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Efeito dos contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal sobre a artrite reumatóide: abordagem pela utilização meta-análise / Effect of the contraceptives orals and of therapy of replacement hormonal on the rheumatoid arthritis: abordagem for the use meta-analysisAndrade, Carlos Augusto Ferreira de January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Introdução: A artrite reumatóide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica crônica, de etiologia desconhecida, caracterizada pelo acometimento das articulações periféricas. Entre seus fatores predisponentes destaca-se o papel dos hormônios sexuais femininos. Estudos realizados para avaliar o efeito dos contraceptivos orais (CO) e da terapia de reposição hormonal (TRH) no risco e na atividade da AR apresentaram resultados contraditórios. Pela utilização da meta-análise (MA) pode-se abordar associações entre exposições e desfechos para os quais existem estudos com resultados inconclusivos ou contraditórios. Objetivos: Investigar o efeito dos CO e da TRH no risco de AR e da TRH na atividade da AR. Metodologia: Foram realizadas três MA (...). A análise dos dados compreendeu a estimativa das medidas-sumário para dados categóricos e contínuos, como o uso de técnicas para investigar heterogeneidade de resultados. Resultados: Foram encontrados 20 estudos para a MA referente ao uso passado ou presente (qualquer uso) de CO e o risco de AR, estimando um odds ratio ajustado combinado (ORajc) de 0,73 (0,58-0,92; p=0,008) para os estudos caso-controle e um risco relativo ajustado e combinado (RRajc) de 0,95 (0,78-1,15; p=0,58) para estudos de coorte. Houve uma importante heterogeneidade entre os resultados dos estudos caso-controle. As variáveis responsáveis por esta heterogeneidade foram o país onde se realizou o estudo, a origem dos casos e dos controles, assim como o número de variáveis usadas no ajuste do OR. Seis estudos foram identificados sobre o efeito da TRH no risco de AR, observando um ORajc de 0,76 (0,37-1,53; p=0,43) para os estudos caso-controle e um Rrajc de 0,78 (0,49-1,24; p=0,29) para estudos de coorte. Assim como no caso anterior, observou-se heterogeneidade entre os resultados dos estudos caso-controle. Dentre os quatro estudos referentes ao efeito da TRH na atividade da AR, apenas um mostrou efeito sobre a atividade da doença. Conclusões: 1) Há uma tendência à proteção contra AR pelo uso de CO, pelo menos nos estudos caso-controle. 2) Não há evidências de proteção ou risco de AR pelo uso de TRH. 3) Não há evidências de que a TRH atue na atividade de doença da AR. 4) Existe uma importante heterogeneidade entre os estudos, tanto de CO quanto de TRH. 5) Do ponto de vista clínico, as evidências ainda parecem pouco claras para recomendar o uso de CO na prevenção da AR, contudo, aparentemente também não há aumento de risco de AR pelo uso de CO.
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Integralidade na saúde da mulher: a questão do climatério / Integrality in the women health: the question of the climactericLopes, Cristina Garcia January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O presente estudo, do tipo qualitativo e exploratório, teve por objetivo analisar o atendimento à mulher no climatério dentro da atenção primária à saúde, sob a perspectiva da integralidade, a partir da observação desse atendimento em uma rede municipal específica. Foram entrevistadas onze (11) mulheres participantes dos grupos de climatério e sete (7) profissionais de saúde de duas unidades básicas de saúde e do Departamento de Saúde da Mulher, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, selecionadas aleatoriamente. O trabalho permitiu a caracterização do climatério como uma fase crítica para a saúde da mulher, onde cuidados são necessários e intervenções em saúde são possíveis, o que mostra a importância da incorporação desse atendimento específico na rede pública de saúde. Os grupos de climatério se mostraram como uma ação de importância para a atenção à mulher nessa fase, sendo percebida de modo positivo tanto pelas usuárias quanto pelos profissionais envolvidos. Porém, problemas quanto à continuidade da ação e acesso ao serviço foram relatados tanto por usuárias quanto por profissionais, o que merece reavaliação pela rede municipal em questão. Na rede municipal de saúde estudada, a perspectiva da integralidade esteve presente no planejamento de algumas ações específicas para a mulher no climatério, mas a tradição de ações verticalizadas de saúde ainda compromete o alcance desse princípio dentro da rede citada, entre outros problemas relatados. Na percepção do climatério, houve uma concordância em caracterizá-lo como um período que tende a alterar o modo normal de vida, independente de haver sintomas associados. A complexidade de fatores envolvidos mostra a necessidade de atenção e investigação do climatério por parte dos profissionais de saúde. Acreditamos, com esse estudo, estarmos contribuindo na formulação de novas questões sobre o tema e no planejamento de ações destinadas à mulher no climatério, sob a perspectiva da integralidade.
