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Terapia de reposição hormonal não altera a variabilidade da frequência cardíaca em mulheres pós-menopáusicasFernandes, Eney Oliveira January 2002 (has links)
INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. / Background: Postmenopausal women are at greater risk of coronary heart disease. Observational studies have demonstrated that hormone replacement therapy (HRT) improves lipid profile and cardiac autonomic modulation. The cardioprotective effect attributed to HRT has not been tested in randomized, placebo-controlled trials to compare the two most frequently used regimens. This study evaluates cardiac autonomic modulation in postmenopausal women using time domain indices of heart rate variability (HRV) and indices derived from the three-dimensional return map, and investigates whether continuous HRT for three months, either with estradiol alone (ERT) or with estradiol and norethisterone (HRT), increases HRV in postmenopausal women. Methods: Forty postmenopausal women aged 46 to 63 years were consecutively and randomly assigned to one of three treatment groups: HRT, ERT, or placebo. For all women, clinical, gynecological and laboratory data (glucose, estradiol, HDL, LDL, triglycerides, mammography and transvaginal sonography) were collected. Patients underwent 24-h ECG before and after the treatment to evaluate HRV indices. Results: Time domain indices of HRV as well as indices derived from the threedimensional return map presented no significant changes after interventions. The only significant difference between HRT and ERT groups was in lipid profile. HDL cholesterol levels decreased 12.4% (p = 0.008) for women who used HRT. Conclusion: In postmenopausal women, continuous hormone replacement therapy with estradiol or estradiol with norethisterone for 3 months does not affect cardiac autonomic modulation evaluated by HRV.
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Terapia hormonal : efeitos sobre marcadores de risco para doença cardiovascular em mulheres pós-menopáusicas com diabete melito tipo 2Lago, Suzana Cardona January 2005 (has links)
O climatério afeta significativamente a vida de milhares de mulheres ao redor do mundo. A evolução do conhecimento em relação à segurança das opções medicamentosas utilizadas para manejo de seus sintomas se faz essencial no atual momento. A terapia hormonal usando estrógeno e progestágeno (TEP) tem sido amplamente prescrita para o manejo dos sintomas climatéricos. O uso da TEP foi recomendado no passado também com o objetivo de prevenção de doença cardiovascular. Porém, ensaios clínicos randomizados recentes falharam em comprovar os benefícios cardiovasculares do regime de TEP mais comumente utilizado (EEC 0.625mg + AMP 2.5mg /dia), tendo também sugerido que este regime está associado a significativo aumento de risco cardiovascular. A doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade em países ditos desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Atualmente, mulheres brasileiras com faixa etária entre 50-59 anos apresentam taxa de mortalidade por DCV de 36%, aumentando este percentual gradativamente nas décadas que se seguem (60-69 anos = 40%, ≥70 anos = 46%). A população de mulheres pós-menopáusicas com Diabete Melito Tipo 2 (DM2) também vem crescendo significativamente em todo o mundo. O Brasil é um dos 10 países do mundo que apresentará o maior número de pessoas com diagnóstico de DM em 2025. A maioria desta população será de mulheres, moradoras de áreas urbanas, com idade entre 45-64 anos. Desta forma, mulheres pós-menopáusicas com DM2 representam um percentual significativo da população, e sabidamente apresentam risco cardiovascular aumentado. Além de ser um grupo de alto risco cardiovascular, estas mulheres freqüentemente necessitam manejo medicamentoso dos sintomas climatéricos. Este estudo visa revisar a literatura existente sobre o uso de TEP em mulheres pósmenopáusicas com DM2, analisando o impacto das diversas combinações sobre marcadores de risco de doença cardiovascular clássicos e não-clássicos. / The menopause has significant impact on thousands of women worldwide. The safety of pharmacological options in the management of menopause symptoms is an essential area of research and development. The hormonal therapy by means of estrogen and progestogen (EPT) has been widely prescribed to manage menopausal symptoms. The use of EPT had been also recommended in the past to prevent cardiovascular disease. However, recent large-scale randomized clinical trials have not only shown no cardiovascular benefit, but also have demonstrated that it is associated with significant increase in cardiovascular risk, at least with the most used regimen (CEE 0.625mg+MPA 2.5mg/day). Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in developed world and in developing countries such as Brazil. Brazilian women, who are currently in the 50-59 age range, are expected to have a CVD mortality rate of 36%, with gradual increase in risk in the following decades (60-69 years-old = 40%, ≥ 70 years-old = 46%). The postmenopausal diabetic women population has also grown significantly worldwide. Brazil is one of the 10 countries in the world that will have the largest population of diabetics by 2025. The majority of this population will be female, living in urban areas and between 45 and 64 years-old. Therefore, post-menopausal diabetic women will represent a significant percentage of people, who knowingly have increased cardiovascular risk, these women frequently need medical management of their menopause symptoms. The aim of this study is to review the existing literature on EPT in post-menopausal diabetic women, analyzing the impact of several regimens over classic and non-classic CVD risk factors.
