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A concentração geográfica da sociedade civil global: análise da distribuição das sedes das organizações não governamentais credenciadas para as conferências sociais globais da Organização das Nações Unidas (1925-1996) e para as conferênci / The geographic concentration of global civil society: analysis of the distribution of the seats of non-governmental organizations accredited to the global social conferences of The United Nations (1992-1996) and the ministerial conferences of the world Trade OrganizationSilva, Vania Sandeléia Vaz da 04 August 2011 (has links)
Entre 1992 e 2005, representantes de 11.921 organizações não governamentais (ONGs) participaram de conferências realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Tendo em vista que, tradicionalmente, apenas os representantes dos Estados-membros dessas duas organizações seriam admitidos, a crescente presença de atores não-governamentais nesses eventos foi considerada uma das evidências empíricas do surgimento de uma sociedade civil global. Contudo, alguns críticos afirmam que a sociedade civil não seria global, mas concentrada geograficamente em alguns países. Nosso objetivo é analisar se, de fato, existe tal concentração e quais suas principais características. Com esse objetivo, analisamos a distribuição geográfica das sedes das ONGs credenciadas para esses eventos, discutindo dois dos principais argumentos contrários à idéia de sociedade civil global: o primeiro afirma que a sociedade civil não é global porque seus atores estão concentrados em países do Norte (gerando um desnível Norte-Sul, com predomínio numérico e político de ONGs do Norte sobre as do Sul); o segundo, defende que a concentração das ONGs espelha as atuais constelações de poder em âmbito internacional (pois as ONGs seriam, predominantemente, de países localizados no eixo Europa-América Anglo-Saxônica). Considerando que todos seríamos parte da sociedade civil global, procuramos constatar de onde são as pessoas e organizações que efetivamente têm participado das discussões e decisões a respeito de questões que dizem respeito a todos (os habitantes do planeta). / Between 1992 and 2005, 11921 representatives of nongovernmental organizations (NGOs) participated in conferences held by the United Nations (UN) and the World Trade Organization (WTO). Given that, traditionally, only representatives of Member States of these two organizations would be admitted, the growing presence of \"nongovernmental\" actors in these events was considered one of the empirical evidence of an emerging \"global\" civil society. However, some critics argue that civil society is not global, but geographically concentrated in some countries. Our goal is to examine whether, in fact, exist that concentration and their main characteristics. With this objective, we analyzed the geographic distribution of headquarters of accredited NGOs to conferences, discussing the two main arguments against the idea of global civil society: the first asserts that civil society is not \"global\" because their actors are concentrated in North countries (creating a North-South divide, with numerical and political dominance of NGOs from the North on the South); the second claims that the concentration of NGOs reflects the current constellation of power in the international arena (as the NGOs would be predominantly of countries located in EuropeAmerica Anglo-Saxon). Whereas we would all be part of global civil society, we see where are the people and organizations that have effectively participated in the discussions and decisions about issues that concern all (the inhabitants of the planet).
