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Variação sazonal do estresse oxidativo no molusco Megalobulimus oblongus e ratos Wistar

Martins, Maria Isabel Morgan January 1997 (has links)
Foi estudado neste trabalho o perfil oxidativo do molusco Megalobulimus oblongus e de ratos machos Wistar, nas distintas estações do ano. O Megalobulimus oblongus, é um caracol da América do Sul, que se enterra durante o inverno e, na primavera, retorna à superfície. Este comportamento sazonal nos pareceu ser um modelo natural de hipóxia e reoxigenação. Nesta situação, há aumento da formação de espécies ativas de oxigênio (EAO), que leva ao estresse oxidativo. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o molusco em termos de estresse oxidativo, investigando os níveis de lipoperoxidação (LPO) e a atividade das enzimas antioxidantes em diferentes tecidos de ambas as espécies. Os tecidos dos moluscos estudados foram: coração, hepatopâncreas, músculo do pé e pulmão, e os tecidos dos ratos foram: coração, fígado, músculo esquelético e pulmão. Foram estabelecidos quatro grupos experimentais: primavera, verão, outono e inverno para cada espécie, sendo utilizados 5 amostras de 10 animais por estação do molusco Megalobulimus oblongus e 5 amostras por estação de ratos machos Wistar. Nestes grupos foram realizadas medidas de LPO através da quimiluminescência (QL) e do teste de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), bem como as medidas das enzimas antioxidantes: catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os resultados obtidos na LPO, para ambas as espécies, foram semelhantes, pois percebemos variações sazonais. No TBA-RS , observamos que em todos os tecidos estudados houve maior LPO na primavera e verão e queda dos níveis durante o inverno, o mesmo ocorrendo no ensaio da QL. Quanto às enzimas antioxidantes, nas amostras dos tecidos dos ratos observamos que a CAT apresentou-se diminuída nos meses mais frios e aumentada nos meses mais quentes. O mesmo foi observado para GPx. O molusco não apresentou um padrão homogêneo de resposta em todos os tecidos. A enzima catalase está na ordem de μmoles enquanto que no rato ela está na ordem de nmoles, o que confere ao molusco maior proteção ao ataque das EAO. Estas variações podem ser devidas a uma redução metabólica no outono e no inverno, bem como um aumento da atividade metabólica na primavera e no verão. Outro fator a ser considerado são os níveis de melatonina, que se apresentam aumentadas nas estações mais frias. A melatonina é uma substância que neutraliza o radical hidroxil, agindo como antioxidante. Para testar esta hipótese seria necessário medir os níveis de melatonina sazonalmente, bem como, a capacidade antioxidante total.
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Comportamento alimentar e ritmos circadianos de consumo nurticional dos coletores de lixo da cidade de Florianópolis: relações entre os turnos de trabalho /

Assis, Maria Alice Altenburg de January 1999 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-18T18:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T01:44:03Z : No. of bitstreams: 1 171087.pdf: 10606700 bytes, checksum: 72153cbe7908246145903cd594a12ae3 (MD5) / Este estudo integra as áreas de ergonomia, nutrição e cronobiologia, para descrever o comportamento alimentar dos coletores de lixo de Florianópolis, através da avaliação da qualidade da dieta como um todo (considerando-se os requerimentos energéticos, a freqüência e a composição nutricional dos alimentos e tipos de refeições consumidas), bem como a distribuição circadiana do consumo calórico e dos macronutrientes, em relação aos horários de trabalho. Participaram do estudo 66 indivíduos, 22 de cada turno. Um terço dos garis dos turnos matutino e vespertino foram categorizados como pré-obesos. Independente do turno de trabalho, mais de 50% do requerimento energético diário correspondeu ao dispêndio na coleta do lixo e as dietas consumidas foram classificadas como excessivas em proteínas e gorduras e adequadas em carboidratos. As refeições classificadas como incompletas foram consumidas com maior freqüência por todos os trabalhadores. Em média, os valores estimados para a ingestão calórica em 24 horas não apresentaram diferenças entre os grupos. No entanto, a distribuição circadiana da ingestão de nutrientes se caracterizou pelo maior consumo de carboidratos, seguido das gorduras e proteínas. Evidenciou-se a influência dos horários de trabalho, da periodicidade de sono e do consumo de lanches, durante a coleta de lixo, como sincronizadores dos horários das grandes refeições.
