• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 37
  • 1
  • Tagged with
  • 38
  • 38
  • 34
  • 25
  • 10
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Taxonomia e relações filogenéticas do gênero Astyanacinus Eigenmann, 1907 (Characiformes: Characidae) / Taxonomy and phylogenetic relationships of the genus Astyanacinus Eigenmann, 1907 (Characiformes: Characidae)

Fernando Cesar Paiva Dagosta 10 June 2011 (has links)
O gênero Astyanacinus foi descrito por Eigenmann (1907) para realocar Tetragonopterus moorii Boulenger (1892). No presente estudo Astyanacinus é revisado e redescrito. Com base na revisão taxonômica envolvendo 21 medidas e 13 contagens, Astyanacinus é redefinido e é composto por 7 espécies, incluindo três novas. Astyanacinus moorii e Astyanacinus multidens são reconhecidas como espécies válidas; Astyanax orthodus e Astyanax superbus são realocados em Astyanacinus; Astyanacinus goyanensis e Astyanacinus platensis são reconhecidos, respectivamente, como pertencentes aos gêneros Astyanax e Oligosarcus; três novas espécies são descritas: Astyanacinus sp n. Bolívia, Astyanacinus sp n. Peru e Astyanacinus sp n. Purus. A distribuição do gênero é extremamente expandida alcançando a Bacia do Alto Paraguai (A. moorii), Alto Madeira (A. multidens, A. sp n. Bolívia e A. sp n. Peru), Purus (A. sp n. Purus), Orinoco (Astyanax superbus) e os rios Cis-andinos Patia e Atrato (Astyanax orthodus). A análise filogenética com 47 táxons e 136 caracteres morfológicos infere o gênero como uma unidade monofilética com base no compartilhamento de seis sinapomorfias: alongamento da mandíbula, 3 dentes no dentário, margem posterior da maxila bem posterior a vertical que passa pela asa do etmóide lateral, primeiro radial proximal da nadadeira anal direcionado dorsalmente, pós-cleitros 1 e 2 próximos (espaço entre eles menor que a altura do pós-cleitro 1) e presença de chevrons. Somente A. moorii, Astyanax orthodus, Astyanax superbus, Astyanacinus sp n. Bolívia e Astyanacinus sp n. Peru foram dissecadas e incluídas na análise uma vez que nenhum material de Astyanacinus sp n. Purus e A. multidens pode ser disponibilizado para diafanização. A. multidens foi parcialmente incluída na análise filogenética com base no exame de radiografias e gerou baixa resolução no estudo das afinidades evolutivas do gênero Astyanacinus com os outros caracídeos. O gênero é obtido como grupo-irmão de Astyanax ou pode estar relacionado a um clado formado por Oligosarcus, Hollandichthys e Rachoviscus, assim a posição do gênero continua indefinida, esperando mais estudos e material adicional de A. sp n. Purus e A. multidens. De acordo com os resultados da filogenia A. sp n. Bolívia é grupo-irmão de todas as outras espécies de Astyanacinus examinadas com base, por exemplo, na posse de ganchos nas nadadeiras pélvica e anal de machos adultos maduros. Com relação à biogeografia do grupo, alguns padrões geológicos são sugeridos como responsáveis pelos eventos cladogenéticos do gênero. A distribuição de A. moorii no Alto Paraguai pode ser resultado do intercâmbio faunístico ocorrido entre as cabeceiras do Alto Paraguai e Alto Madeira através de uma suposta rota de dispersão que data de aproximadamente 10 m.a.. A existência de uma espécie Cis-Andina fornece uma idade mínima para o gênero que teria evoluído, pelo menos, antes de 12 m.a. (data da formação da Cordilheira Noroeste Andina). O padrão de distribuição de Astyanax orthodus na América Central é explicado pela emergência do Ístmo do Panamá no Plioceno (3 m.a.) que formou uma conexão terrestre entre as Américas Central e do Sul e promoveu uma rota de dispersão para a espécie. A presença de Astyanax orthodus na Bacia do Orinoco pode ser explicada como um resultado de uma conexão pretérita entre o Paleo-Amazonas-Orinoco que se separou com a formação do Arco Vaupes entre 8-5 m.a.. Adicionalmente, o presente estudo fornece o primeiro registro de ganchos nas nadadeiras de machos adultos para o gênero Astyanacinus. / The genus Astyanacinus was described by Eigenmann (1907) in order to reallocate Tetragonopterus moorii Boulenger (1892). In the present study Astyanacinus is reviewed and redescribed. Based on the taxonomic revision involving 21 morphometric measurements and 13 meristic counts, Astyanacinus is redefined and is composed by seven species, including three new forms. Astyanacinus moorii and Astyanacinus multidens are recognized as valid species; Astyanax orthodus and Astyanax superbus are re-allocated on Astyanacinus; Astyanacinus goyanensis and Astyanacinus platensis are recognized, respectively, as belonging to Astyanax and Oligosarcus; three new species are described: Astyanacinus sp n. Bolívia, Astyanacinus sp n. Peru and Astyanacinus sp n. Purus. The distribution are of the genus is extremely enlarged reaching the Upper Paraguay basin (A. moorii), Upper-Madeira Basin (A. multidens, A. sp n. Bolivia and A. sp n. Peru), Purus basin (A. sp n. Purus), Orinoco basin (Astyanax superbus) and Cis-andin Patia and Atrato basins (Astyanax orthodus). The phylogenetic analysis including 47 taxa and 136 morphological characters hypothesizes the genus as a monophyletic unit based on the sharing of six sinapomorphies: enlargement of mandible, three teeth on maxilla, posterior tip of maxilla outreaching the vertical which passes from the wing of the lateral ethmoid, first proximal radial from the anal fin dorsally directed, postcleithrum 1 and 2 near each other (space between them smaller than the greatest deep from the postcleithrum 1), presence of chevron-like marks. Only A. moorii, Astyanax orthodus, Astyanax superbus, Astyanacinus sp n. Bolívia and Astyanacinus sp n. Peru were dissected and included in the present study, since no available material from Astyanacinus sp n. Purus and A. multidens is founded. A. multidens was partially included in the phylogenetic analyses based on the exam of radiographs and causes low resolution concerning the phylogenetic relationships of Astyanacinus with other characids. The genus is hypothesized as sister-group of Astyanax or could be related with a clade composed by Oligosarcus, Hollandichthys and Rachoviscus, thus the position of the genus is still undefined, pending more studies and additional available material from A. sp n. Purus and A. multidens. According to the phylogenetic results A. sp n. Bolívia is the sister-group from the remaining Astyanacinus species examined based on the sharing of, for example, presence of bony hooks on pelvic and anal fins of adult males. Regarding the biogeography of the group, some geological patterns were hypothesized as responsible for the cladogenetic events of the genus. The distribution of A. moorii on the Upper Paraguay basin can be a result of faunistic exchanges occurred between the headwaters of the Upper Madeira and Upper Paraguay through the influence of a putative dispersal route dating about 10 m.a.. The presence of a Cis-Andin species provides a minimum age for the genus which has evolved, at least, before 12 m.a. (the date of formation of the northwest Cordillera). The distribution pattern of Astyanax orthodus on Central America is explained by the emergence of Isthmus of Panama in the Pliocene (3 m.a.) which formed the terrestrial connection between Central and South America and provides a dispersal route for the species. The presence of Astyanax orthodus in the Orinoco basin can be explained as a result of the ancient connection between Paleo-Amazonas-Orinoco which was separated with the formation of the Vaupes Arch between 8-5 m.a. Additionally, the present study provides the first record of bony hooks on pelvic and anal fins of adult males of the genus Astyanacinus.
22