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Análise do polimorfismo C>514T do gene da Lípase Hepática em mulheres sob reposição estrogênica / Positive association of the hepatic lipase gene polymorphism c.514C>T with estrogen replacement therapy response.Pulchinelli Júnior, Alvaro [UNIFESP] 01 February 2012 (has links) (PDF)
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Publico-13210c.pdf: 540730 bytes, checksum: fba8c62dcb0177a09d2fde3ef4bace9d (MD5) / A lípase hepática (HL) é uma enzima presente nos sinusoides hepáticos, responsável pela lipólise de lipoproteínas. Contém quatro sítios polimórficos: G-250A, T-710C, 763G-A, e C-514T single-nucleotide polymorphism (SNPs). O último polimorfismo é o foco do presente estudo. Os genótipos associados com o polimorfismo C-514T são CC (homozigoto normal - W), CT (heterozigoto - H) e TT (alelo homozigoto menor - M). A atividade da HL é, significativamente, diminuída nos indivíduos dos genótipos TT e CT. Um total de 58 mulheres pós-menopausas foi estudado. As participantes eram histerectomizadas e submetidas à terapia de reposição hormonal, consistindo de 0,625 mg de estrogênio equino conjugado, uma vez ao dia. Os critérios de inclusão foram: menopausa de até há três anos, resultados de exames de sangue, radiografias, citologia cérvico-vaginal e densitometria óssea normais. O DNA foi extraído a partir de células da mucosa bucal e de células de sangue periférico de todas as pacientes, utilizando-se um conjunto comercialmente disponível (GFX ® - Amersham-Pharmacia, EUA). Resultados: foram encontradas reduções estatisticamente significativas nos triglicérides (t = 2,16; n = 58, p = 0,03), mas não nos níveis de colesterol total (t = 0,14; n = 58, p = 0,89) após o tratamento. Este grupo de bons respondedores eram portadores do alelo T; os genótipos CT e TT estavam presentes com frequência significativamente maior do que no grupo de nãorespondedores (p = 0,02 ou p = 0,07, respectivamente). No entanto, nenhuma diferença significativa nos níveis de HDL-C (t = 0,94; n = 58, p = 0,35) ou LDL-C (t =- 0,83; n = 58, p = 0,41) foi encontrada nestas pacientes. Conclusões: as variações no perfil lipídico associadas ao polimorfismo C-514T são significativas e o alelo T é associado à melhor resposta à TRE. / Background: Hepatic lipase (HL), an enzyme present in the hepatic sinusoids, is responsible for the lipolysis of lipoproteins. Human HL contains four polymorphic sites: G-250A, T-710C, A-763G, and C-514T single-nucleotide polymorphism (SNPs). The last polymorphism is the focus of the current study. The genotypes associated with the C-514T polymorphism are CC (normal homozygous – W), CT (heterozygous – H), and TT (minor-allele homozygous – M). HL activity is significantly impaired in individuals of the TT and CT genotypes. A total of 58 postmenopausal women were studied. The subjects were hysterectomized women receiving hormone replacement therapy consisting of 0.625 mg of conjugated equine estrogen once a day. The inclusion criteria were menopause of up to three years and normal blood tests, radiographs, cervical-vaginal cytology, and densitometry. DNA was extracted from the buccal and blood cells of all 58 patients using a commercially available kit (GFX® - Amersham-Pharmacia, USA). Results: Statistically significant reductions in triglycerides (t=2.16; n=58; p=0.03) but not in total cholesterol (t=0.14; n=58; p=0.89) were found after treatment. This group of good responders were carriers of the T allele; the CT and TT genotypes were present significantly more frequently than in the group of non-responders (p=0.02 or p=0.07, respectively). However, no significant difference in HDL-C (t=0.94; n=58; p=0.35) or LDL-C (t=- 0.83; n=58; p=0.41) was found in these patients. Conclusions: The variation in lipid profile associated with the C-514T polymorphism is significant, and the T allele is associated with the best response to ERT. / TEDE
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Efeitos da castração e da reposição hormonal com undecanoato de testosterona na bexiga urinária de ratos: análise estrutural, ultra-estrutural e bioquímica / Effects castration and hormonal replacement in the rat urinary bladder, structural, ultrastructural and biochemical analysisCarla Braga Mano Gallo 04 November 2009 (has links)
