Spelling suggestions: "subject:"systematic""
121 |
Systematic revision of the South American armored catfish genus Loricaria (Siluriformes: Loricariidae)Thomas, Matthew Randall 01 May 2011 (has links)
The genus Loricaria Linnaeus of the family Loricariidae is diagnosed as a monophyletic group based on two uniquely derived synapomorphies: lower lip surfaces covered with filiform papillae and absence of buccal papillae surrounding the dentary teeth. Loricaria are small to moderate-sized catfishes widely distributed throughout most of the major river drainages of cis-Andean South America, including the Amazon, Orinoco, Paraguay, Paraná, and smaller coastal rivers draining the Guyana and Brazilian Shields. Based on multivariate analyses of morphometric and meristic data in combination with qualitative assessment of external morphological characters, 15 nominal species are accepted as valid, with an additional nine described as new. Among the nominal species, L. lentiginosa is synonymized with L. prolixa. Loricaria carinata is resurrected from synonymy with L. cataphracta and L. simillima is treated as a junior synonym of L. carinata. Formal diagnoses, descriptions, and a key to all 24 species are provided. Phylogenetic analyses of Loricaria and related taxa (Spatuloricaria, Crossoloricaria, Planiloricaria, Brochiloricaria, Paraloricaria, and Ricola) based on a combined data set of 32 gap-coded quantitative (morphometric and meristic) characters and 24 qualitative characters derived from external morphology resulted in fully resolved, but poorly supported phylogenies under equal weights and implied weighting criteria. Implied weights analyses using a concavity constant (K) of 24-49 recovered Loricaria as a monophyletic group with L. piracicabae as basal and sister to six terminal clades containing all other species. Species originally described as Loricaria, but subsequently transferred to Brochiloricaria, Paraloricaria, and Ricola, were recovered as paraphyletic in each analysis and should be treated as congeneric with Loricaria. Distributions of Loricaria exhibit patterns of endemism similar to those documented for other groups of Neotropical fishes. Species diversity is highest in the Amazon basin (13 species, including 10 endemics), followed by the Paraguay region (5 species, including 4 endemics), Guianas region (5 species, including 2 endemics), Orinoco basin (3 species, including 2 endemics), and a single species occurring in both the São Francisco basin and drainages of Northeastern Brazil. Loricaria is apparently absent from coastal Atlantic drainages south of the São Francisco basin. Such shared patterns of endemism provide some insight into past geomorphological processes that have influenced diversification in Loricaria and serves as a foundation for further tests of biogeographic hypotheses based on phylogenetic and geological evidence.
|
122 |
Filogenia de Mycalina Hajdu, van Soest & Hooper, 1994 (Poecilosclerida, Demospongiae): dados morfológicos e moleculares / Phylogeny of Mycalina Hajdu, van Soest & Hooper, 1994 (Poecilosclerida, Demospongiae): morphological and molecular dataBruno Cosme da Silva Gomes 29 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / principalmente pelo baixo grau de complexidade de especialização, escassez de
caracteres distintivos e a elevada plasticidade morfológica. A partir do século XIX
emergiram classificações mais robustas. O que conhecemos hoje como Ordem
Poecilosclerida só começou a ser delineado pela iniciativa de Zittel (1878) com o
reconhecimento de Monaxonida, ou seja, reconhecimento de um padrão de
simetria nas categorias de espículas. Ridley e Dendy (1887) apresentaram uma
nova classificação para as esponjas do grupo Monaxonida utilizada por Topsent
(1894) para criação da Familia Poeciloscleridae, eregida a ordem por este último
autor em 1928, enfatizando a presença das quelas como microscleras.
Posteriormente, van Soest (1984) e Bergquist e Fromont (1988) empreenderam
discussões dessa classificação com base em uma perspectiva filogenética. Uma
classificação robusta e de consenso só foi conseguida a partir dos trabalhos de
Hajdu e colaboradores (1994a, 1994b) e Hajdu (1994, 1995), com o estabelecimento
das Subordens: Mycalina, Myxillina e Microcionina. Apesar disso, as relações
internas das famílias da Subordem Mycalina permaneciam com dúvidas,
principalmente no tocante à inclusão de Podospongiidae, Isodictyidae, e a relação
de Poecilosclerida com a Ordem Haplosclerida. Neste trabalho foi proposto a revisão
da classificação da Subordem Mycalina com base em dados morfológicos e
moleculares. Foram feitas análises filogenéticas em três níveis taxonômicos,
espécie, gênero e família, com base em dados morfológicos. Além disso, foi feita
uma análise filogenética molecular utilizando sequências parciais da subunidade
maior do RNA ribossomal (LSU do RNAr). As amostras de Mycalina foram
amplificadas via PCR e posteriormente sequenciadas. Com base nestes resultados
foi concluído que: as Familias Cladorhizidae, Guitarridae, Mycalidae e
Hamacanthidae são monofiléticas. Para esta última foi confirmada a série de
transformação sigmancistra > cirtancistra > diâncistra > clavidisco. A posição da
Familia Podospongiidae dentro de Mycalina está bem corroborada, porém, precisa
ser melhor estudada com dados moleculares para determinar, ou não, o seu
monofiletismo. A Familia Esperiopsidae precisa ser melhor estudada com base em
dados morfológicos e o gênero Amphilectus precisa ser revisado, provavelmente
uma parte deste estaria melhor alocado em Haplosclerida junto com Isodictyidae. A
Familia Desmacellidae não é monofilética, bem como Biemna e Neofibularia,
provavelmente, não são Poecilosclerida e deveriam ser transferidas para uma
posição próxima de Tetractinellida. Desmacella provavelmente é uma Mycalina com
posição basal na Subordem. Os demais gêneros precisam ser estudados com base
em dados moleculares. A Ordem Haplosclerida provavelmente é o grupo irmão de
Poecilosclerida e a série de transformação sigmas > quelas foi confirmada com base
em dados morfológicos e moleculares. A Subordem Mycalina não é monofilética
como definida em Hajdu e van Soest (2002a).
