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Avaliação do responder por exclusão por bebês de até 36 meses / Assessment of exclusion responding for infants up to 36 monthsSouza, Leylanne Martins Ribeiro de 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Exclusion responding is the immediate selection of a comparison indefinite stimulus before a stimulus model also undefined, without a prior history teaching model. The acquisition of vocabulary due to exclusion responding can provide the expansion of verbal repertoire without prior training and accelerating the emergence of new relationships between words and referents. This study aimed to verify if the procedures of teaching conditional discriminations for babies favor the occurrence of exclusion responding and of learning of the relation new name new object, and to check how many trials were needed to check the occurrence of learning the new relation. In all two studies (S1 and S2), the procedure consisted of the establishment of auditory-visual conditional discrimination by matching-to-sample (MTS) with familiar stimuli (baseline), exclusion probes, learning probes and control probes. The difference between the procedures was the use of a cardboard box with masking function (comparison-empty) in S1 and sheets of vellum, with mask function, inserted in a notebook of education in S2. Eight 27-36 month-old babies participated in the first study and the aim was to investigate the emergence of exclusion responding and learning relationships that emerged in a play setting. Blocks of ten trials were performed, with the presentation of four comparison stimuli, one of them inside the box / mask. Four participants learned to baseline after retraining. All participants responded by exclusion and four had learning relations that emerged after retraining LB and the probes. It took six to 11 trials to exclude the occurrence of learning new relationships. A five 15-24 month-old babies participated in the second study. Blocks of six trials were performed, with the presentation of two and three comparison stimuli; consequence turned from the continuous reinforcement (CRF) to variable-ratio 2 (VR2) in baseline trials, and the probes were performed in extinction. The mask (comparison-empty) was inserted through fading in terms of education. All infants learned the conditional discrimination and exclusion responding (in the first or second attempt of each probe); however, none of them responded consistently with the criteria of learning relations new name new object. The need to devise new procedures to foster the learning of relationships that emerged in exclusion responding has been discussed. / O responder por exclusão consiste na seleção imediata de um estímulo de comparação indefinido condicionalmente a um modelo também indefinido, sem uma história prévia de ensino. A aquisição de vocabulário decorrente do responder por exclusão pode proporcionar a ampliação do repertório verbal sem treinamento prévio e a aceleração da emergência de novas relações entre palavras e referentes. Este trabalho visou verificar se os procedimentos de ensino de discriminações condicionais para bebês favorecem a ocorrência do responder por exclusão e a aprendizagem de relações nome novo-objeto novo, além de verificar quantas tentativas de seleção seriam necessárias para a ocorrência da aprendizagem da nova relação. Nos dois estudos (E1 e E2) o procedimento consistiu do estabelecimento das discriminações condicionais auditivovisuais por matching-to-sample (MTS) com estímulos familiares (linha de base), sondas de exclusão, sondas de aprendizagem e sondas controle. A diferença dos procedimentos foi o uso de uma caixa de papelão com função de máscara (comparação-vazio) no E1 e folhas de papel vegetal, com função de máscara, inseridas em um caderno de ensino no E2. No primeiro estudo participaram oito bebês, de 27 a 36 meses e o objetivo foi verificar a emergência do responder por exclusão e da aprendizagem das relações que emergiram, em um contexto de brincadeira. Foram realizados blocos de dez tentativas, com a apresentação de quatro estímulos de comparação, um deles dentro da caixa/máscara. Quatro participantes aprenderam a linha de base após retreino. Todos os participantes responderam por exclusão e quatro apresentaram aprendizagem das relações que emergiram, após retreino de LB e das sondas. Foram necessárias de seis a 11 tentativas de exclusão para a ocorrência da aprendizagem de novas relações. No segundo estudo participaram cinco bebês, de 15 a 24 meses. Foram realizados blocos de seis tentativas, com a apresentação de dois e três estímulos de comparação; a consequência passou de reforçamento contínuo (CRF) para razão variável 2 (VR2) em tentativas de linha de base, e as sondas foram realizadas em extinção. A máscara (comparação-vazio) foi inserida por meio de fading in no caderno de ensino. Todos os bebês aprenderam as discriminações condicionais e responderam por exclusão (na primeira ou segunda tentativa de cada sonda); porém, nenhum deles respondeu consistentemente com os critérios de aprendizagem das relações nome novo-objeto novo. Discutiu-se necessidade de planejar novos procedimentos que propiciem a aprendizagem das relações que emergiram no responder por exclusão.