Evidências recentes em animais e humanos sugerem que níveis adequados de testosterona são necessários para as funções adequadas de diversos órgãos do sistema urogenital, incluindo a bexiga urinária. Estudos sobre os efeitos da testosterona na estrutura da parede da bexiga são raros. Portanto, o objetivo do presente trabalho é avaliar através de métodos qualitativos e quantitativos, as alterações estruturais da parede vesical de ratos submetidos à castração cirúrgica, bem como o papel da reposição hormonal na reversão das possíveis alterações estruturais. Foram usados 24 ratos machos Sprague-Dawley com aproximadamente 12 semanas de idade. Os animais foram divididos em 3 grupos compostos de 8 animais cada e tratados como a seguir. C = Grupo Castrado os animais foram submetidos a orquiectomia e sacrificados após 2 meses, S = Grupo Simulado os animais foram submetidos a operação simulada e sacrificados após 2 meses, T = Grupo Testosterona os animais foram submetidos a castração e após 1 mês foram submetidos a reposição hormonal com undecanoato de testosterona em dose única subcutânea de 100 mg/kg (T) e após 1 mês da reposição hormonal foram sacrificados. Foram realizadas análises quantitativa e qualitativa do colágeno (usando histoquímica, histomorfometria, bioquímica e microscopia eletrônica de varredura), e análise histomorfométrica do músculo liso e das fibras do sistema elástico na parede da bexiga em controles e em ratos submetidos apenas a castração, e em ratos submetidos a castração e reposição hormonal. A análise morfométrica da altura do urotélio não apresentou diferença entre os grupos. Não houve diferença significativa na análise quantitativa do colágeno, tanto por histomorfometria quanto por bioquímica. Entretanto, a análise qualitativa mostrou diferenças do colágeno no grupo castrado quando comparado aos controles e aos ratos com reposição hormonal. Existiu uma diminuição significativa nos valores absolutos das fibras do sistema elástico no grupo castrado. Por outro lado, o músculo liso apresentou um aumento significativo na massa muscular por densidade de área nos ratos castrados; entretanto, a contagem dos núcleos das células musculares não apresentou variação entre os grupos, demonstrando que o aumento foi devido a hipertrofia muscular e não por aumento do número de células. Interessantemente, a reposição hormonal com testosterona foi capaz de reverter todas as alterações observadas. Os resultados sugerem que a reposição hormonal, mesmo quando instituída em fase tardia, é efetiva na reversão das alterações da parede da bexiga produzidas por hipogonadismo secundário. / Recent evidences in animals and humans have suggested that adequate levels of testosterone are necessary to adequate functions of diverse organs of the urogenital system, including the urinary bladder. Studies on the effects of testosterone in the bladder wall structure are rare. Therefore, the objective of the present study is to evaluate, through qualitative and quantitative methods, the structural alterations in the bladder wall of rats submitted to surgical castration as well as the role of hormonal replacement in reversing the possible structural alterations. We used 24 male Sprague-Dawley rats that were approximately 12 weeks of age. The animals were divided into 3 groups composed of 8 animals each and treated as follows. Group C = group that underwent orchiectomy and were sacrificed after 2 months, Group S = sham group sacrificed after 2 months, and Group T = group that underwent orchiectomy, and after 1 month underwent testosterone replacement with a subcutaneous single dose of testosterone undecanoate at 100 mg/kg (T) and after 1 month of hormonal replacement, the animals were sacrificed. We performed a qualitative and quantitative analysis of collagen (by using histochemistry, histomorphometry, biochemistry, and scanning electron microscopy), and a histomorphometric analysis of smooth muscle and elastic system fibers in bladder wall of controls and rats submitted to orchiectomy alone and with hormonal replacement. The histomorphometric analysis on the epithelial height did not show differences among the groups. There was no statistically significant difference in the quantitative analysis for collagen, both by histomorphometry and biochemistry. Nevertheless, the qualitative analysis showed differences in collagen in the castrated group, when compared to controls and to rats with hormonal replacement. There was a significant decrease in the absolute values of elastic system fibers in the castrated group. On the other hand, the smooth muscle presented a significant increase in muscular mass by density of area in castrated rats; nevertheless, the counting of muscle cells nuclei did not present variation among the groups, demonstrating that this increase was due to cellular hypertrophy rather than by an increase in cells number. Interestingly, the hormonal replacement with testosterone was able to reverse all alterations observed. The results suggest that hormonal replacement, even when instituted at a late stage, is effective in reversing the bladder wall alterations produced by secondary hypogonadism.
