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Linguagem, ética e relativismo em Wittgenstein

Oliveira, Vinícius Arion Aliende Palongan de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345652.pdf: 1467858 bytes, checksum: 9eed42c3615e79787e3456a36b93f361 (MD5) Previous issue date: 2016 / O objetivo deste trabalho é apresentar um debate atual sobre o pensamento de Ludwig Wittgenstein, que gira em torno da hipótese de que o filósofo austríaco haveria se tornado um relativista em sua fase tardia. Entretanto, essa é uma discussão que requer o conhecimento prévio de muitos conceitos desenvolvidos por Wittgenstein ao longo de toda sua trajetória filosófica. A fim de esclarecer alguns desses conceitos, o desenvolvimento deste trabalho consistirá, primeiramente, na revisão bibliográfica de duas grandes obras de Wittgenstein: o Tractatus logico-philosophicus e as Investigações Filosóficas, para que seja possível compreender as concepções de linguagem e de ética que estão presentes em cada uma delas, além de analisar os aspectos divergentes e convergentes entre ambas, que são de grande importância para a compreensão do debate acerca do relativismo. Em segundo lugar, será feita uma distinção entre tipos de relativismo e uma análise do texto de Wittgenstein intitulado Conferência sobre Ética para, enfim, ser apresentado o debate entre intérpretes relativistas e não relativistas e avaliar em que ponto é possível situar as ideias de Wittgenstein nesse debate.<br> / Abstract : The aim of this dissertation is to present a current debate about Ludwig Wittgenstein?s thought which revolves around the hypothesis that the Austrian philosopher had become in his late stage a relativistic. However, this is a discussion that requires prior knowledge of many concepts developed by Wittgenstein throughout his philosophical career. In order to clarify some of these concepts, the development of this dissertation firstly will consist of a bibliographical review of Wittgenstein?s two great works: Tractatus Logico-Philosophicus and Philosophical Investigations, in order to comprehend both language and ethics conceptions that are present in each one of them, as well as analyzing the divergent and convergent aspects between both, which are quite important for the understanding the debate about relativism. Secondly, it will be made a distinction between types of relativism and an analysis of Wittgenstein?s text titled Lecture on Ethics to, finally, present the debate between relativistic and nonrelativistic interpreters, and evaluate to what extent it is possible put Wittgenstein?s ideas in this debate.
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Wittgenstein y la (meta)ética

