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Étude des significations de la multiplication pour différents ensembles de nombres dans un contexte de géométrisationBarrera Curin, Raquel Isabel 12 December 2012 (has links) (PDF)
Notre étude s'est construite à partir du constat que la multiplication est un objet mathématique complexe dans ses dimensions épistémologique et cognitive. Le fait que les représentations géométriques puissent favoriser la mise en évidence de significations d'un objet mathématique nous a conduits à la recherche d'une géométrisation de la multiplication pour différents ensembles de nombres. Pour étudier le rapport entre cet objet mathématique complexe -- la multiplication -- et la construction de son sens par les élèves, nous avons conçu des séances expérimentales menées dans des collèges et lycées français. Cette étude expérimentale nous a permis d'analyser en profondeur la maîtrise que les élèves manifestent ou, au contraire, les obstacles qu'ils rencontrent dans un travail mathématique qui nécessite, notamment des changements de cadres et de registres de représentation sémiotique. Les données issues de nos séances expérimentales ont été analysées à l'aide d'une articulation entre différentes approches théoriques. La notion d'Espace de Travail Mathématique et ses genèses permet de rendre compte de la complexité du travail mathématique des élèves. Pour étudier le travail collaboratif entre élèves et le rôle de l'enseignant dans le processus de médiation culturelle, nous avons intégré la médiation sémiotique et la construction sociale des connaissances. L'articulation théorique produite nous a permis de décrire plus finement les relations entre les plans épistémologique et cognitif de l'ETM. Nous arrivons finalement à l'identification et l'analyse de parcours d'individus résultant des interactions produites à l'intérieur d'un Espace de Travail Mathématique.
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Contribui??es da Psicologia S?cio-Hist?rica para a compreens?o das significa??es atribu?das ao processo de transloca??o e reassentamento: o caso da Comunidade Quilombola Marques (MG)Gomes, Alide Altivo 18 August 2016 (has links)
Data de aprova??o retirada da vers?o impressa do trabalho. / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2017-08-07T22:41:03Z
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Previous issue date: 2016 / Pesquisa qualitativa de campo, norteada pelo eixo epistemol?gico da Psicologia S?cio-Hist?rica, realizada na Comunidade Quilombola Marques, no munic?pio de Carlos Chagas (MG). Este estudo objetivou: levantar, analisar e desvelar os sentidos e significados atribu?dos pelos moradores da comunidade ao processo de transloca??o/reassentamento sofrido ap?s a constru??o de uma Pequena Central Hidroel?trica em seu territ?rio. Elegeu-se como categorias anal?ticas os sentidos e significados (significa??es). As fontes escolhidas para a produ??o das informa??es foram todos os moradores da comunidade, aproximadamente 25 (vinte e cinco) pessoas, que constituem nove fam?lias; tamb?m, fontes documentais tais como: Termo de Compromisso e de Conduta, Ata de funda??o da Associa??o Quilombola, Relat?rio de Assessoria Antropol?gica, Estatuto da Associa??o Quilombola e outros acervos da comunidade como fotos e um v?deo-document?rio. As t?cnicas escolhidas para produ??o das informa??es foram: entrevista focal, semi-estruturada e recorrente, observa??o em campo e roda de conversa. Foram utilizados como instrumentos o gravador de ?udio digital, c?mera fotogr?fica, di?rio de campo e caneta. A estrat?gia anal?tica utilizada foi An?lise dos N?cleos de Significa??o que deram origem a tr?s Eixos Tem?ticos, quais sejam: Eixo Tem?tico I:Territorialidade antes e depois do processo de transloca??o e reassentamento: apropria??o dos espa?os, mitos e tradi??es, Eixo Tem?tico II: Processos de Luta e Resist?ncia: exclus?o, articula??o social, conflitos e reconhecimento e Eixo Tem?tico III: Empoderamento e Cidadania: apropria??o dos espa?os geogr?ficos, atividades produtivas e aspectos agropecu?rios. Com os resultados levou-se em considera??o o processo de apropria??o do territ?rio pelos Marques antes e ap?s a transloca??o e reassentamento, seus mitos e tradi??es relacionadas aos lugares. Foi desvelado que o processo de luta e resist?ncia da comunidade pelo reconhecimento de sua ancestralidade e pela manuten??o de seus modos de vida em seu territ?rio exigiu dos moradores um reposicionamento frente ao processo de exclus?o e aliena??o imposto pela presen?a da hidrel?trica. Esse embate resultou em negocia??o e consequentemente na transloca??o e reassentamento da comunidade. Dessa forma, os Marques se apropriam dos novos espa?os atrav?s da reafirma??o dos la?os de solidariedade e coletividade, em um movimento dial?tico de reconstru??o de sua identidade no novo territ?rio o qual se consubstancia enquanto materializa??o do empoderamento dos sujeitos e demarca??o de sua cidadania O processo de transloca??o e reassentamento ?, portanto, significado como lugar de reelabora??o de valores, tradi??es, atividades produtivas e mudan?as na qualidade de vida de seus moradores, bem como, de um posicionamento ?tico-pol?tico da comunidade frente aos processos de exclus?o/aliena??o do capital globalizado e das mudan?as impostas pela moderniza??o dos processos produtivos. