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Evolução clínica e endoscópica na doença de Crohn após o transplante de células-tronco hematopoiéticasQUADROS, Luiz Gustavo de. 14 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-14 / Introdução: Não existe atualmente uma terapia para tratamento de pacientes com Doença de Crohn refratária quando os tratamentos convencionais como antiinflamatórios, esteroides, imunossupressores e agentes biológicos anti-TNF alfa falham. Neste contexto o Transplante Autólogo de Células Tronco Hematopoiéticas (TACTH) pode ser uma alternativa.
Objetivos: O objetivo do estudo foi determinar, após o TACTH, os resultados clinicos e endoscópicos e a toxicicidade imediata nos pacientes com Doença de Crohn (DC) refratários na primeira série brasileira de dez (10) casos realizados em uma única instituição.
Casuística e Métodos: Foram estudados retrospectivamente dez pacientes com DC refratários submetidos ao TACTH. O critério de inclusão foi um Índice de Atividade da Doença de Crohn (CDAI) maior que 240, Índice Crônico de Gravidade Craig (CSI) maior que 17, Harvey Bradshaw indice maior que quatro, doença comprovada colonoscopicamente e não respondedores a, pelo menos, dois agentes biológicos anti TNF alfa.
O tratamento foi feito com ciclofosfamida e timoglobulina, seguido de infusão de células-tronco de sangue periférico não manipuladas e não selecionados, colhidas por leucaférese após condicionamento com Ciclofosfamida.
Avaliação do TACTH durante o período de mobilização e condicionamento até os primeiros 30 dias após o procedimento foi feita utilizando os Critérios NCI Common Toxicity Criteria Questionnaire, CDAI e questionário de qualidade de vida (QV) Short Form 36.
Avaliação por colonoscopia foi realizada utilizando como parâmetros as classificações de Rutgeerts, Índice de Gravidade Endoscópica da Doença de Chron (CDEIS) e escore endoscópico simples para Crohn (SES-CD), seis meses após o procedimento em sete pacientes.
Resultados: A análise foi disponíveis para 10 pacientes (6 femininos e 4 masculinos), a idade média foi de 34 ± 8 anos (24-50), com CDAI no momento do transplante com mediana 311,6 (240 - 450,2), doença grave em quatro (57 , 1%) e três (42,9%) com doença moderada. Classificação Montreal, Idade: A1 28,6%, A2 57,1% e A3 14,3%; principais manifestações extraintestinais doenças autoimunes associadas: 42,9% B1, B2 42,9% e B1P: 14,3%; distúrbio gastrointestinal locais: L1: 14,3%, L3: 71,4%, L4: 14: 3.
Apenas a toxicidade hematológica foi observada em todos os pacientes nas fases de mobilização e condicionamento: leucopenia, granulocitopenia, linfocitopenia, trombocitopenia e hipotensão em um paciente.
Como toxicidade gastrointestinal, foi comum o surgimento de náuseas durante alguns dias em todo o período de mobilização e condicionamento. Também foram encontrados febre sem infecção em dois pacientes, assim como farmacodermia e infecção fúngica após enxerto, diagnosticada por CT de tórax, em um mesmo paciente.
Nos primeiros 30 dias, apenas um paciente parecia ter reativação de CMV mas não confirmada. Qualidade de vida foi melhor em todos os pacientes e, em três domínios, esta melhora foi estatisticamente significativa.
Conclusão: O procedimento foi seguro, com baixa toxicidade hematológica e com impacto clínico no CDAI e na QV. / Introduction: Currently no therapy exists to treat refractory Crohn disease when the conventional treatments based in anti-inflammatory, steroids, immunosuppressant and/or a biologic anti-TNF-α failed. In this scenario, Autologous Hematopoietic Stem cell Transplantation (AHSCT) may be an alternative.
Goals: The objective of study was to determine, after AHSCT, the clinic and endoscopy outcome, as well as the immediate toxicity of patients with refractory Crohn’s disease in the first Brazilian case series of ten (10) patients from a single institution.
Patients and Methods: Were studied ten patients retrospectively. The inclusion criteria were Crohn Disease Activity Index (CDAI) greater than 240, Craig Chronic severity index (CSI) greater than 17, Harvey Bradshaw index greater than four, comproved active disease by endocolonoscopy and lack of response to at least two anti TNFα biologic agents.
The treatment was done with Cyclophosphamide and Thymoglobulin followed by infusion of unmanipulated and unselected peripheral blood stem cells, obtained by leukapheresis after Cyclophosphamide conditioning.
The evaluation the Autologous Hematopoietic Stem Cell Transplantation during mobilization and conditioning period until the first 30 days after the procedure was performed using the NCI Common Toxicity Criteria Questionnaire, Chronic Disease Activity Index (CDAI) and Quality of Live (QoL) Short Form 3 questionnaire and Clinical Outcome Parameters.
The evaluation by colonoscopy was dose through parameters Rutgeerts, Crohn’s Disease Endoscopic Index of Severity and Simple Endoscopic Score for Crohn’s six months after the procedure in seven patients.
Results: The analysis was available for 10 patients (6 female and 4 male), with median age was 34 ± 8 years (24-50), with median CDAI at time of Transplantation of 311,6 (240 - 450,2) severe disease in four (57,1%) and moderate disease in three (42,9%). Montreal classification, Age: A1 28,6%, A2 57,1% e A3 14,3%; major extra intestinal manifestations associated autoimmune disorders: B1 42,9%, B2 42,9% e B1p:14,3%; gastrointestinal local disorder: L1: 14,3%, L3: 71,4%, L4: 14:3.
Only hematologic toxicity was observed in all patients in mobilization and conditioning phases. Leukopenia, granulocytopenia, lymphocytopenia, thrombocytopenia, and hypotension were found in one patient.
Concerning gastrointestinal toxicity, nausea was a frequent complaint for several days throughout the period of mobilization and conditioning. Further side-effects were fever without infection in two patients, as well as pharmacodermy and fungal infection after graft, diagnosed by chest CT, in the same patient.
In the first 30 days, only one patient appeared to have CMV reactivation but it was not confirmed. Quality of life was better in all patients and the improvement in three domains was statistically significant.
Conclusion: The procedure was safe, with low hematologic the toxicity, and has a clinical impact on CDAI and on QoL.
