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Assembleia de quirópteros de um remanescente de floresta estacional semidecidual no sul do Brasil

Pires, Daniel Paulo de Souza January 2012 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram descrever e analisar os padrões de riqueza, diversidade e estratificação vertical de espécies de morcegos encontradas em um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual, avaliar os padrões de atividade sazonal de Glossophaga soricina (Pallas, 1766) e Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) e sua relação com fatores abióticos, bem como analisar os padrões de atividade horária destas duas espécies. As amostras foram realizadas entre julho de 2010 e junho de 2011, sendo realizadas saídas mensais de três noites. O estudo foi realizado através de dez redes de neblina (9 x 3 m), sendo cinco instaladas na altura do dossel florestal e cinco na altura do sub-bosque. As redes permaneceram abertas do início ao fim da noite. Capturou-se 107 quirópteros de nove espécies pertencentes a três famílias. Phyllostomidae foi a família predominante, Vespertilionidae e Molossidade foram menos representativas. Vinte indivíduos de cinco espécies foram capturados no dossel e 87 indivíduos de sete espécies no sub-bosque. A riqueza e a diversidade de espécies encontradas neste estudo são muito semelhantes a outros estudos realizados em Floresta Estacional Semidecidual próximas a áreas urbanas. O estudo de estratificação vertical demonstrou que algumas espécies de filostomídeos preferem o dossel e outras o sub-bosque. Entre os morcegos insetívoros não foi possível traçar perfil de uso do estrato vertical devido ao baixo número amostral. A abundância sazonal de Sturnira lilium apresentou correlação moderada, positiva e significativa com a temperatura do ar, correlação fraca, negativa e significativa com a velocidade do vento. A abundância sazonal de Glossophaga soricina apresentou correlação moderada, positiva e significativa com a temperatura do ar, correlação moderada, negativa e significativa com a velocidade do vento e correlação moderada, negativa e significativa com o tempo de duração da noite. Os resultados deste trabalho demonstram que o período do ano de maior atividade de Sturnira lilium e Glossophaga soricina é na primavera e verão. As variações sazonais na atividade dessas espécies ajustam-se às variações de fatores abióticos, como temperatura, tempo de duração da noite e a velocidade do vento. Dos 52 indivíduos capturados de Sturnira lilium, 39 (75%) foram nas primeiras seis horas da noite, apresentando padrão de atividade horária unimodal. Entre os 26 indivíduos capturados de Glossophaga soricina, 17 (65%) ocorreram na primeira metade na noite e 9 (35%) na segunda metade, caracterizando o padrão de atividade horária da espécie como bimodal. O resultado encontrado para S. lilium é reflexo da disponibilidade de frutos ao longo da noite. Após algumas horas de consumo o número de frutos disponíveis é reduzido, não havendo reposição ao longo da noite, gerando assim maior atividade nas primeiras horas após o anoitecer. Os picos de atividade encontrados nesse trabalho para G. soricina podem ser explicados pela capacidade destes morcegos utilizarem recursos renováveis ao longo da noite, como néctar e insetos. Sendo um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica em Porto Alegre, considera-se que o Morro São Pedro é uma importante área para conservação das espécies de quirópteros da região. / The objectives of this work were to describe and analyze the patterns of richness, diversity and vertical stratification of bat species found in a remnant of a seasonal semideciduous forest, to evaluate the patterns of seasonal activity of Glossophaga soricina (Pallas, 1766) and Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) and their relation to abiotic factors, as well as to analyze the patterns of hourly activity of these two species. Samplings were between July 2010 and June 2011, where monthly excursions of three nights were carried out. The study was conducted using ten mist nets (9 x 3 m), where five were set up at the height of the forest canopy and five at the height of the understory. The nets were left open all night. A total of 107 chiropters were captured, including nine species belonging to three families. The Phyllostomidae was the predominant family, and Vespertilionidae and Molossidade were less representative. Twenty individuals of five species were captured in the canopy and 87 individuals of seven species in the understory. The richness and diversity of the species found in this study are very similar to that in other studies carried out in the seasonal semideciduous forest close to urban areas. The study of vertical stratification demonstrated that some species of phyllostomid bats prefer the canopy and others the understory. Among the insectivorous bats, it was not possible to determine the use profile of the vertical stratum due to the low sampling number. The seasonal abundance of Sturnira lilium showed a moderate, positive, significant correlation with air temperature, and weak, negative, significant correlation with wind speed. The seasonal abundance of Glossophaga soricina showed a moderate, positive, significant correlation with air temperature, a moderate, negative, significant correlation with wind speed, and a moderate, negative, significant correlation with duration of night. The results of this study demonstrate that the period of the year of greatest activity of Sturnira lilium and Glossophaga soricina is in the spring and summer. The seasonal variations in the activity of these species fit the variations in abiotic factors, such as temperature, duration of night and wind speed. Of the 52 individuals of Sturnira lilium captured, 39 (75%) were in the first six hours of the night, showing a unimodal pattern of daily activity. Among the 26 individuals of Glossophaga soricina captured, 17 (65%) were caught in the first half of the night and 9 (35%) in the second half, characterizing a bimodal pattern of daily activity for the species. The results obtained for S. lilium reflect the availability of fruits during the night. After some hours of consumption, the number of available fruits is reduced, where there is no replacement during the night, resulting in greater activity in the first hours after nightfall. The peaks of activity found in this work for G. soricina can be explained by the capacity of these bats to utilize renewable resources during the night, such as nectar and insects. As it is one of the last remnants of the Atlantic Forest in Porto Alegre, it is believed that Morro São Pedro is an important area for the conservation of species of chiropters of the region.
