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Ensino de discriminações condicionais em bebês: avaliação do responder por exclusão e treino de emparelhamento de identidade com diferentes estímulos / Teaching conditional discriminations in babies: assessment of exclusion responding and identity matching training with dissimilar stimuliGarcia, Lucas Tadeu 28 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Studies on learning by exclusion and stimuli equivalence are usually conducted by means of conditional discriminations teaching procedures. Some recent studies have investigated important variables in procedures for teaching conditional discriminations to babies, both for the maintenance of the subjects in the task and for the establishment of conditional responding in babies. Considering the recent advances in the literature and seeking to develop procedures for investigating relational repertoires in infants, two studies were performed. The first study was divided into two parts whose objectives was: 1A) replicating and adapting to the child care center context a study about conditional discrimination teaching by exclusion for a baby of 17 months, in which photographs were used as stimuli and; 1B ) to evaluate the generality of the procedure employed in the previous study. The second study aimed to investigate the effect of using abstract stimuli and toys stimuli on an identity matching teaching procedure. In Study 1A, the three participants were trained a baseline auditory-visual conditional discriminations with familiar photographs. After that subjects were presented to exclusion and learning evaluation trials. The three participants (between 17 and 19 months) learned the baseline conditional discriminations and chose correctly in all exclusion trials, although they have not demonstrated learning by exclusion. In Study 1B the same procedure was used and only two of three children, aged between 15 and 18 months, learned the baseline relations, although all of them chose the correct stimulus in the exclusion trials. There was evidence of learning by exclusion for some children, however, the performance of infants in the novelty control trials suggested that children could be choosing based on such bias. The results suggest that the presented procedure is a useful tool for the study of exclusion responding in babies and thus enables further investigations on the process. In Study 2, two babies of 17 and 20 months were submitted to an identity matching training with abstract shapes or toys used as discriminative stimuli. The stimuli presentation was made by a mechanical apparatus that allowed the exposure of stimuli in closed and open windows. The programmed consequences varied according to the stimuli training condition. Babies have not learned the identity conditional discriminations in any stimuli conditions, although there was a greater number of corrects choices when the stimuli used were abstract shapes. Nevertheless, it was not possible to obtain conclusive evidence about the effectiveness of the use of those different stimuli conditions on the infant s conditional discrimination learning. / Estudos sobre aprendizagem por exclusão e equivalência de estímulos são geralmente realizados por meio de procedimentos de ensino de discriminações condicionais. Alguns trabalhos recentes têm investigado variáveis de procedimentos de ensino de discriminações condicionais para bebês, importantes tanto para a manutenção dos pequenos na tarefa quanto para o estabelecimento do responder condicional nos bebês. Considerando os avanços recentes na literatura e visando o desenvolvimento de procedimentos para a investigação de repertórios relacionais em bebês, foram realizados dois estudos. O primeiro foi dividido em duas partes que tiveram como objetivo: 1A) replicar e adaptar para o contexto da creche um estudo sobre ensino de discriminações condicionais por exclusão para um bebê de 17 meses, no qual foram utilizadas fotografias como estímulos e; 1B) avaliar a generalidade do procedimento empregado no estudo anterior. O segundo estudo objetivou investigar o efeito da utilização de estímulos abstratos e estímulos brinquedos sobre o ensino de emparelhamento de identidade para bebês. No estudo 1A, os três bebês foram submetidos a um treino de discriminações condicionais auditivo-visuais de linha de base com estímulos fotografias familiares. Após o treino, foram realizadas tentativas de exclusão e de verificação aprendizagem. Os três participantes, entre 17 e 19 meses, aprenderam as discriminações condicionais de linha de base e escolheram corretamente nas tentativas de exclusão, embora não tenham demonstrado aprendizagem por exclusão. No Estudo 1B, com o mesmo procedimento, apenas duas de três crianças, com idades entre 15 e 18 meses, aprenderam as relações de linha de base, embora todos tenham escolhido corretamente o estímulo novo nas tentativas de exclusão. Houve evidência de aprendizagem para algumas crianças, no entanto, o desempenho dos bebês nas sondas de controle da novidade sugeriu que a escolha correta poderia estar baseada neste viés. Os resultados apresentados sugerem que o procedimento utilizado é uma ferramenta útil para o estudo do responder por exclusão e, dessa forma, possibilita investigações futuras sobre processo. No Estudo 2, dois bebês, de 17 e 20 meses, foram submetidos a um treino de emparelhamento de identidade no qual formas abstratas ou brinquedos era utilizados como estímulos discriminativos. Os estímulos eram apresentados em um aparato mecânico que permitia a exposição dos estímulos em janelas fechadas e abertas. As consequências programadas variaram de acordo com a condição de estímulo utilizada. Os bebês não aprenderam as relações condicionais em qualquer das condições de estímulos, embora tenha ocorrido um maior número de acertos quando os estímulos eram arbitrários. No entanto, não foram observadas evidências conclusivas sobre a efetividade das diferentes condições de estímulos utilizadas sobre a aprendizagem de discriminações condicionais.