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Responder condicional e responder por exclusão em cães domésticosFenner, Marina Castana 03 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-03 / Universidade Federal de Minas Gerais / Exclusion is a behavioral process that seems to be found in human and non-human, in which, in the presence of an undefined sample stimulus, the participant excludes a defined comparison stimulus and selects a comparison stimulus that is also undefined. This study aimed to verify if exclusion could be replicated using the same procedure of the classic study of Dixon (1977) and dogs as experimental subjects. The procedure employed an automated apparatus that presented stimuli, recorded the operant responses on a touch screen and released food pallets, and a semi-automatic equipment, which performed all of the above functions, but reinforcement was released manually by the experimenter. The research was divided into three studies. Study 1 aimed to teach prerequisites to perform the experimental task; Study 2 had the intention to teach two audio-visual relations; and the Study 3 aimed to teach a second audio-visual relation and to verify the evidence of exclusion. Studies 1 and 2 made possible the completion of the Study 3. Study 3 was planned in four phases: C1Z1 Teaching - the Z1 visual stimulus was presented as S+ in response to a verbal command (C1), while two visual stimuli (Z2 and Z3) were presented as S-; Exclusion in the presence of new verbal commands used as samples (C2 and C3), the two visual stimuli, which before had Sfunction, took the S+ function; C2Z2 Teaching - the relation probed in the previous phase was directly taught (C2, Z2 + / Z1- and C2, Z2 + / Z3-); Exclusion - probes C3Z3 relationship, not directly taught. The results were analyzed in order to verify if the carried out procedures promoted: (1) conditional relations or a discrimination of the occasion to respond; and (2) exclusion. The results do not allow us to say with certainty whether the established control was only discriminatory or whether there was conditional control, which impedes a conclusion about the potential for exclusion responding in dogs. The discussion suggests that the teaching of conditional relations at the baseline requires switching between samples and their discriminative stimuli, without which the sample cannot acquire the conditional stimulus function, making the procedure a simple discrimination procedure. / O responder por exclusão, é um processo comportamental que parece ser encontrado em humanos e não humanos, no qual, diante de um estímulo modelo indefinido, o participante exclui um estímulo comparação definido e seleciona um estímulo comparação também indefinido. O presente estudo teve por objetivo verificar a replicabilidade do responder condicional e do responder por exclusão empregando o mesmo procedimento do estudo clássico de Dixon (1977), tendo cães como sujeitos experimentais. O procedimento empregou um equipamento automatizado que apresentava os estímulos, registrava as respostas operantes emitidas em uma tela sensível ao toque e liberava unidades de ração, e um equipamento semiautomático, que executava todas as funções mencionadas anteriormente, mas o reforço era liberado manualmente pela experimentadora. A pesquisa foi dividida em três estudos. O Estudo 1 objetivou ensinar pré-requisitos para a realização da tarefa experimental; o Estudo 2 teve como intuito ensinar duas relações auditivo-visuais; e o Estudo 3 objetivou ensinar duas relações auditivo-visuais e verificar a evidência de responder por exclusão. Os Estudos 1 e 2 viabilizaram a realização do Estudo 3. O Estudo 3 foi planejado em quatro fases: Ensino de C1Z1 o estímulo visual Z1 era apresentado como S+ em resposta a um comando verbal (C1), enquanto outros dois estímulos visuais (Z2 e Z3) eram apresentados como S-; Responder por exclusão diante de novos comandos verbais empregados como modelos (C2 e C3), os dois estímulos visuais, que antes tinham função de S-, assumiram a função de S+; Ensino C2Z2 a relação sondada na fase anterior é ensinada diretamente (C2, Z2+/Z1- e C2, Z2+/Z3-); Responder por exclusão sondas da relação C3Z3, não ensinada diretamente. Os resultados foram analisados buscando identificar se os procedimentos realizados promoveram: (1) responder condicional ou apenas uma discriminação da ocasião para responder; e (2) responder por exclusão. Os resultados não permitem afirmar com segurança se o controle estabelecido foi apenas discriminativo ou se houve condicionalidade, o que impede uma conclusão sobre o potencial para responder por exclusão em cães. A discussão aponta que o ensino da condicionalidade na linha de base requer a alternância entre modelos e respectivos estímulos discriminativos, sem a qual o modelo pode não adquirir a função de estímulo condicional, transformando o procedimento em discriminação simples.
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Equivalência de estímulos e responder por exclusão em idosos com e sem comprometimento cognitivo / Stimulus equivalence and responding by exclusion in elderly subjects with and without cognitive impairmentAlmeida, Mariana Ducatti 05 September 2014 (has links)
O processo de envelhecimento pode gerar perdas cognitivas que, se agravadas, podem acarretar o diagnóstico de demência, sendo a Demência de Alzheimer (DA) a mais comum. A DA é uma doença neurodegenerativas que afeta principalmente a memória e a linguagem. Procedimentos de ensino baseados no paradigma de equivalência de estímulos e no ensino por exclusão, apesar de testados com sucesso em diferentes populações com problemas de desenvolvimento, têm gerado poucas pesquisas com idosos com perdas cognitivas. Esta pesquisa apresenta três estudos, com objetivos distintos, mas complementares. O Estudo 1 teve como objetivo avaliar se idosos institucionalizados sem DA formariam classes de estímulos equivalente a partir de um procedimento de ensino de relações condicionais entre palavras ditadas, fotos, nomes impressos de profissões e de graus de parentesco; adicionalmente, pretendia-se verificar que essas relações se mantinham ao longo de um mês, em três testes de manutenção. Cinco idosos institucionalizados passaram pelo ensino de relações arbitrárias, em uma estrutura de treino linear com ensino de novas relações por exclusão. Testes de equivalência foram conduzidos em seguida à Fase de Ensino, e após cinco, 15 e 30 dias. Todos os idosos demonstraram desempenho por exclusão na Fase de Ensino e aprenderam todas as relações com o número mínimo de blocos de ensino programados (exceto uma participante). Todos os idosos apresentaram formação de classes de equivalência. Quatro dos idosos apresentaram manutenção dessas classes em todos os testes de manutenção. O procedimento, portanto, mostrou-se efetivo para esses idosos e gerou formação de equivalência, apesar da sua condição de institucionalização. O Estudo 2 teve como objetivo avaliar se idosos com DA, também institucionalizados, demonstrariam desempenho por exclusão e aprenderiam relações condicionais entre quatro nomes ditados e quatro fotos, em um procedimento de ensino por exclusão. Seis idosas com diagnóstico de DA passaram por tarefas de emparelhamento ao modelo, em que as relações entre modelos ditados e fotos foram ensinadas por exclusão. Apesar de todas as idosas terem respondido por exclusão na primeira apresentação de um estímulo modelo novo e seu comparação correspondente em pelo menos duas das três tentativas em que tal desempenho era possível, apenas duas mantiveram essa relação ao longo das demais tentativas e aprenderam as relações ensinadas. Possíveis motivos para esse desempenho são discutidos. O Estudo 3 avaliou se idosos institucionalizados, com DA e comprometimento cognitivo, formariam classes de equivalência a partir de um ensino de relações arbitrárias com estrutura de treino um-para-muitos, procedimento de dica atrasada e ensino por exclusão. Quatro idosas passaram pelo ensino de relações condicionais entre estímulos visuais (nomes escritos, fotos e nomes de profissões). Todas aprenderam as relações ensinadas com o número mínimo de blocos programados, porém apresentaram dificuldade em formar classes de equivalência e manter tais relações nos testes de manutenção após cinco e oito dias. Os procedimentos de ensino empregados foram eficientes em gerar a aprendizagem das relações, mas tal aprendizagem, nessas idosas, não sustentou a formação e manutenção de classes de equivalência. / The aging process can cause cognitive impairments that, if aggravated, may lead to the diagnosis of dementia, with Alzheimers Dementia (AD) being the most common. Alzheimers