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Percepção da dispneia em pacientes com obesidade mórbida candidatos a cirugia bariátricaTomasini, Karina da Silva January 2015 (has links)
Introdução: A avaliação da dispneia por meio de métodos objetivos tem assumido importância para a identificação do grupo de pacientes com baixa percepção do sintoma. Objetivos: Avaliar o grau de percepção da dispneia durante o teste de cargas resistivas inspiratórias progressivas em indivíduos obesos candidatos a cirurgia bariátrica em comparação com indivíduos normais. Secundariamente, analisar a proporção de indivíduos obesos com baixa, moderada e alta percepção da dispneia. Métodos: Estudo transversal, incluindo indivíduos com índice de massa corporal (IMC) ≥ 35 kg/m2, em comparação com indivíduos sadios com IMC ≥ 18 e < 25 kg/m2. Cada participante foi submetido a avaliação clínica, teste com cargas resistivas inspiratórias para a quantificação da percepção da dispneia (escala de Borg modificada) e espirometria. Resultados: Foram estudados 23 indivíduos obesos, com média de idade de 43,7 ± 12,1 anos e IMC= 51,9 ± 9,3 kg/m2 e 25 indivíduos normais com média de idade de 39,8 ± 12,2 anos e IMC= 24,3 ± 2,3 kg/m2. Com o incremento da magnitude das cargas resistivas, foi observado significativo aumento do escore de dispneia (p<0,001) e aumento progressivo da pressão inspiratória gerada (p<0,001), mas não houve diferença entre os grupos quanto ao escore de dispneia (p=0,191). Não houve efeito de interação (p=0,372) entre grupo e escore de dispneia. Os indivíduos obesos geraram pressões inspiratórias maiores que os indivíduos normais (p=0,009) e com progressivo aumento ao longo das diferentes cargas resistivas (efeito de interação=0,009). Dentre os obesos, 4 indivíduos foram classificados como baixa percepção, 11 como moderada e 8 como alta. Houve significativa associação entre idade e grupo de percepção de dispneia (p=0,008), sendo a média de idade no grupo de baixa percepção (58,0 ± 6,8 anos) significativamente maior do que no grupo de elevada percepção (36,5 ± 9,3 anos) e não diferindo do de moderada percepção (36,5 ± 9,3 anos); o grupo de moderada intensidade não diferiu significativamente do de alta percepção. Não houve associação significativa do sexo (p=0,642) nem do IMC p=0,271) com a classificação de percepção da dispneia. Conclusões: O grau de percepção da dispneia durante o teste de cargas resistivas inspiratórias progressivas em indivíduos obesos candidatos a cirurgia bariátrica não diferiu de indivíduos normais. Os indivíduos obesos geraram pressões inspiratórias maiores do que os indivíduos normais ao longo das crescentes cargas resistivas. Dentre os indivíduos obesos, 17% foram classificados como baixa percepção da dispneia, 48% como moderada percepção e 35% como alta percepção. A proporção de indivíduos classificados como baixa, moderada e alta percepção de dispneia não diferiu entre obesos e normais. Nos obesos, a baixa percepção da dispneia associou-se com idade mais avançada. / Introduction: The evaluation of dyspnea through objective methods has assumed importance for the identification of the group of patients with poor perception of the symptoms. Objectives: To assess the degree of perception of dyspnea during the inspiratory test with progressive resistive loads on obese individuals candidates for bariatric surgery in comparison with normal subjects. Secondly, to analyze the proportion of obese individuals with low, moderate and high perception of dyspnea. Methods: Cross-sectional study, including individuals with body mass index (BMI) ≥ 35 kg/m2, compared to healthy subjects with BMI ≥ 18 and < kg/m2. Each participant underwent clinical evaluation, inspiratory test with resistive loads to quantify the perception of dyspnea (modified Borg scale) and spirometry. Results: We studied 23 obese subjects, with a mean age of 43.7 ± 12.1 years and BMI=51.9 ± 9.3 kg/m2 and 25 normal subjects with a mean age of 39.8 ± 12.2 years, BMI=24.3 ± 2.3 kg/m2. With the increase of the magnitude of resistive loads, there was a significant increase in dyspnea score (p <0.001) and progressive increase of the generated inspiratory pressure (p <0.001), but there was no difference between the groups in terms of dyspnea score (p=0.191). There was no interaction effect (p = 0.372) between dyspnea score and group. Obese individuals generate higher inspiratory pressures than normal individuals (p=0.009) progressively increasing throughout the different resistive loads (interaction effect=0.009). Among the obese, 4 individuals were classified