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Discriminações condicionais em bebês de risco: o responder por exclusão / Conditional discrimination in infants at risk: exclusion respondingSertori, Natália Maria 20 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-20 / Financiadora de Estudos e Projetos / Exclusion responding has been investigated as the immediate choice for unknown comparison stimuli (picture or object) facing a model stimulus also unknown. For Behavior Analysis, it is one of the processes by which children learn to relate new words to new objects or new events. This process has been extensively investigated under experimental conditions and is usually based on studies made by the teaching of "conditional discrimination" with the technique of matching to sample. Considering the advances in literature, the present study aimed to investigate exclusion responding in infants aged between 13 and 20 months, with indicators of difficulties in language acquisition. Data collection began by teaching familiar conditional relations in base lines, using familiar stimuli. After the establishment of such relations, tests of exclusion, control and learning with familiar insertion using objects intercalated between the base lines were conducted. The results demonstrated the repeatability of the procedure, seen in previous studies, through which the population of young children respond by exclusion and some show, after being exposed to more than one attempt, they learn to relate word-object. Control probes showed that all babies responded under control of the topography of selection and rejection in different attempts. Two participants demonstrated control only by selection in all attempts. The procedure was terminated either if the baby hit the learning probe or after a maximum of two sessions with five attempts. One can assume that this study brings an important variable - the investigation of the control of responding by exclusion, with babies from this age group - using the "teaching notebook" as storage apparatus, in hopes to bring about a more natural environment for the child, in order to not to cause "strangeness" to the little ones, besides all methodological difficulties that audience brings. In the present study, emphasis was given to the teaching procedures of exclusion responding to babies at developmental risk, younger than populations previously studied, in order that studies with small children in the language acquisition phase can contribute to the proposition of further studies for the improvement of language teaching procedures. / O responder por exclusão tem sido estudado como a escolha imediata de estímulo comparação desconhecido (figura ou objeto) diante de um estímulo modelo também desconhecido. Para a Análise do Comportamento, é um dos processos pelos quais as crianças aprendem a relacionar palavras novas a novos objetos ou a novos eventos. Tal processo tem sido extensamente investigado em situação experimental e está baseado em estudos geralmente realizados por meio do ensino de discriminações condicionais com a técnica de MTS. O presente estudo teve como objetivo investigar o responder por exclusão em bebês, com idade entre 13 e 20 meses, com indicadores de dificuldades de aquisição de vocabulário. Participaram da pesquisa seis bebês, três meninos e três meninas. A coleta de dados foi realizada em uma creche filantrópica de São Carlos, SP. O procedimento se iniciou pelo ensino de relações condicionais auditivo-visuais em linhas de base, empregando estímulos familiares e, após o estabelecimento dessas relações, foram realizados testes de exclusão, aprendizagem, e posteriormente ensino de relações condicionais auditivo-visuais com a inserção da máscara . Porém, com os mesmos estímulos familiares já empregados, testes de exclusão com máscara, sondas controle e aprendizagem. Os resultados demonstraram a replicabilidade desse processo, visto em estudos anteriores, em que a população de crianças pequenas responde por exclusão e algumas demonstram, depois de expostas a mais de uma tentativa, que aprendem a relacionar palavras-objetos. As sondas controle mostraram que todos os bebês responderam sob controle da topografia de seleção e de rejeição em tentativas diferentes. Dois participantes demonstraram controle somente por seleção em todas as tentativas. O procedimento era finalizado caso o bebê acertasse a sonda aprendizagem ou após no máximo duas sessões com cinco tentativas. Pode-se supor que esse estudo traz uma variável importante a investigação do controle do responder por exclusão, com os bebês na faixa etária tratada utilizando-se do aparato caderno de ensino , no qual eram colocados os objetivos tridimensionais, na expectativa de trazer o ambiente mais natural à criança para não causar um estranhamento aos pequenos, além de toda a dificuldade metodológica que essa população em desenvolvimento traz. No presente estudo, a ênfase foi dada aos procedimentos de ensino do responder por exclusão para bebês com risco para o desenvolvimento, mais novos do que em estudos anteriores com o mesmo processo, tendo em vista que os estudos com crianças pequenas, em fase de aquisição da linguagem, podem contribuir para a proposição de estudos de aperfeiçoamento dos procedimentos de ensino da linguagem.