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A reposição de estrogênio diminui o dano oxidativo, aumenta a atividade das enzimas antioxidantes e melhora a função cardíaca em ratasMartins, Maria Isabel Morgan January 2003 (has links)
A menopausa é marcada por um progressivo decréscimo nos níveis hormonais sexuais circulantes, sendo que esta tem sido associada a aumento dos riscos de eventos cardiovasculares. Uma vez que o estrogênio tem sido apontado como um possível antioxidante, buscou-se verificar o efeito da terapia estrogênica na função cardiovascular e sua correlação com o estresse oxidativo. Assim, este estudo foi realizado com ratas fêmeas Wistar castradas e com reposição hormonal, onde foram investigados os efeitos do estrogênio no estresse oxidativo cardíaco e sistêmico, a produção do ânion superóxido (O2 •-) em aorta, a produção do óxido nítrico (NO) avaliado pelos seus metabólitos: nitratos (NO3) e nitritos (NO2) teciduais e plasmáticos. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos e o coração foi isolado e perfundido, para a realização de curvas de Starling e isquemia seguida da reperfusão. Três grupos experimentais foram estabelecidos: Controle (CO) foi realizado simulação ovariectomia + placebo; grupo Castrado (CS) foi realizada ovariectomia + placebo; Grupo Castrado+Hormônio (CH) foi realizada a ovariectomia e recebeu 17b-estradiol. O estradiol foi administrado intramuscular (IM), intraperitonealmente (IP) e implantado subcutaneamente (transdermal) (VT). A dose utilizada nas vias IM e IP foi de 40μg/Kg de peso, ou igual volume de placebo, durante sete dias; os pellets 0,25 mg/pellet durante 21 dias de liberação contínua. Os resultados da lipoperoxidação (LPO) avaliada por quimiluminescência (QL) e as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), demonstraram que o grupo CH apresentou menor LPO que o grupo CS, e estes valores foram semelhantes ao grupo CO, estes valores foram semelhantes tanto no tecido cardíaco, nas três vias de administração, quanto sistêmico. Quanto às enzimas antioxidantes foi encontrado que o grupo CH apresentou aumentadas as atividades das enzimas SOD, GPX, GST e alta concentração da GSH, bem como na avaliação sistêmica em relação ao CS. Na avaliação dos metabólitos do NO observamos os níveis de nitrato tecidual e plasmático apresentam-se elevados no grupo CH, e nitrito está aumentado também no plasma neste grupo. Isto reforça a idéia de que o estrogênio induz a formação do NO. A produção do O2 •-, pelo método da lucigenina, avaliou a atividade da enzima NADH/NADPH oxidase em aorta isolada. A atividade da enzima estava aumenta no grupo CH. Os animais castrados que receberam reposição hormonal mostraram, não somente, maior formação do O2 •-, mas também níveis maiores de NO que os CS. Assim, não foram observadas diferenças na avaliação hemodinâmica. A curva de Starling não mostrou diferenças entre os grupos estudados. No processo de isquemia e reperfusão, o grupo CH recuperou-se melhor quando comparado com os demais grupos, os quais mostraram uma contratura isquêmica importante. Estes resultados demonstram claramente um papel benéfico da terapia estrogênica no insulto isquêmico cardíaco, sem alterar variáveis hemodinâmicas, sendo que estas respostas coincidem com uma redução do dano oxidativo e aumento das defesas antioxidantes. / Menopause is characterized by a progressive decrease on hormonal level and is usually associated with an increase in cardiovascular disfunctions. Given that estrogen has been considered as a possible antioxidant, this work deals with experimental evaluation of the effects of estrogen withdrawal and replacement therapy on myocardial and systemic oxidative stress. Superoxide anion production and nitric oxide (NO) metabolites (nitrate and nitrite) in plasma and cardiac tissue of female Wistar rats were investigated. Hemodynamic evaluations were performed in the whole animal and analysis of Starling curves and ischemia and reperfusion effects were studies in the isolated and perfused heart. Three experimental groups were established: a) Control (CO): ovariectomy was simulated and received placebo pellets; b) Castrated (CS): bilateral ovarietomy was done and received placebo pellets; c) Castrated + hormone (CH): ovariectomy was done and 17 b-estradiol pellets were implanted. 17 b-estradiol was given by three different ways: intramusculary (IM), intraperitoneal (IP) and transdermal (VT). In the IM and IP way, the estradiol dose utilized was 40 μg/Kg bodyweight or the same volume of placebo during seven days. In the VT, 0.25 mg pellets were implanted and hormone was released during 21 days. Lipid peroxidation (LPO) was evaluated by chemiluminescence (CL) and thiobarbituric acid reactive substance (TBARS). The CH group has shown lower myocardial as well as systemic LPO than CSl, and the last was not different from CO. In terms of antioxidant enzyme activities, in the CH group was found higher SOD, GPx, GST activities and higher GSH concentration in cardiac tissue as compared to the CS ones. In the NO/metabolites evaluation, cast+horm group presented higher plasma and tissue levels of nitrate. This data reinforces the idea that estrogen induces NO formation. Superoxide anion production was estimated through lucigenin method, which evaluates NADH/NADPH oxidase activity in isolated aorta. The activity of this enzyme was enhanced in the CH group. Since not only did the group animals that received hormone replacement show higher superoxide anion formation but also higher levels of NO than CS group, no significant hemodynamic changes were observed. Analysis of Starling curves did not show differences among the three groups studied. In terms of ischemia and reperfusion, the CH group has shown the best recovery as compared to the others while CS group exhibited an important ischemic contracture. The achieved results clearly indicate cardiovascular benefits when using estrogen therapy with the isquemic cardiac damages. Additionally, no major variations in the hemodynamics variables could be observed. These results also indicate that an increase in the antioxidants defenses led to a reduction in the oxidative stress.