Palavras-chave: Sistemática. Porifera. Evolução. / At Phylum Porifera the proposition of classificatory schemes is troublesome,
especially by the morphological low level complexity of specialization, paucity of
distinctive characters and high plasticity. More robust classifications emerged since
the XIXth. century. Poecilosclerida Order only began to be outlined by the initiative of
Zittel (1878) with the recognition of "Monaxonida", i.e., a recognition of symmetry
pattern in spicules categories. Ridley and Dendy (1887) presented a new
classification of the sponges of the group "Monaxonida." Topsent (1894) created the
Poeciloscleridae Family, and latter (1928) erected to Order, by emphasizing the
presence of chelae as microscleras. Posteriorly, van Soest (1984) and Bergquist and
Fromont (1988) undertook a discussion of this classification based on a phylogenetic
perspective. A robust classification and consensus was not achieved before from the
works of Hajdu et al. (1994a, 1994b) and Hajdu (1994, 1995), with the establishment
of the Suborders: Mycalina, Myxillina and Microcionina. Nevertheless, the internal
relationship of Mycalina Suborders families remained in doubt, especially regarding
the inclusion of Podospongiidae, Isodictyidae, and the relationship between
Poecilosclerida and Order Haplosclerida. In this study, we proposed the revision of
the classification of Mycalina Suborder based on morphological and molecular data.
Phylogenetic analysis was performed in three taxonomic levels, Species, Genus and
Family, based on morphological data. The molecular phylogenetic analysis was
made using partial sequences of Large Subunit ribosomal RNA (LSU rRNA).
Samples of Mycalina were amplified by PCR and sequenced. Based of these, I
concluded that: Families Cladorhizidae, Guitarridae, Mycalidae and Hamacanthidae
are monophyletic. For this last, the transformation series, sigmancistra>cyrtancistra>
diancistra>clavidisc, was confirmed. The position of Family Podospongiidae within
Mycalina was well supported, but need to be studied with molecular data to
determine monophyletic status. Family Esperiopsidae needs to be further studied
based on morphological data; and Amphilectus Genus needs to be revised, probably
it is splited and would be transfered to Order Haplosclerida together with Family
Isodictyidae. Family Desmacellidae is not monophyletic, Biemna and Neofibularia are
probably not Poecilosclerida and should be transferred to a position close to
Tetractinellida. Desmacella is probably a true Mycalina with a basal position in the
Suborder. The other genera need to be studied with molecular data. Order
Haplosclerida is probably the sister group of Poecilosclerida; the series of
transformation sigma>chela was established based on morphological and molecular
data. Suborder Mycalina is not monophyletic as defined in Hajdu and van Soest
(2002a).
|
123 |
Sistemática do gênero Erythrolamprus Boie 1826 (Serpentes: Dipsadidae) utilizando dados morfológicos e moleculares / Systematics of the genus Erythrolamprus Boie 1826 (Serpentes: Dipsadidae) based on morphological and molecular dataJuan Pablo Hurtado Gómez 22 March 2016 (has links)
Resumo: O gênero Erythrolamprus atualmente agrupa 50 espécies que têm sido incluídas tradicionalmente nos gêneros Erythrolamprus, Liophis e Umbrivaga. Embora a recente sinonimização tem sido suportada em todas as análises moleculares, ainda existe debate, devido ao baixo número de espécies incluídas e a falta de sinapomorfías morfológicas. Dentro de Erythrolamprus, podem se reconhecer 13 grupos com base nos arranjos taxonômicos tradicionais, mas a monofilia desses grupos nunca tem sido testada. Utilizando 78 caracteres de osteologia craniana e hemipênis, e seis genes: três mitocondriais (coi, 12s, cytb) e três nucleares (bdnf, cmos, nt3); para 27 espécies, testamos a monofilia do gênero, dos grupos taxonômicos e das espécies, além do relações internas. Realizamos analises de parcimônia, bayesianos e de máxima verossimilhança para os dados moleculares; enquanto que para as matrizes morfológica e combinada (morfologia e molecular) só foi utilizada analise de parcimônia. Os nossos resultados recuperaram monofilético Erythrolamprus como atualmente aceito, nove clados principais dentro do gênero, sendo que para a maioria deles propomos sinapomorfias morfologicas. Só quatro dos grupos taxonômicos tradicionais foram recuperados monofileticos. Erythrolamprus sagittifer foi encontrada aninhada dentro de Lygophis e é realocada neste gênero. Adicionalmente, para o clado conformado por E. almadensis, E. atraventer, E. carajasensis, E. jaegeri, E.maryellenae, E. viridis ressuscitamos o gênero Leimadophis, dado que foi recuperado como irmão de todas as outras espécies do clado Erythrolamprus. / Abstract: The genus Erythrolamprus currently groups 50 species that have traditionally been allocated in the genera Erythrolamprus, Liophis and Umbrivaga. Although synonymization of these three genera with Erythrolamprus finds support in all molecular studies, the systematic value of such nomenclatural act is still under debate, mainly because of the lack of morphological synapomorphies and dense taxonomic sampling for the group. Within Erythrolamprus, 13 taxonomic groups may be recognized based in a traditional taxonomic arrangement, but its monophyly has never been tested. The present study analyzed 78 morphological characters, from cranial osteology and hemipenis, and six genes, three mitochondrial (coi, 12s, cytb) and three nuclear (bdnf, cmos, nt3), in 27 species representing all previously recognized taxonomic groups, in order to test the monophyly of the genus and of its constituent parts. We performed parsimony, bayesian and maximum likelihood analyses for the molecular data, and parsimony analyses for morphological and combined matrices (morphology and molecules). Our results retrieved a monophyletic genus Erythrolamprus as currently accepted, composed by nine main clades that are, for most of them, supported by morphological synapomorphies. On the other hand, only four of the traditional taxonomic groups were retrieved as monophyletic. Erythrolamprus sagittifer was found to be nested within Lygophis and is reallocated in that genus. Additionally, we resurrected the genus Leimadophis for the clade formed by E. almadensis, E. atraventer, E. carajasensis, E. jaegeri, E.maryellenae, and E. viridis, since it was recovered as the sister group of a clade composed by all the other species of the genus Erythtorlamprus.
