• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 87
  • Tagged with
  • 88
  • 88
  • 81
  • 54
  • 46
  • 42
  • 37
  • 31
  • 25
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Avaliação da qualidade de vida no climatério entre usuárias e não usuárias de terapia hormonal / Assessment of quality of life in menopausal users and non-users of hormonal therapy / Evaluaciónde la calidadde vida en el climaterio entre usuarias y no usuarias de terapia hormonal

Pinto, Rosaura Elisabeth Monteiro January 2006 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2006. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-11-19T17:15:08Z No. of bitstreams: 1 rosaurapinto.pdf: 928121 bytes, checksum: 7c54a392f96fa8daa07d4f0d24204fa9 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-11-30T15:10:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rosaurapinto.pdf: 928121 bytes, checksum: 7c54a392f96fa8daa07d4f0d24204fa9 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-30T15:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rosaurapinto.pdf: 928121 bytes, checksum: 7c54a392f96fa8daa07d4f0d24204fa9 (MD5) Previous issue date: 2006 / O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da terapia hormonal (TH) na qualidade de vida das mulheres no climatério. Realizou-se um estudo de corte transversal com mulheres entre 40 e 65 anos atendidas no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG) e em clínica privada, nos meses de junho, julho e agosto de 2005. Foram consideradas como usuárias aquelas que usavam TH há pelo menos 6 meses no momento da coleta de dados. Foram excluídas usuárias de anticoncepcional hormonal e usuárias de qualquer tipo de medicação, não hormonal, para alívio dos sintomas climatéricos nos últimos 6 meses. Participaram do estudo 229 mulheres, 61 usuárias de TH e 168 não usuárias. Avaliaram-se características sócio demográficas e biológicas. O instrumento utilizado para a avaliação da qualidade de vida no climatério foi o Questionário de Saúde da Mulher (QSM). A análise dos dados foi realizada através dos testes do Qui-quadrado (exato de Fisher), teste “t” de student, teste de tendência linear, teste de análise de variância fatorial 2 x 2 e teste post-hoc de Tukey. A idade média (49,2 ± 5,2 anos) e idade média da menopausa (44,5 ± 5,2 anos) das usuárias de TH foram menores do que as das não usuárias (50,9 ± 6,8 anos e 47,11± 4,8 anos respectivamente) (p=0,04 e p=0,02). Ocorreu aumento do uso de TH com o aumento da renda (p<0,05). Não ocorreu interação entre renda e TH, quando se procurou identificar se as maiores rendas e não a TH melhoravam a qualidade de vida. Dos 9 domínios de qualidade de vida avaliados pelo QSM, em 6 os escores foram melhores para as usuárias de TH (sintomas vasomotores, ansiedade e temores, memória e concentração,comportamento sexual, sintomas somáticos e sintomas depressivos). Independente do uso ou não de TH as mulheres com renda familiar maior do que 5 salários apresentaram melhores escores para qualidade de vida nos domínios sintomas vasomotores (p<0,05), ansiedade e temores (p<0,01), memória e concentração (p<0,05), comportamento sexual (p<0,05), sintomas depressivos (p<0,01) e problemas do sono (p<0,05) do que as mulheres com menor renda familiar. Os sintomas vasomotores foram os referidos como sendo os mais difíceis de conviver (p<0,01). A usuárias de TH apresentaram melhor qualidade de vida. / This research aims at assessing the influence of hormonal therapy (HT) on climacteric women’s quality of life. A cross-sectional study was carried out with women between 40 and 65 years old who sought for assistance at the Ambulatório de Climatério, a health center that focus on climacterics, in the university hospital that belongs to the Fundação Universidade do Rio Grande (HU-FURG), and at a private office, in June, July, and August 2005. Women who had already used HT for at least 6 months when the data was collected were considered users of the therapy. Women who had used hormonal birth control or any kind of non-hormonal treatment to relieve climacteric symptoms in the previous 6 months were excluded. The study was carried out with 229 women; 61 were users of HT, whereas 168 were non-users. Sociodemographic and biological features were assessed. The instrument chosen to assess climacteric women’s quality of life was the Women’s Health Questionnaire (WHQ). Data analysis used Chi-square tests (Fisher), student’s “t” test, linear tendency test, analysis of factorial variance 2x2, and Tukey’s post-hoc test. The average age of the users of HT (49.2 ± 5.2 years old) and the average age in which their menopause started (44.5 ± 5.2 years old) are under those of the non-users (50.9 ± 6.8 and 47.11 ± 4.8 years old, respectively)(p = 0.04 and p = 0.02). Higher income (p < 0,05) increased use of HT. No interaction was found between income and HT when I tried to identify if higher income, rather than HT, had improved their quality of life. Taking into consideration the nine dimensions of quality of life assessed by the WHQ, six of them presented better scores for users of HT (vasomotor symptoms, anxiety and fears, memory and concentration, sexual behavior, somatic symptoms, and depressive symptoms). Regardless of the use of HT, women with a family income above five minimum salaries (when compared to women with lower family income) presented better scores for quality of life in the following dimensions: vasomotor symptoms (p < 0.05), anxiety and fears (p < 0.01), memory and concentration (p < 0.05), sexual behavior (p < 0.05), depressive symptoms (p < 0.01), and sleep problems (p < 0.05). The vasomotor symptoms were considered the hardest to live with (p < 0.01). HT users had better quality of life. / El objetivo de esta pesquisa fue evaluar la influencia de la terapia hormonal (TH) en la calidad de vida de las mujeres en el climaterio. Se realizó un estudio de corte transversal con mujeres entre 40 y 65 años atendidas en el Ambulatorio de Climaterio del Hospital Universitario de la Fundação Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG) y en clínica privada, en los meses de junio, julio y agosto de 2005. Fueron consideradas como usuarias aquellas que utilizaban TH hace 6 meses en el momento de la colecta de datos. Fueron excluidas usuarias de anticonceptivo hormonal y usuarias de cualquier tipo de medicación, no hormonal, para el alivio de los síntomas climatéricos en los últimos 6 meses. Participaron del estudio 229 mujeres, 61 usuarias de TH y 168 no usuarias. Fueron evaluadas características sócio demográficas y biológicas. El instrumento utilizado para la evaluación de la calidad de vida en el climaterio fue el Cuestionario de Salud de la Mujer (QSM). El análisis de los datos fue realizado a través de los testes del Qui-quadrado (exacto de Fisher), test “t” de student, test de tendencia linear, test de análisis de la variancia factorial 2 x 2 y el test post-hoc de Tukey. La edad media (49,2 ± 5,2 años) y la edad media de la menopausia (44,5 ± 5,2 años) de las usuarias de TH fueron menores de lo que de las no usuarias (50,9 ± 6,8 anos e 47,11± 4,8 años respectivamente)(p=0,04 y p=0,02). Ocurrió aumento del uso de TH con el aumento de la renta (p<0,05). No ocurrió interacción entre la renta y TH, cuando se buscó identificar si las mayores rentas y no la TH mejoraban la calidad de vida. De los 9 dominios de calidad de vida evaluados por QSM, en 6 los escores fueron mejores para las usuarias de TH (síntomas vasomotores, ansiedad y temores, memoria y concentración, comportamiento sexual, síntomas somáticos y síntomas depresivos). Independiente del uso o no de TH las mujeres con renta familiar mayor de 5 salarios presentaron mejores escores para calidad de vida en los dominios síntomas vasomotores (p<0,05), ansiedad y temores (p<0,01), memoria y concentración (p<0,05), comportamiento sexual (p<0,05), síntomas depresivos (p<0,01) y problemas del sueño (p<0,05) de lo que las mujeres con menor renta familiar. Los síntomas vasomotores fueron los referidos como siendo los más difíciles de convivir (p<0,01). Las usuarias de TH presentaron mejor calidad de vida.
52