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Procedimentos de ensino por exclusão e contraste de relações nome/textura / Teaching procedures by exclusion and contrast of relation name/textureAlana Cristine Durelli Brunini Malerbo 02 October 2015 (has links)
Estudos sobre o papel do responder por exclusão na aquisição de vocabulário têm se concentrado nas relações nome-objeto ou nome-figura, mas não está claro se esse processo está envolvido, e de que maneira na aprendizagem de diferentes categorias lexicais, adjetivos (propriedades do objeto), por exemplo. Este estudo teve por objetivo comparar a aprendizagem de relações nome-textura por participantes com diferentes perfis de desenvolvimento (crianças com desenvolvimento típico e indivíduos com deficiência intelectual) em dois procedimentos de ensino por exclusão. Participaram deste estudo 24 indivíduos, 12 com desenvolvimento típico (Grupo DT) e idade entre 5 e 6 anos e, 12 com deficiência intelectual com idade entre 8 a 13 anos (Grupo DI), todos com nível de desenvolvimento linguístico entre 5 e 6 anos. Os estímulos utilizados foram palavras ditadas (nomes de diferentes texturas) e estímulos táteis (objetos confeccionados com diferentes texturas, referentes aos nomes ditados). O procedimento tinha quatro fases. A primeira investigou se os participantes conheciam os nomes de texturas familiares (áspero e liso) linha de base. Na segunda fase, foram ensinadas quatro palavras desconhecidas (referentes a nomes de texturas), em duas condições. Na primeira, duas texturas (rugoso e aveludado) eram ensinadas com o uso de contraste linguístico referencial (CAC). Na segunda condição, outras duas texturas (listado e flocado) foram ensinadas em um procedimento de ensino por exclusão padrão (SAC). O critério de aprendizagem era 100% de acertos no bloco de sondas; blocos de ensino eram conduzidos até se atingir esse critério. Uma semana após cada condição, eram conduzidas sondas de manutenção dos nomes de adjetivos ensinados. Na terceira e quarta fase, sondas de manutenção geral (SMG) e sondas de generalização - SG (objetos diferentes com as mesmas texturas ensinadas) eram realizadas, bem como sondas de nomeação, apresentando-se os seis objetos com as diferentes texturas ensinadas. Ambos os grupos apresentaram desempenho similar: na Condição CAC, os participantes precisaram, em média, de um bloco de ensino para atingir o critério de aprendizagem; na Condição SAC precisaram de, em média, dois blocos. A Condição CAC favoreceu a aprendizagem das palavras novas, a partir de um número menor de blocos de ensino, porém, a exposição mínima, nas duas condições dificultou a manutenção e generalização dessa aprendizagem. Discute-se o papel do contraste linguístico referencial como dica contextual na aprendizagem de adjetivos em um procedimento de ensino por exclusão. / Studies about the role of responding by exclusion in vocabulary acquisition have focused on relations object name or name-figure, but it is unclear whether this process is involved, and how the learning of different lexical categories, adjectives (properties object), for example. This study aimed to compare the learning of name-texture relations by participants with different development profiles (children with typical development and individuals with intellectual disability) in two teaching procedures for exclusion. The study included 24 subjects, 12 typically developing (DT Group) and aged between 5 and 6 years, and 12 with intellectual disabilities 8-13 years aged (DI Group), all with level of language development between 5 and 6 years. The stimuli used were dictated words (names of different textures) and tactile stimuli (objects made with different textures, referring to the dictates names). The procedure had four phases. The first investigated whether the participants knew the names of familiar textures (rough and smooth) - baseline. In the first two textures (rough and smooth) were taught using referential linguistic contrast (CAC). In the second condition, another two textures (wrinkled and velvety) were taught in procedure teaching by exclusion (SAC). The criterion for learning was 100% correct in probes block; teaching blocks were conducted to achieve this criterion. One week after each condition, maintenance probes were conducted of the names of adjectives taught. In the third and fourth phase, general maintenance probes (SMG) and generalization probes - SG (different objects with the same taught textures) were held, as well as appointment of probes, presenting the six objects with different textures taught. Both groups had similar performance: the CAC condition, participants had to, on average, a teaching block to reach the criterion of learning; SAC on condition needed on average two blocks. The Condition CAC favored the learning of new words from a smaller number of teaching blocks, however, the minimal exposure, in both conditions difficult to maintenance and generalization of this learning. It discusses the role of the reference linguistic contrast to contextual clue in learning adjectives in a teaching procedure for exclusion.
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Responder por exclusão em crianças com atraso de linguagem / Responding by exclusion in Late Talking ToddlersJulia Fonseca 03 June 2016 (has links)
Crianças com atraso de linguagem são geralmente identificadas a partir dos dois anos de idade, e são indicadas por seu vocabulário menor do que de seus pares de mesma idade, ainda que sem nenhuma patologia subjacente. Tarefas de responder por exclusão e dica contextual têm sido empregadas na literatura como meios para estudar as possíveis dificuldades presentes no repertório verbal de crianças com atraso de linguagem. Foram realizados dois estudos voltados para explorar o desempenho desta população nestas tarefas: o primeiro testou o responder por exclusão destas crianças, em tarefas de matching-to-sample para ensino de discriminações condicionais auditivo-visuais com nomes e figuras de objetos. O segundo também utilizou tarefas de matching-to-sample e avaliou o responder por exclusão em sondas com estímulos auditivos com topografia de substantivos e verbos no gerúndio, utilizando como estímulos comparação vídeos de ações e imagens de objetos estáticos. Participaram da pesquisa 64 crianças, sendo 32 com desenvolvimento típico e 32 com atraso de linguagem, com idades entre 3 e 4 anos. Esses estudos tiveram como objetivos gerais: a) investigar a ocorrência de responder por exclusão em relações nome-objeto em crianças com indícios de atraso de linguagem, em comparação com crianças de desenvolvimento típico, e b) verificar a interferência de dicas contextuais no responder por exclusão destas crianças, empregando estímulos com topografia de substantivos e de verbos. Os resultados encontrados em ambos os estudos indicam que crianças com desenvolvimento típico e com atraso de linguagem conseguem apresentar responder por exclusão de maneira consistente uma vez que um procedimento de linha de base garanta a aprendizagem da tarefa. Os resultados do segundo estudo, entretanto, indicam que ambos os grupos apresentaram uma queda brusca em seu resultado em tarefas de responder sob controle da dica lexical. Foram encontradas diferenças durante a aquisição da linha de base de verbos, na qual as crianças com desenvolvimento típico apresentaram um desempenho significativamente melhor do que seus pares com atraso de linguagem. Diferenças significativas entre idades também foram encontradas: entre crianças de 3 anos e 4 anos do mesmo grupo e, entre crianças de 3 anos de grupos de diferentes. O mesmo não foi encontrado em relação aos participantes de 4 anos de grupos diferentes. Estes achados permitem concluir que o atraso de linguagem não interferiu no responder por exclusão, mesmo com estímulos de