• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1459
  • 65
  • 35
  • 15
  • 13
  • 13
  • 13
  • 8
  • 7
  • 6
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 1587
  • 699
  • 344
  • 328
  • 296
  • 264
  • 217
  • 214
  • 202
  • 192
  • 190
  • 188
  • 186
  • 165
  • 151
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
831

Análise cladística e morfologia do complexo fálico de Phalangopsidae, com ênfase em Luzarinae (Orthoptera, Ensifera, Grylloidea) / Cladistic analysis and morphology of phallic complex of Phalangopsidae, with emphasis in Luzarinae (Orthoptera, Ensifera, Grylloidea)

Dias, Pedro Guilherme Barrios de Souza 16 March 2015 (has links)
A família Phalangopsidae, de distribuição tropical, constitui um dos maiores grupos de grilos, sendo a maior linhagem na região Neotropical. Nesta região, a subfamília Luzarinae apresenta a maior diversidade em número de espécies e adaptações ecológicas. Suas relações evolutivas, entretanto, em virtude da falta de hipóteses filogenéticas propostas para o grupo, são desconhecidas. Além disso, a terminologia empregada para a caracterização do complexo fálico é amplamente debatida. Baseando-se nesses problemas, o presente estudo teve como objetivo realizar a primeira análise cladística de Phalangopsidae utilizando caracteres morfológicos e genitais, com o objetivo de propor uma classificação supragenérica para este grupo. Uma vez que a terminologia para o complexo fálico dos grilos é debatida, foi necessário um estudo morfológico do complexo fálico com o objetivo de adequar a terminologia e propor algumas correções. Este estudo analisou o complexo fálico de grilos falangopsídeos e propôs as seguintes adequações para a terminologia genital: a presença de projeções ectofálicas ventrais em alguns táxons de Luzarinae, além da presença de uma projeção adicional em alguns grupos, como em Lerneca e gêneros próximos; a divisão da invaginação ectofálica em cinco partes: apódemas ectofálicos ventrais, arco ectofálico, projeções ectofálicas dorsais, projeções ectofálicas ventrais e dobra ectofálica; a descrição do esclerito endofálico deve considerar as projeções endofálicas medial e laterais. O estudo do complexo fálico permitiu levantar 83 caracteres genitais, os quais somados aos 59 caracteres de morfologia totalizaram 142 caracteres. A análise foi realizada com 60 espécies, sendo 5 no grupo externo e foram conduzidas buscas com pesagem igual e pesagem implicada, dos caracteres morfológicos e genitais e apenas dos caracteres genitais. As análises revelaram que Phalangopsidae e Luzarinae são monofiléticas. Além disso, baseado nos resultados de uma das análises conduzidas neste estudo, as seguintes alterações taxonômicas foram propostas para Luzarinae: o gênero Endophallusia de Mello, 1990 é considerado sinônimo júnior de Eidmanacris Chopard, 1956; a espécie Strinatia Teresópolis não foi agrupada junto às demais espécies de Strinatia e recomenda-se sua transferência para um novo gênero, a ser descrito; o gênero Endecous passa a agrupar apenas dois subgêneros, Endecous e Notendecous; propõe-se a criação de uma nova tribo, Aracambini trib. nov.; propõe-se a elevação do status de subtribo Lernecina para tribo Lernecini status nov.; e propõe-se o resgate da tribo Luzarini status nov. / The Family Phalangopsidae occurs in tropical areas of the world and stands as one of the major lineages of crickets. It is considered the largest taxon of crickets in the Neotropical Region. In the Neotropics, Luzarinae comprises the most diverse taxon in number of species and ecological adaptations. However, the evolutionary relationships between its clades, due to the lack of phylogenetic hypothesis proposed, are unknown. Furthermore, the terminology employed for characterization of male phallic complex is still debated and a revision of its terms is needed. Based in these issues, this study aims to perform the first cladistic analysis of Phalangopsidae using morphological and genital characters, in order to propose a suprageneric classification for this group. Since the terminology for phallic complex is still debated, it was necessary a morphological study of the male phallic complex, improving the terminology and proposing some corrections. Thus, the following corrections are proposed: the presence of ventral pseudepiphallic projections in some Luzarinae taxa, and the presence of an additional projection in some genera, as Lerneca and its related genera; the description of the ectophallic invagination must consider its five parts: ventral ectophallic apodemes, ectophallic arc, dorsal ectophallic projections, ventral ectophallic projections and the ectophallic fold; the description of the endophallic sclerite must consider its median and lateral projections. The study of the male phallic complex allowed the proposition of 83 genital characters. The cladistic analysis was performed using 142 characters (83 genital + 59 morphology) and 60 species, five species were used as outgroups. The analysis were performed using both equal weights and implied weights for the morphological + genital characters and only genital characters. The following taxonomic alterations were made based in one of the analysis: the genus Endophallusia de Mello, 1990 is considered a junior synonym of Eidmanacris Chopard, 1956; the species Strinatia teresopolis Mesa, 1999 was not grouped with the other species of Strinatia and it is transferred to a new genus, to be defined; the genus Endecous now comprises two subgenera, Endecous and Notendecous; a new tribe Aracambini trib. nov. is proposed; the elevation of status of subtribe Lernecina to tribe Lernecini status nov. is proposed; and the tribe Luzarini is erected, Luzarini status nov.
832

Análise cladística de Incini Burmeister, 1842 (Coleoptera, Scarabaeidae, Cetoniinae) / Cladistic analysis of Incini Burmeister, 1842 (Coleoptera, Scarabaeidae, Cetoniinae

