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\"Não sei ainda, posso pensar?\": um estudo sobre os impasses escolares como um sintoma social / \"I don\'t know yet, can I think about it?\": a study of the stalemates of education as a social symptomVasconcellos, Flavia Maria de 14 September 2012 (has links)
Esta pesquisa teve início com uma pergunta sobre por que a educação tem sido um campo mais reconhecido pelos seus obstáculos do que pelos seus ensejos. O que tem feito da educação um fato de difícil acontecimento? Para responder a isso, recorremos a uma teorização da psicanálise que versa sobre o encontro do sujeito do desejo com a cultura, permitindo uma leitura de seus atravessamentos e implicações para a subjetividade e para a educação. A identificação moderna da pedagogia ao discurso da ciência forjou na instituição escolar um cenário marcado pela segregação e pela intolerância às diferenças, a despeito do discurso da inclusão apontar para o contrário disso. Diante dessa situação, os sujeitos têm respondido com sua desimplicação, desaparelhando a educação de suas condições de possibilidade. A análise de um dispositivo institucional de tratamento permitiu acompanhar uma modalidade de resposta clínica a este contexto, que visa a recuperar a responsabilidade e a implicação, elementos imprescindíveis às aprendizagens e ao encontro com o outro na situação do laço social. / This research begun by asking why education has been related more to its obstacles than to its opportunities. Why has education been seing as an event that happens with to such a difficult? To answer these questions, we used a psychoanalytic concept that tells us about the encounter of the subject of the desire with culture, which allow us to a reading of its crossings and implications for subjectivity and education. The identification of modern pedagogy to the discourse of science in the school has forged a scenario marked by segregation and intolerance for differences - despite the \'inclusion discourse\' to point the opposite. Given this situation, the subjects have been responding with their disengagement, dismating education of its conditions of possibility. The analysis of an institutional arrangement allowed us monitoring a modality of clinical response, which aims to restore responsibility and involvement, which are indispensable elements to the learnings and to the encounter with other in the social ties.
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A perversão como sintoma social: leituras entre Freud e Melman / Perversion as a social symptom: readings among Freud and MelmanBarbosa, Juliana Falcão 26 March 2013 (has links)
This research aims to study perversion, approaching it as a social symptom. It integrates the line of research called Health, Clinic and Psychological Practices, understanding the clinic as a field of investigation through which it is possible to have access to the current social phenomena and discourse. This dissertation is composed by works with texts, in which we make explicit different forms of reading, and the texts are taken as objects of study. We carry a discussion about concepts related to the position of the author and the reader, reading, translation, interpretation and deconstruction. We work with research in psychoanalysis using a close and deconstructive reading strategy, based on the perspective that the meanings are built through the reading, in relation to, and dialoging with the text itself and with other readings. We discuss the social symptom concept, exposing how it is approached by different authors, aiming to connect it to perversion. We also register the associations made with texts by important authors in the field of psychoanalysis and in the approach of perversion. We opted to work, fundamentally, with two authors – Sigmund Freud and Charles Melman – who, coming from the psychoanalytical clinic, approach perversion in different ways. We did a deconstructive reading of the Three Essays on the Theory of Sexuality (1905) by Freud; and of the Man Without Gravity (2003), by Melman. / Esta pesquisa tem como objetivo o estudo da perversão, abordando-a como sintoma social. Insere-se na linha de pesquisa intitulada Saúde, Clínica e Práticas Psicológicas, compreendendo a clínica como um campo de investigação através do qual é possível ter acesso aos fenômenos sociais e aos discursos que circulam em determinada época. Esta dissertação é composta de trabalhos com textos, sendo explicitadas as modalidades de leitura utilizadas, de modo que os textos são tomados como objeto de estudo. É realizada uma discussão acerca de questões relacionadas à posição do autor e do leitor no texto, à leitura, releitura, tradução, interpretação e desconstrução. Trabalha-se com a pesquisa em psicanálise, utilizando uma estratégia de leitura próxima e desconstrutiva, partindo da perspectiva de que os sentidos são construídos a partir da leitura, em relação e diálogo com o próprio texto e com outras leituras. Foi discutido o conceito de sintoma social, explicitando como este é abordado por autores diferentes, no intuito de fazer uma leitura acerca de como este se relaciona à perversão. Foram registradas também as associações feitas com textos de autores importantes no campo da psicanálise e na abordagem da perversão. Optou-se por trabalhar, fundamentalmente, com dois autores – Sigmund Freud e Charles Melman – que, partindo da clínica psicanalítica, abordam a perversão de formas diferentes. Foi realizada uma leitura desconstrutiva dos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), de Freud; e de O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço (2003), de Melman.