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2016. / Qualitative research field, guided by epistemological axis of Socio-Historical Psychology, held in the Community Quilombola Marques, in the municipality of Carlos Chagas (MG). This study aimed to: survey, analyze and reveal the meanings assigned by community residents to the translocation process/resettlement suffered after the construction of a Small Hydroelectric Plant in its territory. Was elected as analytical categories, the meanings (significations). The sources chosen for the production of information were all community residents, approximately 25 (twenty five) persons, which constitutes nine families; also documentary sources such as: Term Commitment and Conduct, Minutes of the Quilombo Association Foundation, Advisory Report Anthropological, the Quilombo Association Statute and other community collections such as photos and a video documentary. The techniques used for the production of information was: focal interview, half structured and recurrent, field observation and conversation wheel. They were used as instruments digital audio recorder, camera, field diary and pen. The analytical strategy was the analysis of signification cores, they gave rise to three Thematic Groups, which are: Thematic Axis I: Territoriality before and after the translocation process and resettlement: appropriation of spaces, myths and traditions; Thematic Axis II: Fight Processes and Resistance: exclusion, social articulation, conflict and recognition; and Thematic Axis III: Empowerment and Citizenship: appropriation of geographical areas, productive activities and agricultural aspects. With the results took into account the process of appropriation of the territory by Marques before and after translocation and resettlement, their myths and traditions related to places. It was unveiled that the process of struggle and resistance of the community for recognition of their ancestry and maintaining their ways of life in its territory demanded the residents one front repositioning the process of exclusion and alienation imposed by hydroelectric presence. This clash resulted in negotiation and, consequently, translocation and community resettlement. Thus, Marques appropriate the new areas of resettlement through the reaffirmation of solidarity and community ties, in a reconstruction dialectical movement of its identity in the new territory which is embodied as materialization of the empowerment of individuals and demarcation of their citizenship. The process of translocation and resettlement is therefore, meant as a place of re-elaboration of values, traditions, productive activities and changes in the quality of life of its residents, as well as an ethical - political positioning of the front community the processes of
exclusion/disposal of globalized capital and the changes imposed by the modernization of the production process.
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A literatura popular escrita do nordeste do Brasil: uma leitura semiótica das significações culturaisAraújo, Renata Pinto Uchôa de 26 July 2017 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-31T12:38:57Z
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Previous issue date: 2017-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work deals with cultural meanings present in the popular literature written in Northeast Brazil. The popular cultural expressions represent much more than aesthetic or artistic events. They are the declaration of a cultural practice and a constant renewal of a collective memory, manifested in various literary genres, like the Cordel brochure. With Portuguese origin, the line of genre is the popular literature writing, constituting legitimate documents and extremely valuable in redemption and discovery on human and physical aspects of the northeast of the past. Because of its relevance as Brazilian historical and cultural heritage under the auspices of the theoretical assumptions of semiotics, the theoretical study of the leaflets and their stay in Brazil's Northeast was raised through a sample consisting of twenty-seven leaflets of the Research Program collection in popular literature (PPLP), the Federal University of Paraiba, entered in the bibliographic classification proposed by ALBUQUERQUE (2011) to popular literature. Through qualitative and quantitative research data, it was highlighted subthemes of thematic and figurative nature, with the choice of a representative factsheet for each sub-theme for the analysis of semiotic categories related to the trajectory of textual meaning, comparing the frequency of categorical elements present in the sample, the elements constructed culturally and influences in the building of the northeastern man. / Este trabalho trata das significações culturais presentes na literatura popular escrita do Nordeste brasileiro. As expressões culturais populares representam bem mais do que manifestações estéticas ou artísticas. Elas são declaração de uma prática cultural e uma constante renovação de uma memória coletiva, manifestada em vários gêneros literários, a exemplo do folheto de cordel. Com origem portuguesa, o gênero de cordel é a expressão escrita da literatura popular e constitui documentos legítimos e extremamente valiosos no resgate e na descoberta sobre os aspectos humanos e físicos da região Nordeste de épocas passadas. Devido a sua relevância como patrimônio histórico-cultural brasileiro, sob os auspícios dos pressupostos teóricos da Semiótica, o estudo teórico dos folhetos e de sua permanência no Nordeste do Brasil foi realizado através de uma amostragem com vinte e sete folhetos do acervo do Programa de Pesquisa em Literatura Popular (PPLP), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), inseridos na classificação bibliográfica proposta por Albuquerque (2011) para a literatura popular. Por meio de pesquisa qualitativa e quantitativa de dados, foram destacados subtemas de natureza temático-figurativa, com a escolha de um folheto representante de cada subtema, para a análise de categorias semióticas referentes à trajetória de significação textual, confrontando-se a frequência de elementos categoriais presentes na amostragem, os elementos construídos culturalmente e as influências na construção da identidade do homem nordestino.
