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Enxaguatório bucal de chamomilla recutita (camomila): preparo e aplicação na mucosite bucal / Mouthwash with Chamomilla recutita (chamomile): preparation and use in oral mucositisBraga, Fernanda Titareli Merizio Martins 04 July 2011 (has links)
A mucosite bucal (MB) é uma complicação inflamatória frequente manifestada pelos pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH), em decorrência do agressivo regime terapêutico empregado. Entretanto, sua prevenção e tratamento ainda são controversos na literatura. A Chamomilla recutita tem sido utilizada com propósitos terapêuticos há séculos, e alguns centros de TCTH a empregam tanto para a prevenção como para o tratamento da MB. Contudo, não se identificaram estudos que investigassem sua ação nessa clientela. Assim, o presente estudo tem por finalidade comparar a incidência, intensidade e os dias de mucosite bucal de pacientes adultos submetidos ao TCTH segundo as doses (0,5; 1 ou 2%) de Chamomilla recutita em enxaguatório bucal. Para tanto, este estudo foi conduzido em quatro etapas. Primeiramente, realizou-se revisão integrativa da literatura, com o intuito de identificar as evidências científicas disponíveis, em relação ao uso da Chamomilla recutita para redução da ocorrência e intensidade de processos inflamatórios. Evidenciou-se que a Chamomilla recutita possui provável ação antiinflamatória tópica, para diversas alterações inflamatórias. Considerando os resultados desta revisão e os obtidos nos estudos in vitro e em animais, julgou-se oportuno desenvolver o estudo clínico. Na segunda etapa, procedeu-se à seleção da droga vegetal, análise físicoquímica, microbiológica e à quantificação da apigenina-7-glucosídeo. Os testes realizados identificaram a excelente qualidade dos capítulos florais da amostra selecionada. Em seguida, na terceira fase, obteve-se o extrato fluido, cujas análises evidenciaram a manutenção da qualidade e do teor do princípio ativo. Posteriormente, incorporou-se o extrato com sucesso em três formulações de enxaguatório bucal, de acordo com as dosagens propostas para o estudo clínico (0,5; 1 e 2%). Finalmente, foi realizado o estudo clínico com 23 pacientes submetidos ao TCTH alogênico, randomizados em quatro grupos. Em relação à incidência de mucosite 5 (83,3%) pacientes do grupo B que receberam o enxaguatório com Chamomilla recutita, na dose de 1%, não apresentaram manifestações da mucosite bucal, enquanto 4 (80%) pacientes do grupo D (controle) apresentaram manifestações da MB. Destaca-se também que no grupo C, 3 (50%) pacientes não manifestaram MB. Quanto à intensidade, nenhum grupo apresentou o grau máximo (IV). Contudo, 66,6% dos pacientes do grupo A, 16,7% do B, 50% do C e 60% do D apresentaram mucosite graus II e III. Em relação ao sabor, aroma e cor a maioria dos pacientes os classificaram como sendo muito agradável ou agradável. A náusea foi a única manifestação relatada por dois pacientes durante a realização do bochecho. Dessa forma, os resultados evidenciaram uma possível ação do enxaguatório contendo Chamomilla recutita na redução da incidência da mucosite, na dose de 1%, em pacientes submetidos ao TCTH, bem como uma menor intensidade de mucosite graus II e III nos grupos que receberam as doses de 1 e 2%. Contudo, para confirmar estes achados faz-se necessário ampliar a amostra deste estudo empregando o método aqui desenvolvido. O enxaguatório bucal de Chamomilla recutita nas dosagens de 0,5; 1 e 2% foi bem tolerado pelos pacientes e demonstrou ser seguro, uma vez que nenhum efeito adverso moderado ou severo foi identificado. / Oral mucositis (OM) is an inflammatory complication frequently manifested by patients undergoing Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT), as a result of aggressive treatment regimen employed. However, prevention and treatment are still controversial in literature. Chamomile has been used for therapeutic purposes for centuries and has been employed in some HSCT services for both prevention and treatment of OM. However, no studies that investigate its action in this clientele have been identified. Thus, this study aimed to compare the incidence, intensity and duration of oral mucositis in adult patients undergoing HSCT according to the doses (0.5; 1 or 2%) of Chamomilla recutita in mouthwash. The study was carried out in four stages. First an integrative literature review was conducted, in order to identify the scientific evidence available regarding the use of Chamomilla recutita to reduce the occurrence and intensity of inflammatory