|
124 |
Análise cladística de Chauliognathini LeConte, 1861 (Coleoptera, Cantharidae) / Cladistic analysis of Chauliognathini Le Conte, 1861 (Coleoptera, Cantharidae)Gabriel Biffi 12 December 2012 (has links)
A tribo Chauliognathini, na atual definicão, é composta por ca. 650 espécies em 14 gêneros: Chauliognathus, Daiphron, Microdaiphron, Malthesis, Psilorhynchus, Belotus, Maronius, Paramaronius, Maroniodes, Lobetus, Pseudolobetus, Macromalthinus, Malthoichthyurus e Malthinocantharis - estes dois últimos considerados incertae sedis. Caracteriza-se, principalmente, pela forte assimetria do abdômen e genitália dos machos, presença de sutura epistomal e ausência de esporões tibiais. Tradicionalmente, a classificação da subfamília Chauliognathinae e suas duas tribos era baseada principalmente no comprimento dos élitros: os gêneros de élitros longos eram agrupados em Chauliognathini, enquanto os de élitros curtos eram posicionados em Ichthyurini. Na atual classificação os gêneros foram redistribuídos e as tribos definidas com base na morfologia dos segmentos genitais e genitálias dos machos. Para testar a monofilia de Chauliognathini e verificar as relações entre seus gêneros foi feita uma análise cladística da tribo com 138 caracteres morfológicos envolvendo 45 espécies representantes de todos os gêneros de Chauliognathini e alguns de Ichthyurini, Silinae e Cantharinae. Foram encontradas 48 árvores igualmente mais parcimoniosas, com 341 passos de transformação. Demonstrou-se que Chauliognathini não é monofilética. Dois clados principais foram encontrados, agrupando os gêneros de acordo com a classificação tradicional de Chauliognathinae. O clado que representa a tribo Ichthyurini surge dentre os gêneros de Chauliognathini de élitros curtos. Os gêneros Chauliognathus, Daiphron, Malthesis, Belotus e Lobetus também são parafiléticos. Malthopterus pertence ao grupo formado pelos gêneros de élitros longos, enquanto Malthinocantharis deve ser excluído de Chauliognathini e posicionado em Silinae / The tribe Chauliognathini, in its current definition, is composed of approximately 650 species in 14 genera: Chauliognathus, Daiphron, Microdaiphron, Malthesis, Psilorhynchus, Belotus, Maronius, Paramaronius, Maroniodes, Lobetus, Pseudolobetus, Macromalthinus, Malthoichthyurus e Malthinocantharis - the two latter as incertae sedis. They are characterized by the strong asimmetry of the abdomen and male genitalia, presence of an epistomal suture and absence of tibial spurs. Traditionally, the classification of the subfamily Chauliognathinae and its two tribes were based mainly on elytral length: long-elytra genera were grouped in Chauliognathini, while short-elytra genera were classified in Ichthyurini. On present classification, the genera were redistributed and the tribes were defined based on the morphology of male genital segments and genitalia. To test the monophyly of Chauliognathini and to verify the relationships among its genera, it was conducted a cladistic analysis of the tribe with 138 morphological characters involving 45 species representative of all the genera of Chauliognathini, and some of Ichthyurini, Silinae and Cantharinae. The 48 equally most parsimonious trees (length=341) showed that Chauliognathini is not monophyletic. Two main clades were found, grouping the genera according to the traditional classification of Chauliognathinae. The clade that represents the tribe Ichthyurini is retrieved in a clade composed by the short-elytra genera of Chauliognathini. The genera Chauliognathus, Daiphron, Malthesis, Belotus and Lobetus are also paraphyletic. Malthopterus belongs to the group composed by long-elytra genera, while Malthinocantharis must be excluded from Chauliognathini and positioned in Silinae
|
125 |
Taxonomia, filogenia e distribuição de Cercomacra Sclater, 1858 (Aves: Thamnophilidae) / Taxonomy, phylogeny and distribution of Cercomacra Sclater, 1858 (Aves: Thamnophilidae)Vagner Aparecido Cavarzere Junior 05 December 2014 (has links)
O gênero Cercomacra Sclater, 1858 possui 12 espécies, para as quais foram descritos 34 nomes. Ocorre amplamente na Amazônia, mas possui representantes na América Central, oeste dos Andes e na Mata Atlântica brasileira. É tradicionalmente composto por dois grupos distintos, nigricans e tyrannina, segregação baseada nos padrões da plumagem das fêmeas e nas vocalizações dos machos. Estas peculiaridades instigaram a revisão taxonômica deste gênero, após a qual foram propostas hipóteses filogenéticas sob o critério de parcimônia dos terminais com base em caracteres osteológicos, de plumagem e vocais. Foram examinados 52 esqueletos, além de 4.805 espécimes de Cercomacra conservados em via seca e depositados em 36 coleções ornitológicas nacionais e do exterior. Também foi possível analisar 1.097 gravações de Cercomacra disponibilizadas por colaboradores e de arquivos pessoais. Para determinação de caracteres e seus estados, outros 181 esqueletos pertencentes a 55 gêneros (englobando 119 espécies) e outras 85 peles de 14 gêneros (de 15 espécies) foram considerados grupos externos. Na revisão taxonômica foram determinadas 28 espécies filogenéticas inequivocamente diagnosticáveis por ao menos um caráter, seja ele morfológico ou vocal. Seis espécies não possuem nome prévio disponível e serão descritas