as low perception, 11 as moderate and 8 as high. There was a significant association between age group and perception of dyspnea (p=0.008), and the average age in the low perception group (58.0 ± 6.8 years) was significantly higher than in the high group perception (36, 5 ± 9.3 years) and did not differ from moderate perception (36.5 ± 9.3 years); the moderate intensity group did not differ significantly from the high perception. There was no significant association of gender (p=0,642) or BMI (p=0.271) with the perception classification of dyspnea. Conclusions: The degree of perception of dyspnea during the inspiratory test with progressive resistive loads on obese individuals candidates for bariatric surgery did not differ from normal individuals. Obese individuals generated higher inspiratory pressures than normal subjects over the increasing resistive load. Among obese individuals, 17% were classified as lower perception of dyspnea, 48% as moderate perception and 35% as high perception. The proportion of individuals classified as low, moderate and high perception of dyspnea did not differ between obese and normal individuals. In obese individuals, low perception of dyspnea was associated with older age.
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Avaliação do teste de caminhada dos seis minutos e do teste de função pulmonar em pacientes submetidos ao transplante pulmonarDal Bosco, Adriane January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Comparação entre provas de função pulmonar, escore de Shwachman-kulczyki e escore de Brasfield em pacientes com fibrose císticaFreire, Ivanice Duarte January 2006 (has links)
A fibrose cística é a mais freqüente das doenças genéticas letais na raça caucasiana. O comprometimento pulmonar é o responsável pelos óbitos em 98% dos casos e a progressão da doença é avaliada pela função pulmonar, radiologia de tórax e dados clínicos dos pacientes. Inúmeros sistemas de escores foram desenvolvidos com o intuito de classificar a gravidade da doença de uma forma mais objetiva. O escore clínico de Shwachman- Kulczycki e o escore radiológico de Brasfield encontram-se entre os mais utilizados. O objetivo desse estudo foi estudar as relações entre função pulmonar, radiologia convencional de tórax e estado clínico de pacientes com fibrose cística. Foram estudados os prontuários e radiografias de 40 pacientes em acompanhamento no Centro de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre durante 4 anos. Foram revisados seus escores de Shwachman-Kulczycki, espirometrias e radiografias realizados em um momento de estabilidade da doença. Os exames radiológicos foram analisados por um radiologista pediátrico segundo o escore de Brasfield durante a realização do estudo. A idade média dos pacientes foi de 9,72 ± 3,27. A média do Shwachman-Kulczycki foi de 80,87 ± 10,24. No ítem “atividade”, foi de 24,75 ± 1,10; no ítem “exame físico”, de 18,87 ± 4,59; no ítem “nutrição”, de 21,87 ± 4,18 e no ítem “radiologia”, de 15,37 ± 5,23. A média do Brasfield foi de 18,2 ± 4,0. As variáveis espirométricas estudadas foram CVF%, VEF1% e FEF 25-75%, com as respectivas médias de 82,99 ± 14,36 , 83,62 ± 18,26 e 74,63 ± 2,53. As correlações entre o escore de Shwachman-Kulczycki e a função pulmonar foram moderadas com a CVF% e forte com o VEF1% e o FEF 25-75%. A correlação do Brasfield com o Shwachman-Kulczycki foi forte, bem como com o ítem “radiologia”. O Brasfield se correlacionou moderadamente com a função pulmonar. As correlações entre os testes de função pulmonar e os itens do Shwachman-Kulczycki foram moderadas entre os itens “exame físico” e CVF%, VEF1% e FEF 25-75%; entre “nutrição” e o FEF 25- 75%; e entre “radiologia” e VEF1% e FEF 25-75%. Não houve significância estatística quando o ítem “atividade física” foi correlacionado com função pulmonar. Esse ítem foi o que mais contribuiu para a pontuação total do Shwachman-Kulczycki, com cada ponto seu aumentando em 1,93 o escore total. Concluimos que sistemas de escores reproduzíveis são necessários para o acompanhamento da progressão da doença. O escore de Shwachman-Kulczycki dá a percepção geral do estado clínico do paciente, englobando alterações tanto precoces (refletidas pela radiologia), quanto tardias (refletidas pela atividade física). Os escores clínicos e radiológicos utilizados para monitorização na fibrose cística são complementares, correlacionando-se positivamente entre si e com as provas funcionais. O ítem radiológico do Shwachman-Kulczycki pode ser um substituto para o Brasfield, quando não for possível a pontuação por esse último.
