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A construção da paisagem na raia divisória São Paulo-Paraná-Mato Grosso do Sul: um estudo por teledetecção

Dias, Jailton [UNESP] 14 April 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-04-14Bitstream added on 2014-06-13T20:01:58Z : No. of bitstreams: 1 dias_j_dr_prud.pdf: 8044843 bytes, checksum: f0912ae009a8aa86007cc9b67a5ffb3e (MD5) / A implantação da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, no Alto Curso do Rio Paraná, entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, constituiu o evento que mais contribuiu para produzir mudanças na paisagem regional nas duas últimas décadas, seja através dos efeitos socioambientais da UHE em si, seja pelas suas obras compensatórias e mitigatórias. Paralelamente, outros acontecimentos, também importantes, como a eclosão do Movimento dos Sem- Terra na região, sobrevieram e contribuíram, igualmente, para as transformações conhecida pela paisagem. Neste contexto, esta investigação busca, através de uma análise qualitativa, desvendar o processo de construção da paisagem na região que optou-se por denominar de Raia Divisória São Paulo–Paraná–Mato Grosso do Sul, dando-se uma ênfase particular à sua porção sul-mato-grossense, a mais atingida pelos efeitos da UHE e onde as transformações na paisagem foram mais importantes. Tem-se como pressuposto básico a idéia de que: malgrado os efeitos negativos por ela engendrados, a implantação da UHE de Porto Primavera, do lago e das infraestruturas trouxeram um ponto de integração regional, criando novas possibilidades/potencialidade para uma (re)ativação econômica regional. O estudo tem a paisagem como categoria espacial de análise da realidade geográfica e utiliza imagens de satélite LANDSAT TM multidatas (1986, 1999, 2001) como ferramenta básica para detectar as mudanças na paisagem. Ele busca, ainda, identificar os principais agentes que conjugaram forças no processo de construção da paisagem. O produto cartográfico final do trabalho é a construção de uma carta de transformações paisagística do período 1986-1999. / Resumé: L’implantation de l’usine hydroélectrique de Porto Primavera, sur le cours du Haut Rio Paraná, à la frontière des États de São Paulo et du Mato Grosso do Sul, constitue l’événement qui a le plus transformé les paysages de cette région dans les deux dernières décennies (en prenant en compte les conséquences socio-environnementales directes mais aussi les bénéfices apportés par les ouvrages complémentaires). Parallèlement, d’autres événements aussi importants, comme l'éclosion du Mouvement des Sans- Terres dans la région, sont apparus et ont contribué à produire des transformations paysagères. Dans ce contexte, à travers une analyse qualitative, cette recherche propose de mettre en lumière le processus de construction du paysage et ses conséquences dans cette région qui a été dénommée Raia Divisória São Paulo–Paraná–Mato Grosso do Sul. Une attention particulière est portée à sa portion sul-mato-grossense, la plus concernée par les effets et où les changements paysagers ont été plus importants. L'hypothèse de travail principale est que l’implantation de l’usine hydroélectrique de Porto Primavera a constitué un point privilégié d’intégration régionale: malgré les effets négatifs qui ont été engendrés par la réalisation de cet ouvrage, l'usine, le lac et les nouvelles infrastructures ont favorisé le développement de nouvelles possibilités pour relancer l’économie régionale. L’étude privilégie le paysage comme cadre d’analyse de la réalité géographique et utilise des images satellites LANDSAT TM multidates (1986, 1999, 2001) comme outils pour détecter les changements paysagers. De plus, il faut identifier les principaux agents responsables de la construction du paysage. Le produit final du travail est la production d’une carte des transformations paysagères pour la période 1986-1999.
