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Ritmo biologico para as concentrações de fluor no plasma em humanosCardoso, Vanessa Eid da Silva 19 October 2004 (has links)
Orientadores: Marilia Afonso Rabelo Buzalaf, Hiroshi Aoyama / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T12:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Neste estudo com 5 voluntários (27-33 anos), a existência de uma ritmicidade biológica para as concentrações de flúor (F-) no plasma foi avaliada. Os voluntários se abstiveram do uso de produtos dentais fluoretados por 30 dias antes do estudo e receberam uma dieta com baixa concentração de F- ([F-]) (< 0,3 mg/dia) para minimizar as alterações na [F-] no plasma relacionadas à dieta durante os 5 dias deste estudo. As amostras de plasma foram coletadas a cada 3 h das 8 às 20 h. A urina foi coletada a cada 3 h das 8 às 20 h, e adicionalmente das 20 às 8 h. Um eletrodo específico foi usado para medir o F- no plasma após difusão facilitada por hexametil-disiloxano. O F- na urina foi analisado pelo método direto após adição de tampão de ajuste de força iônica total. Paratormônio (PTH) e calcitonina séricos foram analisados por quimioluminescência e imunorradioimetria, respectivamente. Ca2+ e P no plasma foram analisados por espectrometria de absorção atômica e colorimetricamente, respectivamente. Um ritmo biológico para a [F-] no plasma foi encontrado (p=0,0029). O pico da [F-], 0,55 ± 0,11 µmol/L, ocorreu às 11 h, e a menor [F-], 0,50 ± 0,06 µmol/L ocorreu entre as 17 e as 20 h. A [F-] no plasma se correlacionou positivamente às taxas de excreção urinária de F- (p=0,0008) e aos níveis de PTH no soro (p=0,0252), que também mostrou um ritmo biológico (p=0,0004). Os níveis de PTH no soro se correlacionaram positivamente às taxas de excreção urinária de F- (p=0,0087). Os resultados mostram a existência de uma ritmicidade biológica na [F-] do plasma em humanos, e sugere que o PTH e o sistema renal estão envolvidos em sua regulação / Abstract: In this study with 5 subjects (27-33 years old) the existence of a biological rhythmicity for the plasma fluoride concentration ([F-]) was evaluated. The subjects refrained from using Fdental products for 30 days prior to the study and received a low-F diet (<0.3 mg/day) to minimize diet-related changes in plasma [F-] during the 5 days of the study. Plasma samples were collected every 3 h from 8 am to 8 pm. Urine was collected every 3 h and additionally from 8 pm to 8 am. An specific electrode was used to measure plasma F- after HMDSfacilitated diffusion. Urine F- was analyzed by the 'direct¿ method after adding total ionic strength adjustment buffer-(TISAB). Serum PTH and calcitonin were analyzed by
chemiluminescense and immunorradiometry, respectively. Plasma Ca2+ and P were analyzed by AAS and colorimetry, respectively. A biological rhythmicity for plasma [F-] was found (p=0.0029). The peak [F-], 0.55 ± 0.11 µmol/L, occurred at 11 am and the lowest [F-], 0.50 ± 0.06 µmol/L occurred between 5 pm and 8 pm. Plasma [F-] was positively correlated with urinary F- excretion rates (p=0.0008) and with serum PTH levels (p=0.0252) which also showed a biological rhythm (p=0.0004). Serum PTH levels were positively correlated with urinary F- excretion rates (p=0.0087). The results show the existence of a biological rhythmicity for plasma [F-] in humans and suggest that PTH and renal system are involved in its regulation / Mestrado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Efeitos do antagonismo de receptores CB1 sobre a consolidação da memória de medo contextual em diferentes períodos do ritmo circadianoSilva, Rafael Scoz January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:13:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / O ritmo circadiano sincroniza as fases inativa e ativa do organismo com a luminosidade do ambiente em ciclos de 24 horas, sendo por isso considerado um dos fatores que modula a liberação de endocanabinoides em condições fisiológicas e de estresse que, por sua vez, estão envolvidos no processo de aprendizado e memória. A possível influência do ritmo circadiano sobre o papel dos receptores canabinoides do tipo 1 (CB1) na etapa de consolidação de uma memória aversiva permanece por ser estabelecida. Assim, investigou-se, inicialmente, o efeito do antagonismo de receptores CB1 com AM 251 (0,1-1,0 mg/kg) sobre a consolidação de uma memória de medo contextual em ratos Wistar machos, testados durante o período diurno (7-8 h) ou noturno (19-20 h). Animais tratados com AM 251 (0,3 e 1,0 mg/kg) após o condicionamento e testados de noite, mas não de dia, expressaram uma resposta de medo potencializada, generalizada e persistente. Considerando que a variação circadiana de glicocorticoides poderia explicar os resultados supracitados, a concentração plasmática de corticosterona foi quantificada ao longo do dia em animais com e sem condicionamento. Observou-se uma concentração plasmática de corticosterona maior no período noturno do que no diurno em animais não condicionados, sendo que houve aumento nos grupos condicionados em ambos os períodos investigados. A seguir, investigamos se a supressão do eixo hipófise-pituitária-adrenal com dexametasona (DEXA) durante a noite seria capaz de reproduzir os efeitos que o AM 251 induziu sobre a consolidação de uma memória contextual pela manhã. O pré-tratamento com 0,3 mg/kg de DEXA foi capaz de prevenir os efeitos do AM 251 (0,3 mg/kg) sobre a memória de medo contextual. Para substanciar tais resultados, administrou-se corticosterona (CORT) pela manhã na tentativa de replicar os efeitos induzidos pelo AM 251 durante a noite. O pré-tratamento com 1,0 mg/kg de CORT não foi capaz de fazer com que o AM 251 (0,3 mg/kg) induzisse efeitos significativos sobre a consolidação de memória de medo contextual. Com base nos resultados desses experimentos, pode-se concluir que o ritmo circadiano pode influenciar a transmissão endocanabinoide, modulando o papel dos receptores CB1 na consolidação de uma memória aversiva, e que a oscilação dos níveis de corticosterona ao longo do dia explica, ao menos em parte, tal efeito.<br> / Abstract : The circadian rhythm synchronizes the inactive and active phases of the organism with the brightness of the environment, in cycles of 24 hours, and is thus considered one of the factors that modulate the release of endocannabinoids under physiological and stress conditions that, in turn, are involved in learning and memory processing. The possible influence of circadian rhythm on the role of type 1 cannabinoid receptor (CB1) during the consolidation phase in an aversive memory remains to be established. Thus, we investigated the effect of the antagonism of CB1 receptors with AM 251 (0.1-1.0 mg/kg) on the consolidation of a contextual fear memory in male Wistar rats tested during the diurnal (7-8h) or nocturnal (19-20h) period. Animals treated with AM 251 (0.3 and 1.0 mg/kg) and tested after conditioning at night, but not during the day, expressed a potentiated long-term fear response, which was also generalized. Considering that the circadian variation of glucocorticoids could explain the above results, the plasma concentration of corticosterone was quantified in animals with and without conditioning, either during daytime or night. We observed a higher plasma concentration of corticosterone in nocturnal than diurnal period in unconditioned animals, and this concentration was increased after the conditioning in both periods. Next, we investigated whether the suppression of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis with dexamethasone (DEXA) during the night would be able to reproduce the lack of effects that AM 251 induced on the consolidation of a contextual memory during the morning. Pretreatment with 0.3 mg/kg DEXA was able to prevent the effects of AM 251 (0.3 mg/kg) on contextual fear memory. To substantiate these findings, we administered corticosterone (CORT) during the morning in an attempt to replicate the effects induced by AM 251 during the night. Pretreatment with 1.0 mg/kg CORT was unable to modify the effects of AM 251 (0.3 mg/kg) on consolidation of contextual fear memory. Based on these results, it can be concluded that the circadian rhythm may influence the endocannabinoid system activity, modulating the role of CB1 receptors in the consolidation of aversive memory, and that the fluctuation in corticosterone levels throughout the day might explain, at least in part, this effect .