processes. It was evidenced that Chamomilla recutita is likely to have topic anti-inflammatory action, for several inflammatory disorders. Considering the results of this review and those obtained with studies in vitro and in animals, it was deemed appropriate to develop the clinical study. At the second stage, the plant drug was selected, physical-chemical and microbiological analysis were carried out and quantification of apigenin-7-glucoside was determined. Tests identified the excellent quality of capitula from the selected sample. In sequence, at the third phase, the fluid extract was obtained, whose analysis showed the maintenance of quality and content of active principle. Subsequently, the extract was successfully incorporated in three formulations of mouthwash, according to the dosages proposed for the clinical study (0.5; 1 and 2%). At last, a clinical study with 23 patients who underwent allogeneic HSCT was performed, randomized into four groups. Regarding the incidence of mucositis, 5 (83.3%) patients in group B who received the mouthwash with Chamomilla recutita, at the 1% dose, did not show manifestations of oral mucositis, while 4 (80%) patients in group D (control) presented signs of oral mucositis. It is highlighted that in group C 3 (50%) patients did not present mucositis. As for intensity, no group showed the highest degree (IV). However, 66.6% of patients in group A, 16.7% in B, 50% of C and 60% of D had mucositis grades II and III. Regarding the taste, flavor and color, most patients rated them as being very pleasant or pleasant. Nausea was the only manifestation reported by patients during the course of mouthwash, registered by 1 (25%) patient in group B and 1 (16.7%) in group C. Thus, results evidenced a possible action of the mouthwash containing Chamomilla recutita in reducing the incidence of mucositis at a dose of 1% in HSCT patients, as well as a lower intensity of mucositis grades II and III in groups that received 1 and 2% doses. However, to confirm these findings it is necessary to enlarge the sample using the method developed by this study. The mouthwash with Chamomilla recutita in dosages of 0.5; 1 and 2% was well tolerated by patients and demonstrated to be safe, since no moderate or severe adverse effect was identified.
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Enxaguatório bucal de chamomilla recutita (camomila): preparo e aplicação na mucosite bucal / Mouthwash with Chamomilla recutita (chamomile): preparation and use in oral mucositisFernanda Titareli Merizio Martins Braga 04 July 2011 (has links)
A mucosite bucal (MB) é uma complicação inflamatória frequente manifestada pelos pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH), em decorrência do agressivo regime terapêutico empregado. Entretanto, sua prevenção e tratamento ainda são controversos na literatura. A Chamomilla recutita tem sido utilizada com propósitos terapêuticos há séculos, e alguns centros de TCTH a empregam tanto para a prevenção como para o tratamento da MB. Contudo, não se identificaram estudos que investigassem sua ação nessa clientela. Assim, o presente estudo tem por finalidade comparar a incidência, intensidade e os dias de mucosite bucal de pacientes adultos submetidos ao TCTH segundo as doses (0,5; 1 ou 2%) de Chamomilla recutita em enxaguatório bucal. Para tanto, este estudo foi conduzido em quatro etapas. Primeiramente, realizou-se revisão integrativa da literatura, com o intuito de identificar as evidências científicas disponíveis, em relação ao uso da Chamomilla recutita para redução da ocorrência e intensidade de processos inflamatórios. Evidenciou-se que a Chamomilla recutita possui provável ação antiinflamatória tópica, para diversas alterações inflamatórias. Considerando os resultados desta revisão e os obtidos nos estudos in vitro e em animais, julgou-se oportuno desenvolver o estudo clínico. Na segunda etapa, procedeu-se à seleção da droga vegetal, análise físicoquímica, microbiológica e à quantificação da apigenina-7-glucosídeo. Os testes realizados identificaram a excelente qualidade dos capítulos florais da amostra selecionada. Em seguida, na terceira fase, obteve-se o extrato fluido, cujas análises evidenciaram a manutenção da qualidade e do teor do princípio ativo. Posteriormente, incorporou-se o extrato com sucesso em três formulações de enxaguatório bucal, de acordo com as dosagens propostas para o estudo clínico (0,5; 1 e 2%). Finalmente, foi realizado o estudo clínico com 23 pacientes submetidos ao TCTH alogênico, randomizados em quatro grupos. Em relação à