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Impactos socioambientais do cultivo de dendê na terra indígena Turé-Mariquita no nordeste do Pará

Damiani, Sandra 27 November 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-19T16:18:19Z No. of bitstreams: 1 2017_SandraDamiani.pdf: 3831808 bytes, checksum: e83c204e5fe9f2570ca6b1bef0e135f6 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-27T15:13:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_SandraDamiani.pdf: 3831808 bytes, checksum: e83c204e5fe9f2570ca6b1bef0e135f6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-27T15:13:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_SandraDamiani.pdf: 3831808 bytes, checksum: e83c204e5fe9f2570ca6b1bef0e135f6 (MD5) Previous issue date: 2018-03-27 / A expansão do cultivo de dendê (Elaeis guineensis) em larga escala na Amazônia Brasileira, na última década, expôs populações indígenas a rápidas transformações no entorno de suas terras e nas atividades diárias em seu território. No Nordeste do Estado do Pará, a etnia Tembé relata estar sofrendo nos últimos sete anos em seu território e em suas vidas os impactos socioambientais com a implantação de extensa monocultura desta oleaginosa a partir dos limites da Terra Indígena. A presente pesquisa buscou analisar os impactos percebidos pelos Tembé, da Terra Indígena Turé-Mariquita e dois aldeamentos contíguos, em Tomé-Açu, município inserido no polo que concentra a produção nacional de dendê. Com uma abordagem metodológica mista, interdisciplinar, foram conduzidos, entre os anos de 2016 e 2017, entrevistas semiestruturadas e observação participante em cinco aldeamentos Tembé; a análise de sensoriamento remoto num perímetro de 5 km dos limites da TI e a determinação de resíduos de agrotóxicos em 49 amostras de água e sedimentos, durante as estações seca e chuvosa. Os resultados são apresentados na forma de três capítulos: i) O primeiro contextualiza a configuração territorial dos Tembé, tendo como pano de fundo as transformações ocorridas a partir de acelerados processos de ocupação do território até a chegada da dendeicultura. Verificou-se que a dendeicultura alterou grande parte do território circunvizinho, usado pelos Tembé em suas práticas tradicionais, causando a concentração fundiária e, posteriormente, a homogeneização da paisagem e a restrição territorial, refletindo em conflitos na forma de manifestações e processos judiciais; ii) O segundo capítulo analisou a percepção dos Tembé acerca dos impactos socioambientais e as características gerais do processo de mudanças decorrentes da dendeicultura no entorno das áreas indígenas, complementados pelo levantamento da supressão de vegetação nativa por imagens de satélite. Sete principais impactos socioambientais advindos do estabelecimento do monocultivo de dendê foram percebidos pelos Tembé, sendo eles: 1) a perda de vegetação em restauração; 2) a redução de biodiversidade de fauna e flora; 3) a degradação de corpos d´água; 4) o surgimento de problemas de saúde e o risco de contaminação ambiental; 5) a proliferação de cobras e insetos; 6) as alterações no microclima; e 7) o menor controle do território. A análise de imagens de satélite revelou que, entre 2008 e 2014, o cultivo suprimiu 333,8 hectares de floresta secundária em regeneração no perímetro de 5 km a partir dos limites da TI em três blocos adjacentes às áreas indígenas, utilizados pelos aldeados para caça e coleta. iii) O terceiro capítulo discute a presença de resíduos de agrotóxicos na Terra Indígena e entorno. Os resultados da determinação de resíduos apontaram três agrotóxicos em amostras dos principais corpos d’água em uso pelos Tembé, dois deles listados entre aqueles utilizados pela dendeicultura: herbicidas à base de glifosato e o inseticida endossulfam e seus derivados. Conclui-se, em geral, que a conversão do território de entorno das terras indígenas para monocultura de dendê está afetando o modo de vida da população Tembé e sua reprodução sociocultural. Os resultados obtidos oferecem, deste modo, informações relevantes para a adaptação de políticas públicas em apoio a comunidades inseridas neste contexto, e a criação de novos mecanismos para evitar a exposição de outros povos indígenas. / The expansion of large-scale oil palm crops in the Brazilian Amazon over the last decade has exposed indigenous populations to rapid changes in the surroundings of their lands and in their territory’s daily activities. In the north-eastern Pará, the Tembé people claim to have been suffering socio-environmental negative impacts on their lives and territory over the last seven years as a result of the set-up of a vast oil palm monoculture close to the indigenous land borders. Thus, this study seeks to analyse the impacts perceived by the Tembé people, from the Turé-Mariquita Indigenous Land and two nearby villages, located in the municipality of Tomé-Açu within the main Brazilian oil palm production area. With an interdisciplinary methodological approach, we conducted semi-structured interviews and participatory observation in five Tembé villages, remote sensing of a 5-km buffer zone, and lab agrochemical determination on 49 water and sediment samples, along two field works in 2016 and 2017, and covering dry and rainy seasons. Results are presented in three separate chapters. The first chapter contextualises the Tembé territorial area, using as a backdrop the land use changes that occurred as a result of the fast territory occupation process until the oil palm arrival. We found that the oil palm plantations have changed large extension of the indigenous land surroundings, which have been used in traditional indigenous practices, resulting in land concentration, landscape homogenisation and territorial restriction, which in turn fuelled conflicts under the form of protest actions and prosecutions. The second chapter analyses the Tembé people perception of the socio-environmental impacts