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Percepção da dispneia em pacientes com obesidade mórbida candidatos a cirugia bariátricaTomasini, Karina da Silva January 2015 (has links)
Introdução: A avaliação da dispneia por meio de métodos objetivos tem assumido importância para a identificação do grupo de pacientes com baixa percepção do sintoma. Objetivos: Avaliar o grau de percepção da dispneia durante o teste de cargas resistivas inspiratórias progressivas em indivíduos obesos candidatos a cirurgia bariátrica em comparação com indivíduos normais. Secundariamente, analisar a proporção de indivíduos obesos com baixa, moderada e alta percepção da dispneia. Métodos: Estudo transversal, incluindo indivíduos com índice de massa corporal (IMC) ≥ 35 kg/m2, em comparação com indivíduos sadios com IMC ≥ 18 e < 25 kg/m2. Cada participante foi submetido a avaliação clínica, teste com cargas resistivas inspiratórias para a quantificação da percepção da dispneia (escala de Borg modificada) e espirometria. Resultados: Foram estudados 23 indivíduos obesos, com média de idade de 43,7 ± 12,1 anos e IMC= 51,9 ± 9,3 kg/m2 e 25 indivíduos normais com média de idade de 39,8 ± 12,2 anos e IMC= 24,3 ± 2,3 kg/m2. Com o incremento da magnitude das cargas resistivas, foi observado significativo aumento do escore de dispneia (p<0,001) e aumento progressivo da pressão inspiratória gerada (p<0,001), mas não houve diferença entre os grupos quanto ao escore de dispneia (p=0,191). Não houve efeito de interação (p=0,372) entre grupo e escore de dispneia. Os indivíduos obesos geraram pressões inspiratórias maiores que os indivíduos normais (p=0,009) e com progressivo aumento ao longo das diferentes cargas resistivas (efeito de interação=0,009). Dentre os obesos, 4 indivíduos foram classificados como baixa percepção, 11 como moderada e 8 como alta. Houve significativa associação entre idade e grupo de percepção de dispneia (p=0,008), sendo a média de idade no grupo de baixa percepção (58,0 ± 6,8 anos) significativamente maior do que no grupo de elevada percepção (36,5 ± 9,3 anos) e não diferindo do de moderada percepção (36,5 ± 9,3 anos); o grupo de moderada intensidade não diferiu significativamente do de alta percepção. Não houve associação significativa do sexo (p=0,642) nem do IMC p=0,271) com a classificação de percepção da dispneia. Conclusões: O grau de percepção da dispneia durante o teste de cargas resistivas inspiratórias progressivas em indivíduos obesos candidatos a cirurgia bariátrica não diferiu de indivíduos normais. Os indivíduos obesos geraram pressões inspiratórias maiores do que os indivíduos normais ao longo das crescentes cargas resistivas. Dentre os indivíduos obesos, 17% foram classificados como baixa percepção da dispneia, 48% como moderada percepção e 35% como alta percepção. A proporção de indivíduos classificados como baixa, moderada e alta percepção de dispneia não diferiu entre obesos e normais. Nos obesos, a baixa percepção da dispneia associou-se com idade mais avançada. / Introduction: The evaluation of dyspnea through objective methods has assumed importance for the identification of the group of patients with poor perception of the symptoms. Objectives: To assess the degree of perception of dyspnea during the inspiratory test with progressive resistive loads on obese individuals candidates for bariatric surgery in comparison with normal subjects. Secondly, to analyze the proportion of obese individuals with low, moderate and high perception of dyspnea. Methods: Cross-sectional study, including individuals with body mass index (BMI) ≥ 35 kg/m2, compared to healthy subjects with BMI ≥ 18 and < kg/m2. Each participant underwent clinical evaluation, inspiratory test with resistive loads to quantify the perception of dyspnea (modified Borg scale) and spirometry. Results: We studied 23 obese subjects, with a mean age of 43.7 ± 12.1 years and BMI=51.9 ± 9.3 kg/m2 and 25 normal subjects with a mean age of 39.8 ± 12.2 years, BMI=24.3 ± 2.3 kg/m2. With the increase of the magnitude of resistive loads, there was a significant increase in dyspnea score (p <0.001) and progressive increase of the generated inspiratory pressure (p <0.001), but there was no difference between the groups in terms of dyspnea score (p=0.191). There was no interaction effect (p = 0.372) between dyspnea score and group. Obese individuals generate higher inspiratory pressures