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Detecção e monitorização da infecção ativa pelo citomegalovirus humano (HCMV) pelas tecnicas de antigenemia, Nested-PCR e Real-time PCR em pacientes submetidos a transplante alogenico de celulas tronco hematopoeticas / Detection and monitoring of active human cytomegalovirus infectio (HCMV) by antigenemia, Nested-PCR and Real-time PCR assays in allogenic hematopoietic stem cell transplantation patientsPeres, Renata Maria Borges 14 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T05:42:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O citomegalovírus humano (HCMV) é um vírus cosmopolita pertencente à família Herpesviridae, subfamília Betaherpesvirinae. É amplamente disseminado na população, com soroprevalência entre 40 e 100%. Sua transmissão se dá através do contato direto com secreções contendo o vírus como: sêmen, secreção cervical, urina, saliva, leite materno, hemoderivados e também através de transplante de órgãos e tecidos. Durante a infecção primária o HCMV apresenta intensa replicação e em seguida estabelece um estágio de latência no hospedeiro. Periódicas reativações ocorrem em situações de estresse, imunossupressão, doenças auto-imunes e uso de quimioterápicos. O impacto desta infecção em receptores de Transplante de Células Tronco Hematopoéticas (TCTH) é grande podendo causar pneumonia intersticial, doença no trato gastrointestinal, hepatite, mielossupressão, retinite, nefrite, encefalite, atraso da pega medular, doença do enxerto contra hospedeiro, infecções por outros organismos oportunistas, aceleração da perda do enxerto e óbito. Por este motivo, é de suma importância o uso de técnicas laboratoriais, suficientemente sensíveis e específicas, capazes de fazer o diagnóstico precoce da infecção ativa pelo HCMV e estudos mais aprofundados sobre a real relação e correlação clínica que estas técnicas apresentam a fim de prevenir o aparecimento da doença pelo HCMV e demais complicações associadas ao HCMV. Neste estudo foram monitorizados semanalmente, 30 pacientes submetidos a TCTH do tipo alogênico desde o dia do transplante até o dia 150 pós-transplante pelas técnicas de antigenemia, Nested-PCR e Real-time PCR. O tratamento precoce com medicamento antiviral foi iniciado a partir dos seguintes resultados: = 1 célula pp65 positiva/3x105 leucócitos e/ou 2 ou mais Nested-PCR positivas consecutivas. O cut-off da Real-time PCR para a infecção ativa pelo HCMV foi padronizado neste estudo, sendo de 418,39 cópias virais/104 leucócitos periféricos. Vinte e sete pacientes (90%) apresentaram infecção ativa pelo HCMV, com maior incidência durante o segundo mês pós-TCTH. Destes 27 pacientes, 21 (77,78%) foram submetidos ao tratamento precoce com Ganciclovir, 18 (66,67%) apresentaram infecções oportunistas, 11 (40,74%) tiveram DECH aguda, 9 pacientes (33,33%) tiveram infecção ativa recorrente pelo HCMV, 5 (18,52%) tiveram rejeição crônica do enxerto, 2 (7,4%) desenvolveram doença pelo HCMV e 11 (40,47%) evoluíram a óbito, sendo 1 (3,7%) por doença por HCMV associado a DECH aguda e infecção bacteriana. O teste mais precoce para o diagnóstico da infecção ativa pelo HCMV foi a Nested-PCR com mediana de 33 dias pós-TCTH, seguido pela Real-time PCR e antigenemia, ambas com mediana de 40 dias pós-TCTH. A Real-time PCR foi o teste mais sensível (S=92,3%) e que apresentou melhor valor preditivo negativo (VPN=85,71%) para o diagnóstico da infecção ativa pelo HCMV. Já a antigenemia foi o teste mais específico (E=77,77%) e que apresentou melhor valor preditivo positivo (VPP=84,61%) para este diagnóstico. Os testes utilizados no estudo foram eficazes no monitoramento da infecção ativa pelo HCMV, pois somente 2 (7,4%) dos 27 pacientes que apresentaram infecção ativa pelo HCMV desenvolveram doença por HCMV. / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) is a member of the Herpesviridae family and Betaherpesvirinae subfamily. HCMV is distributed worldwide, with prevalence of HCMV-positive antibodies of 40% to 100%. Transmission occurs during close personal contact with secretions of infected persons such as: semen, cervical secretions, urine, saliva, breast milk, blood products and transplanted organs and hematopoietic stem cell. During primary infection occurs intense replication followed by latent infection in host. Periodic reactivations occur in stress situations, immunosuppression, autoimmune diseases and use of chemotherapy. The impact of HCMV infection on recipients HSCT is large and can cause pneumonitis, gastrointestinal diseases, hepatitis, marrowsuppression, retinitis, nephritis, encephalitis, delay of bone marrow engraftment, severe acute graft-versus host disease (GVHD), opportunistic infections, chronic rejection and death. For this reason it is extremely important the use of sensitive and specific methods for early diagnostic of active HCMV infection and deeper studies about the real clinical relation and correlation these techniques show in order to prevent the disease through HCMV and further complications connected to HCMV. In this study 30 patients recipients of allogenic HSCT were monitored at weekly intervals from D+0 to D+150 post-transplant by antigenemia, Nested-PCR and Real-time PCR. Antiviral preemptive therapy was initiated upon a result = 1 positive pp65 cell/3x105 of PML and/or two or more consecutive positive Nested-PCR. The optimal cut-off value by Real-time PCR for active HCMV infection was 418,39 copies/104 of PBL. Twenty seven (90%) patients had active HCMV infection, with the highest incidence occurring during the second month after HSCT. Twenty one (77,78%) of the 27 patients who had active HCMV infection received preemptive antiviral therapy with Ganciclovir, 18 (66,67%) had opportunist infection, 11 (40,74%) had acute graft-versus host disease (GVHD), 9 (33,33%) had recurrence of HCMV infection, 5 (18,51%) had chronic rejection, 2 (7,4%) developed HCMV disease and 11 (40,47%) died, one (3,7%) by HCMV disease associated with GVHD and bacterial infection. The most precocious test for diagnostic of active HCMV was Nested-PCR after a median of 33 days after HSCT followed by Real-time PCR and antigenemia, both with a median of 40 days after HSCT. Real-time PCR was the most sensitive (Sensitive=92,3%) and with the best predictive negative value (PNV=85,71%) for diagnostic of active HCMV infection. Antigenemia was the most specific (Specific=77,77%) and with the best predictive positive value (PPV=84,61%) for this diagnostic. The three assays utilized in this study were effective in active HCMV infection surveillance because only 2 (7,4%) of 27 patients that had active HCMV infection had HCMV disease. / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Perfil do estresse oxidativo em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 submetidos ao transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas, em Ribeirão Preto, SP / Oxidative stress profile in patients with type 1 diabetes mellitus treated with autologous hematopoietic stem cells, in Ribeirão Preto, BrazilMarilia Alessi Guena de Camargo 02 September 2015 (has links)