Conhecimento, atitude e pratica dos ginecologistas sobre terapia hormonal em mulheres na pos-menopausa apos a publicação do Womes's Health Initiative

Lazar Junior, Felipe 24 February 2006 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T03:23:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LazarJunior_Felipe_D.pdf: 154939 bytes, checksum: 9790b7b84c0e5eb21859931d78316ca3 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e as repercussões sobre a atitude e prática dos médicos ginecologistas três anos após a publicação dos resultados do estudo Women¿s Health Initiative. Sujeitos e Método: Um questionário auto-administrado e anônimo com 19 questões foi enviado aos 6000 ginecologistas da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Os questionários foram postados em novembro de 2005 com recepção concluída em dezembro de 2005. Resultados: O índice de resposta foi de 24,2% (1453 questionários preenchidos) com erro amostral de 2,23% e intervalo de confiança de 95%. Apesar de 95,9% dos ginecologistas referirem conhecer o estudo WHI, apenas 24,4% tinham conhecimento dos outros estudos (HERS I, HERS II, e Million Women Study) além do WHI. Apesar de 84,6% referirem que os resultados obtidos no estudo WHI não poderiam ser extrapolados para outros tipos de TH, 23,1% e 25,2% abandonaram o uso de EEC ou AMP, 63,7% diminuíram a dose, 55,2% passaram a prescrever drogas como bifosfonatos, tibolona e serms, e 46,3% passaram a utilizar calmantes, isoflavonas e drogas naturais. Além disso, 59,2% concordaram que o tempo ideal de TH deveria ser diminuído para 4-5 anos. Houve queda significativa nas prescrições para todas as indicações de TH (p<0.0001). Para os médicos, a causa mais importante de descontinuação da TH foi o maior risco de câncer de mama (62,3%), no entanto, segundo os médicos, o fator mais importante para as pacientes foi o medo da TH (80,3%) Conclusão: Os ginecologistas têm elevado conhecimento do estudo WHI e seguiram suas recomendações com relação à prevenção de doença cardiovascular, consequentemente, mudaram sua forma de abordar o tratamento das mulheres na pós-menopausa, restringindo as indicações, tempo de uso e dose da TH / Abstract: The objective of this study was to evaluate gynecologists¿ knowledge of the Women¿s Health Initiative study, and its repercussions on their attitudes and practice three years after publication. Design: A self-administered, anonymous questionnaire containing 19 questions was sent to 6000 gynecologists, members of the São Paulo Society of Obstetrics and Gynecology. Results: The response rate was 24.2% (1453 completed questionnaires) with a sample error of 2.23% and confidence level of 95%. Although 95.9% of gynecologists were aware of the WHI study, only 24.4% had knowledge of all the other studies mentioned (HERS I, HERS II and Million Women Study). Although 84.6% stated that the results of the WHI study could not be extrapolated to other forms of HT, 23.1% and 25.2%, respectively, stopped prescribing CEE or MPA, 63.7% decreased the dose, 55.2% opted for drugs such as bisphosphonates, tibolone and SERMS, and 46.3% began to prescribe tranquilizers, isoflavone and other natural medications. Moreover, 59.2% agreed that HT should be used for only 4-5 years. Prescriptions decreased significantly for all indications (p<0.0001). The principal reason for physicians to discontinue HT in a patient was increased risk of breast cancer (62.3%), whereas, according to the physicians, the most important factor for the patients was fear of HT (80.3%). Conclusion: A high percentage of gynecologists in this study knew of the WHI study and followed its recommendations concerning cardiovascular prevention; consequently they changed their management of the treatment of postmenopausal women by restricting indications for HT and decreasing its duration of use and dose / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
53