Orozco, Jonathan Elizondo January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346420.pdf: 1881862 bytes, checksum: d8ebf19e8e5f85dc4b9dcdaf68dac66e (MD5) Previous issue date: 2017 / Introdução: No Tractatus Logico-Philosophicus, publicado em 1921 por Ludwig Wittgenstein, o autor avisa que resolveu os problemas da filosofia. Mas o que dissolveu foram os pseudoproblemas filosóficos, pois na introdução do livro o próprio Wittgenstein explica que a formulação desses problemas se dá como consequência de um mal entendimento da lógica da linguagem. Por este motivo, Wittgenstein tenta traçar os limites da expressão dos pensamentos: demarcar o campo de ação da nossa linguagem ajudaria a evitar mal-entendidos. À primeira vista, parece que Wittgenstein estava preocupado pela possibilidade de conhecimento das ciências empíricas, pois considerava que era trabalho da filosofia delimitar aquelas. Porém, nessa mesma introdução ele adianta: ?? que pouco tem se conseguido uma vez que estes problemas têm sido resolvidos?. Nas Investigações Filosóficas, publicado em 1953, Wittgenstein explicou sua vontade de reler as teses do Tractatus; incluso considerou uma boa ideia a possibilidade de realizar uma publicação conjunta de ambos livros. Ao introduzir conceitos como jogos de linguagem, formas de vida, gramática e parecidos de família, o filósofo austríaco continuou trabalhando para traçar os limites do expressável por meio da linguagem. Mas esta vez a linha que separa o expressável do nao- expressável torna-se difusa e menos exata. Em ambos casos, aonde se pode localizar a ética? Está esta área da filosofia dentro dos limites do expressável? Existe uma mudança radical respeito a postura wittgensteiniana na relação com a ética em ambas obras? Na presente tese procuro responder essas perguntas e para fazê-lo, parto da premissa de que, na primeira etapa de seu pensamento, Wittgenstein era um não-cognitivista, porém não era um cético, um subjetivista, nem um relativista respeito à ética. A hipótese do meu trabalho é que Wittgenstein não muda radicalmente esta posição na sua segunda etapa. Contrário ao que alguns autores defendem, considero que não se pode deduzir um relativismo ético a partir das Investigações Filosóficas. Defenderei que a apertura de condições de sentido, proposta na publicação de 1953, poderia ser vista como uma apertura na possibilidade de expressão do conhecimento; porém, resulta difícil a inclusão da ética dentro dos âmbitos susceptíveis de serem conhecidos e, más difícil ainda, dentro daqueles conhecidos relativamente. Objetivo geral: O objetivo geral da pesquisa é estudar a influência da filosofia wittgensteiniana no âmbito da ética. Analisar até que ponto a obra de Wittgenstein pode ser utilizada para defender o relativismo ético. Objetivos secundários: a) Analisar as principais correntes do Cognitivismo e do Não- Cognitivismo metaético, especificamente respeito às premissas da normatividade moral. b) Contrastar ambas etapas da filosofia wittgenteiniana no plano epistemológico. c) Aplicar os conceitos epistemológicos subtraídos da filosofia wittgensteiniana ao discurso moral. d) Analisar os pressupostos da normatividade desde a perspectiva wittgensteiniana. f) Determinar se é possível a existência de uma visão que seja cognitivista e também relativista. Metodologia a ser usada: O principal instrumento metodológico a utilizado foi a análise conceitual, ou seja, analisaram-se as premissas de necessidade para que a aplicação dos conceitos mais importantes da filosofia wittgensteiniana seja possível. A investigação foi baseada na interpretação bibliográfica. A partir disso, foram elaboradas algumas conclusões gerais sobre o tema pesquisado procurando atingir os objetivos apresentados acima. Resultados da pesquisa: Depois de expor os principais conceitos da primeira etapa wittgensteiniana e compará-los com os principais conceitos da segunda etapa, concluiu-se que Wittgenstein continuou sendo um não-cognitivista metaético, e de sua filosofia não se segue um relativismo ético.<br> / Abstract : The main goal of this thesis is to analyze if an ethical relativism could follow from Ludwig Wittgenstein´s Philosophical Investigations. My hypothesis is that an ethical relativism does not follow from the opening of the conditions of meaning that Wittgenstein presented in that book. To prove my hypothesis, I will list the conditions of sense that were defended in the Tractatus Logico-Philosophicus, and then I will try to locate ethics among those conditions. Afterwards, I will enumerate the main concepts of the Philosophical Investigations to search for the changes that happened regarding the Tractatus, and also to locate those points in which the Austrian philosopher did not change his perspective. Finally, I will list the different types of relativism that could be found among the different types of ethical discourse to question if the opening that the Philosophical Investigations proposed implies the possibility of the existence of ethical language games. Finally, I will argue that if the concept of form of life is read as a limit of the possibility of language, this means, as a transcendental limit knowledge, we can conclude that there is no ethical relativism.
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A concepção de democracia de Hans Kelsen :

Venerio, Carlos Magno Spricigo January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T00:57:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:46:27Z : No. of bitstreams: 1 139742.pdf: 4428856 bytes, checksum: 515cd16c86b98ad0a98deace0ed859b5 (MD5)
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A decisão judicial e a filosofia relativista de Hans Kelsen: uma abordagem hermenêutica