classes lexicais distintas. Além disso, o treino de linha de base de substantivos e verbos, não foram suficientes para estabelecer efetivamente duas classes de estímulos e manter um responder tão robusto quanto na fase de sondas de exclusão para todas as crianças. / Children with language delay are usually identified by the age of two years old, and are appointed by their smaller vocabulary than peers of the same age, although without any underlying pathology. Tasks of responding by exclusion and contextual cue have been reported in the literature as resources to study the possible difficulties present in the verbal repertoire of children with language delay. Two studies were developed to explore the performance of this population in these tasks: the first tested the responding by exclusion of children in matching-to-sample tasks for the teaching of audio-visual conditional discriminations with names and pictures of objects. The second also used matching-tosample tasks and assessed the responding by exclusion at probes with auditory stimuli with topography of nouns and verbs in gerund, using as stimuli comparison videos of actions and images of static objects. The participants were 64 children, 32 with typical development and 32 with language delay, ages 3 and 4 years-old. These studies had as general objectives: a) to investigate the occurrence of responding by exclusion in objectname relations in children with language delay indications compared with children with typical development, and b) to verify the interference of contextual cues in responding by exclusion, using stimuli with topography of nouns and verbs. The results in both studies indicate that children with normal development and language delay can display responding by exclusion consistently since a baseline procedure ensures learning the task. The results of the second study, however, indicate that both groups exhibited a sudden decrease in their performances in tasks of responding under the control of lexical cue. Differences were found during the acquisition of baseline verbs, in which the typically developed children presented a significantly better performance than children with language delay. Significant differences were also found comparing ages: between children of 3 and 4 years old from the same group, and amid 3 year-old-children from different groups, but the same was not found in relation to the participants of 4 years from different groups. These findings indicate that language delay did not affect the responding by exclusion, even with different lexical classes stimuli. In addition, baseline training with nouns and verbs was not sufficient to establish two classes of effective stimuli and to maintain a responding performance as robust as the exclusion probes phase for all children.
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Leitura compartilhada de histórias e a aprendizagem incidental de vocabulário / Shared book reading and the incidental vocabulary learningAline Melina Vaz 05 February 2015 (has links)
A leitura repetida de uma mesma história favorece a aprendizagem incidental de vocabulário. Possivelmente, um dos processos envolvidos nesta aprendizagem seja o responder por exclusão (seleção de um estímulo indefinido dentre estímulos conhecidos) que pode ocorrer a partir da exposição a palavras indefinidas em contextos naturais diversos, como a leitura de livros. Muitos estudos indicam que o nível de vocabulário prévio da criança interfere na aprendizagem de novas palavras. Além disso, outros processos estão envolvidos neste tipo de aprendizagem, mas ainda não há clareza quanto às variáveis que podem favorecê-la ou dificultá-la. Este trabalho investigou a aprendizagem de novos substantivos em contexto de leitura compartilhada de livro infantil, manipulando a seguinte variável independente: a apresentação ou não da função/utilidade dos referentes (objetos desconhecidos que apareceram nas ilustrações) no contexto da história para crianças de três e sete anos (com desenvolvimento típico). Além disso, foi investigado: a) se as crianças aprenderiam quatro pseudopalavras; b) se as pseudopalavras e seus referentes apresentados na história sustentariam o posterior responder por exclusão na apresentação de uma nova pseudopalavra, e c) se a aprendizagem se mantinha em testes de retenção posteriores. Para tanto, uma história infantil (especialmente elaborada para esta pesquisa) foi lida para 10 crianças de cada grupo etário (3 e 7 anos), para as quais foram apresentadas quatro pseudopalavras (substantivos). Para duas palavras, a história definiu a função dos referentes; para as outras duas palavras, não foi apresentada essa definição. Sondas de Aprendizagem, Exclusão, Nomeação e Descrição da função foram aplicadas logo após a Fase de Leitura e uma semana após, verificando a aprendizagem imediata das pseudopalavras e a consolidação desta aprendizagem. Apenas o grupo de crianças mais velhas respondeu de forma consistente às sondas de exclusão. Os participantes de ambos os grupos demonstraram terem aprendido parcialmente as pseudopalavras apresentadas, desempenho que se manteve uma semana depois. Não foram encontradas diferenças significativas entre as pseudopalavras que haviam sido apresentadas com uma função específica daquelas que não tinham função. Parte das crianças mais velhas descreveu adequadamente a função das pseudopalavras. Pesquisas futuras devem investigar melhor o papel da apresentação da função/utilidade de uma palavra e de outras dicas contextuais neste tipo de aprendizagem. / Reading the same book more than once induces an improvement in the incidental vocabulary learning. One of the vocabulary learning process is denominated responding by exclusion (selection of an undefined stimulus among known stimuli) that may occur incidentally, when undefined words are exposed in natural contexts, such as shared book reading. Many studies indicate that childs prior vocabulary levels interfere in the process of learning a new word. Many processes are involved in vocabulary learning from shared book reading, and a series of variables can affect the learning process positively or negatively. This study investigated the learning of new nouns in the context of shared book reading manipulating the presentation of the function/utility of the referents (unknown objects that appeared in the illustrations) in the context of the story to three and seven years old children (with typical development). Furthermore, this study investigated: a) if children would be able to learn four pseudowords; b) if the pseudowords presented in the story would sustain the subsequent exclusion responding in the presentation of a new pseudoword, and c) if the learning would endure in later retention tests. Therefore, a children\'s story book (especially made for this research) was read to ten children in each age group (3 and 7 years old), in which four pseudowords were presented. Only two of the four words had their referents function explicitly defined in the story while the others did not. Learning probes, Exclusion probes, Nomination and function description probes were applied firstly after the reading phase and also a week later, checking the immediate learning and its consolidation. Only the group of older children responded consistently to the exclusion probes. Participants in both groups showed they have partially learned the pseudowords presented, and the results remained the same a week later. No significant differences were found between the pseudowords that had been presented with a specific function and those which had not, part of the older children properly described the function of the former. Futher researches should investigate more the role of the presentation of the function/utility of a word and other contextual clues in this type of learning.