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Figuras da clínica psi na atualidade: algumas contribuições à saúde mental coletiva / Figures from the current psi clinic: some contributions to Collective Mental HealthBasoli, Laura Pampana 14 September 2018 (has links)
Submitted by Laura Pampana Basoli (laura@circus.org.br) on 2018-11-13T12:13:19Z
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Verificar e arrumar o espaçamento da referência do trabalho, na página do Resumo e Abstract
Agradecemos a compreensão. on 2018-11-13T16:49:30Z (GMT) / Submitted by Laura Pampana Basoli (laura@circus.org.br) on 2018-11-13T18:46:53Z
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Previous issue date: 2018-09-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Que contornos ganha o “mal-estar da civilização” na atualidade? Como se apresenta seu caráter de denúncia e objeção? Submetido aos efeitos do Discurso do Capitalista, como resistem os sujeitos do desejo e suas múltiplas formas de (re)inventar a vida? São perguntas que me acompanham, me inquietam. Ensaio, assim, algumas figuras da clínica dos processos de subjetivação na atualidade, mais especificamente o tensionamento entre a Psiquiatria DSM e a Psicanálise do Campo de Freud e Lacan, tendo como objetivo principal contribuir com as práticas da Atenção Psicossocial e com os avanços da Saúde Mental Coletiva. Foi realizado um levantamento em quinze (15) programas de pós-graduação em Psicologia e Psicanálise e foram encontrados setenta e seis trabalhos (76) que tangenciavam as problemáticas que articulam a Medicalização e as manifestações contemporâneas, tais como a depressão, alcoolismo e toxicomania, entre outras figuras, com o Modo Capitalista de Produção (MCP), em sua versão hipermoderna. Da intersecção entre o campo da Economia Política e da Psicanálise, surge o Sintoma Social Dominante (SSD) como um dos planos de análise possível, dada a homologia proposta entre a Formação Social e as manifestações do mal-estar na atualidade. Quais seriam os efeitos das transformações, características da atualidade, no processo de subjetivação? A Psicanálise do Campo de Freud e Lacan ainda pode promover efeitos terapêuticos singularizantes? Como se apresentam as modalidades de sofrimento psíquico e o mal-estar na atualidade? No Ensaio 1: Primeira figura, apresento a Depressão como Sintoma Social Dominante, primeiro tema a atravessar minha existência como sujeito no mundo. No Ensaio 2: Figura do meio, trato da Medicalização nas práticas de cuidado e atenção à Saúde e o tensionamento entre a Psiquiatria DSM e a Psicanálise de Freud e Lacan. Explicito um campo de disputa entre a Clínica Ampliada, a Psicanálise (em crise) e a Psiquiatria, orientada pelos manuais tipo DSM e CID 10, praticada por grande parte do conjunto de trabalhadores da Saúde. Para o Ensaio 3: Outras figuras, foram abordadas questões acerca do alcoolismo e da toxicomania como SSD. Durante a realização da pesquisa descobri que os efeitos subjetivos da transformação neoliberal do Estado não só já haviam sido estudados, mas também que praticantes da Psicanálise já haviam estabelecido um debate acerca dos novos sintomas e dos novos sujeitos, temáticas as quais apresento no Ensaio 4: Que figura é essa? Procuro apontar a potência, sublinhar a dimensão criativa do sujeito ao construir para si um sintoma, como atividade crítica da realidade social que habita, um saber-fazer com as marcas de seu processo de subjetivação. / What contours does "civilization and its discontents" gain today? How does its character of denunciation and objection present itself? Subjected to the effects of the Capitalist Discourse, how do the subjects of desire resist as well as their multiple ways of (re) inventing life? These are questions that have accompanied me, made me uneasy. Thus, I kind of rehearse to point out some clinical figures of the processes of subjectivation in the present time, more specifically the field of tension between the DSM Psychiatry and the Psychoanalysis of the Field of Freud and Lacan, aiming specially to contribute to the practices of Psychosocial Attention and to the advances of Collective Mental Health. A survey was carried out in fifteen (15) postgraduate programs in Psychology and Psychoanalysis, and seventy-six studies (76) were found that touched on the problems that articulate Medicalization