Souza, Rubin Assis da Silveira January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:09:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333234.pdf: 1646853 bytes, checksum: c89773cdd60d0aa569ac7cca678d83e4 (MD5) Previous issue date: 2015 / A presente dissertação tem como tema central a proposta da abordagem hermenêutica da decisão judicial em Hans Kelsen considerando seu relativismo filosófico. No primeiro momento expõe a concepção de decisão judicial no autor e as suas reformulações conceituais no decorrer das suas obras - as passagens do formalismo normativista das primeiras obras até o ceticismo de regras na Teoria geral das normas. Também propõe a dissolução entre as leituras formalistas e realistas através da possibilidade de uma leitura realista moderada. Após expõe a filosofia relativista do autor e seu resultado na exclusão dos elementos da moralidade do conceito de direito. Finalmente deduz regras de interpretação a partir de uma visão abrangente das obras do autor. O objetivo da dissertação, nesse sentido, é analisar a dinâmica da criação normativa pelo judiciário, a discricionariedade daí resultante e a possibilidade de interpretar os vários sentidos das normas sem recorrer a qualquer moralismo para tal.<br> / Abstract : The central theme of this thesis is the hermeneutic approach of the court decision in Hans Kelsen considering his philosophical relativism. In the first chapter exposes his conception of court decision and his conceptual reformulations - the normative formalism and the legal realism. Also proposes the moderate realism as a possible reading. After, in the second chapter, exposes the philosophical relativism and the exclusion of the morality elements of the concept of law. Finally deduces interpretation rules from a full view of the author's works. The aim of the thesis is analyze the dynamics of the normative creation by the judiciary, his discretionary consequences and the interpretation of the various sense of the norms without any moralism.
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Um estudo sobre a racionalidade dos juízos morais: as teses de Karl-Otto Apel e Ronald Dworkin contra o ceticismo

Marinho de Barros Falcão, Clóvis 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo145_1.pdf: 1512049 bytes, checksum: c324a277c90e6ae2325438e10494ba01 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O ato de amar a verdade caracteriza a filosofia, e talvez por isso seja comum o sentimento de rejeição aos filósofos que se dizem céticos ou relativistas. O ceticismo é uma anti-racionalidade, um ato de rebeldia que parte da própria filosofia - afinal, a racionalidade em geral é objeto de investigação quase exclusivo dos filósofos. Os dois filósofos contemporâneos aqui estudados Karl-Otto Apel e Ronald Dworkin - se opõem ao ceticismo, cada um à sua maneira. O objetivo do trabalho é analisar as semelhanças e diferenças entre as duas estratégias anti-céticas e que papéis desempenham na defesa da racionalidade e da objetividade do entendimento
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Perspectivismo e relativismo em Nietzsche / Perspectivism and relativism in Nietzsche