than normal individuals (p=0.009) progressively increasing throughout the different resistive loads (interaction effect=0.009). Among the obese, 4 individuals were classified as low perception, 11 as moderate and 8 as high. There was a significant association between age group and perception of dyspnea (p=0.008), and the average age in the low perception group (58.0 ± 6.8 years) was significantly higher than in the high group perception (36, 5 ± 9.3 years) and did not differ from moderate perception (36.5 ± 9.3 years); the moderate intensity group did not differ significantly from the high perception. There was no significant association of gender (p=0,642) or BMI (p=0.271) with the perception classification of dyspnea. Conclusions: The degree of perception of dyspnea during the inspiratory test with progressive resistive loads on obese individuals candidates for bariatric surgery did not differ from normal individuals. Obese individuals generated higher inspiratory pressures than normal subjects over the increasing resistive load. Among obese individuals, 17% were classified as lower perception of dyspnea, 48% as moderate perception and 35% as high perception. The proportion of individuals classified as low, moderate and high perception of dyspnea did not differ between obese and normal individuals. In obese individuals, low perception of dyspnea was associated with older age.
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Avaliação do teste de caminhada dos seis minutos e do teste de função pulmonar em pacientes submetidos ao transplante pulmonarDal Bosco, Adriane January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Frequência de sucesso da espirometria em crianças pré-escolaresVidal, Paula Cristina Vasconcellos January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Lung function tests are important for diagnosis and clinical management of respiratory diseases. Spirometry is the key test to assess lung function in adults and older children due to its low cost and simplicity. However, its use in preschoolers is limited by low cooperation, motor incoordination and reduced attention span. Recently, several publications have demonstrated that most pre-school children are able to produce acceptable and reproducible flow volume curves. Objectives: To assess the success rate of spirometry in 3 to 6 years old children without previous training. Methods: Analysis of 440 spirometry tests (327 retrospective and 113 prospective) in children 3 to 6 years old. ATS/ERS criteria for acceptability and reproducibility were used. Success was defined as when the child produced at least 2 acceptable and reproducible curves with duration of expiratory time greater than 1s. Results: 270 children (61%) generated acceptable and reproducible flowvolume curves. The success rate was 30% among children aged 3 years, 52% for 4 years, 70% between 5 and 77% for 6 years. No difference was observed between gender and respiratory status in regard to success in performing spirometry. Girls had higher VRE/FVC when compared to boys. The mean forced expiratory time was 2. 22s. Conclusion: Most preschool children can successfully perform spirometry. The information obtained in this age group is reliable and can be used to describe lung development and to make clinical decisions. The assessment of lung function by spirometry should be encouraged in all children above 3 years of age. / Introdução: Os testes de função pulmonar são importantes para o diagnóstico e manejo clínico das doenças respiratórias. A espirometria é o principal teste para avaliar a função respiratória em adultos e crianças maiores devido ao seu baixo custo e simplicidade. Porém, a sua utilidade em crianças pré-escolares é limitada pela pouca cooperação, incoordenação motora e falta de atenção. Recentemente, várias publicações têm demonstrado que a maioria das crianças pré-escolares é capaz de produzir curvas fluxo-volume aceitáveis e reprodutíveis. Objetivo: Avaliar a freqüência de sucesso da espirometria em crianças de 3 a 6 anos de idade sem treinamento prévio. Métodos: Análise de 440 testes espirométricos (327 retrospectivos e 113 prospectivos) em crianças entre 3 e 6 anos de idade. Os critérios da ATS/ERS de aceitabilidade e reprodutibilidade foram utilizados. O sucesso foi definido quando a criança produziu pelo menos 2 curvas aceitáveis e reprodutíveis com duração do tempo expiratório