and contemporary manifestations, such as depression, alcoholism and drug addiction, among others, with the Capitalist Mode of Production (CMP), in its hypermodern version. From the intersection between the field of Political Economy and Psychoanalysis, the Dominant Social Symptom (DSS) emerges as one of the possible planes of analysis, given the homology proposed between Social Formation and manifestations of current malaise. What would be the effects of the transformations, pertaining to present times, in the process of subjectivation? Can the Psychoanalysis of the Field of Freud and Lacan still promote singularizing therapeutic effects? How do the modalities of psychic suffering and malaise in current times present themselves? In Essay 1: First figure, I present Depression as a Dominant Social Symptom, the first theme to cross my existence as a subject in the world. In Essay 2: Medium figure, I address Medicalization in the practices of care and attention to Health as well as the tension between the DSM Psychiatry and Freud and Lacan’s Psychoanalysis. I display a field of dispute among the Expanded Clinic, Psychoanalysis (in crisis) and Psychiatry, the latter oriented by the DSM and ICD 10 manuals, practiced by a large number of healthcare workers. For Essay 3: Other figures were addressed questions about alcoholism and drug addiction as DSS. During the research I discovered that the subjective effects resulting from the neoliberal transformation of the State had not only been studied, but also that practitioners of psychoanalysis had already established a debate over the new symptoms and the new subjects, which I present in Essay 4: What is this figure? In it I try to point out the power, to stress the creative dimension of the subject when constructing for oneself a symptom, as a critical activity of the social reality one inhabits, a know-how to make do with the marks of one’s process of subjectivation.
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\"Não sei ainda, posso pensar?\": um estudo sobre os impasses escolares como um sintoma social / \"I don\'t know yet, can I think about it?\": a study of the stalemates of education as a social symptomFlavia Maria de Vasconcellos 14 September 2012 (has links)
Esta pesquisa teve início com uma pergunta sobre por que a educação tem sido um campo mais reconhecido pelos seus obstáculos do que pelos seus ensejos. O que tem feito da educação um fato de difícil acontecimento? Para responder a isso, recorremos a uma teorização da psicanálise que versa sobre o encontro do sujeito do desejo com a cultura, permitindo uma leitura de seus atravessamentos e implicações para a subjetividade e para a educação. A identificação moderna da pedagogia ao discurso da ciência forjou na instituição escolar um cenário marcado pela segregação e pela intolerância às diferenças, a despeito do discurso da inclusão apontar para o contrário disso. Diante dessa situação, os sujeitos têm respondido com sua desimplicação, desaparelhando a educação de suas condições de possibilidade. A análise de um dispositivo institucional de tratamento permitiu acompanhar uma modalidade de resposta clínica a este contexto, que visa a recuperar a responsabilidade e a implicação, elementos imprescindíveis às aprendizagens e ao encontro com o outro na situação do laço social. / This research begun by asking why education has been related more to its obstacles than to its opportunities. Why has education been seing as an event that happens with to such a difficult? To answer these questions, we used a psychoanalytic concept that tells us about the encounter of the subject of the desire with culture, which allow us to a reading of its crossings and implications for subjectivity and education. The identification of modern pedagogy to the discourse of science in the school has forged a scenario marked by segregation and intolerance for differences - despite the \'inclusion discourse\' to point the opposite. Given this situation, the subjects have been responding with their disengagement, dismating education of its conditions of possibility. The analysis of an institutional arrangement allowed us monitoring a modality of clinical response, which aims to restore responsibility and involvement, which are indispensable elements to the learnings and to the encounter with other in the social ties.