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Aprendizagem de substantivos e adjetivos por meio de leitura compartilhada para crianças com desenvolvimento típico e com Síndrome de Down / Noun and Adjective Learning through Shared Book Reading For Down Syndrome and Typical Development ChildrenCamila Bonagamba 16 February 2016 (has links)
A leitura compartilhada de livros para crianças é uma atividade que tem sido estudada como forma de ensino incidental de vocabulário, que envolve, dentre outros processos, o responder por exclusão. O objetivo do presente trabalho foi investigar a ocorrência de aprendizagem de relações entre estímulos visuais (figuras) com seus respectivos estímulos auditivos (palavras) a partir de diferentes condições de leitura compartilhada de livros para crianças com Síndrome de Down (SD) e com desenvolvimento típico (DT). Para a pesquisa foram desenvolvidos dois estudos. No Estudo 1, participaram seis crianças com SD com seis a sete anos, e seis crianças com DT com três a quatro anos (amostras pareadas em função do nível de vocabulário). Foi utilizado um livro de história produzido pela pesquisadora, no qual havia dois substantivos e dois adjetivos desconhecidos (estímulos visuais S1, S2, A1, A2), apresentados uma única vez na história. Esse livro foi lido para cada criança duas vezes em sequência por sessão e em cada sessão foi realizada uma condição de leitura diferente. Foram apresentadas três condições de leitura e cada criança passou por todas, mas em diferentes ordens (contrabalanceamento). Na Condição 1, o livro foi lido para a criança sem intervenções. Na Condição 2, o livro foi lido para a criança e ela tinha que repetir o nome dos estímulos desconhecidos. Na Condição 3, o livro foi lido e foram realizadas perguntas relacionadas aos estímulos-alvo. Ao final de cada sessão foram realizadas sondas de aprendizagem (sondas de emparelhamento ao modelo e nomeação), e após uma semana da última sessão foi aplicada uma sonda de manutenção e uma de generalização. As crianças com DT apresentaram maior número de acertos que as com SD, e os acertos foram mais relacionados ao estímulo S1. As crianças não aprenderam a relação nome-cor. A análise dos resultados sugeriu que o número de estímulos-alvo era excessivo e com apresentações insuficientes no livro. No Estudo 2 participaram seis crianças com DT de 3 a 4 anos e seis crianças com SD, de 5 a 8 anos. O procedimento utilizado no Estudo 2 foi semelhante ao primeiro com as seguintes alterações no livro: utilização de apenas duas relações-alvo (um substantivo-alvo e um adjetivo-alvo - S2 e A3), cada uma sendo apresentada três vezes ao longo da história, em figuras que possibilitavam o responder por exclusão. Também foi acrescentada uma tentativa de exclusão nas sondas de aprendizagem. Nesse estudo, todas as crianças com DT conseguiram selecionar e nomear estímulo S2 e duas mostraram indícios de aprendizagem do estímulo A3. As crianças com SD apresentaram um menor número de acertos nas sondas de emparelhamento, mas apresentaram algumas nomeações corretas, o que não foi observado no Estudo 1. Os dados sugerem que as mudanças realizadas no livro melhoram o desempenho das crianças com DT, mas não o das crianças com SD. Não foram encontradas diferenças entre as condições de leituras nos dois estudos. No entanto, são necessários estudos adicionais para avaliar essas diferentes condições e as variáveis envolvidas na aprendizagem de palavras a partir da leitura compartilhada de livro. / Shared book reading for children is an activity that has been studied as an incidental vocabulary teaching that involves, among other processes, exclusion responding. The aim of this research was to investigate the occurrence of learning of the relation between visual stimuli (figures) with their respective auditory stimuli (words) in different shared book reading conditions to Down syndrome (DS) and typical development (TD) children. This research was performed in two studies. In Study 1, participated six DS children from six to seven years old and six TD children from three to four years old (paired samples based on vocabulary level). In this study, the conductor of the experiment used a storybook produced for this research. The book contained two nouns and two unknown adjectives (visual stimuli S1, S2, A1, and A2), presented one time in the story. The conductor of the experiment read the book to every child two times in sequence for each session. In each session, the conductor of the experiment applied a different reading condition. Three reading conditions were presented in various orders (counterbalance) for each child. In Condition 1, the book was read to the child without interventions. In Condition 2, the book was read to the child, and the unknown stimuli names were asked to be repeated. In Condition 3, the book was read to the child, and questions related to the target stimuli were made. At the end of each session, learning probes (matching-to-sample and naming probes) were made. After one week of the last session, maintenance and generalization probes were applied. TD children showed more correct answers than DS children. The right answers were mostly related to S1 stimuli. No child learned name-color relations. Result analysis suggested that the target stimuli was excessive and with insufficient presentations in the book. In Study 2, participated six TD children from three to four years old and six DS children from five to eight years old. The procedure of Study 2 was similar to Study 1, except for some alterations in the book: there were only two target-relations (one target-noun and one target-adjective S2 and A3), each being presented three times along the story, in figures that allowed the exclusion responding. It was also included an attempt of exclusion in learning probes. In this Study, all TD children could select and name S2 stimuli and two children showed indications of learning of A3 stimuli. DS children showed a smaller number of correct answers in matching probes but showed some correct nominations, which were not observed in Study 1. The data suggest that the changes in the book improved the TD children performance, but not to DS children. The results showed no difference between reading conditions in both studies. However, additional studies that evaluate different conditions and variables related to word learning in shared book reading are necessary.