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Organização temporal de processos de aprendizagem : variação de concentrações plasmaticas de melatonina e corticosterona, atividade geral e habituação a som, em pombos sob condições de claro-escuro e de claro constanteSouza, Celena Maria Zani de 17 December 1999 (has links)
Orientador: Elenice A. de Moraes Ferrari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-25T23:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: O objetivo foi analisar substratos hormonais da variação de atividade geral e de processos de habituação do comportamento exploratório a estimulação acústica ao longo de 24h, relacionando variações diurna-noturna no comportamento e nas concentrações de melatonina (MEL) e corticosterona (B) plasmáticos. A descrição do comportamento utilizou um catálogo de comportamento de pombos em cativeiro, cuja elaboração é descrita no Experimento I. No Experimento 11, esse catálogo foi usado para analisar as relações entre a variação da atividade geral nas 24h e as concentrações plasmáticas de MEL e B. Foram usados 40 pombos machos atribuídos ao grupo de ciclo claro-escuro de 12h:12h (CE), com luz acendendo às 6h (n= 20) ou de claro contínuo (CC) (n= 20). O registro comporta mental ocorreu em duas sessões de 5 min, às 3,6,9,12,15,18,21 e 24h, em dois dias sucessivos, com gravação em vídeo para a posterior categorização e quantificação da atividade geral. Amostras de sangue foram coletadas para subgrupos (n=5) de pombos nos mesmos horários de observação comporta mental. Análises radioimunológicas foram usadas para avaliar as concentrações hormonais plasmáticos de MEL (3, 6, 9,12,15,18,21 e 24h) e de B (6,12,18 e 24h). O Experimento 111 analisou a habituação do comportamento exploratório a estímulos acústicos. Foram usados dois grupos de pombos, CE (n=64) e CC (n=64), divididos em subgrupos (n=8) segundo a hora dos testes: 3, 6, 9, 12, 15, 18,21 ou 24h. Os pombos receberam sons (1000Hz, 83dB, 1s) a intervalos de 30s, em duas sessões, com intervalo de 24h. Os resultados indicaram variação de atividade geral com um pico às 6h e 18h e outro intermediário às 12h (p < 0,05). Houve um robusto ritmo de MEL plasmática em CE, com diferenças significativas dia-noite (p < 0,001). Na situação CC, a atividade geral é mantida em níveis mais elevados, exceto às 24h e 3h (p < 0,05). Em CC, a curva de concentrações medianas de B plasmática mostrou um padrão similar ao de CE, porém com valores superiores (p = 0,002). Os dados do Experimento 111 mostraram diferénças noite-dia na habituação em CE, com habituação ocorrendo apenas durante a fase clara. Na situação CC houve habituação em todos os horários excetuando-se a primeira sessão das 21 h e 24h. O aumento das concentrações plasmáticas de B em todos os horários da situação CC foi interpretado como indicativo de que a luz constante é estressante. As relações entre os aumentos nas concentrações de B e a diminuição das concentrações de MEL, com desaparecimento do seu ritmo característico, observadas na situação CC, refletiriam uma interação entre as variações cíclicas desses hormônios de modo a garantir a eficiência dos sistemas de ritmicidade endógena do organismo. As interações desse substrato hormonal e os sistemas neurais de ritmicidade biológica resultariam na modulação do comportamento e da aprendizagem de habituação ao longo das 24h / Abstract: This work analyzed the diurnal variation of different behaviors, habituation learning and plasmatic levels of melatonin and corticosterone in pigeons. Experiment I describes the procedures for the elaboration of a behavioral catalogue of pigeons maintained in home cages, in the animal's room under laboratory conditions. Two other experiments were done, each one with had two groups of animais: one submitted to a 12:12h light-dark cycle (LD), with lights on at 6:00 a.m and the other to constant light (LL) for a maximum of three days. In Experiment 11 both LD and LL groups, were observed in 5 min sessions at times 3, 6, 9, 12, 15,18, 21 and 24h during two successive days. Behavior was video taped in the home cages for posterior categorization and quantification. Radioimmune essays were used to evaluate plasmatic hormonal levels of melatonin and corticosterone. Blood samples were obtained at the same times of behavioral observation. In Experiment 111, animais were tested for habituation of the exploratory behavior to a 1000Hz, 83dB, repetitive sound (30s), in two sessions, with a 24h between-session interval. Both LD and LL birds were subdivided in 8 groups, each one tested at a different time (3, 6, 9, 12, 15, 18,21 or 24h). Results indicated diurnal variation of general activity with peaks at 6h and 18h and an intermediary one at 12h (p < 0,05) and a robust diurnal rhythm of plasmatic melatonin (p < 0,001) under LD. Both of these rhythms disappeared under LL conditions. The curve of median cummulative corticosterone plasmatic concentrations was displaced to higher values under LL but showed a similar pattern as in LD (p = 0.002). Habituation data for the LD condition indicated nightday differences with habituation learning only during the day times. Under LL conditions birds habituated to the sound at every time, except during the 21 :00 and 24:00h sessions. Constant light is a stressful stimulus for pigeons as indicated by the increase in the corticosterone levels. This change in corticosterone added to the blunting of the melatonin rhythm in LL conditions may interact in a modulatory way in order to guarantee an effective system of endogenous temporal organization. This modulatory hormonal substrate may interact with the neural system of biological timing and contribute to the changes observed in the diurnal variation of general activity and habituation learning / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Estudios de estructura-actividad de la interacción entre el receptor de melanocortinas tipo 4 (MC4R) y las proteínas accesorias de los receptores de melanocortinas (MRAPs) e implicación de las melanocortinas en la regulación de los ritmos circadianos de actividadSoletto Esteban, Lucía 19 October 2020 (has links)
[ES] El sistema de melanocortinas es un sistema hormonal crítico en la respuesta
al estrés y el control del balance energético. Sus péptidos agonistas, las hormonas
estimuladoras de los melanocitos (MSHs) y la hormona adrenocorticotropa (ACTH)
están codificados en un precursor común denominado proopiomelanocortina
(POMC). Sus efectos se medían a través de 5 receptores (MCRs) que exhiben
farmacologías y dominios de expresión particulares. Los efectos de los agonistas
son contrarrestados por la acción de dos antagonistas endógenos, la proteína de
señalización agutí (ASIP) y la proteína relacionada con agutí (AGRP), que pueden
actuar como agonistas inversos de los receptores activados constitutivamente.