incidência de mucosite 5 (83,3%) pacientes do grupo B que receberam o enxaguatório com Chamomilla recutita, na dose de 1%, não apresentaram manifestações da mucosite bucal, enquanto 4 (80%) pacientes do grupo D (controle) apresentaram manifestações da MB. Destaca-se também que no grupo C, 3 (50%) pacientes não manifestaram MB. Quanto à intensidade, nenhum grupo apresentou o grau máximo (IV). Contudo, 66,6% dos pacientes do grupo A, 16,7% do B, 50% do C e 60% do D apresentaram mucosite graus II e III. Em relação ao sabor, aroma e cor a maioria dos pacientes os classificaram como sendo muito agradável ou agradável. A náusea foi a única manifestação relatada por dois pacientes durante a realização do bochecho. Dessa forma, os resultados evidenciaram uma possível ação do enxaguatório contendo Chamomilla recutita na redução da incidência da mucosite, na dose de 1%, em pacientes submetidos ao TCTH, bem como uma menor intensidade de mucosite graus II e III nos grupos que receberam as doses de 1 e 2%. Contudo, para confirmar estes achados faz-se necessário ampliar a amostra deste estudo empregando o método aqui desenvolvido. O enxaguatório bucal de Chamomilla recutita nas dosagens de 0,5; 1 e 2% foi bem tolerado pelos pacientes e demonstrou ser seguro, uma vez que nenhum efeito adverso moderado ou severo foi identificado. / Oral mucositis (OM) is an inflammatory complication frequently manifested by patients undergoing Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT), as a result of aggressive treatment regimen employed. However, prevention and treatment are still controversial in literature. Chamomile has been used for therapeutic purposes for centuries and has been employed in some HSCT services for both prevention and treatment of OM. However, no studies that investigate its action in this clientele have been identified. Thus, this study aimed to compare the incidence, intensity and duration of oral mucositis in adult patients undergoing HSCT according to the doses (0.5; 1 or 2%) of Chamomilla recutita in mouthwash. The study was carried out in four stages. First an integrative literature review was conducted, in order to identify the scientific evidence available regarding the use of Chamomilla recutita to reduce the occurrence and intensity of inflammatory processes. It was evidenced that Chamomilla recutita is likely to have topic anti-inflammatory action, for several inflammatory disorders. Considering the results of this review and those obtained with studies in vitro and in animals, it was deemed appropriate to develop the clinical study. At the second stage, the plant drug was selected, physical-chemical and microbiological analysis were carried out and quantification of apigenin-7-glucoside was determined. Tests identified the excellent quality of capitula from the selected sample. In sequence, at the third phase, the fluid extract was obtained, whose analysis showed the maintenance of quality and content of active principle. Subsequently, the extract was successfully incorporated in three formulations of mouthwash, according to the dosages proposed for the clinical study (0.5; 1 and 2%). At last, a clinical study with 23 patients who underwent allogeneic HSCT was performed, randomized into four groups. Regarding the incidence of mucositis, 5 (83.3%) patients in group B who received the mouthwash with Chamomilla recutita, at the 1% dose, did not show manifestations of oral mucositis, while 4 (80%) patients in group D (control) presented signs of oral mucositis. It is highlighted that in group C 3 (50%) patients did not present mucositis. As for intensity, no group showed the highest degree (IV). However, 66.6% of patients in group A, 16.7% in B, 50% of C and 60% of D had mucositis grades II and III. Regarding the taste, flavor and color, most patients rated them as being very pleasant or pleasant. Nausea was the only manifestation reported by patients during the course of mouthwash, registered by 1 (25%) patient in group B and 1 (16.7%) in group C. Thus, results evidenced a possible action of the mouthwash containing Chamomilla recutita in reducing the incidence of mucositis at a dose of 1% in HSCT patients, as well as a lower intensity of mucositis grades II and III in groups that received 1 and 2% doses. However, to confirm these findings it is necessary to enlarge the sample using the method developed by this study. The mouthwash with Chamomilla recutita in dosages of 0.5; 1 and 2% was well tolerated by patients and demonstrated to be safe, since no moderate or severe adverse effect was identified.