Revisão taxonômica e filogenia do gênero Balgus Fleutiaux, 1920 (Coleoptera, Elateridae, Thylacosterninae) / Taxonomic revision and phylogeny o genus Balgus Fleutiaux, 1920 (Coleoptera, Elateridae, Thylacosterninae)

Felipe Francisco Barbosa 24 April 2015 (has links)
Balgus Fleutiaux, 1920 possui atualmente nove espécies: B. tuberculosus (Dalman, 1823); B. eganensis (Bonvouloir, 1875); B. humilis (Bonvouloir, 1875); B. obconicus (Bonvouloir, 1875); B. subfasciatus (Bonvouloir, 1875); B. albofasciatus (Bonvouloir, 1875); B. eschscholtzi (Laporte, 1835); B. rugosus (Blanchard, 1843) e B. schnusei (Heller, 1914), mais uma subespécie. Espécies deste gênero podem ser facilmente diferenciadas das espécies dos outros gêneros de Thylacosterninae pela presença de tubérculos no disco pronotal. O presente trabalho teve como objetivos: realizar a revisão taxonômica das espécies do gênero; e realizar a reconstrução filogenética do gênero, por meio de caracteres morfológicos e moleculares. Apenas uma espécie, B. subfasciatus (Bonvouloir, 1875), não foi analisada. Para as extrações do rDNA 16S foi utilizado um protocolo adaptado de Gilbert et al. (2007) para espécimes conservados em via seca. Os dados foram analisados por meio do critério de máxima parcimônia (MP) e por meio da inferência bayesiana (BI). Em sua versão final a matriz de caracteres contém 55 caracteres. Para a BI com dados morfológicos, foi utilizado o modelo Mkv para dados discretos morfológicos, com taxa de distribuição Gamma (). No caso dos dados moleculares, foi utilizado o alinhamento e busca de árvores por meio do método de alinhamento direto por Tree alignment (homologia dinâmica). O gênero Balgus foi redescrito, assim como todas as espécies do gênero analisadas. Todas as espécies se mantiveram válidas e a subespécie B. schnusei cayennensis Chassain, 2003 se tornou inválida. Foi gerada uma chave de classificação para todas as espécies do gênero. O cladograma preferível foi o gerado por MP com morfologia, devido ao fato de ter sido o cladograma mais bem resolvido: (Lissomus(C. mutabilis(P. bimaculatus((B. obconicus(B. humilis+B. schnusei))(B. eganensis(B. tuberculosus(B. eschscholtzi(B. albofasciatus+B. rugosus)))))))). São necessários novos estudos taxonômicos que visem B. subfasciatus (Bonvouloir, 1875), novos caracteres morfológicos sejam amostrados e, principalmente, que outros genes sejam sequenciados, para as espécies amostradas e não amostradas. / Balgus Fleutiaux 1920 currently has nine species: B. tuberculosus (Dalman, 1823); B. eganensis (Bonvouloir, 1875); B. humilis (Bonvouloir, 1875); B. obconicus (Bonvouloir, 1875); B. subfasciatus (Bonvouloir, 1875); B. albofasciatus (Bonvouloir, 1875); B. eschscholtzi (Laporte, 1835); B. rugosus (Blanchard, 1843) and B. schnusei (Heller, 1914), further one subespecies. Species of this genus can be easily distinguished from species of other genera of Thylacosterninae by the presence of tubercles in pronotal disk. This study aimed to: the taxonomic revision of the genus; and the phylogenetic reconstruction of the genus, based on morphological and molecular characters. The examination of type material of two species, B. tuberculosus and B. rugosus was performed. Only one species, B. subfasciatus (Bonvouloir, 1875), was not analyzed. The extractions of rDNA 16S were performed using a protocol adapted from Gilbert et al. (2007) for samples preserved in a dry route. Data were analyzed using the maximum aarsimony (MP) and by bayesian inference (BI). The final version of the character matrix contains 55 characters. For BI with morphological data, the model Mkv was used for morphological discrete data with a distribution rate Gamma (). In the case of molecular data, we used the method of Tree alignment (dynamic homology). The Balgus genus was redescribed, as well as all species of the genus which were analyzed. All species remained valid and the subspecies B. schnusei cayennensis Chassain, 2003 are now invalid. A classification key to all species of the genus was generated. The preferred cladogram was generated by MP with morphology due to the fact that it was the most well-resolved cladogram: (Lissomus(C. mutabilis(P. bimaculatus((B. obconicus(B. humilis+B. schnusei))(B. eganensis(B. tuberculosus(B. eschscholtzi(B. albofasciatus+B. rugosus)))))))). New taxonomic studies, aimed B. subfasciatus (Bonvouloir, 1875), are necessary, new characters must be sampled and especially new genes must be sequenced for non-sampled species as well as for those which were already sampled.
23