Dementia is a neurodegenerative disease that primarily affects memory and language. Teaching procedures based on the paradigm of stimulus equivalence and on teaching by exclusion, although successfully tested in different populations with developmental problems, have generated little research with elderly people with cognitive impairments. This paper presents three studies, with different but complementary aims. Study 1 aimed to assess whether institutionalized elderly people without AD would form classes of equivalent stimuli from a procedure of teaching conditional relationships among dictated words, photos, printed names of professions and degrees of relatedness; additionally, it aimed to verify whether these relationships would be maintained over a month, using three maintenance tests. Five hospitalized elderly subjects underwent teaching of arbitrary relationships in a linear training structure with the teaching of new relationships by exclusion. Equivalence tests were conducted following the teaching phase, and after five, 15 and 30 days. All the elderly subjects demonstrated performance by exclusion in the teaching phase and learned all the relationships within the minimum number of programmed teaching blocks (except for one participant). All the subjects presented the formation of equivalence classes. Four of the elderly subjects presented maintenance of these classes in all the maintenance tests. The procedure, therefore, was effective for these elderly subjects and generated equivalence formation, despite their hospitalization condition. Study 2 aimed to assess whether institutionalized AD patients would demonstrate performance by exclusion and learn the conditional relationships between four dictated names and four photos, in a teaching by exclusion procedure. Six elderly women diagnosed with AD underwent pairing to the sample tasks, in which the relationships between dictated sample and photos were taught by exclusion. Despite all the elderly women responding by exclusion in the first presentation of a new sample stimulus and its corresponding comparison in at least two of the three trials in which this performance was possible, only two maintained this relationship throughout the other trials and learned the relationships taught. Possible reasons for this behavior are discussed. Study 3 evaluated whether hospitalized elderly subjects, with AD and cognitive impairments, would form equivalence classes from the teaching of arbitrary relationships using a one-to-many training structure, a procedure of delayed hints and teaching by exclusion. Four elderly subjects underwent the teaching of conditional relationships among visual stimuli (written names, photos and names of professions). All learned the relationships taught within the minimum number of programmed blocks, however, they presented difficulty forming equivalence classes and maintaining such relationships in the maintenance tests at five and eight days. The teaching procedures employed were efficient in generating the learning of relationships, however, such learning, in these elderly subjects, did not support the formation and maintenance of equivalence classes.
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Responder por exclusão em crianças com atraso de linguagem / Responding by exclusion in Late Talking ToddlersFonseca, Julia 03 June 2016 (has links)
Crianças com atraso de linguagem são geralmente identificadas a partir dos dois anos de idade, e são indicadas por seu vocabulário menor do que de seus pares de mesma idade, ainda que sem nenhuma patologia subjacente. Tarefas de responder por exclusão e dica contextual têm sido empregadas na literatura como meios para estudar as possíveis dificuldades presentes no repertório verbal de crianças com atraso de linguagem. Foram realizados dois estudos voltados para explorar o desempenho desta população nestas tarefas: o primeiro testou o responder por exclusão destas crianças, em tarefas de matching-to-sample para ensino de discriminações condicionais auditivo-visuais com nomes e figuras de objetos. O segundo também utilizou tarefas de matching-to-sample e avaliou o responder por exclusão em sondas com estímulos auditivos com topografia de substantivos e verbos no gerúndio, utilizando como estímulos comparação vídeos de ações e imagens de objetos estáticos. Participaram da pesquisa 64 crianças, sendo 32 com desenvolvimento típico e 32 com atraso de linguagem, com idades entre 3 e 4 anos. Esses estudos tiveram como objetivos gerais: a) investigar a ocorrência de responder por exclusão em relações nome-objeto em crianças com indícios de atraso de linguagem, em comparação com crianças de desenvolvimento típico, e b) verificar a interferência de dicas contextuais no responder por exclusão destas crianças, empregando estímulos com topografia de substantivos e de verbos. Os resultados encontrados em ambos os estudos indicam que crianças com desenvolvimento típico e com atraso de linguagem conseguem apresentar responder por exclusão de maneira consistente uma vez que um procedimento de linha de base garanta a aprendizagem da tarefa. Os resultados do segundo estudo, entretanto, indicam que ambos os grupos apresentaram uma queda brusca em seu resultado em tarefas de responder sob controle da dica lexical. Foram encontradas diferenças durante a aquisição da linha de base de verbos, na qual as crianças com desenvolvimento típico apresentaram um desempenho significativamente melhor do que seus pares com atraso de linguagem. Diferenças significativas entre idades também foram encontradas: entre crianças de 3 anos e 4 anos do mesmo grupo e, entre crianças de 3 anos de grupos de diferentes. O mesmo não foi encontrado em relação aos participantes de 4 anos de grupos diferentes. Estes achados permitem concluir que o atraso de linguagem não interferiu no responder por exclusão, mesmo com estímulos de classes lexicais distintas. Além disso, o treino de linha de base de substantivos e verbos, não foram suficientes para estabelecer efetivamente duas classes de estímulos e manter um responder tão robusto quanto na fase de sondas de exclusão para todas as crianças. / Children with language delay are usually identified by the age of two years old, and are appointed by their smaller vocabulary than peers of the same age, although without any underlying pathology. Tasks of responding by exclusion and contextual cue have been reported in the literature as resources to study the possible difficulties present in the verbal repertoire of children with language delay. Two studies were developed to explore the performance of this population in these tasks: the first tested the responding by exclusion of children in matching-to-sample tasks for the teaching of audio-visual conditional discriminations with names and pictures of objects. The second also used matching-tosample tasks and assessed the responding by exclusion at probes with auditory stimuli with topography of nouns and verbs in gerund, using as stimuli comparison videos of actions and images of static objects. The participants were 64 children, 32 with typical development and 32 with language delay, ages 3 and 4 years-old. These studies had as general objectives: a) to investigate the occurrence of responding by exclusion in objectname relations in children with language delay indications compared with children with typical development, and b) to verify the interference of contextual cues in responding by exclusion, using stimuli with topography of nouns and verbs. The results in both studies indicate that children with normal development and language delay can display responding by exclusion consistently since a baseline procedure ensures learning the task. The results of the second study, however, indicate that both groups exhibited a sudden decrease in their performances in tasks of responding under the control of lexical cue. Differences were found during the acquisition of baseline verbs, in which the typically developed children presented a significantly better performance than children with language delay. Significant differences were also found comparing ages: between children of 3 and 4 years old from the same group, and amid 3 year-old-children from different groups, but the same was not found in relation to the participants of 4 years from different groups. These findings indicate that language delay did not affect the responding by exclusion, even with different lexical classes stimuli. In addition, baseline training with nouns and verbs was not sufficient to establish two classes of effective stimuli and to maintain a responding performance as robust as the exclusion probes phase for all children.
