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CAUDILHISMO, TERRITÓRIO E RELAÇÕES SOCIAIS DE PODER: O CASO DE APARÍCIO SARAIVA NA REGIÃO FRONTEIRIÇA ENTRE BRASIL E URUGUAI (1896-1904) / CAUDILHISMO , TERRITORY AND SOCIAL POWER RELATIONS: THE CASE OF APARÍCIO SARAIVA IN THE BORDER REGION BETWEEN BRAZIL AND URUGUAY (1896-1904)

Dobke, Pablo Rodrigues 10 February 2015 (has links)
The Master's thesis, developed in the Research Line "Integration, Politic and Border" of the Post Graduate program in History at the Federal University of Santa Maria, aims at investigating the role of the uruguayan border caudilho Aparicio Saraiva the century purposes nineteenth and early twentieth considering its social relations in the materialization of a territorial power and territorial of that power. In this sense, the border, the individual, the party and society, print a symbolic capital that characterizes the caudilhismo of the late nineteenth and early twentieth centuries. From a bibliographical and documentary research seek the perspective of political history working with the social and power relations taking in the historical works of the period as in later, in the analysis of documentation (consisting of diaries, letters and journals) the arguments of this research. This research was help FAPERGS/CAPES. / A dissertação de Mestrado, desenvolvida na Linha de Pesquisa Integração, Política e Fronteira do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Maria, tem como objetivo a investigação acerca da atuação do caudilho fronteiriço uruguaio Aparício Saraiva a fins do século XIX e início do XX, considerando suas relações sociais na materialização de um território de poder e na territorialização deste mesmo poder. Neste sentido, a fronteira, o indivíduo, o partido e a sociedade, imprimem um capital simbólico que caracteriza o caudilhismo do final do século XIX e início do XX. A partir de uma pesquisa bibliográfica e documental procuramos na perspectiva da história política trabalhar com as relações sociais e de poder tendo nas obras historiográficas do período como em posteriores, na análise da documentação (constituída de diários, correspondências e periódicos) a fundamentação desta pesquisa. Registra-se que esta pesquisa contou com auxílio de bolsa FAPERGS/CAPES.
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Debates sobre ensino rural no Brasil e a prática pedagógica de Noêmia Saraiva de Mattos Cruz no Grupo Escolar Rural de Butantan (1932-1943) / Discussions about rural education in Brazil and the pedagogical practice of Noêmia Saraiva de Mattos Cruz in the Rural School Group of Butantan (1932-1943)

Ariadne Lopes Ecar 19 May 2017 (has links)
No início do primeiro período republicano, houve no Brasil movimentos em prol da fixação do indivíduo à terra, baseando-se principalmente nas reflexões de Alberto Torres, ao mesmo tempo em que se pretendia construir a imagem do país como eminentemente agrícola. Nesse contexto, agrícola, regional e rural eram conceitos tomados como sinônimos. Nos debates empreendidos nos círculos educacionais havia discussões sobre a viabilidade da especialização das escolas, se deveria ser rural ou regional, pois havia entendimento de que ensino agrícola estaria voltado para o campo profissional. Os adeptos do ensino rural ou regional, viam a educação para o trabalho como fim das escolas primárias das zonas rurais, associada ao higienismo e ao nacionalismo, considerados como meio de desenvolvimento do país. As reformas efetuadas na década de 1920 problematizaram o regional e o rural abrindo espaço para acirradas disputas em torno do ensino mais eficaz para as escolas rurais. Em 1932 foi criada a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres, entidade de alcance nacional, que pretendia vulgarizar o pensamento torreano, e em 1935 a Sociedade Luiz Pereira Barreto em São Paulo, com o intuito de divulgar conhecimentos de ensino, agricultura, saúde e economia doméstica às populações do interior. Em 1932, a Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo tinha como diretor Sud Mennucci, ávido defensor do ensino rural, que convidou Noêmia Saraiva de Mattos Cruz a iniciar uma prática pedagógica rural no Grupo Escolar que funcionava dentro do Instituto Butantan, no bairro paulista homônimo. Noêmia Cruz formada pela Escola Normal da Praça da República, exerceu o magistério