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Identificação e caracterização de proteínas modificadas em enxertos de veias safenas humanas arterializadas no modelo ex vivo / Identification and characterization of modified proteins in arterialized human saphenous vein using an ex vivo system

Campos, Luciene Cristina Gastalho 01 October 2008 (has links)
A revascularização cardíaca utilizando a ponte de safena é um procedimento bastante utilizado para restabelecer o fluxo coronariano. Apesar do sucesso deste procedimento, a patência deste enxerto pode chegar a menos de 50% em 10 anos. Atribui-se parte deste insucesso a variações no processo adaptativo à nova condição hemodinâmica, onde o shear stress e o estiramento aumentados podem estar interferindo na função endotelial e vascular. Este processo envolve a participação de diversas proteínas e o estudo de como elas participam conjuntamente é uma importante abordagem para entender as alterações fisiológicas e patológicas que ocorrem no enxerto vascular. Neste trabalho, tecnologias proteômicas, gel 2-D e ICAT, foram utilizadas para identificar as proteínas que são modificadas nas fases precoces da arterialização do enxerto venoso. Foi utilizado um sistema ex vivo de perfusão controlada, desenvolvido em nosso laboratório, onde a veia safena humana foi cultivada tanto em regime hemodinâmico venoso (5 mL/min) e arterial (50 mL/min, 80 mmHg) por 24 horas. Dentre as proteínas identificadas, a maioria apresenta funções estruturais como, por exemplo, -actina de músculo liso, CRP1, colágeno VI, tropomiosina, miosina, desmina e vimentina. Para avaliação funcional foram selecionadas a -SMA e a CRP. A -SMA mostrou-se diminuída nas fases mais precoces da arterialização venosa, com quase desaparecimento após 3 dias da cirurgia, seguido de um aumento nos períodos subseqüentes. A CRP3 mostrou-se com expressão predominantemente arterial tanto em amostra humana como de rato. A arterialização de segmentos venosos induziu a expressão da CRP3, sendo dependente do aumento do estiramento (stretch) nas células musculares lisas e não do aumento do shear stress na superfície endotelial. Coletivamente, neste trabalho caracterizamos duas proteínas que foram modificadas durante o processo de arterialização e/ou adaptação da veia à condição hemodinâmica arterial. As proteínas identificadas contribuirão para o melhor entendimento do processo de arterialização venosa e poderão ser testadas como novos alvos terapêuticos para melhorar a patência destes enxertos / Coronary artery bypass surgery by saphenous vein graft is still widely used to revascularization of ischemic heart. Despite the success of this procedure, about 50% occlude after 5-10 years. The vein graft is subjected to increased tensile stress and the adaptive vein response to the arterial hemodynamic condition may predispose to bypass occlusion. Several proteins are modulated during arterialization, the understanding of the molecular changes of this process may be useful to new therapeutics approaches development attempting to increase vein graft patency. In this work, proteomics plataform, gel 2-D and ICAT, were used to identify the proteins that are modified in the early stages of vein graft rterialization. Human saphenous vein were cultured in an ex vivo flow through system in both venous (5 ml / min) and arterial (50 ml / min, 80 mm Hg) hemodymanic conditions for 24 hours. The identified proteins were related to cell structural function, such as -SMA, CRP1, collagen VI, tropomyosin, myosin, desmin and vimentin. To functional characterization, -SMA and CRP were selected. In rat vein arterialization model, - SMA showed to be decreased during the early stages of arterialization and almost disappeared after 3 days of surgery. Later on, -SMA-positive cells increase reaching similar expression levels of normal jugular vein. The expressiom of CRP3 showed to be predominantly to arterial beds both in human and rat. When vein segment were submitted to arterial hemodynamic condition, it was observed a significant induction of CRP3 expression. Interestingly, the increase of CRP3 is dependent of stretch stimulus in smooth muscle cells while shear stress did not modify its expression in endothelial cells. Collectively, we successfully identified proteins differentially expressed during the vein arterialization by using proteomic technique. -SMA and CRP3 were modified in vein segments exposed to arterial hemodynamic condition and efficiently discriminate smooth muscle cell phenotype. The identified proteins will contribute to the better understanding of the venous arterialization process and may be tested as new therapeutic targets for improving the patency these grafts
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)

Ventura, Anne Karoline Rocha Medrado 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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Análise proteômica de isolados de Leishmania (Leishmania) chagasi sensíveis e resistentes à miltefosina

Trindade, Juliana Brambilla Carnielli 05 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Juliana Brambilla Carnielli Trindade.pdf: 2849315 bytes, checksum: 7616fcb4f5c5c1eb15d8ead21bf19870 (MD5) Previous issue date: 2011-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica, fatal se não tratada, causada por parasitas protozoários do gênero Leishmania complexo donovani, o qual abriga a espécie L. (L.) chagasi. O tratamento da LV conta com poucas opções terapêuticas, incluindo os antimoniais pentavalentes, anfotericina B e a miltefosina. A miltefosina foi recentemente aprovada na Índia como a primeira droga de administração oral para o tratamento da LV. Os mecanismos de resistência à miltefosina estão sendo elucidados em linhagens experimentais de Leishmania spp. resistentes a esta droga. Entretanto, os mecanismos de resistência à miltefosina em isolados clínicos de Leishmania são pouco conhecidos. Neste estudo foi utilizada a técnica