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Estudos filogenéticos dos morcegos filostomídeos da região neotropical

Freygang, Cristina Claumann January 2006 (has links)
A ordem Quiroptera pode ser considerada um componente importante das comunidades neotropicais. Seus membros são de particular interesse para a biologia evolutiva, pois, devido a sua capacidade de voar a longas distâncias, podem apresentar, potencialmente, padrões de dispersão distintos daqueles exibidos por outros pequenos mamíferos que não voam. Além disso, são excelentes ilustrações de radiação adaptativa, ótimo forrageamento, altruísmo recíproco e coevolução, entre outros atributos. A família Phyllostomidae é a mais diversificada dos morcegos neotropicais e apresenta grande diversidade morfológica, relacionada aos variados hábitos alimentares. Esta variedade de hábitos dificulta a reconstrução da história filogenética do grupo. Os diversos estudos feitos não têm alcançado um consenso quanto às relações de parentesco em vários níveis (desde o subfamiliar ao genérico) com conseqüente variação nos arranjos classificatórios e a monofilia de algumas dessas subfamílias, bem como a monofilia de muitos gêneros. O único consenso parece ser com relação ao monofiletismo da família em si, consensualmente evidenciado por vários estudos. Utilizando seqüências dos genes mitocondrial citocromo b e nuclear RAG2 analisou-se espécies de morcegos da família Phyllostomidae coletadas ao sul do paralelo 07°S em território brasileiro e comparamos com outras seqüências obtidas no GenBank visando verificar se a inclusão de espécimes do sul da região Neotropical altera ou não as relações já descritas para esta família, basicamente com representantes da América Central e Norte da América do Sul. Além disso, testaram-se as diferentes hipóteses de agrupamento dentro dos Stenodermatinae tendo por base representantes dos biomas brasileiros Mata Atlântica e Cerrado, regiões sub-amostradas em outras análises filogenéticas e, mais especificamente, investigou-se as relações filogenéticas das espécies de grandes Artibeus com ênfase àquelas provenientes do território brasileiro. Estudou-se, também, a variação genética e possível estruturação geográfica de duas espécies deste gênero, A, fimbriatus e A. lituratus. Com relação à análise filogenética, na base da árvore gerada situou-se o gênero Macrotus. A seguir, encontrou-se o clado formado por Diphylla e Desmodus.O próximo clado une duas espécies - TonatiasilvIcola e Trachops cirrhosus, e, logo a seguir, no próximo nodo colocou-se a espécie Glossophaga soricina, que, na análise realizada apenas com o gene RAG2 agrupou-se ainda com Anoura geoffroyi. Rhinophyla pumilio situou-se no ramo seguinte e, na seqüência, observou-se um clado formado pelos representantes da subfamília Stenodermatinae. Dentro dos Stenodermatinae, as espécies do gênero Sturnira representam a linhagem mais basal. O segundo clado inclui os gêneros Chiroderma, Vampyressa, Uroderma, Vampyrodes e Platyrrhinus. O último clado apresenta um ramo representado por Enchisthenes hartii e, então, se divide em dois grupos-irmãos, o primeiro incluindo os gêneros Ametrida, Pygoderma, Sphaeronycteris, Stenoderma e Phyllops. No outro grupo irmão (o grupo dos Artibeus), as relações encontradas estão de acordo com a maioria dos trabalhos que discutem a filogenia deste gênero. Especificamente na árvore dos Artibeus encontrou-se que A. obscurus é o grupo irmão de Artibeus sp., localizando-se na posição mais basal, seguida por A. fimbriatus. A jamaicensis ocupa uma posição intermediária, seguida por um clado formado por A. hirsutus, A. inopinatus e A. fraterculus. Já A. lituratus, A. amplus e A. planirostris estão entre as espécies mais derivadas. Vale a pena destacar na filogenia dos Artibeus, no entanto, que a posição basal observada para A. obscurus diverge da encontrada em outras análises filogenéticas. Além disso, os resultados aqui obtidos reforçam a idéia de que A. planirostris é uma espécie plena e não uma subespécie de A. jamaicensis e indicam que Artibeus sp. possa ser uma nova espécie. Quanto aos marcadores moleculares utilizados neste trabalho observa-se que o gene mitocondrial citocromo b foi bastante eficiente para detectar relações filogenéticas no nível intragenérico, mas foi limitado em termos de resolução para estudos de níveis taxonômicos superiores. Já o gene nuclear RAG2 apresentou uma boa resolução para o estudo dos Phyllostomidae, mas demonstrou-se ineficaz na tentativa de desvendar as relações genéticas entre as espécies de morcegos do gênero Artibeus. / The order Chiroptera may be considered a very important component of Neotropical communities. Its members are particularly interesting to evolutionary biology, as, due to its ability to long distances fly, they could present, potentially, dispersal patterns distinct from those depicted by other small mammals that do not fly. Besides these, they constitute excellent examples of adaptive radiation, optimal feed habits, reciprocal altruism, and co-evolution, among other attributes. The Phyllostomidae family is the most diversified of Neotropical bats, presenting significant morphologic diversity that is linked to the varied food habits they show. This variety in food habits makes it difficult to reconstruct the phylogenetic history of the group. The numerous studies that have been carried out did not reach a consensus about the multi-level kinship relationships (from sub-family to genus). Consequently, taxonomic arrangements vary considerably, side by side with the monophyly of some of these sub-families, and also the monophyly of several genera.The only consensus may lie in the monophyly of the family itself, reached after the conduction of several studies. This study analyzed sequences of the cytochrome b mitochondrial gene and RAG2 nuclear gene of bats of the Phyllostomidae family collected south of parallel 07° S in the Brazilian territory, which were compared to other sequences