no Grupo Escolar de Pedreira na década de 1910. Em 1920 pediu demissão, e em 1932, voltou a exercer a profissão. Ao ingressar no Grupo Escolar de Butantan fez cursos rurais na Secretaria de Agricultura; no Instituto Biológico de Defesa Agrícola; na Diretoria de Indústria Animal; no Horto Florestal da Cantareira; na Escola Agrícola Luiz de Queiroz; no Instituto Agronômico de Campinas; e na Fazenda Experimental Santa Elisa, que lhe capacitaram a trabalhar com sericicultura; apicultura; avicultura; cunicultura; horticultura (incluindo roças e plantas de estufa); silvicultura; jardinagem; e pomicultura. Noêmia Cruz criou um Clube Agrícola no Grupo Escolar Rural de Butantan, associação de alunos que tinha por objetivo ensinar culturas rurais ludicamente, de modo a criarem vínculo com a terra. A produção do Clube Agrícola era utilizada na alimentação oferecida pela escola, o excedente era vendido e o montante empregado na assistência aos alunos. O Grupo Escolar passou a rural definitivamente pelo Decreto n. 6.047, de 19 de agosto de 1933, e recebeu nova organização pelo Decreto n. 7.268, de 02 de julho de 1935. Baseandose no ensino ativo, Noêmia Cruz articulava o programa de ensino oficial com as atividades rurais, registradas em cadernos; jornais; livros da vida; e fotografias. Sua proposta foi amplamente propagandeada pelo Brasil como modelo de ensino rural. / In the beginning of the first republican period in Brazil, there were movements for the settlement of the individual to the land, based mainly on the reflections of Alberto Torres, as well as it was intended to build an image of the country as \"eminently agricultural\". In this context, agricultural, regional and rural were concepts taken as synonyms. In the debates held in educational circles there were discussions about the feasibility of the specialization of schools, whether it should be rural or regional, since there was an understanding that agricultural education would be aimed at the professional field. Rural or regional followers saw education for the work as the end of primary schools in rural areas, associated with hygienism and nationalism, ways of developing the country. The reforms carried out in the 1920s problematized the regional and the rural, making room for fierce disputes over the most effective teaching for rural schools. In 1932, the Society of Friends of Alberto Torres was created, an entity of national scope that sought to popularize Alberto Torre\'s thinking, and in 1935, it was created Society Luiz Pereira Barreto in São Paulo, with the purpose of disseminating knowledge of teaching, agriculture, health and domestic economy to the population of the interior. In 1932, the Directorate of Education of the State of Sao Paulo had as director Sud Mennucci, an avid defender of rural education, who invited Noêmia Saraiva de Mattos Cruz to start a rural pedagogical practice in the School Group that operated inside the Butantan Institute, in the São Paulo homonymous district. Noêmia Cruz graduated from the Normal School of Praça da República, and worked at the Pedreira School Group in the 1910s. In 1920 resigned and in 1932 returned to exercise the profession. When he joined the Butantan School Group, he attended rural courses in the Agriculture Department, the Agricultural Defense Biological Institute, the Animal Industry Board, the Cantareira Forestry Department, the Luiz de Queiroz Agricultural School, the Campinas Agronomy Institute and the Experimental Farm Santa Elisa, which enabled her to work with sericulture, beekeeping, poultry, rabbits, horticulture (including crops and greenhouse plants), forestry, gardening and pomiculture). Noêmia Cruz created an Agricultural Club in the Rural School Group, an association of students whose aim was to teach rural cultures in order to create a bond with the land. The production of the Agricultural Club was used in the meals offered by the school, the surplus sold and the amount was used to assist the students. The School Group became rural definitively by Decree number 6.047, in 1933, and was reorganized by Decree number 7.268 in 1935. Based on active education, Noêmia Cruz articulated the official teaching program with rural activities, which were recorded in notebooks, newspapers, books of life and photographs. Her proposal was widely propagated in Brazil as a model of rural education.