Para aumentar la complejidad del sistema hormonal existen dos proteínas
accesorias de los receptores de melanocortinas (MRAPs) que interaccionan
físicamente con los receptores para permitir (MC2R) o modular (MC1R, MC3R,
MC4R, MC5R) la expresión funcional de los mismos. La MRAP1 es imprescindible
para la migración a la membrana plasmática del MC2R mientras que la MRAP2
interactúa con el resto de receptores para modular su actividad.
Experimentos anteriores demostraron que, en el pez cebra, uno de los dos
parálogos de MRAP2 (MRAP2a) es capaz de interactuar con el MC4R, un receptor
canónico de la MSH, transformándolo en un receptor de ACTH. Los experimentos
recogidos en esta tesis doctoral demuestran que esta función se ha conservado
evolutivamente y esta conservación evolutiva sugiere la existencia de un rol
fisiológico para la interacción MRAP2-MC4R. Este rol puede estar relacionado con
la trasmisión de información desde el eje hipotálamo-hipófisis-interrenal, que
regula la respuesta al estrés hacia los sistemas centrales que controlan el balance
energético. Además, proponemos que dicha interacción oferta un mecanismo
molecular potencial para la explicación de los beneficios de la terapia con ACTH en
el síndrome de espasmos infantiles.
Nuestro segundo objetivo fue caracterizar molecularmente la interacción
entre ambas proteínas (MRAP2 y MC4R) utilizando una estrategia de receptores
quiméricos. Experimentos previos en nuestro laboratorio habían demostrado que
la interacción MRAP2a-MC1R no provocaban una alteración farmacológica del
receptor. Por tanto, nuestra estrategia fue sustituir diferentes dominios del MC4R por aquellos homólogos del MC1R esperando una pérdida de función, es decir una
pérdida de la sensibilidad a ACTH inducida por la MRPA2a en el receptor
quimérico. Una vez detectados estos dominios fundamentales optamos por la
estrategia contraria, es decir, la substitución de dominios del MC1R por aquellos
homólogos del MC4R esperando una ganancia de función. Los resultados
demuestran que la substitución conjunta de los dominios transmembranales (TM)
3, 5 y 7 conjuntamente con el segundo y tercer giros extracelulares (ECL) del MC4R
sobre el MC1R confiere sensibilidad a ACTH al receptor quimérico. Basándonos en
los modelos estructurales de la interacción de diversos agonistas con el MC4R,
nuestros resultados otorgan luz sobre la relación funcional entre la MRPA2a y el
MC4R y permiten inferir modelos de interacción especulativos.
Resultados transcriptómicos previos del grupo de investigación habían
sugerido la participación del sistema de melanocortinas en la regulación del reloj
circadiano, por tanto, nuestro siguiente objetivo fue demostrar esta interrelación.
Para ello utilizamos el paradigma de la actividad locomotora circadiana
habitualmente utilizada para el estudio de los ritmos circadianos. En primer lugar,
y para poner a punto el sistema de registro de la actividad, estudiamos las
diferencias de actividad locomotora entre grupos aislados de machos y hembras
mostrando que bajo estas condiciones de aislamiento los ritmos de actividad
locomotora son dependientes del sexo, además también demostramos que la
administración oral de esteroides opuestos al sexo fenotípico, es decir estradiol
en machos y 11-ceto-androstenediona (como precursor de la 11-
cetotestosterona) en hembras, revertía parcialmente los efectos del sexo sobre el
perfil locomotor. Finalmente quisimos estudiar la posible interacción del sistema
de melanocortinas y la regulación del reloj circadiano demostrando que la
sobreexpresión de antagonistas endógenos en modelos de transgénesis en el pez
cebra modifica el patrón de actividad de los animales. Los animales transgénicos
exhiben una mayor actividad significativa especialmente durante el periodo
nocturno. Estos datos concuerdan con datos ya publicados por nuestro grupo de
investigación donde se demuestra la ausencia de diferencias significativas en los
niveles de melatonina entre el día y la noche en animales transgénicos. / [CA] El sistema de melanocortines és un sistema hormonal crític en la resposta a
l’estrès i el control del balanç energètic. Els seus pèptids agonistes, les hormones
estimuladores dels melanòcits (MSHs) i l’hormona adrenocorticotropa (ACTH)
estan codificats en un precursor comú denominat proopiomelanocortina (POMC).
Els seus efectes es mesuraven a través de 5 receptors (MCRs) que exhibeixen
farmacologies i dominis d’expressió particulars. Els efectes dels agonistes són
contrarestats per lacció de dos antagonistes endògens, la proteïna de senyalització
agutí (ASIP) i la proteïna relacionada amb agutí (AGRP), que poden actuar com
agonistes inversos dels receptors activats constitutivament. Per a augmentar la
complexitat del sistema hormonal existeixen dos proteïnes accessòries dels
receptors de melanocortines (MRAPs) que interaccionen físicament amb els
receptors per a permetre (MC2R) o modular (MC1R, MC3R, MC4R, MC5R)
l’expressió funcional dels receptors. La MRAP1 és imprescindible per la migració a
la membrana plasmàtica del MC2R mentres que la MRAP2 interactúa amb la resta
de receptors per a modular la seua activitat.
Experiments anteriors van demostrar que, en el peix zebra, un dels dos
paràlegs de MRAP2 (MRAP2a) és capaç d’interactuar amb el MC4R, un receptor
canònic de la MSH, transformant-lo en un receptor d’ACTH. Els experiments
recollits en aquesta tesis doctoral demostren que aquesta funció s’ha conservat
evolutivament i aquesta conservació evolutiva suggereix l’existència d’un rol
fisiològic per a la interacció MRAP2-MC4R. Aquest rol pot estar relacionat amb la
transmissió d’informació des de l’eix hipotàlam-hipòfisis-interenal que regula la
resposta a l’estrès cap als sistemes centrals que control·len el balanç energètic. A
més a més, proposem que l’esmentada interacció oferta un mecanisme molecular
potencial per l’explicació dels beneficis de la teràpia amb ACTH en síndrome
d’espasmes infantils.
El nostre segon objectiu fou caracteritzar molecularment la interacció entre
ambdues proteïnes (MRPA2 y MC4R) utilitzant una estratègia de receptors
quimèrics. Experiments previs al nostre laboratori havien demostrat que la
interacció MRAP2a-MC1R no provocaven una alteració farmacològica del
receptor.