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Variação sazonal do estresse oxidativo no molusco Megalobulimus oblongus e ratos Wistar

Martins, Maria Isabel Morgan January 1997 (has links)
Foi estudado neste trabalho o perfil oxidativo do molusco Megalobulimus oblongus e de ratos machos Wistar, nas distintas estações do ano. O Megalobulimus oblongus, é um caracol da América do Sul, que se enterra durante o inverno e, na primavera, retorna à superfície. Este comportamento sazonal nos pareceu ser um modelo natural de hipóxia e reoxigenação. Nesta situação, há aumento da formação de espécies ativas de oxigênio (EAO), que leva ao estresse oxidativo. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o molusco em termos de estresse oxidativo, investigando os níveis de lipoperoxidação (LPO) e a atividade das enzimas antioxidantes em diferentes tecidos de ambas as espécies. Os tecidos dos moluscos estudados foram: coração, hepatopâncreas, músculo do pé e pulmão, e os tecidos dos ratos foram: coração, fígado, músculo esquelético e pulmão. Foram estabelecidos quatro grupos experimentais: primavera, verão, outono e inverno para cada espécie, sendo utilizados 5 amostras de 10 animais por estação do molusco Megalobulimus oblongus e 5 amostras por estação de ratos machos Wistar. Nestes grupos foram realizadas medidas de LPO através da quimiluminescência (QL) e do teste de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), bem como as medidas das enzimas antioxidantes: catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os resultados obtidos na LPO, para ambas as espécies, foram semelhantes, pois percebemos variações sazonais. No TBA-RS , observamos que em todos os tecidos estudados houve maior LPO na primavera e verão e queda dos níveis durante o inverno, o mesmo ocorrendo no ensaio da QL. Quanto às enzimas antioxidantes, nas amostras dos tecidos dos ratos observamos que a CAT apresentou-se diminuída nos meses mais frios e aumentada nos meses mais quentes. O mesmo foi observado para GPx. O molusco não apresentou um padrão homogêneo de resposta em todos os tecidos. A enzima catalase está na ordem de μmoles enquanto que no rato ela está na ordem de nmoles, o que confere ao molusco maior proteção ao ataque das EAO. Estas variações podem ser devidas a uma redução metabólica no outono e no inverno, bem como um aumento da atividade metabólica na primavera e no verão. Outro fator a ser considerado são os níveis de melatonina, que se apresentam aumentadas nas estações mais frias. A melatonina é uma substância que neutraliza o radical hidroxil, agindo como antioxidante. Para testar esta hipótese seria necessário medir os níveis de melatonina sazonalmente, bem como, a capacidade antioxidante total.
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Impacto negativo da restrição alimentar sobre o bem-estar de cabritos alojados em gaiolas metabólicas

Oliveira, Daiana de [UNESP] 26 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-26Bitstream added on 2014-06-13T19:16:12Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_d_me_jabo.pdf: 588209 bytes, checksum: f854d06b3579b6d182b40c0b56569877 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A restrição alimentar é uma técnica muito difundida no meio científico e produtivo, usada para contenção de gastos e exploração do ganho compensatório. Entretanto, há escassez de pesquisas que retratem as suas possíveis consequências ao comportamento e bem-estar dos animais. Este estudo teve por objetivo verificar os possíveis efeitos que a restrição alimentar causa no bem-estar de cabritos mantidos em gaiolas individuais, detectado por possíveis alterações na expressão de seus comportamentos. No estudo do ritmo circadiano, utilizou-se três cabritos Saanen machos, e no segundo experimento utilizou-se 27 cabritos Saanen (machos, fêmeas e castrados) entre 30 e 40 dias de vida, e em ambos os estudos os animais eram submetidos a 3 diferentes níveis nutricionais (sem restrição, restrição intermediária e restrição severa), com consumo individual controlado diariamente. As observações foram realizadas de forma direta e contínua, com uso de câmeras de vídeo, utilizando como variáveis a frequencia e a duração dos comportamentos, perfazendo 702 horas de observação. Através da análise do ritmo circadiano, foi possível verificar alterações na alocação temporal dos comportamentos realizados pelos cabritos e na condição de bem-estar desses animais, sendo que todos os animais apresentaram desenvolvimento de estereotipias. Os cabritos desta pesquisa apresentaram consumo de matéria seca sólida aquém do esperado para a idade em estudo, e os animais dos diferentes sexos reagiram de forma distinta. O presente estudo contribuiu com informações relevantes para os pesquisadores que trabalham com animais em condições restritivas, mostrando que existem custos para os animais e que estes respondem de alguma forma a estas imposições. Entretanto mais esforços dirigidos a esta área se fazem necessários, especialmente com a espécie caprina, ainda pouco estudada / Feed restriction is a common practice in scientific studies and in the animal husbandry. It is used to minimize the production costs and to explore compensatory growth. However, there are few studies that measure their possible consequences in the behavior and welfare of the animals. The aim of this study was verify the possible effects that food restriction causes in the welfare of penned goat kid, detected by possible changes in the expression of their behaviors. For the rhythm study, three male Saanen kids were used. In the second one, 27 goat kids were used from different gender (males, females, castrates), that had between 30 and 40 days of life, and in both studies the animals were subjected to 3 different nutrition levels of diets (without restriction, intermediate restriction and severe restriction), and the individual feed intake was daily controlled. The observations were made on direct way, using video cameras on continuous recording, using the frequency and the length of the behaviors as variables, totalizing 702 hours of observation. By the analyses of the circadian rhythms, it was observed changes in temporal allocation in the behavior and in the welfare conditions of the kids, whereas all animals showed development of behavior stereotypes. The dry matter intake of the solid ratio was below for what was expected from kids with this age, and animals of different sexes reacted in a distinct way. This study contributed with relevant information to researchers who works with animals in a restrictive condition, showing that are costs to the animals and they respond somehow for this charges, however, further studies has to be done for this area, especially with goats, which are still very little studied