and the general features of the changes brought about by the oil palm monoculture, with emphasis to the deforestation of secondary forest. Seven main socio-environmental impacts have been perceived by the Tembé people after the establishment of oil palm monoculture around their lands: i) loss of second-growth forest; ii) loss of biodiversity; iii) streams´ degradation; iv) health problems and environmental contamination risk; v) snakes and insects’ proliferation; vi) microclimate changes, and vii) less territorial control. As complementary data to the impacts perceived, the remote sensing analyses showed the suppression of 333.8 hectares of secondary forest in three areas adjacent to the indigenous land, where villagers used to hunt game species and harvest (e.g., fruits, seeds, medicinal plants, wood). The third chapter discusses the presence of pesticides within the indigenous land and its surroundings. The lab agrochemical determination showed three pesticides in the samples of the main sources of water (streams and wells) which are currently used by the Tembé people, two of them between those informed to be used by oil palm plantations: glyphosate based herbicides and the endosulfan (α e sulfate) insecticide. As conclusion, the palm crop establishment around those indigenous lands has been negatively affecting the Tembé People´s livelihoods and their capacity to practice their culture. Our results offer valuable insight for policy in support of traditional peoples that have already been affected and those policies aimed at avoiding the exposure of other traditional communities to such negative effects.
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Acompanhamento ambiental em áreas de concentração de empreendimentos : proposição de uma abordagem colaborativa / Eia follow-up om areas with projects in close proximity : proposal of a collaborative approach

Ribeiro, Guilherme Araújo 15 July 2016 (has links)
Dissertação (Mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-09-16T15:55:08Z No. of bitstreams: 1 2016_GuilhermeAraújoRibeiro.pdf: 2030388 bytes, checksum: 4442157750fda02e16e064174f3f788c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-12-02T14:36:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_GuilhermeAraújoRibeiro.pdf: 2030388 bytes, checksum: 4442157750fda02e16e064174f3f788c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-02T14:36:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_GuilhermeAraújoRibeiro.pdf: 2030388 bytes, checksum: 4442157750fda02e16e064174f3f788c (MD5) / A etapa de acompanhamento ambiental abrange as atividades realizadas durante o período de pósaprovação do processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA). O acompanhamento é uma atividadechave para a proteção do meio ambiente, uma vez que, nessa etapa, os impactos são verificados em relação às condicionantes da licença ambiental e às previsões realizadas nos estudos ambientais. Entretanto, a etapa de acompanhamento executada projeto por projeto tem criado um grande desafio para a gestão ambiental em áreas de concentração de empreendimentos. Nessas áreas, é muito comum ocorrerem monitoramentos com metodologias diferentes, o que impede a comparação de resultados entre projetos, duplicação de esforços entre empreendedores e dificuldade em abordar os impactos cumulativos, entre outros prejuízos. Assim, baseado-se em iniciativas conduzidas no Brasil e no exterior para monitoramento de impactos cumulativos e em reflexões empreendidas considerando a manifestação de especialistas, foi desenvolvido um procedimento para acompanhamento ambiental em áreas de concentração de empreendimentos. O procedimento consiste em seis etapas sequenciais e uma etapa específica, que interage com a sexta etapa. As etapas sequenciais são baseadas em atividades relacionadas à preparação, formalização e implementação de uma abordagem colaborativa, enquanto que a etapa específica se refere ao conteúdo a ser observado em estudos ambientais de novos projetos. Um teste do procedimento foi realizado em uma região portuária brasileira. Os resultados indicaram que o procedimento proposto apresenta potencial para promover, por um lado, a gestão integrada do ambiente afetado e, por outro, suscitar uma maior racionalização do licenciamento ambiental. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Environmental Impact Assessment (EIA) follow-up encompasses the activities undertaken during the postdecision stage of the EIA process. EIA follow-up is a key activity for the environmental protection, since, in this stage, the impacts are verified in accordance with the license conditions and with the predictions made in environmental studies. However, the EIA follow-up performed project by project has created a huge challenge for the environmental management in areas with projects in close proximity. In these areas, it's very common to have monitorings with diferent protocols, which prevents comparison of results between projects, duplication of efforts between proponents and difficulty to adress cumulative impacts, among other losses. Thus, based on initiatives carried on Brazil and abroad to monitoring cumulative impacts, and considering experts opinions, it was developed a framework to follow-up in areas with projects in close proximity. The framework consists of six sequential steps and one particular stage that interacts with the sixth step. The sequential steps are based on activities related to the preparation, formalization and implementation of collaborative approach, while the particular stage refers to the content to be covered in environmental studies of new projects. A test of the framework was performed in a Brazilian port area. The results indicated that the proposed procedure has potential to promote, on the one hand, the integrated management of the affected environment and, on the other, lead to greater rationalization of the environmental licensing.