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A concentração geográfica da sociedade civil global: análise da distribuição das sedes das organizações não governamentais credenciadas para as conferências sociais globais da Organização das Nações Unidas (1925-1996) e para as conferênci / The geographic concentration of global civil society: analysis of the distribution of the seats of non-governmental organizations accredited to the global social conferences of The United Nations (1992-1996) and the ministerial conferences of the world Trade OrganizationVania Sandeléia Vaz da Silva 04 August 2011 (has links)
Entre 1992 e 2005, representantes de 11.921 organizações não governamentais (ONGs) participaram de conferências realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Tendo em vista que, tradicionalmente, apenas os representantes dos Estados-membros dessas duas organizações seriam admitidos, a crescente presença de atores não-governamentais nesses eventos foi considerada uma das evidências empíricas do surgimento de uma sociedade civil global. Contudo, alguns críticos afirmam que a sociedade civil não seria global, mas concentrada geograficamente em alguns países. Nosso objetivo é analisar se, de fato, existe tal concentração e quais suas principais características. Com esse objetivo, analisamos a distribuição geográfica das sedes das ONGs credenciadas para esses eventos, discutindo dois dos principais argumentos contrários à idéia de sociedade civil global: o primeiro afirma que a sociedade civil não é global porque seus atores estão concentrados em países do Norte (gerando um desnível Norte-Sul, com predomínio numérico e político de ONGs do Norte sobre as do Sul); o segundo, defende que a concentração das ONGs espelha as atuais constelações de poder em âmbito internacional (pois as ONGs seriam, predominantemente, de países localizados no eixo Europa-América Anglo-Saxônica). Considerando que todos seríamos parte da sociedade civil global, procuramos constatar de onde são as pessoas e organizações que efetivamente têm participado das discussões e decisões a respeito de questões que dizem respeito a todos (os habitantes do planeta). / Between 1992 and 2005, 11921 representatives of nongovernmental organizations (NGOs) participated in conferences held by the United Nations (UN) and the World Trade Organization (WTO). Given that, traditionally, only representatives of Member States of these two organizations would be admitted, the growing presence of \"nongovernmental\" actors in these events was considered one of the empirical evidence of an emerging \"global\" civil society. However, some critics argue that civil society is not global, but geographically concentrated in some countries. Our goal is to examine whether, in fact, exist that concentration and their main characteristics. With this objective, we analyzed the geographic distribution of headquarters of accredited NGOs to conferences, discussing the two main arguments against the idea of global civil society: the first asserts that civil society is not \"global\" because their actors are concentrated in North countries (creating a North-South divide, with numerical and political dominance of NGOs from the North on the South); the second claims that the concentration of NGOs reflects the current constellation of power in the international arena (as the NGOs would be predominantly of countries located in EuropeAmerica Anglo-Saxon). Whereas we would all be part of global civil society, we see where are the people and organizations that have effectively participated in the discussions and decisions about issues that concern all (the inhabitants of the planet).
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[en] CONTESTING GLOBAL GOVERNANCE: THE TRANSNATIONAL SOCIAL MOVEMENT VIA CAMPESINA AND ITS RELATIONS WITH FAO AND OMC / [pt] CONTESTANDO A GOVERNANÇA GLOBAL: A REDE TRANSNACIONAL DE MOVIMENTOS SOCIAIS VIA CAMPESINA E SUAS RELAÇÕES COM A FAO E OMCCAROLINA BURLE DE NIEMEYER 10 January 2007 (has links)
[pt] Na era da globalização, a sociedade civil é um ator cada
vez mais relevante
na política global e, dentre estes, a Rede Transnacional
de Movimentos Sociais
Via Campesina seria um exemplo dos mais emblemáticos. Esta
rede, de
composição heterogênea, é formada por movimentos sociais
representativos de
atores marginalizados em suas respectivas sociedades,
unidos no propósito
comum de lutar pela implantação de um novo modelo de
desenvolvimento que,
baseado na Soberania Alimentar, substitua o padrão
neoliberal vigente. Esta
dissertação visa investigar a capacidade de a Via
Campesina influenciar as
negociações de agricultura e desenvolvimento em nível
internacional. Para tal,
elegemos as suas relações com duas das principais
instituições internacionais a
negociarem o tema da agricultura em nível internacional: a
FAO e a OMC. Além
deste objetivo principal, temos a intenção de mostrar que
a relevância da Via
Campesina vai além da sua relação com atores estatais. Com
esta intenção,
abordamos a relação de influência mútua da rede com as
organizações locais que a
compõem; a sua interação com ONGs e institutos de pesquisa
e a sua participação
em fóruns sociais. Neste percurso, avaliamos os
antecedentes, motivações e
evolução da rede; além de mencionar as suas principais
campanhas, dentre as
quais, privilegiamos a Campanha Sementes contra a
agricultura transgênica. / [en] In the age of globalization, civil society becomes a major
player in global
politics. We find between these players, the Transnational
Network of Social
Movements, Via Campesina, which is one of the most
emblematic examples. This
is an heterogeneous network formed by social movements
composed by actors,
which are kept apart by their own societies, united by a
common purpose of
fighting for the implementation of a new model of
development based on the idea
of food sovereignty which could replace the actual
neoliberal model. This essay
seeks to investigate the capacity of Via Campesina to
influence the agricultural
and development negotiations at the international level.