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Debates sobre ensino rural no Brasil e a prática pedagógica de Noêmia Saraiva de Mattos Cruz no Grupo Escolar Rural de Butantan (1932-1943) / Discussions about rural education in Brazil and the pedagogical practice of Noêmia Saraiva de Mattos Cruz in the Rural School Group of Butantan (1932-1943)

Ecar, Ariadne Lopes 19 May 2017 (has links)
No início do primeiro período republicano, houve no Brasil movimentos em prol da fixação do indivíduo à terra, baseando-se principalmente nas reflexões de Alberto Torres, ao mesmo tempo em que se pretendia construir a imagem do país como eminentemente agrícola. Nesse contexto, agrícola, regional e rural eram conceitos tomados como sinônimos. Nos debates empreendidos nos círculos educacionais havia discussões sobre a viabilidade da especialização das escolas, se deveria ser rural ou regional, pois havia entendimento de que ensino agrícola estaria voltado para o campo profissional. Os adeptos do ensino rural ou regional, viam a educação para o trabalho como fim das escolas primárias das zonas rurais, associada ao higienismo e ao nacionalismo, considerados como meio de desenvolvimento do país. As reformas efetuadas na década de 1920 problematizaram o regional e o rural abrindo espaço para acirradas disputas em torno do ensino mais eficaz para as escolas rurais. Em 1932 foi criada a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres, entidade de alcance nacional, que pretendia vulgarizar o pensamento torreano, e em 1935 a Sociedade Luiz Pereira Barreto em São Paulo, com o intuito de divulgar conhecimentos de ensino, agricultura, saúde e economia doméstica às populações do interior. Em 1932, a Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo tinha como diretor Sud Mennucci, ávido defensor do ensino rural, que convidou Noêmia Saraiva de Mattos Cruz a iniciar uma prática pedagógica rural no Grupo Escolar que funcionava dentro do Instituto Butantan, no bairro paulista homônimo. Noêmia Cruz formada pela Escola Normal da Praça da República, exerceu o magistério no Grupo Escolar de Pedreira na década de 1910. Em 1920 pediu demissão, e em 1932, voltou a exercer a profissão. Ao ingressar no Grupo Escolar de Butantan fez cursos rurais na Secretaria de Agricultura; no Instituto Biológico de Defesa Agrícola; na Diretoria de Indústria Animal; no Horto Florestal da Cantareira; na Escola Agrícola Luiz de Queiroz; no Instituto Agronômico de Campinas; e na Fazenda Experimental Santa Elisa, que lhe capacitaram a trabalhar com sericicultura; apicultura; avicultura; cunicultura; horticultura (incluindo roças e plantas de estufa); silvicultura; jardinagem; e pomicultura. Noêmia Cruz criou um Clube Agrícola no Grupo Escolar Rural de Butantan, associação de alunos que tinha por objetivo ensinar culturas rurais ludicamente, de modo a criarem vínculo com a terra. A produção do Clube Agrícola era utilizada na alimentação oferecida pela escola, o excedente era vendido e o montante empregado na assistência aos alunos. O Grupo Escolar passou a rural definitivamente pelo Decreto n. 6.047, de 19 de agosto de 1933, e recebeu nova organização pelo Decreto n. 7.268, de 02 de julho de 1935. Baseandose no ensino ativo, Noêmia Cruz articulava o programa de ensino oficial com as atividades rurais, registradas em cadernos; jornais; livros da vida; e fotografias. Sua proposta foi amplamente propagandeada pelo Brasil como modelo de ensino rural. / In the beginning of the first republican period in Brazil, there were movements for the settlement of the individual to the land, based mainly on the reflections of Alberto Torres, as well as it was intended to build an image of the country as \"eminently agricultural\". In this context, agricultural, regional and rural were concepts taken as synonyms. In the debates held in educational circles there were discussions about the feasibility of the specialization of schools, whether it should be rural or regional, since there was an understanding that agricultural education would be aimed at the professional field. Rural or regional followers saw education for the work as the end of primary schools in rural areas, associated with hygienism and nationalism, ways of developing the country. The reforms carried out in the 1920s problematized the regional and the rural, making room for fierce disputes over the most effective teaching for rural schools. In 1932, the Society of Friends