maior que um segundo. Resultados: 270 crianças (61%) geraram curvas fluxo-volume aceitáveis e reprodutíveis. A taxa de sucesso foi de 30% entre as crianças de 3 anos, 52% entre as de 4 anos, 70% entre as de 5 anos e 77% entre as de 6 anos. Não foi observada diferença entre sexo e diagnóstico respiratório em relação ao sucesso na execução da espirometria. As meninas apresentaram maior valor VRE/CVF quando comparados aos meninos. A média do tempo expiratório forçado foi de 2,22s. Conclusão: A maioria das crianças pode executar espirometria com sucesso. A informação obtida nesta faixa etária é confiável e pode ser usada para descrever desenvolvimento pulmonar e para tomar decisões clínicas. A avaliação da função pulmonar por espirometria deve ser incentivada em todas as crianças acima de três anos de idade.
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Valores de referência para espirometria em crianças de 6 a 12 anos da cidade de Porto Alegre, BrasilMelo Júnior, Hilário Teixeira de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introduction: Many factors as age, puberty, gender and race, influence spirometric values of reference obtained in different populations. It is suggested that each place where tests of pulmonary function are carried out have to generate is own reference values. Aim of the study: To generate reference values for spirometry in children aged 6 to 12 years in Porto Alegre. Methods: Healthy children were recruited in two public schools in Porto Alegre. Spirometry was performed in the school and the data was used to generate predicted equations for all lung function parameters. The generated equations were compared to other equations in use in Brazil by the Friedman Rank’s TestResults: Of the 258 children who had participated of the study, 109 had not obtained reproducible curves and 52 had been excluded. The analysis was made in the remaining group of 97 individuals. The predicted equations were created using standing height as the sole independent variable in the multilinear regression model. The Friedman Rank test showed a significant difference between the reference equations obtained in the present study and other national and foreign equations currently used in Brazil, presenting predicted values 13 to 23% higher. Conclusions: Predicted equations for children 6 to 12 years were generated and a linear equation was proposed using standing height as the independent variable. These equations generate from children living in Porto Alegre are significantly different from other published equations in Brazil. This finding confirms the recommendation of that each lung function laboratory must produce its own reference values for the spirometry parameters. / Introdução: Diversos fatores como idade, puberdade, gênero e raça, influenciam os valores de referência espirométricos obtidos em diferentes populações. Sugere-se que em cada local onde são realizados testes de função pulmonar sejam produzidos os próprios valores de referência. Objetivos: Gerar valores de referência de espirometria para crianças de 6 a 12 anos de idade em Porto Alegre. Métodos: Crianças saudáveis de 6 a 12 anos de idade foram recrutadas em escolas públicas de Porto Alegre. A espirometria foi realizada na própria escola e os dados foram usados para gerar as equações de regressão. As equações geradas foram comparadas através do teste de postos de Friedman com outras equações brasileiras em uso corrente. Resultados: Das 258 crianças que participaram do estudo, 109 não conseguiram curvas reprodutíveis e 52 foram excluídas por um dos fatores de exclusão. As análises foram feitas no grupo restante de 97 indivíduos. As equações de valores previstos foram contruídas usando-se estatura como variável independente. Pela análise de postos de Friedman a equação de referência obtida no presente estudo difere significativamente de estudos nacionais e estrangeiros, apresentando valores previstos 13 a 23% maiores. Conclusões: Valores previstos de variáveis espirométricas para crianças de 6 a 12 anos de idade foram construídos, usando a estatura como única variável independente. Estas equações de regressão linear geradas a partir de crianças de Porto Alegre são significativamente diferentes de outras equações brasileiras e internacionais, confirmando a recomendação de que cada local deve produzir seus próprios valores de referência para os parâmetros espirométricos.