Per tant, la nostra estratègia fou substituir diferents dominis del MC4R per aquells
homòlegs del MC1R esperant una pèrdua de funció, és dir una pèrdua de la
sensibilitat a ACTH induïda per la MRPA2a en el receptor quimèric. Una vegada
detectats aquests dominis fonamentals optem per l’estratègia contrària, és a dir,
la substitució de dominis del MC1R per aquells homòlegs del MC4R esperant una
ganància de funció. Els resultats demostren que la substitució conjunta dels
dominis transmembranals (TM) 3, 5 i 7 conjuntament amb el segon i tercer girs
extracelulars (ECL) del MC4R sobre el MC1R confereix sensibilitat a ACTH al
receptor quimèric. Basant-nos en els models estructurals de la interacció de
diversos agonistes amb el MC4R els nostres resultats atorguen llum sobre la
relació funcional entre la MRPA2a i el MC4R i permiteixen inferir models
d’interacció especulatius.
Resultats transcriptòmics previs del grup d’investigació havien suggerit la
participació del sistema de melanocortines en la regulació del rellotge circadià, per
tant, el nostre següent objectiu fou demostrar aquesta interrelació. Per a això
utilitzem el paradigma de l’activitat locomotora circadiana habitualment utilitzada
per l’estudi dels ritmes circadians. En primer lloc, i per posar a punt el sistema de
registre de l’activitat, estudiem les diferències d’activitat locomotora entre grups
aïllats de mascles i femelles mostrant que baix aquestes condicions d’aïllament els
ritmes d’activitat locomotora són dependents del sexe, a més a més també
demostrem que l’administració oral de esteroïdes oposats al sexe fenotípic, és a
dir estradiol en mascles i 11-ceto-androstenediona (com a precursor de la 11-
cetotestosterona) en femelles, revertia parcialment els efectes del sexe sobre el
perfil locomotor. Finalment vam voler estudiar la possible interacció del sistema
de melanocortines i la regulació del rellotge circadià demostrant que la
sobreexpressió d’antagonistes endògens en models de transgènesis en el peix
zebra modifica el patró d’activitat dels animals. Els animals transgènics exhibeixen
una major activitat significativa especialment durant el període nocturn. Aquestes
dades concorden amb dades publicades anteriorment pel nostre grup
d’investigació on es demostra l’absència de diferències significatives en els nivells
de melatonina entre el dia i la nit en animals transgènics. / [EN] Melanocortin system is a key hormonal system in the regulation of stress
response and the control of energy balance. Peptide agonist, the melaninstimulating hormones (MSHs) and adrenocorticotropic hormone (ACTH) are
encoded in a common precursor named proopiomelancortin (POMC). Their effects
are mediated through five receptors that exhibit different expression domains and
pharmacological properties. Agonist effects are counterbalanced by the action of
endogenous competitive antagonist, agouti-signalling protein (ASIP) and agoutirelated protein (AGRP) that can also work as inverse agonist at constitutive
activated receptors. To increase the complexity of the hormonal system, two
melanocortin receptor accessory proteins (MRAPs) physically interplay with the
melanocortin receptors to allow (MC2R) or modulate (MC1R, MC3R, MC4R, and
MC5R) the functional expression of the receptors. MRAP1 is critical for the MC2R
traffic to the plasma membrane whereas MRAP2 interacts with the remaining
receptors to modulate their activity.
Our previous experiments demonstrated that, in the zebrafish, one of the
two MRAP2 paralogues (MRAP2a) is able to physically interact with the MC4R, a
canonical MSH receptor, to become an ACTH receptor. Experiments in the
doctoral thesis demonstrate that this function is conserved and this evolutionary
conservation suggests a physiological role for the MC4R-MRAP2 interaction. This
role can be related to the information relay from the hypothalamic-pituitaryinterrenal axis, that regulates the stress response, to the central systems that
controls energy balance. In addition, we propose that this interaction can be the
molecular substrate explaining the ACTH therapy of the infantile spasm syndrome
in humans.
One second objective was to molecularly characterize the interaction
between both proteins (MC4R and MRAP2a) using a receptor quimeras strategy.
Previous experiments in our lab demonstrated that the interaction of MRAP2a
with MC1R cannot modify the pharmacological profile of the receptor. Therefore,
our strategy was to exchange different receptor domains of the MC4R with those
homologues in the MC1R looking for a loss of function, i.e. a loss of the MRAP2ainduced ACTH sensitivity. Once characterized the main domains responsible for a loss of function in the MC4R quimeras, we follow the opposite strategy, i.e.
exchange the critical domains of MC4R into MC1R waiting for a gain of function in
the new MC1R quimeras. Our results demonstrate that integrated substitution of
the transmembrane domains (TM) 3, 5, and 7 together with the external loops
(ECL) 2 and 3 provides ACTH sensitivity to the new MC1R quimeras. Following
several structural models of the interaction between different agonists with the
melanocortin receptors, our results provides some light on the functional
relationship between MRAP2a and MC4R and allow to infer some interactive and
speculative models.
Previous transcriptomic results in the research group suggested the
involvement of the melanocortin system in the regulation of circadian clock,
therefore, our following objective was to demonstrate this interaction. To that, we
use the circadian locomotor activity paradigm usually utilized for the study of
circadian rhythms. First and with the aim to set up the recording systems we
studied the potential differences between the locomotor activity patterns
between isolated groups of males and females showing that under these
conditions of grouped-sex isolation the locomotor activity is sex-dependent,
moreover we also demonstrate that the oral administration of opposed sex
steroids to the phenotypic sex, i.e. 17-estradiol to males and 11-ketoandrostenedione (as 11-keto-testosterone precursor) to females was able to
revert the sex effects on locomotor pattern. Finally, we wanted to study the
potential interaction of the melanocortin system and the regulation of circadian
clock using the previous setup thus demonstrating that the overexpression of ASIP
in transgenic models modifies the locomotor activity. The transgenic animals
exhibit higher global activity specially during the nocturnal period. These data are
in well-agreement with those previously reported by our research group showing
the absence of significant differences between brain melatonin levels during the
light and dark period of the photoperiod in transgenic animals. / La presente Tesis Doctoral llevada a cabo en el Departamento de Fisiología de
peces y biotecnología del Instituto de Acuicultura Torre de la Sal (IATS) del Consejo
Superior de Investigaciones Científicas (CSIC); se realizó con la ayuda del apoyo
económico del Ministerio de Economía, Industria y Competitividad.
Lucía Soletto Esteban ha sido beneficiaria de un contrato de Formación de
Personal Investigador (FPI) ( BES-2014-070372) para la realización del proyecto
“Estudios de estructura-actividad de la interacción entre el receptor de
melanocortinas tipo 4 (MC4R) y las proteínas accesorias de los receptores de
melanocortinas (MRAPs) e implicación de las melanocortinas en la regulación de
los ritmos circadianos de actividad” (AGL2013-46448-C3-3-R).
Parte de la financiación ha sido obtenida de proyectos de investigación entre los
cuales destaca: “Implicación del sistema de melanocortinas en la regulación de los
mecanismos temporales y conductuales de peces” (MELANOCONDUCT)
(AGL2016-74857-C3-3-R) Proyectos I+D+I, RETOS.