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Avaliação do efeito do extrato de soja (Glycine max) biotransformado pelo fungo Aspergillus awamori em cultura de células de cêncer de mama estrógeno-dependente e independente / Effect of Soy Extract (Glycine max) biotransformed by the fungus Aspergillus awamori in cultured breast cancer cells estrogen-dependent and independent.Fumagalli, Helen Figueiredo 20 September 2011 (has links)
Introdução: Isoflavonóides são compostos encontrados em vários vegetais e apresentam diversos efeitos farmacológicos. Dentre estes compostos, encontramos os fitoestrógenos, assim chamados por possuírem ações que mimetizam o efeito do estrógeno natural sobre as células. A soja (Glycine max), um dos vegetais ricos nos fitoestrógenos daidzeína e genisteína, tem sido indicada pela literatura como terapia alternativa para a menopausa pela atividade estrogênica que apresenta, visto que a terapia estroprogestiva para tratar os sintomas desta fase aponta um aumento da incidência de câncer de mama. Objetivo: Avaliar a promoção de apoptose e/ou necrose por um Extrato de Soja (Glycine max) Biotransformado pelo fungo Aspergillus awamori (ESBF) em células de linhagem de adenocarcinoma mamário estrógeno-dependentes (MCF-7) e estrógeno-independentes (SK-BR-3). Materiais e métodos: o ESBF foi produzido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP), com concentração determinada de daidzeína (D) e genisteína (G) por CLAE e avaliado em dois modelos de células de adenocarcinoma mamário: estrógeno-dependentes (MCF-7) e estrógeno-independentes (SK-BR-3). Nestes modelos experimentais, foram avaliados também, o Extrato de Soja (ES) e os padrões comerciais de daidzeína (D) e genisteína (G) isoladas ou em combinação (D+G). Neste estudo avaliamos estes compostos perante os parâmetros: a) citotoxicidade pelo método de MTT; b) necrose e apoptose celular pelo ensaio de marcação por iodeto de propídio (IP) e anexina-V e IP; c) a atividade da caspase-3 por western blotting. Resultados: o ESBF nas linhagem MCF-7 e SK-BR-3 apresentou citotoxicidade dose-dependente a partir de 2,184 mg/mL; o ES apresentou aumento na viabilidade celular em todas as concentrações estudadas; os padrões D e G nas concentrações 1,3 e 1,5 µM respectivamente aumentou a viabilidade celular apenas para a linhagem MCF-7; resultado este não observado nas células SK-BR-3. Quanto aos ensaios de necrose e apoptose, encontramos que as duas linhagens celulares apresentaram marcação pelo IP a partir da concentração de 1,638 mg/mL do ESBF, enquanto que o ES e D+G não apresentaram marcação nas concentrações testadas. Somente para a linhagem MCF-7 encontramos no teste de anexina-V + IP apoptose precoce a partir da concentração 0,819 mg/mL e apoptose tardia/necrose a partir da concentração de 2,717 mg/mL frente ao ESBF, enquanto que frente ao ES e aos padrões D+G este resultado não foi observado. Utilizando apenas a linhagem MCF-7, com relação a detecção da caspase-3 íntegra, não foi possível visualizar sua presença a partir da concentração de 1,638 mg/mL do ESBF. Conclusão: Com este estudo verificamos que o ESBF favorece a indução a morte celular das linhagens MCF-7 e SK-BR-3, não acontecendo o mesmo com o ES e os padrões D+G. Nossos achados sugerem que componentes do fungo são os responsáveis por este efeito biológico, e não os metabólitos da soja, visto que os padrões de daidzeína e genisteína, bem como o ES, não apresentaram os resultados de morte celular evidenciados aqui. / Introduction: Isoflavones are compounds found in various vegetables and have different pharmacological effects. Among these compounds there are phytoestrogens, so called because they have actions that mimic the effects of natural estrogen on cells. Soybean (Glycine max), a plant rich in phytoestrogens genistein and daidzein, have been cited in the literature as an alternative therapy for menopause because this plant has estrogen activity. Since oestroprogestative therapy to treat the symptoms of this phase, has many collateral effects, like increased incidence of breast cancer. Objective: To evaluate the promotion of apoptosis and/or necrosis caused by an extract of soybean (Glycine max) biotransformed by the fungus Aspergillus awamori (ESBF) by cell lineage of estrogen-dependent (MCF-7) and estrogen-independent (SK- BR-3) breast adenocarcinoma. Materials and methods: ESBF was produced at the Faculty of Pharmaceutical Sciences of Ribeirão Preto (FCFRP / USP), with known concentration of daidzein (D) and genistein (G) by HPLC and subjected to two models of breast adenocarcinoma cells: estrogen- dependent (MCF-7) and estrogen-independent (SK-BR-3). In these experimental models were also evaluated, Soy Extract (ES) and the commercial standards of daidzein (D) and genistein (G) alone or in combination (D+G). In this study we evaluated all these compounds the following parameters: a) cytotoxicity by MTT method; b) necrosis and apoptosis assay by dialing propidium iodide (PI) and annexin-V + PI; c) the activity of caspase-3 by western blotting. Results: ESBF in cell line MCF-7 and SK-BR-3 showed dose-dependent cytotoxicity starting from 2.184 mg/mL, the ES showed an increase in cell viability at all concentrations studed, D and G standards at concentrations of 1, 3 and 1.5 mM respectively increased cell viability only in line MCF-7, this result not observed in SK-BR-3. For the tests of necrosis and apoptosis, we found that that two cell lines presented labeling IP from the concentration of 1.638 mg/mL of ESBF, while the ES and D + G showed no labeling at all concentrations tested. Only line MCF-7 in the test of annexin-V + PI early apoptosis from the concentration 0.819 mg / mL and late apoptosis or necrosis from the concentration of 2.717 mg / mL against the ESBF, while facing the ES and D+G standards this result was not observed. Using only the cell line MCF-7 in assay to detection of caspase-3 intact, we could not see his presence from the concentration of 1.638 mg/mL ESBF. Conclusion: This study verified that the ESBF favors the induction of cell death in cell line MCF-7 and SK-BR-3, the same not happening with the ES and D+G standards. Our findings suggest that components of the fungus are responsible for this biological effect and not the soy metabolites, since the standards of daidzein and genistein, as well as the ES, the results showed no cell death.