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S'engager à l'ère du Web : attitudes, perceptions et sens de l'engagement chez la "génération de l'information" (20-35 ans)Rodriguez, Sandra 12 1900 (has links)
Cette recherche explore le sens que la « génération de l’information » (20-35 ans) donne à l’engagement. Alors que sociologues et médias ont longtemps brandi des chiffres alarmants concernant la désaffection électorale des jeunes et leur rejet des associations ou groupes de pression usuels, le développement du Web 2.0 semble donner lieu à de nouvelles formes d’action visant le changement social, qui sont particulièrement prisées par les jeunes. Analysant leur recours à des pratiques de manifestations éclairs (flash mobs), de cyberdissidence, l’utilisation du micro-blogging et des réseaux Facebook et Twitter dans le cadre de mobilisations récentes, des enquêtes suggèrent qu’elles témoignent d’une nouvelle culture de la participation sociale et politique, qui appelle à repenser les façons de concevoir et de définir l’engagement.
Or, si nous assistons à une transformation profonde des répertoires et des modes d’action des jeunes, il demeure difficile de comprendre en quoi et comment l’utilisation des TIC influence leur intérêt ou motivation à « agir ». Que veut dire s’engager pour les jeunes aujourd’hui ? Comment perçoivent-ils le contexte social, politique et médiatique ? Quelle place estiment-ils pouvoir y occuper ? Soulignant l’importance du sens que les acteurs sociaux donnent à leurs pratiques, la recherche s’éloigne des perspectives technocentristes pour explorer plus en profondeur la façon dont de jeunes adultes vivent, expérimentent et interprètent l’engagement dans le contexte médiatique actuel.
La réflexion s’ancre sur une observation empirique et deux séries d’entretiens en profondeur (de groupe et individuels), menés auprès de 137 jeunes entre 2009-2012. Elle analyse un ensemble de représentations, perceptions et pratiques d’individus aux horizons et aux modes d’engagement variés, soulignant les multiples facteurs qui agissent sur la façon dont ils choisissent d’agir et les raisons qui les mènent à recourir aux TIC dans le cadre de pratiques spécifiques. À la croisée d’une multiplication des modes de participation et des modes d’interaction qui marquent l’univers social et politique des jeunes, la recherche propose de nouvelles hypothèses théoriques et une métaphore conceptuelle, le « murmure des étourneaux », pour penser la façon dont les pratiques d’affichage personnel, de relais, et d’expérimentation mises en avant par les jeunes s’arriment en réseau à celles d’autrui pour produire des « dérives culturelles » : des changements importants dans les façons de percevoir, d’agir et de penser.
Loin d’une génération apathique ou technophile, les propos soulevés en entretiens suggèrent un processus réflexif de construction de sens, dont l’enjeu vise avant tout à donner l’exemple, et à penser ensemble de nouveaux possibles. La recherche permet d’offrir un éclairage qualitatif et approfondi sur ce qui caractérise la façon dont les jeunes perçoivent et définissent l’engagement, en plus d’ouvrir de nouvelles avenues pour mieux comprendre comment ils choisissent d’agir à l’ère du Web. / This research explores the complex relationship between Web 2.0 technologies and how a younger “information age generation” (20-35 years old) makes sense of social and political engagement. While scholars and pundits have long underlined youth’s low electoral turnouts and its rebuff of traditional organizations, Web 2.0 tools seem to provide a younger generation with interactive platforms that have become crucial components of many social change projects. Analyzing movements supported trough e-mail lists and e-petitions, observing the orchestration of flash mobs, commenting on cyberactivism and the use of social network sites (such as Twitter and Facebook) during recent uprisings, studies suggest networked-based technologies have not only opened up opportunities and repertoires of action, they indicate a new participatory culture. One that calls into question the very meanings and definitions associated with “political engagement” and “social change”.
