of the nutritional status in elderly diabetic type 2.
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Desenvolvimento de um dinamômetro biomédico ergonômico com comunicação com dispositivos móveis /Paulo, Danilo Pazian. January 2017 (has links)
Orientador: Aparecido Augusto de Carvalho / Resumo: Dinamômetros biomédicos são equipamentos utilizados para medir forças exercidas pelas mãos. Com o uso deste tipo de equipamento, é possível realizar avaliações biomecânicas das mãos de pacientes que após cirurgias, acidentes ou patologias osteomioarticulares, tiveram redução na sua capacidade de exercer forças com as mãos. O objetivo deste trabalho foi a implementação de um dinamômetro biomédico ergonômico, de fácil utilização, com capacidade de comunicação com diferentes tipos de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. O projeto realizado se constitui no aprimoramento de duas versões anteriores de dinamômetros implementadas no Laboratório de Instrumentação Eletrônica e Engenharia Biomédica da UNESP –Campus de Ilha Solteira. Testes em voluntários utilizando o dinamômetro desenvolvido e um dinamômetro comercial da marca SAEHAN, e posterior análise estatística dos dados revelam uma excelente confiabilidade intra-examinador para o dinamômetro desenvolvido, com coeficiente de correlação intraclasse médio de 0,95 entre os diferentes grupos analisados, e de 0,98 para o dinamômetro SAEHAN. A análise estatística revela também uma excelente confiabilidade concorrente para as medidas realizadas pelo dinamômetro desenvolvido em relação às do dinamômetro SAEHAN, sendo de 0,93 para mãos dominantes e 0,92 para mãos não dominantes. Assim, o dinamômetro desenvolvido é confiável, válido e comparável com o dinamômetro SAEHAN quando adotados os mesmos procedimentos de exame de preensão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Biomedical dynamometers are equipment used to measure forces exerted by the hands. Using this type of equipment, it is possible to perform biomechanical evaluations of the hands of patients that after surgery, accidents or diseases have had a reduction in the ability to exert force with their hands. The objective of this work was the implementation of an ergonomic biomedical dynamometer, easy to use, with ability to communicate with different types of mobile devices such as smartphones and tablets. The project carried out constitutes the improvement of two previous dynamometers versions implemented in the Electronic Instrumentation and Biomedical Engineering Laboratory at UNESP - Ilha Solteira. Volunteer tests using the developed dynamometer and a commercial SAEHAN dynamometer, and subsequent statistical analysis of the data revealed an excellent intra-examiner reliability for the developed dynamometer, a mean of 0,95 among different groups analyzed, and a mean of 0,98 for the SAEHAN dynamometer. The statistical analysis also revealed an excellent concurrent reliability for the measurements performed by the dynamometer developed in relation to those of the SAEHAN dynamometer, being 0,93 for dominant hands and 0,92 for non-dominant hands. Thus, the developed dynamometer is reliable, valid and comparable with the SAEHAN dynamometer when the same grip strength examination procedures were adopted. / Mestre
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Efeitos da suplementação de vitamina D e treinamento físico aeróbico sobre a função muscular e composição corporal de pacientes em hemodiálise crônicaVogt, Barbara Perez. January 2017 (has links)
Orientador: Jacqueline Costa Teixeira Caramori / Resumo: Background: function and muscle mass depletion is frequent in hemodialysis patients, as well as vitamin D deficiency. Vitamin D supplementation exerts positive effects on muscles, and clinical trials combining vitamin D supplementation and physical training have promoted improvements on functional capacity and muscle quality in elderly. Objective: to assess the effects of vitamin D supplementation and intradialytic aerobic training (IDAT) on biochemical parameters, body composition, and muscle function in patients on maintenance hemodialysis. Methods: clinical trial with two arms: randomized, controlled, and double-blind for vitamin D, and randomized, controlled and open-label for IDAT. Patients were randomized in one of the four groups: vitamin D supplementation and IDAT, placebo and IDAT, vitamin D supplementation, and placebo. Muscle mass was assessed by dual-energy X-ray absorptiometry and muscle function was assessed by handgrip strength. Intervention lasted 16 weeks. IDAT program was performed using cycle ergometer, three times a week during hemodialysis session. Vitamin D supplementation was cholecalciferol 50,000 IU per week and vitamin D status was evaluated by serum 25-hydroxyvitamin D (25(OH)D) levels. Results: twenty-nine patients were enrolled in this trial. Nine were excluded during the intervention. Serum vitamin D significantly rose in both groups supplemented with cholecalciferol (baseline: 30.1 ± 6.26 ng/ml; post-intervention: 41.3 ± 9.85 ng/ml; p<0.001). Th... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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O comportamento de preensão palmar em lactentes humanos / The palmar grasp behavior in human infantsMoraes, Marcus Vinicius Marques de 12 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-12 / Universidade Federal de Minas Gerais / The palmar grasp behavior in human infants has been approached by this work. Three studies were conducted. The first study consisted of exposing the state of the art regarding the use of palmar grasp reflex (PGR) in neuropsichomotor assessment instruments and the use of PGR as a research subject in infants. The second study determined the reliability of an instrument to measure grasp strength in infants from birth to two months old. We have studied 39 healthy infants of both sexes who were allocated into three groups ("SC", "FR", "BL") according to the city from where came from . The equipment under test was called M-FLEX , which provides values of maximum grasp strength (FMAX), mean grip force (FMEAN) and grasp time (GT). The third study aimed to characterize the palmar grasp behavior of human infants , we studied 90 healthy infants of both sexes, born at term, originated from three Brazilian cities with climate and socio-cultural characteristics similars. Infants were classified into three groups according to their age. Measurements were performed on both hands face to the right side, face in the middle line and face to the left side. The variables were compared between sexes and correlated with data weight and height development. Comparisons were made of variables between the different positions of the face and between age groups. It was found that the side that the face is turned and age group are factors that affect the variables measured by M-FLEX and it is possible to measure how much asymmetry is tolerable to characterize the behavior of an infant with typical grasp. / O comportamento de preensão palmar em lactentes humanos foi abordado por este trabalho. Foram realizados 3 estudos. O estudo 1 consistiu em expor o estado da arte referente a utilização do reflexo de preensão palmar (RPP) nos instrumentos de avaliação neuropsicomotora e a utilização do RPP como objeto de pesquisa em lactente. O estudo 2 determinou a confiabilidade de um instrumento para medir a força de preensão palmar em lactentes, do nascimento aos quatro meses de idade. Foram avaliados 39 lactentes saudáveis, de ambos os sexos, compreendidos na faixa etária do nascimento aos quatro meses de vida que foram alocados em três grupos ( SC , FR , BL ) de acordo com a cidade de onde eram oriundos. O equipamento em teste denomina-se M-FLEX® o qual fornece valores de força de preensão máxima (FMAX), força de preensão média (FMED) e o tempo de preensão (TPR). O estudo 3 teve como objetivo caracterizar o comportamento de preensão palmar em lactentes humanos, para isso, foram estudados 90 lactentes saudáveis, de ambos os sexos, nascidos a termo, originados de três cidades brasileiras com características climáticas e sócio-culturais semelhantes. Os lactentes foram classificados em 3 grupos de acordo com a sua faixa etária. Foram realizadas medidas em ambas as mãos com a face voltada para o lado direito, com a face na linha média e com a face voltada para o lado esquerdo. As variáveis foram comparadas entre os sexos e correlacionadas com os dados pônderoestaturais. Foram feitas comparações das variáveis entre as diferentes posições da face e entre os grupos etários. Constatou-se que o lado que a face está virada e o grupo etário são fatores que interferem nas variáveis medidas pelo M-FLEX® e que é possível medir quanta assimetria é tolerável para caracterizar um lactente com comportamento de preensão palmar típico.
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Caracterização da preensão de crianças típicas com idade entre 5 e 10 anosSilva, Louise Gracelli Pereira da 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The grasp is recognized as a useful tool to identify the level of development and the degree of disability of an individual on clinical practice; however the data available in the literature about the maximum grip strength in children and adolescents should be periodically extended. In addition, there is no quantitative researches on literature about the pattern of development grasp of typical children.
