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A política de saúde mental em Recife : caminhos da desinstitucionalizaçãoIsi da Silva Maia, Ana January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira tinha como principal proposta a mudança
no modelo de atenção à saúde mental, com substituição progressiva de leitos psiquiátricos por
serviços extra-hospitalares. As primeiras experiências foram iniciadas na década de 1980,
através da criação, em alguns municípios, de serviços extra-hospitalares para tratamento de
pessoas com transtornos mentais. A década de 1990 foi marcada pela continuidade da
implementação e regulamentação dos novos dispositivos em diversas localidades do país,
tendo como foco a desinstitucionalização. No início do século XXI, houve o incentivo do
Governo Federal para a adesão municipal ao novo modelo de atenção à saúde mental,
seguindo as propostas da Reforma Psiquiátrica, diminuindo os leitos psiquiátricos e,
proporcionalmente, aumentando os serviços substitutivos. Assim como propunha o Banco
Mundial e o Fundo Monetário Internacional, diminuindo os custos e racionalizando os
serviços. Recife (PE), na década de 1990, era considerado um dos maiores pólos de hospitais
psiquiátricos do país, devido a concentração dos hospitais do estado, na capital. Em 2000, a
rede de atenção à saúde mental em Recife era composta, basicamente, por sete hospitais
psiquiátricos conveniados ao SUS, sob gestão municipal, além de um CAPS público e um
privado/conveniado ao SUS. A partir de 2001, com nova gestão municipal, Recife apresentou
propostas de reordenamento no modelo de atenção à saúde mental, através da
desinstitucionalização. Interessou-nos identificar a perspectiva da desinstitucionalização
adotada pela cidade. Nesse sentido, essa pesquisa apresentou como objetivo central
desenvolver uma análise a respeito da dinâmica para implementação da Reforma Psiquiátrica
na cidade do Recife, no que concerne a desinstitucionalização. Para atingirmos ao objetivo
proposto, realizamos uma pesquisa documental, traçamos o perfil da rede de serviços de
assistência à saúde mental de Recife e analisamos o processo de desinstitucionalização na
cidade, através de documentos públicos: propostas para a saúde mental, no Plano Municipal
de Saúde, confrontadas com os relatórios de gestão, relatórios de atividades e as atas do
Conselho Municipal de Saúde no tocante à temática. Percebemos que durante os primeiros
quatro anos (2001-2004) pode-se destacar a estruturação de uma rede substitutiva em saúde
mental. Os anos posteriores permanecem marcados pela manutenção desse modelo, embora
com menos intensidade. Observamos, ainda, que durante todo o período, a diminuição de
leitos psiquiátricos e o fechamento de instituições psiquiátricas conveniadas ao SUS, sob
gestão do Recife, ocorreram por solicitação do contratado e não do município. É inegável que
a cidade do Recife saiu do ponto inicial, na perspectiva da Reforma Psiquiátrica, e obteve
várias conquistas para a saúde mental, embora possam responder também a interesses
neoliberais
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O protagonismo dos movimentos e organizações populares no Fórum do PrezeisMaria Laranjeira Machado, Vitória January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A presente Pesquisa se propôs analisar, comparativamente, a atuação da
representação do segmento popular bem como dos membros das ONGs, num
modelo de gestão democrático-participativa, no espaço do Fórum Permanente do
PREZEIS-Recife, objetivando desvendar quem detém o papel hegemônico e
protagonístico no processo decisório de definição das políticas públicas, voltadas
para as questões relativas à urbanização e à legalização do uso e posse da terra.
No percurso metodológico, foram adotados instrumentos e técnicas de
aferição da intensidade, tomando por base os indicadores de freqüência, bem como
a quantidade e o conteúdo das intervenções registradas, e da qualidade, através dos
indicadores de grau e nível, no que se refere à participação de cada integrante do
Fórum, no decorrer do ano de 2002.
A escolha do Fórum, como objeto empírico desta Pesquisa, deveu-se à sua
longa história (mais de uma década) como um espaço democrático que tem
possibilitado à sociedade civil, representada pelo poder público, pelas ONGs e pelas
organizações populares, debater e propor sobre as demandas e interesses das
classes subalternas relativas às questões de habitabilidade e desenvolvimento
urbano.