Revisão taxonômica das espécies de Bufo do complexo granulosus (Amphibia, Anura, Bufonidae) / Taxonomic revision of the Bufo granulosus complex (Amphibia, Anura, Bufonidae)

Patrícia Narvaes 04 September 2003 (has links)
O principal objetivo deste trabalho foi estudar a variação morfológica do grupo Bufo granulosus, procurando determinar suas unidades evolutivas. Esse grupo, como concebido até o presente, é comporto por 6 espécies (Bufo granulosus, Bufo bergi, Bufo dorbignyi, Bufo fernandezae, Bufo pygmaeus e Bufo beebei), e 10 subespécies de Bufo granulosus (merianae, nattereri, mini, major, barbouri, lutzi, mirandaribeiroi, azarai, humboldti, goeldii). A distribuição geográfica do grupo é bastante ampla e associada a formações abertas, compreendendo a América Central (Panamá) e quase todos os países da América do Sul, com exceção do Chile e do Equador. Foram analisados cerca de 8700 exemplares depositados em diversas coleções nacionais e estrangeiras de cerca de 880 localidades distintas. Caracteres apontados nas descrições das subespécies do grupo e outros, levantados no decorrer no trabalho, foram conferidos com base no estudo de séries de exemplares, comparados por localidade. Foram tomadas medidas de 23 caracteres morfométricos em 2267 indivíduos, utilizados em uma análise estatística multivariada, juntamente com 9 proporções corporais escolhidas como forma de caracterizar os táxons do grupo granulosus. Caracteres osteológicos e miológicos também foram estudados, e foi realizada uma análise das vocalizações (canto de anúncio) disponíveis para o grupo. São reconhecidas 12 espécies para o grupo granulosus: Bufo granulosus (Sudeste e Nordeste do Brasil); Bufo pygmaeus (Rio de Janeiro); Bufo azarai (Argentina, Paraguai e Mato Grosso do Sul); Bufo mirandaribeiroi (Brasil Central); Bufo major (Argentina, Bolívia, Paraguai e Amazônia, Brasil); Bufo fernandezae (Sul do Brasil, Argentina, Uruguai); Bufo dorbignyi (Sul do Brasil, Argentina, Uruguai); Bufo bergi (Argentina, Paraguai, Mato Grosso do Sul); Bufo nattereri (Roraima); Bufo humboldti (Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname); Bufo merianae (Amazônia, Venezuela, Guiana, Suriname); Bufo sp.n. (Panamá). / The Bufo species of the granulosus group are taxonomically reviewed in order to determine their evolutionary units. The granulosus group is composed by 6 species (Bufo granulosus, Bufo bergi, Bufo dorbignyi, Bufo fernandezae, Bufo pygmaeus and B. beebei), and 10 subspecies of Bufo granulosus (merianae, nattereri, mini, major, barbouri, lutzi, mirandaribeiroi, azarai, humboldti, goeldii). The group presents a wide geographical distribution, occurring in Central America (Panama) and in almost all the countries of South America, except for Chile and Ecuador. A total of 8700 specimens deposited in several national and foreign collections were studied representing about 880 different localities. External morphological caracters currently cited in the literature, and others, chosen at the beginning of the work, were compared within the sample series for each locality. Measurements of 23 morphometric characters were taken on 2267 specimens, and were used in an multivariate statistical analysis along with 9 body ratios chosen as a form of characterizing the taxa of the group. Osteological and miological caracters were also analyzed within the taxa, and an analysis of the vocalization (advertisement call) was performed with the available recordings for the group. Twelve species are recognized for the granulosus group, and one is new: Bufo granulosus (Southeast and Northeast Brazil); Bufo pygmaeus (Rio de Janeiro State, Brazil); Bufo azarai (Argentina, Paraguay and Mato Grosso do Sul, Brazil); Bufo mirandaribeiroi (Central Brazillian Savannas); Bufo major (Argentina, Bolivia, Paraguay and Amazonia, Brazil); Bufo fernandezae (South Brazil, Argentina, Uruguay); Bufo dorbignyi (South Brazil, Argentina, Uruguay); Bufo bergi (Argentina, Paraguay and Mato Grosso do Sul); Bufo nattereri (Roraima State, Brazil); Bufo humboldti (Colombia, Venezuela, Guyana, Surinam); Bufo merianae (Amazonia, Venezuela, Guyana, Surinam); Bufo sp. n. (Panama).
24