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Influência de estrógenos e progestinas sobre a atividade da superóxido dismutase e o estatus oxidativo em mulheres / Influence of estrogens and progestins on the superoxide dismutase activity and the oxidative status in womenUnfer, Taís Cristina 20 May 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The deficit of estrogen that accompanies menopause may be involved in the metabolic changes and increased oxidative stress during non-reproductive female life. Hormone replacement therapy (HRT) has been used to attenuate the menopausal symptoms. It is prescribed either as the replacement of estrogen alone or the combination of estrogen with progestins. Superoxide dismutase (SOD) is a key enzyme in the control of reactive oxygen species levels and SOD modulators may have potential use as therapeutic agents in oxidative stress-associated disorders. The objectives of this study were to evaluate: i) the effects of natural and synthetic estrogens and progestins on the activity of SOD from human blood in vitro; and ii) the effect of the hormone therapy with estrogen or estrogen plus progestin on the markers of oxidative stress in the blood of postmenopausal women and the relationship among these markers and the serum levels of estradiol and progesterone. The in vitro effect of steroid hormones (17 β-estradiol 17-acetate, progesterone, β-estradiol 3-benzoate and medroxyprogesterone 17-acetate) was evaluated in the enzyme purified from human erythrocytes (CuZnSOD) (Sigma) and in samples of erythrocytes (cytosolic CuZnSOD) and platelets-rich plasma (PRP) (MnSOD and cytosolic and extracellular CuZnSOD) obtained from healthy men and women. Hormones caused a dose-dependent stimulation of erythrocyte CuZnSOD activity at low concentrations (physiological), but this effect was abolished at higher concentrations. The combination of an estrogen with a progestin had a synergic effect on the erythrocyte CuZnSOD activity. In the PRP the activity of MnSOD was not affected by hormones, whereas the CuZnSOD activity was modulated only by the natural, but not by the synthetic hormone derivatives. Four groups of women were selected to evaluate blood markers of oxidative stress: premenopausal women (n=24), postmenopausal women without hormone therapy (HT) (n=31), postmenopausal women with estrogen-only HT (ET) (n=12) and estrogen plus progestin HT (EPT) (n=16). The levels of protein carbonyl, lipid peroxidation and the activity of catalase and glutathione peroxidase did not differ among groups. However, the activities of SOD isoforms (CuZn and MnSOD) and total plasma antioxidant power (FRAP) were significantly higher in postmenopausal women under EPT compared with postmenopausal women without HT, whereas ET increased only the activity of CuZnSOD in postmenopausal women. The duration of HT and serum E2 levels were positively correlated with the activity of CuZnSOD and the total antioxidant power of plasma (FRAP levels), whereas progesterone levels were positively correlated with the activity of CuZnSOD and negatively correlated with protein carbonyl levels. The total antioxidant power of plasma was positively correlated to the CuZnSOD activity and to the GPx activity. The present study demonstrated for the first time, that the natural and synthetic steroid hormones have a direct biphasic effect on CuZnSOD activity of human erythrocytes in vitro. We also observed that the hormone replacement therapy increase the antioxidant status of postmenopausal women due to an increase of the enzymatic antioxidant defenses and this effect is more remarkable with the combined hormone therapy (estrogen plus progestin). / O déficit de estrogênio, que acompanha a menopausa pode ser relacionado às alterações metabólicas e ao aumento do estresse oxidativo, observados na fase não reprodutiva feminina. A terapia de reposição hormonal é utilizada para atenuar os sintomas da menopausa. Ela é prescrita como reposição de estrogênio ou uma combinação de estrogênio com progestina. A superóxido dismutase (SOD) é uma enzima chave no controle dos níveis de espécies reativas de oxigênio e, moduladores da SOD podem ser úteis como agentes terapêuticos em desordens associadas ao estresse oxidativo. Os objetivos deste estudo foram avaliar: i) os efeitos, in vitro, de estrógenos e progesterona, naturais e sintéticos, sobre a atividade da SOD presente em sangue humano, e ii) o efeito da terapia hormonal com estrogênio ou estrogênio mais progestinas sobre os marcadores de estresse oxidativo no sangue de mulheres na pós-menopausa e a relação entre esses marcadores e os níveis séricos de estradiol e progesterona. O efeito, in vitro, de hormônios esteroides (acetato de 17β-estradiol (E2), progesterona, 3-benzoato de 17β-estradiol e 17-acetato de medroxiprogesterona) foi avaliado na enzima purificada a partir de eritrócitos humanos (CuZnSOD) (Sigma), e em amostras de eritrócitos (CuZnSOD citosólica) e de plasma rico em plaquetas (PRP) (CuZnSOD, citosólica e extracelular, e MnSOD, mitocondrial), obtidas a partir de homens e mulheres saudáveis. Os hormônios, em concentrações baixas (fisiológica), causaram uma estimulação, dose dependente, da atividade da CuZnSOD eritrocitária, embora, este efeito tenha sido suprimido em concentrações mais elevadas. Ademais, a combinação de um estrogênio com uma progestina apresentou um efeito sinérgico sobre a atividade da CuZnSOD eritrocitária. No PRP a atividade da MnSOD não foi afetada por hormônios, enquanto que a atividade da CuZnSOD foi modulada apenas pelos esteroides naturais. Quatro grupos de mulheres foram selecionados para avaliar marcadores sanguíneos de estresse oxidativo: mulheres na pré-menopausa (n = 24), mulheres na pós-menopausa sem terapia hormonal (TH) (n = 31), mulheres na pós-pausa utilizando TH, composta apenas de estrogênio (ET) (n = 12), ou de uma combinação de estrogênio mais progestinas (EPT) (n = 16). Os níveis de proteína carbonilada, peroxidação lipídica e da atividade de catalase e glutationa peroxidase (GPx) não diferiram entre os grupos. No entanto, as atividades das isoformas da SOD (CuZn e MnSOD) e o poder antioxidante total do plasma (FRAP) foram significativamente maiores em mulheres na pós-menopausa sob EPT em comparação com mulheres na pós-menopausa sem TH, enquanto que a ET aumentou apenas a atividade da CuZnSOD em mulheres na pós-menopausa. A duração da TH e os níveis séricos de E2 foram positivamente correlacionados com a atividade da CuZnSOD e com o poder antioxidante total do plasma (FRAP), enquanto que os níveis de progesterona foram positivamente correlacionados com a atividade da CuZnSOD e negativamente correlacionados com os níveis de proteína carbonilada. O poder antioxidante total do plasma foi positivamente correlacionada com a atividade da CuZnSOD e da GPx. O presente estudo demonstrou, pela primeira vez, que os hormônios esteroides, naturais e sintéticos, têm um efeito direto e bifásico na atividade da CuZnSOD eritrocitária humana in vitro. Também foi observado que a terapia de reposição hormonal aumenta a capacidade antioxidante de mulheres na pós-menopausa devido a um aumento das defesas antioxidantes enzimáticas (SODs) e que este efeito é ainda mais pronunciado com o uso de terapia hormonal combinada (estrogênio e progestinas).