deposited in GenBank, aiming to ascertain whether the inclusion of specimens collected south of the Neotropical region alters the relationships previously described for the family, basically done with representatives from Central America and northern South America. Apart from this, different cluster hypothesis were tested within Stenodermatinae, based on specimens of the Brazilian biomes Atlantic Forest and Cerrado, regions that have been but under-sampled in other phylogenetic analyses. More specifically, the phylogenetic relationships of the large Artibeus species were investigated, with emphasis on species inhabiting the Brazilian territory. Also, the genetic diversity and the possibility that two species ranked under the genus, namely A. fimbriatus and A. lituratus, were geographically structured were investigated. Concerning the phylogenetic analysis, the Macrotus genus took the base of the generated tree. Next, the clade formed by Diphylla and Desmodus was found. A clade that jointtwo species, Tonatia silvicola and Trachops cirrhosus, followed and then, in the forthcoming node is located the species Glossophaga soricina. This specie, in the analysis of the RAG2 gene alone clustered also with Anoura geoffroyi. Rhinophyla pumilio was found at the same branch, followed by a clade formed by the representatives of the Stenodermatinae sub-family. Among the Stenodermatinae, the species of the Sturnira genus represented the most basal lineage. The second clade included the genera Chiroderma, Vampyressa, Uroderma, Vampyrodes, and Platyrrhinus. The last clade presented a branch formed by Enchistenes hartii, which branches out into two sister-groups, the first including the genera Ametrida, Pygoderma, Sphaeronycteris, Stenoderma and Phyllops. In the other sister-group (the Artibeus group), the relationships observed are in accordance with what has been reported in most studies that address the phylogeny of the genus. Concerning the Artibeus tree, A. obscurus is a sister-group of Artibeus sp., lying at a more basal position, followed by A. fimbriatus. A. jamaicensis takes an intermediary position, followed by a clade formed by A. hirsutus, A. inopinatus, and A. fraterculus. As for A. lituratus, A. amplus, and A. planirostris, these species are among the most derived It is worth mentioning that the basal position observed for A. obscurus in the Artibeus phylogeny. Nevertheless this place differs from that observed in other phylogenetic studies. Moreover, the results obtained in the present study underline the notion that A. planirostris is a species itself, and not a sub-species of A. jamaicensis, and also suggest that Artibeus sp. may be a new species As regards the molecular markers employed in the present study, the mitochondrial gene cytochrome b was found to be more efficient in the detection of phylogenetic relationships at intra-genus level, but failed to afford an enhanced resolution for higher taxonomic levels. In turn, the RAG2 gene showed good resolution in the study of Phyllostomidae, but was incapable to shed more light on the genetic relationships between the species of the Artibeus genus.
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Ocorrência de endoparasitas em pequenos mamíferos em um fragmento de floresta atlântica e em uma plantação de eucaliptos no Nordeste do Brasil

MELO, Tatiane França 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-06-21T20:40:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Tatiane França Melo.pdf: 2348014 bytes, checksum: 956bb0c096e6668db54aa8284bd75a9c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-21T20:40:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Tatiane França Melo.pdf: 2348014 bytes, checksum: 956bb0c096e6668db54aa8284bd75a9c (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / A destruição dos ambientes naturais tem aproximado as populações selvagens das áreas antropizadas. Esta situação potencializa a transmissão de zoonoses entre animais e humanos, acarretando prejuízos para a saúde das espécies envolvidas. Um dos ambientes mais destruídos pela ação antrópica é a Floresta Atlântica, hábitat de muitas espécies de pequenos mamíferos, como morcegos e marsupiais. Estes animais que têm perdido espaço nas florestas nativas vêm ocupando, cada vez mais, as áreas antropizadas, como as florestas plantadas, destacando-se as plantações de eucaliptos. Aqui avaliamos a ocorrência de endoparasitas em morcegos e marsupiais em um fragmento de Floresta Atlântica e uma plantação de eucaliptos. Analisamos 164 fezes de morcegos e 33 de marsupiais. Foram registrados endoparasitas do grupo dos nematódeos, platelmintos e protozoários em quatro espécies de morcegos e quatro de marsupiais. A incidência de endoparasitas foi de 66,67% nos marsupiais e 4,27% nos morcegos. Foram identificados nove gêneros de endoparasitas (Ascaris, Entamoeba, Trichuris, Hymenolepis, Ancylostoma, Strongyloides, Endolimax, Giardia e Taenia), muitos destes se tratando de novos registros para as espécies aqui estudadas. Comparando os ambientes e discriminando as estações, houve diferenças significativas no número de indivíduos infectados (X2=6,562, gl=1, p=0,0290), na floresta a incidência de endoparasitas foi maior na estação seca e nos eucaliptos na chuva. A elevada incidência de endoparasitas, juntamente com o notável número de novos registros para as espécies estudadas, serve de alerta para as possíveis interferências que as parasitoses podem causar na ecologia dos pequenos mamíferos, bem como o risco que estes animais representam como transmissores de parasitoses para seres humanos e animais domésticos. Neste contexto, condições mais adequadas para o tratamento dos dejetos antrópicos são fundamentais para minimizar o risco de contaminações dos animais selvagens com parasitas. / The destruction of natural environments has approached the wild populations of the anthropized areas. This situation potentiates the transmission of zoonosis between animals and