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O sintoma social ou o sintoma com Marx: um conceito psicanalítico / The symptom social or symptoms with Marx: a psychoanalytic conceptXavier, Karla Rampim 11 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In psychoanalytic praxis the symptom is a concept widely worked which intervenes both
in clinical practice and the politics of psychoanalysis, meanwhile it is a subject
intrinsically linked to the social bond. The symptom is precisely the truth that makes
disorder, it is opposition face to mastery discourse. In Freud s theory it seems not to be
possible to formalize a symptom as social. However with Lacan such formalization is
possible due to the thesis that it was Marx who invented the symptom. To enter this
question was necessary to research what is symptom for Lacan, and thereafter ascertain
the Lacanian references that trace direct connection between psychoanalysis and Marxist
theory, as well as analysis of homology between surplus-jouissance and surplus-value. In
this way that it is intended the understanding of Marx as inventor of the symptom. What
we see is that a lot has been said about the social symptom, often without the necessary
theoretical rigor, but for Lacan there is only a social symptom, "each individual is really a
proletarian." But anyway, what does this mean? To conclude, we analyze how
controversial and divergent this issue may be. Furthermore, we analyze how the theory of
social symptom can be a resource for the psychoanalyst on the issues of bond and polis / Na práxis psicanalítica o sintoma é um conceito amplamente trabalhado e que intervém
tanto na prática clínica quanto na política da psicanálise, ao mesmo tempo é um tema
intrínsecamente ligado ao laço social. O sintoma é justamente a verdade que faz
desordem, ele é oposição frente ao discurso de mestria. Para Freud não parece possível
formalizar um sintoma como social, no entanto, com Lacan é possível tal formalização
em decorrência da tese de que foi Marx quem inventou o sintoma. Para entrar nesta
questão se fez necessário pesquisar o que é sintoma para Lacan, e a partir daí, averiguar
as referências lacanianas que traçam conexão direta entre a psicanálise e a teoria
marxiana, bem como a análise da homologia entre mais-de-gozar e mais-valia. É deste
modo que se pretende a compreensão de Marx como inventor do sintoma. O que vemos é
que muito se tem falado sobre o sintoma social, muitas vezes sem o rigor teórico
necessário, mas para Lacan só há um sintoma social: cada indivíduo é realmente um
proletário . Mas afinal, o que isso quer dizer? Para finalizar, analisamos o quão polêmico
e divergente pode ser este tema. Além disso, consideramos o quanto a teoria de sintoma
social pode ser um recurso para o psicanalista diante das questões do laço e da polis
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O que os discursos sobre bullying podem nos dizer a respeito do mal-estar contemporâneo na educação?: evidências de um sintoma social / What discourses on bullying could say regarding the contemporary discontents on education?: evidence of a social symptomNatalo, Samanta Pedroso 05 September 2014 (has links)
O bullying poderia ser escutado como um Sintoma Social? Em síntese, essa foi a pergunta que procuramos responder por meio da pesquisa da qual resultou a presente dissertação de mestrado. Para tanto, analisamos os discursos, a respeito do tema, apresentados em dois livros, quais sejam, Bullying, mentes perigosas nas escolas e Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Dedicamo-nos, ainda, à leitura de seis cartilhas que compõem o programa Chega de bullying: não fique calado!, desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em suma, o que pudemos constatar é que os discursos sobre o suposto bullying apontam para uma desresponsabilização dos adultos pela educação das gerações procedentes. Argumentamos que tal desresponsabilização poderia ser pensada como resultante da hegemonia, no campo educacional contemporâneo, do discurso pedagógico que coloca A Criança (grafada dessa forma para salientar tratar-se de uma figura idealizada pelas teorias psicopedagógicas) no centro da questão educacional, destinando ao educador o lugar de mero facilitador da aprendizagem. Assim, considerando o conceito de sintoma social tal como forjado por Lacan, a saber, como retorno da verdade na falha de um saber e como aquilo que faz barra ao desejo do Mestre, nossa pesquisa nos levou a concluir que o alegado bullying poderia ser pensado como sintoma social no sentido de que denunciaria a falha do saber defendido pelo discurso pedagógico em questão, fazendo retornar à cena a característica do impossível, atribuída por Freud, ao ato educativo. / Could bullying be depicted as Social Symptom? In summary, this was the question we aimed at answering through the research that resulted in this Masters thesis. Thus, we analyzed the discourses regarding the subject presented in two books, namely, Bullying: mentes perigosas nas escolas and Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. We also devoted time to reading six booklets that comprise the Chega de bullying: não fique calado! program, developed by Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. In short, what we have seen is that such discourses about the alleged bullying indicate to the unaccountability of adults towards the education of upcoming generations. We argue that such unaccountability could be considered as the result of the hegemony, in the field of contemporary education, of the pedagogical discourse that puts Child (spelled this way to emphasize that this is an idealized figure by psycho-pedagogical theories) in the educational issues core, allocating the educator the place of a mere facilitator of learning. Thus, considering the concept of Social Symptom as forged by Lacan, our research led us to conclude that the alleged bullying could be thought of as Social Symptom in the sense that it denounces knowledge\'s failure advocated by hegemonic pedagogical discourses, bringing back, to the educational context, the characteristics of the impossible assigned by Freud regarding the educational act.