Efeitos da terapia de reposição estrogênica nas respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício físico agudo em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal women

Oneda, Bruna 17 April 2006 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
54

Efeitos isolados e associados da terapia de reposição oral estrogênica e do exercício físico aeróbico nas respostas hemodinâmicas e neurais em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal women

Oneda, Bruna 22 February 2010 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
55

Cinarizina no tratamento dos sintomas climatéricos / Cinnarizine for treatment of climateric symptoms

Cezarino, Pérsio Yvon Adri 26 October 2010 (has links)
Introdução: O tratamento hormonal para amenizar sintomas do climatério é bem conhecido, mas nem sempre pode ser indicado para grande parte das mulheres. Por estes motivos, tem-se testado várias opções de tratamento não hormonal, cujos resultados nem sempre são satisfatórios e conclusivos. Objetivo: Avaliar a eficácia da cinarizina no tratamento dos sintomas climatéricos. Casuística e método: Foram estudadas prospectivamente 62 mulheres climatéricas sintomáticas com predomínio de ondas de calor que preencheram os critérios de inclusão e exclusão com idade variando de 45 a 60 anos, as quais foram avaliadas pelo Índice Menopausal de Kupperman (IMK), e atendidas no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram divididas aleatoriamente em dois grupos: S com 27 pacientes (25 mg de Cinarizina a cada 12 hs, v.o., por 6 meses) e M com 35 pacientes (1 comprimido de placebo a cada 12hs, v.o., por 6 meses). Resultados: No grupo S a média etária foi 53,9 anos; 51,9% brancas e 48,1% negras; e no grupo M a média etária foi de 54,7 anos; 51,4% brancas e 48,6% negras. Os níveis pressóricos e o índice de massa corpórea foram semelhantes, entre os grupos. A análise do IMK e suas variantes comparativamente nos grupos S e M nos tempos 0 e 1 foi p=0,235 e p=0,406, respectivamente. Conclusões: A cinarizina foi semelhante ao placebo no alívio dos sintomas do climatério avaliados pelo IMK. Houve melhora significante do sintoma vertigem nas pacientes que receberam cinarizina. / Introduction: The hormonal treatment for relief of climateric symptoms is well-known but most women can not be treated with homones. For this reason several treatments without hormones has been evaluated with no conclusive results yet. Objective: Evaluate the efficacy of cinnarizine in the treatment of climacteric symptoms. Casuistry and Method: Were prospectively studied 62 symptomatic climacteric women with prevalence of hot flashes who met the inclusion and exclusion criteria aged from 45 to 60 years, evaluated by Kupperman\'s Menopause Index (KMI) attended at the Sector of Endocrinology Gynecology and Climacteric from the Medical School of the Hospital das Clinicas of the University of São Paulo. The subjects were divided alleatory in two: 27 patients Group S (Cinnarizine 25mg every 12h) and Group M with 35 (1 Placebo each 12h). Results: In group S the mean age was 53.9 years; 51.9% white and 48.1% black; and in group M the mean age was 54.7 years; 51.4% white and 48.6% black. Blood pressure levels and body mass index were similar in both groups. The analysis of the KMI and their variables comparision betwen groups (S and M) at time 0 and 1 was p=0.235 and p=0.406 respectively. Conclusions: Cinnarizine was similar to placebo for recipe of climacteric symptoms evaluated by KMI. There was significant improvement of symptom vertigo in patients treated with cinnarizine.
56

"Análise da deficiência androgênica e terapia de reposição em homens idosos" / Analysis of the androgenic deficiency and replacement therapy in elderdy men

Lopes, Eduardo José Andrade 10 September 2004 (has links)
A deficiência androgênica acomete um percentual de homens idosos ainda não bem definido na literatura. São usados parâmetros séricos hormonais de homens jovens, e apesar disto, a terapia de reposição da testosterona vem sendo defendida e utilizada largamente por muitos autores. Várias vias de reposição são usadas tentando simular o ciclo fisiológico de produção das testosteronas. Parece que a transdérmica é a que mais se aproxima do ideal. A relação câncer de próstata e testosterona é pouco compreendida. O receio do estímulo de um câncer oculto pela terapia de reposição não foi devidamente afastado. O tratamento deve ser instituído quando o quadro clínico e laboratorial for evidente. / The androgenic deficiency attacks a percentage of elderly men not well defined in literature yet. Hormonal serum parameters of young men are used and, in spite of that, the testosterone replacement therapy has been widely supported and used by many authors. Various ways of replacement are used trying to simulate the physiological cycle of the testosterone production. It seems that the transdermic is the one closest to the ideal. The relation of prostate cancer and testosterone is little understood. The fear of the stimulation of a concealed cancer by the replacement therapy has not been properly eliminated. The treatment should be indicated when the clinical and laboratorial was defined.
57