Após a análise dos dados da Pesquisa, constatou-se que cabe ao segmento
popular a hegemonia no processo de decisão do Fórum, demonstrada pelo maior
número de intervenções e proposições registradas e aprovadas. Mesmo detentoras
de maior capacidade técnico-intelectual e, portanto, com maior índice de qualidade
de participação, as ONGs se limitam a prestar assessoramento técnico-pedagógico
às organizações populares, permitindo que o segmento popular exerça plena
autonomia na sua atuação dentro do âmbito do PREZEIS
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Serviço Social, Ética Profissional e Saúde PúblicaPEDROSA, Janaína Bastos January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O objeto deste trabalho consiste em um esforço intelectual para expor e
sistematizar a prática profissional do Serviço Social na saúde pública do Recife
- PE em sua relação com a dimensão ético-politica da profissão, levando em
consideração a importância e a contemporaneidade desse debate para a
categoria.Nesse sentido, a produção teórica resulta da investigação da prática
do Serviço Social em 5 hospitais de grande porte do Recife, onde se
confrontou a proposta hegemônica de atuação da categoria, expressa tanto no
projeto ético-político profissional quanto no Código de Ética de 1993 do
Serviço Social com a prática cotidiana. No estudo percebeu-se que as
assistentes sociais têm considerado que a ética profissional é importante para
a prática e que ela é norteadora dos trabalhos, no entanto nota-se um
conhecimento ainda muito superficial sobre o Código de Ética e uma não
interlocução das múltiplas relações a que o projeto ético inspira.Em outros
termos, não existe por parte da maioria das profissionais uma reflexão e
análise sobre o exercício profissional o que impossibilita muitas vezes um trato
crítico e qualificado às necessidades da modernidade. Nesse sentido,
percebe-se que a implementação do projeto ético-político, bem como dos
princípios do Código de 1993, apesar de estarem presentes na prática
cotidiana das assistentes sociais entrevistadas, apresenta-se de forma
indireta, e ainda insuficiente.Finalmente, ao refletir sobre essa questão,
vislumbra-se um enorme desafio à categoria, pois as relações sociais
predominantes na sociedade capitalista: discriminação, autoritarismo,
exclusão, individualismo, desigualdades, etc., refletidas no espaço institucional
demandam um profissional antenado às contradições do real, às mudanças
societárias, que esteja qualificado e com a capacidade de buscar alternativas
para a superação da ordem burguesa
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Hip-hop na Região Metropolitana do Recife : identificação, expressão cultural e visibilidadeGonçalves Paes Barreto, Silvia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O hip-hop, aqui chegando pelo mercado que comercializou o rap e popularizou o
break, achou terreno fértil entre os jovens da periferia recifense para render fruto que,
se por um lado afirma sua origem atrelada a um conjunto de significados hoje
partilhados internacionalmente, por outro demonstra claramente tonalidades locais.
Exemplar da dinâmica cultural contemporânea, o hip-hop é vetor de identificação que
combina referenciais múltiplos. Na região metropolitana do Recife, apresenta uma rede
como padrão de relações, conectando jovens em momentos de competição e
cooperação. Diante da segregação econômica, que estigmatiza esses jovens, e do mito
da democracia racial, que permeia o imaginário nacional, o discurso do hip-hop, seja
pela fúria gritada no rap, seja através da demarcação de territórios pelo grafite, ou com
a dança quebrada e compassada, o break, subverte a lógica dominante no campo das
representações. Faz da periferia o endereço de orgulho, da cor a valorização de sua
origem e da cidade um lugar a ser apropriado. E assim promete seguir, conquistando
novos espaços de expressão e visibilidade
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Unidades subnacionais e cooperação internacional: o caso do RecifeRocha, Gustavo de Andrade 10 March 2012 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T13:23:19Z
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Previous issue date: 2012-03-10 / O presente trabalho investiga as Relações Internacionais da cidade do Recife sob a
ótica da Economia e dos estudos políticos internacionais, com o objetivo de
posicionar, dentro do estudo das Relações Internacionais Subnacionais, a atuação
do executivo municipal. A atuação dos Atores Subnacionais é objeto recente de
estudo nas Relações Internacionais, apesar do importante papel que as cidadesestado
tiveram na construção dos atuais conceitos de Diplomacia e de Direito
Internacional. Apenas nas últimas duas décadas a atuação desses Entes no cenário
internacional ganhou uma maior atenção dos estudiosos. Apesar da inexistência de
um paradigma específico para a sua atuação, isso não se mostrou um impedimento.