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Terapia de reposição hormonal não altera a variabilidade da frequência cardíaca em mulheres pós-menopáusicasFernandes, Eney Oliveira January 2002 (has links)
INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. / Background: Postmenopausal women are at greater risk of coronary heart disease. Observational studies have demonstrated that hormone replacement therapy (HRT) improves lipid profile and cardiac autonomic modulation. The cardioprotective effect attributed to HRT has not been tested in randomized, placebo-controlled trials to compare the two most frequently used regimens. This study evaluates cardiac autonomic modulation in postmenopausal women using time domain indices of heart rate variability (HRV) and indices derived from the three-dimensional return map, and investigates whether continuous HRT for three months, either with estradiol alone (ERT) or with estradiol and norethisterone (HRT), increases HRV in postmenopausal women. Methods: Forty postmenopausal women aged 46 to 63 years were consecutively and randomly assigned to one of three treatment groups: HRT, ERT, or placebo. For all women, clinical, gynecological and laboratory data (glucose, estradiol, HDL, LDL, triglycerides, mammography and transvaginal sonography) were collected. Patients underwent 24-h ECG before and after the treatment to evaluate HRV indices. Results: Time domain indices of HRV as well as indices derived from the threedimensional return map presented no significant changes after interventions. The only significant difference between HRT and ERT groups was in lipid profile. HDL cholesterol levels decreased 12.4% (p = 0.008) for women who used HRT. Conclusion: In postmenopausal women, continuous hormone replacement therapy with estradiol or estradiol with norethisterone for 3 months does not affect cardiac autonomic modulation evaluated by HRV.
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Hormônios gonadais influenciam nas respostas ventilatórias à hipercapnia em ratos machos e fêmeas wistar adultosMarques, Danuzia Ambrozio 11 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-11 / Universidade Federal de Sao Carlos / Sex hormones may influence many physiological processes. However, it is still unclear whether sex hormones and hormonal fluctuations that occur during the estrous cycle can affect breathing. Our study aimed to evaluate the ventilation (VE), tidal volume (VT), respiratory frequency (fR), oxygen consumption (VO2) ventilatory equivalent (VE/VO2) and body temperature (Tc) of rats at different stages of estrous cycle (proestrus, estrus, metaestrus and diest responses of intact and orchidectomized (ORX) rats to females in estrous phase (when plasma concentrations of estradiol and progesterone are lower) and ovariectomized (OVX) rats during normocapnia and hypercapnia (7% CO2). VE, VT, fR, VO2 and VE/VO2 were not different among animals in different stages of the estrous cycle in normocapnia and hypercapnia. However, Tc was higher in female rats in estrus. Hormone replacement in females did not change the ventilatory and metabolic parameters. Nevertheless, OVX, OVX+E2 and OVX+EP presented lower ventilatory responses to hypercapnia compared to intact females in estrus phase. Intact animals - both males and females in estrus - showed a higher VE and VE/ VO2 in hypercapnia than castrated animals. We also observed that females in estrus had a higher ventilatory response compared to intact male rats. Thus, our data demonstrated that the different phases of the estrous cycle did not change ventilation in normocapnia and hypercapnia. We also observed that gonadectomy reduces the ventilatory response to CO2. Additionally, rats in estrus have higher ventilatory responses to hypercapnia than males. / Os hormônios sexuais podem influenciar diversos processos fisiológicos. No entanto, ainda não estão claros os efeitos dos hormônios sexuais e também se as variações hormonais durante o ciclo estral podem afetar a respiração. Nosso estudo teve como objetivos avaliar a ventilação (VE), volume corrente (VT), frequência respiratória (fR), consumo de oxigênio (VO2) e equivalente respiratório (VE/VO2) e temperatura corporal (Tc) de ratas nas diferentes fases do ciclo estral (proestro, estro, metaestro e diestro) e em ratas ovarectomizadas (OVX) e com reposição hormonal com estrógeno (OVX+E2) e estrogeno+progesterona (OVX+EP). Adicionalmente, foi comparada a resposta ventilatória e metabólica durante normocapnia e hipercapnia de ratos intactos e orquidectomizados (ORX) com ratas intactas em estro (fase que as concentrações plasmáticos de estradiol e progesterona estão mais baixas) e ovarectomizadas (OVX) durante a normocapnia e hipercapnia (7% CO2). A VE, VT, fR, VO2 e VE/VO2 não foram diferentes entre as ratas nas diferentes fases do ciclo estral em normocapnia e hipercapnia. Contudo, a Tc foi maior nas ratas em estro comparando com as demais fases do ciclo estral. A reposição hormonal em fêmeas não alterou os parâmetros ventilatórios e metabólicos. Entretanto, fêmeas OVX, OVX+E e OVX + EP apresentaram uma resposta ventilatória à hipercapnia menor quando comparadas com fêmeas intactas em estro. Animais intactos, tanto machos quanto fêmeas em estro, apresentaram a VE e VE/VO2 significativamente maiores em hipercapnia, do que animais castrados. Observamos também que fêmeas no estro apresentaram uma maior resposta ventilatória que ratos intactos. Desta forma, nossos dados demonstram que as diferentes fases do ciclo estral não alteram a ventilação em normocapnia e hipercapnia e que a gonadectomia reduz a resposta ventilatória ao CO2. Adicionalmente, ratas em estro apresentam maior resposta ventilatória à hipercapnia que machos.