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Aprendizagem de substantivos e adjetivos por meio de leitura compartilhada para crianças com desenvolvimento típico e com Síndrome de Down / Noun and Adjective Learning through Shared Book Reading For Down Syndrome and Typical Development ChildrenBonagamba, Camila 16 February 2016 (has links)
A leitura compartilhada de livros para crianças é uma atividade que tem sido estudada como forma de ensino incidental de vocabulário, que envolve, dentre outros processos, o responder por exclusão. O objetivo do presente trabalho foi investigar a ocorrência de aprendizagem de relações entre estímulos visuais (figuras) com seus respectivos estímulos auditivos (palavras) a partir de diferentes condições de leitura compartilhada de livros para crianças com Síndrome de Down (SD) e com desenvolvimento típico (DT). Para a pesquisa foram desenvolvidos dois estudos. No Estudo 1, participaram seis crianças com SD com seis a sete anos, e seis crianças com DT com três a quatro anos (amostras pareadas em função do nível de vocabulário). Foi utilizado um livro de história produzido pela pesquisadora, no qual havia dois substantivos e dois adjetivos desconhecidos (estímulos visuais S1, S2, A1, A2), apresentados uma única vez na história. Esse livro foi lido para cada criança duas vezes em sequência por sessão e em cada sessão foi realizada uma condição de leitura diferente. Foram apresentadas três condições de leitura e cada criança passou por todas, mas em diferentes ordens (contrabalanceamento). Na Condição 1, o livro foi lido para a criança sem intervenções. Na Condição 2, o livro foi lido para a criança e ela tinha que repetir o nome dos estímulos desconhecidos. Na Condição 3, o livro foi lido e foram realizadas perguntas relacionadas aos estímulos-alvo. Ao final de cada sessão foram realizadas sondas de aprendizagem (sondas de emparelhamento ao modelo e nomeação), e após uma semana da última sessão foi aplicada uma sonda de manutenção e uma de generalização. As crianças com DT apresentaram maior número de acertos que as com SD, e os acertos foram mais relacionados ao estímulo S1. As crianças não aprenderam a relação nome-cor. A análise dos resultados sugeriu que o número de estímulos-alvo era excessivo e com apresentações insuficientes no livro. No Estudo 2 participaram seis crianças com DT de 3 a 4 anos e seis crianças com SD, de 5 a 8 anos. O procedimento utilizado no Estudo 2 foi semelhante ao primeiro com as seguintes alterações no livro: utilização de apenas duas relações-alvo (um substantivo-alvo e um adjetivo-alvo - S2 e A3), cada uma sendo apresentada três vezes ao longo da história, em figuras que possibilitavam o responder por exclusão. Também foi acrescentada uma tentativa de exclusão nas sondas de aprendizagem. Nesse estudo, todas as crianças com DT conseguiram selecionar e nomear estímulo S2 e duas mostraram indícios de aprendizagem do estímulo A3. As crianças com SD apresentaram um menor número de acertos nas sondas de emparelhamento, mas apresentaram algumas nomeações corretas, o que não foi observado no Estudo 1. Os dados sugerem que as mudanças realizadas no livro melhoram o desempenho das crianças com DT, mas não o das crianças com SD. Não foram encontradas diferenças entre as condições de leituras nos dois estudos. No entanto, são necessários estudos adicionais para avaliar essas diferentes condições e as variáveis envolvidas na aprendizagem de palavras a partir da leitura compartilhada de livro. / Shared book reading for children is an activity that has been studied as an incidental vocabulary teaching that involves, among other processes, exclusion responding. The aim of this research was to investigate the occurrence of learning of the relation between visual stimuli (figures) with their respective auditory stimuli (words) in different shared book reading conditions to Down syndrome (DS) and typical development (TD) children. This research was performed in two studies. In Study 1, participated six DS children from six to seven years old and six TD children from three to four years old (paired samples based on vocabulary level). In this study, the conductor of the experiment used a storybook produced for this research. The book contained two nouns and two unknown adjectives (visual stimuli S1, S2, A1, and A2), presented one time in the story. The conductor of the experiment read the book to every child two times in sequence for each session. In each session, the conductor of the experiment applied a different reading condition. Three reading conditions were presented in various orders (counterbalance) for each child. In Condition 1, the book was read to the child without interventions. In Condition 2, the book was read to the child, and the unknown stimuli names were asked to be repeated. In Condition 3, the book was read to the child, and questions related to the target stimuli were made. At the end of each session, learning probes (matching-to-sample and naming probes) were made. After one week of the last session, maintenance and generalization probes were applied. TD children showed more correct answers than DS children. The right answers were mostly related to S1 stimuli. No child learned name-color relations. Result analysis suggested that the target stimuli was excessive and with insufficient presentations in the book. In Study 2, participated six TD children from three to four years old and six DS children from five to eight years old. The procedure of Study 2 was similar to Study 1, except for some alterations in the book: there were only two target-relations (one target-noun and one target-adjective S2 and A3), each being presented three times along the story, in figures that allowed the exclusion responding. It was also included an attempt of exclusion in learning probes. In this Study, all TD children could select and name S2 stimuli and two children showed indications of learning of A3 stimuli. DS children showed a smaller number of correct answers in matching probes but showed some correct nominations, which were not observed in Study 1. The data suggest that the changes in the book improved the TD children performance, but not to DS children. The results showed no difference between reading conditions in both studies. However, additional studies that evaluate different conditions and variables related to word learning in shared book reading are necessary.