de eletroforese bidimensional acoplada à espectrometria de massas com o objetivo de destacar e identificar proteínas que são diferencialmente expressas entre formas promastigotas de isolados clínicos de L. (L.) chagasi sensíveis (S: S1 e S2) e resistentes (R: R1 e R2) à miltefosina, obtidos de pacientes com LV que participaram de um estudo clínico realizado no Brasil para avaliar a eficácia dessa droga. Os perfis protéicos obtidos dos isolados clínicos apresentaram em média 459 spots , correspondendo a 5,7% dos produtos gênicos preditos para Leishmania spp. A análise comparativa entre os perfis protéicos dos isolados clínicos S e R permitiu a detecção de 80 spots diferencialmente expressos. Desses, 18 spots foram encontrados exclusivamente no perfil do grupo S e apenas 1 no grupo R, enquanto 48 spots apresentaram diferença quantitativa na expressão protéica entre os grupos. Os demais spots foram encontrados em um único isolado (7 em S1, 3 em S2 e 2 em R1) ou em três isolados simultaneamente (1 em S1, S2 e R1). A análise desses spots por espectrometria de massas em sistema MALDI/TOF-TOF identificou 49 spots (61,3%), os quais correspondem a 32 proteínas distintas e 7 proteínas hipotéticas. Entre as proteínas identificadas, a peroxirredoxina (expressão aumentada em R) e uma cisteíno peptidase semelhante à calpaína (exclusiva do grupo S) foram destacadas por indicar que os isolados resistentes são menos susceptíveis ao processo de morte celular programada. Estes dados sugerem que estas proteínas podem estar relacionadas com o fenótipo resistência à miltefosina / Visceral leishmaniasis is a systemic disease that is fatal if untreated and is caused by the Leishmania donovani complex, which include the Leishmania (L.) chagasi. Visceral leishmaniasis treatment relies on a few chemotherapeutic drugs including Sb(V), amphotericin B and miltefosine. Miltefosine was recently approved as the first oral drug active against visceral leishmaniasis in India. Miltefosine resistance mechanisms are being elucidated in laboratory Leishmania spp. isolates but are less clear in clinical isolates. In this study, we used comparative two-dimensional gel electrophoresis and mass spectrometry methodologies to highlight and identify proteins that are differentially expressed between miltefosine-sensitive (S: S1 and S2) and resistant (R: R1 and R2) L. (L.) chagasi isolates from kala-azar patients included in clinical trial in Brazil, in order to assess the effectiveness of this drug. We describe here a high-resolution proteome for L. (L.) chagasi promastigotes comprising an average of 459 spots, which corresponds to 5,7% of gene products predicted for Leishmania spp. Following comparison of the whole proteome profiles between sensitive and resistant L. (L.) chagasi clinical field strains, 80 differentially expressed spots were detected. Eighteen spots were found to be specific of a sensitive group and only one of a resistant group, while 48 spots changed in intensity between these groups. The others spots were present in a unique isolates (7 in S1, 3 in S2 and 2 in R1) or in three isolates simultaneously (1 in S1, S2 e R1). MALDI/TOF-TOF mass spectrometry allowed the identification of 49 spots (61,3%) corresponding to 32 distinct protein and 7 hypothetical proteins. Among the proteins identified, the comparative proteomics screen highlighted two proteins, peroxidoxin (overexpressed in R group) and calpain-like cisteína peptidase (exclusively detected in S), differentially expressed, suggesting that programmed cell death is reduced in resistant parasite. These data suggest that these proteins may be related to resistance phenotype to miltefosine
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An?lise das mudan?as no perfil prot?ico durante o estresse oxidativo in vivo e atua??o da MutY-Glicosilase em respostas celulares

Oliveira, Ana Helena de Sales 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:18:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnaHSO.pdf: 1397021 bytes, checksum: 1db8d16eef2d0b39d08b8b794e469761 (MD5) Previous issue date: 2009-02-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Esp?cies reativas de oxig?nio (EROs) s?o produtos do metabolismo celular capazes de reagir com biomol?culas, como prote?nas, lip?deos e ?cido nucl?ico. Essas rea??es podem causar modifica??es delet?rias para a c?lula. Fotossensibilizadores como o azul de metileno (MB), s?o capazes de produzir EROs, como o oxig?nio singlete (1O2), uma das formas mais reativas do oxig?nio molecular. O 1O2 ? capaz de oxidar guaninas, gerando les?es no DNA, como 7,8-dihydro-8-oxoguanine (8-oxoG), o mais frequente produto da oxida??o, que durante a replica??o pode emparelhar com adenina levando ? muta??es. Foi de interesse desse estudo, caracterizar a citotoxicidade, o potencial mutag?nico e o padr?o de express?o prot?ica, durante o estresse oxidativo induzido pelo MB, usando como modelo cepas de Escherichia coli proficiente em reparo e deficientes em MutY-Glicosilase, uma enzima de reparo envolvida na corre??o de pares 8-oxoG:Adenina. Essas cepas foram tratadas com MB em presen?a ou aus?ncia de luz. O crescimento, sobreviv?ncia, a taxa de mutag?nese e padr?o de s?ntese prot?ica, foram analisados. O tratamento afetou o crescimento bacteriano, induzindo morte celular, mutag?nese, e mudan?as no padr?o de s?ntese prot?ica em ambas as cepas. Entretanto a cepa deficiente em MutY mostrou uma maior sensibilidade em rela??o a cepa proficiente. Adicionalmente, a cepa deficiente em MutY apresentou um padr?o de express?o prot?ica diferenciado quando comparado com a cepa proficiente. Esses resultados sugerem o envolvimento da MutY na corre??o de les?es de DNA n?o caracterizadas e que a aus?ncia de MutY induz altera??es no padr?o de express?o prot?ica
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Proteome analysis of developing seeds of Jatropha curcas L. / AnÃlise proteÃmica de desenvolvimento de sementes Jatropha curcas L.