Corbanezi, Eder Ricardo 06 November 2013 (has links)
Esta dissertação investiga, por meio de uma leitura imanente da filosofia de Nietzsche, a relação problemática entre perspectivismo e relativismo em sua obra. Inscrito na efetividade, concebida como vontades de potência que se exercem de modo perspectivístico e interpretante, o perspectivismo propõe a ideia de que não existem fatos, mas apenas interpretações perspectivísticas. Cumpre então perguntar se tal perspectivismo incorreria num relativismo radical, segundo o qual todas as interpretações seriam equivalentes. Procuraremos mostrar que não é possível responder a esse problema de modo unilateral, com um simples e taxativo sim ou não. Por um lado, o exame de seus escritos indica que Nietzsche não pretenderia assumir a posição de um relativista radical na medida em que hierarquiza as interpretações e reivindica a superioridade de sua própria interpretação de mundo. Mais do que isso, sua filosofia aponta até mesmo para a inviabilização daquele relativismo: ao associar os conceitos de perspectiva e interpretação ao de valor, indica que toda perspectiva e toda interpretação avaliam e hierarquizam, de modo que inexistiriam perspectivas e interpretações que efetivamente considerassem as demais como dotadas de mesmo valor. Por outro lado, se admitida a concepção de uma efetividade perspectivística e interpretativa, então todo e qualquer critério estabelecido para hierarquizar as interpretações teria de ser relativo a uma perspectiva e a uma interpretação determinadas, não consistindo num critério incondicionado e objetivo. Assim, uma vez considerada a relatividade de todo critério, ressurge o problema do relativismo. / This dissertation researches, through an immanent reading of Nietzsches philosophy, the problematic relationship between perspectivism and relativism in his work. Intrinsic in the reality, conceived as wills to power that express themselves in a perspectivist and interpretive way, the perspectivism argues that there are no facts, but only perspectivist interpretations. So it is necessary to ask whether such a perspectivism incur a radical relativism, according to which all interpretations would be equivalent. We shall try to show that it is not possible to answer this problem unilaterally, with a simple yes or no. On the one hand, the examination of his writings indicates that Nietzsche would not intend to take the position of a radical relativist, for he ranks the interpretations and claims the superiority of his own interpretation of the world. More than that, his philosophy would point to the impossibility of that relativism: since Nietzsche associates the concepts of perspective and interpretation with the concept of value, he indicates that every perspective and every interpretation evaluate and rank, so that there would not be perspectives and interpretations that effectively could consider the others as equivalent. On the other hand, if we accept the conception of a perspectivist and interpretive reality, so any criterion fixed in order to rank the interpretations would depend on a certain perspective and interpretation, and thus it would not be an unconditional and objective one. Hence, since we consider that any criterion is relative, the problem concerning relativism resurfaces.
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Perspectivismo e relativismo em Nietzsche / Perspectivism and relativism in Nietzsche

Eder Ricardo Corbanezi 06 November 2013 (has links)
Esta dissertação investiga, por meio de uma leitura imanente da filosofia de Nietzsche, a relação problemática entre perspectivismo e relativismo em sua obra. Inscrito na efetividade, concebida como vontades de potência que se exercem de modo perspectivístico e interpretante, o perspectivismo propõe a ideia de que não existem fatos, mas apenas interpretações perspectivísticas. Cumpre então perguntar se tal perspectivismo incorreria num relativismo radical, segundo o qual todas as interpretações seriam equivalentes. Procuraremos mostrar que não é possível responder a esse problema de modo unilateral, com um simples e taxativo sim ou não. Por um lado, o exame de seus escritos indica que Nietzsche não pretenderia assumir a posição de um relativista radical na medida em que hierarquiza as interpretações e reivindica a superioridade de sua própria interpretação de mundo. Mais do que isso, sua filosofia aponta até mesmo para a inviabilização daquele relativismo: ao associar os conceitos de perspectiva e interpretação ao de valor, indica que toda perspectiva e toda interpretação avaliam e hierarquizam, de modo que inexistiriam perspectivas e interpretações que efetivamente considerassem as demais como dotadas de mesmo valor. Por outro lado, se admitida a concepção de uma efetividade perspectivística e interpretativa, então todo e qualquer critério estabelecido para hierarquizar as interpretações teria de ser relativo a uma perspectiva e a uma interpretação determinadas, não consistindo num critério incondicionado e objetivo. Assim, uma vez considerada a relatividade de todo critério, ressurge o problema do relativismo. / This dissertation researches, through an immanent reading of Nietzsches philosophy, the problematic relationship between perspectivism and relativism in his work. Intrinsic in the reality, conceived as wills to power that express themselves in a perspectivist and interpretive way, the perspectivism argues that there are no facts, but only perspectivist interpretations. So it is necessary to ask whether such a perspectivism incur a radical relativism, according to which all interpretations would be equivalent. We shall try to show that it is not possible to answer this problem unilaterally, with a simple yes or no. On the one hand, the examination of his writings indicates that Nietzsche would not intend to take the position of a radical relativist, for he ranks the interpretations and claims the superiority of his own interpretation of the world. More than that, his philosophy would point to the impossibility of that relativism: since Nietzsche associates the concepts of perspective and interpretation with the concept of value, he indicates that every perspective and every interpretation evaluate and rank, so that there would not be perspectives and interpretations that effectively could consider the others as equivalent. On the other hand, if we accept the conception of a perspectivist and interpretive reality, so any criterion fixed in order to rank the interpretations would depend on a certain perspective and interpretation, and thus it would not be an unconditional and objective one. Hence, since we consider that any criterion is relative, the problem concerning relativism resurfaces.
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Universalidad de los Derechos humanos: Una revisión a sus fundamentos y avances en el logro de su efectividad / Universality of Human Rights: A review of its foundations and advances in the achievement of its effectiveness