Impacto da terapia hormonal com baixa dose oral ou não oral sobre fatores de risco cardiovascular na menopausa

Casanova, Gislaine Krolow January 2013 (has links)
Durante a transição menopausal e a pós-menopausa cerca de 75% das mulheres apresentam sintomas de hipoestrogenismo, tais como fogachos. O emprego de terapia hormonal (TH) para alívio dos sintomas da menopausa está bem estabelecido, mas seus efeitos cardiovasculares (CV) permanecem controversos. Dados de estudos recentes indicam a presença de duas populações distintas quanto aos efeitos CV da TH. Essa diferenciação estaria relacionada principalmente com a idade e o tempo de pós-menopausa. Evidências sugerem também que a presença de fatores de risco cardiovascular antes do início do TH, ou de uma associação de fatores de risco, podem ser determinantes dos efeitos CV do TH. Dose de medicação, via de administração e o tipo de progestogênio utilizado em associação com estrogênio para TH também vem sendo estudados como possíveis fatores relacionados ao impacto CV do TH. O presente trabalho é composto por: 1) Ensaio clínico randomizado, comparando os efeitos da via oral baixa dose e via não oral sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres saudáveis na pósmenopausa recente; 2) Ensaio clínico randomizado, onde foram avaliados os efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio não oral durante TH em mulheres na pós-menopausa recente; e 3) Revisão sistemática e meta-análise, onde foram sistematicamente buscados todos os artigos com TH baixa dose que avaliassem os efeitos desta terapia sobre variáveis relacionadas com risco cardiovascular: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídios. Desenvolvemos ensaio clínico randomizado, cross-over, com objetivo de avaliar os efeitos de dois tipos de tratamento hormonal na menopausa: oral baixa dose, estradiol 1 mg e drospirenona 2 mg diário e não oral, estradiol 17 β gel 1.5 mg (ou nasal 300 mcg) diário e progesterona micronizada vaginal, 200 mg, 14 dias por mês, sobre peptídeo natriurético atrial, variáveis relacionadas com inflamação e função endotelial, perfil antropométrico e metabólico em mulheres na pós-menopausa recente e sem doença clínica evidente. 101 mulheres na pós-menopausa foram alocadas aleatoriamente para iniciar o TH por um dos dois grupos de tratamento: via oral baixa dose (n=50) ou via não oral (n=51). Todas as pacientes utilizaram ambos os TH de forma seqüencial. Após o primeiro período de 2 a 3 meses de TH a paciente passava para o segundo tratamento, sem período de washout. A avaliação laboratorial foi realizada antes e após cada um dos tratamentos. A amostra do estudo foi composta por mulheres com média etária de 51 ± 3 anos e tempo de amenorréia de 22 ± 10 meses. Oitenta e seis pacientes concluíram o estudo. Peso e índice de massa corporal não se modificaram, enquanto que a circunferência da cintura reduziu de forma similar em ambos os grupos de tratamento. Colesterol total e LDL-C reduziram após ambos os TH, e triglicerídeos reduziram somente após a TH não oral. Insulina e glicemia de jejum não se modificaram. Não foram observadas modificações nos níveis de fibrinogênio, fator von Willebrand (FvW) e proteína C reativa (PCR) após TH oral. Após TH não oral, observou-se redução significativa de fibrinogênio e FvW. Níveis de PCR não se modificaram. Houve redução do número de pacientes no maior tertil de PCR (alto risco CV) após TH não oral. Essas pacientes passaram a integrar os grupos de risco intermediário e baixo. Níveis de peptídeo natriurético atrial (PNA) mantiveram-se inalterados após os ambos os TH. Não houve modificações significativas na pressão arterial e esta não se correlacionou com valores de PNA. Realizamos análise adicional do TH não oral, quanto às diferenças entre a via nasal e a percutânea e quanto aos efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio. Não houve diferenças significativas para todas as variáveis estudadas entre a via nasal e a via percutânea. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos metabólicos e CV do estrogênio não oral. Foi realizada busca sistemática de todos os artigos que incluíssem como TH estrogênio baixa dose e avaliassem os efeitos deste tratamento sobre as variáveis de interesse: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídeos. Foram consultadas as bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE. Foram revisadas todas as referências dos artigos de interesse e revisões e metaanálises no assunto, em busca de artigos relevantes. Após exclusão dos artigos em duplicata, 8610 artigos foram revisados. Destes, 28 artigos foram selecionados para meta-análise. Desta análise foi possível concluir que pacientes em uso de TH baixa dose apresentaram em média menor peso corporal, colesterol total e LDL-C do que não usuárias. A TH baixa dose não apresentou efeitos deletérios sobre demais variáveis estudadas. Em conclusão, ambos os TH apresentaram efeitos neutros ou benéficos sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres na pósmenopausa recente e sem evidência de doença CV. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos do estrogênio não oral. Os resultados da metaanálise sobre TH baixa dose e variáveis relacionadas com risco CV também permitem concluir que a TH baixa dose não exerceu efeitos deletérios sobre lipídeos e pressão arterial, e foi observado um possível efeito benéfico deste tratamento sobre o peso corporal. / During the menopausal transition and postmenopause about 75% of women have symptoms of hypoestrogenism symptoms such as hot flushes. The use of hormone therapy (HT) for relief of menopausal symptoms is well established, but its cardiovascular effects (CV) remain controversial. Data from more recent studies suggest the presence of two distinct populations regarding the cardiovascular effects of HT. This differentiation is related mainly to age and time after menopause. Evidence also suggests that the presence of cardiovascular risk factors before the onset of HT, or a combination of risk factors may be determinants of CV effects of HT. Medication dose, route of administration and type of progestin used in combination with estrogen for HT has also been studied as possible factors related to the CV impact of HT. This work consists of: 1) Randomized clinical trial, comparing the effects of low dose oral and non-oral route of variables related to CV risk in a population of healthy women in early postmenopausal; 2) A randomized clinical trial, which we assessed the effects of the addition of natural micronized progesterone to non-oral estrogen for HT in women in early postmenopausal; and 3) systematic review and meta-analysis, which were systematically searched all items with low-dose HT to assess the effects of this therapy on variables related to cardiovascular risk: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. A cross-over, randomized clinical trial was designed in order to evaluate the effects of two types of HT: low dose oral treatment, estradiol oral 1 mg and drospirenone 2 mg, by day and non-oral treatment, estradiol 1.5 mg 17 β gel by percutaneous route (or nasal route 300 mcg) by day and vaginal micronized progesterone, 200 mg/d, 14 days by month on atrial natriuretic peptide, variables associated with inflammation and endothelial function, anthropometric and metabolic variables on early and healthy postmenopausal women. One hundred one women were randomly allocated to start with one of the treatments: low dose oral treatment (n=50) or non-oral treatment (n=51). At the end the first three months period, the patients were crossed over without washout for an additional three months. Laboratory evaluated were carried before and after oral and non-oral HT. The sample of the study included postmenopausal women with a mean age of 51 years and duration of amenorrhea of 22±10 months. Eighty-six patients completed the study. Weight and body mass index remained unchanged, while the waist circumference decreased similarly in both treatment groups. Total cholesterol and LDL-cholesterol reduced after both the HT and triglycerides reduced only after nonoral HT. Insulin and fasting glucose did not change. No changes were observed in the levels of fibrinogen, von Willebrand factor (vWF) and C-reactive protein (CRP) after oral HT. After non-oral HT, there was a significant reduction of fibrinogen and vWF. CRP levels did not change. There was a reduction in the number of patients in the highest tertile of CRP (high CV risk) after non-oral HT. These patients have joined the groups of intermediate and low risk. Levels of atrial natriuretic peptide, ANP, were unchanged after both HT. There were no significant changes on blood pressure and did not correlate with values of ANP. We performed additional analysis of nonoral HT, for the differences between nasal and percutaneous and about the effects of addition of natural micronized progesterone to estrogen. There were no significant differences for all the variables studied between the nasal and percutaneously. The addition of micronized natural progesterone did not modify the metabolic and CV effects of non-oral estrogen. Systematic search of all articles that include as TH low dose estrogen and evaluate the effects of this treatment on the variables of interest was taken: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. The MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE databases were consulted. All references of interest and reviews and meta-analyzes on the subject, in search of relevant articles were reviewed. After removing duplicate articles, 8610 articles were reviewed. Of these, 28 articles were selected for meta-analysis. From this analysis it was concluded that patients using low-dose TH had on average lower body weight, total cholesterol and LDL-C than non-users. The TH low dose showed no deleterious effects on other variables. In conclusion, low-dose oral and non-oral treatments had neutral or beneficial effects on variables related to CV risk in a population of women in early post menopausal and without evidence of CV disease. The addition of micronized natural progesterone did not modify the effects of non-oral estrogen. The results of the metaanalysis of low dose and TH variables related CV risk also showed that the TH low dose did not exert deleterious effects on lipids and blood pressure, and a possible beneficial effect of this treatment on body weight was observed.
58