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Análise farmacêutica de tibolona em cápsulas magistrais por cromatografia líquida de alta eficiênciaÂNGELO, Marilene Lopes 04 February 2013 (has links)
A tibolona é um fármaco cuja estrutura química derivada da 19-nortestosterona e devido as suas atividades estrogênicas, androgênicas e progestogênicas é utilizada para tratamento de sintomas da menopausa relacionados a deficiência estrogência em mulheres pós-menopausadas e também com indicação na prevenção da osteoporose. Não há monografia oficial para quantificação de tibolona na forma farmacêutica cápsulas nem teste de dissolução. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi desenvolver, validar e aplicar um método rápido, seletivo, preciso e indicador de estabilidade por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para a determinação de tibolona em cápsulas e um teste de dissolução para quantificação in vitro de sua liberação no meio de dissolução. O método indicador de estabilidade foi desenvolvido baseado no ensaio de degradação forçada, submetendo o fármaco a degradação ácida, alcalina, neutra, oxidativa, térmica e luz UV. A separação foi realizada em uma coluna de fase reversa C18 (250 mm x 4,0 mm; 5 µm), com acetonitrila:água (60:40) como fase móvel, vazão de 1 mL/min e detecção UV em 205 nm. O método foi validado e todos os parâmetros ficaram dentro dos limites aceitáveis, segundo o ICH e ANVISA. O método proposto foi aplicado e apresentou resultados satisfatórios na análise quantitativa de tibolona em cápsulas. Também foi desenvolvido um método de dissolução para cápsulas de tibolona, onde o melhor perfil de dissolução obtido, foi alcançado com 0,5% de lauril sulfato de sódio (LSS) em água como meio de dissolução, aparato pá a 100 rpm e tempo de coleta de 45 minutos, na qual a percentagem de tibolona liberada foi maior 80% (Q = 75). A quantificação foi realizada por CLAE a 205 nm. Todos os parâmetros de validação foram considerados satisfatórios. Portanto, os métodos desenvolvidos são adequados para análise de controle de qualidade, estudos de estabilidade, ensaios de dissolução e perfil de dissolução de cápsulas contendo este fármaco. / Tibolone is a drug with chemical structure derived from 19-nortestosterone and estrogenic, androgenic and progestogenic activities. Due to these characteristics, it has been used to treat menopausal symptoms related to estrogen deficiency in postmenopausal women and it has also been indicated for osteoporosis prevention. There is no official monograph for quantification and dissolution tests of tibolone capsules. Hence, the objective of this study was to develop, validate and apply a quick, selective, precise and stability indicating method by high performance liquid chromatography (HPLC) for determination of tibolone in capsules and an in vitro dissolution test for quantification of their release into the dissolution media. Three different commercial formulations were evaluated. The stability indicating assay was developed based on the drug stress study carried out under conditions like acid, alkaline, neutral, oxidative, thermal and UV light degradation. The separation was performed on a C18 reversed-phase column (250 mm x 4.0 mm; 5 µm particle size) with acetonitrile: water (60:40 v/v) as mobile phase at a flow rate of 1 mL/min with UV detection at 205 nm. The method validation presented acceptable limits for all parameters according to ICH and ANVISA. The proposed method was applied in tibolone capsules and showed satisfactory results in their quantitative analysis. In the tibolone capsules dissolution test the best profile was reached with 0,5 % sodium lauryl sulphate (SLS) in water as the dissolution media, paddle apparatus at 100 rpm and collection time at 45 minutes, where the percentage tibolone released was higher than 80% (Q = 75). The quantification was performed by HPLC at 205 nm. All validation parameters were considered satisfactory. Therefore, the developed methods are appropriate for quality control analysis, stability studies, dissolution tests and dissolution profile of capsules containing this drug. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Avaliação da Tolerabilidade, do Perfil Hormonal e dos Efeitos Endometrais Secundário à Administração Vaginal do Gel e de Allopregnanolona à Mulheres na Pós-Menopausa, em Uso de Estrogenioterapia: Estudo Fase 2. / Evaluation of the tolerability, hormonal profile and endometrial effects of allopregnanolone, administered in the form of a gel by the vaginal route to postmenopausal women on oral estrogen therapy: phase II study.Navarro, Paula Andrea de Albuquerque Salles 31 July 2000 (has links)