For that purpose, we
investigate its relationships with two of the main
international institutions, which
negotiate the agricultural matter at the international
level: the FAO and the WTO.
Further on, we want to demonstrate that the Via
Campesina´s relevance goes
beyond its relationship with state players. With this
intention, we tackle the
relation of mutual influence with the local organizations
from witch they are built;
its interaction with NGOs and research institutes and its
participation in social
forums. One way to get to this question is to evaluate the
backgrounds,
motivations and the network evolutions; we mention,
moreover, its main
campaigns, among which, we favor the Seeds Campaign
against the transgenic
agriculture.
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A internet e o Fórum Social Mundial - a ação política autônoma no mundo das redes / The internet and the World Social Forum the autonomous political action in the world of networksAlcântara, Ana Roberta Vieira de 21 September 2009 (has links)
A pesquisa investiga as transformações socioculturais atreladas ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e como ocorre a mobilização da sociedade civil global por meio da internet. São analisados aspectos da dinâmica em rede que prevalece nas relações pós-modernas, com destaque para a ação política autônoma de grupos de resistência. O objeto de pesquisa é a relação entre as redes e o Fórum Social Mundial. A metodologia consiste em revisão de literatura em duas frentes principais: referências bibliográficas de caráter multidisciplinar e literatura específica sobre o Fórum Social Mundial. Reportagens, notícias, sites e vídeos também foram consultados, além da participação nos encontros. O trabalho, ao tratar de um objeto contemporâneo em transformação, oferece uma série de reflexões: como potencializar o uso da rede; como a relação com a informação e o conhecimento se altera; como as relações em rede afetam a articulação entre indivíduos e coletivos e a mobilização de movimentos de resistência; como exercer uma participação ativa na esfera pública em rede, contribuindo para uma sociedade mais participativa, livre e democrática. / The research investigates social and cultural changes linked to the development of information and communication technologies and how the mobilisation of global civil society happens throught the internet. Besides, some aspects of the network dynamic that prevail in post-modern relationships are analised, with emphasis on the autonomous political action of resistance groups. The main theme of this research is the relationship between the networks and the World Social Forum. The methodology consists in literature revision on two main fields: multi-disciplinary references and specific literature about the World Social Forum. Articles, news, websites and videos were also sources of information, besides the researcher´s participation in the events. The research, when working with a contemporary changing subject, raises a number of issues: how is it possible to maximize the use of network?; how does the relationship with information and knowledge change?; how do the networked relationships affect the articulation between individuals and groups and the mobilisation of resistance movements?; how can individuals participate actively in the networked public sphere to contribute to a more participatory, free and democratic society?