Mohibullah Shah 24 February 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Physic nut (Jatropha curcas L.) is an important crop due to its ability of storing high content of oil in the seeds, which can serve as raw material for biodiesel production. Because of the presence of toxic constituents like phorbol esters (PEs) and curcins, the seed cake produced as a result of oil extraction cannot be utilize for animal feed. Development of the genotypes better suited for the industrial applications and biodiesel production as well as with lower level of toxic constituents is being hampered by a lack of understanding about the a) proteins related to the biosynthesis and degradation of fatty acids (FAs) and triacylglycerides (TAGs), b) role of proteins deposited during seed development and c) proteins related to the synthesis and storage of toxic compounds during seed development. Agreeing with this, we have performed the anatomical analysis of the developing seeds of J. curcas, followed by the proteome analysis of the endosperm isolated from the seeds of J. curcas at five different developmental stages, which resulted into the identification of the 1517, 1256, 1033, 752 and 307 proteins, from Stage 6, 7, 8, 9 and 10, respectively, summing up to a total of 1760 proteins. Proteins with similar expression pattern were grouped into five different clusters and protein quantification based on spectral counts was determined. Besides identification of the proteins involved in the biosynthesis and degradation of the FAs and TAGs, we also identified a large number of proteins involved in the metabolism of the carbohydrates, which are important for supplying energy and carbon source for the synthesis of TAGs in heterotrophic seeds. Among the members of different classes of seed storage proteins (SSPs), we have identified four SSPs named as nutrients reservoir, which in contrast to the other SSPs showed decreasing deposition pattern during seeds development and revealed to have special role during seed development. In addition, peptidases belong to different mechanistic classes were identified, which have a range of functions, highlighting the role in reserve mobilization during germination. Isoforms of curcin were also identified in this proteome analysis which were absent in our previous proteome analysis of the other tissues from these seeds, suggesting that the deposition of these toxic proteins only occur in the endosperm. Similarly, several enzymes involved in the biosynthesis of diterpenoid precursors were identified in this proteome analysis but, like in our previous proteome analysis of the other tissues from J. curcas seeds,we were unable to identify any terpene synthase/cyclase, enzymes responsible for the synthesis of PEs, which collectively suggesting that the synthesis of PEs may not occur in seeds of this plant. In conclusion, the strategy used here enabled us to provide a first in depth proteome analysis of the endosperm from J. curcas developing seeds, which along with providing information regarding important aspects of the seed development, also set the foundation of a proteomic approach to study biotechnologically important plant species. / PinhÃo manso (Jatropha curcas L.) à uma cultura importante devido à sua habilidade em armazenar alto conteÃdo de Ãleo nas sementes, as quais podem servir como matÃria-prima para a produÃÃo de biodiesel. Devido à presenÃa de constituintes tÃxicos como Ãsteres de forbol e curcina, a torta da semente produzida como resultado da extraÃÃo do Ãleo nÃo pode ser utilizada na alimentaÃÃo animal. O desenvolvimento de genÃtipos mais adequados a aplicaÃÃes industriais e à produÃÃo de biodiesel assim como apresentando baixos nÃveis de constituintes tÃxicos està sendo prejudicado pela falta de entendimento sobre a) proteÃnas relacionadas a biossÃntese e degradaÃÃo de Ãcidos graxos e triacilglicerÃis, b) o papel de proteÃnas depositadas durante o desenvolvimento da semente e c) proteÃnas relacionadas à sÃntese e reserva de compostos tÃxicos durante o desenvolvimento da semente. Diante disso, nÃs realizamos uma anÃlise anatÃmica de sementes em desenvolvimento de J. curcas, seguido por uma anÃlise proteÃmica do endosperma isolado de sementes dessa espÃcie em cinco diferentes estÃgios de desenvolvimento, o que resultou na identificaÃÃo de 1517, 1256, 1033, 752 e 307 proteÃnas, dos estÃgios 6, 7, 8, 9 e 10, respectivamente, somando um total de 1760 proteÃnas. ProteÃnas com padrÃo de expressÃo similar foram agrupadas em cinco grupos diferentes e a quantificaÃÃo das proteÃnas baseada na contagem dos espectros foi determinada. AlÃm da identificaÃÃo