Valverde Caman, Fernando 02 1900 (has links)
El objetivo de este estudio es descriptivo y trata de responder la interrogante de saber si la “universalidad” de los derechos humanos reconocidos en diversos instrumentos internacionales tiene como fundamento en el reconocimiento de la igualdad o uniformidad para todos o es que todos los hombres deben a ser aceptados en el reconocimiento de sus derechos sin importar las distinciones, económicas, sociales y culturales. En un primer apartado se desarrollará el impacto de la Declaración Universal de los Derechos Humanos, las posiciones existentes entre la Universalidad vs. Relativismo en la Declaración Universal y el análisis y visión integral de los derechos humanos. / The objective of this study is descriptive and tries to answer the question of knowing whether the "universality" of human rights recognized in various international instruments is based on the recognition of equality or uniformity for all or is that all men owe to be accepted in the recognition of their rights regardless of distinctions, economic, social and cultural. In a first section, the impact of the Universal Declaration of Human Rights, the existing positions between Universality vs. Relativism in the Universal Declaration and the analysis and integral vision of human rights.
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Incomensurabilidade e racionalidade científica em Thomas Kuhn: uma análise do relativismo epistemológico / Incommensurability and scientific rationality in Thomas Kuhn: an analysis of epistemological relativism

Guitarrari, Robinson 08 September 2004 (has links)
O debate atual sobre a racionalidade científica tem envolvido uma tomada de posição quanto ao relativismo epistemológico. Um dos focos do debate consiste na superação do relativismo presente em pronunciamentos de Thomas Kuhn sobre a escolha científica. Procurando libertar-se de um relativismo kuhniano nas justificações de escolhas científicas, Hilary Putnam e Larry Laudan apresentam estratégias bastante distintas. Putnam vê incoerências autodestrutivas em tal relativismo, especialmente por duas razões: sua formulação seria auto-refutante e, quanto aos atributos cognitivos, essa posição não permitiria distinguir o homem de qualquer outro ser. Laudan procurou desmistificar os efeitos que a incomensurabilidade kuhniana teria causado para uma visão de racionalidade dirigida por regras metodológicas e, além disso, buscou mostrar a falta de poder explicativo do relativismo decorrente dela. O presente trabalho investiga se ainda há razão para considerar que o relativismo gerado pela incomensurabilidade kuhniana constitui uma ameaça à racionalidade científica. Apresentamos um modelo kuhniano de racionalidade, com base em uma análise dos textos de Kuhn sobre a escolha de paradigmas, que ressalta o papel da incomensurabilidade de problemas e padrões científicos. Procuramos mostrar que duas das principais acusações de incoerência, elaboradas por Putnam, não atingem tal modelo. Por fim, defendemos que esse modelo kuhniano de racionalidade apresenta várias restrições para o efetivo estabelecimento das críticas que Laudan lhe dirige. / The current debate on scientific rationality has involved taking sides regarding the question of epistemological relativism. The debate is focused, among other things, in overcoming the relativism present in Thomas Kuhns statements about scientific choice. Hilary Putnam and Larry Laudan, aiming at dispensing with a Kuhnian relativism in the justification of scientific choices, propose quite different strategies. Putnam sees self-destructive incoherencies in such relativism, mainly for two reasons: first, its formulation would be self-defeating and, second, this position wouldnt allow one to distinguish man from any other being as regards cognitive attributes. Laudan attempted to demystify the effects that Kuhnian incommensurability could cause to a vision of rationality governed by methodological rules, and, furthermore, attempted to show the lack of explanatory power of the relativism that follows from it. The present work inquires whether there is still reason to consider that the relativism originated by Kuhnian incommensurability constitutes a menace to scientific rationality. We present a Kuhnian model of rationality, based on an analysis of Kuhns texts on paradigm choice, which highlights the role of incommensurability as regards scientific problems and standards. We aim to show that two of the main charges of incoherence, formulated by Putnam, arent able to affect the model. Lastly, we maintain that this Kuhnian model of rationality poses various constraints on the actual establishment of the criticisms directed against it by Laudan.
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Incomensurabilidade e racionalidade científica em Thomas Kuhn: uma análise do relativismo epistemológico / Incommensurability and scientific rationality in Thomas Kuhn: an analysis of epistemological relativism