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Efeitos da ovariectomia, do treinamento resistido e da terapia de reposição hormonal sobre a expressão gênica de marcadores da biogênese mitocondrial em cérebro de ratasDomingos, Mateus Moraes 15 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Decreased levels of estrogen are associated with a decline in brain bioenergetics, which could be associated with a decrease in mitochondrial biogenesis (MB). Endurance training (ET) has been shown to increase markers of MB within the brain. However, the molecular events associated with this process were only investigated for ET but not for resistance training (RT) and hormone replacement therapy (HRT). In the study, we attempted to investigate the effects of ovariectomy (Ovx), RT and HRT on markers of MB (mRNA expression of peroxisome proliferator - activated receptor - γ coactivator 1 (PGC - 1α), nuclear respiratory fator- 1 (NRF - 1), and mitochondrial transcription factor A (TFAM)) in specific brain regions, cortex (CX), hippocampus (HC), and hypothalamus (HT) in rats. Sprague - Dawley adult female rats were grouped into six groups: sham - operated sedentary (Sham - Sed); Ovx - Sed; Sham - RT; Ovx - RT; Ovx – Sed - HRT and Ovx - RT - HRT. The animals in HRT groups received subcut aneously implanted silastic capsules with a solution of 180 μg 17β - estradiol/ml sunflower oil. A 12- week RT period, during which the animals climbed a 1.1 - m vertical ladder with weights attached to their tails, was used. The sessions were performed once every 3 days, with 4 - 9 climbs. Gene expression was analyzed by RT - PCR by the ∆∆Ct method. The Ovx decreased the gene expression of molecules related to BM, PGC - 1α (28%), NRF - 1 (29%) and TFAM (20%) in the HC. These Ovx - induced lower gene expressions were totally restored in this structure by RT. RT increased the markers of MB, PGC - 1a (~33%), NRF - 1 (~31%) and TFAM (~44%) in CX, HC and HT. These findings suggest that OVX decreases brain MB, in our data observed in HC, and RT increases brain MB, which may have important implications with respect to various central nervous system diseases and age - related dementia that are often characterized by mitochondrial dysfunction. Stimulation or enhancement of mitochondrial biogenesis may prove a novel neuroprotective strategy in the future. / A diminuição dos níveis dos hormônios ovarianos está associado a um declínio na bioenergética cerebral, o que poderia estar associado a uma diminuição da biogênese mitocondrial (BM). O treinamento de endurance (TE) foi demonstrado aumentar a expressão gênica dos marcadores da BM em diferentes regiões do cérebro. No entanto, os eventos moleculares da BM ainda não foram investigados em outros tipos de treinamento, como, o treinamento resistido (TR) ou em outros tipos de modelo experimental, como a ovariectomia (Ovx) e a terapia de reposição hormonal (TRH). Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos da Ovx, do TR e da TRH sobre a expressão gênica dos marcadores chaves da biogênese mitocondrial, o coativador 1α do receptor gama ativado por proliferador de peroxissoma (PGC-1α), o fator respiratório nuclear 1 (NRF-1) e o fator de transcrição mitocondrial A (TFAM) em diferentes regiões do cérebro, córtex (CX), hipocampo (HC) e hipotálamo (HT) de ratas. Trinta e seis ratas adultas Sprague - Dawley foram distribuídas em seis grupos experimentais (n = 6 por grupo): (I) sedentário sham-operação (Sed-Sham); (II) Ovx - Sed; (III) Sham-TR; (IV) Ovx - TR; (V) Ovx – Sed - TRH e (VI) Ovx- TR- TRH. Os animais dos grupos Ovx foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos de remoção bilateral dos ovários, dos grupos TRH foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos de implantação subcutânea de cápsulas silásticas