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Avaliação do desenvolvimento pulmonar por meio de testes de função pulmonar em crianças portadoras de bronquiolite obliterante pós-infecciosaBrito, Roberta Ferreira Sá January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Introduction: Bronchiolitis Obliterans is a disease characterized by airflow limitation. It presents chronic bronchial inflammation with different levels of airway walls fibrosis. The male gender is the most stricken. It is a severe and irreversible disease of the airways and firstly, what most attract attention are the persistent obstructive symptoms. Goal: To describe longitudinally lung development by pulmonary tests in children with post-viral bronchiolitis obliterans. Methods: Test was performed pulmonary function in infants (TFPL) in 19 patients by means of the rapid thoracic compression (RTC). We recruit these children to perform the pulmonary function tests using the interrupter technique Rint, spirometry and plethysmography, before and after bronchodilator (BD). Results: The mean age of the children who underwent the infant pulmonary function test (FPL) was 88. 8 weeks. For Rint interrupter technique, spirometry and plethysmography the mean age was 9 years. The evaluated parameters on FPL of forced vital capacity (FVC) are within normality and FEF25-75% is reduced. Rint interrupter technique shows elevated resistance of the airways and after the use of BD it normalizes. On spirometry VEF1, CVF, VEF1/CVF and FEF25-75% show low levels. On plethysmography the total lung capacity (TLC) and residual volume (RV) are elevated. Conclusion: The showed data suggest that children with bronchiolitis obliterans evolve with severe airways obstruction slight evidence of recovery in most of the patients. / Introdução: A bronquiolite obliterante (BO) pós-infecciosa é uma enfermidade caracterizada por uma limitação ao fluxo aéreo, apresentando inflamação brônquica crônica, com graus variáveis de fibrose da parede das vias aéreas (VA), sendo o sexo masculino o mais acometido. É uma enfermidade grave e irreversível das vias aéreas, e inicialmente, o que mais chama atenção são os sintomas obstrutivos persistentes. Objetivo: Descrever longitudinalmente o desenvolvimento pulmonar por meio dos testes pulmonares em crianças portadoras de bronquiolite obliterante pós-infecciosa. Métodos: Foi realizado o teste de função pulmonar de lactente (TFPL) em 19 pacientes por meio do teste de compressão torácica rápida (CTR). Recrutamos estas crianças para realizar os testes de função pulmonar por meio da técnica do interruptor Rint, espirometria e pletismografia, pré e pós broncodilatador (BD). Resultados: A idade média das crianças que realizaram teste de função pulmonar de lactente (FPL) foi de 88,8 semanas e nos testes da técnica do interruptor Rint, espirometria e pletismografia foram de nove anos. Os parâmetros avaliados na FPL de capacidade vital forçada (CVF) estão dentro da normalidade e o FEF25-75%, está reduzido, a técnica do interruptor Rint mostra elevada resistência das vias aéreas após inalação de BD normaliza, na espirometria VEF1, CVF, VEF1/CVF e FEF25-75% apresentam-se baixos e na pletismografia a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR) estão elevados. Conclusão: Em conclusão, os dados apresentados sugerem que os portadores de Bronquiolite Obliterante evoluem com obstrução grave de vias aéreas, com leve evidência de recuperação na maioria dos pacientes.
