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Ganho de peso e estado nutricional de gestantes em Cruzeiro do Sul, Acre / Gestational weight gain and nutritional status of pregnant women in Cruzeiro do Sul, Acre

Campos, Chiára Alzineth Silva 02 May 2017 (has links)
O ganho de peso gestacional inadequado é considerado importante indicador para desfechos adversos na gravidez. O baixo peso pré-gestacional e/ou ganho de peso insuficiente durante a gestação resultam em maior risco de anemia e hemorragias. Por outro lado, o sobrepeso ou obesidade pré-gestacional e ganho de peso excessivo durante a gestação implicam em maior risco para desenvolvimento de diabetes gestacional, doença hipertensiva da gestação e maior retenção de peso pósparto. Objetivos: Avaliar a associação entre ganho de peso inadequado na gestação e ocorrência de anemia, insuficiência de vitamina A (IVA) e níveis pressóricos de gestantes atendidas no pré-natal na Estratégia de Saúde da Família de Cruzeiro do Sul, Acre. Métodos: Análise de dados aninhada a estudo de coorte de gestantes, atendidas no prénatal da atenção básica à saúde, na área urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. Os dados socioeconômicos, demográficos, obstétricos, de assistência pré-natal, antropométricos e de estilo de vida foram coletados entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. A exposição de interesse ganho de peso gestacional foi obtida pela diferença de peso avaliada entre o segundo e o terceiro trimestres gestacionais, dividida pelo número de semanas nesse intervalo e classificada em: insuficiente, adequado e excessivo segundo critérios do Institute of Medicine USA (IOM) 2009. O desfecho de interesse foi o estado nutricional no terceiro trimestre gestacional avaliado pela frequência de anemia (hemoglobina sanguínea <110 g/L), IVA (retinol sérico <1,5 mol/L) e valores de pressão arterial em mmHg. Medidas de tendência central, intervalos com 95 por cento de confiança (IC95 por cento ) e teste do qui-quadrado foram calculados com auxílio do pacote estatístico STATA 14.0, ao nível de significância de P < 0,05. Modelos de regressão de Poisson múltiplos com variância robusta foram testados para desfechos dicotômicos (anemia e insuficiência de vitamina A). A seleção inicial de variáveis independentes para ajuste múltiplo considerou critérios estatísticos (P < 0,20) e pressupostos teóricos. Resultados: No total, 458 gestantes completaram duas avaliações durante o seguimento. Destas, 72 por cento tinham menos de 30 anos e 19 por cento eram adolescentes. No início da gestação a prevalência de sobrepeso foi de 24 por cento , obesidade e baixo peso, foram semelhantes, na ordem de 7 por cento . No terceiro trimestre gestacional, 18,7 por cento das gestantes apresentaram ganho de peso insuficiente e 59,1 por cento ganho de peso excessivo. As frequências gerais de anemia, IVA e hipertensão (pressão arterial sistólica 140 mmHg e diastólica 90 mmHg) foram de 17,5 por cento , 13,4 por cento e 0,6 por cento , respectivamente. As gestantes com ganho de peso semanal insuficiente apresentaram menor frequência de anemia (8,2 por cento ) e maior ocorrência de IVA (33 por cento ) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (19,6 por cento e 11,8 por cento ) e excessivo (19,6 por cento e 19,0 por cento ), respectivamente (teste do qui-quadrado, P <0.05). As razões de prevalências (IC95 por cento ) para anemia entre gestantes com ganho de peso insuficiente e excessivo foram 0,41 (0,18-0,93) e 1,00 (0,63-1,59), respectivamente, quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). Já para IVA, a prevalência foi maior entre gestantes com ganho de peso insuficiente (2,85; IC95 por cento : 1,55-5,24) e excessivo (1,53; IC95 por cento : 0,84-2,74) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). As gestantes com ganho de peso excessivo apresentaram valores médios de pressão arterial sistólica maiores (111,10; IC95 por cento : 109,9-112,2) quando comparadas às gestantes com ganho de peso insuficiente (107,50; IC95 por cento : 105,4-109,6) e adequado (106,20; IC95 por cento : 104,3-108,20). Conclusões: O ganho de peso semanal insuficiente ou excessivo entre segundo e terceiro trimestres gestacionais foram associados ao estado nutricional no terceiro trimestre de gestação. Estratégias visando monitoramento do ganho de peso gestacional com incentivo à alimentação saudável e prática regular de atividade física são necessárias durante toda a atenção e cuidado pré-natal / The gestational weight gain has been considered important indicator for adverse pregnancy outcomes. Low pre-gestational body weight and/or insufficient weight gain during pregnancy are associated with increased risk of anemia and bleeding. On the other hand, pre-gestational overweight or obesity and excessive weight gain during pregnancy imply a greater risk for the development of gestational diabetes, hypertensive gestational disease and greater postpartum weight retention. Objectives: To evaluate the relation between gestational weight gain and anemia, vitamina A insufficiency (VAI) and blood pressure in the third trimester of pregnancy. Methods: Data analysis nested in a cohort study of pregnant women attending prenatal care in the urban area of the city of Cruzeiro do Sul, Acre. Socioeconomic, demographic, obstetric, prenatal, anthropometric and lifestyle data were collected between February 2015 and January 2016. The main exposure \"weight gain\" was obtained by the body weight difference evaluated between the second and the third gestational trimesters, divided by the number of weeks in this interval and classified in relation to pre-gestational body weight in: insufficient, adequate and excessive according to the Institute of Medicine USA (IOM) 2009 criteria. The outcomes of interest were anemia (hemoglobin concentrations <110 g/L), VAI (serum retinol <1.5 mol/L) and blood pressure levels in mmHg. Descriptive statistical data, 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI) and chi-square test were calculated using the software STATA 14.0, at P <0.05. Multiple Poisson regression models with robust variance were tested for dichotomous outcomes (anemia and VAI). The initial selection of independent variables for multiple fit considered statistical criteria (P <0.20) and theoretical assumptions. Results: Overall, 458 pregnant women completed two evaluations during follow-up. Of them, 72 per cent were under 30 years old and 19 per cent were teenagers. At the beginning of gestation, the prevalence of overweight was 24 