Sousa, Rafael Clayton de Jesus e 20 March 2019 (has links)
Incini Burmeister, 1842 é uma tribo neotropical de Scarabaeidae composta por cinco gêneros: Archedinus Morón & Krikken, 1990 (1), Coelocratus Burmeister & Schaum, 1841, Golinca Thomson, 1878 (1), Inca LePeletier & Serville, 1828 (7) e Pantodinus, Burmeister 1847 (1). Três espécies são sinonimizadas no gênero Golinca: G. davisii (Waterhouse, 1877), G. ishiharai Nagai, 1994 e G. trevisani Valois & Silva, 2015 são sinônimos novos de G. bifrons (Olivier, 1789), espécie tipo do gênero. No gênero Inca, duas mudanças de status são propostas para táxons incluídos anteriormente em Inca clathratus LePeletier & Serville, 1828, espécie tipo do gênero: I. sommeri Westwood, 1844, considerada sub-espécie, é reestabelecida ao nível de espécie, como descrito originalmente, e I. quesneli Boos & Ratcliffe, 1985 stat. nov. considerada subespécie é elevada ao nível de espécie. Uma nova espécie de Inca com ocorrência no Sul do Brasil está em processo de descrição e publicação, I. axeli sp. nov., que mesmo não sendo descrita no presente trabalho, é utilizada na filogenia por motivos práticos. A ánalise cladística de Incini foi realizada, recuperando o monofilia da tribo que é sustentada por 28 sinapomorfias sendo 11 delas homoplásticas e 17 exclusivas. A análise contou com 18 terminais (quinze no grupo interno e 3 do grupo externo) e 187 caracteres morfológicos. A busca exaustiva com pesagem igualitária de caracteres (EW) resultou em uma árvore mais parcimoniosa com 392 passos, IC= 54 e IR= 68. A topologia resultante recuperou Osmoderma eremita Scopoli, 1763 (Osmodermatini) como grupo-irmão de Incini, sustentado por 25 sinapomorfias, sendo 6 delas homoplásticas. O gênero Inca é monofilético e suportado por 22 sinapomorfias, sendo 7 delas homoplásticas. São disponibilizados mapas com a distribuição geográfica e novos registros de ocorrência das espécies da tribo, sendo importante salientar que I. quesneli teve seu registro de ocorrências ampliado, anteriormente considerado endêmico da ilha de Trindade (República de Trindade e Tobago), e agora resgistrada para a costa Nordeste do Brasil. Além do estudo morfológico geral, foi realizado uma comparação minuciosa entre os chifres clipeais de Inca e Golinca, resultando em nova terminologia usada para definir as áreas dos chifres laterais e inferir e a homologia dessas áreas entre as espécies. / Incini Burmeister, 1842 is a neotropical Scarabaeidae tribe composite by five genera: Archedinus Morón & Krikken, 1990, Coelocratus Burmeister & Schaum, 1841, Golinca Thomson, 1878, Inca LePeletier & Serville, 1828 e Pantodinus, Burmeister 1847. Three new synonyms are proposed to the Golinca genus: G. davisii (Waterhouse, 1877), G. ishiharai Nagai, 1994 e G. trevisani Valois & Silva, 2015 are synonymyzed under G. bifrons (Olivier, 1789), type-species of genus. Related do genus Inca, two status change are proposed to the taxa previously included in Inca clathratus LePeletier & Serville, 1828, type-species of genus: I. sommeri Westwood, 1844, considered as subspecies is reestablished to the species level as originally described, and I. quesneli Boos & Ratcliffe, 1985 stat. nov., considered as subspecies is elevated to species level. A new Inca species recorded from South of Brazil is in description and publication process, I. axeli sp. nov., although not be described in this work, it is used in the phylogeny for practical reasons. The cladistics analysis of Incini recovered the monofiletism of the tribe supported by 28 synapomorphies, which 11 are homoplastic synapomorphies and 17 unique synapomorphies. The analysis was based on 18 terminal taxa (fifteen of innergroup and three of outgroup) and 187 morphological characters. The exhaustive search with equally weighted characters (EW) resulted in one most parsimonious tree with 392 steps, CI= 54 e RI=68. The resulting topology recovering Osmoderma eremita Scopoli, 1763 (Osmodermatini) as sister-group of Incini, sustained by 25 synapomorphies, which 6 are homoplastic synapomorphies. The genus Inca is monophyletic and supported by 22 synapomorphies, which 7 are homoplastic synapomorphies. Geographical distribution maps with new records and occurrence for the studied species are available, and it is important to point out that I. quesneli previously considered endemic of Trinidad\'s Island (Republic of Trinidad and Tobago), had your occurrence record extended, for the the Brazil\'s Northeast Coast. Besides the morphological study, a meticulous comparation of clypeal horns of Inca and Golinca was done, resulting in new terminology used to define the lateral horns areas and to define the homologies of this areas between the species.
833

Sistemática de Eugenia (Myrtaceae, Myrteae): evolução da flor e da inflorescência e implicações taxonômicas / Systematics of Eugenia (Myrtaceae, Myrteae): flower and inflorescence evolution, and taxonomic implications.

Oliveira, Augusto Giaretta de 19 April 2018 (has links)
Myrtaceae possui cerca de 4.600-5.800 espécies, distribuídas em áreas tropicais e subtropicais. Myrteae é uma das tribos mais ricas da família, com ca. de 2.500 espécies. Estudos sobre desenvolvimento e evolução de flor em Myrteae têm mostrado a condição homoplástica de caracteres anteriormente considerados diagnósticos, culminando em um melhor entendimento taxonômico. O hiper-diverso gênero Eugenia, com ca. de 1.050 espécies, está incluído nessa tribo e tem se mostrado morfologicamente homogêneo. Contudo, gêneros previamente segregados de Eugenia pelo grau de fusão do cálice são fontes de controvérsia taxonômica. A filogenia molecular baseada em cinco regiões de DNA reconstruiu que o cálice fundido evoluiu independentemente diversas vezes em Eugenia. A investigação morfológica da fusão do cálice revelou cinco padrões de desenvolvimento, além da condição dos lobos livres. Embora os padrões de desenvolvimento sejam homoplásticos, o sinal filogenético indicou que eles podem ser utilizados para complementar caracteres e sustentar clados. O padrão membranissépalo é uma exceção, sendo exclusivo e diagnóstico de um clado Amazônico. Espécies tradicionalmente reconhecidas com seis pétalas são interpretadas como padrão petaloide, isto é, quatro pétalas são precedidas por duas sépalas internas e petaloides, e duas sépalas externas e fundidas entre si. Padrão longohipanto é reconhecido como uma condição extremamente rara em Eugenia, em que o hipanto se alonga estende, bem como os verticilos estaminais, resultando em estames curvos no botão em vez de eretos. Mudanças nomenclaturais e uma recircunscrição e revisão taxonômica de Eugenia sect. Schizocalomyrtus derivam destes resultados. Dez espécies são descritas e comentadas em suas distribuições, sua conservação e taxonomia. A inflorescência de Eugenia também é analisada sob uma abordagem integrativa, que revela arranjos previamente ignorados como relevantes para a sistemática e taxonomia. Sete padrões foram descritos, e cinco deles são considerados para uma análise evolutiva. O padrão auxotélico foi recuperado em linhagens que primeiro divergiram. Isso sugere que o seu ancestral hipotético é similar ao padrão auxotélico. O padrão fasciculiforme é amplamente distribuído na seção de maior riqueza, Eugenia sect. Umbellatae, indicando que altas taxas de diversificação podem estar relacionadas com a aquisição desse padrão. Este estudo também fornece novas hipóteses para a evolução dos arranjos da inflorescência, indicando que flexibilidade no padrão racemoso de ramificação é, provavelmente, a inovação chave que promoveu a diversificação de Eugenia na região Neotropical / Myrtaceae has about 4600-5800 species distributed in tropical and subtropical areas. Myrteae is one of the most species rich tribe in Myrtaceae with ca. 2500 species. Studies on Myrteae flower development and evolution have shown the homoplastic nature of characters previously considered diagnostic that are now culminating in much-improved taxonomic understanding. The hyper-diverse Eugenia with ca. 1050 species is nested in this tribe, and have been shown as morphologically homogeneous. However, genera previously segregated from Eugenia by the degree of calyx fusion are source of controversy. Molecular phylogeny based on five DNA regions reconstructed fused calyx as evolved several times independently in Eugenia. Morphological assessment of the calyx fusion revealed five development patterns besides the standard condition of the free lobes. Although the development patterns are homoplastic, phylogenetic signal indicates that they can be used in combination to complementary characters to support clades. Membranisepalous pattern is an exception, recovered as exclusive allowing to be used to diagnose an Amazonian clade. Traditionally six-petal species are newly interpreted as petaloid pattern, i.e. four petals are followed by two internal petal-like sepals, and two external fused sepals. Longohypanthium pattern is recognized as an extremely rare condition in Eugenia which hypanthium extends as the stamens whorl resulting in a display of curved stamens in the bud instead the standard straight. Nomenclatural changings and a taxonomic revision of Eugenia sect. Schizocalomyrtus newly circumscribed follow these results. Ten species are detailed described and commented under distribution, conservation, and taxonomy. The inflorescence of Eugenia was also analysed under an integrative approach that revealed arrangements previously ignored as relevant for systematic and taxonomy. Seven patterns were described but five are regarded to an evolutionary assessment. Auxotelic pattern was recovered in the early lineages. It suggests that a hypothetical ancestral is similar to the auxotelic pattern. Fasciculiform pattern is widely found in the most speciose Eugenia sect. Umbellatae, indicating that high rates of diversification may be related to the acquisition of this pattern. This study also provides insights in the evolution of inflorescence arrangement by indicating that flexibility in the racemose branching pattern is likely the innovative key that promoted the diversification of Eugenia in the Neotropics
834