futuramente. Foram realizadas quatro análises filogenéticas distintas com a utilização de diferentes caracteres: (A) osteológicos, (B) de plumagem, (C) de plumagem, vocais e de história natural e (D) evidência total. Três clados principais foram definidos com suporte máximo do índice de Bremer: Drymophila+Hypocnemis, grupo nigricans e grupo tyrannina. Embora o relacionamento entre eles não tenha sido resolvido, a monofilia de Cercomacra não foi recuperada. Isso ocorreu apenas com a inclusão de caracteres vocais nas matrizes de estados de caracteres (hipóteses C e D). Na ausência de um nome pretérito para o clado tyrannina, ele deve receber um nome recém proposto: Cercomacroides Tello & Raposo in TELLO et. al. (2014). As hipóteses filogenéticas mencionadas são similares àquelas recentemente publicadas e realizadas com dados moleculares, mas a topologia dos grupos internos apresenta variações. Caracteres osteológicos foram considerados pouco informativos para resolução das topologias dos terminais e, embora a monofilia de Cercomacra e Cercomacroides tenham sido recuperadas apenas com a inclusão de caracteres vocais, somente caracteres de plumagem são sinapomorfias de Cercomacra. Como já sugerido anteriormente, este estudo comprova que, de acordo com o conceito de espécie considerado, apenas um caráter vocal pode ser suficiente para a diagnose de uma espécie. São sugeridas futuras direções para a pesquisa com estes gêneros, especialmente com relação à distribuição geográfica de algumas espécies, as quais ainda não a possuem claramente determinada / The genus Cercomacra Sclater, 1858 has 12 species, to which up to 34 names were given. It occurs widely in the Amazon, but some taxa range in Central America, west of the Andes and in the Brazilian Atlantic Forest. It is traditionally composed of two distinct groups, tyrannina and nigricans, a segregation founded on patterns of female plumage and male vocalizations. I was instigated by these peculiarities to conduct the taxonomic revision of this genus. I then proposed phylogenetic hypotheses of all terminals under the criterion of parsimony based on osteological, plumage and vocal characters. I examined some 52 skeletons and 4,805 specimens of Cercomacra deposited in 36 national and foreign ornithological collections. I also analyzed 1,097 Cercomacra recordings available from colleagues and personnal archives. I considered some 181 skeletons of 55 genera (comprising 119 species) and another 85 skins of 14 genera (of 15 species) of out groups to determine character states. My taxonomic revision revealed 28 phylogenetic species unequivocally diagnosed by at least one character, be it morphological or vocal. Six species had no previous available names and will be described elsewhere. I conducted four distinct phylogenetic analyzes using different character sets: (A) osteological, (B) plumage, (C) plumage, vocal and natural history and (D) total evidence. Three major clades were defined with maximum Bremer index support: Drymophila+Hypocnemis, nigricans group and tyrannina group. Although their relationship could not be resolved, the monophyly of Cercomacra was not recovered. This occurred only with the inclusion of vocal characters in the character states matrix (hypotheses C and D). Due to the absence of a previous epithet for the tyrannina clade, it should receive a recently proposed name: Cercomacroides Tello & Raposo in TELLO et al. (2014). The phylogenetic hypotheses aforementioned are similar to those recently published and performed with molecular data, but the topology of the in groups differ. I concluded osteological characters were non informative to resolve terminal topologies and, although the monophyly of Cercomacra and Cercomacroides were recovered only with the inclusion of vocal characters, plumage characters alone were synapomorphies of Cercomacra. As previously suggested, this study proves that, depending on the species concept, only one vocal character may be enough for the diagnosis of a species. I eventually suggest future directions with these genera, especially with regard to the geographical distribution of some species, which have not yet been clearly determined
|
126 |
Taxonomia e Análise Cladística de Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Scarabaeidae, Melolonthinae, Macrodactylini) / Taxonomy and cladistic analysis of Dicramia LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Scarabaeidae, Melolonthinae, Macrodactylini)Juares Fuhrmann 09 December 2015 (has links)
A revisão e a análise cladística de Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Coleoptera, Scarabaeidae, Melolonthinae), inicialmente com 40 espécies foi realizada. Após esse estudo, o gênero compreende 81 espécies sul americanas. Um sinônimo genérico é proposto entre o gênero monotípico Canestera Saylor, 1938 syn. nov. de Dicrania, e a espécie previamente alocada no primeiro gênero, recebe nova combinação (D. marshalli (Saylor, 1938) comb. nov.). Plectris pellita (Eschscholtz, 1822) comb. nov. é transferida de Dicrania para Plectris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Três espécies são revalidadas: Dicrania badia Burmeister, 1855 reval., anteriormente sinônimo de D. castaneipennis Chevrolat, 1844, D. quadricristata Guérin-Méneville, 1844 reval., anteriormente sinônimo de