per cent , obesity and low weight, were similar, around 7 per cent . In the third gestational trimester, 18.7 per cent of pregnant women presented insufficient and 59.1 per cent excessive weight gain. The general frequencies of anemia, VAI and hypertension (systolic blood pressure 140 mmHg and diastolic blood pressure 90 mmHg) were 17.5 per cent , 13.4 per cent and 0.6 per cent , respectively. Pregnant women with insufficient weekly weight gain presented a lower frequency of anemia (8.2 per cent ) and a higher occurrence of VAI (33 per cent ) when compared to pregnant women with adequate (19.6 per cent and 11.8 per cent ) and excessive weight gain (19.6 per cent and 19.0 per cent ), respectively (chi-square test, P <0.05). The prevalence ratios (95 per cent CI) for anemia among pregnant women with insufficient and excessive weight gain were 0.41 (0.18-0.93) and 1.00 (0.63-1.59), respectively, when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements). The risk for VAI was higher among pregnant women with insufficient (2.85; 95 per cent CI: 1.55-5.24) and excessive weight gain (1.53; 95 per cent CI: 0.84-2.74) when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements. Pregnant women with excessive weight gain had higher mean systolic blood pressure (111.10; 95 per cent CI: 109.9-112.2) when compared to pregnant women with insufficient (107.50; 95 per cent CI: 105.4-109.6) and appropriate weight gain (106.20; 95 per cent CI: 104.3-108.20). Conclusions: Insufficient or excessive weekly weight gain between the second and third gestational trimesters were associated with the nutritional status at the third trimester of gestation. Strategies aimed at monitoring gestational weight gain with encouragement of healthy eating and regular practice of physical activity are required throughout prenatal care
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Ganho de peso e estado nutricional de gestantes em Cruzeiro do Sul, Acre / Gestational weight gain and nutritional status of pregnant women in Cruzeiro do Sul, Acre

Chiára Alzineth Silva Campos 02 May 2017 (has links)
O ganho de peso gestacional inadequado é considerado importante indicador para desfechos adversos na gravidez. O baixo peso pré-gestacional e/ou ganho de peso insuficiente durante a gestação resultam em maior risco de anemia e hemorragias. Por outro lado, o sobrepeso ou obesidade pré-gestacional e ganho de peso excessivo durante a gestação implicam em maior risco para desenvolvimento de diabetes gestacional, doença hipertensiva da gestação e maior retenção de peso pósparto. Objetivos: Avaliar a associação entre ganho de peso inadequado na gestação e ocorrência de anemia, insuficiência de vitamina A (IVA) e níveis pressóricos de gestantes atendidas no pré-natal na Estratégia de Saúde da Família de Cruzeiro do Sul, Acre. Métodos: Análise de dados aninhada a estudo de coorte de gestantes, atendidas no prénatal da atenção básica à saúde, na área urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. Os dados socioeconômicos, demográficos, obstétricos, de assistência pré-natal, antropométricos e de estilo de vida foram coletados entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. A exposição de interesse ganho de peso gestacional foi obtida pela diferença de peso avaliada entre o segundo e o terceiro trimestres gestacionais, dividida pelo número de semanas nesse intervalo e classificada em: insuficiente, adequado e excessivo segundo critérios do Institute of Medicine USA (IOM) 2009. O desfecho de interesse foi o estado nutricional no terceiro trimestre gestacional avaliado pela frequência de anemia (hemoglobina sanguínea <110 g/L), IVA (retinol sérico <1,5 mol/L) e valores de pressão arterial em mmHg. Medidas de tendência central, intervalos com 95 por cento de confiança (IC95 por cento ) e teste do qui-quadrado foram calculados com auxílio do pacote estatístico STATA 14.0, ao nível de significância de P < 0,05. Modelos de regressão de Poisson múltiplos com variância robusta foram testados para desfechos dicotômicos (anemia e insuficiência de vitamina A). A seleção inicial de variáveis independentes para ajuste múltiplo considerou critérios estatísticos (P < 0,20) e pressupostos teóricos. Resultados: No total, 458 gestantes completaram duas avaliações durante o seguimento. Destas, 72 por cento tinham menos de 30 anos e 19 por cento eram adolescentes. No início da gestação a prevalência de sobrepeso foi de 24 por cento , obesidade e baixo peso, foram semelhantes, na ordem de 7 por cento . No terceiro trimestre gestacional, 18,7 por cento das gestantes apresentaram ganho de peso insuficiente e 59,1 por cento ganho de peso excessivo. As frequências gerais de anemia, IVA e hipertensão (pressão arterial sistólica 140 mmHg e diastólica 90 mmHg) foram de 17,5 por cento , 13,4 por cento e 0,6 por cento , respectivamente. As gestantes com ganho de peso semanal insuficiente apresentaram menor frequência de anemia (8,2 por cento ) e maior ocorrência de IVA (33 por cento ) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (19,6 por cento e 11,8 por cento ) e excessivo (19,6 por cento e 19,0 por cento ), respectivamente (teste do qui-quadrado, P <0.05). As razões de prevalências (IC95 por cento ) para anemia entre gestantes com ganho de peso insuficiente e excessivo foram 0,41 (0,18-0,93) e 1,00 (0,63-1,59), respectivamente, quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). Já para IVA, a prevalência foi maior entre gestantes com ganho de peso insuficiente (2,85; IC95 por cento : 1,55-5,24) e excessivo (1,53; IC95 por cento : 0,84-2,74) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). As gestantes com ganho de peso excessivo apresentaram valores médios de pressão arterial sistólica maiores (111,10; IC95 por cento : 109,9-112,2) quando comparadas às gestantes com ganho de peso insuficiente (107,50; IC95 por cento : 105,4-109,6) e adequado (106,20; IC95 por cento : 104,3-108,20). Conclusões: O ganho de peso semanal insuficiente ou excessivo entre segundo e terceiro trimestres gestacionais foram associados ao estado nutricional no terceiro trimestre de gestação. Estratégias visando monitoramento do ganho de peso gestacional com incentivo à alimentação saudável e prática regular de atividade física são necessárias durante toda a atenção e cuidado pré-natal / The gestational weight gain has been considered important indicator for adverse pregnancy outcomes. Low pre-gestational body weight and/or insufficient weight gain during pregnancy are associated with increased risk of anemia and