of Alberto Torres was created, an entity of national scope that sought to popularize Alberto Torre\'s thinking, and in 1935, it was created Society Luiz Pereira Barreto in São Paulo, with the purpose of disseminating knowledge of teaching, agriculture, health and domestic economy to the population of the interior. In 1932, the Directorate of Education of the State of Sao Paulo had as director Sud Mennucci, an avid defender of rural education, who invited Noêmia Saraiva de Mattos Cruz to start a rural pedagogical practice in the School Group that operated inside the Butantan Institute, in the São Paulo homonymous district. Noêmia Cruz graduated from the Normal School of Praça da República, and worked at the Pedreira School Group in the 1910s. In 1920 resigned and in 1932 returned to exercise the profession. When he joined the Butantan School Group, he attended rural courses in the Agriculture Department, the Agricultural Defense Biological Institute, the Animal Industry Board, the Cantareira Forestry Department, the Luiz de Queiroz Agricultural School, the Campinas Agronomy Institute and the Experimental Farm Santa Elisa, which enabled her to work with sericulture, beekeeping, poultry, rabbits, horticulture (including crops and greenhouse plants), forestry, gardening and pomiculture). Noêmia Cruz created an Agricultural Club in the Rural School Group, an association of students whose aim was to teach rural cultures in order to create a bond with the land. The production of the Agricultural Club was used in the meals offered by the school, the surplus sold and the amount was used to assist the students. The School Group became rural definitively by Decree number 6.047, in 1933, and was reorganized by Decree number 7.268 in 1935. Based on active education, Noêmia Cruz articulated the official teaching program with rural activities, which were recorded in notebooks, newspapers, books of life and photographs. Her proposal was widely propagated in Brazil as a model of rural education.
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D. Joaquim de Sousa Saraiva : do declinio da diocese de Pequim a contribuicao para a historiografia Macaense = 索神父 / Do declinio da diocese de Pequim a contribuicao para a historiografia Macaense;"索神父"

Sousa, Acacio Fernando de, January 1995 (has links)
University of Macau / Faculty of Social Sciences and Humanities / Department of Portuguese
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Geração de valor para o acionista: pesquisa sobre a geração de valor para o acionista na Saraiva S. A Livreiros Editores

Hopp, João Luís Ramos 19 October 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1999-10-19T00:00:00Z / Trata do gerenciamento de valor para o acionista. Aborda as diferentes métricas para avaliação de geração de valor, analisando as características de cada uma e seus prós e contras. Pesquisa a geração de valor para o acionista na empresa Saraiva S.A. Livreiros Editores
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Como o tradicionalismo gaúcho ensina sobre masculinidade

Antunes, Luis Orestes Pacheco January 2003 (has links)
Nesta dissertação, discuto e analiso alguns dos modos pelos quais o Tradicionalismo Gaúcho “ensina” sobre masculinidade. O estudo desenvolvido fundamenta-se nos campos dos Estudos Feministas e dos Estudos Culturais, especificamente naquelas vertentes que têm proposto uma aproximação crítica com a perspectiva pós-estruturalista. Utilizando a abordagem da análise cultural examinei três documentos que têm sido considerados como sendo “textos fundadores” do Movimento Tradicionalista Gaúcho, quais sejam: a tese “O Sentido e o Valor do Tradicionalismo Gaúcho”, de autoria de Luiz Carlos Barbosa Lessa, a “Carta de Princípios do Tradicionalismo Gaúcho” e o “Manual do Tradicionalista”, ambos de autoria de Glaucus Saraiva. As análises desenvolvidas permitem argumentar que este movimento, desde a criação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG), em 1948, em Porto Alegre, investiu na “preservação” de uma tradição gaúcha interiorana e rural e esta preservação deveria se processar dentro ou em torno dos CTG’s; neste processo foram sendo produzidas representações de gaúcho as quais atravessam e instituem o que chamei, aqui, de “pedagogia tradicionalista” com a qual se buscava - e ainda se busca – ensinar, especialmente aos meninos, modos adequados de sentir, comportar-se e viver como um “gaúcho de verdade”.