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Investigação da atividade antioxidante in vitro e da composição química de diferentes extratos de plantas medicinais / Investigation about in vitro antioxidant activity and chemical composition of different extracts from medicinalPereira, Romaiana Picada 18 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Oxidative stress (OS) is involved in the development of several disorders involving the central nervous system, such as Alzheimer s disease (AD). Considering the limitations of current therapeutics for AD, there is still a great demand for discovery of new medical alternatives. In the first part of the present study it was investigated the antioxidant capacity and the chemical composition of three plants popularly used to treat neurological disorders: Melissa officinalis, Matricaria recutita and Cymbopogon citratus. The antioxidant effect of some phenolic compounds was also examined for comparative purposes. All plant extracts were effective in to combat OS, but Melissa officinalis presented the highest antioxidant effect. Among the purified compounds, quercetin had the highest antioxidant activity followed by gallic acid, quercitrin and rutin. In this work, we have demonstrated that the plant extracts could protect against OS induced by various pro-oxidant agents that induce lipid peroxidation by different process. Based on this study, which indicates that Melissa officinalis could be an effective agent in the prevention of various neurological diseases associated with OS. In the second part of this study, it was investigated the chemical composition and antioxidant activity of different fractions from Melissa officinalis extract. Furthermore, it was verified the effect of the most antioxidant fraction on acethylcholinesterase (AChE) activity and the effect of gallic acid on the matrix metalloproteinase-2 (MMP-2) activity. Ethyl acetate fraction presented the highest flavonoids content as well as antioxidant activity when compared with other tested fractions and also it caused AChE inhibition. Moreover, gallic acid inhibited MMP-2 activity. In conclusion, M. officinalis ethyl acetate fraction is suggested to be further investigated for its possible use in the treatment of AD, due its antioxidant, anticholinesterase activities and the MMP-2 inhibitory capacity of their phenolic compound, gallic acid. / O estresse oxidativo (EO) está envolvido no desenvolvimento de várias doenças relacionadas ao sistema nervoso central, tal como a Doença de Alzheimer (DA). Considerando as limitações da terapia existente para a DA, existe ainda a necessidade de novas alternativas médicas. Na primeira parte deste estudo, foi investigada a capacidade antioxidante e a composição química de três plantas usadas popularmente para tratar desordens neurológicas: Melissa officinalis, Matricaria recutita e Cymbopogon citratus. O efeito antioxidante de alguns compostos fenólicos também foi examinado para fins comparativos. Todos os extratos de plantas foram efetivos no combate ao EO induzido por diferentes agentes, mas o extrato aquoso da Melissa officinalis apresentou o maior efeito antioxidante. Dentre os compostos purificados, a quercetina teve a maior atividade antioxidante seguida pelo ácido gálico, quercitrina e rutina. Neste trabalho, foi mostrado que os extratos de plantas protegeram contra o EO induzido por vários agentes pró-oxidantes que induzem peroxidação lipídica por diferentes processos. Baseado nestes resultados, que indicam que a Melissa officinalis poderia ser um agente efetivo na prevenção de várias doenças neurológicas associadas ao EO, na segunda parte deste estudo, foram investigadas a composição química e a atividade antioxidante de diferentes frações do extrato de Melissa officinalis. Além disso, investigou-se o efeito da fração com maior potencial antioxidante na atividade da acetilcolinesterase (AChE) e o efeito do ácido gálico na atividade da metaloproteinase-2 da matriz (MMP-2). A fração acetato de etila apresentou maior conteúdo de flavonóides associada a uma maior atividade antioxidante quando comparado com as outras frações testadas e causou inibição da AChE. Além disso, o ácido gálico inibiu a atividade da MMP-2. Desta forma, sugere-se que a fração acetato de etila da M. officinalis poderia ser melhor investigada para o seu possível uso no tratamento da DA, devido às suas atividades antioxidante e anticolinesterase e a capacidade do ácido gálico, composto fenólico presente em sua composição, inibir a MMP-2.