Yet, if a large amount of studies now stress the importance of better understanding such practices, it remains difficult to grasp how and if the web is changing young people’s sense of “engagement”. Very little attention has been given to the evaluative weighting of alternatives, values, and meanings that motivate or impede young people to participate in specific actions for social change. How do young people define “engagement?” How do they perceive the general political, social and media context? How do they perceive their own situation within this context? Suggesting that the ways in which actors choose to mobilize cannot be fully understood without taking into account the meanings and activities they associate with social change, the research explores how engagement is actually experienced, how it looks and feels like for young adults in a complex media environment.
Drawing on empirical fieldwork and two series of group and in-depth interviews conducted with 137 young adults (20-35 years olds) between 2009 and 2012, the analysis underlines the multiple factors that shape young people’s perception of political and social participation, how they choose to transform their own societies and how they use social media and Web 2.0 applications when striving to convey change. At the crossroad of two important factors that mark their social and political world – a multiplicity of interaction modes and a multiplicity of participatory practices – the research brings new thoughts to this growing field of study. It offers new theoretical hypotheses that help take into account the role played by virtual networks in the circulation of interpretations and meanings. It also suggests a conceptual metaphor, the “murmur of starlings”, to illustrate how practices of “posting”, “forwarding” and the relational dimensions involved in the everyday sharing of experiences, may translate into “cultural drifts ” – important shifts in collective ways of thinking, acting and perceiving.
Looking beyond typical characterizations of a techno-savvy or apathetic generation, the picture emerging from the interviews reveals reflexive sense-making processes that inspire to widen new fields of possibilities. Overall, the research provides qualitative and in-depth insights into what characterizes the way young people perceive and define engagement and opens new perspective for better understanding how they choose to “act” in the Web 2.0 era.
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Contributions de la maternité à l'état de santé de femmes vivant avec le VIHToupin, Isabelle 05 1900 (has links)
La réalité des femmes vivant avec le VIH (FVVIH) et désireuses d’avoir un enfant soulève un ensemble d’enjeux de santé publique et de promotion de la santé. Les études réalisées jusqu’à maintenant se sont surtout orientées sur les dimensions épidémiologiques et biomédicales de la maternité en contexte de VIH. Peu d’entre elles ont cependant tenu compte des expériences et des besoins du point de vue des FVVIH mais surtout de l’importance et des significations qu’elles accordent à la maternité. Le projet de maternité contribue à leur sens de l’existence et constitue une modalité de transformation du rapport au VIH et d’auto-transcendance. Cette perspective en tant que stratégie de promotion de la santé n’a pas été non plus suffisamment explorée.
L’objectif général de cette thèse, à partir d’un cadre théorique fondé sur les approches féministes de la construction sociale de la maternité, des représentations du risque et des stratégies d’adaptation à la maladie, est d’analyser les expériences de maternité chez des FVVIH montréalaises.
Au plan méthodologique, cette thèse s’appuie sur l’analyse qualitative secondaire d’entrevues, réalisées auprès de 42 FVVIH d’origine canadienne-française, africaine et haïtienne et recrutées dans des milieux hospitalier et communautaire. Ces entrevues portent sur leurs expériences quotidiennes en relation avec le VIH, leurs enjeux sociaux, leur famille et leurs relations interpersonnelles. Les données ont été analysées et interprétées selon les étapes de la théorie ancrée avec validation inter-juges. Une analyse typologique a aussi été effectuée pour dégager les modèles de maternité présents dans les discours à partir de deux types d’analyses à savoir, la « méthode relationnelle centrée sur la voix » et celle de « la logique d’action ».