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Variação diária da excreção urofecal de metabólitos de glicocorticoides em papagaio verdadeiro (Amazona aestiva)

Fruhvald, Erika [UNESP] 30 November 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-11-30Bitstream added on 2014-06-13T18:58:50Z : No. of bitstreams: 1 fruhvald_e_me_botfmvz.pdf: 332018 bytes, checksum: e9ea4cd232ff2adc94ec7372c75727e1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As aves da família Psittacidae são muito visadas pelo tráfico de animais selvagens. O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é uma das espécies mais traficadas. Os animais provenientes do tráfico são transportados em espaço restrito, sem alimento ou água e as aves adoecem ou morrem devido ao estresse ou brigas, antes mesmo de chegarem ao consumidor final. O estresse leva a secreção de glicocorticoides que possui diversas funções nos vertebrados além de sofrerem flutuações dos seus níveis basais para preparar o organismo para o início das atividades diárias. Fatores ambientais e necessidades fisiológicas interagem para a manutenção do relógio biológico, que é responsável por determinar essas alterações endócrinas. As análises hormonais através de técnicas não-invasivas têm sido usadas em estudos da biologia da conservação, comportamentais e fisiológicos em aves cativas ou de vida livre devido a sua facilidade de coleta e por não causarem prejuízos ao indivíduo. Os níveis de metabólitos de glicocorticoides presentes nas excretas refletem as concentrações plasmáticas desses hormônios. Com objetivo de determinar o perfil de excreção urofecal de metabólitos de glicocorticoides nos excrementos de A. aestiva, ao longo do dia e relacionar esses achados com as atividades diária desses animais, foram utilizados 22 animais (12 machos e 10 fêmeas) alojados em gaiolas individuais, e suas excretas foram colhidas a cada três horas, por 24 horas consecutivas. Foi observado um pico nas concentrações de metabólitos de glicocorticóides nas primeiras horas do dia, quando também se inicia as atividades diárias das aves; e as concentrações diminuíram gradualmente até atingirem seus níveis basais no final da tarde e se mantiveram baixos até a manhã seguinte / The birds of the Psittacidae family are highly targeted for wildlife trafficking. The Blue-fronted parrot (Amazona aestiva) is one of the most trafficked species. The animals are transported in restricted spaces, without food or water and the birds get sick or die due to stress or fights, before arriving to the final consumer. Stress leads to secretion of glucocorticoids that has several functions in vertebrates and suffer fluctuations of baseline levels to prepare the organism for the start of daily activities. Physiological and environmental factors interact to maintain the biological clock, which is responsible for determining these endocrine changes. The hormonal assays employing non-invasive techniques have been used in studies of conservation biology, behavioral and physiological studies of captive or free-living birds because of the ease of collection and lack of harm to the individual. Levels of glucocorticoid metabolites in feces reflect plasma concentrations of these hormones. In order to define the profile of excretion of glucocorticoids metabolites in A. aestiva droppings throughout the day and correlate these findings with the daily activities of these animals, we used 22 animals (12 males and 10 females) housed individually in cages, and their droppings were collected every three hours for 24 consecutive hours. A peak in the concentration of glucocorticoids metabolites was observed in the first hours of the day at the start of the birds’ daily activities, and the concentrations decreased gradually to basal levels in the late afternoon and remained low until the next morning
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Caracteriza??o do ritmo circadiano de atividade e repouso em saguis idosos (Callithrix Jacchus) / Characterization of circadian activity rhythm in aged marmosets (Callithrix jacchus)

Gon?alves, Fabiana Barbosa 01 September 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-07-06T19:40:24Z No. of bitstreams: 1 FabianaBarbosaGoncalves_TESE.pdf: 11151723 bytes, checksum: 742da6ff3b3d6f8fc06c1cfe8e1ba231 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-07-07T17:59:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FabianaBarbosaGoncalves_TESE.pdf: 11151723 bytes, checksum: 742da6ff3b3d6f8fc06c1cfe8e1ba231 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-07T17:59:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FabianaBarbosaGoncalves_TESE.pdf: 11151723 bytes, checksum: 742da6ff3b3d6f8fc06c1cfe8e1ba231 (MD5) Previous issue date: 2015-09-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A idade avan?ada pode se tornar um fator limitante para a manuten??o da ritmicidade dos organismos, podendo reduzir a capacidade de gera??o e de sincroniza??o dos ritmos biol?gicos. Neste estudo, foi avaliada a influ?ncia do envelhecimento na express?o da periodicidade end?gena e sincroniza??o (f?tica e social) do ritmo circadiano de atividade (RCA) em um primata diurno, o sagui (Callithrix jacchus). Esse estudo teve dois enfoques: um com abordagem longitudinal, realizado com um sagui macho nas fases adulta (3 anos) e idosa (9 anos) (estudo 1), e o segundo com uma abordagem transversal, com 6 idosos (?: 9,7 ? 2,0 anos) e 11 adultos (?: 4,2 ? 