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Leitura compartilhada de histórias e a aprendizagem incidental de vocabulário / Shared book reading and the incidental vocabulary learningVaz, Aline Melina 05 February 2015 (has links)
A leitura repetida de uma mesma história favorece a aprendizagem incidental de vocabulário. Possivelmente, um dos processos envolvidos nesta aprendizagem seja o responder por exclusão (seleção de um estímulo indefinido dentre estímulos conhecidos) que pode ocorrer a partir da exposição a palavras indefinidas em contextos naturais diversos, como a leitura de livros. Muitos estudos indicam que o nível de vocabulário prévio da criança interfere na aprendizagem de novas palavras. Além disso, outros processos estão envolvidos neste tipo de aprendizagem, mas ainda não há clareza quanto às variáveis que podem favorecê-la ou dificultá-la. Este trabalho investigou a aprendizagem de novos substantivos em contexto de leitura compartilhada de livro infantil, manipulando a seguinte variável independente: a apresentação ou não da função/utilidade dos referentes (objetos desconhecidos que apareceram nas ilustrações) no contexto da história para crianças de três e sete anos (com desenvolvimento típico). Além disso, foi investigado: a) se as crianças aprenderiam quatro pseudopalavras; b) se as pseudopalavras e seus referentes apresentados na história sustentariam o posterior responder por exclusão na apresentação de uma nova pseudopalavra, e c) se a aprendizagem se mantinha em testes de retenção posteriores. Para tanto, uma história infantil (especialmente elaborada para esta pesquisa) foi lida para 10 crianças de cada grupo etário (3 e 7 anos), para as quais foram apresentadas quatro pseudopalavras (substantivos). Para duas palavras, a história definiu a função dos referentes; para as outras duas palavras, não foi apresentada essa definição. Sondas de Aprendizagem, Exclusão, Nomeação e Descrição da função foram aplicadas logo após a Fase de Leitura e uma semana após, verificando a aprendizagem imediata das pseudopalavras e a consolidação desta aprendizagem. Apenas o grupo de crianças mais velhas respondeu de forma consistente às sondas de exclusão. Os participantes de ambos os grupos demonstraram terem aprendido parcialmente as pseudopalavras apresentadas, desempenho que se manteve uma semana depois. Não foram encontradas diferenças significativas entre as pseudopalavras que haviam sido apresentadas com uma função específica daquelas que não tinham função. Parte das crianças mais velhas descreveu adequadamente a função das pseudopalavras. Pesquisas futuras devem investigar melhor o papel da apresentação da função/utilidade de uma palavra e de outras dicas contextuais neste tipo de aprendizagem. / Reading the same book more than once induces an improvement in the incidental vocabulary learning. One of the vocabulary learning process is denominated responding by exclusion (selection of an undefined stimulus among known stimuli) that may occur incidentally, when undefined words are exposed in natural contexts, such as shared book reading. Many studies indicate that childs prior vocabulary levels interfere in the process of learning a new word. Many processes are involved in vocabulary learning from shared book reading, and a series of variables can affect the learning process positively or negatively. This study investigated the learning of new nouns in the context of shared book reading manipulating the presentation of the function/utility of the referents (unknown objects that appeared in the illustrations) in the context of the story to three and seven years old children (with typical development). Furthermore, this study investigated: a) if children would be able to learn four pseudowords; b) if the pseudowords presented in the story would sustain the subsequent exclusion responding in the presentation of a new pseudoword, and c) if the learning would endure in later retention tests. Therefore, a children\'s story book (especially made for this research) was read to ten children in each age group (3 and 7 years old), in which four pseudowords were presented. Only two of the four words had their referents function explicitly defined in the story while the others did not. Learning probes, Exclusion probes, Nomination and function description probes were applied firstly after the reading phase and also a week later, checking the immediate learning and its consolidation. Only the group of older children responded consistently to the exclusion probes. Participants in both groups showed they have partially learned the pseudowords presented, and the results remained the same a week later. No significant differences were found between the pseudowords that had been presented with a specific function and those which had not, part of the older children properly described the function of the former. Futher researches should investigate more the role of the presentation of the function/utility of a word and other contextual clues in this type of learning.