Objetivos: Avaliar a tolerabilidade e obter dados preliminares referentes aos efeitos endometriais da allopregnanolona, administrada sob a forma de gel, por via vaginal, a pacientes na pós-menopausa em uso de estrogenioterapia oral, ao longo de 2 ciclos de tratamento, assim como obter dados preliminares do efeito da droga de estudo, nos níveis séricos de gonadotrofinas, estradiol e progesterona. Pacientes e métodos: Foram incluídas no presente estudo 13 pacientes na pós-menopausa, divididas em 2 grupos: grupo 1: primeiras 7 pacientes incluídas no estudo (mediana de idade = 52 anos; mediana de tempo de amenorréia = 2 anos ) e grupo 2: 6 últimas pacientes (mediana de idade = 55,5 anos; mediana de tempo de amenorréia = 4,3 anos ). Todas as pacientes foram submetidas a 2 ciclos consecutivos de tratamento, cada qual com 28 dias de duração, utilizando 2 mg ao dia de valerato de estradiol, por via oral, continuamente, associado ao gel de allopregnanolona a 8%, por via vaginal, nos 10 últimos dias de um único ciclo (grupo 1) ou dos 2 ciclos (grupo 2). Todas as pacientes foram avaliadas quanto à caracterização dos efeitos adversos e sangramento genital. Coleta de sangue para dosagens hormonais e biópsias de endométrio foram realizadas no 28o e no 56o dia de tratamento, nas pacientes do grupo 1 e, apenas, no 56o, nas do grupo 2. Resultados: A taxa de aderência ao tratamento foi de 100% nas pacientes de ambos os grupos. A mastalgia foi o efeito adverso mais freqüente (4 casos), seguido pela cefaléia e pela dor abdominal (2 casos cada), todos estes relacionados ao uso do valerato de estradiol. Uma paciente referiu prurido vulvar durante o uso do gel de allopregnanolona. Todos os efeitos adversos foram leves e não interferiram na utilização das medicações prescritas. Não houve diferença significativa (P =1,0) entre as proporções de sangramento genital por deprivação hormonal após um (23,1%) ou dois ciclos de utilização da allopregnanolona (33,3%). Não encontramos diferença significativa (P = 0,27) entre as proporções de endométrio secretor e proliferativo após um (57,1% e 42,9%, respectivamente) ou dois ciclos (16,7% e 66,6%) de uso da allopregnanolona. Contudo há uma aparente redução da percentagem de endométrio secretor após 2 meses de utilização da allopregnanolona, quando comparada a um único ciclo de uso desta droga. Não houve diferença estatisticamente significante entre os níveis séricos de FSH, LH, estradiol ou progesterona após um ciclo com valerato de estradiol exclusivamente, quando comparados a um ou dois ciclos de uso da allopregnanolona. Conclusões: Observamos boa tolerabilidade à administração vaginal do gel de allopregnanolona a mulheres na pós-menopausa, em uso de estrogenioterapia oral com valerato de estradiol, refletida pela baixa incidência de efeitos adversos e pela boa aceitabilidade à terapêutica. Aparentemente, a allopregnanolona não interfere nos níveis séricos de gonadotrofinas, estradiol e progesterona. Estudos com maiores casuística e tempo de seguimento são necessários para se determinar os efeitos endometriais desta nova droga, e, conseqüentemente, da sua possível utilização futura, nos diversos esquemas de terapia de reposição hormonal vigentes. / Objectives: To evaluate the tolerability and to obtain preliminary data regarding the endometrial effects of allopregnanolone, administered in the form of a gel by the vaginal route to postmenopausal women on oral estrogen therapy, along two cycles of treatment, and to obtain preliminary data about the effect of the drug under study on serum gonadotropin, estradiol and progesterone levels. Patients and methods: Thirteen postmenopausal women were divided into 2 groups: group 1: the first 7 patients admitted to the study (median age = 52 years; median time of amenorrhea = 2 years), and group 2: last 6 patients (median age = 55.5 years; median time of amenorrhea = 4.3 years). All patients were submitted to 2 consecutive treatment cycles of 28 days each continuously taking 2 mg estradial valerate a day by the oral route in combination with 8% allopregnanolone gel by the vaginal route during the last 10 days of a single cycle (group 1) or of 2 cycles (group 2). All patients were evaluated in terms of adverse effects and genital bleeding. Blood samples were collected for hormonal measurements and endometrial biopsies were taken on the 28th and 56th days of treatment in group 1 patients and only on the 56th day in group 2 patients. Results: The rate of compliance with treatment was 100% for the patients of both groups. Mastalgia was the most frequent adverse effect (4 cases), followed by headache and by abdominal pain (2 cases each), all of them related to the use of estradiol valerate. One patient reported vaginal pruritus during the use of the allopregnanolone gel by the vaginal route. All adverse effects were mild and none of them interfered with the use of the prescribed medications. There was no significant difference (P = 1.0) between the proportions of genital bleeding due to hormonal deprivation after one (23.1%) or two cycles of allopregnanolone (33.3%). Also, no significant difference (P = 0.27) was found between the proportions of secretory and proliferative endometrium after one (57.1% and 42.9%, respectively) or two cycles (16.7% and 66.6%) of allopregnanolone. However, there was an apparent reduction in the percentage of secretory endometrium after 2 months of allopregnanolone compared to a single cycle of this drug. There was no significant difference between serum FSH, LH, estradiol or progesterone levels after one cycle with estradiol valerate exclusively, compared to one or two cycles of allopregnanolone. Conclusions: We observed good tolerability of vaginal administration of allopregnanolone gel to menopausal women on oral estrogen treatment with estradiol valerate, as shown by the low incidence of adverse effects and by the good acceptability of treatment. Apparently allopregnanolone does not interfere with serum gonadotrophin, estradiol or progesterone levels. Studies on a larger series and with a longer follow-up time are needed to determine the endometrial effects of this new drug and consequently the possibility of its future use in the different schemes of hormonal replacement therapy currently available.