Parte del trabajo experimental fue realizado en colaboración con el Prof. Nicholas
S. Foulkes, del Instituto de Toxicología y Genética (ITG) del Instituto Tecnológico
de Karlsruhe (KIT) de Alemania. Los fondos económicos para la realización de esta
estancia breve de investigación fueron proporcionados por el Ministerio de
Economía, Industria y Competitividad (EEBB-I-16-11803). / Soletto Esteban, L. (2020). Estudios de estructura-actividad de la interacción entre el receptor de melanocortinas tipo 4 (MC4R) y las proteínas accesorias de los receptores de melanocortinas (MRAPs) e implicación de las melanocortinas en la regulación de los ritmos circadianos de actividad [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/152296
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Bionomia e comportamento de nidificação da abelha Epanthidium tigrinum (hymenoptera – megachilidae) em ninhos- armadilha / Bionomy and breeding behavior of bee Epanthidium tigrinum (Hymenoptera - Megachilidae) in nests trapGomes, Angela Maria da Silva January 2016 (has links)
GOMES, Angela Maria da Silva. Bionomia e comportamento de nidificação da abelha Epanthidium tigrinum (hymenoptera – megachilidae) em ninhos- armadilha. 2016. 52 f. Dissertação ( Mestrado em Zootecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Aline Mendes (alinemendes.ufc@gmail.com) on 2016-08-08T19:18:22Z
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Previous issue date: 2016 / Many species of solitary bees have potential to be used in agriculture as pollinators, such as the Megachilidae Family bees, used in pear, apple, almonds, alfalfa, among other crops. In Brazil, this family is represented by the subfamily Megachilinae, composed of five taxos, one of which is the Anthidini tribe. This study aimed to describe the bionomics and life cycle of the Epanthidium tigrinum bee (SCHROTTKY, 1905) and to identify the floral types visited by these species. Trap nests made of black paper placed on wooden blocks were used and installed on places covered to protect them against environmental changes. Daily observations were made to accompany the foundation of the nests until their closing. Five bees were labeled with non-toxic paint when they initiated the nest building, and these were observed for a period of five days to monitor the nesting behavior. Completed nests were kept in B.O.D. until the emergence of adult bees, being sectioned to monitor the sex ratio. The residual material of the postemergence cells was collected for analysis andcrop palynological identification of the diet of individuals. A couple of bees of each nest was sacrificed in ethyl acetate, assembled and sent for identification by experts. The studied bees showed no seasonality, but there was a negative correlation with temperature for number of nests (rs = - 0,639; p = 0.034) and number of cells (rs = -0,702; p = 0.016). In the nests, there was the emergency of 67 bees, 37 males and 30 females, resulting in a sex ratio of 1.2: 1 and a mortality rate of 18.5%. The bees have built an average of 1.6 nests with the average number of cells of 5.06 ± 2.32, with average size of 7,97mm ± 1,31mm, and 15.44 ± 5.93 days to complete the nest. The young took an average of 43.69 ± 4.64 of emergency. Females began to forage as 7: 50 h ± 30 min a.m. and remained active until 4 p.m. The bees were kept inside the nest on average of 9 ± 7min and in field for 19 ± 5 minutes.In the morning hours these bees collected pollen and in the afternoon they produced resin, and the greater flow in the nests occurred during 2p.m. The availability of resin was a limiting factor for the construction of nests. The analysis showed 27 croppalynological constituent species from their diet, and the pollen Byrsonima crassifolia and Vigna sinensis were the most important, with 68.39% and 15.36% of the total, respectively. / Muitas espécies de abelhas solitárias possuem potencial para uso na agricultura como polinizadores, como as abelhas da Família Megachilidae, utilizadas nos cultivos de pera, maçã, amêndoas, alfafa, dentre outras culturas. No Brasil, essa família é representada pela subfamília Megachilinae, composta por cinco taxos, dentre os quais a tribo Anthidini. Este estudo teve por objetivodescrever a bionomia e ciclo biológico da abelha Epanthidium tigrinum (SCHROTTKY, 1905) e identificar os tipos florais visitados por essas espécies. Foram utilizados ninhos-armadilha confeccionados de cartolina preta inseridos em blocos de madeira e instalados emlocais cobertos para proteção contra as intempéries ambientais. Observações diárias foram realizadas para acompanhamento da fundação dos ninhos até o fechamento deles. Cinco abelhas foram marcadas com tinta atóxica quando iniciavam a construção do ninho, sendo observadas por um período de cinco dias para acompanhamento do comportamento de nidificação. Os ninhos concluídos foram mantidos em B.O.D. até a emergência das abelhas adultas, sendo seccionados para acompanhamento da razão sexual. O material residual das células pós-emergência foi coletado para análises cropopalinológicas e identificação da dieta dos indivíduos. Um casal de abelhas de cada ninho foi sacrificado em acetato de etila, montadas e enviadas para identificação por especialistas. As abelhas estudadas não apresentaram sazonalidade, mas houve correlação negativa com a temperatura para número de ninhos (rs = -0.639; p = 0.034) e para número de células (rs = -0.702; p = 0.016). Nos ninhos observados, houve emergência de 67 abelhas, sendo 37 machos e 30 fêmeas, resultando em uma razão sexual de 1,2:1 e uma mortalidade de 18,5%.As abelhas construíram uma média de 1,6 ninhos com número de células médio de 5,06 ± 2,32,apresentando tamanho médio de 7,97mm ± 1,31mm, e demoraram 15,44±5,93 dias para concluir o ninho, com as crias levando em média 43,69±4,64 para emergir. As fêmeas iniciaram o forrageio às7:50 h±30min e permaneceram ativas até as 16h. As abelhas se mantiveram dentro do ninho em média 9±7min e em campo 19±5min. Nos horários matinais, essas abelhas coletavam pólen e à tarde resina, sendo que o maior fluxo nos ninhos ocorreu às 14h.A disponibilidade de resina foi fator limitante para a construção dos ninhos. A análise cropopalinológica mostrou 27 espécies constituintes de sua dieta, sendo que o pólen de Byrsonima crassifolia e Vigna sinensis foram os mais importantes, com 68,39% e 15,36% do total, respectivamente.