0,8 anos) (estudo 2). A avalia??o da sincroniza??o f?tica envolveu etapas de CE (natural e artificial). No estudo 1, o animal foi submetido ?s seguintes etapas: CE (12:12 ~350:~2 lux), CC (~350 lux) e ressincroniza??o ao CE. No estudo 2, os animais foram avaliados inicialmente em CE natural, e posteriormente na mesma sequ?ncia de condi??es do estudo 1. Durante a etapa de CC no estudo 2, as vocaliza??es di?rias de coespec?ficos mantidos em CE natural na parte externa da col?nia foram consideradas como pista temporal para a sincroniza??o social. O registro da atividade foi realizado automaticamente em intervalos de 5 minutos atrav?s de sensor infravermelho e act?metro, nos estudos 1 e 2, respectivamente. De forma geral, os idosos apresentaram um padr?o de atividade mais fragmentado (> IV, < H e > PSD, ANOVA; p < 0,05), menores n?veis de atividade (ANOVA; p < 0,05) e menor dura??o da fase ativa (ANOVA; p < 0,05) nas condi??es de CE, quando comparados aos adultos. Em CE natural, os idosos apresentaram atraso de fase pronunciado para in?cio e fim da ativa (ANOVA; p < 0,05), enquanto que os adultos apresentaram fase ativa mais ajustada ? fase de claro. Sob CE artificial, houve avan?o de fase e maior ajuste dos hor?rios de in?cio e fim da atividade em rela??o ao CE nos idosos (ANOVA; p < 0,05). Em CC, houve correla??o positiva entre a idade e o per?odo end?geno (t) nos primeiros 20 dias (Correla??o de Pearson; p < 0,05), com o prolongamento do per?odo mantido em dois animais idosos. Nesta condi??o, a maioria dos adultos apresentou ritmo de atividade em livre-curso com t < 24 h nos primeiros 30 dias e posteriormente, coordena??o relativa mediada por pistas auditivas. No estudo 2, a an?lise cross-correlation entre os perfis de atividade dos animais em CC com os animais controle mantidos sob o CE natural, revelou que houve uma menor sincronia social em idosos. Com a resubmiss?o ao CE, a velocidade de ressincroniza??o foi mais lenta nos idosos (teste t; p < 0,05), e para um dos animais idosos houve a perda da capacidade de ressincroniza??o. De acordo com o conjunto de dados, sugere-se que o envelhecimento em saguis pode estar associado ?: 1) menor amplitude e maior fragmenta??o da atividade, acompanhadas de atraso de fase com prolongamento do t, em fun??o de mudan?as na capta??o de pistas f?ticas, na gera??o e na express?o comportamental do RCA; 2) menor capacidade de sincroniza??o f?tica do ritmo de atividade, que pode se tornar mais robusta em condi??es de ilumina??o artificial, possivelmente pelas maiores intensidades luminosas no in?cio da fase ativa devido ?s transi??es abruptas entre as fases de claro e escuro; e 3) menor capacidade de sincroniza??o n?o-f?tica por pistas auditivas de coespec?ficos, possivelmente por redu??o na capta??o sensorial e na resposta dos osciladores circadianos ?s pistas auditivas, podendo tornar o sagui idoso mais vulner?vel e menos adapt?vel ao ambiente, pois estas pistas sociais podem atuar como um importante fator coadjuvante para a sincroniza??o f?tica. / Advanced age may become a limiting factor for the maintenance of rhythms in organisms, reducing the capacity of generation and synchronization of biological rhythms. In this study, the influence of aging on the expression of endogenous periodicity and synchronization (photic and social) of the circadian activity rhythm (CAR) was evaluated in a diurnal primate, the marmoset (Callithrix jacchus). This study had two approaches: one with longitudinal design, performed with a male marmoset in two different phases: adult (three years) and older (9 y.o.) (study 1) and the second, a transversal approach, with 6 old (?: 9.7 ? 2.0 y.o.) and 11 adults animals (?: 4.2 ? 0.8 y.o.) (study 2). The evaluation of the photic synchronization involved two conditions in LD (natural and artificial illuminations). In study 1, the animal was subjected to the following stages: LD (12:12 ~ 350: ~ 2 lx), LL (~ 350 lx) and LD resynchronization. In the second study, the animals were initially evaluated in natural LD, and then the same sequence stages of study 1. During the LL stage in study 2, the vocalizations of conspecifics kept in natural LD on the outside of the colony were considered temporal cue to the social synchronization. The record of the activity was performed automatically at intervals of five minutes through infrared sensor and actimeters, in studies 1 and 2, respectively. In general, the aged showed a more fragmented activity pattern (> IV < H and > PSD, ANOVA, p < 0.05), lower levels of activity (ANOVA, p < 0.05) and shorter duration of active phase (ANOVA, p < 0.05) in LD conditions, when compared to adults. In natural LD, the aged presented phase delay pronounced for onset and offset of active phase (ANOVA, p < 0.05), while the adults had the active phase more adjusted to light phase. Under artificial LD, there was phase advance and greater adjustment of onset and offset of activity in relation to the LD in the aged (ANOVA, p < 0.05). In LL, there was a positive correlation between age and the endogenous period (?) in the first 20 days (Spearman correlation, p < 0.05), with prolonged ? held in two aged animals. In this condition, most adults showed free-running period of the circadian activity rhythm with ? < 24 h for the first 30 days and later on relative coordination mediated by auditory cues. In study 2, the cross-correlation analysis between the activity profiles of the animals in LL with control animals kept under natural LD, found that there was less social synchronization in the aged. With the resubmission to the LD, the resynchronization rate was slower in the aged (t-test; p < 0.05) and in just one aged animal there was a loss of resynchronization capability. According to the data set, it is suggested that the aging in marmosets may be related to: 1) lower amplitude and greater fragmentation of the activity, accompanied to phase delay with extension of period, caused by changes in a photic input, in the generation and behavioral expression of the CAR; 2) lower capacity of the circadian activity rhythm to photic synchronization, that can become more robust in artificial lighting conditions, possibly due to the higher light intensities at the beginning of the active phase due to the abrupt transitions between the light and dark phases; and 3) smaller capacity of non-photic synchronization for auditory cues from conspecifics, possibly due to reducing sensory inputs and responsiveness of the circadian oscillators to auditory cues, what can make the aged marmoset most vulnerable, as these social cues may act as an important supporting factor for the photic synchronization.