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Impactos ambientais e socioeconômicos da produção integrada de base ecológica : estudo de caso em unidades familiares localizadas no entorno do Distrito Federal

Guzmán Muñoz, Manuel Steven 05 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Agronegócios, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-06-25T17:02:00Z No. of bitstreams: 1 2018_ManuelStevenGuzmánMuñoz.pdf: 2897369 bytes, checksum: 0054167c97984bdca4b4fc495d29d2bd (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-06-29T16:36:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_ManuelStevenGuzmánMuñoz.pdf: 2897369 bytes, checksum: 0054167c97984bdca4b4fc495d29d2bd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-29T16:36:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_ManuelStevenGuzmánMuñoz.pdf: 2897369 bytes, checksum: 0054167c97984bdca4b4fc495d29d2bd (MD5) Previous issue date: 2018-06-25 / O presente trabalho analisou os impactos ambientais e socioeconômicos da produção integrada de base ecológica, entendida como aquela que considera tanto a produção vegetal quanto a criação animal na mesma unidade, e que propicia nessas duas atividades ações voltadas para sua sustentabilidade a longo prazo. Para esse fim, em um primeiro momento foram avaliadas três unidades agropecuárias familiares, denominadas “A”, “B” e “C”, localizadas na Região Integrada do Distrito Federal e Entorno (RIDE - DF), às quais foi aplicado o Sistema de Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do Novo Rural (APOIA-NovoRural) o qual contempla 62 indicadores integrados em cinco dimensões de sustentabilidade: (a) Ecologia da paisagem; (b) Qualidade dos compartimentos ambientais (atmosfera, água e solo); (c) Valores socioculturais; (d) Valores econômicos e (e) Gestão e Administração. Confirmou-se que para as unidades estudadas a produção integrada de base ecológica ocasionou impactos positivos, uma vez que o Índice de sustentabilidade da atividade, apresentou-se acima da linha de adequação ambiental, estipulada em 0,70 (em uma escala de 0 a 1) para os três casos, assim: A = 0.78; B = 0.75 e C = 0.78. Destacaram-se os desempenhos positivos para as três unidades na dimensão Gestão e Administração (Índices: A = 0.87; B = 0.90; C = 0.87) respaldados pela forte dedicação dos responsáveis com as atividades próprias desse manejo integrado, pelos bons relacionamentos institucionais e, sobretudo, pela gestão e aproveitamento dos recursos das mesmas unidades. Por outro lado, registraram-se desempenhos insatisfatórios para a dimensão compartimentos ambientais, nas características do solo, o qual apontou índices abaixo da linha base em todos os casos (A = 0.63; B = 0.56; C = 0.59), embora apresentando pequena melhoria pela integração, como foi possível determiná-lo, com a aplicação da Percentagem de Impacto da Tecnologia (PIT) que foi positiva no conjunto de estabelecimentos (PIT Médio: A = 57,28; B = 34; C = 13,64). Logo, é fundamental aprimorar a disposição de nutrientes nos solos de todas as propriedades, seguindo nessa prática as normas da produção orgânica, estipuladas na legislação brasileira. Adicionalmente foram ainda desenvolvidas entrevistas semiestruturadas com outros produtores da RIDE-DF, que do mesmo modo contemplam esse manejo integrado em suas propriedades. As entrevistas permitiram conhecer a percepção que têm aqueles produtores a respeito da atividade em análise, apontando que a criação animal é vista como uma prática complementar à produção vegetal, e que sua manutenção nas propriedades favorece essencialmente a obtenção de alimentos, ocupando áreas significativamente menores das propriedades. Ainda assim, os produtores reconheceram outras vantagens da criação de maneira integrada com as áreas de culturas, principalmente aquela relacionada com a obtenção de esterco. Porém a quantidade de animais apresenta-se insuficiente para o requerimento de nutrientes do solo, em todas as unidades, o que restringe seu nível de integração, ao ser necessário adquirir adubos desde fora das propriedades. / The present study analyzed the environmental and socioeconomic impacts of the integrated production of ecological base, understood as the one that considers both the vegetal production and the animal husbandry in the same unit, and that propitiates in these two activities actions aimed at its long-term sustainability. To that end, three family farm units, named "A", "B" and "C", located in the Integrated Region of the Federal District and Surroundings (RIDE - DF) were evaluated according to the indicators of the System for Weighted Environmental Impact Assessment of New Rural Activities (APOIA-NovoRural) which includes 62 indicators integrated into five sustainability dimensions: (a) Landscape ecology; (b) Quality of environmental compartments (atmosphere, water and soil); (c) Sociocultural values; (d) Economic values and (e) Management and Administration. It was confirmed that for the studied units the integrated ecological production resulted in positive impacts, since the sustainability index of the activity was above the baseline of environmental suitability, stipulated at 0.70 (on a scale of 0 to 1) for the three