bleeding. On the other hand, pre-gestational overweight or obesity and excessive weight gain during pregnancy imply a greater risk for the development of gestational diabetes, hypertensive gestational disease and greater postpartum weight retention. Objectives: To evaluate the relation between gestational weight gain and anemia, vitamina A insufficiency (VAI) and blood pressure in the third trimester of pregnancy. Methods: Data analysis nested in a cohort study of pregnant women attending prenatal care in the urban area of the city of Cruzeiro do Sul, Acre. Socioeconomic, demographic, obstetric, prenatal, anthropometric and lifestyle data were collected between February 2015 and January 2016. The main exposure \"weight gain\" was obtained by the body weight difference evaluated between the second and the third gestational trimesters, divided by the number of weeks in this interval and classified in relation to pre-gestational body weight in: insufficient, adequate and excessive according to the Institute of Medicine USA (IOM) 2009 criteria. The outcomes of interest were anemia (hemoglobin concentrations <110 g/L), VAI (serum retinol <1.5 mol/L) and blood pressure levels in mmHg. Descriptive statistical data, 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI) and chi-square test were calculated using the software STATA 14.0, at P <0.05. Multiple Poisson regression models with robust variance were tested for dichotomous outcomes (anemia and VAI). The initial selection of independent variables for multiple fit considered statistical criteria (P <0.20) and theoretical assumptions. Results: Overall, 458 pregnant women completed two evaluations during follow-up. Of them, 72 per cent were under 30 years old and 19 per cent were teenagers. At the beginning of gestation, the prevalence of overweight was 24 per cent , obesity and low weight, were similar, around 7 per cent . In the third gestational trimester, 18.7 per cent of pregnant women presented insufficient and 59.1 per cent excessive weight gain. The general frequencies of anemia, VAI and hypertension (systolic blood pressure 140 mmHg and diastolic blood pressure 90 mmHg) were 17.5 per cent , 13.4 per cent and 0.6 per cent , respectively. Pregnant women with insufficient weekly weight gain presented a lower frequency of anemia (8.2 per cent ) and a higher occurrence of VAI (33 per cent ) when compared to pregnant women with adequate (19.6 per cent and 11.8 per cent ) and excessive weight gain (19.6 per cent and 19.0 per cent ), respectively (chi-square test, P <0.05). The prevalence ratios (95 per cent CI) for anemia among pregnant women with insufficient and excessive weight gain were 0.41 (0.18-0.93) and 1.00 (0.63-1.59), respectively, when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements). The risk for VAI was higher among pregnant women with insufficient (2.85; 95 per cent CI: 1.55-5.24) and excessive weight gain (1.53; 95 per cent CI: 0.84-2.74) when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements. Pregnant women with excessive weight gain had higher mean systolic blood pressure (111.10; 95 per cent CI: 109.9-112.2) when compared to pregnant women with insufficient (107.50; 95 per cent CI: 105.4-109.6) and appropriate weight gain (106.20; 95 per cent CI: 104.3-108.20). Conclusions: Insufficient or excessive weekly weight gain between the second and third gestational trimesters were associated with the nutritional status at the third trimester of gestation. Strategies aimed at monitoring gestational weight gain with encouragement of healthy eating and regular practice of physical activity are required throughout prenatal care
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Epidemiologia das infecções de corrente sanguínea por enterobactérias produtoras de betalactamase de espectro expandido: estudo caso-controle em Unidade Neonatal do Norte do Brasil

SILVA, Danille Lima da January 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-17T13:53:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EpidemiologiaInfeccoesCorrente.pdf: 766099 bytes, checksum: 05ecc342e2ed41b2ef10f89f10b2c8a1 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-25T14:47:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EpidemiologiaInfeccoesCorrente.pdf: 766099 bytes, checksum: 05ecc342e2ed41b2ef10f89f10b2c8a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-25T14:47:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EpidemiologiaInfeccoesCorrente.pdf: 766099 bytes, checksum: 05ecc342e2ed41b2ef10f89f10b2c8a1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Bacilos gram-negativos, em especial enterobactérias, estão entre os agentes mais comuns de sepse neonatal. O objetivo desta pesquisa foi estudar as infecções de corrente sanguínea (ICS) por enterobactérias produtoras de betalactamase de espectro expandido (ESBL) em pacientes internados em unidade neonatal da região norte do Brasil. Estudo retrospectivo, caso-controle de neonatos admitidos em unidade neonatal, entre 01 janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2011, com ICS tardia com hemoculturas positivas para Klebsiella sp., Serratia sp., Enterobacter sp. ou E. coli, isoladas, segundo os critérios do National Committee for Clinical Laboratory Standards. Foram identificados 153 neonatos com ICS por enterobactéria, dos quais 87 (56,8%) estavam infectados por enterobactéria produtora de ESBL, com incidência de 8,6 casos para cada 1000 recém-nascidos admitidos. Foram estudados 132 pacientes, divididos em casos (ESBL +) e controles (ESBL -), com 66 em cada (1:1). A maioria dos casos foi acometida nos primeiros dias de vida (34,8% vs. 9,1%, p=0,001), principalmente em 2007 (19,7%) e fez uso de dois antibióticos (59,1% vs. 33,3%, p=0,01). O grupo controle fez mais uso de cateter venoso central (62,1% vs. 45,4%, p= 0,037) e de nutrição parenteral (75,7% vs. 48,5%). A curva de distribuição de enterobactérias de acordo com a produção de ESBL evidenciou maior número de casos em 2007 e 2008 (56%), com uma maior chance de aquisição de enterobactéria ESBL (+) nestes anos (78% e 72%, respectivamente), e maior número de isolados ESBL negativo em 2010 e 2011 (72,7%). A evolução a óbito foi maior entre os casos (40,9% vs. 24,2%, p= 0,031) e a maioria morreu até 30 dias após o episódio de ICS (92,6% vs. 50,0%, p= 0,002). Na análise multivariada, a evolução a óbito por ESBL positivo permaneceu como variável independente (OR=3,47 IC 1,33 – 9,06). Concluiu-se que houve uma maior incidência de ICS por enterobactéria produtora de ESBL