Filogenia de Mucuna Adans. (Leguminosae - Papilionoideae) e taxonomia das espécies ocorrentes no continente americano = Phylogeny of Mucuna Adans. (Leguminosae - Papilionoideae) and taxonomy of the Neotropical species / Phylogeny of Mucuna Adans. (Leguminosae - Papilionoideae) and taxonomy of the Neotropical species

Moura, Tânia Maria de, 1980- 04 November 2013 (has links)
Orientadores: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi, Vidal de Freitas Mansano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T05:06:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moura_TaniaMariade_D.pdf: 25838741 bytes, checksum: 151ba95798c1cf876d09e5336718358c (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
25

Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul / Taxonomy review of Tephrosia Pers. species (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America

Queiroz, Rubens Teixeira de, 1979- 03 September 2012 (has links)
Orientador: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T09:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Queiroz_RubensTeixeirade_D.pdf: 36145937 bytes, checksum: bfb0d46449c2b8c35bbeb516903de5e4 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Tephrosia Pers. apresenta distribuição pantropical e é constituído por cerca de 350 espécies. A classificação infragenérica foi baseada principalmente em características florais das espécies. Para o gênero, têm sido reconhecidos dois subgêneros: Tephrosia subg.BarbistylaBrummitt e T. subg. Tephrosia, sendo o primeiro caracterizado pela presença de indumento ao longo do estilete e a base do estigma glabra, enquanto o segundo apresenta estilete glabro e tricomas na base do estigma. Ambos os subgêneros possuem ' representantes na América do Sul, onde cerca de 17 espécies foram referidas. Estas espécies apresentam ampla diversidade morfológica e problemas de delimitação específica. Os objetivos deste trabalho foram apresentar caracteres micro e macromorfológicos das sementes que subsidiem a classificação das espécies e realizar a revisão taxonômica das espécies de Tephrosia ocorrentes na América do Sul. Para o desenvolvimento deste trabalho foram selecionadas sementes para estudo da em microscopia eletrônica de varredura (MEV), foram feitas análises de exsicatas de herbários nacionais e estrangeiros e observações de populações em campo. O estudo das sementes revelou caracteres importantes tanto para classificação infragenérica quanto para delimitação das espécies. Estes caracteres estão relacionados à forma da semente, à coloração, forma e posição do hilo, à presença de arilo e ao padrão da testa e suas variações. Os tipos de testa encontrados foram cristado, foveolado, multifoveolado para T. subg. Barbistyla e reticulado simples para T. subg. Tephrosia. A partir da revisão foram reconhecidas 17 espécies de Tephrosia, das quais quatro são subespontâneas e 13 nativas. As espécies T. guaranitica, T. hassleri, T. marginata e T. sp. são endêmicas do Chaco. Dentre as espécies estudadas foram propostas uma nova para a ciência, quatro novas sinonimizações, uma nova combinação e dois registros novas ocorrências para a América do Sul. Para cada espécie foram feitas ilustrações, descrições com comentários sobre relações taxonômicas e morfológicas, além da atualização de distribuição geográfica / Abstract: Tephrosia Pers. presents distribution pantropical and is constituided by approximately 350 species. The infrageneric classification was based mainly on floral features of species. To the genus have been recognized two subgenera: Tephrosia subg. Barbistyla Brummitt and T. subg. Tephrosia, being the first characterized by the presence of trichomes along the style and the glabrous base of stigma, the second has a style glabrous and have trichomes at base of s~igma. Both subgenera have representatives in South America, where about 17 species have been referred. These species have wide morphological diversity and specific problems of delimitation. The present study aims to provide micro and macromorphological characters of seeds that support the classification of species and make a taxonomic revision of Tephrosia species occurring in South America. To develop this work seeds were selected for study in scanning electron microscopy (SEM), herbarium specimens were analyzed in nationals and foreigners herbaria and field populations were observated. The study revealed important characteristics of the seeds for both infrageneric classification as to species delimitation. These characters are related to the seed shape, the color, shape and position of the hilum, the presence of aryl and pattern of testa and their variations. The patterns of testa founded were crested, foveolate and multifoveolate in T. subg. Barbistylaand simple reticulate in T. subg. Tephrosia. From the review were recognized 17 species of Tephrosia,of which four are introduced and 13 are native. From the studied species, T. guaranitca, T. hassleri, T. marginata and T. sp. are endemic to the Chaco. Among the proposals were a new species to science, four new synonymys, a new combination and two new records for South America. For each species, were made illustration, description and comments on morphological and taxonomical relationships, and also the geographical distribution was updated / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
26

Revisão taxonômica e estudos filogenéticos do gênero Neomarica s.l. (Iridaceae) / Taxonomic revision and phylogenetic studies of genus Neomarica s.l. (Iridaceae)