Taxonomia e ocorrência das espécies do gênero bromelícola Elpidium (Crustacea: Ostracoda) em áreas de mata atlântica no estado de Santa Catarina, Brasil / Taxonomy and occurrence of species of the bromeliad inhabiting genus Elpidium (Crustacea: Ostracoda) in areas of Atlantic forest in the state of Santa Catarina, Brazil

Pereira, Elise Vargas 15 August 2013 (has links)
Trabalhos recentes realizados no Brasil apresentaram pelo menos 5 espécies do gênero Elpidium, ostrácode de fitotelmata de bromélia, embora o trabalho de revisão desse gênero propusesse apenas a espécie tipo, E. bromeliarum, com registros do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo. No presente trabalho, foram descobertas novas espécies de Elpidium, em amostras coletadas em 2009, em um transecto sul-norte no estado de Santa Catarina, incluindo regiões próximas à localidade tipo de E. bromeliarum. Os animais foram coletados com pipeta e conservados em álcool 70%; as valvas, fotografadas ao microscópio eletrônico de varredura e armazenadas em lâminas micropaleontológicas; os apêndices corporais, dissecados sob estereomicroscópio e transferidos para meio CMC-9AF. Ilustrações dos apêndices das espécies foram realizadas sob câmara clara, sendo que as características diferenciais para cada uma se localizaram no apêndice sexual masculino. Os 4.116 espécimes inventariados, foram contados por sexo, idade e espécie. Mensurações do comprimento, largura e altura das carapaças de 235 espécimes foram realizadas, resultando em 705 medidas. Foram encontradas três espécies de Elpidium: E. bromeliarum e mais duas espécies novas (E. fritzmulleri e E. coimbrai). Diferenças visualizadas nas abas terminais dos apêndices sexuais e tamanhos de carapaças para alguns espécimes de E. bromeliarum foram consideradas como variações intraespecíficas. Um indivíduo que na verdade pertence a E. fritzmulleri sp. n., encontrada em Araranguá, Laguna e Botuverá, havia sido registrado como E. bromeliarum, em Torres, Rio Grande do Sul, em um trabalho anterior. A segunda espécie nova foi encontrada em Içara e Imbituba. Foi elaborada uma chave dicotômica de identificação para as espécies formalmente descritas e nomeadas de Elpidium. As mensurações das carapaças das espécies novas revelaram diferentes tamanhos preferenciais entre as espécies, classificados como grande, médio e pequeno, variando entre 50 a 120 μm. As variáveis ambientais não interferiram de forma determinante na ocorrência das espécies encontradas. / Recent studies conducted in Brazil have shown at least 5 species of Elpidium, ostracod from bromeliad phytotelmata, although the work of revision of this genus propose only the type species, E. bromeliarum, with records from Rio Grande do Sul to Espírito Santo. In the present work, were inventoried new species of Elpidium, obtained in samples collected in 2009, in a south-north transect in the state of Santa Catarina, including regions near the type locality of E. bromeliarum. The animals were collected with a pipette and preserved in 70% alcohol; valves were photographed under a scanning electron microscope and stored on micropaleontological slides; appendages were dissected on slides with glycerin under a stereomicroscope and transferred to CMC-9AF mounting medium. Illustrations of the appendages were performed under camera lucida, and the differential characteristics for each were located in the male sexual appendage. The 4.116 specimens inventoried were counted by sex, age and species. Measurements of length, width and height of the shell of 235 specimens were performed, resulting in 705 measures. Three species of Elpidium were recovered: E. bromeliarum and two new species (E. fritzmulleri e E. coimbrai). Differences seen in the end flap of the sexual appendages and sizes of shells of some specimens of E. bromeliarum were considered as intraspecific variation. An individual who actually belongs to E. fritzmulleri sp.n., found in Araranguá, Laguna and Botuverá, was recorded as E. bromeliarum in Torres, Rio Grande do Sul, in a previous work. The second new species was found in Içara and Imbituba. An dichotomous key for identification of species formally described and named of Elpidium was created. Measurements of shells of the new species revealed different preferred sizes between species, classified as large, medium and small, ranging from 50 to 120 μm. Environmental variables did not interfere significantly in the occurrence of species found.
835

Caracterização acústica de populações e espécies de Dendropsophus do grupo D. microcephalus (Anura, Hylidae): implicações taxonômicas e distribucionais / Acoustic characterization of population and species of Dendropsophus of the Dendropsophus microcephalus Group: taxonomic and zoogeographic implications