nos dois primeiros anos do estudo (2007 – 2008), com probabilidade de aquisição deste tipo de infecção de até 78%. A mortalidade neonatal foi elevada, sendo três vezes maior quando comparada a infecções por enterobactérias sensíveis. A mudança do perfil de resistência das enterobactérias, com redução do número de casos de infecção por ESBL ao longo do tempo foi resultado da implementação de medidas de controle de disseminação e seleção de resistência bacteriana na unidade neonatal, e coincidiu com a revisão dos protocolos assistenciais, como maior utilização de cateter central de inserção percutânea e protocolo de nutrição parenteral no período de 2010 e 2011. / Gram-negative bacilli, especially Enterobacteriacea, are frequently associated with neonatal sepsis. A retrospective case-control study was performed to study bloodstream infections (BSI) caused by extended-spectrum beta-lactamase-producing (ESBL) enterobacteria in a neonatal unit the northern region of Brazil. This research was undertaken of all neonates admitted between 1st January 2007 and 31st December 2011 to the neonatal care unit, who had late-onset sepsis with blood cultures positive for Klebsiella sp., Enterobacter sp., Serratia sp. and Escherichia coli, performed according to National Committee for Clinical Laboratory Standards criteria. There were 153 neonates with gram-negative septicaemia, 87 newborns were infected with ESBL-producing enterobacteria, with incidence of 8.63 cases per 1000 newborns admitted. These were studied 132 patients, divided in two groups, cases (ESBL +) and controls (ESBL -), of 66 each (1:1). Most cases were affected in the first days of life (34,8% vs. 9,1%, p=0,001), especially in 2007 (19,7%), and made use two antibiotics (59,1% vs. 33,3%, p=0,01). The control group made more use of central venous catheter (62,1% vs. 45,4%, p=0,037) and parenteral nutrition (75,7% vs. 48,5%, p=0,001). The distribution curve of enterobacteria in accordance with the production of ESBL throughout the study period showed a greater number of cases in 2007 and 2008 (56,05%), with a higher chance of acquiring ESBL-producing enterobacteria these years (78% e 72%, respectively), and a higher number of controls for 2010 and 2011 (72,7%). The evolution to more deaths occurred among the cases (40,9% vs. 24,2%, p=0,031) and the majority died within 30 days of the episode of ICS (92,6% vs. 50,0%, p=0,002). In multivariate analysis, the evolution to death by ESBL-producing remained as an independent variable (OR=3,47 IC 1,33 – 9,06). It was concluded that there was a higher incidence of ESBL-producing enterobacteria BSI for the first two years of the study (2007 - 2008), with probability of acquiring this type of infection of up to 78%. The neonatal mortality was high, being three times greater when compared to infections by non-ESBL-producing enterobacteria. The change of the resistance profile of BSI by enterobacteria, reducing the number of cases of ESBL over time was a result of the implementation of control measures for dissemination and selection of bacterial resistance in the neonatal unit, and coinciding with the revision of care protocols as increased use of PICC and parenteral nutrition protocol in the period from 2010 to 2011.
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Determinantes do uso da chupeta e mamadeira em crianças menores de um ano nas capitais brasileiras e Distrito Federal / Determinants of the use of pacifier and baby\'s bottle in infants under one year old in the Brazilian Capitals and Federal District.

Buccini, Gabriela dos Santos 03 September 2012 (has links)
Introdução - O uso de bicos artificiais é um hábito cultural com alta prevalência em diversos países. Profissionais e mães acreditam que o uso desses utensílios seja inofensivo, ou mesmo necessário, para o desenvolvimento da criança, tendo atitude indiferente ou permissiva frente ao seu uso indiscriminado. Há mais de 30 anos, consenso científico internacional reconhece bicos artificiais e leites industriais como responsáveis por parte dos índices de morbimortalidade infantil e alterações na saúde da criança. Objetivo - Analisar a influência de fatores socioeconômicos, biológicos e da atuação dos serviços de saúde sobre o uso de bicos artificiais (chupetas e mamadeiras) entre crianças menores de um ano nas capitais brasileiras e Distrito Federal(DF). Métodos- Estudo com delineamento transversal realizado a partir do banco de dados da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais e DF em 2008 na segunda fase da Campanha Nacional de Multivacinação. Foi utilizada amostra por conglomerados, com sorteio em dois estágios. O questionário era composto por questões fechadas incluindo perguntas sobre o uso de chupeta e mamadeira no dia anterior à pesquisa. Foram analisados os fatores associados ao uso de bicos artificiais considerando três desfechos: 1)Uso exclusivo da chupeta; 2)Uso exclusivo da mamadeira; e 3)Uso de bicos artificiais (chupeta e mamadeira). As razões de prevalência e os intervalos de confiança foram obtidos por meio da regressão de Poisson seguindo modelo hierárquico. Resultados Participaram 34.366 crianças menores de um ano. Identificou-se como fatores associados ao uso exclusivo de chupeta mãe trabalhar fora do lar (RP=1,18), primiparidade (RP=1,28), não ter mamado na 1ªhora (RP=1,15) e uso de chá no1ºdia em casa (RP=1,37). Para o uso exclusivo de mamadeira, identificou-se: mãe trabalhar fora do lar (RP=1,39), primiparidade (RP=1,28), baixo peso ao nascer (RP=1,21) não ter mamado na 1ªhora (RP=1,08), uso de leite artificial (RP=1,82) e do chá (RP=1,96) no 1ºdia em casa. O uso de bicos artificiais associou-se ao trabalho materno fora do lar (RP=1,43), primiparidade (RP=1,21), parto cesáreo (RP=1,06), bebês do sexo masculino (RP=1,07), baixo peso ao nascer (RP=1,11), ter nascido em hospital não credenciado como Amigo da Criança (RP=1,12), realizar acompanhamento de saúde na UBS/SUS (RP=0,91), ter ingerido leite artificial (RP=2,06), água (RP=1,18) e chá (RP=1,38) no 1ºdia em casa. Conclusão Caracterizaram-se diferentes perfis de usuários de bicos artificiais, chupetas e mamadeiras. Observaram-se semelhanças e diferenças para cada desfecho. As semelhanças indicam os fatores comuns aos quais profissionais da saúde devem estar atentos. Já as diferenças sugerem que a utilização de chupeta e/ou mamadeira envolve diversas dimensões da vida da mulher/criança/família, perpassando aspectos biopsicossociais e culturais. / Introduction - The use of artificial nipples is a cultural habit