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A internet e o Fórum Social Mundial - a ação política autônoma no mundo das redes / The internet and the World Social Forum the autonomous political action in the world of networksAna Roberta Vieira de Alcântara 21 September 2009 (has links)
A pesquisa investiga as transformações socioculturais atreladas ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e como ocorre a mobilização da sociedade civil global por meio da internet. São analisados aspectos da dinâmica em rede que prevalece nas relações pós-modernas, com destaque para a ação política autônoma de grupos de resistência. O objeto de pesquisa é a relação entre as redes e o Fórum Social Mundial. A metodologia consiste em revisão de literatura em duas frentes principais: referências bibliográficas de caráter multidisciplinar e literatura específica sobre o Fórum Social Mundial. Reportagens, notícias, sites e vídeos também foram consultados, além da participação nos encontros. O trabalho, ao tratar de um objeto contemporâneo em transformação, oferece uma série de reflexões: como potencializar o uso da rede; como a relação com a informação e o conhecimento se altera; como as relações em rede afetam a articulação entre indivíduos e coletivos e a mobilização de movimentos de resistência; como exercer uma participação ativa na esfera pública em rede, contribuindo para uma sociedade mais participativa, livre e democrática. / The research investigates social and cultural changes linked to the development of information and communication technologies and how the mobilisation of global civil society happens throught the internet. Besides, some aspects of the network dynamic that prevail in post-modern relationships are analised, with emphasis on the autonomous political action of resistance groups. The main theme of this research is the relationship between the networks and the World Social Forum. The methodology consists in literature revision on two main fields: multi-disciplinary references and specific literature about the World Social Forum. Articles, news, websites and videos were also sources of information, besides the researcher´s participation in the events. The research, when working with a contemporary changing subject, raises a number of issues: how is it possible to maximize the use of network?; how does the relationship with information and knowledge change?; how do the networked relationships affect the articulation between individuals and groups and the mobilisation of resistance movements?; how can individuals participate actively in the networked public sphere to contribute to a more participatory, free and democratic society?
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O constitucionalismo no cenário pós-nacional : as implicações constitucionais da mundialização e a busca por fontes alternativas de legitimidadeVieira, Gustavo Oliveira 26 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-26 / Nenhuma / A presente tese doutoral tem por mote a problematização do constitucionalismo em tempos de mundialização. Sob o aporte filosófico-metodológico da hermenêutica gadameriana, o texto é redigido nos contornos da dialética, para a qual dois a dois os capítulos são articulados, compondo uma paisagem em que muitos tons se sobrepõem entre os opostos. Assim, parte-se no primeiro capítulo aos pilares do Estado Liberal de Direito para, no capítulo seguinte, indicar-se a conformação política e social do Estado Democrático de Direito, inaugurado sob os próprios esquemas, na interação entre Estado, Constituição e Sociedade Civil. Se a gênese do constitucionalismo que tem suas bases no Estado nacional, estas passam a ser desafiadas pelas novas dinâmicas pós-nacionais, ou melhor, pela mundialização, entendida como zeitgeist contemporâneo. A mundialização é esquadrinhada nos capítulos terceiro e quarto, sendo aquele destinado à sua caracterização enquanto processo descendente e hegemônico, para, na sequência, desvelar-se os aspectos ascendentes, de baixo para cima, pela temática da universalização dos Direitos Humanos e da Sociedade Civil global. O quinto capítulo volta o foco ao constitucionalismo, sob a dinâmica da internacionalização do Direito Constitucional de um lado, e da constitucionalização do direito internacional de outro, oferecendo uma leitura doutrinária a esse respeito. Por fim, enceta-se alguns condicionantes do constitucionalismo pós-nacional, que mesmo profundamente desafiado, tem, nos seus próprios elementos fundantes – Paz, Direitos Humanos e Democracia-, condições de reafirmar sua centralidade para um projeto civilizatório que ainda se institui em busca das promessas da modernidade, mas, para tanto, devem perquirir formas alternativas de legitimidade que, atentas ao diálogo transconstitucional, também projetem a Sociedade Civil ao cenário pós-nacional. / This doctoral thesis addresses the problem of constitutionalism in an era of globalization. Based on the philosophical and methodological contribution of Gadamer’s hermeneutics, the text is written mirroring the principles of dialectics. The chapters are articulated in twos, comprised of a landscape with many shades overlapping between opposites. The first chapter refers to the pillars of the liberal state of law. In the second chapter, we indicate the conformation of the political and social democratic state of law, inaugurated under its own designs as a result of the interaction between state, constitution and civil society. Departing from the principle that the genesis of constitutionalism has its basis in the national state, they are now being challenged by the new post-national dynamics, or rather by globalization, understood as the contemporary zeitgeist. Globalization is discussed in the next two chapters. The third chapter characterizes globalization as a descending and hegemonic process, while the fourth chapter reveals its ascending aspects through the theme of human rights and the universalization of a global civil society. The fifth chapter focuses on constitutionalism and offers a doctrinaire reading about it by having, on one hand, the dynamics of the internationalization of constitutional law and the constitutionalization of international law, on the other. Lastly, some constraints of post-national constitutionalism begin to be defined. Even deeply challenged, post-nationalism has, in its own founding elements - peace, human rights and democracy - conditions to reassert its centrality to a civilizing project that is still based on the philosophical assumptions of modernity and on the expectations arising from it. To meet this end, however, alternative forms of legitimacy should be sought: they must not only draw attention to a transconstitutional dialogue, but also project civil society into a post-national scene.