humans, causing damage to the health of the species involved. The Atlantic Forest is one of the environments most destroyed by the anthropic action being habitat of many species of small mammals, like bats and marsupials. These animals that have lost space in the native forests have been occupying, more and more, the anthropized areas, as the forests with monocultures of eucalyptus. Here we evaluate the occurrence of endoparasites in bats and marsupials in a fragment of the Atlantic Forest and a plantation of eucalyptus. We analyzed 164 feces of bats and 33 of marsupials. There were endoparasites from the group of nematodes, flatworms and protozoa in four species of bats and four species of marsupials. The incidence of endoparasites was 66.67% in marsupials and 4.27% in bats. Nine genera of endoparasites (Ascaris, Entamoeba, Trichuris, Hymenolepis, Ancylostoma, Strongyloides, Endolimax, Giardia and Taenia) were identified, many of them being new records for the species studied here. Comparing the environments and discriminating the seasons, there were significant differences in the number of infected individuals (X2 =v6.562, gl = 1, p = 0.0290). In the forest the incidence of endoparasites was higher in the dry season while in the eucalyptus occurred in the rainiest period. The high incidence of endoparasites, together with the remarkable number of new records for the species studied, serves as an alert to the possible interference that parasitic diseases can cause in the ecology of small mammals, as well as the risk that these animals represent as parasite transmitters to humans and domestic animals. In this context, more suitable conditions for the disposal of garbage are fundamental to minimize the risk of contamination of wild animals with parasites.
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Caracterização de Enterococcus sp. provenientes de amostras de fezes de morcegos Tadarida brasiliensis / Characterization of Enterococcus sp. of feces samples from Tadarida brasiliensis bats

Costa, Letícia da Fontoura Xavier January 2018 (has links)
Apesar da importância ambiental dos morcegos em ambientes urbanos, poucos estudos relatam a presença de enterococos nestes animais. Este estudo teve como objetivos: a) isolar, identificar as espécies e detectar a presença de genes de resistência e fatores de virulência em enterococos isolados de fezes de morcegos Tadarida brasiliensis; e b) avaliar a distribuição das espécies de enterococos por qPCR e dos genes de resistência por PCR nas amostras de fezes de morcegos T. brasiliensis. Quatro pools de fezes de morcegos foram coletados em três municípios do Estado do Rio Grande do Sul e foram analisados por metodologias utilizando técnicas de microbiologia e moleculares. A partir das análises dos enterococos isolados das fezes, foram identificadas 4 espécies, sendo Enterococcus faecalis a mais frequente (83,6%), seguida de E. casseliflavus (13,7%), E. gallinarum (1,35%) e E. mundtii (1,35%). As cepas apresentaram perfil de resistência para rifampicina, eritromicina, norfloxacina, ciprofloxacina e tetraciclina. Dentre as 32 cepas resistentes à eritromicina, 28 apresentaram o gene ermC. Das 13 cepas resistentes à ciprofloxacina e norfloxacina nenhuma foi positiva para o gene gyrA. A única cepa resistente à tetraciclina apresentou o gene tetM. Os genes vanC1 e vanC2-3 foram observados em cepas de E. faecalis Quanto à presença dos genes de virulência, maior incidência foi observada para os genes gelE (97,3%) e ace (91,8%), seguido por agg (49,3%), cylA (5,5%) e esp (2,7%). A análise por qPCR permitiu identificar as espécies E. casseliflavus, E. faecalis, E. faecium, E. gallinarum e E. hirae nas fezes dos morcegos. Os genes de resistência ermC, gyrA, vanA, vanB, vanC1 e vanC2-3 foram detectados por PCR. Em conclusão, diferentes espécies de enterococos fazem parte da microbiota do trato gastrointestinal de morcegos T.brasiliensis e a presença de elementos de resistência e virulência podem estar relacionadas a fatores antropogênicos ou ter origem no resistoma ambiental. / Despite the environmental importance of bats in urban environments, few studies have reported the presence of enterococci in these animals. This study aimed: a) isolate, to identify the species and to detect the presence of resistance genes and virulence factors in enterococci isolated from feces of Tadarida brasiliensis bats; b) to evaluate the distribution of the enterococci species by qPCR and the resistance genes by PCR in the faecal samples of T. brasiliensis bats. Four pools of bats feces were collected in three places of the Rio Grande do Sul State and analyzed using microbiology and molecular methodologies. From the analysis of enterococci isolated from feces, 4 species were identified, being Enterococcus faecalis the most frequent (83.6%), followed by E. casseliflavus (13.7%), E. gallinarum (1.35%) and E. mundtii (1.35%). The strains showed a resistance profile to rifampicin, erythromycin, norfloxacin, ciprofloxacin and tetracycline. Of the 32 strains resistant to erythromycin, 28 presented the ermC gene. Of the 13 strains resistant to ciprofloxacin and norfloxacin, none were positive for the gyrA gene. The single tetracycline resistant strain showed the tetM gene. The vanC1 and vanC2-3 genes were observed in E. faecalis strains. As regards the presence of virulence genes, higher incidence was observed for to gelE (97.3%) and ace (91.8%) genes, followed by agg (49.3%), cylA (5.5%) and esp (2.7%). The qPCR analysis allowed to identify the E. casseliflavus, E. faecalis, E. faecium, E. gallinarum and E. hirae species in the bats feces. The ermC, gyrA, vanA, vanB, vanC1 and vanC2-3 resistance genes were detected by PCR. In conclusion, different species of enterococci are part of the gastrointestinal tract microbiota of T. brasiliensis bats and the presence of resistance and virulence elements may be related to anthropogenic factors or originate from the environmental resistome.