cases, as follows: A = 0.78; B = 0.75 and C = 0.78. The positive performance of the three units in the Management and Administration dimension (Indexes: A = 0.87, B = 0.90, C = 0.87) was supported by the strong dedication of those responsible for the activities of this integrated management, good institutional relationships and, especially, for the management and use of the resources of the production units. On the other hand, there were unsatisfactory performances for the environmental compartments dimension, especially soil characteristics, which indicated indices below the baseline in all cases (A = 0.63, B = 0.56, C = 0.59), although showing tendencies to improvement as defined by the percentage of technological impact (PIT) which was positive in the set of studied establishments (average PIT A = 57.28, B = 34, C = 13.64). Therefore, it is fundamental to improve the nutrient disposition in soils of all the establishments, following in this practice the norms of organic production, stipulated in the Brazilian legislation. In addition, semi-structured interviews were also carried out with other RIDE-DF farmers, who also contemplate this integrated management in their establishments. The interviews facilitated an understanding about the perceptions that these farmers have about the activity under analysis, pointing out that animal husbandry is seen as a complementary practice to vegetal production, and that its maintenance in the farms warrants mainly the obtaining of food that it provides to the family, while occupying minor areas. Nonetheless, farmers recognized other benefits of raising animals in an integrated manner with cropping areas especially that related to manuring. However, the quantity of animals is insufficient for the nutrient requirement of the soils in all the farm units, which restricts the level of integration, making it necessary to acquire fertilizers outside the properties.
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Lugar e percepção dos riscos socioambientais em Ouro Preto - MG

Moutinho, Zaira Anislen Ferreira 06 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-15T18:46:37Z No. of bitstreams: 1 2014_ZairaAnislenFerreiraMoutinho.pdf: 4612953 bytes, checksum: 40390e5d30a0b6dd31bf3ac261a8ee5f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-12-18T12:52:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_ZairaAnislenFerreiraMoutinho.pdf: 4612953 bytes, checksum: 40390e5d30a0b6dd31bf3ac261a8ee5f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-18T12:52:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_ZairaAnislenFerreiraMoutinho.pdf: 4612953 bytes, checksum: 40390e5d30a0b6dd31bf3ac261a8ee5f (MD5) / O objetivo dessa dissertação é discutir a relação entre a percepção dos riscos socioambientais e a própria constituição das áreas de risco. Para realização dessa pesquisa foi escolhida a cidade de Ouro Preto, que é reconhecida, mundialmente, por seu patrimônio histórico arquitetônico. A base metodológica da pesquisa é a pesquisa qualitativa, da qual foram selecionados dois instrumentos: entrevistas semiestruturadas e mapas mentais. Para a realização das entrevistas escolheram-se 6 bairros (Taquaral, São Francisco, Santa Cruz, Alto da Cruz, Alto das Dores e São Cristóvão) por estarem situados em áreas de risco 3 e pela própria indicação da defesa civil. O que se pode colocar como resultado geral dessa pesquisa é que a percepção e representação do risco, por parte daqueles que habitam as áreas urbanas de risco em Ouro Preto, é uma variável fundamental dentro do jogo de dominação. Nesse sentido, há uma confusão permanente na definição das “áreas de risco” e diferentes discursos sobre as mesmas áreas mesclados nas falas dos moradores. Impera a desinformação e a confusão, os atores com mais poder usufruem dessa confusão e operam sua lógica no território. As falas dos(as) moradores(as) refletem esse conflito entre os discursos sobre a área, ou seja daqueles que a gerem (poder público) ou estudam (academia) e aqueles que nela habitam. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this dissertation is to discuss the relationship between the perception of risks socioambientais and the constitution of risk areas. For this was chosen the city of Ouro Preto, which is recognized worldwide for its architectural heritage. The methodological basis of the research is qualitative research, of which two instruments were selected: semi-structured interviews and mental maps. For the interviews was chosen 5 neighborhoods ( Taquaral, São Francisco, Santa Cruz, Alto da Cruz, São Cristóvão, Alto das Dores) because they are located in areas at risk 3 and own statement by civil defense. What can you put as a general result of this research is the perception and representation of risk by those who habit the urban areas of risk in Ouro Preto, is a key variable in the game of domination, which operates in the dimension of ideology. In this sense, there is an confusion in the definition of “risk areas" and different discourses on the same areas merged in the statements of residents. Misinformation and confusion reigning, actors with more power to enjoy this mess and operate their logic in the territory.