D. velutina Guérin-Méneville, 1830, e D. nigricans Laporte, 1832 reval., anteriormente sinônimo de D. flavoscutellata Laporte, 1832. Três sinônimos são confirmados: D. lasiopus Burmeister, 1855 sinônimo de D. nigricans Laporte, 1832, D. luridipennis (Laporte, 1832) sinônimo de D. nigra LePeletier & Audinet-Serville, 1828 e D. femorata (Mannerheim, 1829) sinônimo de D. appendiculata (Mannerheim, 1829). Dez sinônimos novos são propostos: D. morio Kraatz, 1895 syn. nov. e D. rugosipennis Blanchard, 1850 syn. nov. de D. velutina, D. plaumanni Frey, 1972 syn. nov. de D. notaticollis Moser, 1921, D. popei Frey, 1972 syn. nov. de D. setosicollis Frey, 1942, D. metzi Kraatz, 1895 syn. nov. e D. unicolor fulvicollis Kraatz, 1895 syn. nov. de D. unicolor Kraatz, 1895, D. piligera Blanchard, 1850 syn. nov.de D. subvestita Guérin-Méneville, 1844, D. flavoscutellata viridescens Moser, 1919 syn. nov. de D. flavoscutellata Laporte, 1832, D. squamulata Moser, 1919 syn. nov. de D. hirtipes Laporte, 1832 (anteriormente sinônimo de D. subvestita), e D. hirsuta Frey, 1972 sinônimo novo de Dasyus collaris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Quarenta e oito espécies novas são descritas: D. abdita sp. nov., O. albisetosa sp. nov., D. armatipennis sp. nov., D. atra sp. nov., D. bellicosa sp. nov., D. bilix sp. nov., D. bilopha sp. nov., D. concolor sp. nov., D. confusa sp. nov., D. crassa sp. nov., D. cruralis sp. nov., D. denticulata sp. nov. , D. dubia sp. nov., D. echinosa espécie nova, D. euryta sp. nov., D. fallax sp. nov., D. flava sp. nov., D. glabra sp. nov., D. gracilis sp. nov., D. hexaphylla sp. nov., D. hirta sp. nov., D. idiota sp. nov., D. imitatrix sp. nov., D. inermis sp. nov., D. inops sp. nov., D. lanosa sp. nov., D. leptonyx sp. nov., D. mendax sp. nov., D. mimosa sp. nov., D. minuta sp. nov., D. neglecta sp. nov., D. nigripennis sp. nov., D. notosia sp. nov., D. nudipes sp. nov., D. perfida sp. nov., D. pinnigera sp. nov., D. punctata sp. nov., D. pusillanimai sp. nov., D. quadricornis sp. nov., D. rugosa sp. nov., D. serrata sp. nov., D. tetraphyllai sp. nov., D. tomentosa sp. nov., D. tridentata sp. nov., D. una sp. nov., D. unguiculata sp. nov., D. villosa sp. nov., D. zephyria sp. nov. Lectótipos para 29 espécies e neótipos para D. hirtipes e D. flavoscutellata são designados. São caracterizadas pela primeira vez a fêmea de D. ebenina Blanchard, 1850, D. laevipennis Moser, 1921, D. marshalli, D. peruana Frey, 1972, D. quadricristata, D. similis Frey, 1972, D. subvestita, e o macho de D. badia. São disponibilizados uma chave de identificação para as espécies, notas biológicas, mapa da distribuição geográfica, novos registros de ocorrência e a primeira hipótese filogenética para o gênero baseada em análise cladística. Além disso, uma nova hipótese filogenética é proposta para Macrodactylini, baseada no estudo das espécies-tipo dos gêneros da tribo. Como resultado da análise filogenética, o gênero Dicrania é monofilético e Macrodactylini é polifilético. Objetivando uma classificação que reflita a organização natural dos táxons e corrigir a sistemática do grupo, são revalidados sinônimos prévios de Macrodactylini; além disso a tribo recebe uma nova definição, Macrodactylini, sensu novum. Cinco tribos são revalidadas: Barybini Gutiérez, 1952, reval., emend.; Ceraspini Burmeister, 1855, reval.; Clavipalpini Lacordaire, 1856, reval.; Dicraniini Burmeister, 1855, reval., emend.; Plectrini Burmeister, 1855, reval. / The taxonomic review and cladistic analysis of Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Coleoptera, Scarabaeidae, Melolonthinae), previously with 40 species are presented. After this study, the genus comprises 81 South American species. A generic synonymy is proposed to monotypic Canestera Saylor, 1938 syn. nov. for Dicrania and a new combination to the species previously placed on the former genus, D. marshalli (Saylor, 1938) comb. nov. Plectris pellita (Eschscholtz, 1822) comb. nov. is transferred from Dicrania to Plectris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Three species are revalidated: Dicrania badia Burmeister, 1855 reval., formerly synonymy of D. castaneipennis Chevrolat, 1844, Dicrania quadricristata Guérin-Méneville, 1844 reval., formerly synonymy of D. velutina Guérin-Méneville, 1830, and D. nigricans Laporte, 1832 reval., formerly synonymy of D. flavoscutellata Laporte, 1832. Three synonymies are confirmed: D. femorata (Mannerheim, 1829) for D. appendiculata (Mannerheim, 1829), D. lasiopus Burmeister, 1855 for D. nigricans Laporte, 1832, and D. luridipennis (Laporte, 1832) for D. nigra LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Ten new synonymies are proposed: D. morio Kraatz, 1895 syn. nov. and D. rugosipennis Blanchard, 1850 syn. nov. for D. velutina, D. plaumanni Frey, 1972 syn. nov. for D. notaticollis Moser, 1921, D. popei Frey, 1972 syn. nov. for D. setosicollis Frey, 1942, D. metzi Kraatz, 1895 syn. nov. and D. unicolor fulvicollis Kraatz, 1895 syn. nov. for D. unicolor Kraatz, 1895, D. piligera Blanchard, 1850 syn. nov. for D. subvestita Guérin-Méneville, 1844, D. flavoscutellata viridescens Moser, 1919 syn. nov. for D. flavoscutellata Laporte, 1832, D. squamulata Moser, 1919 syn. nov., formerly synonymy of D. subvestita for D. hirtipes Laporte, 1832, and D. hirsuta