preenchidas com uma solução de 180 μg de 17 β - estradiol/ml de óleo de girassol e os animais dos grupos TR foram submetidos a doze semanas de treinamento resistido progressivo em escada, sendo as sessões de treinos realizadas uma vez a cada 3 dias. A expressão gênica foi analisada por PCR-RT e determinada pelo método do ∆∆Ct. O grupo Ovx - Sed apresentou uma menor expressão gênica dos marcadores chaves da BM no HC quando comparado ao grupo Sham - Sed. A expressão do PGC - 1α foi 28% menor, do NRF - 1 29% menor e do TFAM 20% menor. Estas menores expressões gênicas no HC foram restauradas nas ratas do grupo Ovx - TR e parcialmente restauradas nas ratas do grupo Ovx – Sed - TRH. Adicionalmente, as ratas do grupo Sham-TR apresentaram maior expressão gênica nas três áreas investigadas (CX, HC e HT), PGC - 1α ~33% maior, NRF - 1 ~31% maior e TFAM ~44% maior. Estes resultados sugerem que o declínio na concentração circulante dos hormônios ovarianos diminui a BM no cérebro, em nossos resultados observados no HC, e que o TR pode aumentar a BM no cérebro, o que pode ter importantes implicações no que diz respeito a várias doenças do sistema nervoso central e demência relacionada com a idade que são frequentemente caracterizadas por disfunção mitocondrial. Sendo assim, a estimulação da BM cerebral estimulada pelo exercício pode ser uma importante estratégia de neuroproteção.
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Treinamento resistido e reposição hormonal aumentam a atividade das metaloproteinases-2 e a qualidade de osso de ratas ovariectomizadasSouza, Markus Vinicius Campos 16 September 2016 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-10-10T20:10:53Z
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Previous issue date: 2016-09-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Purpose: The aim of the present study was to investigate the influence of resistance training (RT) and hormone replacement (HR) on MMP-2 activity, biomechanical and physical properties bone of ovariectomized (OVX) rats. Methods: Sprague-Dawley female rats were grouped into six experimental groups (n = 11 per group): shamoperated sedentary (SHAM Sed), ovariectomized sedentary (OVX Sed), sham-operated resistance training (SHAM RT), ovariectomized resistance training (OVX RT),(OVX Sed-HR), and OVX RT-HR. HR groups received implanted silastic capsules with a 5% solution of 17β-estradiol (50 mg 17β-estradiol/ml of sunflower oil). In a 12-week RT period (27 sessions; 4–9 climbs) the animals climbed a 1.1 m vertical ladder with weights attached to their tails. Biomechanical and physical bone analyses were performed using a universal testing machine, and MMP-2 activity analysis was done by zymography. Results: Bone density and bone mineral content was higher in the RT and HR groups. The MMP-2 activity was higher in the RT and HR groups. The biomechanical analysis (stiffness, fracture load and maximum load) demonstrated better bone tissue quality in the RT associated with HR. Conclusion: The RT alone as well as when it is associated with HR was efficient in increasing MMP-2 activity, biomechanical and biophysical properties bone of ovariectomized rats. / Objetivo: o objetivo do presente estudo foi investigar a influência do treinamento resistido (TR) e reposição hormonal (RH) na atividade das metalloproteinases 2 (MMP- 2), nas propriedades biomecânicas e biofísicas do osso de ratas ovariectomizadas
(OVX). Métodos: fêmeas albinas foram agrupadas em seis grupos (11 animais por grupo): Sham Sedentário (SHAM Sed); Ovariectomizado Sedentário (OVX Sed); Sham Operado Treinamento Resistido (SHAM TR); Ovariectomizado Treinamento Resistido (OVX TR); Ovariectomizado Sedentário com Reposição Hormonal (OVX Sed-RH) e Ovariectomizado Treinamento Resistido com Reposição Hormonal (OVX TR-RH). Os animais dos grupos que receberam RH tiveram capsulas de silastic implantadas com uma solução de óleo de girassol com 180μg de 17β-estradiol/mL. Os animais foram submetidos ao TR por 12 semanas (3 vezes por semana, onde realizavam de 4-9 escaladas), o treinamento acontecia em uma escada vertical de 1,1m com os pesos fixados em sua cauda. As análises biomecânicas e biofísicas foram realizadas utilizando a máquina de teste universal e a atividade da MMP-2 por zimografia. Resultados: a densidade óssea e o conteúdo mineral ósseo foram maior nos grupos TR e RH. A atividade da MMP-2 também foi maior nos grupos que foram submetidos ao TR e RH. A análise biomecânica (rigidez, carga no ponto de fratura e carga máxima) utilizada para demonstrar a qualidade do osso foi maios no grupo TR com associação do RH. Conclusão: nossos resultados indicam que o TR e RH foram eficientes em aumentar a
atividade da MMP-2, as propriedades biomecânicas e biofísicas dos ossos de ratas ovariectomizadas.