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Potencial farmacolÃgico do extrato seco de matricaria recutita (Chamomilla) e do Alfa-Bisabolol / GASTROPROTECTIVE AND ANTIMICROBIAL ACTIVITIES OF MATRICARIA RECUTITA (CAMOMILA) FLOWER EXTRACT AND ALPHA-BISABOLOL: POSSIBLE MECHANISMS OF ACTIONSuzana Barbosa Bezerra 20 August 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Matricaria recutita, conhecida popularmente como camomila, à uma espÃcie vegetal utilizada na medicina devido Ãs suas propriedades sedativa, antiinflamatÃria e cicatrizante, entre outros. O alfa-bisabolol, um sesquiterpeno presente em seu Ãleo essencial, tambÃm possui vÃrias atividades farmacolÃgicas reconhecidas. Neste trabalho foram avaliadas as atividades gastroprotetora, antioxidante, antimicrobiana e citotÃxica do extrato seco das flores de camomila (ESFC) e do alfa-bisabolol (BISA). Na atividade gastroprotetora, o ESFC nas doses 100, 200 e 400 mg/Kg, via oral, reduziu significativamente em 78, 68 e 89 %, respectivamente (p<0,001) as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol (1,0 mL/animal) em ratos. BISA tambÃm inibiu a formaÃÃo de Ãlceras induzidas por etanol, mas somente nas doses 50 e 100 mg/Kg (87% e 96%, respectivamente). O mecanismo de gastroproteÃÃo do BISA nas lesÃes gÃstrica induzidas por etanol em ratos foi avaliado na dose de 100 mg/Kg. O prÃ-tratamento com o antagonista do Ãxido nÃtrico (L-NAME) e com um inibidor das prostaglandinas (indometacina) nÃo bloqueou efetivamente o efeito gastroprotetor do BISA, mas o prÃ-tratamento com glibenclamida, um inibidor dos canais K +ATP, reduziu significativamente (p<0,05) o efeito gastroprotetor de BISA. Esses resultados mostram que BISA pode reduzir os danos da mucosa gÃstrica induzidos por etanol atravÃs do mecanismo de ativaÃÃo dos canais K+ATP. Na avaliaÃÃo do potencial antioxidante mensurado atravÃs do teste do DPPH, tanto ESFC quanto BISA nÃo apresentaram atividade seqÃestradora de radicais livres. O mÃtodo de difusÃo em Ãgar foi usado para determinar o potencial antimicrobiano do ESFC e do BISA sobre cepas microbianas originÃrias da ATCC e de origem hospitalar. O ESFC nÃo foi capaz de inibir o crescimento de nenhuma das cepas de bactÃrias testadas e determinou apenas uma pequena inibiÃÃo para a levedura C. albicans na concentraÃÃo de 5mg/mL. BISA inibiu o crescimento de S. aureus ATCC 6538, C. albicans ATCC 10231, Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter balmanii atà nas concentraÃÃes de 0,0625, 0,0625, 4 e 4 mg/mL, respectivamente. A maior atividade antimicrobiana de BISA foi demonstrada sobre a bactÃria Gram-positiva S. aureus ATCC 6538, com uma CIM de 1mg/mL e CLM maior que 1mg/mL. Para as demais cepas testadas, as CIM e CLM de ESFC e de BISA foram maiores que 1mg/mL. A partir dos resultados obtidos, foi realizada a avaliaÃÃo da citotoxicidade do ESFC e do BISA. NeutrÃfilos humano foram isolados e receberam ESFC e BISA (1,5,10,50 e 100 Âg/mL), onde ESFC se mostrou citotÃxico em todas as doses testadas, enquanto que o BISA sà nÃo apresentou atividade citotÃxica na dose de 5 Âg/mL.Os resultados obtidos nesse trabalho sugerem que ESFC e BISA possuem atividade gastroprotetora em lesÃes gÃstricas induzidas por etanol, onde o mecanismo de aÃÃo do BISA parece estar relacionado com a ativaÃÃo dos canais K+ATP. Entretanto, nÃo foi possÃvel determinar a atividade