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Decomposição de detritos foliares alóctones e dinâmica de nutrientes em sistema lótico no cerradoMitre, Simone Kuster 06 April 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-08-11T11:46:33Z
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2011_SimoneKusterMitre.pdf: 4186643 bytes, checksum: 03f39eff6cb36b5d8f71d21746b2aeed (MD5) / O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, sendo constituído por um mosaico vegetacional com formações campestres, savânicas e florestais. Dentre as formações florestais destacam-se as Matas de Galeria, que possuem expressiva biodiversidade e importância estratégica na manutenção e equilíbrio dos sistemas lóticos. O volume e a qualidade da água são regulados pela interação entre processos hidrológicos, geológicos e biológicos na interface entre os ambientes terrestre e aquático. A produtividade primária em sistemas aquáticos de pequeno porte é mantida principalmente pela entrada de detritos vegetais alóctones e sua decomposição é o processo chave para a ciclagem de nutrientes nestes ambientes. Em escala local, o processo de decomposição é regulado principalmente pela qualidade nutricional dos detritos foliares, que pode influenciar na colonização dos decompositores e detritívoros. Adicionalmente, variações sazonais nas características hidrológicas e químicas da água podem interferir na velocidade de decomposição e colonização dos decompositores e detritívoros, afetando a dinâmica e os fluxos de nutrientes no sistema aquático. Este estudo avaliou as características físicoquímicas dos detritos foliares das espécies Emmotum nitens, Symplocos mosenii e Maprounea guianensis, relacionando-as com a velocidade de decomposição, colonização por fungos e dinâmica de liberação de nutrientes. Também foram avaliados os efeitos da sazonalidade sobre a dinâmica de decomposição e liberação de nutrientes. Os resultados mostraram que a velocidade de decomposição está fortemente relacionada com as características iniciais dos detritos, principalmente C, N, fenóis totais, taninos condensados e razão C:N. Os detritos foliares das espécies E. nitens (k=0,0063; T50%=110dias) e M. guianensis (k=0,0099; T50%=70) apresentaram decomposição e perda de nutrientes mais lentos em relação a S. mosenii (k=0,02; T50%=35). A maior velocidade de decomposição dos detritos de S. mosenii está relacionada com concentrações mais elevadas de N, baixa concentração de C, fenóis totais e taninos condensados e baixa razão C:N em comparação com as outras duas espécies. A colonização dos resíduos foliares por fungos não indicou forte relação com as características físico-químicas dos detritos, apresentando aumento em função do tempo, atingindo valores máximos com 60 dias de incubação, principalmente nos resíduos de E. nitens e M. guianensis. A taxa de decomposição, colonização por fungos e dinâmica de nutrientes foram maiores durante a transição chuvosa-seca do que na transição seca-chuvosa, resultado principalmente das mudanças na velocidade da corrente e temperatura da água. Comparações entre os fluxos de nutrientes via decomposição de detritos foliares no córrego indicam que os nutrientes são liberados para o sistema aquático mais rapidamente em relação ao processo de decomposição na porção terrestre da Mata de Galeria. Comparações entre os fluxos de N estimados pela decomposição (2,0kgN.ha-1.ano- 1) e na vazão da água (0,3kgN.ha-1.ano-1) sugerem que parte do N liberado pela decomposição dos detritos foliares é retido no sedimento ou liberado em formas gasosas (N2 e N2O) por denitrificação. O fluxo de P estimado pela decomposição dos detritos foliares no córrego (0,1kgP.ha-1.ano-1) foram iguais ao estimado na vazão da água, indicando que o P liberado pelo processo de decomposição encontra-se disponível na água. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Cerrado is the second largest biome in South American, consisting of vegetation mosaic with grassland, savanna and forest formations. Among the forests formations there are the gallery forests, which have significant importance conservation of biodiversity and of lotic ecosystems. The volume and quality of water are regulated by the interactions between the hydrological, geological and biological processes at the interface between terrestrial and aquatic environmental. Primary productivity in small streams is maintained manly by the input of allochthonous detritus and the decomposition is a key process for nutrient cycling in streams. At local scale, the decomposition processes is regulated mainly by the nutritional quality of detritus, which can influence the colonization of decomposers and detritivores. Additionally, seasonal variations in hydrological and water chemistry can interfere in the decomposition rates and colonization of decomposers and detritivores, affecting the dynamics and fluxes of nutrients in aquatic systems. This study related the physical and chemical characteristics of leaf litter with the decomposition rates, colonization of fungi and dynamics of nutrients release. The effects of seasonality on the dynamics of decomposition and nutrient release were also evaluated. The results showed that the decomposition rates are strongly influenced by the initial quality of the detritus, mainly C, N, total phenols, condensed tannins and C:N ratio. The detritus of the species Emmotum nitens (k=0.0063; T50%=110 days) and Maprounea guianensis (k=0.0099; T50%=70) decomposed at slower rates than Symplocos mosenii (k=0.02; T50%=35). The highest decomposition rate of S. mosenii is related to higher concentration of N, low concentration of total phenols and condensed tannins and low C:N ratio in comparison with the other two species. The colonization of leaf residues by fungi showed marked growth as a function of incubation time and higher peaks of ergosterol concentration were observed after 60 days of incubation, especially in E. nitens and M. guianensis. The decomposition rates, colonization by fungi and nutrients dynamics were higher during the wet-dry season than in dry-wet season, result for changes in the stream velocity and water temperature. Comparisons between the fluxes of nutrients through the decomposition of leaf litter in stream indicate that nutrients are released into the aquatic systems more quickly than through decomposition processes on forest floor. Comparisons between the fluxes of N estimated by decomposition (2.0kgN.ha-1.ano-1) and in the stream flow suggest that part of N released through in-stream decomposition processes could be retained in sediment or released in gaseous form by denitrification. The fluxes of P estimated by in-stream decomposition (0.1kgP.ha-1.ano-1) were similar to those estimated in the stream flow, indicating that the P released through the decomposition is available in the water.