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Conflitos socioambientais da atividade turística em unidades de conservação : a Área de Proteção Ambiental de Guadalupe - Pernambuco

Damasceno Silva, Vivian 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2863_1.pdf: 2144393 bytes, checksum: 010e27cbe8de1db29c3fc1a28f4659b8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / O turismo é uma atividade econômica que em razão da capacidade de geração de renda e emprego desperta a atenção dos governantes. Diante do potencial natural do Nordeste brasileiro, as políticas públicas nacionais vêm incentivando, estimulando e acelerando o processo de desenvolvimento do turismo nesta região, com o objetivo de incrementar e fortalecer as economias locais. Em Pernambuco, os municípios que pertencem a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guadalupe experimentam diversos projetos de expansão da atividade turística desde a década de 1990, como por exemplo, o Projeto Costa Dourada, o Centro Turístico (CT) de Guadalupe e o Programa de Desenvolvimento do Turismo do Nordeste (PRODETUR/NE). Entretanto, embora as áreas de proteção ambiental possuam regulamentação específica quanto ao uso e apropriação dos seus recursos ambientais, não se realiza um turismo voltado à sustentabilidade ambiental e emergem conflitos de diferentes ordens. Diante deste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar como se configuram os problemas e conflitos socioambientais derivados do turismo em áreas de proteção ambiental. Para atender o objetivo do trabalho buscou-se a pesquisa bibliográfica, a realização de entrevistas com atores sociais, a observação de reuniões do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Tamandaré (COMDEMA), leituras de atas das reuniões do COMDEMA e análise de processos administrativos no Ministério Público Federal caracterizando os conflitos. Concluiu-se que, embora as APAs sejam protegidas pela legislação brasileira, o desenvolvimento das práticas de serviço, bem como o uso e apropriação dos recursos naturais pela atividade turística promove o surgimento de conflitos socioambientais entre os diversos atores locais. Vale ressaltar que, muitos conflitos ambientais da APA de Guadalupe surgiram exatamente das iniciativas do poder público, representado pelas esferas municipal, estadual e federal, de favorecer e estimular o desenvolvimento turístico das localidades. Outrossim, verificou-se que apesar da comunidade local nem sempre participar dos benefícios econômicos promovidos pelo turismo, a falta de planejamento sustentável do turismo afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas
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Análise das políticas públicas de gestão de resíduos sólidos urbanos e seus impactos socioambientais no Cabo de Santo Agostinho - PE

PARAHYBA JÚNIOR, Ruy Azevedo 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4386_1.pdf: 5887779 bytes, checksum: 08277a9482e8bade3cfe7bd1b803f657 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Dentre os iminentes problemas ambientais que estão ocorrendo em nosso planeta, a questão dos resíduos sólidos vem se destacando como um dos mais graves problemas ambientais urbanos da atualidade. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE em 2000, o panorama de destinação final dos resíduos sólidos no Brasil é preocupante, devido à inexistência de uma lei federal que regulamente, de forma mais efetiva, as normas de gerenciamento, monitoramento e controle dos resíduos sólidos, que poderia contribuir para mitigar os problemas ocasionados pelo lixo. Este trabalho teve como objetivo geral analisar as políticas públicas de gestão de resíduos sólidos urbanos e seus impactos socioambientais no Cabo de Santo Agostinho. Para tanto, neste trabalho se analisou e avaliou o Projeto de lei PL-1991/2007, que institui a política nacional de resíduos sólidos no Brasil; a lei nº 12.008, de 01 de junho de 2001 que dispõe de política de resíduos sólidos no Estado de Pernambuco e o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos (PGIRSU) do Cabo de Santo Agostinho, levando em consideração os fatores que inviabilizam a aplicação dessas políticas e como esses fatores rebatem na saúde ambiental da população e na qualidade de vida, que está conectada com a qualidade do meio ambiente. Mediante investigação avaliativa por triangulação de métodos, o trabalho teve como conclusão que as políticas públicas através do papel regulador do Estado são primordiais para melhoria do bem-estar da população e que certas ações que privilegiam a classe dominante trazem graves problemas socioambientais. O sistema capitalista neoliberal interfere diretamente nas ações do Estado que vive permeado por interesses externos, tornando-se instrumental e reproduzindo o interesse da classe dominante. A função do Estado passa ser a de reproduzir a ideologia do capital e seus administradores internalizam os objetivos capitalistas. É através das políticas públicas que o Estado pode exercer seu papel regulador em relação aos impactos ambientais provocados pelos resíduos sólidos. O reflexo disso é mostrado no diagnóstico dos problemas socioambientais do Cabo, evidenciando a desarticulação na Gestão de Resíduos Sólidos entre as esferas Federal, Estadual e Municipal, caracterizada pela ineficiência das políticas públicas e pela falta de interesse de uma atuação mais efetiva por parte do Estado