with a high prevalence in many different countries. Professionals and mothers believe that the use of those tools is harmless or even necessary for the child\'s development therefore they do not discriminate their use having a permissive approach towards them. For over 30 years, international scientific consensus recognizes artificial nipples and industrialized milk as responsible for part of the morbidity and mortality rates and changes in child\'s health. Objective - To analyze the influence of socioeconomic, biological factors and the health services on the use of pacifier and baby\'s bottle among children under one year old in Brazilian Capitals and Federal District (FD). Methods Cross-sectional study conducted from the database of the Second Research Prevalence of Breastfeeding in all the Brazilian Capitals and FD performed in 2008 in the second phase of the National Vaccination Campaign. Cluster sampling was used, with a draw in two-stages. The questionnaire consisted of closed questions including questions about the use of pacifier and baby\'s bottle on the day preceding the survey. We analyzed the factors associated with the use of artificial nipples considering three possible outcomes: 1)Exclusive use of a pacifier, 2)Exclusive use of the baby\'s bottle, and 3)Use of artificial nipples (pacifiers and baby\'s bottle). Prevalence ratios (PR) and confidence intervals were obtained using Poisson regression following a hierarchical model. Results Sample included 34 366 children under one year old. It was identified as factors associated with exclusive use of a pacifier mother working outside the home (PR = 1.18), primiparity (PR = 1.28), not having breastfed within first hour (PR = 1.15) and use of tea on first day at home (PR = 1.37). For the exclusive use of a bottle, were identified: mother working outside the home (PR = 1.39), primiparity (PR = 1.28), low birth weight (PR = 1.21) had not suckled within first hour (PR = 1.08), use of artificial milk (PR = 1.82) and tea (PR = 1.96) on first day at home. The use of artificial teats was associated with maternal employment outside the home (OR = 1.43), primiparity (PR = 1.21), Cesarean section (PR = 1.06), male infants (PR = 1, 07), low birth weight (PR = 1.11), was born in a hospital is not accredited as \"Baby Friendly\" (PR = 1.12), perform health monitoring in the UBS / SUS (PR = 0.91) , having drunk formula (PR = 2.06), water (PR = 1.18) and tea (PR = 1.38) on first day at home. Conclusion - It was found various user profiles of of pacifier and/or baby\'s bottle. It was observed similarities and differences for each outcome. The similarities indicate common factors to which health professionals should be aware. And the differences suggest that the use of artificial nipples, pacifier or baby\'s bottle involves several dimensions of women\'s lives, biopsychosocial and cultural aspects.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Fatores associados à integridade perineal e à episiotomia no parto normal: estudo transversal / Factors associated with perineal integrity and episiotomy in normal birth: cross-sectional study

Marina Gemma 23 February 2016 (has links)
Introdução: Investigar os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode possibilitar modificações no cuidado com o períneo, de forma a contribuir para menores frequências de episiotomia e de lacerações perineais. Objetivos: Identificar os fatores associados à episiotomia; identificar os fatores associados à integridade perineal no parto vaginal; descrever os motivos apontados para a realização de episiotomia por enfermeiras obstétricas; e identificar as manobras de proteção perineal realizadas por enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal. Método: Estudo transversal com coleta de dados prospectiva por meio de formulário aplicado junto às enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal intra-hospitalar de São Paulo e que incluiu dados de todas as mulheres que deram à luz neste serviço no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Na análise estatística, as associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e integridade perineal) e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais foram estimadas por meio de Odds Ratios (OR), calculadas por meio de regressão logística binária univariada e múltipla com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ), no programa estatístico SPSS versão 20. Foram realizadas análises separadas para cada variável dependente. Os motivos para a realização de episiotomia e o uso de manobras de proteção perineal foram descritos por meio de frequências e porcentagens. O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições proponente e coparticipante. Resultados: Foram analisados os dados de 802 mulheres (frequência de episiotomia de 23,8 por cento , 191 mulheres; integridade perineal de 25,9 por cento , 208 mulheres; laceração perineal de 50,3 por cento , 403 mulheres). Os fatores independentemente associados à episiotomia foram: não ter parto vaginal anterior (OR 26,72; IC 95 por cento 15,42-46,30), uso de ocitocina durante o trabalho de parto (OR 1,69; IC 95 por cento 1,12-2,57), puxos dirigidos (OR 2,05; IC 95 por cento 1,23-3,43), intercorrência no trabalho de parto (OR 2,61; IC 95 por cento 1,43-4,77) e posição semissentada no parto (5,45; IC 95 por cento 1,06-28,01). O uso de uma manobra de proteção perineal (OR 0,11; IC 95 por cento 0,04-0,26) ou de duas manobras ou mais (OR 0,09; IC 95 por cento 0,04-0,22) se apresentou como fator de proteção contra a episiotomia. Em relação à integridade perineal, os fatores independentemente associados foram: ter parto vaginal anterior (OR 3,88; IC 95 por cento 2,41-6,23) e cor da pele autorreferida não branca (OR 1,43; IC 95 por cento 1,01-2,04). As indicações para episiotomia incluíram, predominantemente, motivos relacionados às condições e dimensões do períneo. As manobras de proteção perineal foram utilizadas em aproximadamente 95 por cento dos partos vaginais, mas não impactaram as taxas de integridade perineal. Conclusões: As variáveis associadas à episiotomia incluíram, em sua maioria, fatores que podem ser controlados pelo profissional de saúde. Estas variáveis não impactaram as taxas de integridade perineal. Informar os profissionais que atuam na assistência ao parto e as mulheres que buscam esse atendimento sobre os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode contribuir para a redução da frequência de episiotomia e para preservar a integridade perineal no parto vaginal. / Introduction: To investigate factors associated with perineal condition in vaginal delivery can result in modifications in the perineal care, in order to decrease the frequency of episiotomy and perineal lacerations in the vaginal delivery. Objectives: To identify factors associated with an episiotomy; to identify factors associated with perineal integrity in vaginal delivery; to describe the reasons for performing an episiotomy by nurse-midwives; and to identify the perineal protection maneuvers performed by nurse-midwives in a Birth Centre. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection carried out through the application of a form to nurse-midwives in an In-hospital Birth Centre located in São Paulo city, Brazil, which included all women who gave birth in this service from February 2014 to January 2015. In the statistical analysis, the associations between the outcome variables (episiotomy and perineal integrity) and the sociodemographic, obstetric and care-related variables were estimated by Odds Ratios (OR), calculated in univariate and multivariate binary logistic regression models with a 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI), in the SPSS software, version 20. Separated analyses were performed for each one of the outcome variables. The reasons for performing an episiotomy and the use of perineal protection maneuvers were described as frequencies and percentages. The study was approved in the Research Ethics Committees of the proposing and the co-participant institutions. Results: Data of 802 women were analysed (frequency of episiotomy of 23.8 per cent , 191 women; perineal integrity of 25.9 per cent , 208 women; perineal laceration of 50.3 per cent , 403 women). Factors identified as independently associated with an episiotomy were: no previous vaginal delivery (OR 26.72; 95 per cent CI 15.42-46.30), oxytocin use during labour (OR 1.69; 95 per cent CI 1.12-2.57), coached pushing (OR 2.05; 95 per cent CI 1.23-3.43), complications during labour (OR 2.61; 95 per cent CI 1.43-4.77) and semi-sitting position at delivery (OR 5.45; 95 per cent CI 1.06-28.01). The use of a perineal protective maneuver (OR 0.11; 95 per cent CI 0.04-0.26) or two maneuvers or more (OR 0.09; 95 per cent CI 0.04-0.22) was a protective factor against an episiotomy. Regarding the perineal integrity, the factors independently associated to this condition were: a previous vaginal delivery (OR 3.88; 95 per cent CI 2.41-6.23) and self-reported non-white skin color (OR 1.43; 95 per cent CI 1.01-2.04). Most of the indications for an episiotomy included reasons related to perineal conditions and dimensions. The perineal protection maneuvers were used in nearly 95 per cent of vaginal deliveries, but did not affect the perineal integrity rates. Conclusions: Most of the variables associated with an episiotomy were related to factors that can be controlled by the professional who provides labour and birth care. These variables did not influence the perineal integrity rates. To inform childbirth care professionals and women who are users of these services about the factors associated with the perineal condition at the childbirth can contribute for reducing the frequency of episiotomy and to preserve the perineal integrity in the vaginal delivery.
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Interferência do uso dos bicos artificiais nos padrões de sucção e na amamentação / Interference of use of artificial nozzles in sucking patterns and breastfeeding

Batista, Christyann Lima Campos 28 April 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-18T19:56:18Z No. of bitstreams: 1 ChristyannBatista.pdf: 3208049 bytes, checksum: cb8882596ff4a5f4b37d22f50c839883 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T19:56:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ChristyannBatista.pdf: 3208049 bytes, checksum: cb8882596ff4a5f4b37d22f50c839883 (MD5) Previous issue date: 2017-04-28 / Introduction: the relation of artificial nipples with breastfeeding remains controversial. Studies differ on the influence of pacifiers and bottle feeding and their influence on breastfeeding. Objective: To analyze the sucking patterns of infants known as nipple confusion and their relation to breastfeeding. Methods: a cross-sectional study that evaluated 429 infants, with a mean age of 33.2 ± 13.1 days, attending a child care program at the University Hospital of the Federal University of Maranhão between February and October 2016. The infants were evaluated in non-nutritive sucking (NNS) and nutritive sucking (NS) at rest in the maternal breast. The behavior of the feeding was also observed by applying the UNICEF Breastfeeding Observation Form. Multivariate logistic regression was used for association between the use of the nozzles and the NS and NNS patterns. In the observation of the feeding, multiple linear regression analysis was performed to investigate the association of variables. The significance level was 5% (p <0.05). Results: After the adjusted analysis, it was observed that primiparity, born in a private health unit, age less than 28 days, income higher than 5 minimum wages were factors risk of the use of artificial nipples. While receiving guidance on postpartum or pre-natal and postpartum breastfeeding were considered as protective factors. It was found that most of the alterations in the sucking pattern were associated with the use of artificial nipples, and pacifier use showed stronger associations with NNS changes, whereas the use of bottle presented stronger measures with alterations in NS. In breastfeeding observation, bottle feeding was associated with significant increases in negative behaviors for all five aspects of breastfeeding (β positive, P <0.05). And pacifier use was associated with increased negative behaviors observed for all aspects (β positive, P <0.05), performing breast anatomy (β = 0.08; P = 0.135). Conclusion: the use of pacifiers and bottle feeding was associated with incorrect sucking patterns and was expressed through an incorrect feeding, demonstrating the existence of nipple confusion. Early identification of difficulties in breastfeeding is essential to give the baby and mother the opportunity to enjoy all the benefits that breastfeeding promotes. / Introdução: permanece controversa a relação de bicos artificiais com aleitamento materno. Estudos divergem sobre a influência de chupetas e mamadeiras e sua influência sobre a amamentação. Objetivo: Analisar os padrões sucção de lactentes conhecida como confusão de bicos e sua relação