Gil, André dos Santos Bragança, 1978- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Maria do Carmo Estanislau do Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T21:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gil_AndredosSantosBraganca_D.pdf: 338780013 bytes, checksum: 13cac58601581455c711676d6b3ccde9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O gênero Neomarica s.l. (Iridaceae) pertence à tribo Trimezieae, assim como os gêneros Trimezia Salisb. ex Herb., Pseudotrimezia Foster e Pseudiris Chukr & A. Gil. Os três últimos gêneros apresentam sistema subterrâneo do tipo cormo, envolto por catáfilos fibrosos, persistentes, de filotaxia espiralada (semelhante á túnica dos bulbos), enquanto que, na circunscrição proposta na presente revisão, Neomarica s.s. apresenta sistema subterrâneo do tipo rizoma, sem catáfilos. A última revisão do gênero (Capellari Jr., 2000) reconheceu 20 espécies. Após esta revisão muitos táxons novos, pertencentes à Neomarica s.l. foram criados (Ravenna 2000; Chukr & Giulietti 2001; Ravenna 2003; Capellari Jr. 2003) e alguns outros inéditos apareceram através de novas coletas e cultivo. Logo, fez-se necessário uma nova revisão para Neomarica s.l. objetivando, principalmente, complementar, quando necessário, a revisão taxonômica de Neomarica s.l. (Capellari Jr. 2000), acrescentando novos táxons e determinando quais nomes devem ser aceitos, qual a distribuição de suas espécies, quais caracteres são realmente importantes para discriminar suas espécies, e finalmente delimitar Neomarica s.l. dentro da tribo Trimezieae. Como sugerido por Capellari Jr. (2000), o presente estudo priorizou novas coletas e, principalmente, a observação das mesmas em cultivo. Após o estudo das coleções de herbário, das plantas na natureza, em cultivo, contagens cromossômicas, estudos preliminares filogenéticos moleculares e anatômicos (pedúnculo do ramo florífero), estão sendo apresentadas 24 espécies de Neomarica s.s., distribuídas, no Brasil, desde o estado do Ceará até o estado do Rio Grande do Sul, com uma única espécie também nativa na Argentina, Paraguai e Uruguai. Também estão sendo propostas para Neomarica s.s. seis sinônimos novos, uma nova combinação, e oito espécies novas e ainda, estão sendo propostas designações de nove lectotypi, quatro neotypi e um epitypus. Estão sendo sugeridos dois novos gêneros de Trimezieae (ainda não nomeados): "Gennov1" e "Gennov2". Para o "Gennov2" é sugerida a transferência de uma espécie de Neomarica s.l. e para o "Gennov1" sugere-se a transferência de duas espécies de Neomarica s.l., e ainda, estão sendo sugeridas para o "Gennov1" duas espécies novas, uma nova combinação, sete sinônimos novos e designados dois lectotypi e um neotypus. Uma espécie está sendo excluída de Neomarica s.l. e outras duas estão sendo tratadas como duvidosas. São apresentadas novas chaves de identificação, descrições, mapas de distribuição e ilustrações das espécies de Neomarica s.l. / Abstract: The genus Neomarica s.l. (Iridaceae) belongs to the tribe Trimezieae, as do the genera Trimezia Salisb. ex Herb., Pseudotrimezia Foster, Pseudiris Chukr & A. Gil. The last-named three genera present a corm as underground organ, surrounded by fibrous persistent cataphylls, with spiral phyllotaxy (similar to the tunica of bulbs), while in the circumscription proposed in the present revision, Neomarica s.s. presents a rhizome without cataphylls as underground organ. In the last revision of the genus, Capellari Jr. (2000) recognized 20 species. After this revision many new taxa, belonging to Neomarica s.l. were described (Ravenna 2000; Chukr & Giulietti 2001, Ravenna 2003; Capellari Jr. 2003) and some other unpublished ones appeared in new collections and in cultivation. Therefore, a new revision of Neomarica s.l. became necessary aiming principally in complementing, whenever necessary, the taxonomic revision of Neomarica s.l. by Capellari Jr. (2000). This by adding new taxa, determining which names should be accepted, which is the distribution of the species of the genus, which characters are really important to distinguish its species, and finally define Neomarica s.l. within the tribe Trimezieae. As suggested by Capellari Jr. (2000), this study gave emphasis to new collections, and especially observations of these in cultivation. After the study of herbarium specimens, plants in their native habitat and under cultivation, chromosome counts, preliminary molecular phylogenetic and anatomical (peduncle of the flowering branch) studies, 24 species for Neomarica s.s. are presented, with a distribution in Brazil from the state of Ceará to the state of Rio Grande do Sul, with a single species being also native in Argentina, Paraguay and Uruguay. For Neomarica s.s. six new synonyms, a new combination, and eight new species are presented and nine lectotypes, four neotypes, and one epitype are designated. The description of two new genera (not yet named) for Trimezieae is suggested: "Gennov1" and "Gennov2", because Neomarica s.l. is polyphyletic. The transfer of one species of Neomarica s.l. to genus "Gennov2" is proposed. Furthermore, the transfer of two species of Neomarica s.l. to "Gennov1", the description of two new species under this new genus and a new combination are suggested, as well as the designation of seven new synonyms, two lectotypes, and one neotype. One species is excluded from Neomarica s.l. and two others are being treated as doubtful. New identification keys, descriptions, distribution maps and illustrations of species of Neomarica s.l. are presented / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
27

Revisão taxonômica e análise cladística de Ligyra s.l. (Diptera, Bombyliidae, Anthracinae, Exoprosopini) com ênfase na fauna do Novo Mundo / Taxonomic review and phylogenetic analysis of the New World species of Ligyra s.l. (Diptera, Bombyliidae, Anthracinae, Exoprosopini)