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Os crimes no triângulo amoroso: uma discussão psicanalítica historicamente contextualizada a respeito do conceito de violenta emoção no Direito Penal Brasileiro / Crimes in the love triangle: a psychoanalytic discussion historically contextualized about the concept of violent emotion in Brazilian Criminal LawMarília Etienne Arreguy 24 April 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente tese tem o objetivo de promover uma análise sobre a norma penal brasileira que versa sobre a violenta emoção, com base no estudo teórico da ação criminal passional.
Tem por objeto de estudos a discussão sobre a temporalidade psíquica da ação que sustenta as distinções no instituto jurídico da violenta emoção apresentada nos artigos 28; 65, III, c; 121
1 e 129 4 do Código Penal Brasileiro. A partir de uma construção genealógica, buscou-se os antecedentes históricos dessas leis, posteriormente, interpretadas à luz de conceitos
psicanalíticos e de contribuições da antropologia social acerca do imaginário cultural que sustenta a eclosão e o julgamento de crimes na esfera amorosa. O método de trabalho consistiu em um estudo teórico de caráter dedutivo-construtivo baseado em fontes oriundas de diferentes campos teórico-práticos e também de consultas abertas feitas a juristas e estudiosos
da criminologia. As transformações históricas nos julgamentos indicam uma transposição da antiga indulgência em relação aos criminosos ao atual apelo por recrudescimento das penas,
demonstrando que justificar ou punir crimes sob a rubrica da violenta emoção ligados à esfera amorosa representa um sintoma atrelado ao contexto social. O conceito de "violenta emoção" está sujeito a reducionismos teóricos, devido à ênfase dada à dimensão da "culpabilidade consciente" no sistema jurídico, ao predomínio de interpretações ligadas aos aspectos
psicofisiológicos do ímpeto, bem como à incipiente atenção dada às condições inconscientes culturalmente determinantes do ato criminal violento em casais. Desse modo, o texto dos referidos artigos pode servir indevidamente à diminuição da pena em crimes envolvendo casais, assim como a devida atenuação pode ser desconsiderada quando a/o ré/u sofre de privações sociais e psíquicas prolongadas constitutivas de um mal-estar passional por vezes dissociado do tempo da ação. Com as limitações apontadas, reconhece-se a importância da existência da referência à violenta emoção enquanto uma atenuante criminal genérica e critica-se a sua aplicação como "privilégio" de diminuição de pena em crimes de ímpeto em casais. O estudo psicanalítico historicizado do tema assevera a necessidade de realçar tanto a responsabilidade subjetiva ligada à atualização de um potencial psicopatológico, mas, também, a responsabilidade social em relação aos crimes passionais, enfatizando a importância de se criar alternativas à resposta penal, buscando promover uma leitura e interpretação cuidadosa dos artigos sobre a violenta emoção no sentido de propiciar melhor entendimento da temporalidade inconsciente inerente a esses crimes. / The following thesis has as its aim the advancement of an analysis of the Brazilian penal norms as they pertain to violent emotion, grounded on the study of the passionate criminal act. Its basis for study is a discussion concerning the psychic temporality of the act that sustains the distinctions within the juridical institution of violent emotion presented in articles 28; 65, III, c; 121 1 et 129 4 of the Brazilian Penal Code. From a genealogical construct, the historical antecedents of such laws were targeted and then interpreted in light of
psychoanalytic concepts and contributions from social anthropology regarding the imaginary customs that nourish the profusion and judgment of crimes within the sphere of love. The
work method hinged on a theoretical study in the deductive-constructive manner based on sources ranging from different theoretical/practical fields and on open interviews with jurists
and specialists on criminology. The historical transformations of the trials indicate a transposition from the old indulgence towards criminals to todays appeals for the harshening
of sentences, showing that justifying or punishing crimes of violent emotion in the sphere of love represents a symptom directly linked to a social context. The concept of violent
emotion is not immune to theoretical simplifications, given the emphasis placed on the dimensions of conscious culpability within the penal law system, the predominance of interpretations linked to the psychic-physiological aspects of the drive, as well as the incipient weight placed on the unconscious, culturally determinant conditions of the criminal act among couples. In this manner, the text in the referred Articles may unduly serve for the lessening of sentences for crimes involving couples, just as the due attenuation of sentences may be overlooked when the defendant suffers from prolonged social and psychic privations comprised of a discontent often times dissociated from the time of the criminal act. Pointing out such limitations, one must recognize the importance of the existing reference to violent emotion as a generic means for criminal attenuation and criticize its use as a privilege for the lessening of sentences in crimes of impetus among couples. A psychoanalytic, historical study of the theme stresses the need to enhance the subjective responsibility tied to the realization of a psychopathological tendency, yet furthermore enhances the social responsibility in relation to crimes of passion, thus underscoring the importance of providing
alternatives to the penal court answer in order to promote a careful interpretation of articles on violent emotion for the better understanding of the unconscious temporality inherent to these crimes in the penal context.