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Equivalência de estímulos e responder por exclusão em idosos com e sem comprometimento cognitivo / Stimulus equivalence and responding by exclusion in elderly subjects with and without cognitive impairmentMariana Ducatti Almeida 05 September 2014 (has links)
O processo de envelhecimento pode gerar perdas cognitivas que, se agravadas, podem acarretar o diagnóstico de demência, sendo a Demência de Alzheimer (DA) a mais comum. A DA é uma doença neurodegenerativas que afeta principalmente a memória e a linguagem. Procedimentos de ensino baseados no paradigma de equivalência de estímulos e no ensino por exclusão, apesar de testados com sucesso em diferentes populações com problemas de desenvolvimento, têm gerado poucas pesquisas com idosos com perdas cognitivas. Esta pesquisa apresenta três estudos, com objetivos distintos, mas complementares. O Estudo 1 teve como objetivo avaliar se idosos institucionalizados sem DA formariam classes de estímulos equivalente a partir de um procedimento de ensino de relações condicionais entre palavras ditadas, fotos, nomes impressos de profissões e de graus de parentesco; adicionalmente, pretendia-se verificar que essas relações se mantinham ao longo de um mês, em três testes de manutenção. Cinco idosos institucionalizados passaram pelo ensino de relações arbitrárias, em uma estrutura de treino linear com ensino de novas relações por exclusão. Testes de equivalência foram conduzidos em seguida à Fase de Ensino, e após cinco, 15 e 30 dias. Todos os idosos demonstraram desempenho por exclusão na Fase de Ensino e aprenderam todas as relações com o número mínimo de blocos de ensino programados (exceto uma participante). Todos os idosos apresentaram formação de classes de equivalência. Quatro dos idosos apresentaram manutenção dessas classes em todos os testes de manutenção. O procedimento, portanto, mostrou-se efetivo para esses idosos e gerou formação de equivalência, apesar da sua condição de institucionalização. O Estudo 2 teve como objetivo avaliar se idosos com DA, também institucionalizados, demonstrariam desempenho por exclusão e aprenderiam relações condicionais entre quatro nomes ditados e quatro fotos, em um procedimento de ensino por exclusão. Seis idosas com diagnóstico de DA passaram por tarefas de emparelhamento ao modelo, em que as relações entre modelos ditados e fotos foram ensinadas por exclusão. Apesar de todas as idosas terem respondido por exclusão na primeira apresentação de um estímulo modelo novo e seu comparação correspondente em pelo menos duas das três tentativas em que tal desempenho era possível, apenas duas mantiveram essa relação ao longo das demais tentativas e aprenderam as relações ensinadas. Possíveis motivos para esse desempenho são discutidos. O Estudo 3 avaliou se idosos institucionalizados, com DA e comprometimento cognitivo, formariam classes de equivalência a partir de um ensino de relações arbitrárias com estrutura de treino um-para-muitos, procedimento de dica atrasada e ensino por exclusão. Quatro idosas passaram pelo ensino de relações condicionais entre estímulos visuais (nomes escritos, fotos e nomes de profissões). Todas aprenderam as relações ensinadas com o número mínimo de blocos programados, porém apresentaram dificuldade em formar classes de equivalência e manter tais relações nos testes de manutenção após cinco e oito dias. Os procedimentos de ensino empregados foram eficientes em gerar a aprendizagem das relações, mas tal aprendizagem, nessas idosas, não sustentou a formação e manutenção de classes de equivalência. / The aging process can cause cognitive impairments that, if aggravated, may lead to the diagnosis of dementia, with Alzheimers Dementia (AD) being the most common. Alzheimers Dementia is a neurodegenerative disease that primarily affects memory and language. Teaching procedures based on the paradigm of stimulus equivalence and on teaching by exclusion, although successfully tested in different populations with developmental problems, have generated little research with elderly people with cognitive impairments. This paper presents three studies, with different but complementary aims. Study 1 aimed to assess whether institutionalized elderly people without AD would form classes of equivalent stimuli from a procedure of teaching conditional relationships among dictated words, photos, printed names of professions and degrees of relatedness; additionally, it aimed to verify whether these relationships would be maintained over a month, using three maintenance tests. Five hospitalized elderly subjects underwent teaching of arbitrary relationships in a linear training structure with the teaching of new relationships by exclusion. Equivalence tests were conducted following the teaching phase, and after five, 15 and 30 days. All the elderly subjects demonstrated performance by exclusion in the teaching phase and learned all the relationships within the minimum number of programmed teaching blocks (except for one participant). All the subjects presented the formation of equivalence classes. Four of the elderly subjects presented maintenance of these classes in all the maintenance tests. The procedure, therefore, was effective for these elderly subjects and generated equivalence formation, despite their hospitalization condition. Study 2 aimed to assess whether institutionalized AD patients would demonstrate performance by exclusion and learn the conditional relationships between four dictated names and four