O estresse oxidativo, induzido por espécies reativas, está diretamente envolvido com a função das células durante o desenvolvimento do diabetes mellitus do tipo 1 (DM1), bem como no desenrolar das complicações relacionadas à hiperglicemia. O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas é uma estratégia de intervenção imunológica que visa preservar a função do pâncreas endócrino, se realizado durante a fase em que o paciente ainda possui importante reserva de células pancreáticas. Dessa forma, o presente estudo objetiva investigar como o estresse oxidativo se comporta nos momentos pré e pós-transplante. Dezoito pacientes transplantados entre 2004 e 2010 foram avaliados retrospectivamente, a partir de amostras de soro criopreservadas imediatamente antes, e 12 meses após o transplante. Esses pacientes também foram subdivididos em respondedores (livres de insulina exógena aos 12 meses pós-transplante) e não-respondedores (em uso de insulina exógena 12 meses pós-transplante). Dados do estresse oxidativo (malonaldeído e isoprostano) e da capacidade antioxidante (glutationa reduzida, superóxido dismutase e tocoferol) foram comparados nos pacientes diabéticos antes e 12 meses pós-transplante, e também com o grupo controle. Dentro do grupo experimental observamos que, 12 meses depois do transplante, os pacientes apresentaram melhora dos níveis de hemoglobina glicada e das doses de insulina exógena e recuperação do peso corporal. Aos 12 meses pós-transplante, o grupo de pacientes respondedores apresentaram níveis de peptídeo-C significativamente maiores do que o de não-respondedores. Quando comparados ao grupo controle, verificamos maiores níveis de glutationa reduzida e isoprostano nos pacientes diabéticos, em ambos os momentos (pré e pós-transplante). Também observamos que níveis de tocoferol (vitamina E) estão reduzidos, abaixo do valor de referência, quando comparados ao grupo controle. Em conclusão, o presente estudo identificou que pacientes com DM1 já possuem alterações no estresse oxidativo marcada pelo aumento do isoprostano e da atividade antioxidante marcada pelo aumento da glutationa reduzida (GSH) poucas semanas após o diagnóstico e que o procedimento não contribuiu para normalizar seus níveis. / Oxidative stress, induced by reactive species, is directly involved with -cell function during the development of type 1 diabetes mellitus (T1DM) and with the development of hyperglycemia-induced complications. Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is an immunological therapeutic strategy to preserve the function of the endocrine pancreas, if performed early after T1DM diagnosis, while the patient still has significant residual beta cell mass. Thus, this study aims to investigate how oxidative stress behaves before and after AHSCT and how it may be related with glycemic control. Eighteen patients transplanted between 2004 and 2010, which had serum samples cryopreserved immediately before and 12 months after transplantation, were retrospectively evaluated. These patients were also divided into responders (insulin-free at 12 months posttransplant) and non-responders (in use of insulin 12 months post-transplant). Data on oxidative stress (malondialdehyde and isoprostane levels) and antioxidant capacity (reduced glutathione, superoxide dismutase and tocopherol levels), from diabetic patients, were compared before and 12 months after AHSCT, and also with a healthy control group. We observed that 12 months after transplantation, T1DM patients showed improvement in glycated hemoglobin levels and exogenous insulin doses, besides recovery of pre-diabetes body weight levels. At 12 months posttransplantation, the group of responders had significantly higher C-peptide levels than the non-responders. When compared to the health individuals (control group), we found higher levels of reduced glutathione and isoprostane in T1DM patients, both before and after transplantation. We also observed that tocopherol levels (vitamin E) were reduced below the reference value, when compared to the control group. In conclusion, we found that patients with T1DM present abnormal oxidative stress, marked by increased isoprostane, and antioxidant activity, marked by the increase of reduced glutathione (GSH) already a few weeks after diagnosis and that AHSCT did not contribute to normalize their levels.
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Caracterização e identificação de fungos causadores de infecções nosocomiais em pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas / Characterization and identification of fungi causing nosocomial infection in patients transplanted hematopoietic stem cellsCamplesi Junior, Milton 20 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-20 / Invasive fungal infections have emerged in the last two decades as a major cause of nosocomial fungal infections, with emphasis on those caused by Candida species and Aspergillus. Invasive aspergillosis (IA) has a high mortality rate and early detection of Aspergillus is of paramount importance for the treatment and consequently prevention of patient death. The galactomannan (GM) cell wall protein component of Aspergillus species can be detected in serum, urine, cerebrospinal fluid and bronchoalveolar lavage. The detection of GM in the early stages of the disease is considered a useful marker for early diagnosis of the disease. The aim of this study was to determine the incidence of fungal infections in patients transplanted hematopoietic stem cells. In this study was verified the incidence of fungal infections in 117 patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), whose data such as age, gender and underlying disease were cataloged. Blood samples of these 392 patients were collected, and tested for detection of GM using ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) test and cultivated in culture medium containing biphasic brain heart infusion (broth) and Sabouraud dextrose (agar) for isolation of fungal. The fungi isolated were subjected to in vitro susceptibility testing using broth microdilution method for the antifungal agents: itraconazole, voriconazole, fluconazole, caspofungin and amphotericin B. Among the data obtained from HSCT patient it has been found that the mean age was 35,7 years and the largest number belonged to the age group between 21 and 60 years; 52,2% were male, 53% had received allogeneic stem cell transplant. Leukemias (55,5%) were the main diseases responsible for transplant. Fungal isolates from clinical samples were identified as A. fumigatus (02), Aspergillus flavus (01), Fusarium sp (01), Acremonium strictum (01), Candida parapsilosis (06), Candida tropicalis (06) and Candida albicans (04). Of all patients analyzed 19,6% (23/117) had two or more positive samples for GM. According to European Organization for Research and Treatment of Cancer, invasive aspergillosis was interpreted as proven in 2,5% defined by growth of Aspergillus in culture, 5,9% as probable for the detection of GM in blood and pulmonary infiltrates and 2,5% as possible by radiological changes suggestive of aspergillosis and negative GM. The mortality rate for AI proven/probable was 60% and showed that the disease was significantly associated with the risk of death (P <0,05). The filamentous fungi were more susceptible in vitro to voriconazole, while higher susceptibility of the yeast was found to Caspofungin. Considering that the crude mortality rate of IA is very high and the early therapy may lead to improved prognosis, we could suggest that the Platelia Aspergillus GM EIA in serum of patients could be useful as screening tools for identification in patients at high risk of developing IA. / Infecções fúngicas invasivas têm emergido nas últimas duas décadas como uma das principais micoses causadoras de infecções nosocomiais, merecendo destaque aquelas causadas por espécies de Candida e Aspergillus. A aspergilose invasiva (AI) apresenta alta taxa de mortalidade e a detecção precoce de Aspergillus pode ser de extrema importância para o tratamento e consequentemente evitar a morte do paciente. O galactomanana (GM), componente protéico da parede celular de Aspergillus spp, pode ser detectado no soro, urina, líquido cefalorraquidiano e lavado bronqueoalveolar. A detecção de GM nos estágios iniciais da doença é considerada um marcador útil no diagnóstico precoce da doença. Neste estudo foi verificada a incidência de infecções fúngicas nos pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (HCTH) procedentes do Hospital Araújo Jorge de Goiânia-GO. Foram analisados 117 pacientes dos quais foram catalogados dados como idade, gênero e doença de base. Destes pacientes foram coletadas 392 amostras de sangue e analisadas para detecção de GM por ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) e por cultivo em meio bifásico contendo brain heart infusion (caldo) e Sabouraud dextrose (ágar) para isolamento de fungos. Testes de suscetibilidade in vitro utilizando o método de microdiluição em caldo para os agentes antifúngicos: itraconazol, voriconazol, fluconazol, caspofungina e anfotericina B foram utilizados para os fungos isolados. Dentre os dados obtidos dos pacientes TCTH verificou-se que a média de idade foi de 35,7 anos e o maior número pertencia à faixa etária entre 21 e 60 anos com 52,2% pertencentes ao sexo masculino. Nestes pacientes havia 53% de receptores alogênicos e das doenças associadas os diferentes tipos de leucemias (55,5%) foram as principais responsáveis pelo transplante. Dos fungos isolados das amostras clínicas, foram identificados dois Aspergillus fumigatus, um Aspergillus flavus, um Fusarium sp, um Acremonium strictum, seis Candida parapsilosis, seis Candida tropicalis e quatro Candida albicans. Do total de pacientes analisados 19,6% (23/117) apresentaram duas ou mais amostras positivas para GM. Seguindo a classificação do European Organization for Research and Treatment of Cancer, a aspergilose invasiva foi interpretada como provada em 2,5%, definida pelo crescimento de Aspergillus em cultivo, 5,9% como provável pela detecção de GM no sangue e presença de infiltrados pulmonares e 2,5% como possível por alterações radiológicas sugestivas de aspergilose e GM negativo. A taxa de mortalidade para AI provada/provável foi de 60% e mostrou que a doença estava significativamente associada com o risco de morte (P <0,05). Os fungos filamentosos mostraram-se mais suscetíveis in vitro ao voriconazol, enquanto para as leveduras a maior suscetibilidade foi encontrada para caspofungina. Considerando-se que a taxa de mortalidade da AI é muito elevada e a terapia inicial pode levar ao melhor prognóstico da doença, pode-se sugerir que a detecção de GM no soro de pacientes TCTH é uma ferramenta útil para a identificação de pacientes com risco elevado de desenvolver AI, a fim de reduzir a alta mortalidade relacionada a esta condição.
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Interações medicamentosas potenciais no dia da infusão em pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas / Potential drug interactions in the day of infusion in patients submitted to hematopoietic stem cell transplantationTrevisan, Danilo Donizetti, 1989- 07 August 2014 (has links)
Orientador: Maria Helena de Melo Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T10:33:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: No âmbito do transplante de células-tronco hematopoiéticas - TCTH, as interações medicamentosas potenciais (IMp) podem causar impacto clínico relevante no paciente. Poucos são os estudos para elucidar esse fenômeno nestes pacientes. O enfermeiro, juntamente com sua equipe de enfermagem, são os profissionais mais envolvidos, diretamente, no processo de preparo e administração de medicamentos bem como acompanhamento integral ao paciente, o que justifica a importância da realização de pesquisas sobre o tema. Objetivo: Determinar a prevalência de Interações Medicamentosas Potenciais em pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas no dia da infusão das células-tronco hematopoiéticas. Método: Estudo transversal realizado na Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Prescrições de medicamentos de pacientes submetidos a TCTH (alogênico ou autólogo) com idade igual ou superior a 18 anos foram inclusos neste estudo. Para traçar o perfil terapêutico dos medicamentos utilizou-se a classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) da Organização Mundial da Saúde (OMS). As IMp foram analisadas por meio da base de dados Micromedex® 2.0. Para a presente pesquisa foram de interesse as interações entre medicamentos bem como nível de gravidade, nível de evidência científica, tempo de início dos efeitos e o impacto clínico potencial. Utilizou-se análise descritiva para variáveis qualitativas e quantitativas, sendo realizado frequências absoluta e relativa, cálculo de média e desvio padrão. Os dados foram analisados pelo software estatístico SAS (Statistical Analysis System) versão 9.2. Resultados: Quarenta pacientes submetidos a TCTH foram incluídos neste estudo; 33 (82,5%) pacientes foram expostos a pelo menos uma IMp maior e uma contraindicada concomitantes. A totalidade dos pacientes expostos às IMp, tiveram risco aumentado de cardiotoxicidade. A maioria das IMp foi de gravidade maior (80,9%), com início de efeito não especificado (61,9%) e com documentação boa e excelente (52,4%). Conclusão: Pacientes de TCTH são altamente expostos às IMp clinicamente significantes. A ameaça à vida foi certa, ainda que a literatura limite-se a apontar os desfechos clínicos de apenas uma dupla de medicamentos. O manejo da IMp requer ações que incluem testes bioquímicos, instalação de monitores cardíacos e realização periódica de eletrocardiograma, implantação de prescrições eletrônicas com sistema de alerta para IMp e disponibilidade de bases de dados sobre IMp. É importante considerar o risco-benefício da combinação de medicamentos / Abstract: Introduction: In the context of hematopoietic stem cell transplantation - HSCT, potential drug-drug interactions (PDDI) can cause significant clinical impact on the patient. Few studies to elucidate this phenomenon in these patients. Nurses, along with his team of nursing professionals are more involved directly in the preparation and administration of medications and integral patient, which justifies the importance of conducting research on the topic tracking process. Objective: To determine the prevalence of Potential Drug Interactions in patients undergoing transplantation of hematopoietic stem cells on the day of infusion of hematopoietic stem cells. Method: Cross-sectional study conducted at the Bone Marrow Transplantation (BMT) of the Clinical Hospital of the State University of Campinas. Drug prescriptions for patients undergoing HSCT (allogeneic or autologous) aged over 18 years were included in this study. To trace the therapeutic profile of drugs used the Anatomical Therapeutic Chemical classification (ATC) of the World Health Organization (WHO). The PDDI were analyzed using the base Micromedex ® 2.0 data. In this research of interest were the interactions between drugs and level of severity, level of evidence, time of onset of effects and potential clinical impact. Descriptive analysis was used for qualitative and quantitative variables, being held absolute and relative frequencies, calculation of mean and standard deviation. Data were analyzed using SAS (Statistical