Acero, Ángela Sabrina Márquez 15 March 2016 (has links)
Bombyliidae é uma das maiores famílias de Diptera com mais de 4822 espécies descritas ao redor do mundo, divididas em 16 subfamílias e 18 tribos. A tribo Exoprosopini dividem-se em 11 gêneros, dos quais Exoprosopa e Ligyra tem distribuição cosmopolita. O gênero Ligyra Newman s.l. objeto deste estudo, possui 109 espécies, das quais 20 têm sido descritas no Novo Mundo. Uma revisão taxonômica das espécies neárticas e neotropicais de Ligyra é feita no presente estudo, incluindo redescrições e registros fotográficos das mesmas. Após a revisão taxonômica, quatro espécies foram sinonimizadas (L. fenestella syn. nov. e L. maracaensis syn. nov. são consideradas sinônimos júnior de Gen. nov. harpyia; L. guerinii syn. nov. foi considerado sinônimo júnior de Gen. nov. latreilli; L. klugii syn. nov. foi considerado sinônimo júnior de Gen. nov. proserpina e a subespécie Ligyra cerberus trifigurata foi considerada sinônimo júnior de Gen. nov. cerberus). Uma chave para identificação destas espécies, baseada em caracteres morfológicos diagnósticos, de fácil observação, também é apresentada. Além da revisão taxonômica uma análise cladística de Ligyra no Novo Mundo foi feita a fim de testar se essas espécies, que atualmente estão incluídas no gênero, pertencem, de fato, a este grupo ou se precisam ser realocadas em algum outro gênero de Exoprosopini ou ainda em um novo gênero. Para tal, neste estudo foi utilizada uma matriz de caracteres morfológicos disponível em literatura, que já vem sendo utilizada para inferir a filogenia dos Exoprosopini. A análise cladística contou com 92 táxons terminais e 207 caracteres morfológicos obtendo-se como resultado, após análise com algoritmos de novas tecnologias a partir do software TNT, 12 árvores mais parcimoniosas cujo consenso estrito possui L=3089, CI: 15 e RI: 49. Os resultados apontam que Ligyra s.l. forma um grupo monofilético composto pelos gêneros: Ligyra s. str. (spp. Australianas), Euligyra (spp. Afrotropicais) e Gênero novo (spp. do Novo Mundo). As espécies de Ligyra s.l. no Novo Mundo foram realocadas em um gênero novo suportado por uma sinapomorfia e quatro homoplasias. / Bombyliidae is one of the largest families of Diptera with more than 4800 species, known worldwide, divided in 16 subfamilies and 18 tribes. The tribe Exoprosopini is divided into 11 genera, of which Exoprosopa Macquart and Ligyra Newman has cosmopolitan distribution. The genus Ligyra s.l., main subject of this study, has 109 species, of which 20 were described to the New World. A taxonomic review of the Nearctic and Neotropical species of Ligyra is implemented in this study, including redescription and photographic records of them. After the taxonomic review, four species were synonymized (L. fenestella syn. nov.and L. maracaensis syn. nov. are considered junior synonym of Gen. nov. harpyia; L. guerinii syn. nov. is considered junior synonym of Gen. nov. latreilli; L. klugii syn. nov .is considered junior synonym of Gen. nov. proserpina and the subspecies Ligyra Cerberus trifigurata is considered junior synonym of Gen. nov. cerberus). An identification key for these species, based on morphological diagnostic characters, easily seen, is also presented. Besides the taxonomic revision a cladistics analysis of the New Worlds Ligyra is implemented in order to test whether these species, which are currently included in the genus, belong, in fact, to this group or if they need to be relocated at some other genus of Exoprosopini or even to a new genus. For this purpose, we used a matrix of morphological characters available in the literature, which is already being used to infer the phylogeny of Exoprosopini. The cladistic analysis included 92 terminal taxa and 207 morphological characters. After analysis with algorithms of new technologies from the software TNT, 12 more parsimonious trees, whose strict consensus has L = 3089, CI 15 and RI: 49, are obtained. The results show that Ligyra s.l. constitutes a monophyletic group composed by the following genera: Ligyra s. str. (Australian spp.), Euligyra (Afrotropical spp.) and New Genus (New World spp.). The species of Ligyra s.l. in the New World are relocated into a new genus, which monophyly is supported by one synapomorphy and four homoplasies.
28

Revisão taxonômica dos Grupos Atratus e Educator do subgênero Melanoconion de Culex (Diptera, Culicidae) / Taxonomic review of the Atratus and Educator Groups of the subgenus Melanoconion of Culex (Diptera, Culicidae)

Sá, Ivy Luizi Rodrigues de 22 August 2018 (has links)
Entre os múltiplos grupos que compõem as Seções Spissipes e Melanoconion do subgênero Melanoconion de Culex, Atratus e Educator apresentam espécies que estão envolvidas na transmissão de arbovírus ao ser humano e animais em ambientes rurais e silvestres. Porém, esses grupos exibem grande dificuldade na identificação das espécies, seja devido à grande semelhança morfológica entre seus representantes ou à falta de chaves de identificação atualizadas. Diante disso, objetivou-se realizar a revisão taxonômica das espécies pertencentes aos Grupos Atratus e Educator da Seção Melanoconion de Culex (Melanoconion). Para isso, foi realizado o estudo morfológico detalhado das diversas fases de desenvolvimento dos espécimes de interesse, verificada a existência de espécies a serem nomeadas e/ou espécies válidas colocadas na sinonímia de outras. Como resultado do estudo morfológico das espécies do Grupo Atratus, foram redefinidas oito espécies. Destas, duas foram validadas, pois estavam na sinonímia de outras e seis espécies desconhecidas da ciência foram descritas e serão formalmente nomeadas. Para o Grupo Educator, oito espécies foram descritas, sendo uma removida da sinonímia e três espécies desconhecidas da ciência foram descritas e serão formalmente nomeadas. Chaves de identificação ilustradas, com caracteres usados para o reconhecimento das espécies, foram elaboradas para todas as formas de desenvolvimento das espécies de ambos os grupos. Foram construídos mapas de distribuição geográfica das espécies, foram atualizados dados bionômicos, elaboradas ilustrações e pranchas fotográficas para comparação de estruturas morfológicas externas das formas imaturas, adultos e genitália masculina. / Among the multiple groups that compose the Spissipes and Melanoconion Sections of the subgenus Melanoconion of Culex, the Atratus and Educator Groups present species that are involved in the transmission of arboviruses to man and animals in rural and wild environments. However, these groups present great difficulty in identifying the species, either because of the great morphological similarity between their representatives or the lack of updated identification keys. The aim of this study was to carry out a taxonomic review of the species belonging to the Atratus and Educator Groups of the Melanoconion Section of Culex (Melanoconion). Therefore, a detailed morphological study of the several stages of development of the specimens of interest was carried out, verifying the existence of species to be named and/or valid species placed in the synonymy of others. As a result of the morphological study of the Atratus Group species, eight species were redefined. Of these, two were resurrected from the synonymy of others and six species unknown to science were described and will be formally named. For the Educator Group, eight species have been described, one being removed from the synonymy and three species unknown to science have been described and will be formally named. Illustrated identification keys, with characters used for species recognition, have been created for all forms of development of species in both Groups. Geographic distribution maps of the species were created, illustrations and photographic plates for comparison of external morphological structures of the immatures forms, adults and male genitalia were provided, and bionomic data were updated.
29