Teixeira, Bernardo Franco da Veiga 28 September 2018 (has links)
Na tese, tendo os anuros do grupo de Dendropsophus microcephalus como modelo, analisamos o canto de anúncio e a morfologia de populações e espécies do grupo, buscando aumentar o conhecimento sobre essas espécies, em um contexto de taxonomia integrativa. No primeiro capítulo, \"Revisão taxonômica de Dendropsophus nanus e D. walfordi\", buscamos avaliar taxonomicamente a validade de D. walfordi em relação a D. nanus, uma vez que essas espécies vêm sendo alvo discussões taxonômicas devidos às semelhanças morfológicas e falta de dados acústicos para elucidação dessa questão. Nossas análises mostram que os cantos de D. nanus e D. walfordi são distintos e que D. walfordi deve permanecer como uma espécie válida. No segundo capítulo, \"Revisão acústica das espécies grupo de Dendropsophus decipiens com o reconhecimento de uma nova espécie da Mata Atlântica\", nós revisamos a morfologia e o canto de anúncio de D. decipiens, D. haddadi, D. oliveirai e D. berthalutzae, e caracterizamos uma população do município de Sooretama, estado do Espírito Santo, que representa uma espécie ainda não descrita. Essa última pode ser facilmente diagnosticada das outras quatro espécies mais proximamente relacionadas a partir de seu canto de anúncio com padrão de emissão de notas completamente diferente de todas as outras espécies do grupo de D. microcephalus. No terceiro capítulo, \"Canto de anúncio de três de espécies de Dendropsophus sem grupo de espécies definido: D. tintinnabulum, D. haraldschultzi e D. leali\" o objetivo é caracterizar acusticamente essas três espécies, colaborando para o detalhamento acústico delas. Nós também detalhamos a morfologia de D. tintinnabulum e D. leali a fim determinar a qual grupo essas duas espécies devem ser incluídas. Nossos resultados demonstram que D. tintinnabulum compartilha mais características com o grupo de D. microcephalus, que D. haraldschultzi apresenta padrão de coloração e morfologia que não permitem, nesse momento, alocar essa espécies em nenhum dos grupos de Dendropsophus e que D. leali compartilha características de canto e morfologia com as espécies do grupo de D. minutus. E por fim, no quarto capítulo, nós desenvolvemos uma análise acústica detalhada de 21 espécies do grupo de D. microcephalus. Para algumas dessas espécies nós apresentamos dados de mais de uma população. O objetivo é apresentar caracterizações 7 acústicas de populações e espécies do grupo de D. microcephalus que ocorrem no Brasil avaliando padrões zoogeográficos, variações intraespecíficas e identidades taxonômicas. Nossas avaliações sugerem que D. rhea é sinônimo júnior de D. jimi uma vez que as variações presentes nas populações envolvidas nesse estudo não apresentam caracteres que permitam diagnoses entre essas espécies. Verificamos de D. cruzi apresenta uma grande variação na frequência dominante de seu canto de anúncio, o que representa uma variação ainda não reportada no grupo de D. microcephalus, mas a caracterização morfológica não permite a diferenciação dessas populações, demonstrando que mais estudos, principalmente envolvendo análises genéticas, são necessários para o entendimento taxonômico dessas populações. Nossos resultados para todas as espécies e populações analisadas representam estudo um abrangente do grupo de D. microcephalus em contexto de taxonomia integrativa. / In this thesis, having the Dendropsophus microcephalus group anurans as a biological model, we analyzed the advertisement calls and morphology of populations and species of this group, seeking for increase the knowledge about those species, in integrative taxonomic context. In the first chapter, \"Taxonomic review of Dendropsophus nanus and D. walfordi\", we evaluated the validity of D. walfordi in relation to D. nanus, once those species are frequently subject of taxonomic doubts questioning the D. walfordi synonymy in relation to D. nanus due to the great morphological similarity and lack of conclusive data related to the advertisement calls of these species. In the second chapter, \"Acoustic and morphological evaluation of the Dendropsophus decipiens Group with the recognition of a new species from Atlantic Forest\", we reviewed the morphology and the advertisement calls of D. decipiens, D. haddadi, D. oliveirai and D. berthalutzae, and we characterized a population from the municipality of Sooretama, state of Espírito Santo, which represents a species not yet described. The latter can be easily diagnosed of the four other closely related species from its call with a completely different pattern of emission of note from all other species in the D. microcephalus group. In the third chapter, \"Advertisement call of three species of Dendropsophus with species group undefined: D. tintinnabulum, D. haraldschultzi e D. leali\" the purpose is characterize the call and morphology of those species in order to determine wich group of Dendropsophus those species should be included. Our results demonstrated that D. tintinnabulum shares more traits with the species of of the D. microcephalus Group, that D. haraldschultzi shows pattern of coloration and morphology that do not allow us, at that moment, to allocate this species in any of the groups of Dendropsophus and that D. leali shares characteristics of call and morphology with the species of the D. minutus Group. And finally, in the fourth chapter, we developed a detailed acoustic analysis of 21 species of the of D. microcephalus Group. For some of these species we present data from more than one population. The aim is to present acoustic characterizations of populations and species of the D. 9 microcephalus Group that occur in Brazil evaluating zoogeographic patterns, intraspecific variations and taxonomic identities. Our evaluations suggest that D. rhea is a junior synonym of D. jimi since the variations present in the populations involved in this study do not present characters that allow diagnoses between those species. We verified that D. cruzi presents a great variation in the dominant frequency of its call, which represents a variation not yet reported in the D. microcephalus Group, but the morphological characterization does not allow the differentiation of those populations, demonstrating that more studies, mainly involving genetic analyzes, are necessary for the taxonomic understanding of these populations. Our results for all species and populations analyzed represent a comprehensive study of the D. microcephalus Group in the context of integrative taxonomy.
836

Estudos filogenéticos em Violaceae com ênfase na tribo Violeae e revisão taxonômica dos gêneros Lianescentes de Violaceae na região Neotropical / Phylogenetic studies on tribe Violeae and taxonomic revision of the Neotropical Lianescent genera of Violaceae