Analysis System) version 9.2 statistical software. Results: Forty patients undergoing HSCT were included in this study; 33 (82.5%) patients were exposed to at least one PDDI major and contraindicated. All patients exposed to PDDI, had an increased risk of cardiotoxicity. Most PDDI was major severe (80.9%), with onset of effect unspecified (61.9%) with excellent e good documentation (52.4%). Conclusion: Patients HSCT are highly exposed to PDDI clinically significant. The threat to life was right, although the literature is pointing out the clinical outcomes of only a couple of drugs. The management of PDDI requires actions that include biochemical tests, installation of cardiac monitors and perform periodic electrocardiograms, implementation of electronic prescriptions with warning system for PDDI and availability of databases on PDDI. It is important to consider the risk-benefit of the drug combination / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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Influência da fisioterapia respiratória na evolução das condições respiratórias de pacientes na fase precoce do transplante mieloablativo de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH) / The influence of respiratory physiotherapy in the patients respiratory conditions in the early phase of hematopoietic stem cell transplantationBom, Eliane Aparecida, 1978- 08 September 2011 (has links)
Orientador: Cármino Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2018-08-18T19:05:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A fisioterapia respiratória (FR) como prevenção e/ou tratamento de complicações respiratórias integra o arsenal de cuidados ao paciente submetido ao transplante de células progenitoras hematopoéticas (TCPH). As complicações pulmonares ocorrem em 40 a 60% dos pacientes submetidos ao TCPH e estão associadas à morbidade e mortalidade significativas. Este é um estudo piloto, prospectivo e randomizado realizado entre abril de 2005 a dezembro de 2007, na Enfermaria de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Os objetivos foram investigar a ação da fisioterapia respiratória, e caracterizar a influência desta na evolução do padrão respiratório e da função respiratória dos pacientes submetidos ao TCPH mieloablativo. Sessenta e sete pacientes foram incluídos no estudo, sendo que, trinta e nove pacientes foram randomizados em 2 grupos: grupo A (estudo) e grupo B (controle). Os dados foram coletados à beira do leito com monitores manipulados pelo fisioterapeuta pesquisador. O protocolo de coleta foi realizado sequencialmente no dia anterior ao TCPH (D-1) - valores de controle do estudo -, e nos dias (D+2 e D+7), pós TCPH - valores de estudo - sendo estes colhidos após a aplicação do protocolo de fisioterapia. Duas intervenções diferentes de fisioterapia foram aplicadas no período de D-1 até D+7, visando a reexpansão pulmonar, desobstrução brônquica e o fortalecimento e/ou manutenção da força muscular dos pacientes. No grupo A foi aplicado um protocolo de fisioterapia pré-estabelecido com os seguintes exercícios: respiração diafragmática, padrão ventilatório com inspiração fracionada, padrão ventilatório com expiração abreviada, inspirômetro de incentivo - Respiron®, exercícios com o Shaker®, treinamento da musculatura respiratória com Threshold® IMT, tosse espontânea e/ou tosse assistida. No grupo B aplicou-se somente a estimulação inspiratória com o inspirômetro de incentivo, Respiron®. As variáveis escolhidas para avaliação da evolução do padrão respiratório e da função respiratória foram: volume corrente (VC), volume minuto (VM), pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx), saturação periférica de oxigênio (SpO2), frequência respiratória (f) e frequência cardíaca (FC). A análise dos dados comparou as variáveis do D-1, D+2 e D+7, respectivamente entre os grupos A e B. No grupo A houve diferença favorável e significativa das condições respiratórias para as seguintes variáveis: VC no D+2 (p = 0,007) e D+7 (p = 0,004); PImáx no D+7 (p = 0,035) e PEmáx em D+7 (p = 0,033). Através dos resultados, concluiu-se que o uso do protocolo de fisioterapia respiratória aplicado neste estudo modificou algumas das variáveis analisadas demonstrando melhora do padrão respiratório e da função respiratória de forma eficiente / Abstract: The chest physiotherapy (CP) as prevention or treatment of respiratory complications integrates the armory of cares to patients submitted to the hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). These complications are present in 40 to 60% of transplanted patients and are associated with significant morbidity and mortality. This is a pilot study, randomized and prospective carried out from April 2005 to December 2007 in the Bone Marrow Transplant Unity from University of Campinas. The objective was to investigate the effectiveness of CP based in clinical evidence and analyzing the respiratory and ventilatory functions obtained; to characterize the influence of CP on breathing pattern and respiratory function evolution of these patients. Sixty seven patients submitted to mieloablative HSCT were included. Among these, thirty nine were evaluated and randomized in two groups: A (study) and B (control). The data was collected at bedside by the investigator physiotherapist. The collection protocol was sequentially performed from the day before HSCT (D-1) - control data - to the second and seventh days after the HSCT (D+2 and D+7) - study data. These last ones were collected after the CP protocol. Two different CP protocols previously established were applied from D-1 to D+7. The group A had diaphragmatic proprioceptive stimulation, breathing exercises, incentive spirometry utilization with Respiron®, inspiratory muscle training with Threshold® IMT device, bronchial hygienization with Shaker® and cough stimulation or assistance. The group B realized a protocol only with the use of incentive spirometry. To analyze of breathing pattern and respiratory function evolution were observed the following variables: tidal volume (VT), minute volume (MV), maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), oxygen saturation (SpO2), respiratory frequency (f) and heart rate (HR). The data analysis showed a significant difference in the period from D-1 to D+7 for the variables: VT at D+2 (p=0.007) and D+7 (p=0.004), MIP (p=0.035) and MEP (p=0.033) at D+7. The authors conclude that the protocol for CP applied in this study resulted in the improvement of the breathing pattern and respiratory functions of patients submitted to HSCT / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Diagnostico e genotipagem de citomegalovirus humano (HCMV) em receptores pediatrico de transplante de rim ou celulas tronco hematopoeticas / Diagnosis and genotyping of Human Cytomegalovirus in renal or haematopoetic stem cell pediatric transplant recipientsDieamant, Debora de Campos 23 August 2006 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T12:27:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A partir de 1960, com a evolução nos processos cirúrgicos para transplante, a infecção pelo HCMV começa a ser reconhecida como uma doença de importância clínica, sendo considerado o principal agente patogênico em hospedeiros com o sistema imunológico comprometido. Foi iniciada, em 1980, a utilização de medidas para o controle do vírus com agentes antivirais e intervenções imunológicas, e atualmente, os avanços para a compreensão dessa virose estão relacionados aos aspectos moleculares