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Os crimes no triângulo amoroso: uma discussão psicanalítica historicamente contextualizada a respeito do conceito de violenta emoção no Direito Penal Brasileiro / Crimes in the love triangle: a psychoanalytic discussion historically contextualized about the concept of violent emotion in Brazilian Criminal LawMarília Etienne Arreguy 24 April 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente tese tem o objetivo de promover uma análise sobre a norma penal brasileira que versa sobre a violenta emoção, com base no estudo teórico da ação criminal passional.
Tem por objeto de estudos a discussão sobre a temporalidade psíquica da ação que sustenta as distinções no instituto jurídico da violenta emoção apresentada nos artigos 28; 65, III, c; 121
1 e 129 4 do Código Penal Brasileiro. A partir de uma construção genealógica, buscou-se os antecedentes históricos dessas leis, posteriormente, interpretadas à luz de conceitos
psicanalíticos e de contribuições da antropologia social acerca do imaginário cultural que sustenta a eclosão e o julgamento de crimes na esfera amorosa. O método de trabalho consistiu em um estudo teórico de caráter dedutivo-construtivo baseado em fontes oriundas de diferentes campos teórico-práticos e também de consultas abertas feitas a juristas e estudiosos
da criminologia. As transformações históricas nos julgamentos indicam uma transposição da antiga indulgência em relação aos criminosos ao atual apelo por recrudescimento das penas,
demonstrando que justificar ou punir crimes sob a rubrica da violenta emoção ligados à esfera amorosa representa um sintoma atrelado ao contexto social. O conceito de "violenta emoção" está sujeito a reducionismos teóricos, devido à ênfase dada à dimensão da "culpabilidade consciente" no sistema jurídico, ao predomínio de interpretações ligadas aos aspectos
psicofisiológicos do ímpeto, bem como à incipiente atenção dada às condições inconscientes culturalmente determinantes do ato criminal violento em casais. Desse modo, o texto dos referidos artigos pode servir indevidamente à diminuição da pena em crimes envolvendo casais, assim como a devida atenuação pode ser desconsiderada quando a/o ré/u sofre de privações sociais e psíquicas prolongadas constitutivas de um mal-estar passional por vezes dissociado do tempo da ação. Com as limitações apontadas, reconhece-se a importância da existência da referência à violenta emoção enquanto uma atenuante criminal genérica e critica-se a sua aplicação como "privilégio" de diminuição de pena em crimes de ímpeto em casais. O estudo psicanalítico historicizado do tema assevera a necessidade de realçar tanto a responsabilidade subjetiva ligada à atualização de um potencial psicopatológico, mas, também, a responsabilidade social em relação aos crimes passionais, enfatizando a importância de se criar alternativas à resposta penal, buscando promover uma leitura e interpretação cuidadosa dos artigos sobre a violenta emoção no sentido de propiciar melhor entendimento da temporalidade inconsciente inerente a esses crimes. / The following thesis has as its aim the advancement of an analysis of the Brazilian penal norms as they pertain to violent emotion, grounded on the study of the passionate criminal act. Its basis for study is a discussion concerning the psychic temporality of the act that sustains the distinctions within the juridical institution of violent emotion presented in articles 28; 65, III, c; 121 1 et 129 4 of the Brazilian Penal Code. From a genealogical construct, the historical antecedents of such laws were targeted and then interpreted in light of
psychoanalytic concepts and contributions from social anthropology regarding the imaginary customs that nourish the profusion and judgment of crimes within the sphere of love. The
work method hinged on a theoretical study in the deductive-constructive manner based on sources ranging from different theoretical/practical fields and on open interviews with jurists
and specialists on criminology. The historical transformations of the trials indicate a transposition from the old indulgence towards criminals to todays appeals for the harshening
of sentences, showing that justifying or punishing crimes of violent emotion in the sphere of love represents a symptom directly linked to a social context. The concept of violent