das proteÃnas envolvidas na biossÃntese e degradaÃÃo de FAs e TAGs, nÃs identificamos um grande nÃmero de proteÃnas envolvidas no metabolismo de carboidratos, as quais sÃo importantes para o fornecimento de energia e fontes de carbono para a sÃntese de TAGs em sementes heterotrÃficas. Entre os membros de diferentes classes de proteÃnas de reservas de sementes (SSPs), nÃs identificamos quatro SSPs denominadas reservatÃrios de sementes, que em contraste as outras SSPs mostraram decrÃscimo no padrÃo de deposiÃÃo e revelaram ter um papel especial durante o desenvolvimento da semente. Em adiÃÃo, peptidases pertencentes a diferentes classes mecanÃsticas foram identificadas destacando o papel da mobilizaÃÃo de reservas durante a germinaÃÃo. Isoformas da curcina ausentes em nossas anÃlises proteÃmicas prÃvias de outros tecidos da semente foram identificadas sugerindo que a deposiÃÃo dessas proteÃnas tÃxicas sà ocorre no endosperma. Similarmente, vÃrias enzimas envolvidas na biosÃntese de precursores de diterpenÃides foram identificadas nessa anÃlise proteÃmica, mas como em nossas prÃvias anÃlises proteÃmicas de outros tecidos de sementes de J. curcas, nÃs nÃo fomos capazes de identificar sintases/ciclases de terpenos, enzimas responsÃveis pela sÃntese de PEs, o que coletivamente sugere que a sÃntese desses compostos pode nÃo ocorrer nas sementes dessa planta. Em conclusÃo, a estratÃgia utilizada nos fornece a primeira anÃlise proteÃmica profunda do endosperma de sementes em desenvolvimento de J. curcas, o que alÃm de fornecer informaÃÃes sobre aspectos importantes do desenvolvimento da semente, tambÃm estabelece a base para uma pesquisa proteÃmica com o objetivo de estudar espÃcies vegetais importantes biotecnologicamente.
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Perfil mineral e proteico do plasma seminal de coelhos / Mineral and protein profile of seminal plasma of rabbits

Marco AntÃnio BasÃlio Linard 28 August 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Seminal plasma is the fluid portion of semen and its presence positively affects the survival and parameters of sperm motility in rabbits. This study aimed (i) to verify the seminal concentrations of sodium, chloride and citric acid as a function of collection month, the color and aspect of the ejaculate, and to find the frequency of ejaculations with the presence of gel fraction, color and aspect of the semen of rabbits on tropical climate, (ii) to meet monthly protein spots and their possible correlation with seminal and biochemical parameters in rabbits. 20 rabbits of New Zealand White, raised in the flat-deck, fed commercial feed were used. The samples were collected twice a week, and then evaluated for volume, color, aspect, vigor, motility and sperm concentration. After the evaluations, the samples were centrifuged to obtain seminal plasma, which was stored in eppendorfs tubes at -18 oC. A monthly seminal plasma pool of each animal was made to evaluate the concentrations of sodium, chloride, citric acid and proteins. Significant monthly variations were found (p <0.05) in the concentrations of sodium, chloride and citric acid in the seminal plasma of rabbits. All mineral constituents analyzed suffered significant influence (p <0.05) by the color of the ejaculate, and the highest concentrations were found in the white-yellowish ejaculates. Correlation studies found a high and significant association between concentrations of sodium and vigor (r = 0.80, p <0.001), and between sperm concentration and citric acid (r = -0.64, p <0.02). Most of the ejaculates of rabbits showed no gel fraction. The results also showed that the white and milky ejaculate are the most common for the species. It was also observed an average concentration of 2.73  0.31 mg / dl total protein in samples of seminal plasma. From the quantification of total protein were prepared two-dimensional electrophoresis gels stained SDS-PAGE with silver nitrate, with a pH gradient between 3 â 10, mesh 15% and a concentration of 100 mg of protein per sample for each month. Gels were analyzed with the Image Master 2D Platinum 6.0.  