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Percepção da dispneia em pacientes com obesidade mórbida candidatos a cirugia bariátricaTomasini, Karina da Silva January 2015 (has links)
Introdução: A avaliação da dispneia por meio de métodos objetivos tem assumido importância para a identificação do grupo de pacientes com baixa percepção do sintoma. Objetivos: Avaliar o grau de percepção da dispneia durante o teste de cargas resistivas inspiratórias progressivas em indivíduos obesos candidatos a cirurgia bariátrica em comparação com indivíduos normais. Secundariamente, analisar a proporção de indivíduos obesos com baixa, moderada e alta percepção da dispneia. Métodos: Estudo transversal, incluindo indivíduos com índice de massa corporal (IMC) ≥ 35 kg/m2, em comparação com indivíduos sadios com IMC ≥ 18 e < 25 kg/m2. Cada participante foi submetido a avaliação clínica, teste com cargas resistivas inspiratórias para a quantificação da percepção da dispneia (escala de Borg modificada) e espirometria. Resultados: Foram estudados 23 indivíduos obesos, com média de idade de 43,7 ± 12,1 anos e IMC= 51,9 ± 9,3 kg/m2 e 25 indivíduos normais com média de idade de 39,8 ± 12,2 anos e IMC= 24,3 ± 2,3 kg/m2. Com o incremento da magnitude das cargas resistivas, foi observado significativo aumento do escore de dispneia (p<0,001) e aumento progressivo da pressão inspiratória gerada (p<0,001), mas não houve diferença entre os grupos quanto ao escore de dispneia (p=0,191). Não houve efeito de interação (p=0,372) entre grupo e escore de dispneia. Os indivíduos obesos geraram pressões inspiratórias maiores que os indivíduos normais (p=0,009) e com progressivo aumento ao longo das diferentes cargas resistivas (efeito de interação=0,009). Dentre os obesos, 4 indivíduos foram classificados como baixa percepção, 11 como moderada e 8 como alta. Houve significativa associação entre idade e grupo de percepção de dispneia (p=0,008), sendo a média de idade no grupo de baixa percepção (58,0 ± 6,8 anos) significativamente maior do que no grupo de elevada percepção (36,5 ± 9,3 anos) e não diferindo do de moderada percepção (36,5 ± 9,3 anos); o grupo de moderada intensidade não diferiu significativamente do de alta percepção. Não houve associação significativa do sexo (p=0,642) nem do IMC p=0,271) com a classificação de percepção da dispneia. Conclusões: O grau de percepção da dispneia durante o teste de cargas resistivas inspiratórias progressivas em indivíduos obesos candidatos a cirurgia bariátrica não diferiu de indivíduos normais. Os indivíduos obesos geraram pressões inspiratórias maiores do que os indivíduos normais ao longo das crescentes cargas resistivas. Dentre os indivíduos obesos, 17% foram classificados como baixa percepção da dispneia, 48% como moderada percepção e 35% como alta percepção. A proporção de indivíduos classificados como baixa, moderada e alta percepção de dispneia não diferiu entre obesos e normais. Nos obesos, a baixa percepção da dispneia associou-se com idade mais avançada. / Introduction: The evaluation of dyspnea through objective methods has assumed importance for the identification of the group of patients with poor perception of the symptoms. Objectives: To assess the degree of perception of dyspnea during the inspiratory test with progressive resistive loads on obese individuals candidates for bariatric surgery in comparison with normal subjects. Secondly, to analyze the proportion of obese individuals with low, moderate and high perception of dyspnea. Methods: Cross-sectional study, including individuals with body mass index (BMI) ≥ 35 kg/m2, compared to healthy subjects with BMI ≥ 18 and < kg/m2. Each participant underwent clinical evaluation, inspiratory test with resistive loads to quantify the perception of dyspnea (modified Borg scale) and spirometry. Results: We studied 23 obese subjects, with a mean age of 43.7 ± 12.1 years and BMI=51.9 ± 9.3 kg/m2 and 25 normal subjects with a mean age of 39.8 ± 12.2 years, BMI=24.3 ± 2.3 kg/m2. With the increase of the magnitude of resistive loads, there was a significant increase in dyspnea score (p <0.001) and progressive increase of the generated inspiratory pressure (p <0.001), but there was no difference between the groups in terms of dyspnea score (p=0.191). There was no interaction effect (p = 0.372) between dyspnea score and group. Obese individuals generate higher inspiratory pressures than normal individuals (p=0.009) progressively increasing throughout the different resistive loads (interaction effect=0.009). Among the obese, 4 individuals were classified as low perception, 11 as moderate and 8 as high. There was a significant association between age group and perception of dyspnea (p=0.008), and the average age in the low perception group (58.0 ± 6.8 years) was significantly higher than in the high group perception (36, 5 ± 9.3 years) and did not differ from moderate perception (36.5 ± 9.3 years); the moderate intensity group did not differ significantly from the high perception. There was no significant association of gender (p=0,642) or BMI (p=0.271) with the perception classification of dyspnea. Conclusions: The degree of perception of dyspnea during the inspiratory test with progressive resistive loads on obese individuals candidates for bariatric surgery did not differ from normal individuals. Obese individuals generated higher inspiratory pressures than normal subjects over the increasing resistive load. Among obese individuals, 17% were classified as lower perception of dyspnea, 48% as moderate perception and 35% as high perception. The proportion of individuals classified as low, moderate and high perception of dyspnea did not differ between obese and normal individuals. In obese individuals, low perception of dyspnea was associated with older age.