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Avaliação dos efeitos tóxicos das isoflavonas da soja em ratas ovariectomizadas. Parâmetros bioquímicos e imunológicos / Evalution of the toxic effects of soybean isoflavones in ovariectomized rats. Biochemical and immunological parametersPipole, Fernando 12 December 2014 (has links)
O presente estudo visou avaliar os efeitos da administração de isoflavonas da soja (ISOs) sobre parâmetros bioquímicos e atividade imunológica em ratas ovariectomizadas. As ISOs foram administradas na apresentação não isolada nas doses de 100, 300 e 900 mg/kg, por gavage, durante 28 dias. Ao longo do tratamento foram avaliados o peso e o consumo de ração que evidenciaram efeito moderador na ingesta de alimentos e perda de peso com as maiores doses das ISOs. Foram avaliadas também a bioquímica sérica e urinária, que revelaram alteração do perfil lipídico (⇑ HDL) de forma dose-dependente, aumento de glicemia e diminuição de glicosúria, embora esta última não diferente estatisticamente do controle. No grupo de 900 mg/kg, o estresse oxidativo foi maior e caracterizado pelo aumento de glutationa oxidada (GSSG). No sistema imune foram avaliados diversos parâmetros, a saber: peso relativo de baço e timo e suas celularidades; celularidade de medula óssea; atividades de neutrófilos circulantes e macrófagos peritoneais; resposta imune do tipo tardia (DTH); fenotipagem de linfócitos T e B no sangue e baço e proliferação de linfócitos esplênicos em resposta a ConA e LPS. As maiores doses de ISOs causaram diminuição do peso absoluto do timo e aumento do peso relativo do baço, além de aumento da intensidade de fagocitose de macrófagos na dose de 900 mg/kg. Com a dose de 300 mg/kg de ISOs foi observado menor intensidade na fagocitose de neutrófilos. Assim, pode-se concluir que a utilização de ISOs, na apresentação não isolada, não induziu melhora no perfil lipídico, na proteção ao estresse oxidativo e nem alterou a capacidade de resposta do sistema imune de ratas ovariectomizadas, e, ainda, que a exposição a doses mais elevadas de ISOs apresenta potente efeito sobre a ingesta de alimentos, piora do perfil lipídico, aumento de glicemia e alteração na sinalização redox das células, portanto, futuros experimentos são necessários para melhor caracterizar os efeitos destas agliconas sobre o metabolismo dos lipídeos e também na proteção ao estresse oxidativo. / The present study aimed to evaluate the effects of administration of soybean isoflavones (ISOs) on biochemical and immunological parameters in ovariectomized rats. For this, the ISOs were administered in non-isolated presentation at doses of 100; 300 and 900 mg/kg by gavage for 28 days. Throughout the treatment, the body weight gain and feed intake were evaluated and higher doses of ISOs showed a moderating effect on food intake and weight loss. It were also evaluated the serum and urine biochemistry, which showed altered lipid profile (⇑ HDL), increase in blood glucose and decreased glycosuria in a dose-dependent fashion, although the latter is not statistically different from the control. In the group of 900 mg/kg, the oxidative stress was higher, characterized by increased in oxidized glutathione (GSSG) levels. In the immune system several parameters were evaluated, relative weight of thymus and spleen and their cellularity, bone marrow cellularity, neutrophils and peritoneal macrophages activity, delayed type immune response (DTH), T and B lymphocytes phenotyping in the blood and spleen and splenic lymphocyte proliferation in response to ConA and LPS. Higher doses of ISOs caused decreased in the absolute thymus weight and increase in relative spleen weight. In addition, the dose of 900 mg/kg increased the intensity of phagocytosis of macrophages. On the other hand, it was observed lower phagocytic activity of the neutrophils in the group of 300 mg/kg. Thus, it can be concluded that the use of ISOs in a non-isolated presentation did not induce an improvement in the lipid profile, in the cellular protection to oxidative stress and did not alter the immune response of ovariectomized rats; furthermore, the exposure to higher doses of ISOs has potent effect on food intake, worsening lipid profile, increased blood glucose and changes in redox signaling cells, so further experiments are needed to better characterize the effects of these aglycones on the metabolism of lipids and also in protecting the oxidative stress.
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Avaliação do efeito do extrato de soja (Glycine max) biotransformado pelo fungo Aspergillus awamori em cultura de células de cêncer de mama estrógeno-dependente e independente / Effect of Soy Extract (Glycine max) biotransformed by the fungus Aspergillus awamori in cultured breast cancer cells estrogen-dependent and independent.Helen Figueiredo Fumagalli 20 September 2011 (has links)
Introdução: Isoflavonóides são compostos encontrados em vários vegetais e apresentam diversos efeitos farmacológicos. Dentre estes compostos, encontramos os fitoestrógenos, assim chamados por possuírem ações que mimetizam o efeito do estrógeno natural sobre as células. A soja (Glycine max), um dos vegetais ricos nos fitoestrógenos daidzeína e genisteína, tem sido indicada pela literatura como terapia alternativa para a menopausa pela atividade estrogênica que apresenta, visto que a terapia estroprogestiva para tratar os sintomas desta fase aponta um aumento da incidência de câncer de mama. Objetivo: Avaliar a promoção de apoptose e/ou necrose por um Extrato de Soja (Glycine max) Biotransformado pelo fungo Aspergillus awamori (ESBF) em células de linhagem de adenocarcinoma mamário estrógeno-dependentes (MCF-7) e estrógeno-independentes (SK-BR-3). Materiais e métodos: o ESBF foi produzido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP), com concentração determinada de daidzeína (D) e genisteína (G) por CLAE e avaliado em dois modelos de células de adenocarcinoma mamário: estrógeno-dependentes (MCF-7) e estrógeno-independentes (SK-BR-3). Nestes modelos experimentais, foram avaliados também, o Extrato de Soja (ES) e os padrões comerciais de daidzeína (D) e genisteína (G) isoladas ou em combinação (D+G). Neste estudo avaliamos estes compostos perante os parâmetros: a) citotoxicidade pelo método de MTT; b) necrose e apoptose celular pelo ensaio de marcação por iodeto de propídio (IP) e anexina-V e IP; c) a atividade da caspase-3 por western blotting. Resultados: o ESBF nas linhagem MCF-7 e SK-BR-3 apresentou citotoxicidade dose-dependente a partir de 2,184 mg/mL; o ES apresentou aumento na viabilidade celular em todas as concentrações estudadas; os padrões D e G nas concentrações 1,3 e 1,5 µM respectivamente aumentou a viabilidade celular apenas para a linhagem MCF-7; resultado este não observado nas células SK-BR-3. Quanto aos ensaios de necrose e apoptose, encontramos que as duas linhagens celulares apresentaram marcação pelo IP a partir da concentração de 1,638 mg/mL do ESBF, enquanto que o ES e D+G não apresentaram marcação nas concentrações testadas. Somente para a linhagem MCF-7 encontramos no teste de anexina-V + IP apoptose precoce a partir da concentração 0,819 mg/mL e apoptose tardia/necrose a partir da concentração de 2,717 mg/mL frente ao ESBF, enquanto que frente ao ES e aos padrões D+G este resultado não foi observado. Utilizando apenas a linhagem MCF-7, com relação a detecção da caspase-3 íntegra, não foi possível visualizar sua presença a partir da concentração de 1,638 mg/mL do ESBF. Conclusão: Com este estudo verificamos que o ESBF favorece a indução a morte celular das linhagens