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Expressão gênica temporal de Melanopsina (Opn4), Clock, Cry e Per e sua regulação por melatonina em células de Danio rerio / Temporal gene expression of melanopsin (Opn4), Clock, Cry and Per and regulation by melatonin in Danio rerio cellsMartins, Cássia Borges Lima Bulhões 17 December 2007 (has links)
Determinamos a presença de RNA mensageiro de melanopsina em células embrionárias ZEM-2S por PCR, o que foi confirmado por sequenciamento. Os experimentos de PCR para receptores de melatonina em cDNA de células ZEM-2S sugeriram a presença do subtipo MT2 em células ZEM-2S. Não foram identificadas bandas correspondentes ao peso esperado para MT1 ou Mel 1C. A identidade do receptor MT2 em ZEM-2S foi confirmada por sequenciamento. Determinamos ainda que, em células embrionárias ZEM-2S, os seis genes Cry conhecidos para Danio rerio estão expressos. Quando as células ZEM-2S foram expostas ao regime de claro e escuro (12C:12E), a expressão de melanopsina apresentou dois picos: no início da fase de claro ZT3, e no início da fase de escuro ZT12. Estes picos foram mantidos quando as células foram submetidas a escuro constante e, curiosamente, em todos os ZTs houve aumento significativo de expressão quando comparados aos ZTs equivalentes das células submetidas a ciclo claro:escuro. Melanopsina não apresentou ritmicidade de expressão em células ZEM-2S em nenhuma das condições. No entanto, há uma tendência a ritmicidade em células mantidas em 12C:12E, que desaparece em escuro constante. O pulso de melatonina aparentemente estimulou a expressão na fase de escuro subjetivo, mas sem significância estatística. O RNAm de Clock não exibiu ritmo em células ZEM-2S mantidas em condições de 12C:12E, escuro constante, ou em escuro constante recebendo pulso de melatonina. Há no entanto visível tendência a aumento de expressão na escotofase e durante o escuro subjetivo, a qual é abolida pelo pulso de melatonina. O RNAm de Per 1 e Cry 1b apresentou marcada ritmicidade em células submetidas a fotoperíodo 12C:12E. Vê-se aumento significativo 3 horas antes do início da fase de luz (ZT21), e acentuado declínio na fase de escuro. Em escuro constante, a ritmicidade de Per1 e Cry1b foi grandemente atenuada, mas persistiu. O pulso de melatonina foi ineficaz em recuperar a amplitude da ritmicidade observada em 12C:12E, e ainda mais, aboliu a ritmicidade para ambos os genes. Após um pulso de melatonina, os genes Clock, Per1 e Cry1b de células ZEM- 2S perderam a expressão rítmica que ainda persistia em escuro constante. É provável que melatonina, semelhantemente ao observado em outras preparações, iniba a fosforilação de CREB nas células ZEM-2S, assim reduzindo a ativação dos promotores dos genes do relógio. De qualquer forma, poderíamos interpretar que a melatonina traz os genes de relógio para um mesmo patamar, dessa forma reajustando o ritmo, independente da fase. Nosso estudo traz contribuições importantes para o conhecimento da fisiologia de relógios periféricos e abre novas perspectivas para futuras investigações sobre mecanismos subjacentes a ritmos em células isoladas e sua regulação por hormônios e luz. / The presence of melanopsin mRNA in ZEM-2S embryonic cells was determined through PCR, followed by sequencing. PCR experiments for melatonin receptors with ZEM-2S cell cDNA suggested the presence of the MT2 subtype. Bands corresponding to the expected weight for MT1 or Mel 1C were not identified. The identity of the MT2 receptor in ZEM-2S was confirmed through sequencing. We have also determined that the six Cry genes known in Danio rerio are expressed in ZEM-2S embryonic cells. When ZEM-2S cells were submitted to a light:dark (12L:12D) cycle, melanopsin expression presented two peaks, one at the beginning of the light phase (ZT3), the other at the beginning of the dark phase (ZT12). These peaks of expression remained when the cells were kept under constant darkness, and interestingly, a significant rise in expression was found in all ZTs when compared with the corresponding ZTs of cells kept under the light:dark cycle. Melanopsin did not exhibit a rhythmic expression in ZEM-2S cells in none of the conditions. However, there is a tendency of a rhythm in cells kept under 12L:12D, which disappears under constant darkness. Melatonin pulse seems to stimulate the expression during the subjective dark phase, but without any statistical significance. Clock mRNA did not present a rhythm in ZEM-2S cells kept either under 12L:12D, constant darkness or constant darkness with a melatonin pulse. However, there is a tendency of a rise in expression during the dark phase and during the subjective darkness, which is abolished by the melatonin pulse. Per 1 and Cry 1b mRNAs presented a robust rhythmicity in cells kept under 12L:12D. There is a significant rise three hours before the beginning of the light phase (ZT21), and sharp fall during the dark phase. Under constant darkness, Per1 and Cry1b rhythmicity, although present, was greatly attenuated. Melatonin pulse was not able to recover the amplitude observed under 12L:12D, moreover, it abolished rhythmicity of both genes. After melatonin pulse, Clock, Per1 and Cry1b genes in ZEM-2S cells lost the rhythmic expression, which still persisted under constant darkness. It is possible that 48 melatonin, as observed in other preparations, inhibits the phosphorylation of CREB in ZEM-2S cells, reducing the activation of the Clock genes promoters. Anyway, one could interpret that melatonin brings the Clock genes to the same level, therefore resetting the rhythm, independently of the phase. This study brings important contributions to the understanding of peripheral Clock physiology and opens new perspectives for future investigations of the underlying mechanisms of rhythms in isolated cells and their regulation by hormones and light.
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Ritmo circadiano de temperatura corporal no tuco-tuco (Ctenomys aff. knighti), um roedor subterrâneo sul-americano / Circadian rhythm of body temperature in the tuco-tuco (Ctenomys aff. knighti), a South-American subterranean rodentSilva, Patricia Tachinardi Andrade 19 June 2012 (has links)
Em mamíferos, a temperatura corporal (Tc) varia ao longo do dia, de forma rítmica, bem como a atividade locomotora. Essa ritmicidade diária é gerada endogenamente, por osciladores circadianos. Em geral, os valores mais elevados de Tc concentram-se nos mesmos horários em que há atividade locomotora. No entanto, variações diárias de Tc são observadas mesmo em indivíduos imóveis, evidenciando que o ritmo de Tc não é uma mera consequência dos efeitos agudos da atividade locomotora. Este trabalho teve o objetivo de estudar o ritmo circadiano de Tc no roedor Ctenomys aff. knighti (tuco-tuco) e sua relação temporal com o ritmo de atividade locomotora. A caracterização do ritmo de Tc nesse animal é particularmente interessante, pois ele habita o ambiente subterrâneo, que impõe desafios tanto à expressão rítmica (pois os ciclos ambientais são ausentes ou têm baixa amplitude) quanto à termorregulação (devido à características como alta umidade e atmosfera hipóxica e estagnada). Medimos a Tc e a atividade locomotora dos tuco-tucos em condições controladas de laboratório. Na caracterização inicial, constatamos que o ritmo de Tc dos tuco-tucos persiste mesmo em escuridão e temperatura constantes. Quando houve exposição a um ciclo diário de claro/escuro, o ritmo de Tc foi sincronizado, e os valores mais altos ocorreram na fase de escuro. Os ritmos de Tc e de atividade locomotora mostraram-se fortemente associados no tempo. Investigamos, então, se a corrida na roda de atividade modificaria a amplitude do ritmo de Tc, por envolver atividade muscular intensa. Observamos, no entanto, que a amplitude é pouco alterada com a retirada da roda e que na sua ausência os animais substituem a corrida por outras atividades que também causam efeitos agudos na Tc. Em seguida, estudamos a variação da sensibilidade da Tc aos efeitos agudos da atividade ao longo do dia. Através de um método estatístico, que também foi utilizado para filtrar os dados de Tc, verificamos que há maior correlação entre variações de Tc e de atividade no início da noite. Por fim, investigamos se o controle do ritmo de Tc é exercido pelos núcleos supraquiasmáticos, os quais são os osciladores circadianos do ritmo de atividade locomotora. Nossa abordagem utilizou animais neurologicamente intactos, comparando os padrões do ritmo de Tc e de atividade locomotora durante a ocorrência do fenômeno de \"partição do ritmo\". Constatamos que na maioria dos casos os padrões de partição, tanto da Tc como da atividade locomotora são idênticos, sugerindo um controle temporal comum. No entanto, em um dos animais observamos diferenças entre os dois ritmos, sugerindo que esse controle circadiano pode ser ainda mais complexo. / In mammals, body temperature (Tb), as well as locomotor activity, changes during the day, exhibiting a rhythmic pattern. This daily rhythmicity is generated endogenously by circadian oscillators. Usually, the highest Tb values occur simultaneously to locomotor activity. Nevertheless, daily Tb changes are observed even in immobile individuals. This fact is evidence that the Tb rhythm is not a mere consequence of the acute effects of locomotor activity. The present work,which os performed in the research center CRILAR, in Argentina, had the objective of studying the circadian rhythm of Tb. in the rodent Ctenomys aff. knighti (tuco-tuco) and its temporal relationship with the locomotor activity rhythm. The characterization of the Tb rhythm in this animal is especially interesting because it inhabits the subterranean environment, which poses challenges to both rhythmic expression (because environmental cycles are either absent or have low amplitude) and thermoregulation (due to high relative humidity, hypoxic atmosphere and limited ventilation). We measured Tb and locomotor activity of tuco-tucos under controlled laboratory conditions. An initial characterization showed that the tuco-tuco\'s Tb rhythm persisted even in constant darkness and constant temperature. This rhythm synchronized to a daily light/dark cycle, with highest values occurring during the dark phase. Tb and locomotor activity rhythm were robustly associated in time. Then, we investigated whether the wheel running would modify the Tb rhythm amplitude, because this behavior involves intense muscular activity. However, we observed that the amplitude is only slightly altered upon running-wheel removal and that in the absence of the wheel tuco-tucos substitute running with other behaviors which also have acute effects on Tb. Applying a statistical method, which was also used to filter Tb data, we verified that there is a stronger correlation between Tb changes and activity in the beginning of the night. Finally, we investigated whether the Tb rhythm is also under control of the suprachiasmatic nuclei, which are knowingly the circadian oscillators for the locomotor activity rhythm. We used an approach which involved neurally intact animals, by comparing the rhythmic patterns of Tb and locomotor activity rhythms during the occurrence of a phenomenon called \"splitting\". In most cases, splitting patterns of both Tb and locomotor activity rhythms were identical, indicating a common temporal control of these two variables. Nevertheless, we observed, in one animal, differences between the two rhythms, which suggest that the circadian control might be even more complex.