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Ensino de discriminações condicionais em bebês: avaliação do responder por exclusão e treino de emparelhamento de identidade com diferentes estímulos / Teaching conditional discriminations in babies: assessment of exclusion responding and identity matching training with dissimilar stimuliGarcia, Lucas Tadeu 28 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Studies on learning by exclusion and stimuli equivalence are usually conducted by means of conditional discriminations teaching procedures. Some recent studies have investigated important variables in procedures for teaching conditional discriminations to babies, both for the maintenance of the subjects in the task and for the establishment of conditional responding in babies. Considering the recent advances in the literature and seeking to develop procedures for investigating relational repertoires in infants, two studies were performed. The first study was divided into two parts whose objectives was: 1A) replicating and adapting to the child care center context a study about conditional discrimination teaching by exclusion for a baby of 17 months, in which photographs were used as stimuli and; 1B ) to evaluate the generality of the procedure employed in the previous study. The second study aimed to investigate the effect of using abstract stimuli and toys stimuli on an identity matching teaching procedure. In Study 1A, the three participants were trained a baseline auditory-visual conditional discriminations with familiar photographs. After that subjects were presented to exclusion and learning evaluation trials. The three participants (between 17 and 19 months) learned the baseline conditional discriminations and chose correctly in all exclusion trials, although they have not demonstrated learning by exclusion. In Study 1B the same procedure was used and only two of three children, aged between 15 and 18 months, learned the baseline relations, although all of them chose the correct stimulus in the exclusion trials. There was evidence of learning by exclusion for some children, however, the performance of infants in the novelty control trials suggested that children could be choosing based on such bias. The results suggest that the presented procedure is a useful tool for the study of exclusion responding in babies and thus enables further investigations on the process. In Study 2, two babies of 17 and 20 months were submitted to an identity matching training with abstract shapes or toys used as discriminative stimuli. The stimuli presentation was made by a mechanical apparatus that allowed the exposure of stimuli in closed and open windows. The programmed consequences varied according to the stimuli training condition. Babies have not learned the identity conditional discriminations in any stimuli conditions, although there was a greater number of corrects choices when the stimuli used were abstract shapes. Nevertheless, it was not possible to obtain conclusive evidence about the effectiveness of the use of those different stimuli conditions on the infant s conditional discrimination learning. / Estudos sobre aprendizagem por exclusão e equivalência de estímulos são geralmente realizados por meio de procedimentos de ensino de discriminações condicionais. Alguns trabalhos recentes têm investigado variáveis de procedimentos de ensino de discriminações condicionais para bebês, importantes tanto para a manutenção dos pequenos na tarefa quanto para o estabelecimento do responder condicional nos bebês. Considerando os avanços recentes na literatura e visando o desenvolvimento de procedimentos para a investigação de repertórios relacionais em bebês, foram realizados dois estudos. O primeiro foi dividido em duas partes que tiveram como objetivo: 1A) replicar e adaptar para o contexto da creche um estudo sobre ensino de discriminações condicionais por exclusão para um bebê de 17 meses, no qual foram utilizadas fotografias como estímulos e; 1B) avaliar a generalidade do procedimento empregado no estudo anterior. O segundo estudo objetivou investigar o efeito da utilização de estímulos abstratos e estímulos brinquedos sobre o ensino de emparelhamento de identidade para bebês. No estudo 1A, os três bebês foram submetidos a um treino de discriminações condicionais auditivo-visuais de linha de base com estímulos fotografias familiares. Após o treino, foram realizadas tentativas de exclusão e de verificação aprendizagem. Os três participantes, entre 17 e 19 meses, aprenderam as discriminações condicionais de linha de base e escolheram corretamente nas tentativas de exclusão, embora não tenham demonstrado aprendizagem por exclusão. No Estudo 1B, com o mesmo procedimento, apenas duas de três crianças, com idades entre 15 e 18 meses, aprenderam as relações de linha de base, embora todos tenham escolhido corretamente o estímulo novo nas tentativas de exclusão. Houve evidência de aprendizagem para algumas crianças, no entanto, o desempenho dos bebês nas sondas de controle da novidade sugeriu que a escolha correta poderia estar baseada neste viés. Os resultados apresentados sugerem que o procedimento utilizado é uma ferramenta útil para o estudo do responder por exclusão e, dessa forma, possibilita investigações futuras sobre processo. No Estudo 2, dois bebês, de 17 e 20 meses, foram submetidos a um treino de emparelhamento de identidade no qual formas abstratas ou brinquedos era utilizados como estímulos discriminativos. Os estímulos eram apresentados em um aparato mecânico que permitia a exposição dos estímulos em janelas fechadas e abertas. As consequências programadas variaram de acordo com a condição de estímulo utilizada. Os bebês não aprenderam as relações condicionais em qualquer das condições de estímulos, embora tenha ocorrido um maior número de acertos quando os estímulos eram arbitrários. No entanto, não foram observadas evidências conclusivas sobre a efetividade das diferentes condições de estímulos utilizadas sobre a aprendizagem de discriminações condicionais.
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Responder por exclusão em treinos de discriminação condicional com estímulos temporais por universitários / Choose by exclusion among university students during training of conditional discrimination with temporal stimuli.Cippola, Nathália Sabaine 27 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Choose by exclusion has been extensively investigated and documented in different human populations. The pattern of conditional discrimination of an undefined stimulus obtained for an undefined model when possible experimentally defined choices exist has attracted the attention of researchers interested in symbolic processes such as vocabulary acquisition. Studies employing concrete stimuli have generated compelling data at the same time that they have also highlighted the need for refining knowledge about the properties of the stimuli controlling the response. The utilization of a onedimensional stimulus, like time, could add empirical data about the exact moment when the participant starts to see the undefined stimulus as being different from those used during training. Temporal stimuli have been applied in many investigations of temporal perception. In this context, this work aims to verify how university students respond to exclusion tasks and generalization tests using temporal stimuli as the stimulus mode,on the basis of double temporal bisection trainings. Forty-four university students aged between 18 and 26 years participated in this study, conducted under four different experimental conditions. For the first condition, training consisted in the formation of two conditionals between stimuli lasting 0.5 and 2 seconds for the colors red and green (first bisection), and the relation between stimuli lasting 2 and 8 seconds for the colors blue and yellow (second bisection).For the second condition, the model stimuli lasted 0.3 and 1.2 seconds for red and green, and 1.2 and 4.8for blue and yellow. Models with even shorter duration were utilized for the third and fourth conditions, 0.2 and 0.6,and 0.6 and 1.8 seconds for red and green, and blue and yellow, respectively. The other difference between the conditions lay on the stimulus mode; i.e., visual (time during which a black square remained on the screen) for the first three conditions, and auditory (time during which a beep could be heard) for the last condition. Once the baseline was established, we conducted five blocks of generalization tests with attempts consisting in the presentation of model stimuli lasting for a time period different from the trained periods and undefined and defined comparison stimuli (colors). The generalization test results revealed that the preference for red