Frey, 1972 syn. nov. for Dasyus collaris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Forty eigth species are described: D. abdita sp. nov., D. albiserosa sp. nov., D. armatipennis sp. nov., D. atra sp. nov., D. bellicosa sp. nov., D. bilix sp. nov., D. bilopha sp. nov., D. concolor sp. nov., D. confusa sp. nov., D. crassa sp. nov., D. cruralis sp. nov., D. crassa sp. nov., D. denticulata sp. nov., D. dubia sp. nov., D. echinosa sp. nov., D. euryta sp. nov., D. fallax sp. nov., D. flava sp. nov., D. glabra sp. nov., D. gracilis sp. nov., D. hexaphylla sp. nov., D. hirta sp. nov., D. idiota sp. nov., D. imitatrix sp. nov., D. inermis sp. nov., D. inops sp. nov., D. lanosa sp. nov., D. leptonyx sp. nov., D. mendax sp. nov., D. mimosa sp. nov., D. minuta sp. nov., D. neglecta sp. nov., D. nigripennis sp. nov., D. notosia sp. nov., D. nudipes sp. nov., D. perfida sp. nov., D. pinnigera sp. nov., D. punctata sp. nov., D. pusillanima sp. nov., D. quadricornis sp. nov., D. rugosa sp. nov., D. serrata sp. nov., D. tetraphylla sp. nov., D. tomentosa sp. nov., D. tridentata sp. nov., D. una sp. nov., D. unguiculata sp. nov., D. villosa sp. nov., D. zephyria sp. nov. Lectotypes to 29 species and neotype to D. hirtipes and D. flavoscutellata are designed. The previously unknown female of D. ebenina Blanchard, 1850, D. laevipennis Moser, 1921, D. marshalli, D. quadricristata, D. peruana Frey, 1972, D. similis Frey, 1972, D. subvestita, and male of D. badia are first time characterized. Keys to species, biological notes, geographic distribution, new occurrences and the first phylogenetic hypothesis to Dicrania based on cladistics analysis are provided. Furthermore, a new phylogenetic hypothesis to Macrodactylini is presented based on the type species of the genera. As resulting of this analysis, Dicrania is monophyletic and Macrodactylini as polyphyletic. To correct and clarify the group systematic and recover the natural condition of the group, some formerly synonymies of Macrodactylini are revalidated, and the tribe receives a new view, Macrodactylini sensu novum. Five tribes are revalidated: Barybini Gutiérez, 1952, reval., emend.; Ceraspini Burmeister, 1855, reval.; Clavipalpini Lacordaire, 1856, reval.; Dicraniini Burmeister, 1855, reval., emend.; Plectrini Burmeister, 1855, reval.
|
127 |
Revisão taxonômica e morfológica do gênero Centroscymnus Barboza du Bocage & Britto-Capello, 1864, com comentários no arranjo genérico da família Somniosidae (Chondrichthyes: Squaliformes) / Morphological and taxonomic revision of genus Centroscymnus, with comments on the generic arrangement within the family Somniosidae (Chondrichthyes: Squaliformes)Diego Francisco Biston Vaz 25 March 2015 (has links)
O gênero Centroscymnus Barboza du Bocage & Britto-Capello, 1864 compreende um grupo de tubarões de profundidade elevada, distribuídos por praticamente todos os oceanos. Esse gênero contém duas espécies, Centroscymnus coelolepis e Centroscymnus owstonii, ambas reportadas com ampla distribuição mundial; entretanto, foram originalmente descritas no Atlântico Oriental e no Pacífico Ocidental, respectivamente. O presente estudo examinou espécimes de praticamente todos os oceanos e concluiu que ambas espécies de Centroscymnus são válidas e, de fato, ocorrem de forma simpátrica com uma distribuição mundial. Centroscymnus coelolepis e Centroscymnus owstonii diferenciam-se por características dos dentículos dérmicos e caracteres esqueléticos, como a forma do rostro do neurocranium, arranjo das cartilagens das nadadeiras dorsais e forma das cartilagens do clásper. O gênero Centroscymnus é definido dos demais gêneros da família Somniosidae por apresentar dentículos démicos com lâminas dorsais lisas, no tronco e cauda de adultos, sem cristas longitudinais e pela forma retangular do rostro, sem projeções ou expansões. Este estudo ainda definiu os demais gêneros de Somniosidae e apresentou algumas evidências morfológicas que podem indicar sobre o inter-relacionamento nas espécies dessa família. / The genus Centroscymnus Barboza du Bocage & Britto-Capello, 1864 comprises a group of deep-water sharks, with worldwide occurrences in almost all oceans. This genus contains two species, Centroscymnus coelolepis and Centroscymnus owstonii, both with worldwide distribution either, however, they were originally described from Northeastern Atlantic and Northwestern Pacific, respectivelly. The present study examined specimens from almost all oceans and concluded that both species of Centroscymnus are valid and, indeed, have sympatric occorrences with a worldwide distribution. Centroscymnus coelolepis e Centroscymnus owstonii are distinguished by features in dermal denticles and skeleton, such as the shape of the rostro in neurocranium, arrangement of dorsal fins cartilages and the shape of clasper cartilages. The genus Centroscymnus is recognized from the remainder genera of Family Somniosidae by presenting dermal denticles with smooth surface of dorsal blades on trunk and tail of adults, without longitudinal ridges, and by a rectangular shape of rostro, without projections and expansions of any sort. This study also defined the remainder genera of Somniosidae, and presented some morphological evidences that might indicate the interrelationship within the species of this Family.