Robinson Guitarrari 08 September 2004 (has links)
O debate atual sobre a racionalidade científica tem envolvido uma tomada de posição quanto ao relativismo epistemológico. Um dos focos do debate consiste na superação do relativismo presente em pronunciamentos de Thomas Kuhn sobre a escolha científica. Procurando libertar-se de um relativismo kuhniano nas justificações de escolhas científicas, Hilary Putnam e Larry Laudan apresentam estratégias bastante distintas. Putnam vê incoerências autodestrutivas em tal relativismo, especialmente por duas razões: sua formulação seria auto-refutante e, quanto aos atributos cognitivos, essa posição não permitiria distinguir o homem de qualquer outro ser. Laudan procurou desmistificar os efeitos que a incomensurabilidade kuhniana teria causado para uma visão de racionalidade dirigida por regras metodológicas e, além disso, buscou mostrar a falta de poder explicativo do relativismo decorrente dela. O presente trabalho investiga se ainda há razão para considerar que o relativismo gerado pela incomensurabilidade kuhniana constitui uma ameaça à racionalidade científica. Apresentamos um modelo kuhniano de racionalidade, com base em uma análise dos textos de Kuhn sobre a escolha de paradigmas, que ressalta o papel da incomensurabilidade de problemas e padrões científicos. Procuramos mostrar que duas das principais acusações de incoerência, elaboradas por Putnam, não atingem tal modelo. Por fim, defendemos que esse modelo kuhniano de racionalidade apresenta várias restrições para o efetivo estabelecimento das críticas que Laudan lhe dirige. / The current debate on scientific rationality has involved taking sides regarding the question of epistemological relativism. The debate is focused, among other things, in overcoming the relativism present in Thomas Kuhns statements about scientific choice. Hilary Putnam and Larry Laudan, aiming at dispensing with a Kuhnian relativism in the justification of scientific choices, propose quite different strategies. Putnam sees self-destructive incoherencies in such relativism, mainly for two reasons: first, its formulation would be self-defeating and, second, this position wouldnt allow one to distinguish man from any other being as regards cognitive attributes. Laudan attempted to demystify the effects that Kuhnian incommensurability could cause to a vision of rationality governed by methodological rules, and, furthermore, attempted to show the lack of explanatory power of the relativism that follows from it. The present work inquires whether there is still reason to consider that the relativism originated by Kuhnian incommensurability constitutes a menace to scientific rationality. We present a Kuhnian model of rationality, based on an analysis of Kuhns texts on paradigm choice, which highlights the role of incommensurability as regards scientific problems and standards. We aim to show that two of the main charges of incoherence, formulated by Putnam, arent able to affect the model. Lastly, we maintain that this Kuhnian model of rationality poses various constraints on the actual establishment of the criticisms directed against it by Laudan.

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