A influência da idade e da reposição hormonal sobre a modulação autonômica do coração e o limiar de anaerobiose. / Influence of age and hormonal replacement on the autonomic modulation of the heart and the anaerobisis threshold.

Neves, Valeria Ferreira Camargo 13 March 2003 (has links)
Este trabalho teve por objetivo avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) durante o repouso, nas posições supina e sentada, e durante teste de esforço físico dinâmico descontínuo do tipo degrau (TEFDD-D) em mulheres jovens e pós-menopausa sem (PMSRH) e com reposição hormonal (PMCRH); determinar o limiar de anaerobiose (LA) a partir da análise das respostas de FC e pela análise dos índices de RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos R-R normais sucessivos), em milissegundos (ms), e comparar o grau de correlação entre estas duas metodologias de análise. Foram estudadas 11 jovens (24 ± 2,77 anos), 13 PMSRH (57 ± 5,28) e 9 PMCRH (55 ± 5,40 anos). O TEFDD-D foi realizado em cicloergômetro, sendo iniciado com a potência de 15 W e com incrementos de 5 em 5 W. A FC (bpm) e os intervalos R-R (ms) foram captados em tempo real, por um período de 360s em repouso, em cada posição, e durante 60s em repouso sentado no cicloergômetro, 240s em exercício e 60s em recuperação, em cada potência do TEFDD-D. Foram calculados as médias da FC (bpm) e os índices de RMSSD dos intervalos R-R (ms) para as condições de repouso e durante 180s do exercício nas potências estudadas; cálculo da variação da FC (bpm) no início do exercício e do tempo (s) desta variação. A determinação do LA foi feita pelo ajuste do modelo matemático e estatístico semiparamétrico (SPM) aos dados de FC e pelos índices de RMSSD dos intervalos R-R (ms). Os testes estatísticos utilizados foram: Wilcoxon, Kruskall-Wallis, Friedman, Dunn e o teste de correlação de Spearman, nível de significância de 5%. Durante o repouso, as jovens apresentaram valores dos índices de RMSSD significativamente (p<0,05) superiores em relação aos outros 2 grupos. As variações da FC das jovens no início do exercício foram maiores que as dos grupos PMSRH e PMCRH, enquanto que o tempo de variação da FC foi similar entre os 3 grupos. Na transição do repouso para o exercício, a FC aumentou progressivamente, enquanto que a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) diminuiu. Na comparação intergrupo dos índices de RMSSD, obtidos em cada nível de potência, foi observada diferença significativa (p<0,05) apenas em 35W. Tanto pelo modelo SPM, como pela análise dos índices de RMSSD, as jovens atingiram o LA em potências superiores comparativamente as PMSRH e PMCRH. Os grupos PMSRH e PMCRH apresentaram resultados similares. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) na comparação dos 2 métodos. O teste de correlação de Spearman mostrou uma associação significativa (p<0,05) entre os mesmos. Estes dados sugerem que após a menopausa ocorre uma diminuição da modulação vagal sobre o coração tanto em repouso como durante o exercício físico, decorrente do processo do envelhecimento e da redução da capacidade física. A terapia de reposição hormonal não teve nenhuma influência sobre os resultados. As duas metodologias de análise do LA se mostraram similares, sugerindo que a mudança de inclinação da resposta da FC ocorre em níveis de esforço em que a VFC se encontra significativamente reduzida. / The objectives of the present study were to assess the autonomic modulation of the heart rate (HR) at rest, in the supine and sitting position, and during a step type discontinuous dynamic physical effort (STDDPE) in young and postmenopausal women not receiving (PMWtHR) and receiving hormonal replacement treatment (PMWHR); to determine the anaerobiosis threshold (AT) based on the analysis of HR response and the RMSSD indices (square root of the mean squared differences of successive R-R intervals), in milliseconds (ms), and to compare the degree of correlation between these two analysis methodologies. The study was conducted on 11 young women (24 ± 2.77 years), 13 PMWtHR (57 ± 5.28) and 9 PMWHR (55 ± 5.40 years). The STDDPE was performed on a bicycle ergometer at an initial power of 15 W, followed by power increments of 5 W. HR (bpm) and R-R intervals (ms) were obtained in real time over a period of 360 s under resting conditions in each position, during 60 s in the sitting rest position on the bicycle ergometer, 240 s during exercise and 60 s during recuperation at each STDDPE power. Mean HR (bpm) and RMSSD indices of the R-R intervals (ms) were calculated for the resting condition and during 180 s of exercise in the powers studied; the HR variation (bpm) and its time (s) were also calculated in the beginning of exercise. AT was determined by the semiparametric mathematical and statistical model (PMS) and by the RMSSD indices of the R-R intervals (ms). Data were analyzed statistically by the Wilcoxon, Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn and Spearman correlation tests, with the level of significance set at 5%. During rest, young women presented significantly higher RMSSD indices (p<0.05) than the other 2 groups. The HR variations in young women in the beginning of the exercise were higher than the ones from the PMWtHR and PMWHR groups, whereas HR variations time was similar for the 3 groups. During the transition from rest to exercise HR increased progressively and HRV decreased. Intergroup comparison of RMSSD indices, obtained in each level of power, showed a significant difference (p<0.05) only at 35 W power. On both PMS model and RMSSD indices analysis, young women reached AT at a higher power compared to PMWtHR and PMWHR groups. The PMWtHR and PMWHR groups presented similar results. No significant differences (p>0.05) were observed when the methods were compared. The Spearman correlation test showed a significant association (p<0.05) between methods. These data suggest that after menopause there is a decrease in vagal modulation of the heart both at rest and during physical exercise due to the aging process and the reduction in physical capacity. Hormonal replacement therapy had no effect on the results. Both methodologies of AT analysis were similar, suggesting that the change in the HR response occurs in levels of effort in which the HRV is significantly reduced.
59

Terapia hormonal em mulheres na pós-menopausa com hepatite crônica pelo vírus C / Hormone therapy in postmenopausal women with chronic viral hepatitis C