MCF-7 e SK-BR-3, não acontecendo o mesmo com o ES e os padrões D+G. Nossos achados sugerem que componentes do fungo são os responsáveis por este efeito biológico, e não os metabólitos da soja, visto que os padrões de daidzeína e genisteína, bem como o ES, não apresentaram os resultados de morte celular evidenciados aqui. / Introduction: Isoflavones are compounds found in various vegetables and have different pharmacological effects. Among these compounds there are phytoestrogens, so called because they have actions that mimic the effects of natural estrogen on cells. Soybean (Glycine max), a plant rich in phytoestrogens genistein and daidzein, have been cited in the literature as an alternative therapy for menopause because this plant has estrogen activity. Since oestroprogestative therapy to treat the symptoms of this phase, has many collateral effects, like increased incidence of breast cancer. Objective: To evaluate the promotion of apoptosis and/or necrosis caused by an extract of soybean (Glycine max) biotransformed by the fungus Aspergillus awamori (ESBF) by cell lineage of estrogen-dependent (MCF-7) and estrogen-independent (SK- BR-3) breast adenocarcinoma. Materials and methods: ESBF was produced at the Faculty of Pharmaceutical Sciences of Ribeirão Preto (FCFRP / USP), with known concentration of daidzein (D) and genistein (G) by HPLC and subjected to two models of breast adenocarcinoma cells: estrogen- dependent (MCF-7) and estrogen-independent (SK-BR-3). In these experimental models were also evaluated, Soy Extract (ES) and the commercial standards of daidzein (D) and genistein (G) alone or in combination (D+G). In this study we evaluated all these compounds the following parameters: a) cytotoxicity by MTT method; b) necrosis and apoptosis assay by dialing propidium iodide (PI) and annexin-V + PI; c) the activity of caspase-3 by western blotting. Results: ESBF in cell line MCF-7 and SK-BR-3 showed dose-dependent cytotoxicity starting from 2.184 mg/mL, the ES showed an increase in cell viability at all concentrations studed, D and G standards at concentrations of 1, 3 and 1.5 mM respectively increased cell viability only in line MCF-7, this result not observed in SK-BR-3. For the tests of necrosis and apoptosis, we found that that two cell lines presented labeling IP from the concentration of 1.638 mg/mL of ESBF, while the ES and D + G showed no labeling at all concentrations tested. Only line MCF-7 in the test of annexin-V + PI early apoptosis from the concentration 0.819 mg / mL and late apoptosis or necrosis from the concentration of 2.717 mg / mL against the ESBF, while facing the ES and D+G standards this result was not observed. Using only the cell line MCF-7 in assay to detection of caspase-3 intact, we could not see his presence from the concentration of 1.638 mg/mL ESBF. Conclusion: This study verified that the ESBF favors the induction of cell death in cell line MCF-7 and SK-BR-3, the same not happening with the ES and D+G standards. Our findings suggest that components of the fungus are responsible for this biological effect and not the soy metabolites, since the standards of daidzein and genistein, as well as the ES, the results showed no cell death.
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Terapia hormonal em mulheres na pós-menopausa com hepatite crônica pelo vírus C / Hormone therapy in postmenopausal women with chronic viral hepatitis CMárcia Aparecida de Faria Pádua 03 July 2007 (has links)
OBJETIVO: Analisar a sintomatologia climatérica, a função hepática e a hemostasia das pacientes com hepatite crônica pelo vírus C, durante o uso da terapia hormonal. METODOLOGIA: As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo TH (Grupo caso) - 25 pacientes com terapia hormonal transdérmica (50mcg de estradiol e 170 mcg de noretisterona/dia) por 9 meses, e Grupo NT (Grupo controle) - 25 pacientes sem terapia hormonal, ambos com sintomas climatéricos. A menopausa foi confirmada pela dosagem do FSH, LH e estradiol, e a hepatite C foi diagnosticada pela sorologia, PCR (reação em cadeia de polimerase) e biópsia hepática (grau histológico variando de I-IV). Os dois grupos foram avaliados no mês 0, 1,4,7 e 9; sendo a sintomatologia climatérica mensurada através do Índice Menopausal de Kupperman, a função hepática e a hemostasia pelos exames: alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamiltransferase, fosfatase alcalina, bilirrubinas, albumina, tempo de protrombina, fator V, fibrinogênio e plaquetas. ANÁLISE ESTATÍSTICA: realizada através do teste t de Student, teste de Mann Whitney e análises de variâncias com medidas repetidas com dois fatores. Após a realização das análises de variâncias, para os efeitos estatisticamente significantes foram realizadas comparações múltiplas através de contrastes ou do método de Dunnett. RESULTADOS: A média da idade das pacientes foi de 53,72 e a da menopausa foi de 47,3 anos. Os escores médios dos sintomas vasomotores, fraqueza, palpitação e a somatória dos valores atribuídos ao índice menopausal de Kupperman sofreram alteração no comportamento ao longo do tempo (p<0,05). Os valores da fosfatase alcalina apresentaram alteração no comportamento ao longo do tempo (p<0,05), entretanto, as demais medidas da função hepática e hemostasia, não apresentaram diferença entre os grupos. CONCLUSÕES: Houve melhora da sintomatologia climatérica. Não houve alteração na hemostasia e na função hepática, exceção feita à fosfatase alcalina que apresentou melhora significativa no Grupo TH a partir do 4º mês; portanto, houve melhora na qualidade de vida, sem interferência na função hepática e na hemostasia. / OBJECTIVE: To analize climacteric symptoms, liver function, hemostasis in patients with chronic viral hepatitis C, during hormone therapy. DESIGN: Patients were divided in two groups: Group TH (Case Group) - 25 patients on transdermal hormone therapy (50mcg of estradiol and 170 mcg of norethisterone/day) for 9 months, and Group NT (Control Group) - 25 hormone-untreated patients, both with climacteric symptoms. Menopause was confirmed by measuring FSH, LH and estradiol, and hepatitis C was diagnosed by serology, PCR (Polymerase Chain Reaction) and liver biopsy (histological type stages I to IV). Both groups were evaluated in the months 0, 1, 4, 7 and 9; and the climacteric symptoms measured by using Kupperman menopausal index, liver function and hemostasis by the following laboratory tests: alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), gamma glutamyl transferase, alkaline phosphatase, bilirubin, albumin, prothrombin time (PT), factor V, fibrinogen and platelets. STATISTICAL ANALYSIS: Student\'s t test, Mann-Whitney test and two-factor analysis of variance with repeated measures were applied. After analysis of variance, multi-factor analysis of variance was applied for the statistically significant effects using contrasts or Dunnett?s test. RESULTS: The mean age of patients was 53.72 and the mean age of menopause was 47.3 years. The total mean scores for vasomotor symptoms, fatigue, palpitations and the sum of the values attributed to Kupperman menopausal index do change throughout time (p<0.05). Levels of alkaline phosphatase show alteration throughout time (p<0.05), although, other measures for liver function and hemostasis present no mean difference between the groups. CONCLUSION: There was an improvement in climacteric symptoms. No change was found in hemostasis levels or liver function. However, alkaline phosphatase levels significantly improved in Group TH starting in month 4; therefore, an increase in quality of life was observed.