da infecção e controle clínico, principalmente nos grupos de risco. Sabendo-se da importância do diagnóstico precoce da infecção ativa e da identificação das linhagens de HCMV em pacientes transplantados por sua possível relação com a infectividade e apresentação clínica, este trabalho teve como objetivos principais: (1)Diagnosticar e monitorizar a infecção ativa por HCMV em receptores pediátricos de transplante de rim ou medula óssea em seguimento no Hospital de Clínicas da UNICAMP e no Centro Infantil Boldrini;(2)Determinar a prevalência dos subtipos gB de HCMV na população estudada;(3)Avaliar a relação de uma determinada linhagem com o quadro clínico, apresentado pelos pacientes estudados, durante a infecção ativa e doença por HCMV. Para o diagnóstico da infecção ativa por HCMV, foram analisadas amostras de sangue de 42 pacientes transplantados pediátricos, atendidos no Hospital de Clínicas da UNICAMP e Centro Infantil Boldrini, com idade entre 2 a 18 anos, sendo que 19 deles eram receptores de transplante renal e os outros 23, receptores de transplante de medula óssea. Foram utilizadas técnicas rápidas e precoces de diagnóstico: Antigenemia e Nested-PCR A identificação das diferentes cêpas do HCMV foi feita a partir do DNA de pacientes que apresentaram antigenemia e/ou 2 ¿Nested PCR¿ consecutivos positivos para a região IE do vírus. Para a genotipagem também foi utilizada a Nested-PCR para a amplificação da glicoproteína B seguida da análise de restrição com as enzimas Rsa I e Hinf I para que fosse possível a identificação da linhagem viral.A infecção ativa por HCMV foi diagnosticada em 20 (47,6%) dos 42 pacientes estudados, sendo 5/20 (21,7%) receptores de células tronco hemeatopoética e 15/20 (79%) receptores de transplante de rim. Deste pacientes que apresentaram infecção ativa pelo HCMV fizemos a genotipagem através de uma amostra positiva de sangue. Para os pacientes que apresentaram recorrência da infecção (5/20) a análise do genótipo viral foi feita nos dois períodos da infecção, caracterizando, em todos os casos, reatiavação viral. Como resultados da genotipagem tivemos uma prevalência do genótipo 1, encontrado em 45% (9/20) dos pacientes infectados pelo HCMV, sendo 7/15 receptores de rim e 2/5 receptores de células tronco hemetopoéticas. O Genótipo 2 também teve uma frequência considerável entre este pacientes apresentando uma prevalência de 25% (5/20) e sugeriu estar relacionado com um quadro clínico mais grave e reativação viral após tratamento. A mistura de linhagens também foi encontrada em 30% (6/20) dos pacientes estudados, gB1gB2 (3/6), gB1gB4 (2/6) e gB2gB3 (1/6). Os pacientes que apresentaram como linhagem viral a mistura de linhagens apresentaram melhor prognóstico da infecção ativa pelo HCMV. Os genótipos 3 e 4 não foram encontrados isoladamente em nenhuma amostra genotipada dos pacientes estudados / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) remains the most important cause of serious viral infections in pediatric transplant recipients. In these patients, early diagnosis of active HCMV infection is important since the development of HCMV disease may be prevented. Ganciclovir has been established as an effective treatment agent for active infection by HCMV. HCMV disease can occur from infection acquired by the transplanted organ or from re-activation of latent infection. The risk is highest within 2 months of transplantation. Several risk factors for disease have been identified and include: HCMV-positive donor, HCMV-negative recipient, lack of anti-viral prophylaxis, and receipt of cadaveric kidney or type of bone marrow transplant. Intense immunosuppression has also been implicated. For discriminate patients with active infection from those without such infection, tests that include the pp65 antigenemia assay (AGM) and DNA detection methods are describle. The polymarase chain reaction (PCR) is a sensitive method for detection of HCMV DNA and active infection. The HCMV antigenemia assay is a rapid and quantitative method widely used as a guideline for starting treatment with ganciclovir. Genetic variability of functionally important genes among different virus strains may influence clinical manifestations of HCMV infections. These variabilities, mainly of the glycoprotein B (gB) gene of the viral envelope, appear to be of clinical relevance because they are assumed to play an essential role in the induction of immune response and in viral entry into host cells, and it has been considered as a potential marker for viral virulence. Based on the restriction analysis of PCR products (PCR-RFLP), the HCMV genotypes were determined previously, and it may possibly be helpful in predicting the clinical outcome of HCMV infection. The aim of this study were detect and monitoring active HCMV infection in pediatric patients recipients of renal or bone marrow transplantation using DNA detection and antigenemia tests and to study the prevalence of subtypes gB-HCMV in this patients and the clinical impact. Twenty patients (47.6%) were infected during the monitoring with N-PCR and/or AGM. Recurrent infection occurred in five out of 20 patients(25%). One of these patient (20%) had done bone marrow transplantation and four patients (80%) had renal transplant. The median time of the recurrent infection was 122 days (89-134). The patients that received ganciclovir prophylaxis had active HCMV infection and probable HCMV disease. Fourteen out of 20 patients (70%) developed probable HCMV disease. Three out of (21.4%) these patients were recipients of bone marrow transplantation and eleven (78.6%) were recipients of renal transplant. T he symptoms more frequent in these patients were fever, diarrhea and vomit. This symptoms associate with active HCMV infection were considered probable HCMV disease. Nested-PCR amplification and restriction enzyme digestion of the HCMV gene were performed in 20 patients with active HCMV infection and results in differentiation of four digestion patterns as previously demostrated (Chou and Dennison, 1991). The genotypes founds were: nine patients (45%) were compatible with the gB1 genotype; five (25%) were gB2 and six patients were mixture of gB types. In the patients that demostrated mixture of gB types, 3 (50%) were compatible with the gB1gB2; two (33.3%) were compatible with gB1gB4 and one (16.7%) were compatible with gB2 gB3. No found isolated gB3 and gB4 genotype in the patients studied. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Hematopoietic cell transplant specific comorbidity index (HCT-CI) como ferramenta na avaliação da mortalidade não relacionada a recidiva em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico / Hematopoietic cell transplant specific comorbidity index as a tool in the assessment of non relapse mortality in patients undergoing allogeneic hematopoietic stem cell transplantColella, Marcos Paulo, 1980- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Cármino Antonio de Souza, Afonso Celso Vigorito / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:24:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) Alogênico representa uma possibilidade de cura para pacientes portadores de doenças hematológicas malignas e benignas. Porém, como qualquer modalidade de tratamento, apresenta efeitos adversos que podem ser graves, inclusive causando a morte. Com o intuito de se avaliar a influência que as comorbidades teriam na mortalidade não relacionada à recidiva (MNRR), foi criada uma ferramenta, o Índice de Comorbidade específico do Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (Hematopoietic Cell Transplant Specific Comorbidity Index - HCT-CI). Nossos objetivos, portanto, foram validar o HCT-CI na população de pacientes submetidos a TCTH Alogênico em nossa instituição, no período de 1993 a 2010, e avaliar outros fatores de riscos envolvidos na MNRR e na Sobrevida Global (SG). Os prontuários de 457 pacientes foram revistos e as informações referentes às comorbidades contidas no HCT-CI foram registradas. A maioria dos pacientes (59%) recebeu o índice 0, seguido de 30% de pacientes com índice de 1-2 e 11% com índice ? 