Souza, Juliana de Paula 13 August 2009 (has links)
Violaceae é uma família de ampla distribuição geográfica, sendo constituída por 23 gêneros e cerca de 900 espécies. Aproximadamente metade das espécies da família pertence ao gênero predominantemente herbáceo Viola, as quais estão concentradas no Hemisfério Norte e áreas montanhosas da região tropical. As espécies arbustivas, arbóreas ou escandentes ocorrem principalmente em regiões tropicais do globo. Conforme tradicionalmente reconhecida, a tribo Violeae é formada por cerca de 600 espécies, a maioria das quais pertencentes a Viola e Hybanthus, e as restantes estão distribuídas entre Agatea, Anchietea, Calyptrion, Hybanthopsis, Noisettia, Orthion e Schweiggeria. A tribo inclui todos os gêneros lianescentes da família - Agatea A. Gray, Anchietea A.St.-Hil., Calyptrion Ging. e Hybanthopsis Paula-Souza, sendo Agatea o único gênero da tribo que não ocorre nos Neotrópicos, estando restrito à Oceania. O presente trabalho teve como objetivo ampliar o conhecimento atual sobre o grupo, através da revisão taxonômica dos gêneros lianescentes da família que ocorrem na região Neotropical (Anchietea, Calyptrion e Hybanthopsis), além de um estudo filogenético compreendendo praticamente todos os gêneros da família com ênfase em espécies sulamericanas, visando esclarecer as relações entre os representantes da tribo Violeae, e principalmente, buscando um melhor conhecimento das relações entre espécies do polifilético Hybanthus. Este estudo confirmou a polifilia da tribo Violeae e de Hybanthus, agrupando todas as espécies sulamericanas deste gênero em um clado fortemente sustentado (exceto por H. nanus). Os quatro gêneros lianescentes da família também foram agrupados, mas as relações de Hybanthopsis neste clado ainda são incertas. Foram encontradas 14 espécies lianescentes de Violaceae nos Neotrópicos, as quais ocorrem exclusivamente na América do Sul (exceto Calyptrion arboreum, que avança pela América Central até o México), sendo que Anchietea (6 espécies) está amplamente distribuído na América do Sul, Calyptrion (7 espécies) ocorre na amazônica (e Mesoamérica com C. arboreum) e o monoespecífico Hybanthopsis é endêmico de caatingas do sudeste da Bahia no Brasil. Foram feitas 7 lectotipificações, 3 neotipificações, 5 novas combinações incluindo uma mudança de status, e detectadas 5 novas espécies para a ciência (2 de Anchietea e 3 de Calyptrion). / Violaceae is a widespread family, comprising 23 genera and approximately 900 species. Roughly half the species of the family belongs to the predominantly herbaceus genus Viola, which are concentrated the Northern Hemisphere and mountain areas at the tropical region. The shrub, tree and lianescent species occur mainly in tropical regions of the world. As traditionally recognized, Violeae comprises about 600 species, most of them belonging to Viola e Hybanthus, and the remaining are distributed among Agatea, Anchietea, Calyptrion, Hybanthopsis, Noisettia, Orthion and Schweiggeria. The tribe includes all lianescent genera of the family - Agatea A. Gray, Anchietea A.St.-Hil., Calyptrion Ging. and Hybanthopsis Paula-Souza, Agatea being the only extra-Neotropical genus, which is native to South Pacific islands. The objective of this study is to increase the knowledge we now have about this group of plants, through the taxonomical revision of the Neotropical lianescent genera of Violaceae (Anchietea, Calyptrion e Hybanthopsis), as well as a phylogenetic study including nearly all genera of the family, with emphasis on South American species, with the purpose of enlightening the relationships among taxa within tribe Violeae, and mostly, searching a better understanding of the relations within species of the polyphyletic Hybanthus. This study confirmed the polyphylly of tribe Violeae and Hybanthus, and grouped all South American species of this genus in a strongly supported clade (except for H. nanus). The four lianescent genera of the family were also grouped together, although the relationships of Hybanthopsis are still unclear in this lianescent clade. Fourteen lianescent species of Violaceae are found in the Neotropics, which occur almost exclusively on South America (except for Calyptrion arboreum, which extends through Central America up to Mexico) Anchietea (6 species) is widely distributed in South America, Calyptrion (7 species) occurs in Amazonia (and Mesoamerica with C. arboreum) and the monospecific Hybanthopsis is endemic to caatingas at southeastern Bahia in Brazil. Seven lectotypifications, three neotypifications, one status change and five new combinations were made, and five new species were discovered to science (two in Anchietea and three in Calyptrion).
837

Avaliação da diversidade morfológica de diferentes populações de espécies de Brevipalpus (Acari: Tenuipalpidae) transmissores de vírus e de suas competências como vetor / Evaluation of the morphological diversity of different populations of Brevipalpus species (Acari: Tenuipalpidae) that are virus vectors