|
128 |
Revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae) / Revisão e análise filogenética do gênero Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae)Jimmy Jair Cabra García 23 September 2013 (has links)
A taxonomic revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 is presented. The analysis is based on a data set including 24 Glenognatha species plus eight outgroup representatives of three additional tetragnathine genera and one metaine, scored for 82 morphological characters. Eight unambiguous synapomorphies support the monophyly of Glenognatha, all free of homoplasy. Some internal clades within the genus are well-supported and its relationships are discussed. The genus Glenognatha has a broad distribution occupying the Neartic, Neotropic, Afrotropic, Indo-Malaya and Oceania ecozones. As revised here, Glenognatha comprises 27 species, four of them only know from males. New morphological data are provided for the description of thirteen previously described species. Eleven species are newly described: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 and G. sp. nov. 7 from southeast Brazil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 and G. sp. nov. 10 from the Amazonian region, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 and G. sp. nov. 8 from northern Andes and G. sp. nov. 11 from central Mexico and Southern United States. Females of G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 and G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) and males of G. globosa (Petrunkevitch, 1925) and G. hirsutissima (Berland, 1935) are described for the first time. Three new combinations are proposed in congruence with the phylogenetic results: G. argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), G. dentata (Zhu & Wen, 1978) and G. tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), all previously included in Dyschiriognatha. The following taxa are newly synonymized: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 and Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 with Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) and Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 with Glenognatha minuta Banks, 1898. A key to species of Glenognatha and distribution maps are provided. / A revisão taxonômica e análise cladística do gênero Glenognatha Simon, 1887 é apresentada. A análise é baseada em uma matriz que inclui 24 espécies de Glenognatha, oito representantes do grupo externo, incluindo três gêneros da subfamília Tetragnathinae e um de Metainae, e 82 caracteres morfológicos. Oito sinapomorfias não ambíguas sustentam a monofilia de Glenognatha, todas não homoplásticas. Alguns clados internos dentro do gênero são bem suportados e suas relações são discutidas. O gênero Glenognatha apresenta uma ampla distribuição ocupando as regiões Neártica, Neotropical, Afrotropical, Indo-Malaya, Australasia e Oceania. Vinte e sete espécies de Glenognatha são reconhecidas, quatro delas somente conhecidas por machos. Novos dados morfológicos são fornecidos para a descrição de treze espécies previamente conhecidas. Onze espécies novas são descritas: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 e G. sp. nov. 7 do sudeste do Brasil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 e G. sp. nov. 10 da região Amazônica, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 e G. sp. nov. 8 do norte da cordilheira dos Andes e G. sp. nov. 11 da região central do México e sul dos Estados Unidos. As fêmeas de G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 e G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) e os machos de G. globosa (Petrunkevitch, 1925) e G. hirsutissima (Berland, 1935) são descritos por primeira vez. São propostas três novas combinações em congruência com os resultados da análise cladística: Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), Glenognatha dentata (Zhu & Wen, 1978) e Glenognatha tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), todas previamente incluídas no gênero Dyschiriognatha. Quatro sinonímias são propostas: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 e Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 com Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) e Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 com Glenognatha minuta Banks, 1898. É apresentada uma chave para a identificação e mapas de distribuição para as espécies
|
129 |
Análise cladística de Chauliognathini sensu Miskimen, 1961 e revisão de Microdaiphron Pic, 1926 (Coleoptera, Cantharidae, Chauliognathinae) / Cladistic analysis of Chauliognathini sensu Miskimen, 1961 and revision of Microdaiphron Pic, 1926 (Coleoptera, Cantharidae, Chauliognathinae)Gabriel Biffi 30 November 2017 (has links)
A subfamília Chauliognathinae Champion, 1914 é dividida em duas tribos: Chauliognathini LeConte, 1861 e Ichthyurini Champion, 1915. Na classificação de Miskimen (1961) Chauliognathini é formada por espécies que possuem élitros longos, recobrindo totalmente ou a maior parte do abdômen, enquanto nas espécies de Ichthyurini os élitros são muito curtos, expondo as asas e os tergitos abdominais. Em uma classificação alternativa, Magis & Wittmer (1974) propõem que as tribos sejam definidas principalmente com base em caracteres dos abdomens e genitálias dos machos. Nessa proposta, parte dos gêneros de Ichthyurini foi transferida para Chauliognathini. No entanto, uma análise cladística com o objetivo de testar a monofilia de Chauliognathini sensu Magis & Wittmer indicou que este não é monofilético, recuperando os grupos conforme a proposta de Miskimen (Biffi 2012). A classificação dos gêneros de Ichthyurini está relativamente bem resolvida, com quase todos os gêneros revisados. Por outro lado, a taxonomia de Chauliognathini é caótica, com poucos gêneros que não representam suficientemente a grande diversidade morfológica do grupo. As cerca de 900 espécies e subespécies estão alocadas principalmente em um único gênero, Chauliognathus Hentz, 1830, cuja definição pouco precisa abrange todas as espécies de Chauliognathini. É apresentada