Nesse contexto, buscou-se estabelecer o cenário econômico na qual a Cidade do
Recife está imersa, a fim de contextualizar as necessidades de manter uma política
municipal de Relações Internacionais, sob a justificativa de buscar um melhor
aproveitamento das situações impostas pelo cenário macroeconômico. Também foi
observada a atuação de outros atores subnacionais, no Brasil e no exterior, com o
objetivo de estabelecer alguns parâmetros de abrangência, autonomia e de
legitimação da atuação internacional em nível municipal. Em síntese, esse trabalho
buscou analisar as Relações Internacionais do Recife e sua relevância para
promover um maior bem estar para os seus cidadãos.
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Evolução morfodinâmica e antropogênica da unidade geomorfológica restinga no bairro do Recife Antigo-PESANTOS, Leandro Diomério João dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-05T12:31:38Z
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Previous issue date: 2013 / A evolução da restinga do bairro do Recife Antigo pode ser divida em dois momentos um
onde a dinâmica dos processos de âmbito natural ocorreu de maneira plena. Isto é, não houve
a interferência humana de maneira a modificar a morfodinâmica natural da restinga. A
posteriori ocorreu à ocupação e povoamento da capitania de Pernambuco, iniciando na cidade
do Recife no século XVI, desta forma inicia a intervenção do novo agente geológico, o
antrópico. Este conseguiu moldar a morfologia da restinga a partir da necessidade humana em
obter mais espaço para o crescimento urbano. Partindo deste contexto, o objetivo norteador da
pesquisa é analisar a evolução morfodinâmica da unidade geomorfológica restinga do bairro
do Recife Antigo e correlacionar com as modificações antrópicas que levaram a mudanças na
configuração natural da restinga. Foi realizado para alcançar este fim a reconstrução da
evolução geomorfológica da restinga e as alterações sofridas pelos processos formativos. A
pesquisa teve seu desenvolvimento contíguo à teoria dos sistemas, na qual, a mesma busca
compreender o funcionamento da superfície terrestre como um todo, ou seja, explicar a
dinâmica da perda, ganho e trocas de matéria e energia no planeta. Isso implica na análise
complexa e integrada dos elementos naturais e antrópicos para um melhor entendimento da
relação homem e natureza. E através dos sistemas pode inferir o processo de evolução da
morfodinâmica da unidade geomorfológica restinga do Recife no progresso da paisagem.
Christofoletti (1979 e 1999) assevera que os sistemas são estabelecidos por: elementos ou
unidades, relações, atributos, input e output. Os elementos são as partes que têm inter-relações
entre si, os atributos seriam as características do sistema, e estas ocorrem por uma entrada
(energia e/ou matéria). A saída constituirá em tudo o que já foi transformado nas ligações dos
elementos no sistema, saindo um produto diferente de acordo com o desenvolvimento do
sistema, desde os elementos até as entradas e as relações. Prontamente, a morfodinâmica da
restinga do bairro do Recife teve no se desenvolvimento as três fases propostas por Tricart
(1977) para definir o grau de estabilidade da paisagem em relação ao equilíbrio entre a
morfogênese e a pedogênese. A estável no século XVI e XVII, a intergrade no XVIII e
fortemente instável no XIX e XX. Sendo a restinga atualmente moldada num morfologia
estável do ponto de vista da forma e processos e se comportando como uma ilha fluvial. Deste
modo, a ação antrópica é um agente geológico de alta competência na alteração da paisagem
numa escala de tempo histórico.