Tassi, Aline Daniele 23 January 2014 (has links)
Brevipalpus é um gênero de ácaros pertencentes à família Tenuipalpidae (Acari: Prostigmata), que são comumente encontrados nas regiões tropical e subtropical em todo o mundo. O gênero inclui mais de 280 espécies, e apresenta importância econômica porque causam danos a diversas culturas como pragas e, também por que algumas espécies transmitem vírus de plantas. B. californicus Banks, B. obovatus Donnadieu e B. phoenicis (Geijskes) são as espécies atualmente conhecidas como vetoras de vírus. As espécies de Brevipalpus são morfologicamente similares e, algumas delas, têm sido erroneamente identificadas. Dentre as viroses transmitidas por esses ácaros encontra-se a leprose dos citros que é considerada uma das doenças mais destrutivas da indústria citrícola. A leprose é considerada uma das importantes viroses de citros. No estado de São Paulo, maior produtor mundial de suco de laranja, gastam-se cerca de US$ 80 milhões/ano com acaricidas, para o controle do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis. Este trabalho teve como objetivo geral gerar subsídios para rápida e acurada identificação de espécies de Brevipalpus, contribuir para a sistemática do grupo e relacioná-la à transmissão de vírus, principalmente o da leprose dos citros tipo citoplasmático (CiLV-C). Espera-se contribuir para melhor entendimento da epidemiologia do vírus e manejo. Os objetivos específicos foram: 1) Estudar e descrever a variação fenotípica entre as diferentes espécies e grupos morfológicos de ácaros Brevipalpus procedentes de diferentes plantas hospedeiras e regiões geográficas. Para tal foi empregada microscopia de luz e eletrônica de varredura, analisando-se características morfológicas externas e internas de diferentes populações. Foi dada atenção a diferentes detalhes morfológicos para se encontrar características, além das setas laterodorsais e solenídios no tarso da perna II, atualmente utilizadas, que possam auxiliar na discriminação das espécies; 2) Contribuir para a catalogação de novas hospedeiras de ácaros Brevipalpus e sua distribuição geográfica; 3) Avaliar a competência de diferentes grupos morfológicos e populações de Brevipalpus amostradas, na transmissão de alguns vírus, em especial CiLV-C. O exame de mais de 8.000 espécimes de Brevipalpus oriundas de 111 espécies de plantas, coletadas em várias regiões do Brasil e outros países, resultaram na detecção de seis espécies diferentes: B. phoenicis, divididos em sete grupos morfológicos; B. californicus divididos em dois grupos morfológicos; B. obovatus; B. chilensis; B. araucanus; B. longisetosus; Brevipalpus ainda sem identificação definida a nível de espécie, encontrados em Delonix regia. No Brasil foram encontrados ácaros em 111 espécies, distribuídas em 45 famílias botânicas, tendo sido identificadas quatro espécies nas plantas amostradas: B. californicus, B. obovatus e B. phoenicis e Brevipalpus sp. Nos testes de transmissão, realizados para CiLV-C, vírus da pinta verde do maracujá (Passion fruit green spot virus PFGSV) e vírus da mancha anular de Solanum violaefolium (Solanum violaefolium ringspot virus- SvRSV) constatou-se que apenas ácaros coletados na planta hospedeira do vírus foram capazes de transmiti-los em condições experimentais. / Brevipalpus is a genus of mites belonging to the family Tenuipalpidae (Acari: Prostigmata), which are commonly found in tropical and subtropical regions. The genus includes more than 280 species, and is of economic importance because they cause damage in various crops as pests and also as vector for some plant viruses. B. californicus Banks, B. obovatus Donnadieu and B.phoenicis (Geijskes) are the species known as vector. Brevipalpus species are morphologically very similar, frequently resulting misidentification. Among the virus diseases transmitted by these mites is citrus leprosis which is considered one of the most destructive diseases of citrus industry. Leprosis is one of the most important problem for citrus in the state of São Paulo, Brazil, the world largest producer of orange juice, where about $ 80 million/year are spent with acaricides for control the mite vector B. phoenicis. The present work aimed to give support for the a rapid and accurate identification of species of Brevipalpus, to contribute for the systematic of the group, and relate it to the transmission of viruses, especially of citrus leprosis cytoplasmic type (CiLV-C). The expectation is to contribute for a better understanding of the epidemiology of the CiLV-C and its management. The specific objectives were: 1) To study and describe the phenotypic variation among different species and morphological groups of Brevipalpus mites evaluated by light and scanning electron microscopy. Internal and external morphology of different populations were observed, trying to find characteristics new details, beyond dorsal lateral setae, solenidion on the tarsus of leg II presently used, that could help in the discrimination of species; 2) To contribute to update the list of Brevipalpus mites hosts in Brazil and the world; 3) To assess the hability of distict Brevipalpus populations to transmit plant viruses, especially CiLV-C. In the surveys made, resulting in the analysis of more than 8,000 specimens, collected from 111 plant species in Brazil and several other countries, six different species of Brevipalpus were identified: B. phoenicis, divided into seven morphological groups; B. californicus divided into two morphological groups; B. obovatus; B. chilensis; B. araucanus; B. longisetosus; and Brevipalpus sp. This latter was found in Delonix regia and not identified to species level yet. In Brazil mites were found in 111 species belonging to 45 botanical families. Four species have been identified: B. californicus, B. obovatus and B. phoenicis and Brevipalpus sp. Mite transmission tests, involving CiLV-C, Passion fruit green spot virus (PFGSV) and Solanum violaefolium ringspot virus (SvRSV), only mites species collected in host plants for these viruses were able to transmit these viruses under experimental conditions.
838

Análise cladística e revisão de Heliura Butler, com notas sobre Delphyre Walker e Eucereon Hübner (Lepidoptera, Erebidae, Arctiinae, Arctiini, Ctenuchina) / Cladistic analysis and revision of Heliura Butler, with notes on Delphyre Walker and Eucereon Hübner (Lepidoptera, Erebidae, Arctiinae, Arctiini, Ctenuchina)

Pinheiro, Lívia Rodrigues 14 January 2014 (has links)
O gênero Heliura Butler contava, no início deste trabalho, com 53 nomes e 40 espécies válidas. Foi realizada uma análise cladística com o intuito de testar o monofiletismo do gênero e construir uma hipótese de relações filogenéticas entre suas espécies. A análise mostrou que o conceito prévio de Heliura era polifilético, o que também se revelou verdadeiro para todos os gêneros estudados que tiveram mais de uma espécie incluída nas análises. Este gênero, como aqui redefinido, é composto por 66 espécies no sensu stricto, dentre as quais 16 são espécies novas, e 76 no sensu lato (incluindo as espécies incertae sedis). Tal rearranjo conta com dois novos sinônimos para Heliura, Ptychotricos Schaus, sin. nov. e Mesocerea Hampson, sin. nov. Todas as espécies que pertencem a Heliura no senso revisado foram redescritas e ilustradas, e tiveram sua distribuição geográfica mapeada. As demais foram realocadas de acordo com o que foi possível apurar a respeito de suas relações filogenéticas. Dentre as que foram realocadas com sucesso, estão Eucereon baleris Dyar, comb. nov. e Pseudaethria cosmosomodes Dognin, comb. nov. Dois gêneros novos são criados para realocar outras espécies que não pertencem a Heliura: Bus, gen. nov. e Dus, gen. nov. Entretanto, não foi possível realocar todas elas, de modo que as demais receberam o status de incertae sedis. Onze novos sinônimos foram descobertos: Heliura cadroe Schaus (= Acridopsis lucis Butler), Pseudaethria cessogae Schaus (= Heliura cosmosomodes Dognin), Pseudohyaleucerea manicorensis Rego Barros & Machado (= Heliura quadriflavata Kaye), Delphyre nilammon Schaus (= Eucereon inconspícua Kaye), Heliura klagesi meridionalis Rothschild, Delphyre lemoulti Draudt (= Neacerea rhodocrypta Druce), Automolis oviplaga Rothschild (= Delphyre subapicalis Dukinfield-Jones), Theages quadricolor Walker, Eucereon quadricolor boreale Rothschild e E. quadricolor meridionale Rothschild (estes três = Chelonia punctata Guérin-Meneville) e Eucereon tigrisoma Rothschild (= Galethalea pica Walker). Outras duas espécies também tratadas aqui em Heliura, H. pierus Cramer e H. dares Cramer, são declaradas species inquirendae. Heliura distincta Rothschild passa a ser conhecida como Heliura rothschildi nom. nov., uma vez que ,Teucer distincta Rothschild, um ano mais antiga, também passa a fazer parte de Heliura. A combinação nova Heliura elongata (Schaus), comb. nov. é mais antiga que H. elongata Rothschild, e, portanto, este último nome passa a ser conhecido como H. umbrimaculodes nom. nov. São apresentadas notas sobre Delphyre Walker e Eucereon Hübner, com a revalidação de alguns de seus sinônimos (Neacerea Druce, gen. revalid. e Erithales Poey, gen. revalid.), além da criação de um gênero novo, Aus, gen. nov., para algumas espécies previamente alocadas em Delphyre. As identidades de Eucereon archias e E. punctatum são discutidas à luz de novas descobertas. Novas combinações são propostas em Galethalea Butler, Pseudohyaleucerea Rego Barros & Machado, Diabaena Felder, Pseudopharus Hampson, Eucereon Hübner e Rhipha Walker. Outras duas espécies novas são descritas, em Delphyre e Erithales. Lectótipos foram designados quando apropriado para todos os nomes descritos ou presumivelmente descritos a partir de mais de um espécime / The genus Heliura Butler had 53 names and 40 valid species at the beginning of this study. A cladistic analysis was performed to test its monophyletism, which results showed that it is polyphyletic, as well as all other genera included in the analysis and represented by more than one taxon. Heliura, as defined here, comprises 66 species in its sensu stricto, 16 of which are new, and 76 in its sensu lato (which includes incertae sedis species). This arrangement counts with two new synonyms for Heliura, Ptychotricos Schaus, sin. nov. e Mesocerea Hampson, sin. nov. All the species belonging to Heliura in the sense here defended were redescribed, illustrated and mapped. The other ones were rearranged according to the results obtained at the analysis. Among those successfully placed in genera already described are Eucereon baleris Dyar, comb. nov. and Pseudaethria cosmosomodes Dognin, comb. nov. Two new genera were created to place other species that do not belong in Heliura: Bus, gen. nov. and Dusi, gen. nov. However, it was not possible to place confidently all the species that do not belong in Heliura, and those which phylogenetic positions remain a mistery were given the status of incertae sedis. Eleven new synonyms were discovered: Heliura cadroe Schaus (= Acridopsis lucis Butler), Pseudohyaleucerea manicorensis Rego Barros & Machado (= Heliura quadriflavata Kaye), Delphyre nilammon Schaus (= Eucereon inconspicua Kaye), Heliura klagesi meridionalis Rothschild, Delphyre lemoulti Draudt (= Neacerea rhodocrypta Druce), Automolis oviplaga Rothschild (= Delphyre subapicalis Dukinfield-Jones), Theages quadricolor Walker, Eucereon quadricolor boreale Rothschild e E. quadricolor meridionale Rothschild (these three = Chelonia punctata Guérin-Meneville), and Eucereon tigrisoma Rothschild (= Galethalea pica Walker). Two other species here treated in Heliura were declared species inquirendae: H. Pierus Cramer and H. Dares Cramer. Heliura distinct Rothschild received a new name, Heliura rothschildi, nom. nov., because Teucer distinct Rothschild, which is one year older, is now also part of Heliura. At last, notes on Delphyre Walker and Eucereon Hübner are provided, with the revalidation of some of its synonyms (Neacerea Druce, gen. revalid. and Erithales Poey, gen. revalid.), plus the creation of a new genus, Aus, gen. nov., for some species previously placed in Delphyre. The identities of Eucereon archias and E. Punctatum are discussed based on new evidence. New combinations are proposed in Galethalea Butler, Pseudohyaleucerea Rego Barros & Machado, Diabaena Felder, Pseudopharus Hampson, Eucereon Hübner, and <i.Rhipha Walker. Two other new species are described, in Delphyre and Erithales. Lectotypes were designated when appropriated for all names described or supposedly described from more than one specimen
839