emotion is not immune to theoretical simplifications, given the emphasis placed on the dimensions of conscious culpability within the penal law system, the predominance of interpretations linked to the psychic-physiological aspects of the drive, as well as the incipient weight placed on the unconscious, culturally determinant conditions of the criminal act among couples. In this manner, the text in the referred Articles may unduly serve for the lessening of sentences for crimes involving couples, just as the due attenuation of sentences may be overlooked when the defendant suffers from prolonged social and psychic privations comprised of a discontent often times dissociated from the time of the criminal act. Pointing out such limitations, one must recognize the importance of the existing reference to violent emotion as a generic means for criminal attenuation and criticize its use as a privilege for the lessening of sentences in crimes of impetus among couples. A psychoanalytic, historical study of the theme stresses the need to enhance the subjective responsibility tied to the realization of a psychopathological tendency, yet furthermore enhances the social responsibility in relation to crimes of passion, thus underscoring the importance of providing
alternatives to the penal court answer in order to promote a careful interpretation of articles on violent emotion for the better understanding of the unconscious temporality inherent to these crimes in the penal context.
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O que os discursos sobre bullying podem nos dizer a respeito do mal-estar contemporâneo na educação?: evidências de um sintoma social / What discourses on bullying could say regarding the contemporary discontents on education?: evidence of a social symptomSamanta Pedroso Natalo 05 September 2014 (has links)
O bullying poderia ser escutado como um Sintoma Social? Em síntese, essa foi a pergunta que procuramos responder por meio da pesquisa da qual resultou a presente dissertação de mestrado. Para tanto, analisamos os discursos, a respeito do tema, apresentados em dois livros, quais sejam, Bullying, mentes perigosas nas escolas e Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Dedicamo-nos, ainda, à leitura de seis cartilhas que compõem o programa Chega de bullying: não fique calado!, desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em suma, o que pudemos constatar é que os discursos sobre o suposto bullying apontam para uma desresponsabilização dos adultos pela educação das gerações procedentes. Argumentamos que tal desresponsabilização poderia ser pensada como resultante da hegemonia, no campo educacional contemporâneo, do discurso pedagógico que coloca A Criança (grafada dessa forma para salientar tratar-se de uma figura idealizada pelas teorias psicopedagógicas) no centro da questão educacional, destinando ao educador o lugar de mero facilitador da aprendizagem. Assim, considerando o conceito de sintoma social tal como forjado por Lacan, a saber, como retorno da verdade na falha de um saber e como aquilo que faz barra ao desejo do Mestre, nossa pesquisa nos levou a concluir que o alegado bullying poderia ser pensado como sintoma social no sentido de que denunciaria a falha do saber defendido pelo discurso pedagógico em questão, fazendo retornar à cena a característica do impossível, atribuída por Freud, ao ato educativo. / Could bullying be depicted as Social Symptom? In summary, this was the question we aimed at answering through the research that resulted in this Masters thesis. Thus, we analyzed the discourses regarding the subject presented in two books, namely, Bullying: mentes perigosas nas escolas and Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. We also devoted time to reading six booklets that comprise the Chega de bullying: não fique calado! program, developed by Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. In short, what we have seen is that such discourses about the alleged bullying indicate to the unaccountability of adults towards the education of upcoming generations. We argue that such unaccountability could be considered as the result of the hegemony, in the field of contemporary education, of the pedagogical discourse that puts Child (spelled this way to emphasize that this is an idealized figure by psycho-pedagogical theories) in the educational issues core, allocating the educator the place of a mere facilitator of learning. Thus, considering the concept of Social Symptom as forged by Lacan, our research led us to conclude that the alleged bullying could be thought of as Social Symptom in the sense that it denounces knowledge\'s failure advocated by hegemonic pedagogical discourses, bringing back, to the educational context, the characteristics of the impossible assigned by Freud regarding the educational act.