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Sorodiagnóstico, isolamento e genotipagem de Toxoplasma gondii e investigação molecular de outros protozoários pertencentes à família Sarcocystidae em morcegos do estado de São Paulo / Serodiagnosis, isolation and genotyping of Toxoplasma gondii and molecular investigation of other protozoa belonging to the Sarcocystidae family in bats from São Paulo state

Cabral, Aline Diniz 18 March 2013 (has links)
Os trabalhos existentes sobre protozoários pertencentes à família Sarcocystidae em morcegos são escassos e desatualizados. No Brasil, a ocorrência de Toxoplasma gondii é bem documentada nas espécies domésticas e no Homem, existindo relatos em diversos hospedeiros selvagens. Mundialmente, existe um grande interesse no conhecimento da variedade genética de T. gondii realizada por meio da Reação em Cadeia pela Polimerase Polimorfismo de Comprimento de Fragmentos de DNA gerados por Enzimas de Restrição (PCR-RFLP). No presente trabalho, objetivou-se pesquisar a frequência de ocorrência de anticorpos anti-T. gondii, isolar e caracterizar molecularmente T. gondii e investigar a presença de coccídios da família Sarcocystidae em morcegos de vida livre no estado de São Paulo. Um total de 1921 morcegos, provenientes de 15 municípios do estado de São Paulo, foi examinado durante o período de março de 2010 a março de 2011. Obteve-se 14,89% (28/188) de positividade para T. gondii na Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI ≥ 16) e 18,61% (35/188) no Teste de Aglutinação Modificado (MAT ≥ 25), com baixa concordância entre as técnicas utilizando o índice Kappa (K=0,046). De um total de 282 bioensaios em camundongos, foram obtidos dois isolados, sendo TgBatBr1 proveniente de Molossus molossus, insetívoro, macho e adulto, e TgBatBr2 proveniente de Desmodus rotundus, hematófago, macho e adulto, ambos causando 100% de mortalidade em camundongos. A genotipagem dos isolados e das amostras primárias de morcegos positivas para T. gondii foi feita por meio da PCR-RFLP com os marcadores SAG1, 5\'3\'SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, alt. SAG2, c22-8, c29-2, PK1, Apico, L358 e CS3, revelando os genótipos ToxoDB-RFLP #162 e #19, respectivamente, para os isolados TgBatBr1 e TgBatBr2. Para a investigação molecular dos sarcocistídeos foram utilizados primers que amplificam a região 18S do DNA ribossomal e as amostras positivas foram sequenciadas. A análise de sequências pôde ser realizada em 48 das amostras positivas para Sarcocystidae, encontrando-se 100% de identidade com T. gondii em quatro morcegos e também 100% de identidade com Neospora caninum, Hammondia hammondi, Cystoisospora ohioensis e Frenkelia glareoli em um morcego, respectivamente. Outras 39 amostras apresentaram identidade de 94-98% com outros sarcocistídeos e, provavelmente, devem ser novas espécies. Foi possível a genotipagem de amostras primárias positivas para T. gondii de um morcego insetívoro (Eumops glaucinus), correspondendo ao genótipo #69 e de outro morcego insetívoro (E. glaucinus), apresentando o genótipo #6, que corresponde ao Tipo BrI. Há uma necessidade de se investigar a importância dos morcegos como reservatórios de doenças infecciosas, podendo-se sugerir a inclusão do diagnóstico de T. gondii como diferencial para raiva. Ressalta-se também a importância do compartilhamento dos genótipos de T. gondii dos morcegos com hospedeiros terrestres e dos estudos sobre sarcocistídeos em morcegos, a fim de compreender melhor as relações parasita-hospedeiro. / The existing studies on protozoa belonging to the Sarcocystidae family are scarce and outdated in free-living bats. In Brazil, the occurrence of Toxoplasma gondii is well documented in domestic animals and humans, with reports in several wild hosts. Worldwide, there is a great interest in understanding the genetic variation of T. gondii using differen molecular tools as the Polymerase Chain Reaction Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP). The present study aimed to research the frequency of occurrence of anti-T. gondii antibodies, to isolate and molecularly characterize T. gondii and to investigate the presence of coccidia from Sarcocystidae family in free-living bats from São Paulo state. A total of 1921 bats from 15 municipalities in São Paulo state were examined from March 2010 to March 2011. It was obtained 14.89% (28/188) of positivity for T. gondii by Indirect Immunofluorescence Assay (IFA ≥ 16) and 18.61% (35/188) by Modified Agglutination Test (MAT ≥ 25) with low agreement between techniques when using Kappa (K = 0.046). From a total of 282 bioassays in mice, two bat isolates were obtained, TgBatBr1 from Molossus molossus, an insectivorous, male, adult bat, and TgBatBr2 from Desmodus rotundus, a vampire, male, adult bat, both causing 100% of mouse mortality. Genotyping of isolates and T. gondii positive primary samples from bats were performed by PCR-RFLP using markers SAG1, 5\'3\'SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, alt. SAG2, c22-8, c29-2, PK1, Apico, L358 