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Como o tradicionalismo gaúcho ensina sobre masculinidade

Antunes, Luis Orestes Pacheco January 2003 (has links)
Nesta dissertação, discuto e analiso alguns dos modos pelos quais o Tradicionalismo Gaúcho “ensina” sobre masculinidade. O estudo desenvolvido fundamenta-se nos campos dos Estudos Feministas e dos Estudos Culturais, especificamente naquelas vertentes que têm proposto uma aproximação crítica com a perspectiva pós-estruturalista. Utilizando a abordagem da análise cultural examinei três documentos que têm sido considerados como sendo “textos fundadores” do Movimento Tradicionalista Gaúcho, quais sejam: a tese “O Sentido e o Valor do Tradicionalismo Gaúcho”, de autoria de Luiz Carlos Barbosa Lessa, a “Carta de Princípios do Tradicionalismo Gaúcho” e o “Manual do Tradicionalista”, ambos de autoria de Glaucus Saraiva. As análises desenvolvidas permitem argumentar que este movimento, desde a criação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG), em 1948, em Porto Alegre, investiu na “preservação” de uma tradição gaúcha interiorana e rural e esta preservação deveria se processar dentro ou em torno dos CTG’s; neste processo foram sendo produzidas representações de gaúcho as quais atravessam e instituem o que chamei, aqui, de “pedagogia tradicionalista” com a qual se buscava - e ainda se busca – ensinar, especialmente aos meninos, modos adequados de sentir, comportar-se e viver como um “gaúcho de verdade”.
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Como o tradicionalismo gaúcho ensina sobre masculinidade

Antunes, Luis Orestes Pacheco January 2003 (has links)
Nesta dissertação, discuto e analiso alguns dos modos pelos quais o Tradicionalismo Gaúcho “ensina” sobre masculinidade. O estudo desenvolvido fundamenta-se nos campos dos Estudos Feministas e dos Estudos Culturais, especificamente naquelas vertentes que têm proposto uma aproximação crítica com a perspectiva pós-estruturalista. Utilizando a abordagem da análise cultural examinei três documentos que têm sido considerados como sendo “textos fundadores” do Movimento Tradicionalista Gaúcho, quais sejam: a tese “O Sentido e o Valor do Tradicionalismo Gaúcho”, de autoria de Luiz Carlos Barbosa Lessa, a “Carta de Princípios do Tradicionalismo Gaúcho” e o “Manual do Tradicionalista”, ambos de autoria de Glaucus Saraiva. As análises desenvolvidas permitem argumentar que este movimento, desde a criação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG), em 1948, em Porto Alegre, investiu na “preservação” de uma tradição gaúcha interiorana e rural e esta preservação deveria se processar dentro ou em torno dos CTG’s; neste processo foram sendo produzidas representações de gaúcho as quais atravessam e instituem o que chamei, aqui, de “pedagogia tradicionalista” com a qual se buscava - e ainda se busca – ensinar, especialmente aos meninos, modos adequados de sentir, comportar-se e viver como um “gaúcho de verdade”.