Pádua, Márcia Aparecida de Faria 03 July 2007 (has links)
OBJETIVO: Analisar a sintomatologia climatérica, a função hepática e a hemostasia das pacientes com hepatite crônica pelo vírus C, durante o uso da terapia hormonal. METODOLOGIA: As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo TH (Grupo caso) - 25 pacientes com terapia hormonal transdérmica (50mcg de estradiol e 170 mcg de noretisterona/dia) por 9 meses, e Grupo NT (Grupo controle) - 25 pacientes sem terapia hormonal, ambos com sintomas climatéricos. A menopausa foi confirmada pela dosagem do FSH, LH e estradiol, e a hepatite C foi diagnosticada pela sorologia, PCR (reação em cadeia de polimerase) e biópsia hepática (grau histológico variando de I-IV). Os dois grupos foram avaliados no mês 0, 1,4,7 e 9; sendo a sintomatologia climatérica mensurada através do Índice Menopausal de Kupperman, a função hepática e a hemostasia pelos exames: alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamiltransferase, fosfatase alcalina, bilirrubinas, albumina, tempo de protrombina, fator V, fibrinogênio e plaquetas. ANÁLISE ESTATÍSTICA: realizada através do teste t de Student, teste de Mann Whitney e análises de variâncias com medidas repetidas com dois fatores. Após a realização das análises de variâncias, para os efeitos estatisticamente significantes foram realizadas comparações múltiplas através de contrastes ou do método de Dunnett. RESULTADOS: A média da idade das pacientes foi de 53,72 e a da menopausa foi de 47,3 anos. Os escores médios dos sintomas vasomotores, fraqueza, palpitação e a somatória dos valores atribuídos ao índice menopausal de Kupperman sofreram alteração no comportamento ao longo do tempo (p<0,05). Os valores da fosfatase alcalina apresentaram alteração no comportamento ao longo do tempo (p<0,05), entretanto, as demais medidas da função hepática e hemostasia, não apresentaram diferença entre os grupos. CONCLUSÕES: Houve melhora da sintomatologia climatérica. Não houve alteração na hemostasia e na função hepática, exceção feita à fosfatase alcalina que apresentou melhora significativa no Grupo TH a partir do 4º mês; portanto, houve melhora na qualidade de vida, sem interferência na função hepática e na hemostasia. / OBJECTIVE: To analize climacteric symptoms, liver function, hemostasis in patients with chronic viral hepatitis C, during hormone therapy. DESIGN: Patients were divided in two groups: Group TH (Case Group) - 25 patients on transdermal hormone therapy (50mcg of estradiol and 170 mcg of norethisterone/day) for 9 months, and Group NT (Control Group) - 25 hormone-untreated patients, both with climacteric symptoms. Menopause was confirmed by measuring FSH, LH and estradiol, and hepatitis C was diagnosed by serology, PCR (Polymerase Chain Reaction) and liver biopsy (histological type stages I to IV). Both groups were evaluated in the months 0, 1, 4, 7 and 9; and the climacteric symptoms measured by using Kupperman menopausal index, liver function and hemostasis by the following laboratory tests: alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), gamma glutamyl transferase, alkaline phosphatase, bilirubin, albumin, prothrombin time (PT), factor V, fibrinogen and platelets. STATISTICAL ANALYSIS: Student\'s t test, Mann-Whitney test and two-factor analysis of variance with repeated measures were applied. After analysis of variance, multi-factor analysis of variance was applied for the statistically significant effects using contrasts or Dunnett?s test. RESULTS: The mean age of patients was 53.72 and the mean age of menopause was 47.3 years. The total mean scores for vasomotor symptoms, fatigue, palpitations and the sum of the values attributed to Kupperman menopausal index do change throughout time (p<0.05). Levels of alkaline phosphatase show alteration throughout time (p<0.05), although, other measures for liver function and hemostasis present no mean difference between the groups. CONCLUSION: There was an improvement in climacteric symptoms. No change was found in hemostasis levels or liver function. However, alkaline phosphatase levels significantly improved in Group TH starting in month 4; therefore, an increase in quality of life was observed.
60

INFLUÊNCIA DA TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL SOBRE A ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES, NÍVEIS DE ESTRÔNCIO E FERRO, E METABOLISMO ÓSSEO EM MULHERES / Influence of hormone replacement therapy in antioxidant enzymes activity, strontium and iron levels, and bone metabolism in women.