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Avaliação dos efeitos tóxicos das isoflavonas da soja em ratas ovariectomizadas. Parâmetros bioquímicos e imunológicos / Evalution of the toxic effects of soybean isoflavones in ovariectomized rats. Biochemical and immunological parametersFernando Pipole 12 December 2014 (has links)
O presente estudo visou avaliar os efeitos da administração de isoflavonas da soja (ISOs) sobre parâmetros bioquímicos e atividade imunológica em ratas ovariectomizadas. As ISOs foram administradas na apresentação não isolada nas doses de 100, 300 e 900 mg/kg, por gavage, durante 28 dias. Ao longo do tratamento foram avaliados o peso e o consumo de ração que evidenciaram efeito moderador na ingesta de alimentos e perda de peso com as maiores doses das ISOs. Foram avaliadas também a bioquímica sérica e urinária, que revelaram alteração do perfil lipídico (⇑ HDL) de forma dose-dependente, aumento de glicemia e diminuição de glicosúria, embora esta última não diferente estatisticamente do controle. No grupo de 900 mg/kg, o estresse oxidativo foi maior e caracterizado pelo aumento de glutationa oxidada (GSSG). No sistema imune foram avaliados diversos parâmetros, a saber: peso relativo de baço e timo e suas celularidades; celularidade de medula óssea; atividades de neutrófilos circulantes e macrófagos peritoneais; resposta imune do tipo tardia (DTH); fenotipagem de linfócitos T e B no sangue e baço e proliferação de linfócitos esplênicos em resposta a ConA e LPS. As maiores doses de ISOs causaram diminuição do peso absoluto do timo e aumento do peso relativo do baço, além de aumento da intensidade de fagocitose de macrófagos na dose de 900 mg/kg. Com a dose de 300 mg/kg de ISOs foi observado menor intensidade na fagocitose de neutrófilos. Assim, pode-se concluir que a utilização de ISOs, na apresentação não isolada, não induziu melhora no perfil lipídico, na proteção ao estresse oxidativo e nem alterou a capacidade de resposta do sistema imune de ratas ovariectomizadas, e, ainda, que a exposição a doses mais elevadas de ISOs apresenta potente efeito sobre a ingesta de alimentos, piora do perfil lipídico, aumento de glicemia e alteração na sinalização redox das células, portanto, futuros experimentos são necessários para melhor caracterizar os efeitos destas agliconas sobre o metabolismo dos lipídeos e também na proteção ao estresse oxidativo. / The present study aimed to evaluate the effects of administration of soybean isoflavones (ISOs) on biochemical and immunological parameters in ovariectomized rats. For this, the ISOs were administered in non-isolated presentation at doses of 100; 300 and 900 mg/kg by gavage for 28 days. Throughout the treatment, the body weight gain and feed intake were evaluated and higher doses of ISOs showed a moderating effect on food intake and weight loss. It were also evaluated the serum and urine biochemistry, which showed altered lipid profile (⇑ HDL), increase in blood glucose and decreased glycosuria in a dose-dependent fashion, although the latter is not statistically different from the control. In the group of 900 mg/kg, the oxidative stress was higher, characterized by increased in oxidized glutathione (GSSG) levels. In the immune system several parameters were evaluated, relative weight of thymus and spleen and their cellularity, bone marrow cellularity, neutrophils and peritoneal macrophages activity, delayed type immune response (DTH), T and B lymphocytes phenotyping in the blood and spleen and splenic lymphocyte proliferation in response to ConA and LPS. Higher doses of ISOs caused decreased in the absolute thymus weight and increase in relative spleen weight. In addition, the dose of 900 mg/kg increased the intensity of phagocytosis of macrophages. On the other hand, it was observed lower phagocytic activity of the neutrophils in the group of 300 mg/kg. Thus, it can be concluded that the use of ISOs in a non-isolated presentation did not induce an improvement in the lipid profile, in the cellular protection to oxidative stress and did not alter the immune response of ovariectomized rats; furthermore, the exposure to higher doses of ISOs has potent effect on food intake, worsening lipid profile, increased blood glucose and changes in redox signaling cells, so further experiments are needed to better characterize the effects of these aglycones on the metabolism of lipids and also in protecting the oxidative stress.
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