and CS3, revealing ToxoDB-RFLP genotypes #162 and #19, respectively, for isolates TgBatBr1 and TgBatBr2. Primers that amplify the 18S ribosomal DNA region were employed for molecular investigation of Sarcocystidae in primary samples and the positive samples were sequenced. Analysis of sequence could be accomplished for 48 Sarcocystidae positive samples. A 100% identity with T. gondii was found in four bats, and with Neospora caninum, Hammondia hammondi, Cystoisospora ohioensis and Frenkelia glareoli in a bat, respectively. Thirty-nine samples showed 94-98% identity with other Sarcocystidae and, probably, these are new species. Genotyping of positive primary samples for T. gondii was complete from one insectivorous bat (Eumops glaucinus), corresponding to genotype # 69 and from other insectivorous bat (E. glaucinus), showing genotype # 6, which corresponds to the Type BrI. It is necessary to investigate the importance of bats as reservoirs of infectious diseases, and it could be suggested the inclusion of the diagnosis of T. gondii as a differential to rabies. We also emphasize the importance of T. gondii genotypes from bats being shared with terrestrial hosts and of studies on Sarcocystidae in bats in order to better understand the host-parasite relationship.
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Detecção de vírus em amostras biológicas provenientes de morcegos do Estado do Rio Grande do Sul / Detection of viruses in biological samples from Rio Grande do Sul state bats

Lima, Francisco Esmaile de Sales January 2014 (has links)
Os morcegos (Ordem Chiroptera) estão entre as espécies de mamíferos mais diversificadas e distribuídas no mundo. É reconhecido o papel fundamental que eles exercem na natureza. Por outro lado, são conhecidos como importantes reservatórios de agentes de doenças infecciosas, dentre os quais vírus, até pouco tempo desconhecidos, que nas últimas décadas se tornaram emergentes em humanos e outras espécies. Dentre os vírus RNA emergentes, destacam-se o SARS-CoV, MERS-CoV, vírus Hendra e Nipah e o último a causar importante surto na África, vírus Ebola.Mais de 100 espécies de vírus já foram detectadas em morcegos em todo o mundo, tanto vírus RNA, quanto vírus DNA, embora importância desses últimos como agentes de zoonoses ainda não tenha sido confirmada. Estudos no Brasil com relação à detecção de vírus em morcegos são praticamente inexistentes, e são focados apenas na vigilância e epidemiologia do vírus rábico. Portanto, este trabalho objetivou a detecção de vírus, tanto RNA, quanto DNA, em amostras de morcegos no estado do Rio Grande do Sul, através de técnicas moleculares e sequenciamento dos fragmentos obtidos. Identificamos a presença de vírus da família Coronaviridae, Circoviridae e Adenoviridae em amostras de fezes e tecidos de morcegos insetívoros e hematófagos. A detecção de novas espécies de vírus da família Circoviridae confirma a diversidade viral que estes vírus podem apresentar. Os resultados obtidos por investigação não podem afirmar se tais vírus apresentam potencial zoonótico, mas por serem dados inéditos no país, reforçam a importância da vigilância e de estudos adicionais para melhor compreender o papel que diferentes espécies de morcegos tem como reservatórios de vírus que possam ter impacto na saúde animal e humana. / Bats (Order Chiroptera) are among the most diverse and worldwide distributed mammal species. It is recognized the important role they play in nature, but, on the other hand, they are known as important reservoirs of infectious diseases, including viruses, until then unknown, that have become emerging in recent decades. Among RNA viruses of great importance are the SARS-CoV, MERS-CoV, Hendra and Nipah viruses and the one responsible to cause major outbreaks in Africa recently, the Ebola virus. More than 100 species of virus have been detected in bats in the world, both RNA and DNA viruses DNA, although the latter still hasn't confirmed its importance on zoonosis or the impact it would cause to the host itself.Studies in Brazil are practically nonexistent, because they are focused only on surveillance and epidemiology of rabies virus. Therefore, this work aimed to virus detection, both RNA and DNA in samples from bats in the State of Rio Grande do Sul, through molecular techniques and sequencing of the fragments obtained.We identify the presence of viruses of the family Coronaviridae, Circoviridae and Adenoviridae in stool samples and tissues. In addition, the discovery of new species of viruses of the family Circoviridae confirms viral diversity that these bats can carry. The results obtained in this investigation cannot confirm if such viruses have zoonotic potential, but as they are the first data published in the country, it underscores the importance of vigilance and additional studies to better understand the role that different species of bats have as reservoirs of viruses that may have an impact on animal and human health.