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TIPOLOGIA CIRCADIANA DE ADULTOS JOVENS: DIFERENÇAS DE GÊNEROAlam, Mariane Farias 03 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-03 / Objective: To analyze circadian typology (diurnal preference) and gender
differences in a university student population from Southern Brazil. Methods:
Seven hundred and thirty six university student volunteers, with an age range 17-
49 yr, filled the Brazilian version of the Chronotype Questionnaire (CQ), the
portuguese translation of the Horne and Östberg s Morningness-Eveningness
Questionnaire (MEQ). Central and dispersion tendencies measures and CQ
scores distribution curve (Kolmogorov-Smirnov) were calculated according to
gender (Student t), age, birth season, and daylight-saving time discomfort (quisquare),
with significance level of p<0.05. Results: Six hundred and fourty eight
individuals (36% men; 64% women) were included in this study, with 12% of
losses due to incorrect questionnaires. CQ score distribution was correlated to
the normal curve (range=18-77; mean=46.6; s.d.=10.8). In this sample, 32%
were evening-types; 54% were intermediate-types, and 14% were morning-types.
CQ means were significatively different (p=0.003) when males (44.9±10.8) were
compared to females (47.5±10.7), and 70% of those born during spring and
summer were evening-types (p=0.015).There was no gender-by-season
association. Conclusions: Men, and Individuals born in spring-summer,
presented eveningness preference, without gender-birth season interaction. Our
results are also in agreement with studies performed in the Northern
Hemisphere, which showed an association between birth season and diurnal
preference / Objetivo: Investigar a tipologia circadiana e diferenças de gênero em
universitários do sul do Brasil. Métodos: Voluntários (736) de 17-49 anos
preencheram a versão brasileira do Questionário de Cronotipo (QC), tradução do
Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) de Horne e Östberg. Medidas
de tendência central e dispersão e curva de distribuição dos escores do QC
(Kolmogorov-Smirnov) foram calculadas de acordo com o gênero (t de Student),
idade, estação de nascimento e desconforto com o horário de verão (quiquadrado),
com significância estatística de p<0,05. Resultados: Foram incluídos
648 indivíduos (36% homens; 64% mulheres), com perdas de 12% por
questionários incorretos. A distribuição dos escores do QC evidenciou uma curva
normal (amplitude=18-77; média=46,6; desvio-padrão=10,8). Nesta amostra,
32% foram vespertinos, 54% intermediários e 14% matutinos. As médias do QC
foram significativamente diferentes (p=0,003): homens (44,9±10,8) comparados
com mulheres (47,5±10,7) e 70% dos que nasceram na primavera e verão foram
vespertinos (p=0,015), sem associação gênero-estação do ano. Conclusão:
Homens e nascidos na primavera-verão evidenciaram preferência pela
vespertinidade, não havendo diferença de gênero com relação à estação de
nascimento. Nossos resultados estão de acordo com estudos realizados no
hemisfério norte que mostraram, também, uma associação entre a estação de
nascimento e a preferência diurna
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RITMOS DO CANDOMBLÉ KETU NA BATERIA: ADAPTAÇÕES DOS TOQUES AGUERÉ, VASSI, DARÓ E JINKÁ, A PARTIR DAS PRÁTICAS DE IURI PASSOSPalmeira, Rafael 29 September 2017 (has links)
Submitted by Rafael Palmeira (rafapalmeiraa@gmail.com) on 2018-05-16T19:45:02Z
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trabalho final Rafael Palmeira.pdf: 13668093 bytes, checksum: bc97dbfee2c0d6a50dd9da25afe10560 (MD5) / Este documento compreende o trabalho final apresentado ao Programa de Pós-Graduação
Profissional em Música da UFBA e tem como principal objetivo propor adaptações de ritmos
do Candomblé Ketu para o instrumento Bateria, a partir das práticas do músico e alabê Iuri
Passos. Inicialmente será apresentado um Memorial, onde um resumo da história musical do
autor, enfatizando a trajetória percorrida durante o curso, estará descrito. Em seguida um artigo
acadêmico, que elabora apontamentos iniciais sobre uma Teoria da Aprendizagem da Bateria,
será compartilhado. Na sequência, o resultado da pesquisa será apresentado em formato de
livro-método para o instrumento bateria, onde quatro ritmos do Candomblé Ketu, e suas
respectivas adaptações na Bateria, serão explorados. As variações e adaptações descritas no
método estão compartilhadas também em um DVD anexado ao final do mesmo. Encerrando,
serão apresentados relatórios descrevendo as práticas realizadas no período. / This document includes the final work presented to the Professional Postgraduate Program in
Music of UFBA and its main objective is to propose adaptations of Candomblé Ketu rhythms
for drumset, from de pratices of the musician and alabê Iuri Passos. Initially will be presented
a Memorial, where the summary of the musical history of the author, emphasizing the trajectory
covered during the course, will be described. Then an academic article that elaborates initial
notes on a Theory of Learning of the Drumset will be shared. In the sequence, the search result
will be presented in book-method format for the instrument, where four rhythms of Candomblé
Ketu and their respective adaptations in the drums will be explained. The transcripts and
adaptations described in the method will also be shared in audiovisual format, in DVD attached
at the end of it. Closing, reports, describing the practices performed in the period, will be
presented.
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