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Reflexões sobre a idéia de sociedade civil global e a ação política não-estatal além das fronteirasBudini, Terra Friedrich [UNESP] 21 August 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-08-21Bitstream added on 2014-06-13T18:58:48Z : No. of bitstreams: 1
budini_tf_me_mar.pdf: 514083 bytes, checksum: 9ba3fc940ec356af624fc1b728a12d46 (MD5) / O trabalho retrata a diversificação do debate sobre “sociedade civil global” e sobre a ação política não-estatal além das fronteiras na literatura recente no campo das Relações Internacionais. O interesse no tema por parte de uma crescente gama de perspectivas teóricas reflete debates mais amplos em torno de conceitos que, ao lado da idéia de “sociedade civil global”, surgiram na disciplina a partir do início dos anos 1990. Apresenta-se como cenário desta pluralização a insuficiência da literatura de inspiração liberal para explicar a permanência das desigualdades e hierarquias de poder no sistema mundial. Parte do imaginário positivo associado à “sociedade civil global” reside na idéia de que a perda de autonomia em âmbito doméstico - causada pelos processos de “globalização” - poderia ser compensada com o ativismo transnacional e/ou global, ou seja, na idéia de reformular a mediação entre universalidade/particularidade, formalizada na constituição das fronteiras modernas. Desse modo, o objetivo é estabelecer diálogos entre as várias perspectivas e mapear estas discussões tanto no que se refere aos atores e processos diretamente envolvidos na ação política não-estatal transnacional, quanto apontar sua inserção no debate teórico sobre as transposições de fronteiras, rearticulações das relações entre o doméstico e o internacional e a idéia de constituição de um campo político “global” / This research shows the diversification of the debate on “global civil society” and the non-state political action beyond borders in the recent International Relations literature. The interest of an increasing variety of theoretical perspectives on these issues reflects wider debates on the concepts that – as the idea of “global civil society” – have emerged in the discipline since the beginning of the 1990s. The insufficiencies of liberal-oriented literature to explain the maintenance of inequalities and power hierarchies in the world system is the background to this diversification. Part of the positive image associated to a “global civil society” lies on the idea that the lost of autonomy in domestic realm – engendered by the globalization processes – could be counterbalanced with the transnational/global activism, that is to say in the idea of reformulating the mediation between universality/particularity formalized by the constitution of modern political boundaries. The objective is establishing dialogues between these variety of perspectives and mapping these discussions, not only in relation to the actors and process directly involved in the transnational political action, but also shedding light in their intersection with the wider and more theoretical debate on the problem of borders, of mediation
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Reflexões sobre a idéia de "sociedade civil global" e a ação política não-estatal além das fronteiras / Reflections on the idea of global civil society and the non-state political action beyond bordersBudini, Terra Friedrich 21 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-21 / This research shows the diversification of the debate on global civil society and the non-state political action beyond borders in the recent International Relations literature. The interest of an increasing variety of theoretical perspectives on these issues reflects wider debates on the concepts that as the idea of global civil society have emerged in the discipline since the beginning of the 1990s. The insufficiencies of liberal-oriented literature to explain the maintenance of inequalities and power hierarchies in the world system is the background to this diversification. Part of the positive image associated to a global civil society lies on the idea that the lost of autonomy in domestic realm engendered by the globalization processes could be counterbalanced with the transnational/global activism, that is to say in the idea of reformulating the mediation between universality/particularity formalized by the