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Aspectos etnoecológicos da carcinicultura no Parque dos Manguezais e Ilha de Deus

BENTO, Eloiza da Silva 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T12:13:55Z No. of bitstreams: 2 ASPECT~1.PDF: 3882327 bytes, checksum: f422e3abad62cf6d4157e10df9a66248 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:13:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ASPECT~1.PDF: 3882327 bytes, checksum: f422e3abad62cf6d4157e10df9a66248 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A etnoecologia emerge em um contexto de discussões e debates sobre a conservação da diversidade biológica e cultural, manejo dos recursos naturais e políticas públicas, equidade e partição de benefícios, desenvolvimento e planejamento urbano e rural. A abordagem etnoecológica de pesquisa se mostra como um caminho metodológico viável que possibilita a interconexão entre saberes científicos e os “não formais”, como forma de conhecimento das práticas de manejo de atividades produtivas quando são realizadas por populações consideradas tradicionais. A Cidade do Recife teve sua urbe erguida sobre uma planície flúvio-marinha estuarina composta por extensos manguezais e ocupada por populações tradicionais de pescadores que desenvolviam a pesca artesanal e aquicultura. O Parque dos Manguezais e Ilha de Deus (PMID) estão localizados em área estuarina da zona sul do Recife, onde há registros do cultivo de peixe desde o século XIX. O cultivo de camarão no PMID iniciou-se em meados dos anos 80, apresentando aumento substancial de área cultivável e de pescadores inseridos na atividade, na primeira década do século XXI, em razão da “desagregação” da pesca artesanal local e da mudança do perfil do consumo de camarão em nível nacional. A carcinicultura no PMID tem gerado uma série de conflitos potenciais entre pescadores, Poder público nas suas diversas esferas e ambientalistas que são contrários à permanência da carcinicultura no PMID, o que implicou na criação/regulamentação do Parque Natural Municipal dos Manguezais Josué de Castro (PNMMJC), já prevendo em seu projeto a eliminação de suas áreas de carcinicultura. Com esta pesquisa objetivou-se identificar aspectos etnoecológicos da carcinicultura no PMID, compreendendo o seu contexto histórico, suas condições de manejo e produção, a relação que os pescadores mantêm com o ambiente local e suas condições socioeconômicas, assim como identificar conflitos socioambientais derivados da carcinicultura. Dentro do enfoque etnoecológico, mesclou-se as abordagens quantitativa, qualitativa e participativa de pesquisa, com diversos procedimentos metodológicos que envolveram reuniões, entrevistas semiestruturadas, oficina, aplicação de formulários, construção de mapas comunitários, entre outros. Esta pesquisa, de um modo geral, evidenciou que a carcinicultura no PMID parte de um contexto histórico que precede a piscicultura tradicional na cidade, sendo pescadores os sujeitos que a animam e que albergam um vasto corpo cognitivo e uma práxis típica de comunidades tradicionais. A carcinicultura no PMID movimenta considerável cadeia produtiva, apresentando forte impacto na economia local e na absorção de mão de obra. A substituição ou eliminação da carcinicultura e demais atividades pesqueiras no PMID implicará no aumento da pauperização de comunidades do entorno e perda de suas tecnologias patrimoniais adquiridas por meio do metabolismo orgânico ao longo de suas vivências nesse manguezal. Essas questões somente reforçam a necessidade de uma gestão democrática do ambiente, que combine autogestão e gestão estatal dos recursos, visando à aplicação de preceitos do desenvolvimento sustentável (endógeno) às estratégias políticas, considerando o potencial ecológico local do PMID, integração do conhecimento formal e o etnoconhecimento, conjugando inovações tecnológicas mais eficientes e menos poluentes. Por outro lado, a imposição do PNMMJC se mostrou incoerente com a realidade socioambiental local.