com o aleitamento materno. Métodos: estudo transversal que avaliou 429 lactentes, com média de idade de 33,2 ±13,1 dias, atendidos em um programa de puericultura no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão entre fevereiro e outubro de 2016. Os bebês foram submetidos a avaliação de sucção não-nutritiva (SNN) em repouso e nutritiva (SN) em seio materno. Foram também observados o comportamento da mamada aplicando-se o Formulário de Observação da Mamada do UNICEF. Regressão logística multivariada foi utilizada para associação entre o uso dos bicos e os padrões de SN e SNN. Na observação da mamada, realizou-se análise de regressão linear múltipla para investigar associação de variáveis. O nível de significância foi de 5% (p <0,05) Resultados: Após a análise ajustada, observou-se que nascer em unidade de saúde privada, idade menor que 28 dias, renda maior que 5 salários mínimos e ser o primeiro filho foram fatores de risco para o uso dos bicos artificiais. Enquanto que receber orientações sobre amamentação no pós-parto ou no pré-natal e pós-parto foram considerados fatores de proteção. Detectou-se que a maior parte das alterações no padrão de sucção estava associada ao uso de bico artificiais, sendo que o uso da chupeta apresentou medidas de associações mais fortes com alterações na SNN, enquanto que o uso de mamadeira apresentou medidas mais fortes com alterações na SN. Na mamada, o uso de mamadeira estava associado com o aumento significativos de comportamentos negativos para todos os cincos aspectos da mamada (β positivo, P < 0,05). E o uso de chupeta estava associado com o aumento de comportamentos negativos observados para todos os aspectos (β positivo, P < 0,05), executando a anatomia das mamas (β = 0,08; P = 0,135). Conclusão: a utilização de chupetas e mamadeira esteve associada a padrões incorretos de sucção e expressou-se através de uma mamada incorreta, demonstrando a existência da confusão de bicos. A identificação precoce de dificuldades no aleitamento é fundamental para dar ao bebê e a mãe a oportunidade de usufruir de todos os benefícios que a amamentação promove.
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Fortalecendo a prática de aleitamento materno em sala de parto de maternidade pública municipal amiga da criança de João Pessoa-PB : um estudo de intervenção

Sampaio, Ádila Roberta Rocha 25 June 2015 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-10-03T18:27:24Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_¿dila.pdf: 1532213 bytes, checksum: fce458fbd017786823906f750a30e2a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T18:27:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_¿dila.pdf: 1532213 bytes, checksum: fce458fbd017786823906f750a30e2a4 (MD5) Previous issue date: 2015-06-25 / The Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI) has goals, called ¿Ten Steps to Successful Breastfeeding¿. Despite evidence of the benefits of the BFHI on improving breastfeeding rates, there are few certified hospitals. The aim of this study was to verify the effectiveness of educational activities proposed by the BFHI for the increased prevalence of newborns placed skin-to-skin with their mothers in the first hour of life. To this end, survey was conducted using a quantitative methodology in municipal public maternity João Pessoa. Educational activities with health professionals followed for pre- and post-intervention were carried out. The effectiveness of educational activity was assessed using face to face interview with 211 women, who comprised two independent groups for evaluation pre and post intervention. The variables were described by mean, standard deviation, frequency and proportions. Hypothesis tests used were the chi-square test and Fisher's exact for differences between proportions and ¿t¿ test of Student paired for differences between means Groups of mothers pre and post intervention were similar, allowing the comparison of the studied outcome. Only 10 mothers (9.3%) in group 1 and 12 (11.5%) in group 2 underwent the fourth step of the BFHI. The only variable that was associated (p <0.01) with the outcome analyzed in both groups was the type of delivery. Participated in the educational intervention 77 workers (less than 35% of the audience). There was a difference between mean percentage of adequate responses of these professionals in the pre- and post-test (p <0.01). The workshops proved to be efficient as regards the acquisition of theoretical knowledge by participants. However, seizure of these concepts in the BFHI's fourth step did not result in modification of praxis. / A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) constitui-se de metas, denominadas de ¿Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno¿. Apesar das evidências em relação aos benefícios da IHAC sobre a melhoria dos índices de aleitamento materno, ainda há poucos hospitais certificados. O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade de ações educativas propostas pela IHAC para o aumento da prevalência de recém-nascidos colocados em contato pele a pele com as suas mães na primeira hora de vida. Para tal, realizou-se uma pesquisa-ação, com abordagem quantitativa, em uma maternidade pública municipal de João Pessoa. Foram realizadas ações educativas com profissionais de saúde, seguidas de avaliação pré e pós-intervenção. A efetividade da ação educativa foi avaliada por meio de entrevistas face a face com 211 mulheres, que compreenderam dois grupos independentes para avaliação no pré e pós-intervenção. As variáveis foram descritas por meio de média, desvio padrão, frequência e proporções. Os testes de hipóteses utilizados foram o qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher para diferenças entre proporções e teste ¿t¿ de Student pareado para diferenças entre médias. Os grupos de puérperas pré e pós-intervenção foram semelhantes, permitindo a comparação do desfecho estudado. Apenas 10 puérperas (9,3%) do grupo 1 e 12 (11,5%) do grupo 2 realizaram o 4º da IHAC. A única variável que mostrou associação (p<0,01) com o desfecho analisado, em ambos os grupos, foi o tipo de parto. Participaram da intervenção educativa 77 profissionais (menos de 35% do público-alvo). Houve diferença entre percentual médio de respostas adequadas desses profissionais no pré e pós-testes (p<0,01). As oficinas mostraram-se eficientes no que se refere à aquisição de conhecimento teórico pelos participantes. No entanto, a apreensão desses conceitos em relação ao 4º passo da IHAC não resultou em modificação da práxis.