diminished with longer stimuli, and that the preference for yellow followed an inverse trend. Compared with blue, the choice of green was more frequent during shorter time intervals. As for the Exclusion Test, there was preference for defined stimuli compared with stimuli closer to the trained ones and for undefined stimuli compared with periods less close to the trained ones. These findings contribute to the investigation of responding by exclusion, since there is preference for the undefined stimulus compared with models never seen previously, especially if the models are distant from the trained ones. The generalization data differed from those achieved for non-humans, which opens a discussion about temporal discrimination learning and the role of verbalization and counting. / O responder por exclusão vem sendo amplamente investigado e documentado com diferentes populações humanas. O padrão de escolher um estímulo indefinido condicionalmente a um modelo também indefinido, quando existem possibilidades de escolha definidas experimentalmente tem chamado a atenção de estudiosos interessados em processos simbólicos como a aquisição de vocabulário. Estudos utilizando estímulos concretos têm mostrado dados robustos, mas apontam a necessidade de refinar conhecimento sobre as propriedades dos estímulos que controlam o responder. O uso de um estímulo unidimensional, como duração de tempo poderia acrescentar dados empíricos sobre o momento exato em que o participante passa a ver o estímulo indefinido como diferente daqueles utilizados no treino. Estímulos temporais têm sido utilizados em estudos sobre percepção temporal. O presente trabalho teve como objetivo verificar como universitários responderam em tarefas de exclusão e testes de generalização utilizando estímulos temporais como modalidade de estímulo a partir de treinos de dupla bisecção temporal. Participaram de quatro diferentes condições experimentais 44 universitários, entre 18 e 26 anos. O treino consistiu na formação de duas condicionais entre estímulos com duração de 0,5 e 2 segundos e as cores vermelho e verde (1ª bisecção), e as relações entre 2 e 8s. com os estímulos azul e amarelo (2ª bisecção) para a primeira condição. Na segunda condição os estímulos modelos duravam 0,3, 1,2; 1,2 e 4,8 e nas terceira e quarta condições foram utilizados modelos ainda mais curtos. com 0,2 0,6; 0,6 e 1,8 segundos. A outra diferença entre as condições foi a modalidade do estímulo, visual (tempo em que um quadrado preto permanecia na tela) nas três primeiras condições e auditivo (tempo em que um BIP tocava) na última condição. Uma vez estabelecida a linha de base, foram conduzidos cinco blocos de testes de generalização com tentativas compostas pela apresentação de estímulos modelos com durações diferentes das treinadas e estímulos de comparação apresentados simultaneamente de forma diferente aos do treino, e cinco blocos de testes de exclusão com tentativas com estímulos modelos diferentes dos treinados e estímulos de comparação (cores) indefinidos e definidos. Os resultados do teste de generalização mostraram que a preferência pelo vermelho diminuiu com o aumento da duração do estímulo e a preferência pelo amarelo foi inversamente proporcional. Em relação às escolhas pelo verde, quando associado ao azul, observou-se uma freqüência alta de resposta nos intervalos menores, diminuindo com os intervalos mais longos. Em relação ao Teste de Exclusão observou-se a preferência pelos estímulos definidos frente aos estímulos mais próximos aos treinados e pelos indefinidos frente aos intervalos menos próximos . Estes dados colaboram com a investigação acerca do responder por exclusão, uma vez que há preferência pelo estímulo indefinido frente a estímulos modelos nunca visto anteriormente, especialmente se os modelos foram distantes aos treinados. Já os dados de generalização foram diferentes dos observados com não humanos o que abre discussão a respeito da aprendizagem de discriminação temporal e do papel da verbalização e da contagem.
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Responder por exclusão na aprendizagem de relações simbólicas envolvendo adjetivos / Learning symbolic relations (word-qualifiers) by exclusionRibeiro, Thaís Arantes 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Universidade Federal de Minas Gerais / Exclusion responding has been considered one of the processes by which children learn to relate new words to objects. This pattern of responding is usually tested with a matching to sample task. The goal of the present experiment was to verify if exclusion responding also occurs with properties-object relations: dictated model stimuli were adjectives (/happy/, /sad/ and /anger/) and comparison stimuli were properties of objects (dolls facial expression). A second goal was to investigate the relation between the quantity of exclusion trials and a learning outcome. Phase 1 established a baseline of auditory-visual discriminations in a natural situation with dolls; Phase 2 established the baseline among dictated words and pictures of the doll (a girl) with a specific software presented with a notebook; Phase 3 consisted of exclusion probes in which the pseudo words /piva/ and /fobam/ were presented as models in different trials and a defined face (related to baseline words), an undefined face (not related to baseline words) and a mask (blank comparison) were presented as comparison. Selection of undefined face showed exclusion control. Phase 3 also consisted of presentation of learning probes. In Phase 4 experimental blocks presented as comparison stimuli figures of another doll (boy) expressing the same emotions of the doll of Phase 3. The purpose of Phase 4 was to evaluate generalization of the results obtained in Phase 3. Experiment was finished if the participant had responded correctly the three learning probes or if he or she had been exposed to 10 exclusion trials with each relation. Data was collected with 22 typically developing preschool children between 24 and 29 months of age. All participants responded by exclusion along the experiment. 11 of the 22 participants showed a learning outcome, responding correctly the three learning probes (100% of correct responses) with one of the taught relations in Phase 3 or with one of the tested relations in Phase 4. Data confirm and extend regularity of exclusion responding. The amount of exclusion trials necessary to obtain a learning outcome and the best learning probes to be used still needs to be investigated. / O responder por exclusão é considerado um dos processos pelos quais as crianças aprendem a relacionar palavras novas a objetos. A tarefa experimental típica é a de escolha de acordo com o modelo. Este estudo teve como objetivo verificar se o responder por exclusão ocorre no ensino de relações palavra-qualidade (adjetivos): os estímulos modelo ditados eram adjetivos (/feliz/, /triste/, /brava/) e os estímulos de comparação visuais eram faces estilizadas de um fantoche. Verificou-se também a relação entre a quantidade de tentativas de exclusão e a aprendizagem de novas relações palavra-qualidade. A Fase 1 consistiu no estabelecimento da linha de base de discriminações auditivo-visuais em uma situação natural. Na Fase 2, a linha de base foi estabelecida em um computador portátil. A Fase 3 consistiu na apresentação de tentativas de exclusão em que duas pseudopalavras /piva/ e /fobam/ eram ditadas como modelos em diferentes tentativas. Os estímulos de comparação eram uma face definida (relacionada à linha de base), uma face indefinida (não relacionada à linha de base) e um estímulo comparação vazio (máscara). A seleção da face indefinida evidenciaria o controle por exclusão. Durante a Fase 3 foram apresentadas também sondas de aprendizagem. Na Fase 4, os blocos experimentais apresentavam como estímulos de comparação bonecos do sexo masculino com as mesmas expressões faciais das do fantoche da Fase 3. Essa fase teve como objetivo verificar a generalização do padrão comportamental dos participantes na fase anterior. O procedimento era finalizado caso o participante acertasse as três sondas de aprendizagem ou após o máximo de 10 tentativas de exclusão com cada relação. Os participantes, 22 crianças pré-escolares, com desenvolvimento típico e idades entre 24 e 29 meses, responderam por exclusão em praticamente todas as sondas ao longo do experimento. Desses, 11 apresentaram desempenho correspondente com aprendizagem em pelo menos uma das novas relações ensinadas na Fase 3 e avaliadas na Fase 4. Os dados confirmam e estendem a regularidade do responder por exclusão. A quantidade de exposição a tentativas de exclusão necessárias para assegurar aprendizagem e a validade dos tipos de sondas de aprendizagem ainda devem ser verificadas experimentalmente.