uma nova proposta de homologias para os caracteres do edeago da subfamília Chauliognathinae, principal estrutura utilizada por alguns autores para delimitar as tribos e gêneros. Em seguida, é proposta uma análise cladística da tribo Chauliognathini com o objetivo de elucidar o posicionamento filogenético de suas espécies e apresentar caracteres que possam sustentar uma nova classificação dos gêneros. Foram amostradas espécies representantes da grande diversidade morfológica e da ampla distribuição geográfica, incluindo as espécies-tipo de todos os gêneros e subgêneros. Os resultados confirmam a monofilia de Chauliognathini e Ichthyurini como grupos-irmãos, conforme a proposta de Miskimen (1961). São discutidas as possibilidades de redefinição ou proposição de novos gêneros, com a redistribuição das espécies. Por fim, como um primeiro passo nos futuros trabalhos de revisões dos gêneros da tribo, é apresentada uma revisão taxonômica de Microdaiphron Pic, 1926. Dez espécies são reconhecidas como válidas, sendo duas novas, e 23 espécies ou subespécies são propostos como sinônimos. São apresentadas redescrições, ilustrações e um mapa de distribuição para todas as espécies / The subfamily Chauliognathini Champion, 1914 is composed of two tribes: Chauliognathini LeConte, 1861 e Ichthyurini Champion, 1915. In Miskimen\'s (1961) classification the species of each tribe differ in terms of the length of elytra, which may are long, covering the abdomen (Chauliognathini) or very short, exposing the wings and abdominal tergites (Ichthyurini). Alternatively, Magis & Wittmer (1974) proposed that the tribes should be defined based on characters of the abdomen and genitalia of males. In this proposal, part of the Ichthyurini genera was transferred to Chauliognathini. However, a cladistic analysis conducted in order to test the monophyly of Chauliognathini sensu Magis & Wittmer indicated that the group is not monophyletic, recovering the groups according to Miskimen\'s proposal (Biffi 2012). The classification of the genera in Ichthyurini is reliable, with taxonomic revisions available for most of them. However, the taxonomy of Chauliognathini is chaotic, with few genera that do not represent the group\'s morphological diversity accordingly. The approximately 900 species and subspecies are mainly allocated in a single genus, Chauliognathus Hentz, 1830, whose imprecise definition covers all the species of Chauliognathini. A new proposal of homologies for the aedeagus of Chauliognathinae is presented. This is the main structure used by some authors to delimit the tribes and genera. Then, a cladistic analysis of Chauliognathini is proposed in order to verify the phylogenetic positioning of its species and to present morphological characters that may support new classifications for the genera. Species representative of the great morphological diversity and the wide geographic distribution were sampled, including the type species of all genera and subgenera. The results confirm the monophyly of Chauliognathini and Ichthyurini as sister groups, according to Miskimen\'s proposal. We discuss the possibilities of redefining or proposing new genera, with a redistribution of species. Finally, a taxonomic revision of Microdaiphron Pic, 1926, is presented. Ten species are recognized as valid, two of them proposed as new species, and 23 species or subspecies are proposed as synonyms. Redescriptions, illustrations and a distribution map are presented for all species
|
130 |
Molecular phylogenetic studies of the vascular plantsRai, Hardeep Singh 05 1900 (has links)
To investigate vascular-plant phylogeny at deep levels of relationship, I collected and analyzed a large set of plastid-DNA data comprising multiple protein-coding genes and associated noncoding regions. I addressed questions relating to overall tracheophyte phylogeny, including relationships among the five living lineages of seed plants, and within two of the largest living gymnosperm clades (conifers and cycads). I also examined relationships within and among the major lineages of monilophytes (ferns and relatives), including their relationship to the remaining vascular plants. Overall, I recovered three well-supported lineages of vascular plants: lycophytes, monilophytes, and seed plants. I inferred strong support for most of the phylogenetic backbones of cycads and conifers. My results suggest that the cycad family Stangeriaceae (Stangeria and Bowenia) is not monophyletic, and that Stangeria is instead more closely related to Zamia and Ceratozamia. Within the conifers, I found Pinaceae to be the sister-group of all other conifers, and I argue that two conifer genera, Cephalotaxus and Phyllocladus (often treated as monogeneric families) should be recognized under Taxaceae and Podocarpaceae, respectively. Systematic error likely affects inference of the placement of Gnetales within seed-plant phylogeny. As a result, the question of the relationships among the five living seed-plant groups still remains largely unresolved, even though removal of the most rapidly evolving characters appears to reduce systematic error. Phylogenetic analyses that included these rapidly evolving characters often led to the misinference of the “Gnetales-sister” hypothesis (Gnetales as the sister-group of all other seed plants), especially when maximum parsimony was the inference method. Filtering of rapidly evolving characters had little effect on inference of higher-order relationships within conifers and monilophytes, and generally resulted in reduced support for backbone relationships. Within the monilophytes, I found strong support for the majority of relationships along the backbone. These were generally congruent with other recent studies. Equisetaceae and Marattiaceae may be, respectively, the sister-groups of the remaining monilophytes and of the leptosporangiate ferns, but relationships among the major monilophyte lineages are sensitive to the outgroups used, and to long branches in lycophytes. / Science, Faculty of / Botany, Department of / Graduate
|
Page generated in 0.1499 seconds