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Comparação entre provas de função pulmonar, escore de Shwachman-kulczyki e escore de Brasfield em pacientes com fibrose císticaFreire, Ivanice Duarte January 2006 (has links)
A fibrose cística é a mais freqüente das doenças genéticas letais na raça caucasiana. O comprometimento pulmonar é o responsável pelos óbitos em 98% dos casos e a progressão da doença é avaliada pela função pulmonar, radiologia de tórax e dados clínicos dos pacientes. Inúmeros sistemas de escores foram desenvolvidos com o intuito de classificar a gravidade da doença de uma forma mais objetiva. O escore clínico de Shwachman- Kulczycki e o escore radiológico de Brasfield encontram-se entre os mais utilizados. O objetivo desse estudo foi estudar as relações entre função pulmonar, radiologia convencional de tórax e estado clínico de pacientes com fibrose cística. Foram estudados os prontuários e radiografias de 40 pacientes em acompanhamento no Centro de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre durante 4 anos. Foram revisados seus escores de Shwachman-Kulczycki, espirometrias e radiografias realizados em um momento de estabilidade da doença. Os exames radiológicos foram analisados por um radiologista pediátrico segundo o escore de Brasfield durante a realização do estudo. A idade média dos pacientes foi de 9,72 ± 3,27. A média do Shwachman-Kulczycki foi de 80,87 ± 10,24. No ítem “atividade”, foi de 24,75 ± 1,10; no ítem “exame físico”, de 18,87 ± 4,59; no ítem “nutrição”, de 21,87 ± 4,18 e no ítem “radiologia”, de 15,37 ± 5,23. A média do Brasfield foi de 18,2 ± 4,0. As variáveis espirométricas estudadas foram CVF%, VEF1% e FEF 25-75%, com as respectivas médias de 82,99 ± 14,36 , 83,62 ± 18,26 e 74,63 ± 2,53. As correlações entre o escore de Shwachman-Kulczycki e a função pulmonar foram moderadas com a CVF% e forte com o VEF1% e o FEF 25-75%. A correlação do Brasfield com o Shwachman-Kulczycki foi forte, bem como com o ítem “radiologia”. O Brasfield se correlacionou moderadamente com a função pulmonar. As correlações entre os testes de função pulmonar e os itens do Shwachman-Kulczycki foram moderadas entre os itens “exame físico” e CVF%, VEF1% e FEF 25-75%; entre “nutrição” e o FEF 25- 75%; e entre “radiologia” e VEF1% e FEF 25-75%. Não houve significância estatística quando o ítem “atividade física” foi correlacionado com função pulmonar. Esse ítem foi o que mais contribuiu para a pontuação total do Shwachman-Kulczycki, com cada ponto seu aumentando em 1,93 o escore total. Concluimos que sistemas de escores reproduzíveis são necessários para o acompanhamento da progressão da doença. O escore de Shwachman-Kulczycki dá a percepção geral do estado clínico do paciente, englobando alterações tanto precoces (refletidas pela radiologia), quanto tardias (refletidas pela atividade física). Os escores clínicos e radiológicos utilizados para monitorização na fibrose cística são complementares, correlacionando-se positivamente entre si e com as provas funcionais. O ítem radiológico do Shwachman-Kulczycki pode ser um substituto para o Brasfield, quando não for possível a pontuação por esse último.
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