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A vanguarda concretista no contexto da literatura cearense / The Concrete avant-garde in the context of Ceara´s literature

Damasceno, Kedma Janaina Freitas January 2012 (has links)
DAMASCENO, Kedma Janaina Freitas. A vanguarda concretista no contexto da literatura cearense. 2012. 139f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-19T13:07:13Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_kjfdamasceno.pdf: 1886015 bytes, checksum: 533383cf1cf258f47eb38c850080fbe0 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-19T14:08:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_kjfdamasceno.pdf: 1886015 bytes, checksum: 533383cf1cf258f47eb38c850080fbe0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-19T14:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_kjfdamasceno.pdf: 1886015 bytes, checksum: 533383cf1cf258f47eb38c850080fbe0 (MD5) Previous issue date: 2012 / The Concretism was an important avant-garde movement for the Brazilian literature. Emerged in the 50s and opposed mainly traditionalist poetry of "Geração de 45", breaking with the use of fixed forms and with the predominance of the verse and valuing the use of graphic visual space, the synthetic character of construction and other devices that enable the creation of a poetry endowed with objectivity. In this study, we analyze the manifestations of concrete poetry in the context of literature of Ceará. After Sao Paulo and Rio de Janeiro, Ceará was the state that contributed most to the performance of the Concrete movement in the country, emphasizing that there were two Exhibition of Concrete Art in the state, the first in 1957, just one year after official launch of the movement in São Paulo and the second in 1959. The poets Antônio Girão Barroso, José Alcides Pinto, Horácio Didimo and Pedro Henrique Saraiva Leão participated in the movement in the state and they are the poets who make up the corpus of this research. Ceará, as well as Sao Paulo and Rio de Janeiro, participated in the developmental aspirations of the 50s, which favored, in the cultural sphere, the opening to a proposal for renewal as concrete poetry. From the analysis of the poems of the concrete poets of Ceará, both in the years before the movement, during and after the Concretism, we drew up an overview of how was the manifestation of that avant-garde in the state, as well as their local. The highlights were the trends of these poets to combine modernist poems and Concrete poems, the concern about what was happening in society, especially in the 60s, and, from the 80s, the greater heterogeneity of the style and of the resources used by them. To understand the meaning of this heterogeneity, were discussed the views of "post-utopian poetry," of Haroldo de Campos, and "re-traditionalisation frivolous" by Iumna Simon. Finally, it is noteworthy that, despite the particularities of the concrete movement of Ceará in relation to Orthodox Concretism of São Paulo, is known that the poets of Ceará tended to keep important formal lessons to this movement, as the appreciation of the synthesis and concise vocabulary that incorporated to the poems. / O Concretismo foi um movimento vanguardista importante para a literatura brasileira. Surgiu nos anos 50 e opôs-se, principalmente, à poesia tradicionalista da “Geração de 45”, rompendo com o uso de formas fixas e com a predominância do verso e passando a valorizar a utilização do espaço gráfico-visual, o caráter sintético da construção e outros artifícios que possibilitassem a criação de uma poesia dotada de objetividade. Nesta pesquisa, analisam-se as manifestações da poesia concreta no contexto da literatura cearense. Depois de São Paulo e do Rio de Janeiro, o Ceará foi o estado que mais contribuiu para a atuação do Concretismo no país, ressaltando-se que ocorreram duas Mostras de Arte Concreta no estado, a primeira já em 1957, apenas um ano depois do lançamento oficial do movimento em São Paulo e a segunda em 1959. Os poetas Antônio Girão Barroso, José Alcides Pinto, Horácio Dídimo e Pedro Henrique Saraiva Leão participaram do movimento no estado e são os poetas que compõem o corpus desta pesquisa. O Ceará, assim como São Paulo e Rio de Janeiro, participou dos anseios desenvolvimentistas da década de 50, o que favoreceu, na esfera cultural, a abertura para uma proposta de renovação como a poesia concreta. A partir da análise dos poemas dos concretistas cearenses, tanto nos anos que antecederam o movimento, como durante e depois do Concretismo, traçou-se um panorama de como se deu a manifestação dessa vanguarda no estado, bem como de suas particularidades locais. Destacaram-se as tendências desses poetas de combinar poemas modernistas e poemas concretistas, a inquietação com o que se passava na sociedade, sobretudo na década de 60, e, a partir dos anos 80, a maior heterogeneidade do estilo e dos recursos utilizados pelos mesmos poetas. Para entender o sentido dessa heterogeneidade, foram discutidas as visões de “poesia pós-utópica”, de Haroldo de Campos, e de “retradicionalização frívola”, de Iumna Simon. Para finalizar, ressalta-se que, apesar das particularidades do movimento concretista cearense em relação ao Concretismo ortodoxo de São Paulo, fica notório que os cearenses tenderam a manter lições formais importantes para esse movimento, como a valorização da síntese e da concisão vocabular que incorporaram aos poemas.

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