Unfer, Taís Cristina 31 May 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Natural loss of estrogen occurring in menopausal process may contribute to various health problems many of them possibly related to oxidative stress. Decrease in circulating estrogen levels and increase in follicle stimulating hormone levels (FSH) in menopausal status are related with decrease in bone mineral density. Hormone replacement therapy (HRT) is the most common treatment to attenuate menopausal disturbances and strontium (Sr) and iron (Fe) have been suggested to influence to bone metabolism. The objectives of this study was to evaluate the influence of HRT on the activity of antioxidant enzymes (SOD, CAT, and GPx) and lipid peroxidation (TBARS) in menopausal women and to determine blood strontium and iron levels and their relationship with bone mineral density and biochemical parameters in pre and postmenopausal women with or without HRT. Blood antioxidant enzyme activities were determined in premenopausal (n=18) and in postmenopausal healthy women without (n=21) or with HRT (n=19) (mean ages: 47, 59, and 57, respectively). Whole blood Sr and Fe levels were determined by spectrometric methods (inductively coupled plasma mass spectrometry - ICP-MS and inductively coupled plasma optical emission spectrometry - ICP-OES, respectively) in premenopausal (n=17) and postmenopausal women without (n=20) or with HRT (n=19) (mean ages: 47, 60 and 57 years, respectively). Bone mineral density (BMD) was evaluated at the lumbar spine (BMD L1-L4) and femoral neck (BMD femur) by dual energy X-ray absorptiometry (DEXA). TBARS, CAT, and GPx activity were not significantly different among the groups of study. However, SOD activity was significantly lower in postmenopausal women without HRT (0.68±0.04 U/mg Hb) when compared both to premenopausal women (0.91±0.04 U/mg Hb) and to postmenopausal women with HRT (0.89±0.07 U/mg Hb). SOD activity was positively correlated to the duration of HRT in the postmenopausal groups (r=0.33, p<0.05). Blood Sr and Fe levels in premenopausal (33.66±3.57 µg L-1 and 502.09±19.90 mg L-1, respectively) and postmenopausal women without (31.47±2.58 µg L-1 and 523.65±9.91 mg L-1, respectively) or with HRT (29.74±3.02 µg L-1 and 540.30±20.24 mg L-1, respectively) were not significantly different among study groups. BMD L1-L4 and BMD femur were significantly higher in premenopausal women (1.05±0.23 and 0.84±0.02 g/cm2, respectively) when compared both to postmenopausal women without (0.90±0.37 and 0.75±0.02 g/cm2, respectively) and to postmenopausal women with HRT (0.94±0.04 and 0.74±0.02 g/cm2, respectively). However, BMD had no relationship with blood metal levels, but was negatively influenced by FSH levels (β=-0.47, p<0.01 for BMD L1-L4 and β=-0.42, p<0.01 for BMD femur) and age (r=-0.48, p<0.01 for BMD L1-L4 and r=-0.38, p<0.01 for BMD femur). We concluded that HRT antagonizes the decrease of SOD activity that occurs after menopause, suggesting that HRT may play a beneficial role in the protection against oxidative stress. It was also shown that the physiologic whole blood Sr and Fe levels had no significant effect in BMD or other biochemical parameters in pre and postmenopausal women. BMD decreased with the increased in FSH levels and with aging. / A redução natural nos níveis de estrogênio, que ocorre na menopausa pode contribuir para vários problemas de saúde muitos deles também possivelmente relacionados ao estresse oxidativo. A diminuição dos níveis circulantes de estrogênio e o aumento de hormônio folículo estimulante (FSH) em mulheres na menopausa estão sendo associados à perda óssea. A terapia de reposição hormonal (TRH) é o tratamento mais comum para atenuar os distúrbios menopáusicos e, as concentrações sanguíneas de estrôncio (Sr) e ferro (Fe) têm mostrado influenciar no metabolismo ósseo. Os objetivos deste estudo foram avaliar a influência da TRH na atividade de enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GPx) e lipoperoxidação (TBARS); e determinar os níveis de Sr e Fe e sua relação com a densidade mineral óssea (DMO) e parâmetros bioquímicos em mulheres na pré e pós menopausa com e sem TRH. As atividades das enzimas antioxidantes foram determinadas no sangue total de mulheres na pré-menopausa (n= 18) e na pós-menopausa sem (n= 21) e com TRH (n= 19); a idade média dos grupos foi de 47, 59 e 57 anos, respectivamente. As concentrações de Sr e Fe foram avaliadas por espectrofotometria (espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente - ICP-MS e espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente - ICP-OES, respectivamente), no sangue de mulheres na pré-menopausa (n= 17) e na pós-menopausa sem (n= 20) e com TRH (n= 19), com idade média de 47, 60 e 57 anos, respectivamente. A DMO foi determinada na lombar (L1-L4) e no colo do fêmur por absorciometria de duplo feixe de raios-X (DEXA). Em nosso estudo TBARS, CAT e GPx não foram significativamente diferentes entre os grupos. No entanto, a atividade da SOD foi significativamente menor em mulheres na pós-menopausa sem TRH (0,68±0,04 U/mg Hb) quando comparado com os grupos pós-menopausa com TRH (0,89±0,07 U/mg Hb) e na pré-menopausa (0,91±0,04 U/mg Hb). A atividade da SOD também apresentou correlação positiva com o tempo de TRH (r=0,33; p<0,05) nas mulheres menopausadas. As concentrações de Sr e Fe não diferiram entre as mulheres não menopausadas (33,66±3,57 µg L-1 e 502,09±19,90 mg L-1, respectivamente) e aquelas na pós-menopausa sem (31,47±2,58 µg L-1 e 523,65±9,91 mg L-1, respectivamente) ou com TRH (29,74±3,02 µg L-1 e 540,30±20,24 mg L-1, respectivamente). A DMO da L1-L4 e fêmur foi maior nas mulheres que não estavam na menopausa (1,05±0,23 e 0,84±0,02 g/cm2, respectivamente) quando comparado com os grupos de mulheres na pós-menopausa sem (0,90±0,37 e 0,75±0,02 g/cm2, respectivamente) e com TRH (0,94±0,04 e 0,74±0,02 g/cm2, respectivamente). No entanto, a DMO não apresentou correlação com as concentrações de metais encontradas. A DMO foi negativamente influenciada pelos níveis de FSH (β=-0,47, p<0,01 para DMO L1-L4 e β=-0,42, p<0,01 para DMO fêmur), e pela idade (r=-0,48, p<0,01 para DMO L1-L4 e r=-0,38, p<0,01 para DMO fêmur). Concluiu-se que a TRH antagoniza a diminuição da atividade antioxidante da SOD que ocorre após a menopausa, sugerindo o papel protetor da terapia contra o estresse oxidativo. Também demonstramos que as concentrações sanguíneas de Sr e Fe encontradas não exerceram efeito significativo na DMO e outros parâmetros bioquímicos e não foram influenciadas pela menopausa ou pela TRH em mulheres na pré e pós-menopausa. A diminuição na DMO observada foi em decorrência do aumento nos níveis circulantes de FSH e do processo de envelhecimento.

Page generated in 0.0937 seconds