constitution of modern political boundaries. The objective is establishing dialogues between these variety of perspectives and mapping these discussions, not only in relation to the actors and process directly involved in the transnational political action, but also shedding light in their intersection with the wider and more theoretical debate on the problem of borders, of mediation between domestic and international realms, and the idea of constitution of a global political field / O trabalho retrata a diversificação do debate sobre sociedade civil global e sobre a ação política não-estatal além das fronteiras na literatura recente no campo das Relações Internacionais. O interesse no tema por parte de uma crescente gama de perspectivas teóricas reflete debates mais amplos em torno de conceitos que, ao lado da idéia de sociedade civil global , surgiram na disciplina a partir do início dos anos 1990. Apresenta-se como cenário desta pluralização a insuficiência da literatura de inspiração liberal para explicar a permanência das desigualdades e hierarquias de poder no sistema mundial. Parte do imaginário positivo associado à sociedade civil global reside na idéia de que a perda de autonomia em âmbito doméstico - causada pelos processos de globalização - poderia ser compensada com o ativismo transnacional e/ou global, ou seja, na idéia de reformular a mediação entre universalidade/particularidade, formalizada na constituição das fronteiras modernas. Desse modo, o objetivo é estabelecer diálogos entre as várias perspectivas e mapear estas discussões tanto no que se refere aos atores e processos diretamente envolvidos na ação política não-estatal transnacional, quanto apontar sua inserção no debate teórico sobre as transposições de fronteiras, rearticulações das relações entre o doméstico e o internacional e a idéia de constituição de um campo político global"
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[en] SOLIDARITY AND SOVEREIGNTY IN THE SPEECHES ON WOMEN IN THE CONFERENCES OF CAIRO AND BEIJING / [pt] SOLIDARIEDADE E SOBERANIA NOS DISCURSOS SOBRE "MULHER" NAS CONFERÊNCIAS DO CAIRO E DE BEIJINGGRAZIELLE FURTADO ALVES DA COSTA 28 October 2003 (has links)
[pt] O trabalho apresentado nas páginas seguintes é o resultado
de uma pesquisa sobre as Conferências Internacionais sobre
População e Desenvolvimento (Cairo, 1994) e sobre o status
da mulher (Beijing, 1995). Para melhor entender os
discursos proferidos pelos atores internacionais nos dois
eventos, apresento uma breve discussão histórica sobre
a mulher. Inicio o trabalho pela Idade Média,
quando a religião servia de fundamento para a exclusão da
mulher do plano político. Abordo também o período
renascentista, em que Estado e conhecimento racional eram
usados como justificativas para o afastamento da mulher do
espaço público. Descrevo, ainda, de maneira sintética, os
diferentes fundamentos teóricos do feminismo.
Trato da globalização da vida social como um fator que
aumenta a participação das mulheres na arena política. O
feminismo internacional é abordado no contexto da
globalização a partir das duas Conferências Internacionais
que analiso. Dessa forma, ao analisar a interação das
feministas com os demais atores políticos no espaço
internacional, pretendo apresentar o feminismo como uma
relevante dimensão da política internacional
contemporânea. / [en] The work presented in the following pages is the result of
a Research on the International Conferences on Population
and Development (Cairo, 1994) and on Women (Beijing, 1995).
In order to provide a better understanding of the
discourses by international actors in both Conferences, I
present a historical overview on the category of -woman-. I
start in the Middle Age, when the religion was the
foundation for excluding woman from the political space.
Then, I talk about Renaissance, when - State- and -rational
knowledge- were used to put women aside from political
action. I also present a brief description of the
different approaches on feminism.I discuss the
globalization of social life as factor that increases
women`s participation in the political arena. So, I analyse
the feminism movement in the context of the International
Conferences of Cairo and Beijing. By doing this work,
I intend to contribute to the understanding of
international politics nowadays, as well as to point the
relevance of feminism as an international actor.