3. Na análise univariada, os pacientes com HCT-CI igual a zero, comparados aos com HCT-CI ?1, apresentaram uma MNRR de 33% vs. 45% (p=0.01) e SG de 53% vs. 35% (p=0.001); nos pacientes que ao transplante apresentavam doença de baixo risco, comparados aos com doença de alto risco, a MNRR foi de 30% vs. 50% (p<0.0001) e SG de 57% vs. 27% (p<0.0001); o tipo de enxerto (medula óssea vs. sangue periférico) apresentou MNRR de 29% vs. 49% (p<0.0001) e SG de 56% vs. 34% (p<0.0001). A análise multivariada confirmou a influência do HCT-CI na MNRR e na SG, do risco da doença sobre a SG e do tipo de enxerto na MNRR. O tipo de condicionamento (baixa dose vs. alta dose) não teve influência na MNRR e SG, tanto na análise univariada quanto na multivariada. Quanto o grupo foi estratificado pelo HCT-CI (0 e ?1) o risco da doença ao transplante e o tipo de enxerto tiveram influência na MNRR e na SG, na análise univariada e multivariada, tanto nos pacientes com HCT-CI 0 e ?1. Não houve influência do tipo de condicionamento. O HCT-CI foi validado na nossa população de pacientes submetidos ao TCTH alogênico e identificamos outros fatores de risco que tiveram influência na MNRR e na SG. O HCT-CI, portanto, deve ser utilizado como guia no planejamento da estratégia terapêutica em pacientes portadores de comorbidades / Abstract: Allogeneic hematopoietic stem cell transplant is an important modality of treatment for patients bearing malignant and benign hematologic diseases, representing a chance of cure. As every treatment, it has a treatment-related mortality, possibly influenced by comorbidities. To better evaluate the influence of comorbidities on Non-Relapse Mortality (NRM) and Overall Survival (OS), the Hematopoietic Cell Transplant Specific Comorbidity Index (HCT-CI) was developed. Our objective was to apply the HCT-CI and to find risk factors for NRM and OS in patients who underwent an allogeneic hematopoietic stem cell transplant in our institution, between 1993 and 2010. Medical charts from 457 patients were reviewed. Most patients (59%) were classified in score 0, followed by 30% of cases with score 1-2 and 11% score 3-7. In a univariate analysis, patients with comorbidity score 0, compared with score ?1 had a NRM of 33% vs. 45% (p=0.01) and OS at 5 years of 53% vs. 35% (p=0.001); patients with low risk disease at transplant, compared with high risk disease, had a NRM of 30% vs. 50% (p<0.0001) and OS of 57% vs. 27% (p<0.0001); graft source (bone marrow vs. peripheral blood) had a NRM of 29% vs. 49% (p<0.0001) and OS 56% vs. 34% (p<0.0001). The multivariate analysis confirmed the influence of HCT-CI score on NRM and OS, disease risk at transplant on OS and graft source on NRM. The conditioning type (low dose vs. high dose) did not influence the NRM and OS in both univariate and multivariate analysis. When stratified by comorbidity (0 and ?1), disease status at transplant and graft source influenced NRM and OS in univariate and multivariate analysis, either in the group of patients with HCT-CI 0 and ?1. The conditioning type had no impact. Based on our data, we were able to validate de HCT-CI in our institution and to identify other risk factors with influence on NRM and OS. The HCT-CI, therefore, could be used to guide the treatment strategy of patients with comorbidities / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Desenvolvimento de banco de dados de pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticasSilva, Tatiana Schnorr January 2018 (has links)
Introdução: O transplante de células‐tronco hematopoéticas (TCTH) é um procedimento complexo, que envolve diferentes fatores e condições biopsicossociais. O acompanhamento dos dados desses pacientes é fundamental para a obtenção de informações que possam auxiliar a gestão, aperfeiçoar a assistência prestada e subsidiar novas pesquisas sobre o assunto. Objetivos: desenvolver um modelo de banco de dados (BD) de pacientes submetidos a TCTH, contemplando as principais variáveis de interesse na área. Métodos: Trata‐se de um estudo aplicado, onde utilizou‐se a metodologia de desenvolvimento de um BD relacional, seguindo três etapas principais (modelo conceitual, modelo relacional, modelo físico). O modelo físico proposto foi desenvolvido na plataforma Research Electronic Data Capture (REDCap). Um teste piloto foi realizado com dados de três pacientes submetidos a TCTH no Hospital Moinhos de Vento no ano de 2016/2017, a fim de avaliar a utilização das ferramentas e sua aplicabilidade. Resultados: Foram desenvolvidos nove formulários no REDCap: dados sociodemográficos; dados diagnósticos; histórico, dados clínicos prévios; avaliação prétransplante; procedimento; acompanhamento pós‐imediato; acompanhamento pós‐tardio; reinternações; óbito. Adicionalmente foram desenvolvidos três modelos de relatórios, com as variáveis contidas nos formulários para auxiliar na exportação de dados para as instituições envolvidas com o TCTH. Após o teste piloto foram realizados pequenos ajustes na nomenclatura de algumas variáveis e exclusão de outras devido à complexidade na sua obtenção. Conclusão: Espera‐se que com a sua utilização, o modelo de BD proposto possa servir como subsídio para qualificar a assistência prestada ao paciente, auxiliar a gestão e facilitar futuras pesquisas na área. / Introduction: hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a complex procedure involving different biopsychosocial factors and conditions. Monitoring the data of these patients is fundamental for obtaining information that can help the management, improve the assistance provided and subsidize new research on the subject. Objectives: to develop a database model (DB) of patients submitted to HSCT, considering the main variables of interest in the area. Methods: it is an applied study, where the methodology of development of a relational DB was used, following three main steps (conceptual model, relational model, physical model). The proposed physical model was developed in the research electronic data capture (Redcap) platform. A pilot test was performed with data from three patients submitted to HSCT at Moinhos de Vento Hospital in 2016, in order to evaluate the use of the tools and their applicability. Results: nine forms were developed in redcap: demographic data; diagnostic data; previous clinical data; pre‐transplant evaluation; procedure; post‐immediate follow‐up; post‐late follow‐up; readmissions; death. In addition, three reporting models were developed, with the variables contained in the forms to assist in the export of data to the institutions involved with the TCTH. After the pilot test small adjustments were made in the nomenclature of some variables and others were excluded due to the complexity in obtaining them. Conclusion: it is hoped that with its use, the proposed BD model can serve as a subsidy to qualify the care provided to the patient, assist the management and facilitate research in the area.