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Diferenças termohigrométricas entre espaços urbanos: paisagens em transectos como comparações.Vital, Luís Augusto de Bakker 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-05T12:40:19Z
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Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco / O clima urbano é uma associação entre os sistemas climático e social, sendo assim uma convergência que possui uma variabilidade muito alta nas abordagens e análises. O objetivo desse estudo se dirigiu a observar e analisar, a partir de diferentes paisagens urbanas, comparativamente, como os elementos de temperatura e umidade variaram no espaço e tempo e em diferentes momentos sazonais de insolação: primavera e inverno. Foram utilizados dois sensores mecânicos, separados em transecto, para a obtenção dos valores de temperatura e umidade. Dessa forma, foi necessária a utilização de dois métodos de coleta para, posteriormente, comparar com dados da estação INMET, na cidade do Recife. O primeiro transecto, composto de três pontos, localizou-se no município de Olinda, em uma área residencial, o segundo, também composto em três pontos, localizou-se na cidade do Recife, precisamente ao longo da Av. Dantas Barreto, área comercial. No primeiro transecto foi utilizado o sensor HT-500 com datalogger. Os resultados demonstraram que no transecto 1, o padrão de temperatura e umidade foi mais estável em ambas as estações, pois a configuração espacial não variou muito de ponto a ponto, pois estavam dentro de residências e sob sombras. Observado nos dois momentos de insolação, o primeiro transecto, relativo a paisagem residencial, revelou-se que suas temperaturas são mais amenas, muito embora a variação não esteve tão alta na comparação. Em valores médios, para o inverno, o transecto 1 ficou em 27,1 ºC e 73,1 % e na primavera de 29,3 ºC e 71,3 %. Em relação ao segundo transecto, a média no inverno foi de 28,2 ºC e 65,5 % e na primavera 30,3 ºC e 64,8 %. Sendo assim, as diferenças médias sazonais nos dois transectos respectivamente foram de: 2,2 ºC/1,8 % e 2,1 ºC/ 0,6%. Portanto, concluiu-se que a partir das paisagens urbanas, entre o residencial e comercial, temos uma diferença térmica que traduz a indução do uso de solo para tais atividades e que isso reflete diretamente no microclima urbano. Em relação às médias, define-se apenas como amostra de um padrão utilizado para demonstrar tais fatos, porém é sabido que quanto menor o fracionamento da escala de tempo e espaço as variações serão maiores, as médias escondem esse tipo de escala e estabiliza tais variações em outras linhas com menos flutuações.
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Estrutura e composição das comunidades de Amphipodas associadas às macroalgas dos recifes de arenito da Baía de Suape, PE - BrasilSilva, Elkênita Guedes 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T12:59:02Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Uma fauna diversificada pode ser encontrada em associação com as macroalgas, utilizando-as como
moradia, refúgio contra predação e fonte de alimentação. Dentre estes organismos destacam-se os
Crustacea Amphipoda por sua abundância e diversidade. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar
a fauna de anfípodos associada às macroalgas do médiolitoral da zona exposta dos recifes de arenito da
Baía de Suape, Litoral Sul de Pernambuco. Foram realizadas coletas em de Julho e Outubro de 2009, e
Janeiro e Abril de 2010 durante o pico de maré baixa de sizígia. Foram determinados 3 pontos amostrais,
nos quais foram traçadas 3 transecções e nestas foram determinadas 4 réplicas aleatórias, fazendo um n
amostral = 144. As amostras foram obtidas com o auxílio de um quadrado amostral de 625cm2 (25 x 25 cm).
Também foram coletadas amostras de água para a obtenção dos dados de material particulado em
suspensão (MPS), turbidez e nutrientes (NO2 μm/L, NO3 μm/L, PO4 μm/L). Em laboratório, as algas foram
lavadas sob água corrente utilizando-se peneira granulométrica (malha de 500 μm). As algas foram
encaminhadas ao Laboratório de Macroalgas Marinhas Bentônicas (MOUFPE) para identificação e
obtenção da biomassa. A fauna associada foi triada separando-se os anfípodos dos demais organismos,
sendo realizada posteriormente sua identificação até o menor nível taxonômico possível.
Concomitantemente foi realizada a contagem dos organismos para a obtenção de índices de diversidade e
outras análises estatísticas. A biomassa algal apresentou abundância inversamente proporcional à
distribuição dos nutrientes, sendo influenciada também pela luminosidade. A comunidade de anfípodos foi
composta por 25 táxons, sendo 2 registros de nova ocorrência e uma espécie nova. A espécie Protohyale
macrodactyla dominou a comunidade na maior parte do período de estudo e juntamente com Apohyale
media, e as espécies das famílias Maeridae e Ampithoidae foram os táxons mais freqüentes. Estas espécies
apresentaram alternância sazonal na dominância. As amostras dos meses de Janeiro de 2010 e Julho de
2009 foram influenciadas pelos fatores NO3, NO2, MPS e Biomassa Algal. Por outro lado, as amostras de
Outubro de 2009 e Abril de 2010 foram influenciadas pelos fatores turbidez, PO4 e pluviometria.