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A estética da pulsão de morte na conscientização ambiental: paradoxos e sintomas do imaginário ecológicoCorbucci, Fabiola 12 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The relative (in)efficiency of environmental awareness programs carried out by various communication media is considered here as a social symptom in which great success and failure paradoxically coexist. This research investigates one type of image related to this thematic communication with the purpose of discussing the imaginary on which it draws. We note that there is a type of image that fits into the aesthetics of the death drive: at the indexical level it portrays degraded environments and apocalyptic phenomena; at the iconic level it recurs to a plasticity that mimics the qualities of death. Why is this type of image presented even when the subject it addresses intends to promote the continuity of life? This question led us to analyze of the iconicity (Peircean semiotics) of the catastrophic images transmitted by the media as revealing a thanatophilic imaginary and promoting an interpretant that invites the observer to contemplation, inertia, and the Nirvana. With this purpose, the relative inoperativeness of populations concerning environmental movements emphatic demand for a radical transformation in their ways of life is questioned. This relative inoperativeness, announced not only in environmental reports, but also in the media, is surprising in view of the widespread dissemination of the ecological issue in urban societies at least since the 1960s. We interpret this paradoxical gap in the environmental movement as a social symptom and relate it to the thanatophilic imaginary manifested in the images of the environmental campaign and generalized through the media. We draw on the social, political, and cultural context of modern capitalism with the purpose of better understanding how the representation of nature is implicated in the daily practices of urban societies. We reflect on the vicissitudes of a glocalizing process of civilization for the effectiveness of the human relation to nature. With this in mind, we carry out a theoretical and interpretive discussion of the visual communication accomplished by the environmental campaign, especially in its psychic and imaginary dimensions. We investigated the discourse of this widespread environmental campaign based on an analysis of its images in order to make evident latent points or aspects and, thus, interpret inoperativeness concerning the environmental threat. The theories of Peirce and Freud have been fundamental for our analysis, as well as reflections by other authors, such as Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle, and Slavoj i ek. Concepts such as sign (especially icon and index, but also symbol), imaginary, fetishism, the unconscious, and death drive are also central to our analysis / Considerando a relativa (in)eficiência da disseminada conscientização ambiental desenvolvida pelos meios de comunicação mais diversos como um sintoma social, em que um grande sucesso e um grande fracasso coexistem paradoxalmente, esta pesquisa investiga um tipo de imagem veiculado a essa comunicação temática com o propósito de discutir o imaginário que o alimenta. Verificamos que há um certo tipo de imagem que se enquadra no que denominamos estética da pulsão de morte: retrata, no nível indicial, ambientes degradados e fenômenos apocalípticos; no nível icônico, recorre a uma plasticidade que mimetiza as qualidades da morte. Por que esse tipo de imagem é apresentado mesmo quando o assunto tratado pretende clamar pela continuidade da vida? Essa questão instigou-nos a analisar a iconicidade (semiótica peirceana) das imagens catastróficas veiculadas pelos media como reveladora de um imaginário tanatofílico e promotora de um interpretante que convida à contemplação, à inércia, ao Nirvana. Para isso, indagamos sobre uma relativa inoperância das populações frente à grande demanda dos movimentos ambientais por uma transformação radical do modo de vida. Essa relativa inoperância, anunciada não apenas nos relatórios ambientais como nos media, surpreende diante da disseminação da questão ecológica un peut partout nas sociedades urbanas pelo menos desde a década de 1960. É esse lapso paradoxal do movimento ambiental que é tomado como sintoma social e relacionado ao imaginário tanatofílico manifestado nas imagens da campanha ambiental generalizada dos media. Resgatamos, para isso, o contexto social, político e cultural do capitalismo moderno a fim de compreendermos melhor como a representação da natureza está implicada nas práticas cotidianas das sociedades urbanas. Refletimos, ainda, sobre as vicissitudes de um processo civilizatório glocalizante para a efetivação da relação dos homens com a natureza. Com esse suporte, propomos realizar uma discussão teórico-interpretativa sobre a comunicação imagética da campanha ambiental, sobretudo em suas dimensões psíquica e imaginária. Investigamos o discurso dessa disseminada campanha de conscientização ambiental a partir de uma análise de suas imagens para evidenciar pontos ou aspectos latentes e, com isso, construir uma interpretação sobre a inoperância frente à ameaça ambiental. Para isso, são fundamentais as teorias de Peirce e Freud, além das reflexões de outros autores, como Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle e Slavoj i ek. São centrais, ainda, conceitos como o de signo (ícone e índice, sobretudo, mas também o de símbolo), imaginário, fetichismo, inconsciente e pulsão de morte
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