photos, in a teaching by exclusion procedure. Six elderly women diagnosed with AD underwent pairing to the sample tasks, in which the relationships between dictated sample and photos were taught by exclusion. Despite all the elderly women responding by exclusion in the first presentation of a new sample stimulus and its corresponding comparison in at least two of the three trials in which this performance was possible, only two maintained this relationship throughout the other trials and learned the relationships taught. Possible reasons for this behavior are discussed. Study 3 evaluated whether hospitalized elderly subjects, with AD and cognitive impairments, would form equivalence classes from the teaching of arbitrary relationships using a one-to-many training structure, a procedure of delayed hints and teaching by exclusion. Four elderly subjects underwent the teaching of conditional relationships among visual stimuli (written names, photos and names of professions). All learned the relationships taught within the minimum number of programmed blocks, however, they presented difficulty forming equivalence classes and maintaining such relationships in the maintenance tests at five and eight days. The teaching procedures employed were efficient in generating the learning of relationships, however, such learning, in these elderly subjects, did not support the formation and maintenance of equivalence classes.
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Validity in psychological measurement:an investigation of test normsRoivainen, E. (Eka) 20 October 2015 (has links)
Abstract
A psychological test may be defined as an objective and standardized measure of a sample of behaviour. The interpretation of test results is usually based on comparing an individual’s performance to norms based on a representative sample of the population.
The present study examined the norms of popular adult tests. The validity of the Wartegg drawing test (WZT) was studied using two rating scales, the Toronto Alexithymia Scale and the Beck Depression Inventory as criterion tests. Weak to moderate correlations were found. It is concluded that the WZT has some validity in the assessment of Alexithymia. Efforts to develop a psychometrically valid and reliable method of interpreting the WZT should be continued. Cross-national and historical analyses of the norms of Wechsler’s adult intelligence scale (WAIS) were performed. The results show that the Finnish WAIS III test norms are distorted in the younger age groups. Significant cross-national and cross-generational differences in relative subtest scores, test profiles were also observed. Differences in general intelligence cannot explain such variations, and educational and cultural factors probably underlie the observed differences. It is suggested that the concept of a national IQ profile is useful for cross-national test validation studies. The validity of a validity scale, the Chapman Infrequency Scale, was studied in the context of a survey study. Results showed that careless responding is significantly more frequent among psychiatric patients relative to healthy respondents. The common procedure of excluding careless responders from final samples may affect the results of survey studies targeting individuals with psychiatric symptoms. Cut-off scores for exclusion should be flexible and chosen according to the demographic and health characteristics of the sample.
In conclusion, the results of this study underscore the need for up-to-date and representative test norms for valid test interpretation. / Tiivistelmä
Psykologiset testit voidaan ymmärtää otoksiksi tutkittavan käyttäytymisestä. Mittauksen tulosta tulkitaan yleensä vertaamalla sitä tavalliseen tai keskimääräiseen tulokseen eli testinormeihin.
Väitöskirjatutkimus tarkastelee suosittujen aikuistestien normien pätevyyttä. Warteggin piirrostestin validiteettia aleksitymian ja depression mittarina tutkittiin käyttämällä vertailukriteerinä kahta lomaketestiä, Toronton aleksitymia-asteikkoa ja Beckin depressioasteikkoa. Mitatut korrelaatiot olivat melko matalia. Tutkimuksen johtopäätöksenä oli, että Wartegg-testi saattaa olla hyödyllinen menetelmä aleksitymian toteamisessa ja että empiiriseen tutkimukseen perustuvaa tulkintamenetelmien kehittämistä pitäisi jatkaa. Tutkimuksessa selvitettiin myös Wechslerin aikuisten älykkyystestien (WAIS) eri versioiden osatestien kansallisten normien välisiä eroja ja eroja ikäkohorttien välillä. Tulokset osoittivat, että suomalaiset WAIS III testinormit ovat vinoutuneet nuorempien ikäryhmien osalta. Tutkimuksessa havaittiin merkitseviä eroja osatestien keskiarvojen suhteissa eli testiprofiileissa eri maiden ja ikäkohorttien välillä. Kyseisiä eroja ei voida selittää älykkyyden yleisellä faktorilla, vaan niiden taustalla on luultavasti koulutukseen ja kulttuuriin liittyviä tekijöitä. Osa eroista kansallisissa testiprofiileissa näyttää olevan luonteeltaan pysyviä, ja tätä tietoa voidaan käyttää hyväksi testinormien pätevyyttä arvioitaessa. Chapmanin vastaustapa-asteikon (CIS) validiteettia tutkittiin Pohjois-Suomen vuoden 1966 syntymäkohortin kyselytutkimusaineistolla. Psykiatrisista oireista kärsivät henkilöt saivat korkeampia pistemääriä kuin terveet vastaajat. Johtopäätöksenä oli, että vastaustapamittarit voivat karsia psykiatrisia potilaita liian herkästi ulos tutkimusjoukosta, mikä voi vääristää tutkimusten tuloksia. Kriteeripistemäärän pitäisi olla joustava ja sen määrityksessä pitäisi ottaa huomioon tutkimusjoukon ominaisuudet.