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Biologia reprodutiva de duas espécies simpátricas do gênero Artibeus Leach, 1821 (CHIROPTERA: PHYLLOSTOMIDAE) no sul do Brasil

Lima, Camila Silveira de January 2012 (has links)
A biologia reprodutiva de machos e fêmeas de Artibeus lituratus e Artibeus fimbriatus foi estudada no extremo sul do Brasil, região subtropical e limite meridional de suas distribuições. O padrão reprodutivo dessas espécies é conhecido somente nas zonas tropicas do Brasil. Para as análises foi utilizado um total de 225 indivíduos de A. lituratus (86 machos e 139 fêmea) e 129 indivíduos de A. fimbriatus (46 machos e 83 fêmeas), depositados em coleções científicas, coletados no estado de Rio Grande do Sul e sudeste Sul de Santa Catarina. O ciclo reprodutivo foi estudado a partir da análise de caracteres sexuais externos e análise de lâminas histológicas das gônadas de machos e fêmeas. Somente indivíduos adultos foram considerados para as análises. As fêmeas de A. lituratus e A. fimbriatus apresentam dois períodos reprodutivos ao ano, padrão reprodutivo poliéstrico bimodal, e os machos permanecem ativos ao longo de todo o ano. O tempo de gestação dura, aproximadamente, de três a quatro meses. Os períodos de nascimento ocorrem entre novembro e fevereiro, enquanto que os de amamentação vão de fevereiro a maio, épocas correspondentes à primavera e verão, quando as temperaturas são mais elevadas e os dias mais longos no extremo sul do Brasil.
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Biologia reprodutiva de duas espécies simpátricas do gênero Artibeus Leach, 1821 (CHIROPTERA: PHYLLOSTOMIDAE) no sul do Brasil

Lima, Camila Silveira de January 2012 (has links)
A biologia reprodutiva de machos e fêmeas de Artibeus lituratus e Artibeus fimbriatus foi estudada no extremo sul do Brasil, região subtropical e limite meridional de suas distribuições. O padrão reprodutivo dessas espécies é conhecido somente nas zonas tropicas do Brasil. Para as análises foi utilizado um total de 225 indivíduos de A. lituratus (86 machos e 139 fêmea) e 129 indivíduos de A. fimbriatus (46 machos e 83 fêmeas), depositados em coleções científicas, coletados no estado de Rio Grande do Sul e sudeste Sul de Santa Catarina. O ciclo reprodutivo foi estudado a partir da análise de caracteres sexuais externos e análise de lâminas histológicas das gônadas de machos e fêmeas. Somente indivíduos adultos foram considerados para as análises. As fêmeas de A. lituratus e A. fimbriatus apresentam dois períodos reprodutivos ao ano, padrão reprodutivo poliéstrico bimodal, e os machos permanecem ativos ao longo de todo o ano. O tempo de gestação dura, aproximadamente, de três a quatro meses. Os períodos de nascimento ocorrem entre novembro e fevereiro, enquanto que os de amamentação vão de fevereiro a maio, épocas correspondentes à primavera e verão, quando as temperaturas são mais elevadas e os dias mais longos no extremo sul do Brasil.
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Caracterização de Enterococcus sp. provenientes de amostras de fezes de morcegos Tadarida brasiliensis / Characterization of Enterococcus sp. of feces samples from Tadarida brasiliensis bats

Costa, Letícia da Fontoura Xavier January 2018 (has links)
Apesar da importância ambiental dos morcegos em ambientes urbanos, poucos estudos relatam a presença de enterococos nestes animais. Este estudo teve como objetivos: a) isolar, identificar as espécies e detectar a presença de genes de resistência e fatores de virulência em enterococos isolados de fezes de morcegos Tadarida brasiliensis; e b) avaliar a distribuição das espécies de enterococos por qPCR e dos genes de resistência por PCR nas amostras de fezes de morcegos T. brasiliensis. Quatro pools de fezes de morcegos foram coletados em três municípios do Estado do Rio Grande do Sul e foram analisados por metodologias utilizando técnicas de microbiologia e moleculares. A partir das análises dos enterococos isolados das fezes, foram identificadas 4 espécies, sendo Enterococcus faecalis a mais frequente (83,6%), seguida de E. casseliflavus (13,7%), E. gallinarum (1,35%) e E. mundtii (1,35%). As cepas apresentaram perfil de resistência para rifampicina, eritromicina, norfloxacina, ciprofloxacina e tetraciclina. Dentre as 32 cepas resistentes à eritromicina, 28 apresentaram o gene ermC. Das 13 cepas resistentes à ciprofloxacina e norfloxacina nenhuma foi positiva para o gene gyrA. A única cepa resistente à tetraciclina apresentou o gene tetM. Os genes vanC1 e vanC2-3 foram observados em cepas de E. faecalis Quanto à presença dos genes de virulência, maior incidência foi observada para os genes gelE (97,3%) e ace (91,8%), seguido por agg (49,3%), cylA (5,5%) e esp (2,7%). A análise por qPCR permitiu identificar as espécies E. casseliflavus, E. faecalis, E. faecium, E. gallinarum e E. hirae nas fezes dos morcegos. Os genes de resistência ermC, gyrA, vanA, vanB, vanC1 e vanC2-3 foram detectados por PCR. Em conclusão, diferentes espécies de enterococos fazem parte da microbiota do trato gastrointestinal de morcegos T.brasiliensis e a presença de elementos de resistência e virulência podem estar relacionadas a fatores antropogênicos ou ter origem no resistoma ambiental. / Despite the environmental importance of bats in urban environments, few studies have reported the presence of enterococci in these animals. This study aimed: a) isolate, to identify the species and to