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An?lise do padr?o e qualidade do sono com a qualidade de vida dos enfermeiros nos turnos hospitalares / Analysis of the pattern and quality of sleep with the quality of life of nurses in hospital shifts

Viana, Maria Cl?ia de Oliveira 29 September 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-03-09T19:55:17Z No. of bitstreams: 1 MariaCleiaDeOliveiraViana_TESE.pdf: 793360 bytes, checksum: f07f2bc5a5a57aa0eb809fd1428af0a8 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-03-13T19:49:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MariaCleiaDeOliveiraViana_TESE.pdf: 793360 bytes, checksum: f07f2bc5a5a57aa0eb809fd1428af0a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T19:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaCleiaDeOliveiraViana_TESE.pdf: 793360 bytes, checksum: f07f2bc5a5a57aa0eb809fd1428af0a8 (MD5) Previous issue date: 2016-09-29 / Objetivou-se analisar a qualidade de vida e o padr?o e qualidade do sono dos enfermeiros nos turnos hospitalares. Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo. O estudo foi desenvolvido no Hospital Universit?rio do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados no per?odo de janeiro a setembro de 2015, com utiliza??o dos instrumentos: Question?rio de Informa??es Pessoais e Profissionais, ?ndice de qualidade de sono de Pittsburgh, Formul?rio para avalia??o do ciclo vig?lia-sono - Modificado por De Martino (1996), Question?rio de Identifica??o de Indiv?duos Matutinos e Vespertinos elaborado por Horne & ?stberg (1976) e Question?rio de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF). Foram pesquisados 104 enfermeiros nos seus turnos de trabalho. Ap?s serem codificados e tabulados, os dados foram analisados por meio do programa SPSS vers?o 20.0. Para a descri??o das vari?veis nominais utilizou-se a distribui??o em n?meros relativos e absolutos em tabelas de conting?ncias, e as vari?veis cont?nuas foram utilizadas medidas de tend?ncia central (m?dia e mediana), dispers?o (desvio padr?o), teste de Mann-Whitney e Correla??o de Spearmann, e adotado n?vel de signific?ncia p ? 0,05 e apresentados em tabelas, quadros e figuras. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob o Parecer n? 751.567. Os resultados apontam um perfil sociodemogr?fico de 65,1% enfermeiros que atuavam no turno diurno e 38,5% no noturno; 90,4% sexo feminino, 73% na faixa et?ria entre 24 a 45 anos, 65,4% atuavam no ?mbito hospitalar e 55,8% tinham um v?nculo empregat?cio. Quanto ao cronotipo destacaram-se o Indiferente (44,2%) e Moderadamente Matutino (34,6%) entre os pesquisados, n?o tendo diferen?a significativa entre os turnos de trabalho (p=0,985). Quanto ?s caracter?sticas do padr?o do sono dos enfermeiros em sete dias consecutivos, verificou-se melhores escores m?dios nos enfermeiros que atuavam no diurno em todos os par?metros (Tempo de cochilo, Lat?ncia, Horas dormidas, Sensa??o ao acordar e Qualidade do sono) quando comparados com os trabalhadores noturnos, demonstrando diferen?as significativas (p ? 0,05). Em todos os ?ndices de qualidade do sono de Pittsburgh (Qualidade subjetiva, Lat?ncia, Dura??o, Efici?ncia, Dist?rbios, Uso de medica??o para dormir, Sonol?ncia e dist?rbios diurno e Pontua??o global PSQI) foram melhores nos enfermeiros do diurno, e significativamente, na dura??o (p=0,031) e pontua??o global (p=0,013), quando comparados aos trabalhadores do noturno. A qualidade de vida em todos os dom?nios (Funcional, Psicol?gico, Social e Ambiente) e no geral dos enfermeiros do diurno foi melhor do que o que trabalhavam no noturno, e significativamente, no dom?nio social (p=0,014) e pontua??o geral (p=0,024). Concluiu-se que os enfermeiros que trabalham no diurno apresentaram padr?o e qualidade sono e qualidade de vida melhores que os profissionais que atuavam no noturno, refurta-se a hip?tese nula (H0) e aceita a alternativa (H1) ao afirmar que o padr?o e qualidade do sono altera a qualidade de vida dos enfermeiros nos turnos hospitalares. / Objetivou-se analisar a qualidade de vida e o padr?o e qualidade do sono dos enfermeiros nos turnos hospitalares. Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo. O estudo foi desenvolvido no Hospital Universit?rio do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados no per?odo de janeiro a setembro de 2015, com utiliza??o dos instrumentos: Question?rio de Informa??es Pessoais e Profissionais, ?ndice de qualidade de sono de Pittsburgh, Formul?rio para avalia??o do ciclo vig?lia-sono - Modificado por De Martino (1996), Question?rio de Identifica??o de Indiv?duos Matutinos e Vespertinos elaborado por Horne & ?stberg (1976) e Question?rio de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF). Foram pesquisados 104 enfermeiros nos seus turnos de trabalho. Ap?s serem codificados e tabulados, os dados foram analisados por meio do programa SPSS vers?o 20.0. Para a descri??o das vari?veis nominais utilizou-se a distribui??o em n?meros relativos e absolutos em tabelas de conting?ncias, e as vari?veis cont?nuas foram utilizadas medidas de tend?ncia central (m?dia e mediana), dispers?o (desvio padr?o), teste de Mann-Whitney e Correla??o de Spearmann, e adotado n?vel de signific?ncia p ? 0,05 e apresentados em tabelas, quadros e figuras. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob o Parecer n? 751.567. Os resultados apontam um perfil sociodemogr?fico de 65,1% enfermeiros que atuavam no turno diurno e 38,5% no noturno; 90,4% sexo feminino, 73% na faixa et?ria entre 24 a 45 anos, 65,4% atuavam no ?mbito hospitalar e 55,8% tinham um v?nculo empregat?cio. Quanto ao cronotipo destacaram-se o Indiferente (44,2%) e Moderadamente Matutino (34,6%) entre os pesquisados, n?o tendo diferen?a significativa entre os turnos de trabalho (p=0,985). Quanto ?s caracter?sticas do padr?o do sono dos enfermeiros em sete dias consecutivos, verificou-se melhores escores m?dios nos enfermeiros que atuavam no diurno em todos os par?metros (Tempo de cochilo, Lat?ncia, Horas dormidas, Sensa??o ao acordar e Qualidade do sono) quando comparados com os trabalhadores noturnos, demonstrando diferen?as significativas (p ? 0,05). Em todos os ?ndices de qualidade do sono de Pittsburgh (Qualidade subjetiva, Lat?ncia, Dura??o, Efici?ncia, Dist?rbios, Uso de medica??o para dormir, Sonol?ncia e dist?rbios diurno e Pontua??o global PSQI) foram melhores nos enfermeiros do diurno, e significativamente, na dura??o (p=0,031) e pontua??o global (p=0,013), quando comparados aos trabalhadores do noturno. A qualidade de vida em todos os dom?nios (Funcional, Psicol?gico, Social e Ambiente) e no geral dos enfermeiros do diurno foi melhor do que o que trabalhavam no noturno, e significativamente, no dom?nio social (p=0,014) e pontua??o geral (p=0,024). Concluiu-se que os enfermeiros que trabalham no diurno apresentaram padr?o e qualidade sono e qualidade de vida melhores que os profissionais que atuavam no noturno, refurta-se a hip?tese nula (H0) e aceita a alternativa (H1) ao afirmar que o padr?o e qualidade do sono altera a qualidade de vida dos enfermeiros nos turnos hospitalares.