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The Clinical Significance of Diagnostic Red Cell Distribution Width in Patients with Acute Myeloid LeukemiaVucinic, Vladan 21 December 2021 (has links)
Introduction: Acute myeloid leukemia (AML) is a highly heterogeneous disease which renders risk stratification at diagnosis of high importance to personalize therapy. Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) offers the highest chance for sustained remission in most AML patients, but usually comes at the risk of a significant treatment-related mortality. The red cell distribution width (RDW) is an universally accessible parameter that identifies individuals with a higher mortality in many diseases, including some hematological entities. However, the impact of diagnostic RDW levels in AML – especially in the context of a HSCT consolidation - has not been evaluated so far.
Purpose: To evaluate the prognostic impact of RDW levels at AML diagnosis.
Methods: A total of 294 newly diagnosed AML patients (median age 60.6, range 14.3-76.5 years), with available diagnostic RDW levels were retrospectively included in this analysis. All patients received a consolidation therapy with an allogeneic HSCT in curative intention between August 2007 and December 2020 at the University Medical Center Leipzig. The RDW was measured in all patients at AML diagnosis before the start of cytoreductive therapies.
Results: RDW levels at diagnosis were highly variable (median 16.6%, range 12%-30.6%) and above the upper level of normal (>15%) in 73% of the analyzed AML patients. Patients with RDW levels above 15% did not have worse outcomes compared to patients with low diagnostic RDW levels. However, when the cohort was dichotomized according to a receiver operating characteristic (ROC)-based optimal cut-point (20.7%), patients with high RDW levels had a significantly higher non-relapse mortality (NRM), shorter overall survival and a trend for shorter event-free survival, while the risk of relapse or disease progression was similar in both groups. In multivariate analyses, the RDW remained an independent prognostic factor for higher NRM after adjustment for the body mass index at diagnosis. Patients with a higher RDW were more likely to harbor a secondary AML, as well as to harbor secondary AML-associated gene mutations (i.e. JAK2, ASXL1, or spliceosome mutations, especially SRSF2).
Conclusion: High RDW levels at diagnosis represent an independent risk marker for a higher mortality following allogeneic HSCT. When confirmed in prospective clinical trials, the RDW might help to personalize AML consolidation therapy including conditioning regimens before allogeneic HSCT.:1. Bibliographische Beschreibung
2. Abkürzungsverzeichnis
3. Einführung / Introduction
3.1. Acute Myeloid Leukemia
3.1.1. Definition
3.1.2. Epidemiology and etiology
3.1.3. Clinical presentation
3.1.4. Diagnosis of AML
3.1.4.1. Morphology
3.1.4.2. Immunophenotyping
3.1.4.3. Cytogenetic and molecular analyses
3.1.5. AML classification according to WHO classification
3.1.6. Prognostic factors in AML
3.1.6.1. Patient-related risk factors
3.1.6.2. Genetic risk factors
3.1.6.3. Measurable residual disease
3.1.7. Treatment of AML
3.1.7.1. Induction therapy in curative intention
3.1.7.2. Consolidation therapies
3.1.7.3. Palliative treatment approaches
3.1.7.4. New substances
3.2. Allogeneic HSCT
3.2.1. Principles of allogeneic HSCT
3.2.2. Conditioning regimens
3.3. Red cell distribution width
4. Aufgabenstellung / Objectives
5. Materialien und Methoden / Materials and Methods
5.1. Patients and treatments
5.1.1. Treatment protocols
5.1.2. Allogeneic HSCT and immunosuppression
5.1.3. Assessment of GvHD
5.2. Disease characterization
5.2.1. Evaluation at AML diagnosis
5.2.1.1. Morphology
5.2.1.2. Flow cytometry
5.2.1.3. Genetic analyses
5.2.1.4. Evaluation of RDW levels
5.2.2. Evaluation at HSCT
5.2.2.1. Definition of remission status at HSCT
5.2.2.2. Evaluation of measurable residual disease at HSCT
5.3. Statistical Analyses
5.3.1. Associations
5.3.2. Clinical endpoints
5.3.3. Definition of an optimal cut-point for RDW levels
5.3.4. Multivariate analyses
6. Ergebnisse / Results
6.1. Overall outcomes of the patient cohort
6.2. RDW levels at AML diagnosis regarded as continous parameter
6.3. The role of RDW levels at diagnosis as a predictor for outcomes after
allogeneic HSCT
6.4. Associations of RDW levels at diagnosis
7. Diskussion / Discussion
8. Zusammenfassung / Summary
9. Literaturverzeichnis / References
10. Erklärung über die eigenständige Abfassung der Arbeit
11. Curriculum Vitae
12. Komplette Publikationsliste (Peer-reviewed)
13. Danksagung
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