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Fatores associados à integridade perineal e à episiotomia no parto normal: estudo transversal / Factors associated with perineal integrity and episiotomy in normal birth: cross-sectional study

Gemma, Marina 23 February 2016 (has links)
Introdução: Investigar os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode possibilitar modificações no cuidado com o períneo, de forma a contribuir para menores frequências de episiotomia e de lacerações perineais. Objetivos: Identificar os fatores associados à episiotomia; identificar os fatores associados à integridade perineal no parto vaginal; descrever os motivos apontados para a realização de episiotomia por enfermeiras obstétricas; e identificar as manobras de proteção perineal realizadas por enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal. Método: Estudo transversal com coleta de dados prospectiva por meio de formulário aplicado junto às enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal intra-hospitalar de São Paulo e que incluiu dados de todas as mulheres que deram à luz neste serviço no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Na análise estatística, as associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e integridade perineal) e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais foram estimadas por meio de Odds Ratios (OR), calculadas por meio de regressão logística binária univariada e múltipla com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ), no programa estatístico SPSS versão 20. Foram realizadas análises separadas para cada variável dependente. Os motivos para a realização de episiotomia e o uso de manobras de proteção perineal foram descritos por meio de frequências e porcentagens. O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições proponente e coparticipante. Resultados: Foram analisados os dados de 802 mulheres (frequência de episiotomia de 23,8 por cento , 191 mulheres; integridade perineal de 25,9 por cento , 208 mulheres; laceração perineal de 50,3 por cento , 403 mulheres). Os fatores independentemente associados à episiotomia foram: não ter parto vaginal anterior (OR 26,72; IC 95 por cento 15,42-46,30), uso de ocitocina durante o trabalho de parto (OR 1,69; IC 95 por cento 1,12-2,57), puxos dirigidos (OR 2,05; IC 95 por cento 1,23-3,43), intercorrência no trabalho de parto (OR 2,61; IC 95 por cento 1,43-4,77) e posição semissentada no parto (5,45; IC 95 por cento 1,06-28,01). O uso de uma manobra de proteção perineal (OR 0,11; IC 95 por cento 0,04-0,26) ou de duas manobras ou mais (OR 0,09; IC 95 por cento 0,04-0,22) se apresentou como fator de proteção contra a episiotomia. Em relação à integridade perineal, os fatores independentemente associados foram: ter parto vaginal anterior (OR 3,88; IC 95 por cento 2,41-6,23) e cor da pele autorreferida não branca (OR 1,43; IC 95 por cento 1,01-2,04). As indicações para episiotomia incluíram, predominantemente, motivos relacionados às condições e dimensões do períneo. As manobras de proteção perineal foram utilizadas em aproximadamente 95 por cento dos partos vaginais, mas não impactaram as taxas de integridade perineal. Conclusões: As variáveis associadas à episiotomia incluíram, em sua maioria, fatores que podem ser controlados pelo profissional de saúde. Estas variáveis não impactaram as taxas de integridade perineal. Informar os profissionais que atuam na assistência ao parto e as mulheres que buscam esse atendimento sobre os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode contribuir para a redução da frequência de episiotomia e para preservar a integridade perineal no parto vaginal. / Introduction: To investigate factors associated with perineal condition in vaginal delivery can result in modifications in the perineal care, in order to decrease the frequency of episiotomy and perineal lacerations in the vaginal delivery. Objectives: To identify factors associated with an episiotomy; to identify factors associated with perineal integrity in vaginal delivery; to describe the reasons for performing an episiotomy by nurse-midwives; and to identify the perineal protection maneuvers performed by nurse-midwives in a Birth Centre. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection carried out through the application of a form to nurse-midwives in an In-hospital Birth Centre located in São Paulo city, Brazil, which included all women who gave birth in this service from February 2014 to January 2015. In the statistical analysis, the associations between the outcome variables (episiotomy and perineal integrity) and the sociodemographic, obstetric and care-related variables were estimated by Odds Ratios (OR), calculated in univariate and multivariate binary logistic regression models with a 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI), in the SPSS software, version 20. Separated analyses were performed for each one of the outcome variables. The reasons for performing an episiotomy and the use of perineal protection maneuvers were described as frequencies and percentages. The study was approved in the Research Ethics Committees of the proposing and the co-participant institutions. Results: Data of 802 women were analysed (frequency of episiotomy of 23.8 per cent , 191 women; perineal integrity of 25.9 per cent , 208 women; perineal laceration of 50.3 per cent , 403 women). Factors identified as independently associated with an episiotomy were: no previous vaginal delivery (OR 26.72; 95 per cent CI 15.42-46.30), oxytocin use during labour (OR 1.69; 95 per cent CI 1.12-2.57), coached pushing (OR 2.05; 95 per cent CI 1.23-3.43), complications during labour (OR 2.61; 95 per cent CI 1.43-4.77) and semi-sitting position at delivery (OR 5.45; 95 per cent CI 1.06-28.01). The use of a perineal protective maneuver (OR 0.11; 95 per cent CI 0.04-0.26) or two maneuvers or more (OR 0.09; 95 per cent CI 0.04-0.22) was a protective factor against an episiotomy. Regarding the perineal integrity, the factors independently associated to this condition were: a previous vaginal delivery (OR 3.88; 95 per cent CI 2.41-6.23) and self-reported non-white skin color (OR 1.43; 95 per cent CI 1.01-2.04). Most of the indications for an episiotomy included reasons related to perineal conditions and dimensions. The perineal protection maneuvers were used in nearly 95 per cent of vaginal deliveries, but did not affect the perineal integrity rates. Conclusions: Most of the variables associated with an episiotomy were related to factors that can be controlled by the professional who provides labour and birth care. These variables did not influence the perineal integrity rates. To inform childbirth care professionals and women who are users of these services about the factors associated with the perineal condition at the childbirth can contribute for reducing the frequency of episiotomy and to preserve the perineal integrity in the vaginal delivery.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.

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