software. The gel containing the most spots (555 spots) was the gel of the month of May, and the gel with fewer spots (71 spots) was observed in January, but no effect of month on the amount of spots was detected. The majority of spots present in seminal plasma of rabbits have pI below 8, and these spots, about 40% have pI acid, the distribution of the spots as a function of pI was homogeneous throughout the year. The distribution of spots depending on the molecular weight widely varied between the months. Except of a few months, most of the protein had a molecular weight above 100 kDa. The number of protein spot positively and moderately correlated with total protein (r = 0.57, p <0.05) and citric acid (r = 0.59, p <0.05). In silico analysis of 1411 protein spots found compatible proteins with the Swiss-Prote database and TrEMBL (UniProtKB). It is concluded that the composition of the seminal plasma of rabbits showed a broad monthly variation and ejaculated with high concentrations of citric acid are undesirable. In addition, the protein profile of rabbits has great affinity of the proteins to acidic and high molecular weight, no influence of the months of the year on the amount of protein spots identified were found and bioinformatics analysis tool does not provide consistent results with those obtained gel electrophoresis, but it allows an estimate of the probable proteins that can be found. / O plasma seminal representa a porÃÃo fluida do sÃmen e sua presenÃa afeta positivamente a sobrevivÃncia e os parÃmetros de motilidade espermÃtica em coelhos. Este trabalho teve como objetivos (i) verificar as concentraÃÃes seminais de sÃdio, cloretos e Ãcido cÃtrico em funÃÃo do mÃs de coleta, da cor e do aspecto do ejaculado, e encontrar a frequÃncia de ejaculados com presenÃa de fraÃÃo gel, cor e aspecto do sÃmen de coelhos criados em clima tropical; (ii) conhecer os spots proteicos mensais e suas possÃveis correlaÃÃes com parÃmetros seminais e bioquÃmicos de coelhos. Foram utilizados 20 coelhos da raÃa Nova ZelÃndia Branca, criados em sistema flat-deck, alimentados com raÃÃo comercial. Os ejaculados foram coletados duas vezes por semana, e logo avaliados quanto ao volume, cor, aspecto, vigor, motilidade e concentraÃÃo espermÃtica. ApÃs as avaliaÃÃes os ejaculados foram centrifugados para obtenÃÃo do plasma seminal, que foi acondicionado em tubos eppendorfs a -18 oC. Um pool mensal de PS de cada animal foi feito para avaliaÃÃo das concentraÃÃes de sÃdio, cloretos, Ãcido cÃtrico e proteÃnas totais. Foram constatadas variaÃÃes mensais significativas (p<0,05) nas concentraÃÃes de sÃdio, cloretos e Ãcido cÃtrico no plasma seminal de coelhos. Todos os constituintes minerais analisados sofreram influencia significativa (p<0,05) da cor do ejaculado, e as concentraÃÃes mais elevadas foram constatadas nos ejaculados de cor branco-amarelada. O estudo de correlaÃÃes encontrou associaÃÃo alta e significativa entre as concentraÃÃes de sÃdio e vigor (r=0,80; p<0,001), bem como entre a concentraÃÃo espermÃtica e o Ãcido cÃtrico (r=-0,64; p<0,02). A maior parte dos ejaculados de coelhos nÃo apresentaram a fraÃÃo gel. Os resultados tambÃm mostraram que o ejaculado de cor branca e de aspecto leitoso sÃo os mais comuns nessa espÃcie. TambÃm foi verificado uma concentraÃÃo mÃdia de 2,73 Â0,31 &#956;g/dl de proteÃnas totais nas amostras de plasma seminal. A partir da quantificaÃÃo das proteÃnas totais foram confeccionados dois gÃis de eletroforese bidimensional SDS-PAGE corados com nitrato de prata, com gradiente de pH entre 3 â 10, malha de 15% e uma concentraÃÃo de 100 &#956;g de proteÃnas por amostra, para cada mÃs. Os gÃis foram analisados no software Image Master 2D Platinum 6.0. Â. O gel que continha o maior nÃmero de spots (555 spots) foi o do mÃs de maio, e o gel com menor nÃmero spots (71 spots) foi verificado em janeiro, mas nÃo houve efeito do mÃs sobre a quantidade de spots detectados. A maioria dos spots presentes no plasma seminal de coelhos tem pI abaixo de 8 e, destes spots, cerca de 40% tem pI Ãcido, a distribuiÃÃo dos spots em funÃÃo do pI foi homogÃnea ao longo do ano. A distribuiÃÃo dos spots em funÃÃo do peso molecular variou amplamente entre os meses. Com exceÃÃo de alguns os meses, a maioria das proteÃnas apresentaram peso molecular acima de 100 kDa. O nÃmero de spot proteicos correlacionaram-se moderada e positivamente com as proteÃnas totais (r=0,57; p<0,05) e com o Ãcido cÃtrico (r=0,59; p<0,05). A anÃlise in silico dos spots encontrou 1.411 proteÃnas compatÃveis com os bancos de dados Swiss-Prote e TrEMBL (UniProtKB). Concluiu-se que a composiÃÃo do plasma seminal de coelhos apresentou ampla variaÃÃo mensal e que ejaculados com alta concentraÃÃo de Ãcido cÃtrico sÃo indesejÃveis. AlÃm disso, o perfil proteico de coelhos apresenta grande parte das proteÃnas com afinidade a meio Ãcido e com alto peso molecular, nÃo houve influencia de meses do ano sobre a quantidade de spots proteicos detectados, e devido à ausÃncia de dados sobre coelhos, a ferramenta de anÃlise bioinformÃtica nÃo ofereceu resultados coerentes, mas permite uma estimativa das provÃveis proteÃnas que podem ser encontradas.