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Ocorrência de fogachos e sua relação com os ritmos circadianos de temperatura periférica do punho, atividade/repouso e estados de humor em mulheres na pós-menopausa. / Hot flashes episodes and the circadian rhythms of wrist temperature, rest/activity and mood in post-menopausal women.

Hadassa Batinga da Silva 16 December 2009 (has links)
O objetivo do trabalho foi verificar possíveis relações entre a ocorrência dos fogachos e as oscilações da temperatura periférica, atividade motora e do humor. Participaram do protocolo 19 pacientes do Hospital das Clínicas de São Paulo, separadas em 2 grupos: mulheres pós-menopausa com fogachos e mulheres pós-menopausa sem fogachos, mais o grupo controle. As variáveis coletadas foram: a atividade motora do braço, temperatura da pele do punho e ocorrência de fogachos. Encontramos ritmicidade circadiana significativa na ocorrência de fogachos em 5 voluntárias e ritmicidade infradiana significativa (períodos entre 7 e 14 dias) em 4 voluntárias. Observamos correlação positiva entre essa pontuação do questionário de cronotipo e a amplitude da curva ajustada do ritmo de temperatura punho e correlação positiva entre fogachos e a média da temperatura do punho. A média da temperatura do punho das mulheres com fogachos foi maior que a das mulheres sem fogachos e controles. Na população estudada demonstramos evidências de relações entre os episódios de fogachos e as oscilações da temperatura periférica, atividade motora. Não encontramos relações significativas entre a ocorrência de fogachos e variações dos estados de humor alegria e ansiedade. / In this study we evaluated possible correlations between peripheral (wrist) temperature, rest/activity and mood circadian rhythms and the occurrence of hot flashes in post-menopausal women. Nineteen patients from Hospital das Clínicas de São Paulo had participated this study. The patients were separated in 2 groups: post-menopausal women with hot flashes (n=13) aged 55±4; postmenopausal women without hot flashes (n=6) with 59±1.51 years old, besides the control group (n=10) with 36±4 years old. The data collected were motor activity of the arm, peripheral (wrist skin) temperature and occurrence of episodes of hot flashes. Volunteers wore actimeters to collect motor activity data and wrist temperature along 30 consecutive days and filled sleep diaries and two visual analogue scales (anxiety and joy) for mood self-evaluations every three hours and during the hot flashes. All volunteers filled the chronotype questionnaire (QC). We found significant (p<0.05) circadian rhythmicity of hot flashes occurrence in 5 women and significant (p<0.05) infradian rhythmicity (periods between 7 and 14 days) in 4 women; positive correlation between QC scores and total number of hot flashes (r=0.424; p<0.05). We also observed positive correlation between the QC score and the amplitude of the fitted curve of peripheral temperature rhythm (r= 0.628; p<0.01) and positive correlation between total number of hot flashes and mean value of wrist temperature (r=0.505;p<0.05). The mean value of peripheral temperature of postmenopausal women with hot flashes was higher than that for post-menopausal women without hot flashes and control group (p<0.036, Kruskal-Wallis test). We found an increase (p< 0.001, Mann-Whitney test) in mean wrist temperature within 15 minutes of hot flashes. The occurrence of hot flashes tends to be concentrated between the evening and sleep onset for most of the women who referred hot flashes. We have demonstrated some evidences of relationships between episodes of hot flashes and the peripheral temperature and motor activity oscillations. We have not found significant relations between the occurrence of hot flashes and mood oscillations as measured for the states of anxiety and joy.