Trois articles scientifiques, présentant les résultats de l’analyse, ont été soumis. Le premier article décrit les modèles idéologiques de la maternité dans cette population (croissance personnelle ; réalisation sociale ; accomplissement de soi et de complétude) et ses répercussions sur la gestion du VIH (traitements, dévoilement, soins aux enfants). Le second article dégage la manière dont les femmes, selon leur modèle idéologique de la maternité, s’approprient les informations et les conseils provenant des intervenants de la santé et construisent le risque biologique associé à la maternité dans le contexte du VIH. Il cerne aussi les stratégies utilisées pour réaliser leur projet reproductif en conformité ou non avec les injonctions biomédicales. Le troisième article décrit les façons dont le projet de maternité oriente le rapport au VIH, le sens de l’existence et les expériences d’auto-transcendance des femmes (préserver un statut, un rôle et une image sociale ; transformer le rapport à la mort ; faciliter l’acceptation et la transformation du rapport à la maladie ; donner un sens et une direction à l’existence). À partir d’une réflexion sur l’articulation entre les données présentées dans les trois articles, un modèle théorique intégrateur est proposé.
Les retombées de cette étude sur la recherche et l’intervention dans une perspective de promotion de la santé sont esquissées. Des pistes de transfert et de partage des connaissances sont aussi proposées. / The reality of women living with HIV (WLHIV) and who desire to have a child raises a wide range of public health issues and health promotion. To date, studies have mainly focused on epidemiological and biomedical dimensions of motherhood in the context of HIV. Indeed, few studies have taken into consideration the experiences and needs from the perspective of WLHIV and, in particular, the importance and meanings they attach to motherhood. The project of maternity contributes to their meaning of life and to the transformation of their relationship to HIV infection and self-transcendence experiences. This perspective has not been sufficiently explored in the field of health promotion strategies.
The general objective of this thesis, based on feminist theories of social construction of motherhood, representations of risk and adaptive coping strategies to HIV, is to analyze the experiences of motherhood in Montreal WLHIV.
In terms of methodology, this thesis is based on a secondary analysis of qualitative interviews conducted with 42 French-Canadian, African and Haitian WLHIV who were recruited in one hospital and several community centers. These interviews focused on their daily experiences related to HIV, their social issues, their family and their interpersonal relationships. Data were analyzed and interpreted according to grounded theory principles with an interjudge reliability. A typological analysis was also performed to identify the maternity models present in the discourses, taking in to account two complementary types of analysis: the “relational method centred on the voice” and that of “the logic of action”.
Three scientific papers have been submitted presenting the results of the analysis. The first article describes the presence of three ideological models of motherhood according to some socioeconomical and ethnocultural characteristics (personal growth, social achievement, self-fulfillment and completeness) and their impact on HIV management (HIV treatment strategies, disclosure, children care). The second article examines how women, according to their ideological model of motherhood, appropriate information and advices originating from health professionals and construct the biological risk associated with maternity in the context of HIV infection. In addition, this article investigates the strategies used to achieve their reproductive project in compliance or not with the biomedical guidelines. The third article describes how the maternity project, according to the motherhood models, helped them to transform their perceptions of HIV infection, to find meaning to life in spite of the infection status and to experiment self-transcendence experiences (preserving a status, a role and a social image, transforming their relation to death, facilitating the acceptance of their infection status, giving new orientations to their life). In order to link the data presented in the three papers, an integrative theoretical model is proposed.
Impacts of this study on research and intervention in health promotion as well as knowledge translation propositions are outlined.
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S'engager à l'ère du Web : attitudes, perceptions et sens de l'engagement chez la "génération de l'information" (20-35 ans)Rodriguez, Sandra 12 1900 (has links)
Cette recherche explore le sens que la « génération de l’information » (20-35 ans) donne à l’engagement. Alors que sociologues et médias ont longtemps brandi des chiffres alarmants concernant la désaffection électorale des jeunes et leur rejet des associations ou groupes de pression usuels, le développement du Web 2.0 semble donner lieu à de nouvelles formes d’action visant le changement social, qui sont particulièrement prisées par les jeunes. Analysant leur recours à des pratiques de manifestations éclairs (flash mobs), de cyberdissidence, l’utilisation du micro-blogging et des réseaux Facebook et Twitter dans le cadre de mobilisations récentes, des enquêtes suggèrent qu’elles témoignent d’une nouvelle culture de la participation sociale et politique, qui appelle à repenser les façons de concevoir et de définir l’engagement.
Or, si nous assistons à une transformation profonde des répertoires et des modes d’action des jeunes, il demeure difficile de comprendre en quoi et comment l’utilisation des TIC influence leur intérêt ou motivation à « agir ». Que veut dire s’engager pour les jeunes aujourd’hui ? Comment perçoivent-ils le contexte social, politique et médiatique ? Quelle place estiment-ils pouvoir y occuper ? Soulignant l’importance du sens que les acteurs sociaux donnent à leurs pratiques, la recherche s’éloigne des perspectives technocentristes pour explorer plus en profondeur la façon dont de jeunes adultes vivent, expérimentent et interprètent l’engagement dans le contexte médiatique actuel.