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Potencial evocado auditivo de tronco encefálico e análise proteômica em ratos expostos a chumbo e suplementados com ferro / Brainstem auditory-evoked potential and proteomic analysis in rats exposed to lead and supplemented with iron

Fernanda Zucki 21 June 2013 (has links)
A falta de consenso na literatura acerca dos efeitos tóxicos do chumbo no sistema auditivo é notória, tanto em estudos clínicos quanto experimentais. Em adição, tem sido relatado que o ferro apresenta um efeito protetor na toxicidade cerebral causada pelo chumbo. Assim, estudos clínicos e bioquímicos têm sido realizados no intuito de compreender a relação entre o chumbo e o sistema auditivo, bem como identificar possíveis substâncias protetoras para a toxicidade deste metal. Neste sentido, no presente estudo verificou-se o processo maturacional do nervo auditivo e tronco encefálico, associado à análise proteômica da porção auditiva do tronco encefálico de ratos expostos a acetato de chumbo e suplementados com sulfato ferroso. O experimento foi realizado por seis semanas com 30 ratos (Rattus norvergicus, variedade Wistar) machos, recém-desmamados, divididos em seis grupos de cinco animais cada, sendo um controle, que recebeu água deionizada; dois grupos experimentais que receberam 100 mg/L de Pb(CH3COO)2 na água de beber, sendo administrado simultaneamente para um deles 20 mg/kg de FeSO4 a cada dois dias; dois grupos que receberam a dose de 400 mg/L de Pb (CH3COO)2 na água de beber, onde para um deles foi administrado simultaneamente 20 mg/kg de FeSO4 a cada dois dias e um grupo experimental que recebeu água deionizada e uma solução de 20 mg/kg de FeSO4 a cada dois dias. O processo maturacional do sistema auditivo foi verificado por meio da análise do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) em dois momentos distintos, antes e depois da exposição ao chumbo. Os animais foram então sacrificados, coletado sangue e removido o tronco encefálico. A concentração de chumbo no sangue e tronco encefálico, apresentou um efeito dose-resposta, confirmado pela alta correlação entre a concentração nos dois compartimentos (r2=0,905, p<0,0001), tendo o sulfato ferroso reduzido a concentração de chumbo no sangue e no tecido, embora a diferença só tenha sido significativa para o sangue grupo que recebeu 100 mg/L de Pb(CH3COO)2). Com relação ao PEATE observou-se diferença estatisticamente significativa para o interpico I-II (p=0,049) nos grupos experimentais 100 mg/L Pb(CH3COO)2 e 400 mg/L Pb(CH3COO)2 e interpico I-IV, quando comparados os grupos 100 mg/L Pb(CH3COO)2 e 100 mg/L Pb(CH3COO)2 + FeSO4 (p=0,033). A análise proteômica apontou uma diminuição considerável no número de spots proteicos detectados em todos os grupos experimentais em relação ao controle, bem como uma redução na expressão do padrão proteico. Assim, o presente estudo reforça a hipótese do papel deletério do chumbo nas dosagens de 100 e 400 mg/L de Pb (CH3COO)2 na maturação do nervo auditivo e região do núcleo coclear, com possível efeito protetor do ferro. A análise proteômica do tronco encefálico de ratos demonstrou que o acetato de chumbo altera a expressão proteica desta estrutura, contudo o efeito protetor do sulfato ferroso não foi confirmado nas proteínas identificadas. / There is a lack of consensus in the literature about the toxic effects of lead in the auditory system, both in clinical and experimental studies. In addition to that, it has been reported that iron has a protective effect on brain toxicity caused by lead. Therefore, clinical and biochemical studies have been carried out to understand the relationship between Pb and the auditory function, as well as if the ferreous sulfate as an otoprotectant. In this study the maturational process of the auditory nerve and brainstem and the proteomic profile of the auditory portion of the brainstem of rats exposed to lead and supplemented with iron were evaluated. The experiment was carried out for six weeks with 30 wealing rats (Rattus norvegicus, Wistar), divided into six groups of five animals each: a control group that received deionized water; two experimental groups receiving 100 mg/L Pb(CH3COO)2 in drinking water, being given 20 mg/kg FeSO4 simultaneously to one of them every two days; two groups received 400 mg/LPb(CH3COO)2 in drinking water, where to one of them was given 20 mg/kg FeSO4 simultaneously every two days; and an experimental group that received deionized water and a solution of 20 mg/kg FeSO4 every two days. The maturational process of the auditory system was verified by analyzing the Brainstem Auditory-Evoked Potential (BAEP) at two different times, before and after lead exposure. The animals were sacrificed, their blood collected and brainstem removed. The concentration of lead in blood and brain stem showed a dose-response, confirmed by correlation between the concentration in the two compartments (rr2 = 0.905, p <0.0001). Ferreous sulfate reduced the levels of lead in blood and tissue, although the difference was only significant for blood (group receiving 100 mg/L Pb(CH3COO)2). Concerning to BEAP we observed a statistically significant difference for the interpeak I-II (p = 0.049) in the experimental groups 100 and 400 mg/L Pb(CH3COO)2 and for the interpeak I-IV, when groups 100 and 100 mg/L Pb(CH3COO)2 + FeSO4 were compared (p = 0.033). The proteomic analysis showed a considerable decrease in the number of protein spots detected in all experimental groups compared to control, as well as a reduction in the expression pattern of the proteins. Thus, the present study reinforces the hypothesis of deleterious role of Pb in dosages of 100 and 400 mg/L Pb(CH3COO)2 in the maturation of the auditory nerve and cochlear nucleus region, with a possible protective effect of ferreous sulfate. The proteomic analysis of the brainstem of rats showed that lead acetate alters protein expression of this structure. However, the protective effect of ferreous sulfate was not confirmed for the identified proteins.