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Discriminações condicionais em bebês de risco: o responder por exclusão / Conditional discrimination in infants at risk: exclusion respondingSertori, Natália Maria 20 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-20 / Financiadora de Estudos e Projetos / Exclusion responding has been investigated as the immediate choice for unknown comparison stimuli (picture or object) facing a model stimulus also unknown. For Behavior Analysis, it is one of the processes by which children learn to relate new words to new objects or new events. This process has been extensively investigated under experimental conditions and is usually based on studies made by the teaching of "conditional discrimination" with the technique of matching to sample. Considering the advances in literature, the present study aimed to investigate exclusion responding in infants aged between 13 and 20 months, with indicators of difficulties in language acquisition. Data collection began by teaching familiar conditional relations in base lines, using familiar stimuli. After the establishment of such relations, tests of exclusion, control and learning with familiar insertion using objects intercalated between the base lines were conducted. The results demonstrated the repeatability of the procedure, seen in previous studies, through which the population of young children respond by exclusion and some show, after being exposed to more than one attempt, they learn to relate word-object. Control probes showed that all babies responded under control of the topography of selection and rejection in different attempts. Two participants demonstrated control only by selection in all attempts. The procedure was terminated either if the baby hit the learning probe or after a maximum of two sessions with five attempts. One can assume that this study brings an important variable - the investigation of the control of responding by exclusion, with babies from this age group - using the "teaching notebook" as storage apparatus, in hopes to bring about a more natural environment for the child, in order to not to cause "strangeness" to the little ones, besides all methodological difficulties that audience brings. In the present study, emphasis was given to the teaching procedures of exclusion responding to babies at developmental risk, younger than populations previously studied, in order that studies with small children in the language acquisition phase can contribute to the proposition of further studies for the improvement of language teaching procedures. / O responder por exclusão tem sido estudado como a escolha imediata de estímulo comparação desconhecido (figura ou objeto) diante de um estímulo modelo também desconhecido. Para a Análise do Comportamento, é um dos processos pelos quais as crianças aprendem a relacionar palavras novas a novos objetos ou a novos eventos. Tal processo tem sido extensamente investigado em situação experimental e está baseado em estudos geralmente realizados por meio do ensino de discriminações condicionais com a técnica de MTS. O presente estudo teve como objetivo investigar o responder por exclusão em bebês, com idade entre 13 e 20 meses, com indicadores de dificuldades de aquisição de vocabulário. Participaram da pesquisa seis bebês, três meninos e três meninas. A coleta de dados foi realizada em uma creche filantrópica de São Carlos, SP. O procedimento se iniciou pelo ensino de relações condicionais auditivo-visuais em linhas de base, empregando estímulos familiares e, após o estabelecimento dessas relações, foram realizados testes de exclusão, aprendizagem, e posteriormente ensino de relações condicionais auditivo-visuais com a inserção da máscara . Porém, com os mesmos estímulos familiares já empregados, testes de exclusão com máscara, sondas controle e aprendizagem. Os resultados demonstraram a replicabilidade desse processo, visto em estudos anteriores, em que a população de crianças pequenas responde por exclusão e algumas demonstram, depois de expostas a mais de uma tentativa, que aprendem a relacionar palavras-objetos. As sondas controle mostraram que todos os bebês responderam sob controle da topografia de seleção e de rejeição em tentativas diferentes. Dois participantes demonstraram controle somente por seleção em todas as tentativas. O procedimento era finalizado caso o bebê acertasse a sonda aprendizagem ou após no máximo duas sessões com cinco tentativas. Pode-se supor que esse estudo traz uma variável importante a investigação do controle do responder por exclusão, com os bebês na faixa etária tratada utilizando-se do aparato caderno de ensino , no qual eram colocados os objetivos tridimensionais, na expectativa de trazer o ambiente mais natural à criança para não causar um estranhamento aos pequenos, além de toda a dificuldade metodológica que essa população em desenvolvimento traz. No presente estudo, a ênfase foi dada aos procedimentos de ensino do responder por exclusão para bebês com risco para o desenvolvimento, mais novos do que em estudos anteriores com o mesmo processo, tendo em vista que os estudos com crianças pequenas, em fase de aquisição da linguagem, podem contribuir para a proposição de estudos de aperfeiçoamento dos procedimentos de ensino da linguagem.
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