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Indicadores Geomorfológicos, Riscos e o Planejamento Urbano : uma apreciação teórico integradora para a cidade do Recife - PECavalcanti, Roberta Medeiros de Souza 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T18:32:27Z
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Previous issue date: 2012 / O presente trabalho apresenta reflexões, análises e conclusões resultantes de uma
pesquisa exploratória sobre a presença da dimensão ambiental no planejamento
urbano da cidade do Recife, mais especificamente buscou-se evidências desta
presença através da existência de indicadores ambientais, em geral, e indicadores
geomorfológicos, em particular, especialmente os concernentes à temática dos
riscos naturais, de modo que fosse possível obter um conjunto de dados e
informações úteis à gestão do meio-ambiente urbano. O arcabouço de análise
adotado foi concebido a partir da identificação de alguns elementos necessários ao
processo de planejamento urbano, quais sejam, as normas, os indicadores, os
sistemas de informações e a construção coletiva. Os indicadores foram escolhidos
como o elemento comprovador da presença da dimensão ambiental no
planejamento urbano. A busca por evidências de indicadores geomorfológicos na
base empírica analisada foi norteada por três fundamentos teóricos: a Avaliação
Ambiental Estratégica, os Sistemas de Informação e os Riscos, visto que todos
estes têm forte associação à elaboração e implantação de indicadores. As bases
empíricas forneceram sugestões de indicadores geomorfológicos para
monitoramento dos riscos naturais que juntamente com outras sugestões obtidas,
nas bases científicas, possibilitaram a obtenção de um conjunto de indicadores cuja
aplicação para o planejamento urbano foi proposta por meio de modelos de
exemplos para diferentes unidades de paisagem da cidade. As conclusões
constatam a fragilidade da estrutura informacional do município quanto ao
monitoramento das ações previstas para fins de planejamento, a ponto de tornar-se
inescrutável a determinação de se de fato houve sucesso na execução destas
ações. As conclusões apontam ainda para a atuação minimizada do órgão de
Defesa Civil Municipal, quanto ao uso de indicadores associados aos riscos, uma
vez que nos documentos analisados não há referências a este órgão. Por outro lado,
evidencia-se a latente potencialidade do município em implantar indicadores
geomorfológicos, afetos aos riscos, como importantes elementos norteadores do
processo de planejamento ambiental urbano.
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Territorialidades na cadeia produtiva de plantas medicinais: estudo de caso do mercado de São José, Recife-PEViana, Douglas Carvalho Francisco 31 January 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:52:48Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES, Ministério da Cultura / Os herbanários são figuras corriqueiras nos mercados públicos das cidades do Nordeste do Brasil. Ainda que tenham baixo grau de escolaridade e não estejam formalizados, são legitimamente reconhecidos pela sabedoria, atuando como prescritores de plantas medicinais. Nas ervanarias, estabelecimento onde trabalham, encontram-se ampla variedade de espécies vegetais, que são dispensadas sob as formas de chás, banhos, garrafadas, lambedores, entre outras. Além de serem verdadeiros relicários da sabedoria popular, esses detentores de conhecimentos tradicionais são responsáveis pela comercialização de inúmeras espécies vegetais, sendo, por isso, um elo importante da Cadeia Produtiva de Plantas Medicinais. A partir do processo de construção e troca de conhecimento, o presente estudo tem por objetivo identificar os agentes e analisar as práticas que caracterizam a cadeia produtiva de plantas medicinais, buscando compreender as territorialidades nela presentes. Para tanto, foi elaborado e aplicado um questionário para identificar o perfil dos herbanários do Mercado de São José, localizado no Recife, Pernambuco, as 20 plantas mais comercializadas e os respectivos fornecedores, bem como o local de origem dessas plantas. A partir dos dados coletados, procurou-se identificar entre os herbanários pesquisados os sujeitos de pesquisa. Para tanto, foram adotados os seguintes critérios de inclusão: tempo de trabalho no Mercado de São José; reconhecer-se como uma liderança; ser reconhecido pelos companheiros como liderança; e ser filho de herbanário. Uma vez identificados os sujeitos de pesquisa entre os herbanários, foi utilizada a técnica de amostragem “bola de neve” ou “snowball” para identificar os demais agentes da cadeia produtiva de plantas medicinais. Em seguida, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas contendo questões abertas que buscaram compreender as seguintes perguntas: Quais tipos de atividades cada agente realiza? Quais os conhecimentos/habilidades necessários para cada agente da referida cadeia efetuar sua atividade? Quais as fontes de conhecimento disponíveis a estes agentes? Quais trocas (fluxos) de conhecimento ocorrem entre os agentes? Com base nos dados coletados foi elaborado um desenho da Cadeia Produtiva de Plantas Medicinais do Mercado de São José e um mapa da mesma, destacando o local de origem das plantas comercializadas pelos herbanários. Também, foram mapeados os fluxos de conhecimento da cadeia produtiva destacando dessa forma as relações de poder na mesma.
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