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Analise proteomica de soro de ratos em diferentes situações de exercicio e uma experiencia de pesquisa em ensino / Serum proteomic analysis of rats in differents exercise situations and an experience in teaching

Lazarim, Fernanda Lorenzi, 1981- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Denise Vaz de Macedo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T06:07:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lazarim_FernandaLorenzi_D.pdf: 1781611 bytes, checksum: 278e3fd2103780698a1b6dc5452c8b5d (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A resposta adaptativa decorrente de um programa de treinamento está relacionada a um intenso processo de síntese protéica, cujo efeito cumulativo de várias sessões de exercício leva a alterações fenotípicas do músculo e aumento de rendimento em capacidades biomotoras diversas. Para isso é necessário um tempo adequado de recuperação entre os estímulos. Um processo contínuo de treinamento intensificado sem o tempo de recuperação adequado é denominado overtraining. Este pode culminar em basicamente dois estados diferenciados em relação ao desempenho: overreaching funcional (FOR), com manutenção ou mesmo melhora de desempenho após o descanso, e overreaching não funcional (NFOR), caracterizado pela queda no desempenho por tempo prolongado. A visualização das alterações agudas e crônicas do perfil protéico tanto de células como de fluidos pode auxiliar na compreensão dos mecanismos envolvidos nos estados FOR e NFOR, e possibilitar a identificação de marcadores que auxiliem na detecção desses estados. Nesse contexto a análise proteômica pode ser uma ferramenta bastante útil, pois permite separar, quantificar e identificar o perfil protéico de tecidos e fluidos biológicos. A presente tese está dividida em duas partes: pesquisa (Parte I) e ensino (Parte II), que refletem as experiências vividas desde a iniciação científica, sendo igualmente relevantes para minha formação acadêmica. A Parte I é constituída por três capítulos cujo objetivo principal foi investigar as alterações agudas e crônicas decorrentes do exercício físico no perfil protéico do soro de ratos através da análise proteômica. O capítulo 1 apresenta uma revisão sobre os mecanismos moleculares envolvidos na resposta adaptativa ao treinamento, as proteínas do soro, as técnicas utilizadas na análise proteômica e sua aplicabilidade nas pesquisas com exercício. O capitulo 2 apresenta as alterações agudas no perfil proteico do soro de ratos submetidos a um exercício exaustivo de média duração em esteira, 3 e 24 horas após o estímulo. As proteínas diferencialmente expressas 24 horas após o exercício corresponderam a proteínas de fase aguda sintetizadas em resposta à instalação de um processo inflamatório, indicando que a geração de microtraumas e a inflamação são partes integrantes da resposta aguda ao exercício. O capítulo 3 apresenta as alterações no perfil proteico do soro de ratos submetidos a um protocolo de indução ao continuum treinamento-overtraining, desenvolvido recentemente no nosso laboratório, e que produz animais nos estados FOR e NFOR. As proteínas diferencialmente expressas indicam um quadro antiinflamatório nos animais do grupo FOR e alterações protéicas que favoreceram os processos adaptativos envolvidos na biogênese mitocondrial e regeneração do tecido danificado. Também apresentaram melhora no perfil lipídico. O grupo NFOR apresentou alterações de proteínas de fase aguda indicando um processo inflamatório instalado e alterações de algumas proteínas que podem ter prejudicado o desencadeamento da resposta adaptativa, resultando na queda da performance. A Parte II da tese apresenta uma proposta de atividade prática, aplicada num curso de especialização com enfoque em bioquímica para alunos de Educação Física e Nutrição. Essa atividade consiste na discussão dos conceitos de Índice Glicêmico e Carga Glicêmica a partir de dados obtidos pelos próprios alunos. Utilizamos essa aula para a introdução ao estudo das vias de síntese e integração metabólica no estado alimentado / Abstract: The adaptive response to a training program is related to an intensive process of protein synthesis, which cumulative effect of multiple sessions of exercise leads to muscle phenotypic alterations and increases different physical capacities. For such adaptation an appropriate time for recovery between stimuli is required. A continuous process of intensified training without adequate recovery time is called overtraining. It can result in basically two different states concerning performance: functional overreaching (FOR), with maintenance or even improvement of performance after the recovery period, and non-functional overreaching (NFOR), characterized by performance decrement for a prolonged period. The visualization of acute and chronic changes on the protein profile of both cells and fluids may help one to understand the mechanisms involved on FOR and NFOR states, and it can enable the identification of biomarkers helping to detect these states. Within this context the proteomic analysis can be an interesting tool as it enables to separate, identify and quantify the protein profile of tissues and biological fluids. This work is divided in two parts: research (Part I), and education (Part II), which represent the experiences that I have been living since my scientific initiation and therefore, both are relevant for my education. Part I consists of three chapters in which the main goal is to investigate the acute and chronic changes in response to exercise in serum proteins profile of rats by proteomic analysis. Chapter 1 presents a review of the molecular