Tutkimukset osoittavat, että testituloksen luotettava tulkinta vaatii ajanmukaiset ja edustavaan otokseen perustuvat testinormit.
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A Comparison of High-Tech and Low-Tech Response Modalities to Improve Student Performance and Classroom BehaviorSchulz, Thomas J. 22 March 2019 (has links)
This study compared the effects of high-tech (e.g., clickers) and low-tech (e.g., response cards) active responding strategies during whole-group English language arts in two first-grade classrooms serving students with and without disabilities. The authors combined an ABAB reversal design with an alternating treatments design to compare the impact of using high-tech (clickers) and low-tech (response cards and hand raising) modalities on academic engagement, accuracy of responding, and disruptive behavior across four teacher-nominated students in two first-grade classrooms. During baseline, the teacher conducted her lesson as planned by having the students raise his/her hand to answer questions. In the intervention phase, students alternated between using preprinted response cards and clickers each session to answer the teacher’s questions. When using the pre-printed response cards or clickers, the students were instructed to hold up the index card with the correct answer or click the correct answer on his/her remote after the teacher read the question. The results of the study indicate that both active responding strategy (ARS) modalities were equally effective in increasing student academic engagement and decreasing disruptive behavior.
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Fear of Missing Out and Compliance with Restrictions on SocializingNegga, Mio January 2022 (has links)
Fear of missing out (FoMO) represents a fear of losing out on rewarding experiences that others might have. The Covid-19 pandemic has required great restrictions on social interactions, with many reporting experiences of loneliness. The recommendations for the general public have been followed to different extents, depending on the individual. It is possible that FoMO could decrease compliance with social distancing recommendations and that socially desirable responding (SDR) also is involved. The aim of this study was to investigate the relationship between university students' FoMO and self-reported compliance with Swedish recommendations on social gatherings during the past year of the Covid-19 pandemic. A second aim was to explore the influence of SDR on this relationship. The study population consisted of 162 university students that responded to an on-line survey containing the validated FoMO scale, the two-factor SDR scale BIDR-16 and questions exploring compliance with restrictive recommendations on social gatherings (CRG). Utilizing a cross-sectional quantitative study design, Pearson correlations and hierarchical regression analyses were performed to investigate these associations. The study results showed that there were no significant difference in CRG between high and low FoMO groups. Analyzed together with the two SDR variables, FoMO was related to worse attitudinal compliance (0.4%) and worse behavioral compliancy (2.9%). A higher level of efforts to be positively perceived by others was associated with higher attitudinal and behavioral compliance. A higher level of unintentionally embellishing one’s own self-assessment decreased behavioral compliance by relating to a higher number of reported events going against the guidelines. / Fear of missing out (FoMO) representerar en rädsla för att missa givande erfarenheter som andra har. Covid-19-pandemin har inneburit stora restriktioner av sociala interaktioner och många rapporterar en upplevelse av ensamhet. Rekommendationerna som utfärdats för allmänheten har följts i olika utsträckning, beroende på individen. Det är möjligt att FoMO skulle kunna minska följsamhet av rekommendationer om att hålla socialt avstånd samt att socialt önskvärda responser (SDR) också är involverade. Studiens syfte var att undersöka relationen mellan universitetsstudenters FoMO och självrapporterad följsamhet av de svenska rekommendationerna kring sociala sammankomster under det senaste året av Covid-19-pandemin. Ett andra syfte var att utforska hur SDR influerade detta förhållande. Studiens population bestod av 162 universitetsstudenter som besvarade en enkät on-line; innehållande det validerade FoMO-formuläret, det tvåfaktorskaliga BIDR-16-formuläret som mäter SDR samt frågor kring följsamhet av restriktiva rekommendationer om sociala sammankomster (CRG). I en tvärsnittlig kvantitativ design studerades associationer med Pearson-korrelationer och hierarkiska regressionsmodeller. Studiens resultat visade att det inte var någon signifikant skillnad i CRG mellan hög och låg nivå av FoMO. Vid analys tillsammans med de två SDR-variablerna, relaterade högre FoMO till lägre följsamhet i attityd (0,4%) och lägre följsamhet i beteende (2.9%). En hög nivå av strävan efter att bli positivt utvärderad var förknippad med en högre nivå av attityd- och beteendemässig följsamhet. En högre nivå av omedvetet förskönande av egen självbild minskade följsamhet genom att relatera till ett högre antal angivna tillställningar som bröt mot rekommendationerna.
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