Revisão das Espécies de Morion Latreille, 1810 das Américas (Carabidae: Harpalinae: Morionini) / Revision of the Morion Latreille, 1810 from the Americas (Carabidae: Harpalinae: Morionini)

Santos, Guilherme Ide Marques dos 22 March 2007 (has links)
Este trabalho trata da revisão taxonômica das espécies de Morion do Continente Americano (M. arida, M. boliviensis, M. brasiliensis, M. cordata, M. costigera, M. cycloma, M. lafertii, M. monilicornis e M. simplex), sendo que apenas uma não ocorre na região Neotropical (M. monilicornis). Foi realizado um estudo morfológico detalhado de todas as espécies, visando encontrar novos caracteres diagnósticos para testar a hipótese taxonômica vigente e para facilitar a identificação das espécies. Não foram identificadas espécies novas e as nove spécies mostraram-se válidas. A análise de novas estruturas, além de revelar características antes não estudadas (como braquipteria em M. brasiliensis) deu mais robustez à hipótese existente. Também foram confeccionados mapas de distribuição geográfica de todas as espécies, o que revelou que algumas apresentam distribuição bastante restrita (principalmente as espécies braquípteras), enquanto outras têm uma distribuição bastante ampla. Uma chave dicotômica para a identificação das espécies foi preparada, visando facilitar a identificação das mesmas. / This study is a taxonomic revision of the New World Morion, which has nine valid species (M. arida, M. boliviensis, M. brasiliensis, M. cordata, M. costigera, M. ycloma, M. lafertii, M. monilicornis and M. simplex), of which, only one of them is not recorded in the Neotropical region (M. monilicornis). A detailed morphological study was done aiming for finding out new diagnostic characteristics in order to test the current taxonomic hypothesis and to make specific identification easier. These nine species were analyzed and remained valid; no new one was found. The analysis of new structures made it possible to find some characters never studied before (e.g., M. brasiliensis brachyptery) and strengthened the previous hypothesis. The maps representing the geographic distribution of all species revealed that some of them have a limited area of occurrence (mainly the flightless species), although others are widespread. A dichotomic identification key was also done to facilitate species identification.
30

Sistemática, filogenia e morfologia de Alcantarea (Bromeliaceae) / Systematics, phylogeny, and morphology of Alcantarea (Bromeliaceae)