La réflexion s’ancre sur une observation empirique et deux séries d’entretiens en profondeur (de groupe et individuels), menés auprès de 137 jeunes entre 2009-2012. Elle analyse un ensemble de représentations, perceptions et pratiques d’individus aux horizons et aux modes d’engagement variés, soulignant les multiples facteurs qui agissent sur la façon dont ils choisissent d’agir et les raisons qui les mènent à recourir aux TIC dans le cadre de pratiques spécifiques. À la croisée d’une multiplication des modes de participation et des modes d’interaction qui marquent l’univers social et politique des jeunes, la recherche propose de nouvelles hypothèses théoriques et une métaphore conceptuelle, le « murmure des étourneaux », pour penser la façon dont les pratiques d’affichage personnel, de relais, et d’expérimentation mises en avant par les jeunes s’arriment en réseau à celles d’autrui pour produire des « dérives culturelles » : des changements importants dans les façons de percevoir, d’agir et de penser.
Loin d’une génération apathique ou technophile, les propos soulevés en entretiens suggèrent un processus réflexif de construction de sens, dont l’enjeu vise avant tout à donner l’exemple, et à penser ensemble de nouveaux possibles. La recherche permet d’offrir un éclairage qualitatif et approfondi sur ce qui caractérise la façon dont les jeunes perçoivent et définissent l’engagement, en plus d’ouvrir de nouvelles avenues pour mieux comprendre comment ils choisissent d’agir à l’ère du Web. / This research explores the complex relationship between Web 2.0 technologies and how a younger “information age generation” (20-35 years old) makes sense of social and political engagement. While scholars and pundits have long underlined youth’s low electoral turnouts and its rebuff of traditional organizations, Web 2.0 tools seem to provide a younger generation with interactive platforms that have become crucial components of many social change projects. Analyzing movements supported trough e-mail lists and e-petitions, observing the orchestration of flash mobs, commenting on cyberactivism and the use of social network sites (such as Twitter and Facebook) during recent uprisings, studies suggest networked-based technologies have not only opened up opportunities and repertoires of action, they indicate a new participatory culture. One that calls into question the very meanings and definitions associated with “political engagement” and “social change”.
Yet, if a large amount of studies now stress the importance of better understanding such practices, it remains difficult to grasp how and if the web is changing young people’s sense of “engagement”. Very little attention has been given to the evaluative weighting of alternatives, values, and meanings that motivate or impede young people to participate in specific actions for social change. How do young people define “engagement?” How do they perceive the general political, social and media context? How do they perceive their own situation within this context? Suggesting that the ways in which actors choose to mobilize cannot be fully understood without taking into account the meanings and activities they associate with social change, the research explores how engagement is actually experienced, how it looks and feels like for young adults in a complex media environment.
Drawing on empirical fieldwork and two series of group and in-depth interviews conducted with 137 young adults (20-35 years olds) between 2009 and 2012, the analysis underlines the multiple factors that shape young people’s perception of political and social participation, how they choose to transform their own societies and how they use social media and Web 2.0 applications when striving to convey change. At the crossroad of two important factors that mark their social and political world – a multiplicity of interaction modes and a multiplicity of participatory practices – the research brings new thoughts to this growing field of study. It offers new theoretical hypotheses that help take into account the role played by virtual networks in the circulation of interpretations and meanings. It also suggests a conceptual metaphor, the “murmur of starlings”, to illustrate how practices of “posting”, “forwarding” and the relational dimensions involved in the everyday sharing of experiences, may translate into “cultural drifts ” – important shifts in collective ways of thinking, acting and perceiving.
Looking beyond typical characterizations of a techno-savvy or apathetic generation, the picture emerging from the interviews reveals reflexive sense-making processes that inspire to widen new fields of possibilities. Overall, the research provides qualitative and in-depth insights into what characterizes the way young people perceive and define engagement and opens new perspective for better understanding how they choose to “act” in the Web 2.0 era.
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La figure de l'enfant et la symbolique du lait dans le logion 22 de l'EvTh et dans la tradition paléochrétienneGagné, André January 2008 (has links)
Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal.
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La figure de l'enfant et la symbolique du lait dans le logion 22 de l'EvTh et dans la tradition paléochrétienneGagné, André January 2008 (has links)
Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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