Morfologia dent?ria e dimorfismo sexual das raias do g?nero Psammobatis G?nther, 1870 (Chondrichthyes: Batomorphii: Arhynchobatidae) do Sul do Brasil, Atl?ntico Sul Ocidental

Brum Neto, ?lvaro 25 February 2018 (has links)
Submitted by PPG Zoologia (zoologia-pg@pucrs.br) on 2018-04-23T19:41:54Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o ?lvaro HOMOLOGADA.pdf: 3241508 bytes, checksum: ec4b0f4eac178db3d89017afd2f268aa (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-05-09T20:00:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Disserta??o ?lvaro HOMOLOGADA.pdf: 3241508 bytes, checksum: ec4b0f4eac178db3d89017afd2f268aa (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-09T20:03:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o ?lvaro HOMOLOGADA.pdf: 3241508 bytes, checksum: ec4b0f4eac178db3d89017afd2f268aa (MD5) Previous issue date: 2018-02-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The genus Psammobatis G?nther includes eight species: P. bergi Marini, P. extenta (Garman), P. lentiginosa McEachran, P. maculatus Hildebrand, P. normani McEachran, P. parvacauda McEachran, P. rudis G?nther ? type-species, and P. rutrum Jordan. Psammobatis bergi, P. extenta, P. lentiginosa, and P. rutrum are found in the Atlantic coast of Brazil from Rio de Janeiro to Rio Grande do Sul states. Studies on dental morphology may contribute not only to the biological knowledge of the species involved, but also to their taxonomy and phylogenetic relationships. The purpose of this study is to characterize the dental morphology of Psammobatis extenta, P. lentiginosa and P. rutrum and aims to verify whether there is sexual and/or ontogenetic heterodonty. The specimens were captured in depths between 40m and 145m in the coasts of Rio Grande do Sul and Rio de Janeiro states, and deposited at Funda??o Universidade do Rio Grande and Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Twenty-seven dental arches were examined. The jaws were detached from the body, and three regions (two lateral and one symphyseal) from each individual were photographed using a scanning electron microscope (SEM). Tooth were measured and compared between adult males and adult females of the three species, and also among immatures of P. extenta. Adult females of the three species showed pavement-like dentition, with flat, smooth, monocuspidate teeth (crusher type); the crown had a diamond shape, with the symphyseal teeth slightly larger than the others. The teeth of adult males of the three species, although also monocuspidate and diamond-shaped crown, have a longer, sharp cusp (grabber type) than females. Additionally, teeth observed on males were point inward in the symphysis region and sideward (with shorter but still pronounced cusp) in the distal region. The longest cusps in adult males of P. extenta are smooth and showed a circular shape, based on its external format; while males of P. rutrum and P. lentiginosa have an elliptical shape. P. lentiginosa presented a slight groove in the middle of the cusp. In Psammobatis extenta, the only species with immature specimens available, no sexual dimorphism related to dentition was observed. Similar to adult females, they have pavement-like dentition with the crusher type teeth; but without variation of size between the symphysis teeth and the others. / O g?nero Psammobatis G?nther inclui oito esp?cies: P. bergi Marini, P. extenta (Garman), P. lentiginosa McEachran, P. maculatus Hildebrand, P. normani McEachran, P. parvacauda McEachran, P. rudis G?nther ? esp?cie tipo, e P. rutrum Jordan. Psammobatis bergi, P. extenta, P. lentiginosa e P. rutrum s?o encontradas na costa do Brasil entre os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Estudos sobre a morfologia dent?ria podem contribuir n?o apenas para o conhecimento da biologia das esp?cies envolvidas, mas tamb?m s?o aplic?veis ? taxonomia e a estudos de rela??es filogen?ticas. Este trabalho teve como objetivo investigar a morfologia dent?ria de Psammobatis extenta, P. lentiginosa e P. rutrum a fim de verificar ocorr?ncias de heterodontia gin?ndrica e/ou ontogen?tica. Os esp?cimes foram capturados entre 40 m e 145 m de profundidade nas costas dos estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro e est?o depositadas na Funda??o Universidade do Rio Grande e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Foram analisadas 27 arcadas dent?rias. Ap?s serem destacadas do corpo, tr?s regi?es (duas laterais e a sinfisiana) de cada placa dent?ria foram fotografadas com microsc?pio eletr?nico de varredura (SEM). Os dentes foram medidos e comparados em exemplares machos e f?meas adultos das tr?s esp?cies, e tamb?m em imaturos de P. extenta. As f?meas adultas das tr?s esp?cies possuem denti??o pavimentosa, com dentes achatados, unicuspidados (tipo triturador); a coroa possui forma losangular, com os dentes sinfisianos ligeiramente maiores que os demais. Os dentes dos machos adultos das tr?s esp?cies, embora tamb?m unicuspidados e com coroa losangular, possuem a c?spide mais longa e afilada (tipo agarrador) do que a dos dentes das f?meas. Al?m disso, os dentes dos machos est?o voltados para o interior da boca na regi?o de s?nfise e lateralmente (com c?spide mais curta, mas ainda pronunciada) nas regi?es laterais de cada placa dent?gera. A c?spide alongada observada em machos adultos de Psammobatis extenta ? lisa e possui forma circular, inferido a partir de seu formato externo; enquanto nos machos de P. rutrum e P. lentiginosa possui forma el?ptica. A c?spide de P. lentiginosa apresenta um sulco longitudinal. Em Psammobatis extenta, ?nica esp?cie da qual foram examinados exemplares imaturos, n?o foi constatada heterodontia gin?ndrica nesta fase de desenvolvimento. Da mesma forma que nas f?meas adultas, exemplares imaturos possuem denti??o pavimentosa, com os dentes tipo triturador; mas sem varia??o de tamanho entre os dentes sinfisianos e os demais.
840