mechanisms involved in the adaptive response to training, serum proteins, the techniques used in proteomics analysis and its applicability on exercise research. Chapter 2 presents the acute changes in serum protein profile of rats submitted to an exhaustive exercise of average duration on a treadmill, 3 and 24 hours after the stimulus. The proteins differently expressed 24 hours after the exercise were the acute-phase protein synthesized in response to installation of the inflammatory process, indicating that the generation of micro trauma and inflammation are parts of the acute response to the exercise. Chapter 3 reveals the changes in the serum protein profile of rats, submitted to an exercise protocol developed recently in our laboratory, to induce the animals through the continuum training-overtraining, leading the animals to the FOR and NFOR states. The differently expressed proteins indicate an anti-inflammatory process in the animals that were in the FOR group and protein changes which favored the adaptive processes involved in mitochondrial biogenesis and the complete recovery of tissue damage, as well as the improvement on the lipid profile. The NFOR group presented changes of acute phase proteins indicating the instalation of an inflamatory process and alterations in some proteins that may have impaired the development of the adaptive response, which results in performance decrement. Part II of this work shows a proposal for a practical activity implemented in a specialization course with focus on Biochemistry for Physical Education and Nutrition students. This activity consists in the discussion of the Glycemic Index and Glycemic Load concepts through data obtained by the students. This class is used to introduce the study of synthesis pathways and metabolic integration in the fed state / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)

Anne Karoline Rocha Medrado Ventura 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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Identificação das proteínas do veneno de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) imunoreativas ao soro antiveneno por abordagem proteômica / Identification of proteins from honeybee venom (Apis mellifera L.) immunoreactives to antivenom serum through a proteomic approach

Keity Souza Santos 23 September 2008 (has links)
O estudo de venenos de artrópodes é de grande interesse para melhorar os tratamentos contra envenenamentos e oferece uma ótima ferramenta para melhor compreensão dos sistemas nervoso e imunológico, coagulação sanguínea e respostas inflamatórias. As abelhas são um dos animais venenosos mais estudados e a elucidação do seu proteoma é de interesse na elucidação de reações tóxicas e alérgicas a ferroadas. O número de acidentes envolvendo estes insetos é crescente, tendo ultrapassado 20.000 notificações entre 2001 e 2006 em todo o país e, apesar disso, não há um tratamento específico para estas vítimas, nem mesmo uma identificação completa dos antígenos presentes nesse veneno. O perfil protéico descrito até então apresenta cerca de 40 proteínas. O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil protéico do veneno de abelhas utilizando a união da abordagem proteômica e da cromatografia de afinidade. Identificar também as proteínas alergênicas deste veneno e algumas modificações pós-traducionais como fosforilação e glicosilação. Além disso, um soro antiveneno específico foi produzido e sua ação neutralizadora testada. O veneno de abelhas foi separado por cromatografia de afinidade utilizando o soro antiveneno imobilizado em coluna de Sepharose 4B. Para identificação das proteínas foram utilizadas técnicas de 2D-SDS-PAGE, MALDI TOF/TOF e nanoESI-LC/MS-MS. Ensaios de Western Blotting foram realizados para identificar as proteínas alergênicas e fosforiladas. A utilização da cromatografia de afinidade permitiu a identificação 2 de proteínas pouco abundantes. Foram identificadas 54 proteínas, dentre as quais 9 nunca haviam sido descritas neste veneno, como MRJP-2, alfaglicosidase, transferinas, proteases, quinases e um inibidor de protease. Após a identificação destas proteínas foi possível propor um provável mecanismo de ação deste veneno. Dentre as proteínas identificadas como alergênicas, a MRJP-8 foi identificada pela primeira vez, juntamente com fatores relacionados ao PDGF e VEGF. Os resultados dos ensaios de neutralização de atividades citotóxicas, hemolíticas e miotóxicas mostraram a eficiência do soro antiveneno produzido. Chegou-se a um volume de 5,7 mL de soro antiveneno necessários para neutralizar a ação tóxica provocada por 100 ferroadas de abelhas. Este valor está na mesma faixa de eficiência dos melhores antivenenos (ofídicos, aracnídicos e escorpionídicos) produzidos no Brasil e no mundo. O lote de soro antiveneno produzido mostrou resultados satisfatórios para ser utilizado nos testes clínicos / The aim of this work was to identify the protein profile of honeybee venom, and detect allergenic proteins and post-translational modifications. Furthermore specific antivenom was produced and potency tests were performed in order to check its power of neutralization of toxic activities of venom. They were identified 54 proteins, 9 that have never been reported before in this venom. After identification of these proteins it was possible to outline a feasible mechanism of action of venom. For the first time MRJP-8, transferrin, PDGF and VEGF factors were identified as allergenic. Results of neutralization of citotoxic, hemolytic and myotoxic activities showed the efficacy of antivenom that had satisfactory results to be tested in clinical assay

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