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Modulação dos genes de relógio Per1, Cry1b, Clock e da melanopsina por endotelina-1 em células embrionárias de Danio rerio / Modulation of clock genes Per1, Cry1b, Clock and of melanopsin by endothelin-1 in Danio rerio embryonic cells

Fernanda Pizão Farhat 15 March 2007 (has links)
Relógios biológicos são marcapassos endógenos presentes tanto em eucariotos quanto em procariotos. Relógios diferentes possuem períodos distintos, e aqueles que se aproximam de 24h de oscilação são chamados circadianos. Em mamíferos, o primeiro relógio circadiano identificado situa-se no núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo. O funcionamento do relógio circadiano envolve mecanismos de retroalimentação positiva e negativa, em geral tendo início com a ativação dos genes Per e Cry por CLOCK e BMAL1. Atualmente sabe-se que os relógios estão presentes em áreas do cérebro fora do núcleo supraquiasmático e em muitos tecidos periféricos. Em Drosophila e Danio rerio, os osciladores periféricos podem ser sincronizados diretamente por luz, enquanto em mamíferos o reinício de fase dos mesmos parece ser controlado por sinais regulados pelo marcapasso do núcleo supraquiasmático. Uma nova opsina, denominada melanopsina, foi recentemente descoberta na retina de todos os vertebrados estudados, em uma subpopulação de células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis. Ela é responsável pela captura de luz e envio dessa informação para o núcleo supraquiasmático. A endotelina (ET) é um peptídeo vasoconstritor composto por 21 resíduos de aminoácidos. Existem três isoformas endógenas de ETs, designadas ET-1, ET-2 e ET-3. Três tipos de receptores para endotelinas já foram clonados, sendo eles designados ETA, ETB e ETC. Todos pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G. Órgãos, tecidos e células de Danio rerio constituem um excelente modelo para o estudo dos genes de relógio e de ritmos in vitro. Em células embrionárias ZEM 2S deste teleósteo, constatamos a presença de melanopsina, do receptor ETA para endotelina, e dos seis genes Cry através de PCR. A presença de melanopsina também foi confirmada por imunocitoquímica. Foram realizadas curvas de crescimento em células ZEM 2S previamente mantidas por cinco dias em regime de 14C:10E (luz acesa às 9:00h). No 6º. dia, as células foram transferidas para as seguintes condições: escuro constante; 14C:10E; 10C:14E e luz constante. Houve inibição da proliferação celular por luz. O padrão de expressão temporal dos genes Per1, Cry1b, Clock e da melanopsina foi estudado, assim como sua modulação por ET-1. Células ZEM 2S foram mantidas em fotoperíodo 12C:12E (luz acesa às 9:00h) durante cinco dias, após o que foram tratadas com ET-1 nas concentrações 10-11M, 10-10M, 10-9M e 10-8M, durante 24h. O RNA extraído a cada 3h foi submetido a RT-PCR para posterior análise por PCR quantitativo. RNA ribossômico 18S foi utilizado como normalizador do experimento. Melanopsina não apresentou ritmicidade de expressão em fotoperíodo 12C:12E. ET-1 exerceu efeito bifásico, aumentando a expressão nas menores concentrações de hormônio utilizadas e diminuindo nas maiores. Na concentração 10-10M, ET-1 aparentemente estabeleceu uma oscilação ao longo das 24 horas, com crescente expressão na fase de escuro, atingindo um pico em ZT21 e decrescente durante o período de luz, com o mínimo em ZTs 6 e 9. A expressão do gene Clock é rítmica em regime fotoperíodo 12C:12E, com valores significativamente maiores em ZT12 a ZT21 do que em ZT0, ZT3 e ZT9, indicando um aumento de expressão coincidente com o período de escuro. Foi observado um pico de expressão em ZT6, durante a fase de luz. ET-1 nas concentrações de 10-11 e 10-10M aboliu o ritmo de expressão de Clock, e inibiu o pico de expressão em ZT6. Expressão de Clock permaneceu elevada somente em ZT18. Nas maiores concentrações (10-9M e 10-8M), a inibição ocorreu em todos os ZTs, abolindo completamente o ritmo e atenuando qualquer variação previamente observada entre os ZTs. A expressão do gene Per1 é rítmica em regime fotoperíodo 12C:12E, com valores significativamente maiores nos ZTs 21, 0, 3, 6 e 9 do que nos ZTs 12, 15 e 18, indicando um aumento de expressão na fase de claro. Vale mencionar que já em ZT21, há um aumento significativo antecipatório da fase de luz. Nas concentrações de 10-11 e 10-10M, ET-1 não alterou o período ou a amplitude desse ritmo. A ação evidente de ET-1 foi a inibição da expressão de Per1 na fase de luz (ZT0, ZT3, ZT6 e ZT9), e também em ZT21 (fase de escuro) nas maiores concentrações (10-9M e 10-8M) não afetando o período da oscilação, mas diminuindo marcadamente sua amplitude. A expressão de Cry1b foi rítmica durante o ciclo claro:escuro, com aumento na fase de claro e diminuição na fase de escuro. Novamente a ET-1 apresentou um efeito bifásico sobre a expressão deste gene, aumentando a mesma durante a fase de luz na concentração de 10-11M, e em ZT6 e ZT9 na concentração 10-10M. No entanto, não alterou o período ou a amplitude do ritmo. Por outro lado, durante toda a fase de luz houve inibição deste gene na presença de ET-1 10-9 e 10-8M, diminuindo a amplitude observada nas células controle. / Biological clocks are endogenous timekeepers that are present both in eukaryotic as in prokaryotic organisms. Different clocks have different periods, and those that have about 24h of oscillation are called circadian clocks. In mammals, the first identified circadian clock is located in the suprachiasmatic nucleus, in the hipothalamus. It is now well known that clocks are present in brain regions other than the suprachiasmatic nucleus and in many peripheral tissues. In Drosophila and Danio rerio, peripheral oscillators can be synchronized directly by light, while in mammals the reset of the phase seems to be controlled by signals regulated by the suprachiasmatic timekeepers. The maintenance of the circadian clock is governed by positive and negative feedback loops, in general starting with the activation