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DOS ATORES SOCIAIS ATINGIDOS PELA UHE BAGUARI/MG

Kelly Aparecida do Nascimento 14 August 2009 (has links)
As usinas hidrelétricas constituem um dos empreendimentos que mais causam polêmicas na atualidade. Em geral, os empreendimentos hidrelétricos têm se revelado insustentáveis tanto no cenário brasileiro como também internacional, levando-se em consideração os impactos causados sobre os fatores socioambientais. Este estudo visa compreender as representações sociais sobre os impactos socioambientais dos diferentes atores sociais atingidos pela construção UHE Baguari/MG. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados desta pesquisa mostram que as hidrelétricas vêm trazer, para um país ou para uma região, a esperança de salvação da economia, a segurança do progresso, a integração no mundo, etc., por outro lado, também representam um repensar sobre as culturais locais e suas relações com o espaço perdido e os novos espaços, cuja realidade impõe novos saberes e novos sentimentos.
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O processo saúde-doença nas concepções de enfermeiros e médicos da estratégia de saúde da família e sua relação com os problemas socioambientais

Schwingel, Glademir 14 May 2008 (has links)
Submitted by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2009-01-14T13:46:33Z No. of bitstreams: 1 GlademirSchwingel.pdf: 993238 bytes, checksum: 45ea4689d8c652dcb5b43cf33d1f8691 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-14T13:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GlademirSchwingel.pdf: 993238 bytes, checksum: 45ea4689d8c652dcb5b43cf33d1f8691 (MD5) / A Política Nacional de Atenção Básica define a Estratégia de Saúde da Família (ESF) como prioridade para mudar a atenção à saúde, do enfoque centrado na doença para a integralidade da atenção. Assim, esta pesquisa analisou as concepções de enfermeiros e médicos integrantes das equipes de saúde da ESF sobre o processo saúde-doença e suas interfaces com o ambiente. Buscou-se identificar a influência destas concepções no diagnóstico, planejamento e práticas profissionais relacionadas aos problemas socioambientais e na perspectiva da integralidade. No estudo foram entrevistados 5 médicos e 5 enfermeiros. As entrevistas foram analisadas pelo método de Análise de Conteúdo. Os resultados indicam que os enfermeiros e médicos manifestam uma concepção de saúdedoença que reconhece sua determinação social, embora persistam sinais da concepção médico-centrada. Além disso, no processo de trabalho da equipe de saúde, estes profissionais apontam dificuldades relacionadas à integração da equipe, apoio da administração pública e perfil para trabalhar com enfoque na integralidade. Para agir sobre os problemas socioambientais, estes profissionais identificam como limites uma questão sociocultural (consumismo), o poder político, a economia de mercado e a organização da equipe de trabalho. Afirmam que boa parte da população não se preocupa com a questão ambiental. A educação em saúde, o engajamento de outros profissionais da saúde, o trabalho intersetorial e as mudanças culturais em andamento são indicados como possibilidades. Conclui-se que as concepções reveladas pelos profissionais não são efetivamente transformadas em práticas profissionais. Neste contexto, o trabalho da equipe de saúde tem pouco impacto sobre os problemas socioambientais, sendo que as ações são dirigidas, sobretudo, na doença. Como implicação destes resultados, propõe-se que estratégias de educação continuada e educação permanente em saúde sejam ampliadas, para melhorar a atenção em saúde focada na integralidade, conforme preconiza o SUS.

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