detect the presence of resistance genes and virulence factors in enterococci isolated from feces of Tadarida brasiliensis bats; b) to evaluate the distribution of the enterococci species by qPCR and the resistance genes by PCR in the faecal samples of T. brasiliensis bats. Four pools of bats feces were collected in three places of the Rio Grande do Sul State and analyzed using microbiology and molecular methodologies. From the analysis of enterococci isolated from feces, 4 species were identified, being Enterococcus faecalis the most frequent (83.6%), followed by E. casseliflavus (13.7%), E. gallinarum (1.35%) and E. mundtii (1.35%). The strains showed a resistance profile to rifampicin, erythromycin, norfloxacin, ciprofloxacin and tetracycline. Of the 32 strains resistant to erythromycin, 28 presented the ermC gene. Of the 13 strains resistant to ciprofloxacin and norfloxacin, none were positive for the gyrA gene. The single tetracycline resistant strain showed the tetM gene. The vanC1 and vanC2-3 genes were observed in E. faecalis strains. As regards the presence of virulence genes, higher incidence was observed for to gelE (97.3%) and ace (91.8%) genes, followed by agg (49.3%), cylA (5.5%) and esp (2.7%). The qPCR analysis allowed to identify the E. casseliflavus, E. faecalis, E. faecium, E. gallinarum and E. hirae species in the bats feces. The ermC, gyrA, vanA, vanB, vanC1 and vanC2-3 resistance genes were detected by PCR. In conclusion, different species of enterococci are part of the gastrointestinal tract microbiota of T. brasiliensis bats and the presence of resistance and virulence elements may be related to anthropogenic factors or originate from the environmental resistome.
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Detecção de vírus em amostras biológicas provenientes de morcegos do Estado do Rio Grande do Sul / Detection of viruses in biological samples from Rio Grande do Sul state bats

Lima, Francisco Esmaile de Sales January 2014 (has links)
Os morcegos (Ordem Chiroptera) estão entre as espécies de mamíferos mais diversificadas e distribuídas no mundo. É reconhecido o papel fundamental que eles exercem na natureza. Por outro lado, são conhecidos como importantes reservatórios de agentes de doenças infecciosas, dentre os quais vírus, até pouco tempo desconhecidos, que nas últimas décadas se tornaram emergentes em humanos e outras espécies. Dentre os vírus RNA emergentes, destacam-se o SARS-CoV, MERS-CoV, vírus Hendra e Nipah e o último a causar importante surto na África, vírus Ebola.Mais de 100 espécies de vírus já foram detectadas em morcegos em todo o mundo, tanto vírus RNA, quanto vírus DNA, embora importância desses últimos como agentes de zoonoses ainda não tenha sido confirmada. Estudos no Brasil com relação à detecção de vírus em morcegos são praticamente inexistentes, e são focados apenas na vigilância e epidemiologia do vírus rábico. Portanto, este trabalho objetivou a detecção de vírus, tanto RNA, quanto DNA, em amostras de morcegos no estado do Rio Grande do Sul, através de técnicas moleculares e sequenciamento dos fragmentos obtidos. Identificamos a presença de vírus da família Coronaviridae, Circoviridae e Adenoviridae em amostras de fezes e tecidos de morcegos insetívoros e hematófagos. A detecção de novas espécies de vírus da família Circoviridae confirma a diversidade viral que estes vírus podem apresentar. Os resultados obtidos por investigação não podem afirmar se tais vírus apresentam potencial zoonótico, mas por serem dados inéditos no país, reforçam a importância da vigilância e de estudos adicionais para melhor compreender o papel que diferentes espécies de morcegos tem como reservatórios de vírus que possam ter impacto na saúde animal e humana. / Bats (Order Chiroptera) are among the most diverse and worldwide distributed mammal species. It is recognized the important role they play in nature, but, on the other hand, they are known as important reservoirs of infectious diseases, including viruses, until then unknown, that have become emerging in recent decades. Among RNA viruses of great importance are the SARS-CoV, MERS-CoV, Hendra and Nipah viruses and the one responsible to cause major outbreaks in Africa recently, the Ebola virus. More than 100 species of virus have been detected in bats in the world, both RNA and DNA viruses DNA, although the latter still hasn't confirmed its importance on zoonosis or the impact it would cause to the host itself.Studies in Brazil are practically nonexistent, because they are focused only on surveillance and epidemiology of rabies virus. Therefore, this work aimed to virus detection, both RNA and DNA in samples from bats in the State of Rio Grande do Sul, through molecular techniques and sequencing of the fragments obtained.We identify the presence of viruses of the family Coronaviridae, Circoviridae and Adenoviridae in stool samples and tissues. In addition, the discovery of new species of viruses of the family Circoviridae confirms viral diversity that these bats can carry. The results obtained in this investigation cannot confirm if such viruses have zoonotic potential, but as they are the first data published in the country, it underscores the importance of vigilance and additional studies to better understand the role that different species of bats have as reservoirs of viruses that may have an impact on animal and human health.

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