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Jornalismo transnacional: prática, método e conceito / -Demeneck, Ben Hur 17 March 2016 (has links)
O jornalismo transnacional (in. cross border journalism; es. periodismo transfronteirizo; din. journalistik over grænser) ganhou visibilidade nos anos 2010 a partir de séries como o OffshoreLeaks e o SwissLeaks, por estabelecer uma rede de investigação colaborativa entre equipes de diferentes países em torno de temas de relevância continental ou mundial, que normalmente envolvem estratagemas nas finanças internacionais com fins ilícitos. Tais séries jornalísticas são o ponto de partida desta tese, sendo contextualizadas com a renovação dos marcos do jornalismo profissional, que inclui o jornalismo pós-industrial (ANDERSON, BELL&SHIRKY, 2013), o qual coincide com uma \"improvável época de ouro do jornalismo investigativo\" (LEWIS, 2009). Procura-se, na presente pesquisa, mapear um território de pioneiros dessa prática de imprensa, que atrai jornalistas veteranos e interessa até às redações clássicas. A partir das constatações do crescimento dessa prática, esta tese procura refletir sobre essa tendência e identificar nela fundamentos de um método, ainda que não plenamente consolidado. E de tal método extrair elementos para um conceito, cuja prática expõe as assimetrias da globalização e se projeta numa \"sociedade civil global\" (IANNI, 1996; KALDOR, 2003). Praticado por jornalistas investigativos como David Kaplan e jornalistas-pesquisadoras como a dinamarquesa Brigitte Alfter (2015) e a chilena Florencia Melgar Hourcade (2015), o jornalismo transnacional se beneficia do saber acumulado pelo \"jornalismo de dados\" e pelo \"jornalismo sem fins lucrativos\", o que estimula uma cultura não competitiva entre redações, fortalece empreendimentos não corporativos e dá abertura a uma estimulante discussão sobre identidade profissional. No campo teórico, esta tese investiga se essa nova fronteira profissional da imprensa subsidia de fato a emergência de uma opinião pública global de caráter generalista na medida em que abre um horizonte multifacetado e plural para o conceito de objetividade jornalística (agora entendida como transparência), e na medida em que incorpora valores de uma \"ética de jornalismo global\" (WARD, 2005, 2008, 2010). / The cross border journalism (es. periodismo transfronteirizo; din. journalistik over grænser; pt. jornalismo transnacional) gained visibility in the years 2010 from series like OffshoreLeaks and SwissLeaks, by establishing a network of collaborative reporting between teams from different countries around issues of continental or global relevance, which usually involves stratagems in international finances for illicit purposes. These journalistic series are the starting point of this thesis, and they are contextualized with the renovation of the milestones of professional journalism, including the post-industrial journalism (ANDERSON, BELL & SHIRKY, 2013) and its coincidence with an \"unlikely golden era of investigative journalism\" (LEWIS, 2009). The research tries to report this territory of pioneers of this new practice from press, which attracts veteran journalists and interests even the classic newsrooms. From the factual findings, this thesis aims to reflect on this trend identifying foundations of a method, although not fully consolidated, and tries to extract therefrom the elements of a concept, and relating its practice to an emergent \"global civil society\" (IANNI, 1996; KALDOR, 2003) and exposing the asymmetries of globalization. Practiced by investigative journalists like David Kaplan and journalists-researchers as the Danish Brigitte Alfter (2015) and the Chilean Florencia Melgar Hourcade (2015), the transnational method takes benefit from the accumulated knowledge by the \"data journalism\" and the \"nonprofit journalism\" and can stimulates a non-competitive culture among newsrooms. This journalism strengthens non-corporate enterprises and gives opening to a stimulating discussion about professional identity. In theory, this thesis investigates if this new professional frontier of press subsidizes indeed the emergence of a global public opinion in a \"generalist\" character as it opens to journalistic field a multifaceted and plural horizon to objectivity (now understood as transparency), and as it incorporates values from a \"global journalism ethics\" (WARD, 2005, 2008, 2010).
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