antioxidante das duas drogas teste atravÃs do teste do DPPH. O melhor resultado para a atividade antimicrobiana do BISA foi demonstrada para a bactÃria S. aureus ATCC 6538, com CIM de 1mg/mL, tambÃm sendo demonstrada atividade citotÃxica para essa mesma substÃncia. / Matricaria recutita, commonly known as chamomile, is a plant species used in medicine due to its sedative properties, anti-inflammatory and healing, among others. Alpha-bisabolol, a sesquiterpene present in essential oil, also has several pharmacological activities recognized. This work evaluated the gastroprotective activity, antioxidant, antimicrobial and cytotoxic activities from chamomile dried flowers extract (CDFE) and alpha-bisabolol (BISA). Gastroprotective activity for ESFC at doses 100, 200 and 400 mg / kg, orally, significantly reduced in 78, 68 and 89% respectively (p <0.001) gastric lesions induced by ethanol (1.0 mL / animal). BISA also inhibited the formation of ulcers induced by ethanol, but only at doses 50 and 100 mg / kg (87% and 96%, respectively). The mechanism of gastroprotective the BISA in gastric lesions induced by ethanol in rats was evaluated at a dose of 100 mg / kg. The pre-treatment with the antagonist of nitric oxide (L-NAME) or antagonist of prostaglandins (indomethacin) did not blocked effectively of BISA, but the pretreatment with glibenclamide, an inhibitor of K+ATP channels, reduced significantly (p <0.05) the gastroprotective effect of BISA. These results indicate that BISA can reduce the damage of gastric mucosa induced by ethanol through the mechanism of activation of K+ATP channels. To evaluate the antioxidant potential measured by the DPPH test, both as ESFC and BISA showed no scavenging activity of free radicals. The method of agar diffusion was used to determine the antimicrobial potential of ESFC and BISA on microbial strains originating from ATCC and hospital origin. The ESFC was not able to inhibit the growth of any of the bacterial strains tested and required only a small inhibition for the yeast C. albicans at a concentration of 5 mg / mL. BISA inhibited the growth of S. aureus ATCC 6538, C. albicans ATCC 10231, Klebsiella pneumoniae and Acinetobacter balmanii at concentrations of 0,0625, 0.0625, 4 and 4 mg / mL, respectively. The highest antimicrobial activity of BISA was demonstrated against Gram-positive S. aureus ATCC 6538, with an MIC of 1mg/mL and MLC greater than 1mg/mL. For the other strains tested, the MIC and the CLM ESFC and BISA were greater than 1mg per mL. From the results obtained was performed to evaluate the cytotoxicity of ESFC and BISA. Human neutrophils were isolated and were ESFC and BISA (1,5,10,50 and 100 mg / mL), where ESFC proved cytotoxic at all doses tested, while the BISA not only showed cytotoxic activity at dose of 5 mg / mL. The results of this study suggest that ESFC and BISA have gastroprotective activity in gastric lesions induced by ethanol, where the mechanism of action of BISA seems to be related to activation of K+ATP channels. However, it was not possible to determine the antioxidant activity of two drugs test by the DPPH test. The best result for the antimicrobial activity of BISA was demonstrated for the bacteria S. aureus ATCC 6538, with MIC 1mg/mL also being demonstrated cytotoxic activity for that substance.
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