A revision of the small snakes of the family Anomalepididae (Reptilia: Squamata: Serpentes), using high resolution computerized tomography

Santos, Fid?lis J?nio Marra 22 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Zoologia (zoologia-pg@pucrs.br) on 2018-05-29T13:52:52Z No. of bitstreams: 1 Tese - Santos - Fid?lis.pdf: 21234236 bytes, checksum: 6b55c8c14033601ff328f8d7bed152b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-05-29T14:16:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Santos - Fid?lis.pdf: 21234236 bytes, checksum: 6b55c8c14033601ff328f8d7bed152b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-29T14:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Santos - Fid?lis.pdf: 21234236 bytes, checksum: 6b55c8c14033601ff328f8d7bed152b9 (MD5) Previous issue date: 2018-03-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / A fam?lia Anomalepididae atualmente ? constitu?da por 18 esp?cies de cobras, conhecidas como ?cobras-cegas?, fossoriais e de distribui??o geogr?fica restrita ? regi?o Neotropical. Praticamente, n?o h? informa??es a respeito da hist?ria de vida dos Anomalepididae, pois s?o animais de dif?cil coleta e a manuten??o em cativeiro para estudos com biologia ? bastante dif?cil. As informa??es dispon?veis a respeito de cobras Anomalepididae est?o concentradas em estudos anat?micos, principalmente osteologia do cr?nio, taxonomia e filogenia a n?vel de fam?lias dentro de Serpentes. Mas, desde a descri??o de Anomalepididae por Taylor em 1939, n?o houve uma revis?o taxon?mica abrangente dentro da fam?lia ou alguma infer?ncia filogen?tica com novos arranjos taxon?micos. Em rela??o ? taxonomia do grupo, a literatura ? restrita ? descri??o de novas esp?cies e revis?es taxon?micas de dois g?neros (Anomalepis e Liotyphlops). O objetivo prim?rio deste estudo foi a revis?o taxon?mica da fam?lia Anomalepididae e, para isto, foi utilizado toda a amostragem poss?vel de esp?cies e esp?cimes na aquisi??o de dados morfol?gicos, al?m do emprego da t?cnica High-Resolution X-ray Computed Tomography (HRXCT). O objetivo secund?rio foi inferir uma hip?tese filogen?tica para as esp?cies dentro de Anomalepididae com base nos caracteres anat?micos obtidos do exame de esp?cimes. Este trabalho resultou em um novo arranjo taxon?mico para Anomalepididae, com 19 esp?cies v?lidas, descri??o de duas novas esp?cies de Liotyphlops para o Brasil, sendo uma para o estado de Mato Grosso e outra para o estado de Santa Catarina e a recondu??o de Liotyphlops beui para a sinon?mia de Liotyphlops ternetzii. Al?m disto, a an?lise de parcim?nia com base em caracteres do cr?nio e da morfologia externa recuperou Anomalepididae como um t?xon monofil?tico dentro de Scolecophidia. / The family Anomalepididae currently consists of 18 species known as "blind snakes", fossorial in habit and with geographical distribution restricted to the Neotropical region. Practically, there is no information about the life history of the Anomalepididae, because they are difficult to collect and the maintenance in captivity for biology studies is quite difficult. The information available regarding Anomalepididae snakes is concentrated on anatomical studies, mainly osteology of the skull, taxonomy, and phylogeny at the level of families within Serpentes. But since the description of Anomalepididae by Taylor in 1939, there has been no comprehensive taxonomic review within the family or some phylogenetic inference with new taxonomic arrangements. In relation to the taxonomy of the group, the literature is restricted to the description of new species and taxonomic revisions of two genera (Anomalepis and Liotyphlops). The primary objective of this study was the taxonomic revision of the Anomalepididae and, for this, all possible sampling of species and specimens were used in the acquisition of morphological data, besides the use of the High-resolution X-Ray Computed Tomography (HRXCT) technique. The secondary objective was to infer a phylogenetic hypothesis for the species within Anomalepididae based on the anatomical characters obtained from the specimen examination. This work resulted in a new taxonomic arrangment for Anomalepididae, with 19 valid species, description of two new species of Liotyphlops from Brazil, being one for the state of Mato Grosso and the other for the state of Santa Catarina, and the re-conduction of Liotyphlops beui to the synonymy of Liotyphlops ternetzii. In addition, the parsimony analysis based on characters from the skull and external morphology recovered Anomalepididae as a monophyletic taxon within Scolecophidia.

Page generated in 0.0731 seconds