of Per and Cry genes by CLOCK and BMAL1. A new opsin called melanopsin, was recently discovered in the retina of all studied vertebrates, in a subset of intrinsically photosensitive ganglion cells. This photopigment is responsible for capturing light and sending this information to the suprachiasmatic nucleus. Endothelin (ET) is a 21-amino acid residue vasoconstrictor peptide. There are three endogenous isoforms of ETs, ET1, ET2 and ET3. Three subtypes of endothelin receptors have already been cloned: ETA, ETB and ETC, all members of the family of G protein -coupled receptors. Organs, tissues and cells of Danio rerio constitute an excellent model for the study of clock genes and rhythms in vitro. In ZEM 2S embryonic cells of this teleost, we demonstrated the presence of melanopsin, the endothelin receptor ETA, and the six Cry genes by PCR. The presence of melanopsin was also confirmed by immunohistochemistry. ZEM 2S cells previously kept for five days in 14L:10D (lights on 9:00am) were transferred in the sixth day to the following conditions: constant darkness, 14L:10D, 10L:14D and constant light, and growth curves were determined. ZEM 2S showed inhibition of proliferation by light. The temporal expression pattern of the genes Per1, Cry1b, Clock and of melanopsin and their modulation by ET-1 were studied. ZEM 2S cells were kept in 12D:12L photoperiod (lights on 9:00am) for five days, and then treated with 10-11M, 10-10M, 10-9M and 10-8M ET-1, for 24h. RNA extracted every 3 hours was submitted to RT-PCR for subsequent analysis by Real Time-PCR. 18S ribosomal RNA was used to normalize the results. Melanopsin did not show rhythmicity of expression in 12D:12L photoperiod. ET-1 exhibited a biphasic effect, increasing the expression in the lower concentrations, and reducing at the higher concentrations. At 10-10M, ET-1 apparently established an oscillation along the 24h-period, with increasing expression in the dark phase, reaching a peak at ZT2, and decreasing during the light phase, with the minimum at ZT6 and 9. The expression of Clock gene was rhythmic in 12D:12L photoperiod, with significant higher values in ZT12 to ZT21 than ZT0, ZT3 e ZT9, indicating an increase of expression coincident with the dark period. A peak of expression was observed at ZT6, during the light phase. At 10-11 and 10-10M, ET-1 abolished the rhythm of expression of Clock, and inhibited the peak of expression at ZT6. Expression of Clock remained high only at ZT18. At the higher concentrations (10-9M e 10-8M), the inhibition occurred at all ZTs, completely abolishing the rhythm and attenuating any variation previously observed among ZTs. The expression of Per1 gene was rhythmic in 12D:12L photoperiod, with significant higher values at ZTs 21, 0, 3, 6 and 9 than at ZTs 12, 15 and 18, indicating an increase of expression in the light phase. It is important to mention that at ZT21 there was already a significant increase, anticipatory of the light phase. At 10-11 e 10-10M, ET-1 did not alter neither the period nor the amplitude of this rhythm. The evident action of ET-1 was the inhibition of Per1 expression in the light phase (ZT0, ZT3, ZT6 e ZT9), and also at ZT21 (dark phase), at the higher concentrations (10-9M e 10-8M), with no change in the oscillation period, but markedly reducing its amplitude. The expression of Cry1b was rhythimic during the light:dark cycle, with increase in the light phase and reduction in the dark phase. Again, ET-1 showed a biphasic effect on this gene expression, increasing it during the light phase at the concentration of 10-11M, and at ZT6 and 9 at 10-10M. However, the hormone did not affect either the period or the amplitude of the rhythm. On the other hand, along the light phase, there was inhibition of Cry1b in the presence of ET-1 10-9 and 10-8M, reducing the amplitude observed in the control cells.
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Atrito temporal em adolescentes escolares / Temporal friction in school adolescents

Eduardo Henrique Rosa Santos 27 January 2010 (has links)
Uma das características dos adolescentes é a fase atrasada dos ritmos biológicos circadianos. Esse atraso na expressão da ritmicidade circadiana pode gerar um atrito entre o tempo biológico e o tempo social (horário escolar). Assim, analisamos a expressão do atrito temporal entre o tempo biológico e o tempo social em adolescentes escolares. Todos os adolescentes atrasaram os horários do inicio e do final do sono na comparação entre os dias letivos e não letivos. Os adolescentes atrasam a acrofase da temperatura periférica, e a MFS na comparação entre os dias letivos e não letivos. Foi observada uma diminuição significativa para os vespertinos, na ritmicidade circadiana da temperatura na transição dos dias letivos para os dias não letivos. Dessa forma, o deslocamento da acrofase da temperatura e o deslocamento da MFS podem ser a expressão do atrito temporal. Esse cronicidade do atrito pode trazer conseqüências negativas para o bem estar dos adolescentes. / And one of the adolescents characteristics is the latest phase of circadian biological rhythms, compared with children and adults. This delay in the expression of circadian rhythmicity may generate friction between biological time and social time. Thus we analyzed the temporal friction between biological time and social time in scholar adolescents. All adolescents delay the time of beginning and the end of sleep in school days compared to non-school days. All adolescents had a delay in the peripheral temperature acrophase, and the MFS in the comparison between school days and non-school days. Therefore we understand the friction time between the biological and the social through changes in the CVS patterns, shift of peripheral temperature acrophase, and displacement of the MFS, in the transition from school days to non-school days. This chronicity of friction can have negative consequences for the well being of the adolescents.

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