Versieux, Leonardo de Melo 15 December 2009 (has links)
Esta tese compreende a revisão taxonômica, filogenia e morfologia do gênero Alcantarea (E. Morren ex Mez) Harms, bromeliáceas rupícolas endêmicas dos afloramentos rochosos do leste do Brasil. Apresenta-se inicialmente uma caracterização geral de Bromeliaceae, os objetivos e justificativas da tese, que segue estruturada em capítulos. O capítulo 1 apresenta a caracterização morfológica e a revisão do gênero baseada nos trabalhos de campo, de herbários e bibliografia. São apresentadas as descrições para as espécies, chave para identificação, ilustrações, mapa de distribuição e estado de conservação dos táxons. Entre os resultados desse capítulo destaca-se que são reconhecidas 26 espécies, sendo cinco novas e descritas pelo autor no decorrer do projeto (A. martinellii Versieux & Wand., A. patriae Versieux & Wand., A. tortuosa Versieux & Wand., A. trepida Versieux & Wand., A. turgida Versieux & Wand.), quatro novos sinônimos são apresentados (A. brasiliana (L.B. Sm.) J.R. Grant, A. edmundoi (Leme) J.R. Grant, A. lurida Leme, A. mucilaginosa Leme) e um neótipo é designado. Em quase sua totalidade os táxons estão individualmente ilustrados em detalhe e são também apresentadas pranchas fotográficas. Amplo material foi coletado e incorporado aos herbários e uma coleção-viva foi montada no Instituto de Botânica. Apesar de geralmente formarem grandes populações em locais de difícil acesso, seis táxons são considerados ameaçados de extinção em razão de áreas de ocorrência restritas e por perda do habitat e para seis espécies não foi possível determinar o estado de conservação em razão de insuficiência de dados. No capítulo 2 é apresentada a filogenia de Alcantarea baseada em caracteres moleculares. Foram empregados dois marcadores do cloroplasto (trnK-rps16, trnC-petN), um gene nuclear de baixa cópia (Floricaula/Leafy) e também 20 loci de microssatélites nucleares. Os resultados obtidos nas análises Bayesianas e de Parcimônia apontam para o bem suportado monofiletismo de Alcantarea. Nesta análise Alcantarea surge como grupo-irmão das espécies de Vriesea do leste do Brasil. Entre os marcadores, o Floricaula/Leafy apresenta os melhores resultados e se mostra com uma região potencial para outros estudos com Bromeliaceae. Os microssatélites delimitam grupos de espécies, com forte correspondência biogeográfica e também sugerem que a hibridização interespecífica seja um fenômeno freqüente em Alcantarea, sendo observados indivíduos de uma mesma espécie aparecendo proximamente relacionados a grupos díspares. No capítulo 3 é delimitado o complexo Alcantarea extensa com ocorrência predominante no Espírito Santo e ao leste de Minas Gerais, sendo esse complexo corroborado pelos dados dos microssatélites (cap. 2). São pelo menos 10 táxons que apresentam pouca variação na morfologia floral, vegetativa e proximidade geográfica entre as populações. Ainda neste capítulo é apresentada a ocorrência de viviparidade nos frutos de Alcantarea e uma nova espécie é descrita. No capítulo 4 é apresentada a caracterização morfo-anatômica foliar. Várias das características anatômicas observadas contribuem para a sobrevivência em ambientes xéricos (campo rupestre/inselbergs). Entre elas destacam-se a epiderme com paredes espessadas, abundante cobertura de ceras epicuticulares, hipoderme mecânica, parênquima aqüífero, parênquima esponjoso preenchendo canais de ar estreitos e estômatos restritos à face abaxial. Os dados obtidos nos capítulos 1, 2 e 4 serviram de base para decisão de manter Alcantarea como gênero distinto, independente de Vriesea. Os caracteres moleculares indicam que se trata de um grupo monofilético bem suportado e irmão de Vriesea s.s. O histórico taxonômico; a morfologia das pétalas longas, liguladas, espiraladas e efêmeras; as sementes bicomosas; a posição do ovário semi-ínfero também sustentam tal segregação. Em adição, os caracteres diagnósticos disponíveis para o caso da união de Alcantarea e Vrisea são inconsistente e baseados exclusivamente em simplesiomorfias. Sugere-se o potencial dos caracteres anatômicos tais como a extensão do parênquima aqüífero, o formato dos canais de ar, a extensão das projeções das fibras do feixe vascular, que conferem nervuras mais salientes, e a presença de nectários septais mais desenvolvidos como características adicionais, facilmente observáveis e que separam tais gêneros. / This thesis comprises the taxonomic revision, phylogeny, and morphology of the genus Alcantarea (E. Morren ex Mez) Harms, composed of rupiculous bromeliads endemic to eastern Brazil rock outcrops. An overall characterization of Bromeliaceae is presented initially then followed by the objectives and justification of the thesis, which is structured in chapters. Chapter 1 presents the morphological characterization and revision of the genus based in field, herbaria and bibliography. Species descriptions, identification key, map and taxa conservation statuses are presented. The highlight results of this chapter are that 26 species are recognized, five of them being new and described by the author during the project (A. martinellii Versieux & Wand., A. patriae Versieux & Wand., A. tortuosa Versieux & Wand., A. trepida Versieux & Wand., A. turgida Versieux & Wand.), four new synonyms are presented (A. brasiliana (L.B. Sm.) J.R. Grant, A. edmundoi (Leme) J.R. Grant, A. lurida Leme, A. mucilaginosa Leme), and one neotype is designated. Almost all taxa are illustrated in detail, and photographic plates are also presented. A large number of specimens were collected and incorporated in herbaria and a living-collection was built at the Instituto de Botânica. In spite of usually forming large populations in difficult to access places six taxa are threatened of extinction due to restricted occurrence areas and habitat loss. In addition, it was not possible to determine conservation statuses for six species due to data deficiency. In Chapter 2 the molecular phylogeny of Alcantarea is presented. Two chloroplast markers (trnK-rps16, trnC-petN), one low copy nuclear gene (Floricaula/Leafy), and also 20 nuclear microsatellites loci were employed. Results point to a well supported monophyly of Alcantarea, in both bayesian and parsimony analyses. In these analyses Alcantarea emerges as the sister genus of eastern Brazilian Vriesea. Floricaula/Leafy provides better resolution and is recommended for future studies within Bromeliaceae. Microsatellites delimit species groups with strong biogeographic correspondence and also suggest that hybridization is frequent , once individuals of the same species appear closely related to different species groups. In chapter 3, a species complex predominantly from Espírito Santo and eastern Minas Gerais States is delimited and named Alcantarea extensa complex and its status as a complex is supported by microsatellite analysis (Ch. 2). At least 10 taxa that show low floral and vegetative morphological variation and posses geographic proximity among populations are included in this complex. A new species and viviparous seeds in Alcantarea fruit are also described in this chapter. Leaf anatomical characterization for nine species of Alcantarea is presented in chapter 4. Several of the observed features contribute to the survival of Alcantarea in xeric environments (campo rupestre/inselbergs) as the thick-walled epidermis, abundant covering of epicuticular waxes, mechanic hypodermis, aquiferous parenchyma, narrow air-lacunae filled up with the spongy parenchyma, and stomata restricted to the abaxial surface. Data obtained in chapters 1, 2, and 4 provided evidence to keep Alcantarea as a distinct genus, independent from Vriesea. Molecular data indicate that it is a monophyletic and well supported group sister of Vriesea s.s. The taxonomic history; the morphological distinctiveness of the long, ligulate, spiraled and ephemeron petals; seeds with basal and apical appendages and semi-inferior ovary also support this segregation. In addition, diagnostic characters available for the recognition of Alcantarea and Vrisea united are inconsistent and based on sympleisiomorphies exclusively. It is also suggested that the anatomical features such as the extension of the aquiferous parenchyma, the shape of the air channels and the extensions of the fibers bundles that forms more salient nerves and the presence of more developed septal nectaries are additional useful features to separate both taxa.

Page generated in 0.1826 seconds