Objective: To characterize the handgrip of typical children aged between 5 and 10 years. Methods: The project was divided into two studies. On study 1, healthy children, aged between 5 and 10 years were divided into six groups according to age. Participants were subjected to a single assessment to obtain the anthropometry data (height and weight) and grip strength data (maximum grip strength). On study 2, a device was developed to characterize, both qualitatively and quantitatively, the standard grip for the task of drinking water. To test the device, they were randomly selected 16 participants from the study 1. Results:(Study 1) Significant increase in maximum grip strength throughout the ages was observed. The boys were stronger than girls. The dominant hand was stronger than the non-dominant hand for both genders. For girls, there was a strong correlation between maximum grip strength with the hand length and body mass. For boys, therewas a strong correlation with the length of the hand and height. (Study 2) The grip pattern data were measured using a device whose shape was made to a similarly transparent glass.
Final Considerations: This study provides reference values for maximum grip strength of children aged between 5 and 10 years. The maximum grip strength increases throughout the ages. The boys are stronger than girls, regardless of age and tested hand. In addition, it was developed a prototype device that ultimately could providea detailed evaluation of the strategies used in the handgrip for a functional task. Thus expanding the understanding of the mechanisms related to modulation of grip when handling objects will assist in identifying the pathogenesis of motor disorders in children with developmental disorders without the values are underestimated by the expected for their age. / Embora seja reconhecida a importância clínica da preensão como ferramenta útil para identificar o nível de desenvolvimento e o grau de deficiência de um indivíduo, os dados disponíveis na literatura quanto à força de preensão palmar máxima em crianças e adolescentes devem ser periodicamente ampliados. Além disso, não há na literaturaestudos quantitativos sobre o desenvolvimento do padrão de preensão de crianças típicas em idade escolar.
Objetivo: Caracterizar a preensão de crianças típicas com idade entre 5 e 10 anos. Métodos:O projeto foicomposto por dois estudos. No estudo 1, participaram criançassaudáveis, com idade entre 5 e 10 anos, divididas em seis grupos, de acordo com a faixa etária. Os participantes foram submetidosa uma única avaliação, na qual foram obtidosos dados referentes à antropometria (estatura e massa corporal) e dinamometria (força de preensão palmar máxima). No estudo 2, foi desenvolvido um dispositivo que caracterizaqualitativa e quantitativamente, o padrão da preensão durante a tarefa de beber água. Para testar o dispositivo, foram selecionados aleatoriamente (sorteio) 16 participantes do Estudo 1.
Resultados: (Estudo 1) Foi observado aumento significativo da força de preensão palmar máxima ao longo das idades. Os meninos foram mais fortes do que as meninas. A mão dominante foi mais forte do que a não dominante para ambos os gêneros. Para as meninas, houve forte correlação da força de preensão palmar máxima com o comprimento da mão e a massa corporal. Para os meninos, houve forte correlação com o comprimento da mão e a estatura. (Estudo 2)Os dados referentes ao padrão de preensão palmar foram aferidos por meio de um dispositivo, cujo formato foi confeccionado similarmente a um copo transparente.
Considerações Finais: Este estudo fornece valores de referênciada força de preensão palmar máximade crianças com idade entre 5 e 10 anos. A força de preensão palmar máxima aumenta ao longo das idades. Os meninos são mais fortes do que as meninas, independente da idade e da mão testada. Além disso, foi desenvolvido o protótipo de um dispositivo que futuramente poderá fornecer uma avaliação detalhada das estratégias utilizadas na preensão manual durante uma tarefa funcional.Assim, a ampliação do entendimento dos mecanismos relacionados à modulação da preensão duranteamanipulação deobjetosauxiliará na identificação da patogenia das alterações motoras de crianças com distúrbios do desenvolvimento sem que os valores obtidos sejam subestimados pelo esperado para a sua idade.
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