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Efeitos da castração e da reposição hormonal com undecanoato de testosterona na bexiga urinária de ratos: análise estrutural, ultra-estrutural e bioquímica / Effects castration and hormonal replacement in the rat urinary bladder, structural, ultrastructural and biochemical analysisCarla Braga Mano Gallo 04 November 2009 (has links)
Evidências recentes em animais e humanos sugerem que níveis adequados de testosterona são necessários para as funções adequadas de diversos órgãos do sistema urogenital, incluindo a bexiga urinária. Estudos sobre os efeitos da testosterona na estrutura da parede da bexiga são raros. Portanto, o objetivo do presente trabalho é avaliar através de métodos qualitativos e quantitativos, as alterações estruturais da parede vesical de ratos submetidos à castração cirúrgica, bem como o papel da reposição hormonal na reversão das possíveis alterações estruturais. Foram usados 24 ratos machos Sprague-Dawley com aproximadamente 12 semanas de idade. Os animais foram divididos em 3 grupos compostos de 8 animais cada e tratados como a seguir. C = Grupo Castrado os animais foram submetidos a orquiectomia e sacrificados após 2 meses, S = Grupo Simulado os animais foram submetidos a operação simulada e sacrificados após 2 meses, T = Grupo Testosterona os animais foram submetidos a castração e após 1 mês foram submetidos a reposição hormonal com undecanoato de testosterona em dose única subcutânea de 100 mg/kg (T) e após 1 mês da reposição hormonal foram sacrificados. Foram realizadas análises quantitativa e qualitativa do colágeno (usando histoquímica, histomorfometria, bioquímica e microscopia eletrônica de varredura), e análise histomorfométrica do músculo liso e das fibras do sistema elástico na parede da bexiga em controles e em ratos submetidos apenas a castração, e em ratos submetidos a castração e reposição hormonal. A análise morfométrica da altura do urotélio não apresentou diferença entre os grupos. Não houve diferença significativa na análise quantitativa do colágeno, tanto por histomorfometria quanto por bioquímica. Entretanto, a análise qualitativa mostrou diferenças do colágeno no grupo castrado quando comparado aos controles e aos ratos com reposição hormonal. Existiu uma diminuição significativa nos valores absolutos das fibras do sistema elástico no grupo castrado. Por outro lado, o músculo liso apresentou um aumento significativo na massa muscular por densidade de área nos ratos castrados; entretanto, a contagem dos núcleos das células musculares não apresentou variação entre os grupos, demonstrando que o aumento foi devido a hipertrofia muscular e não por aumento do número de células. Interessantemente, a reposição hormonal com testosterona foi capaz de reverter todas as alterações observadas. Os resultados sugerem que a reposição hormonal, mesmo quando instituída em fase tardia, é efetiva na reversão das alterações da parede da bexiga produzidas por hipogonadismo secundário. / Recent evidences in animals and humans have suggested that adequate levels of testosterone are necessary to adequate functions of diverse organs of the urogenital system, including the urinary bladder. Studies on the effects of testosterone in the bladder wall structure are rare. Therefore, the objective of the present study is to evaluate, through qualitative and quantitative methods, the structural alterations in the bladder wall of rats submitted to surgical castration as well as the role of hormonal replacement in reversing the possible structural alterations. We used 24 male Sprague-Dawley rats that were approximately 12 weeks of age. The animals were divided into 3 groups composed of 8 animals each and treated as follows. Group C = group that underwent orchiectomy and were sacrificed after 2 months, Group S = sham group sacrificed after 2 months, and Group T = group that underwent orchiectomy, and after 1 month underwent testosterone replacement with a subcutaneous single dose of testosterone undecanoate at 100 mg/kg (T) and after 1 month of hormonal replacement, the animals were sacrificed. We performed a qualitative and quantitative analysis of collagen (by using histochemistry, histomorphometry, biochemistry, and scanning electron microscopy), and a histomorphometric analysis of smooth muscle and elastic system fibers in bladder wall of controls and rats submitted to orchiectomy alone and with hormonal replacement. The histomorphometric analysis on the epithelial height did not show differences among the groups. There was no statistically significant difference in the quantitative analysis for collagen, both by histomorphometry and biochemistry. Nevertheless, the qualitative analysis showed differences in collagen in the castrated group, when compared to controls and to rats with hormonal replacement. There was a significant decrease in the absolute values of elastic system fibers in the castrated group. On the other hand, the smooth muscle presented a significant increase in muscular mass by density of area in castrated rats; nevertheless, the counting of muscle cells nuclei did not present variation among the groups, demonstrating that this increase was due to cellular hypertrophy rather than by an increase in cells number. Interestingly, the hormonal replacement with testosterone was able to reverse all alterations observed. The results suggest that hormonal replacement, even when instituted at a late stage, is effective in reversing the bladder wall alterations produced by secondary hypogonadism.
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